Os mandantes voltaram a dominar na terceira rodada com sete vitórias, apenas duas vitórias dos visitantes e um empate. Depois de 30 jogos os donos da casa acumulam 18 vitórias, 60% do total, enquanto os visitantes venceram sete jogos e já aconteceram cinco empates.
Os quatro times que entraram na rodada com 100% de aproveitamento, se valeram do fato de jogar em casa e venceram seus jogos. Fortaleza, Figueirense, Vila Nova e Paysandu atingiram nove pontos em três jogos. Além dos lideres o São Bento continua invicto com uma vitória e dois empates na nona colocação.
Entre os catarinenses duas vitórias, do Figueirense no Scarpelli e do Avaí em Caxias contra o Juventude. O Criciúma sofreu nova derrota, desta vez contra o Coritiba no Couto Pereira.
A terceira rodada da série B registrou 34 gols, aumentando a média do campeonato para 2,53 gols por jogo. O CSA, adversário do Criciúma na quarta rodada, que marcou cinco gols no Oeste tem o melhor ataque da série B com oito gols. O Fortaleza com sete gols é o segundo time que mais marcou. O Boa ainda não conseguiu marcar um gol sequer em três partidas.
Michel Doiuglas, um dos artilheiros da série B (Foto: Alagoas 24 horas)
Michel Douglas do CSA, Bruno Lopes do Oeste e Renato do Avaí são os artilheiros com três gols cada um.
Até agora foram aplicados 158 cartões amarelos e oito vermelhos no campeonato. O Criciúma foi o time que mais levou cartões amarelos: 12.
Baku é o palco da melhor corrida já vista nos cinco anos, isso é inegável. A prova de 2017 nos proporcionou uma ferrenha briga entre Vettel e Hamilton, diversos Safety Car, Massa impecável nas relargadas, Stroll indo para o pódio e Ricciardo vencendo a corrida. Certamente em 2018, ela também não ia nos decepcionar.
As Mercedes e as Ferrari chegaram bem iguais para o treino de sexta-feira, com Raikkonen andando até mais rápido que Vettel. Mas óbvio que na hora do ‘vamos ver’ a coisa fica diferente. O finlandês fazia constantemente tempo para pole no Q1 e Q2 e poderia ter confirmado no Q3, mas, depois de fazer o melhor primeiro e segundo setor, ele erra na curva 16 e perde tempo, ficando apenas na sexta colocação. Vettel foi pole, seguido por Hamilton e Bottas.
Mercedes de Valteri Bottas
Se achávamos que teríamos briga pela liderança entre Sebastian e Lewis, estávamos totalmente errados. O alemão sumiu na frente logo na largada e o britânico não conseguiu acompanhar. Antes do britânico fazer a parada a distância era de 6 segundos.
Mas a verdadeira briga estava um pouco atrás, pela quarta posição. Verstappen e Ricciardo – com pneus supermacios – duelavam com Sainz e Hulkenberg – de ultramacio. As Renault vinham melhor, andavam mais rápido, mas logo Nico deu adeus a corrida e Carlos foi fazer a parada.
Enquanto isso, Hamilton já havia parado para botar pneus macios e Vettel demorou um pouco mais para fazer o mesmo. Esperto mesmo foi Bottas, que durou mais de 40 voltas com o supermacio, fazendo voltas rápidas mesmo desgastado e optou por trocar pelo ultramacio. Teoricamente, voltaria em segundo com mais carro que Vettel.
Mas aí houve a confusão. O lance que decidiu a corrida. Ricciardo vinha mais rápido que Verstappen na reta, procurou um espaço para ultrapassar e acertou em cheio o carro do holandês. Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull, só botou o bloco de notas debaixo do braço e deu meia volta. Safety Car na pista.
A corrida agora estava nas mãos de Bottas. Não importa mais a distância que Vettel tinha botado durante a corrida, a corrida ainda estava aberta. Todos foram aos boxes trocar para os ultramacios e terminar as últimas oito voltas restantes. Porém outro incidente adiou o reinício de prova. Grosjean bateu sozinho no muro, no momento que aquecia os pneus. Uma das batidas mais bizarras já vistas (e pra piorar, Romain ainda culpou Ericsson, que estava bem longe dele).
Faltando quatro voltas, o SC saiu e é dada a relargada. Bottas foi embora e deixou Vettel ameaçado por Hamilton. No final da primeira reta, o alemão se arriscou para passar Valtteri, mas passou direto na curva e caiu para quarto.
