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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Thiago Silva 06/08/2022 - 17:26 Atualizado em 06/08/2022 - 18:29

Rafaela Ferreira

O Kart é um esporte para todas as idades. Isso porque, é comum as pessoas se reunirem nos kartódromos ao redor do país para disputarem aquela corrida amistosa. Porém, esse momento de diversão é a porta de entrada para as categorias principais do automobilismo. Uma vez que, todos os pilotos da elite do esporte a motor, em algum momento de suas vidas se dedicaram ao Kart.

Seguindo os mesmos passos das lendas do automobilismo, uma jovem de 17 anos vem se destacando nas competições de Kart. Trata-se da Rafaela Ferreira, nascida em Criciúma, a piloto compete desde criança e de lá para cá, coleciona pódios nas categorias do kartismo regional e nacional.

Em uma entrevista concedida à rádio Som Maior, Rafaela comentou sobre como iniciou o interesse por corridas de Kart:

“Eu comecei a competir com oito anos. Me interessei pelo kart porque meu pai corria de kart e eu sempre acompanhava ele nas corridas na pista. E aí eu acabei gostando do esporte, comecei a treinar, vi que era algo que eu gostava, pedi um kart e a gente começou a competir”, disse a atleta.

Ela continuou comentando sobre como foram os primeiros campeonatos da sua carreira:

“No começo eu competia mais campeonatos regionais, aí depois de um tempo a gente começou a ir pro estadual. Eu fiquei em 2016 em 3° lugar no estadual e 2017 também. E ano passado eu fiz a minha primeira estreia no campeonato nacional, no brasileiro e eu fiquei em 6° lugar.”

Com relação às competições em que a atleta tem focado mais em 2022, ela disse:

“Esse ano a gente tá dando foco pra campeonatos que ocorrem em São Paulo, são campeonatos com um nível mais elevado e foco nos nacionais. Semana passada eu corri no nacional, a Copa Brasil de Kart e, eu corri em duas categorias. Na graduados, que eu fiquei em 6° lugar, é a principal categoria do kartismo. E corri de F4 graduados, que eu fiz a pole position, primeira mulher a conquistar a pole position na Copa Brasil de Kart.”

O talento de Rafaela Ferreira chamou a atenção de algumas marcas, que decidiram apoiar a carreira da atleta. As empresas Gree, Grupo Corsul e Grupo Setup, decidiram entrar de carona nessa história, que certamente só está começando.

E parece que não é só a Rafaela que nasceu com o DNA da velocidade. Seu irmão caçula, Gabriel Ferreira, também corre de Kart e assim como a irmã, vem se destacando nas competições. Confira!

Santa Catarina, que já está muito bem representada nas categorias da Copa Truck, Copa HB20 e Porsche Cup, agora encontra no Kart uma representante que promete acelerar muito nas competições do kartismo nacional.

Por Thiago Silva 28/07/2022 - 16:34 Atualizado em 28/07/2022 - 16:51

A Fórmula 1 é um dos poucos esportes que nos dá a chance de vermos a história sendo escrita a cada fim de semana. Afinal, tudo ali dentro é histórico. Cada vitória, pódio, título, equipe e piloto que já largaram dentro da categoria, de alguma forma ou de outra, ficam marcados para sempre. A exemplo de Max Verstappen, que há pouco tempo atrás era apenas um garoto buscando seu lugar ao sol, e hoje, um campeão mundial na categoria.

Lembro muito bem da primeira vez em que assisti Sebastian Vettel fazer história. O ano era 2008. Um jovem alemão de sorriso fácil e estilo agressivo de pilotagem, corria por uma pequena equipe italiana. O jeito brincalhão parecia fazer dele mais um italiano dentro antiga equipe Toro Rosso. Foi então que no GP de Monza daquele ano, Vettel de forma heroica conquistou a primeira vitória de sua carreira, como também a primeira vitória da equipe, correndo em casa.

Sebastian Vettel comemora a sua primeira vitória na Fórmula 1, no GP da Itália de 2008, em Monza — Foto: Clive Mason/Getty Images

Parecia que o jovem piloto tinha gosto por feitos históricos. E de fato, ele tinha. Logo em seguida já correndo pela Red Bull, Vettel conquistou os títulos mundiais de 2010, 2011, 2012 e 2013. Quebrando os recordes de único tetracampeão consecutivo, o mais jovem campeão mundial da história, o maior número de pole positions em apenas uma temporada, e por fim, o maior número de vitórias consecutivas, 9 vitórias em sequência.

A icônica imagem do tetracampeonato de Sebastian Vettel após vencer o GP da Índia de 2013 — Foto: Getty Images

A vida levou o piloto para tentar outro feito histórico na Ferrari. Ser campeão mundial pela equipe italiana, assim como o seu ídolo, Michael Schumacher. A vida não quis que Vettel alcançasse mais essa proeza. Talvez ele mesmo precisasse aprender mais com a derrota, uma vez que o mundo havia caído aos seus pés em apenas quatro anos, tornando o pódio uma rotina, e não mais uma glória, visto que foram 53 vitórias e 122 pódios na carreira. 

Os anos de Ferrari foram cruéis. Colocaram o talento de um tetracampeão mundial sob suspeita. Duvidaram de seu potencial e em certos momentos até desrespeitaram a história de uma lenda viva da categoria.  Porém, assim como as vitórias não são eternas, as derrotas também não. Vettel recebeu mais uma oportunidade de correr pela recém criada equipe Aston Martin.

O único pódio da Aston Martin em 2021, e até momento o último da carreira: o segundo lugar de Sebastian Vettel no GP do Azerbaijão — Foto: Aston Martin

Os novos títulos não vieram, mas sim a sabedoria de saber que talvez, a sua história merecesse um ponto final. Na manhã de hoje (28), o piloto anunciou que irá se aposentar no final desta temporada. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o alemão disse que apesar de amar a Fórmula 1, ela não é mais o centro de sua vida. E no momento, a vida fora das pistas, ao lado de sua esposa e três filhos, é mais importante do que a vida dentro do cockpit. 

Vettel anunciou que é hora de desacelerar. Viver a vida em uma outra velocidade, e de agora em diante, cada corrida será uma despedida da categoria. Da glória das pistas, ao bom humor e irreverência, Vettel abandona a carreira para cravar de vez o nome como um dos maiores pilotos que já pisaram na Fórmula 1.

 

Por Thiago Silva 06/06/2022 - 12:07 Atualizado em 06/06/2022 - 12:50

Nesse domingo (05) tivemos mais uma etapa concluída do calendário da Copa Truck. O palco da vez foi o autódromo Ayrton Senna em Goiânia. A categoria foi para a sua quarta etapa, após ter corrido duas vezes em Santa Cruz do Sul (RS) e Interlagos (SP). O piloto de Criciúma, Danilo Alamini #0, manteve a boa fase e conquistou mais dois pódios. A rotina de vitórias foi confirmada com um segundo lugar na corrida número 1 e uma vitória na corrida 2.

O catarinense chegou ao autódromo de Goiânia com a missão de defender a liderança da categoria Super Truck, conquistada anteriormente em Interlagos. O circuito de Goiânia é rápido e conta com curvas de alta que colocam muita pressão nos caminhões. Mas isso não é um problema para o Danilo, que costuma se sair bem nesse tipo de traçado.