Tudo se encaminhava para uma dobradinha inusitada da Mercedes, mas... Pouco depois, a roda traseira esquerda de Bottas acerta um detrito na pista e o pneu fura. Fim de prova. Hamilton aproveita e vence a prova, seguido por Raikkonen e Pérez, que ultrapassara Sebastian no momento do incidente com o piloto da Mercedes.
Antes ainda do pódio, Lewis veio abraçar o companheiro, que deu tudo de si, vinha fazendo, talvez, a melhor corrida pela Mercedes. Realmente uma pena. Outro destaque vai para Charles Leclerc, piloto da Sauber/Alfa Romeo, que foi o sexto, melhor resultado da equipe desde o GP do Japão em 2015 com Felipe Nasr.
Agora Hamilton é líder com quatro pontos de vantagem sobre Vettel. Próxima corrida é na Espanha, GP que a Mercedes é dominante desde 2013, veremos se a Ferrari vai quebrar essa hegemonia.
Ao longo de tantos anos de trabalho no jornalismo esportivo, função comentarista preferencialmente de futebol, sempre procurei respeitar os profissionais que fazem seu trabalho junto aos times pela certeza que todos exercem a profissão com dignidade.
O técnico Argel Fucks ainda não conseguiu definir um time e um padrão de jogo. Argel fez várias tentativas e penso que não tem mais o que propor com as peças do plantel escancarando a falta de comprometimento da própria direção do Criciúma que teima em não qualificar o plantel. O clube entregou seu futebol a uma empresa e esta não tem respeitado a história e principalmente a grande massa torcedora que sofre com o futebol que lhe é apresentado.
Presidente Jaime Dal Farra
Por isso o alvo da indignação recai sobre os profissionais que eventualmente erram quando vão à campo e são cobrados com veemência. Mas, não podem ser crucificados, são vítimas de um sistema que vai indo a falência aos poucos e cada vez mais incapaz para reverter esta tendência.
Com a palavra o presidente, único responsável pelo futuro do time e principalmente do clube.
Por João Nassif
01/05/2018 - 20:35 Atualizado em 02/05/2018 - 11:39
A história do Panamá em Copas do Mundo se limita em eliminatórias. A exemplo da Islândia o Panamá fará sua primeira apresentação no torneio depois de 20 edições.
É bem verdade que a seleção panamenha começou a disputa por vagas somente em 1978 e nunca esteve perto de consegui-la, até que para a Copa da Rússia conquistou com louvor a vaga deixando de fora os Estados Unidos de muito mais tradição.
Jogadores do Panamá agradecendo aos céus pela classificação
O Panamá começou a caminhada numa chave em que ficou atrás da Costa Rica, mas eliminou Haiti e Jamaica.
Na fase final, um hexagonal, carimbou o passaporte para a Rússia com um terceiro lugar, atrás do México e novamente da Costa Rica.
O gol da classificação e o mais importante da história do Panamá foi marcado aos 42 minutos do segundo tempo. O gol determinou a vitória de virada por 2x1 sobre a Costa Rica.
O gol foi de Román Torres e narrado com muita emoção pelo locutor da TV do Panamá.
A Tunísia foi eliminada na primeira fase nas quatro Copas do Mundo que disputou até agora. Portanto, realizou 12 jogos e conseguiu apenas uma vitória, justamente no primeiro jogo de sua história em Mundiais.
A única vitória dos tunisianos foi em 1978 na Argentina mais precisamente na cidade de Rosário e sua vítima foi a seleção mexicana. A Tunísia venceu de virada por 3x1.
Tunísia do Mundial-1978
Depois de sofrer o gol mexicano de pênalti no último lance do primeiro tempo os gols da virada foram acontecendo e o primeiro deles foi logo aos 10 minutos da etapa final.
O gol foi de Ali Kaabi e a narração em árabe com muita emoção.
Os inventores do futebol foram se interessar por Copas do Mundo somente na quarta edição, em 1950 no Brasil e patrocinaram o primeiro grande vexame da história dos Mundiais, derrotados por uma seleção amadora dos Estados Unidos.
Ao longo de suas 14 participações em Copas, a Inglaterra foi à final somente uma vez quando sediou o torneio em 1966.
Ganhou em casa seu único título, mesmo assim com polemica de um gol sobre a Alemanha Ocidental. O resultado do jogo foi 4x2 na prorrogação depois de empate em 2x2 no tempo regulamentar.
A bola que não entrou na final em 1966
O gol, terceiro da Inglaterra foi confirmado com a bola que não ultrapassou a linha fatal da meta defendida pelo goleiro alemão.
Ouça a narração em inglês do gol que decidiu o Mundial de 1966.
Todos nós sabemos – ou deveríamos saber – que na Formula 1, há equipes muito mais fortes do que outras, e que o piloto muitas vezes pouco faz pelo carro, é a categoria mais desigual do automobilismo. Isso se dá ao fato de terem equipes com mais investimento – através de patrocínios e apoio financeiro – e principalmente pela premiação ao final da temporada anterior.
Em 2017, por exemplo, a premiação total custou U$940 Mi e a distribuição se deu dessa forma:
1. Ferrari – U$180 Mi
2. Mercedes – U$171 Mi
3. Red Bull – U$161 Mi
4. McLaren – U$97 Mi
5. Williams – U$79 Mi
6. Force India – U$72 Mi
7. Toro Rosso – U$59 Mi
8. Renault – U$52 Mi
9. Sauber – U$49 Mi
10. Haas – U$19 Mi
Reparem que a Ferrari, mesmo tendo ficado em terceiro em 2016, foi a equipe que mais encheu seu budget. Enquanto a Haas, que foi oitava, recebeu U$30 Mi a menos que a Sauber, que foi a última colocada. Vamos aos “Porquês”.
A primeira etapa da distribuição de prêmios se dá pelo número de participações nos últimos três anos. Se uma equipe disputar dois dos últimos três campeonatos, ela parte com U$36 Mi. Por ser a Haas uma equipe novata, ela é a única a não receber esse cachê.
“Ah, mas a Renault também era estreante”. Pelo fato de a Renault ter comprado a vaga da Lotus, que estava toda endividada, ela herdou essa premiação. A Haas começou do zero, sem comprar a vaga de nenhuma equipe. É por isso que casos como o da equipe norte-americana são difíceis de acontecer, raramente vai entrar uma equipe nova, pois se elas não tiverem investimentos por fora, não conseguem se firmar.
A segunda etapa da distribuição se dá pela classificação do campeonato no último ano. Que foi distribuído dessa forma:
A última etapa são os bônus, é onde a Ferrari sai na frente. O primeiro deles é o Long-Standing Team (time mais antigo da F1), conhecido também como Ferrari Budget. Lá se vão U$68 Mi para a equipe de Maranello.
O segundo é o Bônus do Campeonato de Construtores. Esse bônus se dá para as quatro melhores equipes desde 2013, ano que o acordo foi assinado. Com isso, Mercedes e Red Bull faturam mais U$39 Mi, Ferrari U$35 Mi e McLaren U$30 Mi.
O terceiro e último é um bônus extra com motivos específicos. A Williams ganha U$10 Mi em pagamento de herança, a Red Bull recebe U$35 Mi por ser a primeira equipe a assinar o acordo de 2013 e a Mercedes, pelo tricampeonato, leva também U$35 Mi.
Assim fica a distribuição total das equipes:
E é exatamente essa distribuição desigual que a Liberty Media quer abolir nos próximos anos, e a principal equipe contrária a determinação é a Ferrari, que tem poder de veto em qualquer decisão e não quer perder sua mamata de mais de 100 milhões de dólares. É também o principal motivo de a equipe de Maranello estar ameaçando de deixar a F1.
Crédito: https://jalopnik.com/heres-a-short-video-to-explain-how-formula-one-money-is-1822566835
Por João Nassif
04/05/2018 - 19:34 Atualizado em 06/05/2018 - 19:36
Um dos jogos que mais aconteceram em Copas do Mundo foi Brasil x Polônia que se enfrentaram em quatro oportunidades. Nestes quatro jogos foram marcados 20 gols, média altíssima em se tratando de Copa do Mundo.
O primeiro confronto foi em 1938 na França com vitória brasileira por 6x5 depois de 4x4 no tempo regulamentar. Em 1974 Alemanha Ocidental, a Polônia conseguiu sua única vitória, por 1x0 na decisão do terceiro lugar.
Brasil x Polônia no Mundial de 1974
Nos outros dois jogos o Brasil venceu, em 1978 na Argentina por 3x1 e em 1986 no México por 4x0.
A única vitória polonesa foi obtida em Munique e o atacante Lato foi o autor do gol que você ouvirá agora via áudio da Rede Globo.
Por João Nassif
05/05/2018 - 19:41 Atualizado em 06/05/2018 - 19:44
A França campeã em 1998 quando sediou a Copa teve o privilégio de fazer o jogo inaugural do Mundial seguinte, em 2002 na Coréia do Sul e Japão.