Já na corrida número 1, Danilo Alamini figurou no top 10 da categoria principal, a Copa Truck. Sendo assim, ficou atrás apenas de Fábio Fogaça na categoria Super Truck. Fogaça que vinha em terceiro lugar na classificação geral, ultrapassou o então vice líder Rafael Abate. Danilo pontuou bem na primeira corrida do dia, e chegou bem posicionado no grid da corrida 2.

A qualidade de Alamini prevaleceu. Liderou boa parte da segunda corrida, e conquistou mais uma vitória, a terceira vitória do ano, portanto, ampliando a sua vantagem para o segundo colocado Fábio Fogaça.

 

Com esses resultados chegamos ao final da quarta etapa de nove ao todo na temporada 2022 da Copa Truck. A liderança bem encaminhada com 123 pontos, já confirma o criciumense na luta pelo título. A saber que a próxima etapa será em Londrina no dia 10 de julho, a equipe e o piloto terão uma viagem mais curta e consequentemente mais tempo de preparação.

O momento mais marcante da etapa de Goiânia, aconteceu no pódio da corrida 2, quando Danilo Alamini subiu ao primeiro lugar carregando a bandeira do Criciúma. Mais uma vez representando muito bem a cidade que já está se acostumando a vencer nas categorias do automobilismo brasileiro.

 

 

Imagens: Divulgação/ Danilo Alamini

Por Thiago Silva 06/06/2022 - 12:07 Atualizado em 06/06/2022 - 12:50

Nesse domingo (05) tivemos mais uma etapa concluída do calendário da Copa Truck. O palco da vez foi o autódromo Ayrton Senna em Goiânia. A categoria foi para a sua quarta etapa, após ter corrido duas vezes em Santa Cruz do Sul (RS) e Interlagos (SP). O piloto de Criciúma, Danilo Alamini #0, manteve a boa fase e conquistou mais dois pódios. A rotina de vitórias foi confirmada com um segundo lugar na corrida número 1 e uma vitória na corrida 2.

O catarinense chegou ao autódromo de Goiânia com a missão de defender a liderança da categoria Super Truck, conquistada anteriormente em Interlagos. O circuito de Goiânia é rápido e conta com curvas de alta que colocam muita pressão nos caminhões. Mas isso não é um problema para o Danilo, que costuma se sair bem nesse tipo de traçado.

Já na corrida número 1, Danilo Alamini figurou no top 10 da categoria principal, a Copa Truck. Sendo assim, ficou atrás apenas de Fábio Fogaça na categoria Super Truck. Fogaça que vinha em terceiro lugar na classificação geral, ultrapassou o então vice líder Rafael Abate. Danilo pontuou bem na primeira corrida do dia, e chegou bem posicionado no grid da corrida 2.

A qualidade de Alamini prevaleceu. Liderou boa parte da segunda corrida, e conquistou mais uma vitória, a terceira vitória do ano, portanto, ampliando a sua vantagem para o segundo colocado Fábio Fogaça.

 

Com esses resultados chegamos ao final da quarta etapa de nove ao todo na temporada 2022 da Copa Truck. A liderança bem encaminhada com 123 pontos, já confirma o criciumense na luta pelo título. A saber que a próxima etapa será em Londrina no dia 10 de julho, a equipe e o piloto terão uma viagem mais curta e consequentemente mais tempo de preparação.

O momento mais marcante da etapa de Goiânia, aconteceu no pódio da corrida 2, quando Danilo Alamini subiu ao primeiro lugar carregando a bandeira do Criciúma. Mais uma vez representando muito bem a cidade que já está se acostumando a vencer nas categorias do automobilismo brasileiro.

 

 

Imagens: Divulgação/ Danilo Alamini

Por Thiago Silva 03/06/2022 - 09:49 Atualizado em 03/06/2022 - 10:12

O catarinense Danilo Alamini vai para mais uma etapa na Copa Truck. A categoria chega a sua quarta etapa do ano, dessa vez em Goiânia, após correr em Interlagos no mês de maio. Na ocasião, Danilo Alamini dominou a categoria Super Truck e ainda beliscou um pódio na categoria principal da modalidade.

Como funciona a Copa Truck?

A categoria de caminhões adaptados para a corrida é regulamentada na CBA (confederação brasileira de automobilismo). No entanto, dentro da Copa Truck existem duas categorias. A principal que leva o nome da modalidade, a Copa Truck, são os pilotos principais do grid. Dentre eles está o piloto e comentarista de Fórmula 1 na Band, Felipe Giaffone. A outra categoria é a Super Truck, onde os pilotos aspirantes competem no mesmo grid da categoria principal, porém pontuando em grids diferentes.

Danilo Alamini lidera a Super Truck

Competindo pela segunda temporada, o catarinense veio mais preparado esse ano. Logo após conquistar pódios nas três primeiras etapas do ano, ele lidera a categoria com 103 pontos, 3 pontos de vantagem para o vice líder Rafael Abate. Na etapa de Interlagos, o catarinense não só venceu as duas corridas pela Super Truck, como também conquistou um segundo lugar na categoria principal.

Nesse fim de semana Danilo Alamini compete no Autódromo Ayrton Senna em Goiânia. Além de defender a liderança, o piloto quer se manter na briga pelo título da Super Truck, visto que a temporada conta com apenas 12 etapas, e após esse fim de semana, já teremos concluído o primeiro terço do calendário.

Para torcer pelo Danilo Alamini nesse fim de semana, A Copa Truck irá ocorrer no sábado (04) às 13h30 (horário de Brasília) com o treino classificatório, e no domingo (05) ao meio-dia para a corrida dividida em duas sessões, sendo a segunda de grid invertido. Você pode acompanhar as transmissões ao vivo pela Band e no YouTube.

 

Por Thiago Silva 23/05/2022 - 21:01 Atualizado em 23/05/2022 - 21:20

Mais uma vez, a Red Bull conquista uma dobradinha. No último domingo (22), no GP da Espanha, sexta etapa do ano. Dessa maneira, a equipe austríaca assumiu a liderança do mundial de pilotos e construtores. É a segunda dobradinha da temporada, porém os pódios recentes escondem alguns problemas que precisam ser rapidamente corrigidos nas próximas etapas.

O problema com o DRS

O dispositivo de abertura de asa móvel, DRS. Responsável por diminuir a superfície de contado do carro com o ar, consequentemente aumentando a velocidade durante as retas. Certamente foi a dor de cabeça da Red Bull nesse GP da Espanha. Já no treino classificatório, o DRS do carro de número 1, de Max Verstappen, se recusava a abrir quando ativado pelo piloto.

Por se tratar de um treino classificatório, e quase impossível conquistar uma pole position sem a ajuda do DRS. Sendo assim, Verstappen não conseguiu romper a barreira dos 1:19, e teve que assistir mais uma pole position do monegasco Charles Leclerc.

Durante a corrida, Max Verstappen vinha mantendo um bom ritmo enquanto perseguia Charles Leclerc, porém perdeu a traseira do carro, e teve que retornar à pista na quarta colocação. Logo após a equipe ordenar a troca de posição entre Pérez e Verstappen, o DRS não foi ativado enquanto Verstappen tentava ultrapassar George Russel. Após 3 voltas o holandês conseguiu ultrapassar e assim levou o carro até a bandeira quadriculada.

"Eu tive a escapada. Do nada surgiu um vento, perdi a traseira e escapei. Depois estava preso em um trem e tentei passar, mas meu DRS não funcionou sempre. Então tornou tudo muito difícil, mas conseguimos usar uma estratégia para fazermos a nossa corrida e eventualmente vencer. Foi um começo difícil, mas um bom fim". Disse, Max Verstappen.