Em Seul no dia 31 de maio os franceses foram a campo enfrentar Senegal que fazia sua primeira apresentação numa Copa do Mundo.
A França, favorita, era praticamente a mesma seleção campeã do mundo e Senegal uma verdadeira zebra cuja seleção era formada por jogadores quase todos desconhecidos e sem experiência em confrontos internacionais.
Festa de Senegal no Mundial de 2002
E não é que a zebra correu solta pelo gramado do Seoul World Cup Stadium!
Com gol de Bouba Diop aos 30 minutos do segundo tempo Senegal venceu o jogo e encaminhou uma campanha que levou sua seleção às quartas de final do Mundial.
O gol senegalês foi narrado desta forma por Luiz Carlos Júnior da TVA.
Por João Nassif
06/05/2018 - 10:45 Atualizado em 06/05/2018 - 19:49
A Colômbia veio ao Brasil em 2014 disputar sua quinta Copa do Mundo. Até então nas quatro edições anteriores os colombianos não haviam ultrapassado a primeira fase, inclusive em 1994 nos Estados Unidos quando apresentaram a melhor geração de sua história.
James Rodriguez colombiano aartilheiro da Copa de 2014
Em 2014, apesar de bons jogadores a Colômbia ainda era olhada com desconfiança, mas conseguiu superar a descrença e fez um Mundial da melhor qualidade, caindo apenas nas quartas de final derrotada pelo Brasil por 2x1.
A estreia colombiana na Copa de 2014 foi em Belo Horizonte tendo a Grécia como adversaria e a vitória da Colômbia foi por um tranquilo 3x0.
O primeiro gol foi marcado logo aos cinco minutos de jogo pelo lateral Armero e narrado desta forma no Fox Sports.
Pela segunda vez, na quarta rodada, os visitantes alcançaram quatro vitórias na série B. Aconteceram quatro empates e somente duas vitórias dos donos da casa. Com isso, já cumpridos 40 jogos os mandantes venceram 21, os visitantes 11 e ocorreram oito empates.
Dos quatro times que entraram na rodada com 100% de aproveitamento e todos jogaram fora de casa, apenas o Vila Nova manteve o rendimento. O jogo do líder isolado foi em sua própria cidade, mas o mando de campo no Serra Dourada foi do Goiás. Fortaleza e Paysandu empataram e o Figueirense foi derrotado em Pelotas. Além do Vila Nova, Fortaleza e Paysandu o São Bento é o outro time que não perdeu, mas como tem três empates ocupa a décima colocação na classificação.
Os catarinenses passaram a quarta rodada sem vitória. Além da derrota do Figueirense, o Avaí empatou em casa contra o São Bento e o Criciúma foi derrotado pelo CSA na terça-feira jogando em pleno Heriberto Hülse.
A quarta rodada da série B registrou 29 gols, aumentando a média do campeonato para 2,63 gols por jogo. Até agora foram marcados 105 gols. O gol de nº 100 foi anotado por Alan Mineiro do Vila Nova. O CSA com 11 gols continua sendo o melhor ataque. Em seguida vem Vila Nova e Fortaleza com oito gols cada um. O Boa finalmente conseguiu marcar um gol e continua com o pior ataque. A pior defesa é do Criciúma que já sofreu nove gols em quatro rodadas.
João Paulo artilheiro da série B. (Foto: Criciúma EC )
Agora são cinco os artilheiros da série B. Michel Douglas do CSA, Bruno Lopes do Oeste e Renato do Avaí que não marcaram na rodada continuam com seus três gols. Também chegaram aos cinco gols marcados João Paulo do Criciúma e Willians do CRB.
Até agora foram aplicados 209 cartões amarelos e 11 vermelhos no campeonato. O Brasil de Pelotas foi o time que mais levou cartões amarelos: 15.
Este ano será disputada a 21ª Copa do Mundo da história. Desde 1930 com sede no Uruguai a competição é realizada a cada quatro anos e somente não aconteceu em 1942 e 1946 devido a Segunda Grande Guerra Mundial.
A decisão da FIFA em realizar a primeira Copa no Uruguai não foi bem aceita pelos europeus, por isso, somente quatro seleções se atreveram a atravessar o Atlântico, isso porque o então presidente da entidade, Jules Rimet, convenceu quatro países a participar do evento, França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia. Os países britânicos ficaram de fora porque eram radicalmente contra o profissionalismo já implantado naquela época.
Uruguai campeão da 1ª Copa do Mundo em 1930
O Uruguai foi escolhido para sediar a primeira Copa do Mundo em 1930 por ter sido bicampeão olímpico em 1924 e 1928 e também porque a Constituição da República do Uruguai completaria 100 anos.