Red Bull, o inimigo agora é outro

Vale ressaltar que nas 5 primeiras etapas do campeonato a Red Bull lutava contra o motor de fabricação própria, que já havia provocado dois abandonos de prova. Com isso, ao anunciar que esse problema do carro fora solucionado, agora o DRS quase trouxe prejuízos maiores. Embora Verstappen tenha vencido a corrida, o abandono de Charles Leclerc facilitou a vida do holandês.

A princípio, o problema não está somente no mecanismo ativador da asa móvel. A equipe se mostrou preocupada com algumas rachaduras na asa traseira bem como algumas marcas de “estresse”, por conta da constante movimentação da asa. No entanto, não se sabe ao certo se as rachaduras que causaram danos ao mecanismo de ativação ou o contrário disso.

Mecânicos tentam reparar o o problema com a asa móvel do Red Bull RB18. Foto: Giorgio Piola

De acordo com o chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, a equipe tornou os compartimentos muito leves nessa região traseira do carro. Portanto, essas peças ficaram mais suscetíveis à danos, causados pela forte pressão do vento.

"Claro, estamos perseguindo cada grama de desempenho e o peso também é um fator", ele ainda continuou dizendo: "Talvez tenhamos sido muito ambiciosos lá”. Disse Chris Horner, Chefe da Red Bull.

Esse mesmo problema já havia sido contornado na temporada 2021, e dessa vez a equipe corre para corrigir antes do GP de Mônaco, no próximo domingo (29).

"Mas acho que precisamos entender exatamente qual é o problema porque pensamos que tínhamos uma solução. Infelizmente, não provou ser uma solução confiável para toda a corrida." Completou, o chefe da equipe austríaca.

Foto destaque:  LLUIS GENE/AFP

Por Thiago Silva 20/05/2022 - 18:36 Atualizado em 20/05/2022 - 19:30

O esporte em muitos casos é uma paixão passa de pai para filho. No futebol, o time do coração é quase que uma herança familiar, no automobilismo isso não é diferente. A era de ouro do automobilismo brasileiro, principalmente na década de 80 quando tínhamos Nelson Piquet e Ayrton Senna, plantou na cultura brasileira a paixão pela velocidade, que mais tarde daria frutos nas novas gerações de pilotos e categorias de automobilismo brasileiro.

Augusto Freitas e Thiago Freitas são mais um exemplo dessa paixão plantada na década de 80. Os irmãos nascidos e criados em Criciúma-SC, desde pequenos acompanhavam a Fórmula 1 com o pai. Segundo eles, o pai os acordavam de madrugada para assistir o GP de Suzuka, e com as outras etapas não era diferente. Os irmãos cresceram, e não seguiram carreira no automobilismo. Ambos constituíram família, abriram empresas e continuaram como meros expectadores do automobilismo. Porém, o amor deixado pelo pai não se apagou. No final de 2021, surgiu a oportunidade de competir numa recém-criada categoria brasileira, a Copa HB20.

Thiago e Agusto Freitas na Copa HB20
 

Com um regulamento aberto, a Copa HB20 faz parte da Confederação Brasileira de Automobilismo. Os irmãos viram uma oportunidade de pela primeira vez, sentir na pele a adrenalina de viver essa paixão deixada pelo pai. E assim aconteceu, na temporada de 2022 eles estrearam na Copa Shell HB20.

Já na primeira etapa do ano no templo do automobilismo brasileiro, Thiago Freitas conquistou um pódio. Sem dúvidas uma estreia perfeita. Antes da terceira etapa do ano que iria ocorrer em Velocitta — SP, os irmãos deram mais um passo na categoria. Como dito, eles dividiam o carro, porém por serem de alturas e pesos diferentes, era difícil acertar os ajustes do carro para os dois pilotos.

Sendo assim, o que era apenas um carro, virou uma equipe. Thiago Freitas assumiu o novo carro de número 206, que segundo ele foi uma homenagem à esposa que nasceu no dia 20/6. Augusto permaneceu no primeiro carro da equipe, de número 4, é aí que a brincadeira começou a ficar séria.

Na etapa de Velocitta que ocorreu no último fim de semana, eles simplesmente dominaram a categoria. A pista conhecida por ser bem desafiadora não foi um obstáculo. Correndo pela categoria super, nos treinos classificatórios fizeram P1 com Thiago Freitas e P2 com Augusto Freitas.

A corrida permaneceu como o classificatório, eles lideraram o pelotão boa parte da corrida de número 1, caminhavam até para uma dobradinha, mas a roda traseira esquerda do carro 206 de Thiago Freitas, simplesmente escapou. O piloto teve que abandonar a corrida, porém o time manteve a ponta até a bandeira quadriculada.

Augusto Freitas levou o carro número 4 até a vitória. A primeira vitória de uma carreira que há poucos meses nem sequer existia. Simplesmente um daqueles momentos em que o esporte nos mostra que não se trata apenas de talento, técnica, treino ou até mesmo dinheiro, certos momentos exigem coração.

A temporada só está começando, teremos corridas na Copa Shell HB20 até novembro desse ano, e novamente no final de julho outra etapa em Interlagos. Assim como na Copa Truck, com Danilo Alamini e na Porsche Cup, com André Gaidzinsk e o Time Farben, Santa Catarina nos dá mais dois pilotos vencedores.

Seguimos acompanhando essa jornada dos irmãos Freitas, que certamente só está começando. Ainda veremos muito esses dois orgulhando o pai dentro das pistas. 

Por Thiago Silva 02/05/2022 - 10:27 Atualizado em 02/05/2022 - 11:41

A Copa Truck realizou a terceira etapa do ano, dessa vez no templo do automobilismo brasileiro, Interlagos- SP.  A Copa Truck conta com duas categorias. A categoria principal chamada de Copa Truck, onde temos pilotos como o Felipe Giaffone, comentarista de Fórmula 1 na Band. E a categoria Super Truck, que é a categoria de acesso. Porém todos os pilotos correm juntos na pista, disputando pontos cada um em suas respectivas categorias. O catarinense Danilo Alamini atualmente corre a bordo do caminhão Volkswagen de número #00, pela Super Truck. Nesse domingo, Danilo Alamini entrou na pista em busca da liderança na sua categoria.

Catarinnse Danilo Alamini faz ótimo início de temporada na Copa Truck
Catarinense Danilo Alamini faz ótimo início de temporada na Copa Truck 

O campeonato que começou com duas etapas em Santa Cruz do Sul – RS colocou o catarinense na segunda colocação geral do campeonato. Na corrida de número 1, Danilo Alamini largou de 11° lugar, e liderou a Super Truck com tranquilidade. Conquistou um sétimo lugar no grid geral, e se habilitou para uma boa posição de largada na corrida 2 com o grid Invertido.

Danilo Alamini Vence a corrida 1 da Super Truck
Danilo Alamini vence a corrida 1 da Super Truck

Na corrida 2, logo na saída do S do Senna, um acidente envolvendo pelo menos 10 caminhões mudou totalmente  o grid na pista. Danilo Alamini aproveitou a oportunidade e assumiu a ponta. Porém por conta da quantidade de óleo que foi derramado na pista após o acidente, o Safety Truck esteve presente até a última volta. Já na última volta, Danilo Alamini escapou  com o caminhão logo na entrada da junção do traçado de Interlagos, foi ultrapassado por Wellington Cirino e terminou em segundo lugar na categoria principal, e mais uma vez vencendo a corrida pela Super Truck.