O estádio principal da Copa, o Centenário, começou a ser construído em 1930 e em tempo recorde foi inaugurado em 18 de julho, cinco dias após o início do Mundial. Neste jogo o Uruguai derrotou o Peru por 1x0.
Na decisão em 30 de julho o Uruguai derrotou a Argentina por 4x2 e se tornou o primeiro campeão mundial. Na Copa do Mundo de 1930 não houve decisão para o terceiro lugar.
Na primeira Copa do Mundo foram disputados 18 jogos e marcados 70 gols. O artilheiro foi o argentino Guillermo Stabile com oito gols.
Fazia tempo que eu não via algo parecido no futebol com o que assisti ontem em Campinas. Fui para frente da televisão pensando que minha noite teria início com um jogo da série B de um campeonato brasileiro, mas fui fraudado na minha expectativa.
O que vi foi algo parecido com um jogo de futebol profissional, parecido porque um canal de TV se propôs a transmitir, os jogadores recebem salários, alguns muito bons, foram cobrados ingressos, o trio da arbitragem era do Maranhão, enfim todos os componentes de uma partida oficial valendo três pontos.
Chamar de pelada o jogo entre Guarani e Criciúma é desmerecer a pelada, mesmo em jogos de solteiros x casados vemos algo muito melhor do que foi apresentado em Campinas. E olha que estou me referindo a dois times que representam dois clubes de grande tradição no futebol brasileiro. São dois campeões nacionais, um que já ganhou o maior campeonato disputado no país e outro campeão de duas divisões nacionais e um título histórico da Copa do Brasil.
Campeão da Copa do Brasil-1991
Hoje dá pena de ver tanta história jogada na lata do lixo.
Campeão Nacional-1978
Desculpem minha indignação. Gosto do futebol jogando com um mínimo de competência. Com planos de jogo bem definidos, com qualidade na execução das jogadas e capacidade no aproveitamento das chances de gol. Poderia ficar aqui desfilando outros componentes que fazem do futebol um esporte fascinante.
Mas, seria exigir em demasia de dois times que conseguem um misero golzinho para mascarar toda incapacidade. O Guarani foi vitorioso e poderia ter feito uma goleada tantas chances que teve à sua disposição (Anselmo Ramon, Rondinelly, Longuini cansaram de perder gols cara a cara com Luís). Quando fez mais um o bandeirinha não permitiu).
O Criciúma enrolado num sistema de jogo que apenas lhe rendeu cinco derrotas em cinco jogos continua vivendo de uma bola parada e quando pode tem a oportunidade de usufruir uma falha da zaga adversaria não tem qualidade para fazer o gol (Nicolas ficou sozinho depois de um passe do zagueiro do Guarani).
O Guarani, que não me interessa, com este time vai brigar para não cair. E o Criciúma? Sem planejamento e com a alegada falta de recursos é o penúltimo colocado e não dá mostras de poder reagir. Com certeza continuará seu calvário e neste ritmo seguirá penando em direção ao inferno.
A Itália que não teve sucesso para sediar a primeira Copa do Mundo foi indicada pela FIFA paras sediar a segunda, depois da desistência da Suécia que havia sido indicada para ser a sede do Mundial de 1934. Nunca ficou bem explicada a misteriosa desistência dos suecos.
Mas, enfim, o regime fascista oprimia a Itália e o ditador Benito Mussolini via a oportunidade de utilizar a Copa do Mundo numa espécie de propaganda do regime. A influência do ditador na decisão da FIFA foi indiscutível e se impôs em diversos aspectos, como por exemplo, a indicação de árbitros suspeitos para as partidas da Itália. O árbitro sueco Ivan Eklind que apitou a semifinal e final teria se encontrado com Mussolini antes dos jogos.
O Uruguai não foi à Itália defender seu título boicotando os europeus que se negaram a participar do primeiro Mundial em terras uruguaias. A Itália, país sede teve que disputar jogos eliminatórios, fato único em toda histórias dos Mundiais.
A Copa de 1934 foi um torneio eminentemente europeu com a presença de 12 seleções da Europa, duas da América do Sul, uma da América Central e do Norte e uma da África.
Na Itália na Copa de 1934 foram disputados 17 jogos e marcados 70 gols, com média de 4,12 gols/jogo.
O artilheiro foi o tcheco Oldrich Nejedly com cinco gols.
Na decisão a Itália derrotou a Tchecoslováquia por 2x1. A Alemanha ficou em terceiro e Áustria na quarta colocação.