Acidente na corrida 2 provocou varios abandonos e óleo na pista
Acidente na corrida 2 provocou  abandonos e óleo na pista
Caminhão Volkswagen de número #00, Danilo Alamini liderou a corrida 2 na categoria principal
Caminhão Volkswagen de número #00, Danilo Alamini liderou a corrida 2 na categoria principal

Danilo Alamini
Danilo Alamini beia o troféu de segundo colocado na categoria principal, Copa Truck
Danilo ALamini comemora ao lado de Wellington Cirino
Danilo Alamini comemora ao lado de Wellington Cirino

Após o segundo lugar na categoria principal na corrida 2, Danilo subiu novamente ao pódio para receber o troféu de vencedor da categoria Super Truck

Com esses resultados em Interlagos, Alamini agora é o líder da Super Truck com 103 pontos. A próxima etapa da Copa Truck será em Goiânia no próximo dia 5 de Junho.

Por Thiago Silva 25/04/2022 - 10:59 Atualizado em 25/04/2022 - 11:47


A segunda etapa da Porsche Cup aconteceu em São Paulo no circuito de Velocitta. Santa Catarina estava bem representada com o Time Automotivo Farben, e o piloto criciumense André Gaidzinski.  A etapa contou com corrida dupla nas categorias Carrera Cup e Sprint Challenge.  Já no sábado a emoção foi em dose dupla. Pela categoria principal da Porsche Cup, a Carrera Cup, o Time Automotivo Farben conquistou a vitória com o piloto brasiliense, Enzo Elias. Após uma etapa conturbada em Goiânia, dessa vez ele largou em terceiro, aproveitou o vacilo dos líderes da corrida para assumir a ponta até a bandeira quadriculada.

Enzo Elias vence a corrida 1 em Velocitta
Enzo Elias ( Time Automotivo Farben) vence a corrida 1 em Velocitta


“A gente sabe que a largada no Velocitta é bem apertada”, explicou Elias. “E agora, com os carros sem o ABS, ia ser mais complexo, eu tentei administrar a freada o máximo possível para fazê-la bem forte e não travar a roda. Consegui um buraco ali, fui para cima, consegui assumir a porta logo no começo e imprimi um ritmo mais forte no começo para tentar abrir uma diferença, quando eu vi que estava um pouco mais controlado, o Paludo e eu entramos no mesmo ritmo, eu comecei a administrar”. Completou Enzo Elias, piloto do Time Automotivo Farben. 


Na categoria Sprint Challenge Sport, o piloto de Criciúma, André Gaidzinski,  já havia comentado no programa Som Maior Esportes na última quarta-feira, que gostava muito dessa pista de Velocitta. Os resultados confirmaram isso. Já no sábado um segundo lugar na corrida 1, ficando atrás somente de Guilherme Bottura. 

André Gaidzinski conquista o segundo lugar na corrida 1 da Sprint Challenge Sport
André Gaidzinski ergue o troféu  na corrida 1 da Sprint Challenge Sport
Com o carro número 14, Gaidzinski alcança ótimos resultados em Velocitta
Com o carro número 14, Gaidzinski alcança ótimos resultados em Velocitta


Na corrida do domingo, André manteve novamente o bom ritmo, conquistou mais um segundo lugar na sua categoria. O piloto André Gaidzinski conversou com o portal 4oito, e disse como foi essa segunda etapa do ano.” Foram duas corridas com muita superação, garra e escalada de posições. Um P2 no sábado e um P2 no Domingo. Tivemos um final de semana intenso e agradeço muito a nossa equipe por superar problemas com motor quinta e sexta, setup do carro e deixar competitivo para as duas corridas. Que nos leva para segundo no campeonato. Muito obrigado pelo apoio e a torcida”. 

André Gaidzinski exibe a bandeira de Santa Catarina no pódio da Porsche Cup
André Gaidzinski exibe a bandeira de Santa Catarina no pódio da Porsche Cup

O piloto que conta com o patrocínio das marcas Telec Solutions, Vitru Educação e Fanatic, está na vice-liderança do campeonato com 31 pontos, apenas 7 pontos atrás do líder Ramon Alcatraz. Um ótimo início de campeonato nas primeiras etapas do ano em direção ao título da categoria. André já havia conquistado outro pódio em Goiânia, na primeira etapa do ano da Porsche Cup C6 Bank Brasil. 

Confira como fica a classificação completa da categoria Sprint Challenge Sport

POS PILOTO PONTOS GO GO VC-2 VC-2 A-DEFINIR A-DEFINIR D
1 50 Ramon Alcaraz 38 0 0 08 10 10 10 0
2 14 André Gaidzinski 31 0 0 10 8 5 8 0
3 117 Guilherme Bottura 28 0 0 12 4 12 0 0
4 77 Josimar Jr 24 0 0 5 6 8 5 0
5 7 Piero Cifali 17 0 0 6 5 3 3 0
6 33 Gustavo Zanon 14 0 0 7 0 6 1 0
7 71 Sang Ho Kim 11 0 0 - 0 7 4 0
8 21 Miguel Mariotti 6 0 0 0 0 0 6 0
9 99 Nasser Aboultaif 6 0 0 4 0 0 2 0
10 78 Rafael Cardoso 4 0 0 - 0 4 0 0

A Porsche Cup C6 Bank Brasil retorna no dia 28 de maio, ainda sem local definido. 
 

Por Thiago Silva 21/04/2022 - 14:23 Atualizado em 21/04/2022 - 15:41

Após a invasão da Rússia na Ucrânia, empresas e marcas do país sofreram sanções ao redor do mundo. Não foi diferente com o oligarca russo Roman Abramovich - que era o proprietário do Chelsea desde o início dos anos 2000-, que colocou o clube a leilão para que as sanções sofridas por ele não respingassem no clube.

Segundo o Jornal The Mirror, o britânico Lewis Hamilton se juntou a outros atletas como a tenista Serena Williams e o campeão olímpico Sebastian Coe para fazer uma oferta de compra ao clube. Esses atletas estariam aportando cada um o valor de £10 milhões, o equivalente a R$60 milhões. Esse aporte entraria na proposta feita por Martin Broughton, ex-presidente da companhia aérea British Airways, e atual presidente da confederação internacional de atletismo.

Serena Williams e Lewis Hamilton seriam os possíveis investidores na compra do Chelsea
Serena Williams e Lewis Hamilton seriam os possíveis investidores na compra do Chelsea

O clube inglês interessa também ao co-proprietário do LA Dodgers, Todd Boehly, e a família Rickets, proprietária do Chicaco Bulls. O valor estimado do Chelsea gira em torno de £1 bilhão, mas que após investimentos na infraestrutura e melhorias do clube, o valor pode chegar a £2,5 bilhões.

Lewis Hamilton está na Itália se preparando para o Grande Prêmio da Emília Romagna, que irá ocorrer nesse fim de semana, não se pronunciou a respeito dessas notícias.

Por Thiago Silva 18/04/2022 - 09:54 Atualizado em 18/04/2022 - 10:21

Na etapa do circuito de terra em Bristol, a Nascar mostrou mais uma vez porque é a casa da emoção do automobilismo. A corrida contou com as suas características já conhecidas, onde os carros andam de lado nesse circuito de terra. Enquanto os outros circuitos de asfaltos tradicionais a aderência não permite essas derrapagens, em Bristol, ela é necessária para manter a velocidade nas curvas desse circuito oval. 


Uma vitória que parece ter saído do roteiro de algum filme hollywoodiano. O piloto Kyle Busch (Toyota #18) vinha garantindo um satisfatório terceiro lugar, já que os líderes da prova, Tyler Reddick (Chevrolet #8) e Chase Briscoe (Ford #14), estavam segundos à frente. 


Tyler Reddick segurava a liderança contra Chase Briscoe, até que na última volta, faltando alguns metros para o final, os dois pilotos se tocaram e rodaram na pista. Enquanto tentavam se recuperar, Kyle Busch aproveitou a oportunidade e cruzou a linha de chegada em primeiro, 0,333s a frente de Tyler Reddick que conseguiu colocar o carro de volta na pista. Chase Briscoe abandonou a prova após o acidente. 

Kyle Busch comemora a vitória emocionante na etapa de Bristol 2022
Kyle Busch comemora a vitória supreendente no circuito de Bristol 2022


Outro que também aproveitou a oportunidade foi Joey Logano (Ford #22), que chegou em terceiro lugar, 4,004s atrás do vencedor da prova. Com essa vitória, Kyle Busch conquista a sua 60° vitória na categoria. Veja o vídeo a seguir!


 

Por Thiago Silva 08/04/2022 - 11:24 Atualizado em 08/04/2022 - 11:49

Que o brasileiro gosta de inovar, todos nós sabemos, porém continuamos nos surpreendendo a cada dia. O Rio de Janeiro volta a ser palco da velocidade no país após 10 anos de hiato. Desde a demolição do Autódromo Internacional Nelson Piquet em 2012, para a construção do parque olímpico, o estado do Rio de Janeiro esteve de fora do mapa da velocidade no Brasil e no mundo, só que dessa vez, o Rio de Janeiro está de volta e em grande estilo. O GP do Galeão irá trazer a terceira etapa do campeonato, num circuito adaptado dentro da pista de pouso do Aeroporto do Rio de Janeiro, o Galeão. 

Foto - Duda Barros


O projeto da pista trouxe um circuito que carrega o nome do carioca e pentacampeão de Stock Car, Cacá Bueno. A pista tem um design que irá priorizar as retas de velocidade, em um endereço bem peculiar, O Aeroporto Internacional Tom Jobim será o primeiro a sediar uma competição de automobilismo. O projeto precisou não só destinar áreas da pista de pouso para o circuito de corridas, mas também criar as áreas para os boxes, públicos e vias de entrada e saída de pessoas que não atrapalhassem as atividades normais do aeroporto. 

O traçado irá contar com 3.225 metros de extensão, com sete curvas de média velocidade, tudo isso em um asfalto de concreto, diferente do asfalto de circuitos tradicionais, que provavelmente irá modificar as estratégias de parada e troca de pneus durante as corridas. O circuito está posicionado ao nível do mar, o que pode gerar mais atrito do carro com os ventos presentes nessa região. Todo esse cenário cria a expectativa de um grande fim de semana na principal categoria de automobilismo do país. 

Legenda


O projeto do Circuito Cacá Bueno contou com incentivos fiscais da prefeitura do Rio de Janeiro, através da Lei de Incentivo ao Esporte. Será a volta do Rio de Janeiro ao mapa da velocidade, que poderá futuramente contar com outras categorias nacionais e internacionais. Confira abaixo os dias e horários para as corridas do GP do Galeão e a classificação da Stock Car Pro Series após duas rodadas.

SÁBADO – 09/04/2022

08:50 – STOCK CAR – Shakedown

09:55 – STOCK CAR – 1º Treino Livre

12:50 – STOCK CAR – 2º Treino Livre – YOUTUBE

15:40 – STOCK CAR – Classificação – YOUTUBE | SPORTV (2 ou 3)

DOMINGO – 10/04/2022

13:20 – STOCK CAR – Corrida 1 – BAND | SPORTV (2 ou 3) | YOUTUBE

13:57 – STOCK CAR – Corrida 2 – BAND | SPORTV (2 ou 3) | YOUTUBE

 

 

 

Classificação após duas rodadas

  1. Gabriel Casagrande (63 pontos)
  2. Thiago Camilo (62)
  3. Rubens Barrichello (56)
  4. Daniel Serra (54)
  5. Cesar Ramos (46)
  6. Gaetano Di Mauro (41)
  7. Júlio Campos (40)
  8. Rafael Suzuki (38)
  9. Ricardo Zonta (31)
  10. Ricardo Maurício (28)
  11. Marcos gomes (28)
  12. Galid Osman (28)
  13. Bruno Batista (28)
  14. Tony Kanaan (28)
  15. Átila Abreu (27)
  16. Diego Nunes (24)
  17. Allan Khodair (22)
  18. Sérgio Jimenez (19)
  19. Nelson Piquet Jr (17)
  20. Pedro Cardoso (15)
  21. Guilherme Salas (13)
  22. Denis Navarro  (13)
  23. Cacá Bueno (12)
  24. Felipe Baptista (11)
  25. Felipe Massa (6)
  26. Felipe Lapena (5)
  27. Rodrigo Baptista (4)
  28. Lucas Foresti (3)
  29. Gustavo Frigotto (2)
Por Thiago Silva 28/03/2022 - 11:40 Atualizado em 28/03/2022 - 12:03

O GP da Arábia Saudita mais uma vez começou com a dúvida em relação a segurança do circuito para o bom andamento da prova. Após Mick Schumacher sofrer um acidente pesado no treino classificatório que o tirou da corrida, a equipe Haas decidiu correr com apenas um carro e não restaurar o carro danificado para que outro piloto realizasse a corrida. Sergio Perez marcou a primeira pole position da história do México, um momento marcante na vida do piloto que largou muito bem na primeira colocação, com o companheiro de equipe Max Verstappen assumindo a terceira colocação de Carlos Sainz. 

Largada do GP da Arábia Saudita de 2022


Lewis Hamilton largou de um incômodo décimo sexto lugar enquanto seu companheiro de equipe, George Russel, largou em quinto. A corrida foi bem difícil para o britânico que teve que lidar com congestionamento em um circuito estreito, uma estratégia diferente para tentar alcançar o pelotão da frente e problemas com as bandeiras amarelas (que nesse circuito são quase que obrigatórias). 


Sergio Perez vinha fazendo uma boa corrida, largou de pneus médios, criou uma vantagem segura para o segundo colocado Charles Leclerc, até que iria receber o golpe de azar (ou sorte para a Ferrari). Na volta de número 16, Perez parou para trocar os pneus, voltando na quarta colocação atrás de Carlos Sainz, o mexicano iria recuperar a posição quando os três carros da frente também parassem para trocar os pneus. Logo na volta 17, Nicolas Latifi bate o carro da Williams no muro provocando uma bandeira amarela com safety car virtual, e nesse momento os três carros a frente de Sergio Perez aproveitam para trocar os Pneus, o que derrubou a vantagem do mexicano que agora estava em quarto lugar, correndo contra  adversários também de pneus novos. 

O canadense Nicolas Latifi (WILLIAMS) se chocou com o muro do circuito de Jeddah


Hamilton iniciou a prova de pneus duros para que permanecesse por mais tempo na pista e assim conquistando posições, após as primeiras paradas já na volta 25, assumiu a quinta colocação, e na volta 37 quando Ricciardo e Alonso abandonam a corrida, viu a chance de trocar os pneus e se manter no pelotão da frente, porém o pit lane fechou por conta da posição em que o carro de Fernando Alonso estava parado. Na volta de número 40, Lewis Hamilton trocou os pneus duros, e caiu para o décimo segundo lugar. 