No meu post anterior “Pior que a fome”, escancarei minha total indignação pelo futebol apresentado por Guarani e Criciúma ontem em Campinas.
Agora vou escrever algumas palavras sobre os noventa e tantos minutos que estiveram em campo. Primeiro tem que ser frisado o tempo que os times tiveram desde a partida anterior. O Criciúma que havia perdido para o CSA teve uma semana até o jogo em Campinas. O Guarani jogou no sábado um clássico sempre exigente com a Ponte Preta. Quer dizer o time campineiro estava mais desgastado que o Criciúma.
Enquanto teve pernas o Guarani mandou no jogo, criou no mínimo quatro chances de gol até marcar no finalzinho do primeiro tempo. O Criciúma foi um amontoado, sem proteção defensiva, os laterais expostos, os volantes Liel e Eduardo perdidos, Élvis sem função, João Paulo e Maílson recompondo e todos, inclusive Argel, como sempre implorando pela bolinha parada. O Guarani se tivesse um mínimo de qualidade ofensiva sairia para o intervalo com uma goleada a favor.
Foto: Letícia Martins/Guarani Press
O Guarani que teve um gol mal anulado no início do segundo tempo morreu fisicamente e o Criciúma mesmo com o controle do jogo não teve com chegar ao gol.
O discurso dos dirigentes pós-jogo foi também de indignação e de promessa de dispensas e contratações, de novo.
A pergunta: Por que só agora depois de chegar ao fundo do poço? O dinheiro, dizem virá da dispensa de alguns, inclusive titulares. Só espero que não troquem seis por meia dúzia apenas para dar satisfação à torcida sofrida e indignada. E o Argel continua seguro no cargo. Acho correto, se lhe derem munição saberemos se terá condições de tirar o time do inferno.
A saída do técnico Argel Fucks foi com atraso, mas antes do que estava programado.
Com atraso porque no futebol brasileiro técnico nenhum resiste à três derrotas consecutivas, ainda mais no início de uma competição, e o treinador acumulou cinco.
Antes do que estava programado, pois pelas informações da própria diretoria do Criciúma ainda havia sido dada uma sexta chance para que o Argel conseguisse a reabilitação num jogo dentro de casa.
A reunião de ontem após o retorno de Campinas encerrou outro ciclo Argel Fucks no Criciúma.
ARGEL FUCKS
E agora? Num primeiro momento Grizzo volta ao palco interinamente na esperança da tão implorada reabilitação. Será fixado? Solução caseira e barata em definitivo, ou a busca por outro profissional?
Como a direção do clube não mostrou até agora o que realmente pretende por absoluta falta de convicção, temos que esperar pelos próximos movimentos. Nei Pandolfo poderá finalmente mostrar a que veio e trazer um técnico que possa desenvolver um trabalho eficiente e reabilitador.
Uma nova comissão necessitará de novas contratações num momento de penúria do clube, falo da G.A.. Se realmente vierem novos jogadores o que fazer com aqueles contratados pelo técnico demitido? Para ajustar o orçamento em novos investimentos terá que haver dispensas. Quem vai sentar na barca?
Todas as questões que propus na manhã desta quinta-feira deverão ser respondidas com urgência, pois uma leitura da série B mostra que atrasar o processo nesta altura vai deixar o time na luta de sempre contra o rebaixamento.
Quatro corridas já se foram e já dá para darmos uma analisada nos pilotos até agora. Os corredores serão analisados entre sobe, nada ou desce, isso em relação ao ano passado ou o que se esperava dele no início do ano.
Sobe
Sebastian Vettel – Fez três poles positions e poderia estar com três vitórias na temporada se não fosse pelo Safety Car no Azerbaijão. Vem fazendo uma temporada acima do esperado pela Ferrari, é talvez o piloto mais regular em termos de corrida e classificação.
Sebastian Vettel
Valteri Bottas– É o piloto que mais surpreende nesse início de temporada, e, tirando a corrida na Austrália, brigou pela vitória em todas as etapas: No Bahrein, cruzou a linha de chegada colado em Vettel; na China era líder até a entrada do SC; e no Azerbaijão, além de ter perdido a corrida por um detrito na pista, vinha fazendo uma estratégia excelente e chegaria em Vettel mesmo sem SC.
Daniel Ricciardo – Sua vitória na China foi cirúrgica e, mesmo com um carro que não brigue pela vitória, vem fazendo um excelente trabalho, apesar de ter feito uma burrada em Baku.
Fernando Alonso – Com um carro que não vem apresentando bons resultados, o espanhol está trazendo sua McLaren sempre da 13º, 14º posição para a parte de cima da tabela. É o ‘melhor do resto’, depois de um quinto lugar na Austrália e mais três sétimos lugares consecutivos.
Nico Hulkenberg – Mesma fase de Alonso, com uma Renault como a quarta força, vem sendo sempre o ‘melhor do resto’ nos treinos classificatórios.
Kevin Magnussen – Um piloto que nunca havia mostrado ambição, dessa vez vem surpreendendo. E muito! Depois de uma corrida espetacular na Austrália, que foi arruinada pelo terrível pit stop, o dinamarquês voltou a correr muito no Bahrein e foi quinto.
Charles Leclerc – Correndo com o pior carro do grid, o monegasco foi sexto colocado em Baku, mesmo que tenha sido beneficiado por alguns abandonos, mas apenas por esse resultado ele já merece estar no sobe, já que se manteve entre os dez primeiros durante toda a corrida. É um estreante fantástico que, mesmo cometendo alguns erros nos treinos, vem fazendo uma excelente temporada.
Marcus Ericsson – Fez uma corrida sensacional no Bahrein, utilizando uma estratégia de apenas uma parada e chegando em nono. Além disso, vem fazendo bons tempos no treino e vem indo constantemente para o Q2.
Nada
Kimi Raikkonen – A expectativa para o início do ano para o finlandês era de andar no mesmo nível ou acima do companheiro e ele corresponde em treinos livres e algumas sessões do classificatório, realmente vem melhor que no ano passado. O problema é que na hora da decisão, no Q3 e na corrida, Kimi se intimida e nunca consegue grandes proezas. A melhor corrida dele até agora foi na Austrália, onde poderia ter chegado à frente de Vettel se não fosse pelo VSC.
Max Verstappen – O holandês é o típico piloto ‘agora vai’ e essa hora não chega. É o espírito de Nigel Mansell encarnado no menino. Vem muito bem nas corridas, mas em uma péssima posição no campeonato. Teve uma chance ótima de vencer na China e vinha bem no Azerbaijão, mas se envolve em muito acidente. Vai ficar mais um ano atrás de Ricciardo.
Max Verstappen
Sergio Pérez – Vinha muito mal no campeonato, não havia pontuado até fazer o pódio no Azerbaijão, na frente de Vettel. Poderia estar no desce, mas esse desempenho o subiu na tabela.
Pierre Gasly – Uma decepção em quase todas as corridas está nessa posição pelo quarto lugar no Bahrein. Fora que cometeu um acidente bizarro na China.
Brendon Hartley – O que se esperava do neozelandês? O que ele vem fazendo? Exatamente! Nada.
Romain Grosjean - O francês poderia estar no sobe por seus desempenhos sensacionais na Austrália e Azerbaijão, mas olhe a tabela de classificação. Ele é o penúltimo! Sem nenhum ponto! Isso graças à burrada da Haas na primeira corrida e a tontice que ele cometeu no SC em Baku.
Desce
Lewis Hamilton – Tetracampeão mundial, rei das pole positions, considerado um dos melhores pilotos da história, candidato máximo na briga pelo título desse ano, e o que ele fez? Sim, sabemos, ele é líder, mas uma liderança amarga, uma vitória amarga em Baku, até ele ficou envergonhado no pódio. Vem perdendo feio para Vettel nos treinos, e levando uma coça de Bottas nas corridas. Onde está o campeão?
Carlos Sainz – Depois de uma temporada fantástica pela Toro Rosso ano passado, o espanhol era cotado para fazer briga ferrenha com Hulkenberg na Renault, mas pouco se destaca. Enquanto Nico faz sempre o sétimo lugar nos treinos, Sainz luta para passar ao Q3.
Carlos Sainz
Stoffel Vandoorne – Pelo que fez no final da temporada passada, se esperava mais do belga. Tudo bem, ele está correndo no ritmo dele, não é obrigação chegar junto com Alonso, porque este faz milagre, mas está sendo ameaçado constantemente de perder a vaga para Lando Norris. E só pelo fato de os jornais darem mais destaque para o britânico, que é considerado o ‘novo Hamilton’, já faz Vandoorne perder a credibilidade.
Lance Stroll – A Williams é a maior decepção da temporada e o canadense não faz diferente. Não foi ruim na temporada passada, conquistou até um pódio em Baku, mas esse ano vem muito mal. Além de ter feito uma corrida discreta no Azerbaijão, foi horrível nos treinos classificatórios.