A partir da volta 41 iriámos presenciar belas disputas entre o líder Charles Leclerc e o segundo colocado, Max Verstappen, que até iria conseguir a primeira posição,  mas que seria recuperada logo em seguida pelo monegasco Leclerc. A perseguição continuou com os dois disputando cada metro do circuito, cada vácuo e abertura de asa móvel disponível, até que na volta de número 46, Max Verstappen ultrapassa novamente e faz valer a potência do motor Red Bull, que o carregou até a bandeira quadriculada. 

Charles Leclerc e Max Verstappen disputam a primeira colocação do GP da Arábia Saudita


Na volta de número 49, outra bandeira amarela com um acidente envolvendo Alex Albon, outro carro da Williams. O Circuito de Jeddah mais uma vez sediou um evento perigoso, com inúmeras pausas, e assim como em 2021 foi salvo pela genialidade dos pilotos que disputaram a ponta da corrida. 


O campeonato ganha mais uma promessa de duelo Verstappen x Leclerc, e a esperança de dias melhores para as Mercedes, principalmente com Lewis Hamilton. 
 

Por Thiago Silva 25/03/2022 - 11:08 Atualizado em 25/03/2022 - 11:20

A Fórmula 1 iniciou o ano cheia de surpresas, além do novo regulamento e dos novos carros, as equipes que vinham dominando a categoria nos últimos anos tiveram problemas já no primeiro GP. Equipes como Mercedes, Maclaren e Red Bull, tiveram um início de ano ocupando o lugar de coadjuvantes na festa ferrarista, que além de marcar a pole position, terminaram a corrida com uma dobradinha. 

Charles Leclerc e Carlos Sainz comemoram a dobradinha da Ferrari no GP do Bahrein de 2022!


As equipes Haas e Alfa Romeo que utilizam o motor Ferrari tiveram resultados incríveis, como o quinto lugar para a Haas de Kevin Magnussen, que segundo o chefe de equipe Gunther Steiner, para eles, esse resultado soou como uma vitória, e um sexto lugar para Valtteri Bottas guiando a Alfa Romeo. 

Equipe americana, Haas, comemora o surpreendente quinto lugar na primeira etapa do ano!


O “bom” resultado da Mercedes com Lewis Hamilton no pódio e o estreante da equipe, George Russel, em quarto lugar, vieram com um grande asterisco, esses resultados só foram possíveis devido ao abandono duplo da Red Bull, ambos por problemas de motor. Esses resultados ligam o alerta em ambas as equipes. 

Max Verstappen abandonou o GP do Bahrein faltando 3 voltas para o final, quando estava em segundo lugar no grid!

A Mercedes tem a convicção de que não pode depender sempre de maus resultados dos adversários, e a Red Bull precisa corrigir esse problema técnico com urgência, o carro mostrou desempenho, assim como o motor que atingiu altas velocidades na pista do Bahrein, porém o campeonato é decidido na consistência e confiabilidade do carro ao decorrer do ano. 


O Circuito de Jeddah abre a segunda etapa da temporada de 2022 após ter sediado a penúltima etapa do ano de 2021. Naquela ocasião, além do grave acidente sofrido pelo brasileiro Enzo Fittipaldi na Fórmula 2, na Fórmula 1 tivemos uma corrida recheada de acidentes, bandeiras amarelas e até vermelhas que ocasionaram uma relargada. 
O circuito de Jeddah por ser estreito, qualquer toque ou acidente exige a presença do safety car, e o trabalho da direção de prova para limpar os destroços que se espalham na pista, o que compromete o bom andamento da corrida nas três categorias presentes. 


Além dos problemas citados, tivemos o embate épico entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, que após várias disputas perigosas, Max ao tentar devolver a posição a Hamilton, freou bruscamente na pista, que fez Hamilton chocar com a traseira do carro da Red Bull. Hamilton não teve danos graves no carro, continuou a prova até a vitória, e Max recebeu uma punição de 5 segundos. Após a insatisfação com essas decisões de prova, Max Verstappen disse ao rádio que “Isso não é Fórmula 1”, uma declaração que marcou o GP da Arábia Saudita de 2021. 

Lewsi Hamilton vence o GP da Arábia Saudita de 2021, enquanto o inconformado Max Verstappen, ficou em segundo!


Se não bastassem todas essas incertezas em relação ao circuito, a cidade de Jeddah foi alvo de bombardeios, mísseis que tinham como destino a cidade, foram interceptados, o que levantou dúvidas com relação a segurança do local para sediar a corrida, aparentemente essas arestas foram reparadas, e o GP da Arábia Saudita está confirmado. 
Aguardamos muita emoção, muitas disputas, novos rostos no pódio, e claro, aguardamos aquilo que a F1 tem de melhor, MUITA VELOCIDADE!
 

Por Thiago Silva 19/03/2022 - 13:59 Atualizado em 19/03/2022 - 19:39

É hora de dar as boas-vindas à nova Fórmula 1. O treino classificatório para a primeira etapa do ano no Bahrein, já mostrou sinais de que esse ano a F1 trará um roteiro bem diferente do que foram os últimos 9 anos de domínio total da equipe Mercedes. No último treino livre onde as equipes fazem simulações de voltas rápidas, a Ferrari já dava sinais de que estava forte diante de resultados tímidos da Mercedes e boas exibições do sempre veloz e atual campeão do mundo, Max Verstappen. 

Ferrari dominou os treinos classificatórios - Foto: XPB Images


Além do bom desempenho ferrarista, outros sinais de que a Ferrari vinha realmente forte eram as boas voltas de suas equipes clientes, como sabemos que a Haas e a Alfa Romeo utilizam o motor Ferrari, o bom desempenho dessas equipes que vêm sofrendo com maus resultados nos últimos anos, já sinalizava esse novo grid se formando. Já no Q1 tivemos as primeiras surpresas da temporada, Kevin Magnussen de volta a equipe Haas figurando facilmente entre os 10 primeiros colocados, e em certos momentos até mesmo na frente das Mercedes. Valtteri Bottas mostrou que permanece em forma, levou a Alfa Romeo ao top 10 deixou para trás a Maclaren, que teve um início decepcionante com Daniel Ricciardo ,que não conseguiu alcançar o Q2 e vai largar do 18° lugar do grid. 

Valtteri Bottas supreendeu na estreia da temporada alcançando o 5° lugar no grid de largada - Foto: Alfa Romeo


A briga estava desenhada entre Max Verstappen e Charles Leclerc, e essa parece ser a sina do piloto holandês de sempre estar em disputa sozinho contra dois carros, assim como foi contra Mercedes, agora encara as ferraris de Leclerc e Sainz.  Já no Q3, Max Verstappen utilizou a primeira volta para criar vácuo e ajudar o companheiro de equipe Sergio Perez, e após essa tentativa frustrada, realizou a volta rápida que não foi suficiente para impedir a décima pole position da carreira do monegasco Charles Leclerc. 

Charles Leclerc, da Ferrari, garantiu primeira pole position do ano, no GP do Bahrein da F1 2022 — Foto: Dan Istitene - Formula 1 via Getty Images


As Mercedes tiveram um início de temporada bem diferente dos que estavam acostumadas, Hamilton conseguiu um esforçado quinto lugar, a frente do ex- companheiro de equipe Valtteri Bottas que larga na sexta colocação. Início empolgante e que promete muitas disputas pra amanhã durante a corrida, e assim ficou o grid de largada para o GP do Bahrein de 2022.
 

Grid de largada para o GP de Bahrein de 2022

 

Por Thiago 14/03/2022 - 12:38 Atualizado em 18/03/2022 - 17:27

*Por Thiago Silva*

A temporada da copa Truck 2022 está aberta, a categoria que é formada por duas divisões, a divisão de acesso chamada Super Truck, na qual o catarinense Danilo Alamini participa, e a categoria principal, Copa Truck, que conta com nomes de peso como o comentarista de Fórmula 1 da Band, Felipe Giaffone. O circuito de abertura foi o de Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul, com duas etapas no sábado dia 12, e domingo dia 13, com corridas duplas em cada etapa, com 20 minutos de duração.

Está aberta a temporada de 2022 da Copa Truck - FOTO: Duda Barros


As primeiras corridas do sábado foram um tanto conturbadas, alguns pilotos tiveram problemas para se manter na pista, e já na segunda corrida do sábado tivemos um acidente que tirou 5 caminhões da disputa em uma batida envolvendo os pilotos, Augusto, Roberval Andrade e Felipe Tozzo. Wellington Cirino e Paulo Salustiano venceram as corridas do sábado, com Danilo Alamini conquistando 27 pontos e um pódio de 4° lugar na segunda corrida. 


O domingo foi de fato especial para o catarinense, após a líder Débora Rodrigues se envolver em um toque já na largada da segunda corrida, Danilo pulou pra 4° colocação geral, e liderou a categoria Super Truck de ponta a ponta. A ótima exibição lhe rendeu o segundo lugar na disputa do campeonato com 63 de 100 pontos disputados. 
 

Danilo alamini vence a segunda corrida do domingo pela categoria Super Truck - FOTO: Alencar da Rosa
Danilo Alamini conquista o 4° lugar na categoria principal da Copa Truck - FOTO: Alencar da Rosa 

A terceira etapa da Copa Truck irá ocorrer no dia 1 de maio no autódromo de Interlagos, ao todo a temporada irá contar com 9 etapas que irão ocorrer até o més de novembro na última etapa em brasília, até la, Danilo Alamini disponta como um dos postulantes ao título da Super Truck de 2022.

Por Thiago 10/03/2022 - 11:01 Atualizado em 19/03/2022 - 13:27

*Por Thiago Silva*

Está! a equipe americana, Haas, escolheu o piloto titular para a temporada de 2022, um rosto já conhecido, o dinamarquês Kevin Magnussen, que já passou pelas equipes Maclaren (2014-2015), Renault (2016) e Haas (2017-2020), para onde retorna nessa temporada após ter sido dispensado ao lado do francês, Romain Grosjean em 2020. Um nome que até então não era cogitado pela grande mídia justamente por não ter muita lógica nessa suposição. 


Após a saída de Mazepin a Haas se não há dilema de escolha por pilotos experientes, que trouxeram uma resposta dentro da pista, que fornecessem um porte da categoria financeira e identificação da equipe com os fãs da categoria. Magnussen não era a primeira opção em nenhuma dessas perguntas. Quando imaginávamos um piloto que pudesse arcar com um aporte financeiro, pensávamos no italiano Antonio Giovinazzi, se a fosse fosse por desempenho e experiência, o nome da vez era do alemão Nico Hulkenberg e se a opção fosse um piloto jovem com apelo midiático e identificação com a equipe, certamente o escolhido seria Pietro Fittipaldi. 


Não temos em consideração que Kevin único era o piloto que levava muito perigo um pouco de cada um dos fatores. 120 GPs disputados e com uma bagagem enorme dentro da categoria GPs disputados .  

Kevin Magnussem esteve na Haas entre as temporadas 2017-2020


Magnussem talvez fosse a escolha do público que semper escolheria por novos critérios numa categoria de brilho quando o assunto que já tivesse rosto não tivesse, e ver um antigo piloto sem muito esportivo retornar ao grid, foi um banho fria água em toda a comunidade, principalmente em nós brasileiros. 


Kevin Magnussem era uma escolha lógica, porém desagradável para quem torce por uma categoria mais disputada, o que deixa a Haas em uma posição incômoda aos olhos dos fãs da Fórmula 1, a equipe americana demonstra com clareza que busca apenas a sobrevivência e não a evolução. Se observarmos as escolhas de pilotos da equipe nos últimos anos, mostram que pilotos pagantes possuem lugar garantido e o fator desportivo permanece em segundo plano, essa prática reflete o desempenho da equipe dentro da pista, que figurou nas últimas colocações sem o mínimo esboço de reação a tal cenário. 

Os jovens estreantes Nikita Mazepin e Mick Schumacher dividiram equipe em 2021 obtendo resultados desanimadores


Ao brasileiro Pietro Fittipaldi esta notícia surge como um ponto final em qualquer chance de um dia figurar no grid principal da Fórmula 1. Pietro já se aproxima de uma idade em que precisa inserir em alguma categoria do automobilismo, mesmo que um grande feito esteja em uma equipe de Fórmula 1, todo o piloto precisa estar em contato com a competição na pista, e essa decisão da equipe brasileira só confirma que sem o apoio financeiro não haverá espaço para o dentro da equipe. Pietro é um piloto com enorme potencial e com certeza irá representar muito bem o nosso país em outras categorias do automobilismo, assim como a família Fittipaldi tem feito desde a década de 60. 

Irmãos Wilson e Emerson Fittipaldi fundaram a primeira e única equipe brasileira de Fórmula 1, a CoperSucar na década de 70


 

Por Thiago 08/03/2022 - 11:50 Atualizado em 19/03/2022 - 13:27

*Por Thiago Silva*
Desde que o portal alemão Sky Sports anunciou na última quinta-feira dia 3 de março que a equipe americana já teria decidido romper contrato com o piloto russo Nikita Mazepin, devido às sanções esportivas aplicadas à Rússia, e com isso, Pietro Fittipaldi atual piloto reserva, seria promovido para a vaga titular. A primeira notícia se confirmou, a Haas encerrou os contratos com Mazepin e o patrocinador, porém Pietro ainda não foi efetivado e as declarações vindas de dentro da equipe soam negativas para o brasileiro. 


Com a Fórmula 1 ainda em pré-temporada, Pietro seria piloto nos testes do Bahrein, cumprindo com a sua função de piloto de testes. O proprietário da equipe, Eugene Haas comentou sobre as especulações a respeito do novo piloto para a temporada de 2022, “Pietro definitivamente estará nos testes. É para isso que ele está ali, ele é nosso piloto de testes. Estamos analisando vários candidatos, vendo quem está disponível e com o que temos que lidar, mas teremos alguém até quarta-feira. Certamente gostaríamos de alguém com um pouco mais de experiência de verdade, mas precisamos ver o que há para nós.” Afirmou o americano.

Gene Haas, proprietário da equipe Haas de Fórmula 1


Com essa declaração nomes como o do italiano Antonio Giovinazzi e o alemão Nico Hulkenberg, entraram na pauta por serem pilotos com uma considerável experiência dentro da categoria, Giovinazzi com 54 GPs e Hulkenberg com 184. Pietro conta com a preferência do chefe da equipe, Gunther Steiner, que ainda o enxerga como o principal nome para assumir a vaga em aberto na equipe. 

Pietro Fittipaldi e Gunther Steiner, equipe Haas


A comunidade brasileira se movimentou com essas especulações, a hashtag #PietroOnHaas esteve em primeiro lugar nos tópicos mais comentados do Twitter. Essa mobilização midiática era também uma forma de chamar a atenção de possíveis marcas e empresas brasileiras que pudessem patrocinar a participação do brasileiro no grid da Fórmula 1. 


Pietro mesmo sendo um piloto jovem, possui uma vasta experiência dentro do automobilismo em geral, com participações na Stock Car, Fórmula Indy e a Euro Le Mans Series, o brasileiro também já esteve em duas etapas da Fórmula 1 em 2020, quando substituiu o francês Romain Grosjean após um grave acidente no Bahrein daquele mesmo ano. 

 

Pietro nesse exato momento não é o piloto que oferece o melhor aporte financeiro, nem a maior bagagem como piloto na F1, olhando por esse ângulo não encontramos nenhum motivo que o credencie para tal vaga, mas precisamos levar em conta que Pietro é sem dúvidas o piloto que mais conhece a equipe, o carro, o modo de trabalhar e ainda conta com uma legião de fãs vinda da comunidade dos esportes eletrônicos liderada pelo Streamer  Alexandre (Gaules), hoje um dos maiores do mundo nesse seguimento, dessa maneira Pietro é um piloto com muito engajamento entre o público jovem, que é o público que a Fórmula 1 vem tentando reconquistar nos últimos anos. 


As cartas estão na mesa, em breve termos o anúncio definitivo vindo da Haas, mas não podemos deixar de enxergar toda essa comoção como um indício de que o brasileiro ainda se interessa com a F1, e aguarda ansiosamente a chance de voltar a torcer nas nossas manhãs dominicais. 
 

Por Thiago 04/03/2022 - 10:48 Atualizado em 19/03/2022 - 13:28

*Por Thiago Silva*

A seca de brasileiros na Fórmula 1 persiste desde 2017, o último ano de Felipe Massa na categoria. Desde então nunca mais tivemos nem a mera esperança de voltarmos ao grid, as participações brasileiras se restringiam a pilotos de testes, pilotos reserva, como é o caso de Pietro Fittipaldi hoje reserva da equipe Haas, e como foi o caso de Sergio Sette Câmara que compôs a equipe Maclaren como piloto de testes.

Os fatores que levaram o Brasil a essa escassez podem ser considerados culturais, quando que criamos o mau costume de não valorizar os pilotos pós Senna que não obtiveram os mesmos resultados do ídolo nacional, e fatores econômicos, ao passo em que a categoria foi ficando cada vez mais cara e a moeda brasileira se desvalorizou com o tempo, o que tornou impossível a competição com os grandes empresários que patrocinavam os pilotos de fora.

No grid atual temos exemplos de pilotos pagantes, o russo Nikita Mazepin é filho do bilionário Dimitryi Mazepin, principal acionista na UralKali, empresa de fertilizantes russa, que se tornou a principal patrocinadora da equipe americana, Haas,  que além de ceder a posição de titular da equipe ao piloto Mazepin, modificou a própria pintura do carro para as cores da bandeira russa, o que nos dá a noção do tamanho da participação financeira desse grupo russo dentro da equipe.

Carro da equipe Hass, exibindo as cores da bandeira russa 

Como o desenrolar da invasão e dos ataques da Rússia contra a Ucrânia, os países do ocidente se uniram para aplicar sanções econômicas e diplomáticas que se estenderam também ao mundo esportivo. A seleção de futebol russa foi desclassificada da copa do mundo, tivemos o cancelamento do GP da Rússia desse ano, atletas e comissões sofreram baixas em diversas modalidades esportivas. No automobilismo não foi diferente, além da remoção do nome do patrocinador, a Haas também removeu a pintura do carro, e mesmo que a FIA tenha concordado em autorizar a participação do russo Mazepin que iria correr defendendo uma bandeira neutra, alguns países estão proibindo a participação de pilotos russos, mesmo que em bandeiras diferentes, como foi o caso do Reino Unido, que vetou a participação de Mazepin para o GP de Silverstone.

Após os ataques da Rúsia, Haas correu sem a pintura e o nome do patrocinador durante os testes de Barcelona

A Sky Sports anunciou que a equipe Haas já teria tomado a decisão de romper com Mazepin, e teria escolhido o brasileiro Pietro Fittipaldi, que carrega o nome do avô, Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de fórmula 1, para assumir a vaga deixada por Mazepin.

Nikita Mazepin e Pietro Fittipaldi ganharam as principais capas dos noticiários de automobilismo

Essa Informação levantou a expectativa de termos o Brasil de volta ao grid, e a dúvida com relação a veracidade dessa informação, visto que Pietro não conta com um aporte financeiro tão alto vindo de seus patrocinadores.

Seria uma chance incrível de o Brasil voltar a ter representantes no grid, se apaixonar novamente pela categoria e reaprender o valor de apoiar nossos pilotos não apenas em momentos de glórias. Além de todas essas conquistas, o mundo do automobilismo teria a chance de assistir dois nomes históricos da categoria dividindo a mesma equipe, Mick Schumacher e Pietro Fittipaldi, certamente seria um presente a todos nós.

A equipe Haas ainda não se pronunciou a respeito das notícias, cabe a nós a torcida para que possamos ver nossa bandeira apontando novamente em um grid de Fórmula 1.

Por Thiago 08/02/2022 - 09:35 Atualizado em 19/03/2022 - 13:28

Por Thiago Silva*

O evento que será o abre alas da temporada de 2022, a Stock Car irá trazer no próximo dia 13 de fevereiro a corrida de duplas que será formada pelos pilotos titulares da categoria e um convidado especial. O evento será realizado em Interlagos, o templo do automobilismo brasileiro, e será uma ótima oportunidade para os fãs da categoria presenciarem uma corrida de alto nível, e claro, assistir grandes nomes do automobilismo acelerando na Stock Car Brasil.

Entre as principais atrações já confirmadas, Rubens Barrichello anunciou seu filho, Dudu Barrichello, pai e filho irão dividir o volante do carro de númeo #111 da equipe Full Time. Outro nome importante do automobilismo brasileiro que também irá reunir a família na pista, são os irmãos Piquet, o ex-piloto de Fórmula 1 e campeão mundial de Fórmula E, Nelsinho Piquet, irá dividir o carro com o irmão, o jovem piloto Pedro Piquet.

O anúncio talvez mais surpreendente foi o de Felipe Massa, o brasileiro anunciou que a sua dupla para esse domingo será o ex-piloto da Fórmula 1, Timo Glock, que depois de ter sido apontado como um dos responsáveis pela perda do título mundial de Felipe Massa em 2008, se encontraram pessoalmente depois de 13 anos no GP do Brasil de Fórmula 1 em 2021. Ambos tiveram a chance de conversar e esclarecer os detalhes daquele GP de interlagos em 2008. Na ocasião Timo Glock trouxe para Felipe Massa um vídeo do onboard de seu carro na última curva de interlagos em 2008, na filmagem foi possível enxergar que o alemão já não tinha mais condições de defender posições no grid com pneus gastos de pista seca em uma pista húmida, e um carro visivelmente inferior aos demais. Esclarecido o ocorrido, os dois pilotos terão a chance de selar de vez a paz dividindo o carro da Lubrax Podium.

Felipe Massa, Lubrax Podium

O Campeão de Fórmula Indy e 500 Milhas de Indianápolis, Tony Kanaan, convidou Pietro Fittipaldi, atual piloto reserva da equipe Hass na Fórmula 1. Os dois irão dividir o carro da Texaco Racing. "Fiquei bastante honrado quando recebi o convite da Texaco Racing para participar da Corrida