Esteban Ocon – Destaque da última temporada vem fazendo uma temporada muito apagada, com pouquíssimos pontos marcados. Foi muito bem no treino no Azerbaijão, mas provocou uma batida em Raikkonen desnecessária, perdeu sua melhor chance.
Sergey Sirotkin – Contratado a peso de ouro para o lugar de Massa, o russo ainda não apresentou nenhum bom desempenho e em apenas uma ocasião passou para o Q2.
Por João Nassif
10/05/2018 - 08:15 Atualizado em 13/05/2018 - 08:19
A Argentina pleiteou o direito de sediar o 3º Campeonato Mundial alegando alternância de continentes, mas Jules Rimet que além de presidente da FIFA era presidente da Federação Francesa usou seu prestigio para que a França fosse sede da terceira Copa do Mundo da história. Como represália a Argentina se recusou participar do torneio. O Uruguai e a Bolívia usaram o mesmo argumento, por isso o Brasil foi o único país da América do Sul que foi à França em 1938.
A Europa já vivia o clima da Guerra que estava por vir. Adolf Hitler anexou a Áustria obrigando seus principais jogadores a vestir a camisa da Alemanha, a Espanha estava em plena Guerra Civil, enfim o Mundial foi marcado pela forte tensão internacional que levaria o mundo à Segunda Grande Guerra.
O Brasil se organizou e pela primeira vez foi à Copa do Mundo com sua força máxima. Sob o comando da CBD foram convocados os melhores jogadores do país incluindo Leônidas da Silva, o primeiro gênio do futebol brasileiro num Mundial que foi o artilheiro do torneio com sete gols. Mesmos sem experiência internacional a seleção brasileira não decepcionou chegando na terceira posição.
Leônidas da Silva
O futebol europeu predominou novamente com 12 seleções participando do Mundial na França, a Áustria que estava classificada desistiu pela intervenção alemã. Brasil, Cuba e Índias Holandesas, hoje Tailândia foram as outras seleções que participaram do torneio.
Na França em 1938 foram disputados 18 jogos e marcados 84 gols, com média de 4,67 gols/jogo.
Na decisão a Itália derrotou a Hungria por 4x2. A Brasil venceu a Suécia também por 4x2 na decisão do terceiro lugar.
Por João Nassif
11/05/2018 - 08:21 Atualizado em 13/05/2018 - 08:25
A proposta da FIFA em realizar a Copa do Mundo de quatro em quatro anos sofreu um hiato em razão da Segunda Guerra Mundial. As Copas que seriam realizadas em 1942 e 1946 não aconteceram e o torneio retornaria ao calendário somente em 1950 tendo o Brasil como sede.
No pós-guerra a maior parte do continente europeu estava em ruínas e a maioria dos governos não via condições de desviar recursos de outras fontes mais urgentes para promover um evento esportivo. O Brasil apresentou a proposta para sediar a Copa em 1950 e como candidato único ganhou o direito de sediar o torneio. No congresso realizado em Luxemburgo que definiu o Brasil como sede a Copa do Mundo passou ser chamada de Taça Jules Rimet.
Não foi fácil organizar o Mundial de 1950. A desordem ainda reinava e a construção do Maracanã estava vagarosa. No dia da abertura da Copa, 24 de junho o estádio ainda não estava terminado, como aconteceu com o Centenário em 1930. O Maracanã foi uma obra gigantesca que consumiu 500 mil sacos de cimento e 10 milhões de quilos de ferro que mostra a grandiosidade da construção. No jogo da abertura oficial da Copa do Mundo o Brasil venceu o México por 4x0 perante 82 mil espectadores.
Jornal de 1950
Devido a várias desistências a IV Copa do Mundo teve apenas 13 participantes. Foi o único Mundial que não teve partida final. A fase decisiva foi disputada por quatro seleções que jogaram entre si e o primeiro colocado foi declarado campeão mundial. Coincidentemente Brasil e Uruguai que fizeram o último jogo definiram o título. O Brasil jogava pelo empate, pois havia vencido Suécia e Espanha enquanto o Uruguai venceu a Suécia e empatou com a Espanha.
O jogo final da Copa do Mundo de 1950 ficou marcado na história como “Maracanazo” com a derrota da seleção brasileira por 2x1 de virada perante mais de 200 mil torcedores.
Na Copa do Mundo de 1950 foram disputados 22 jogos e marcados 88 gols, com média de 4 gols/jogo.
O Uruguai se tornou bicampeão, com a seleção brasileira em segundo, Suécia em terceiro e Espanha em quarto.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs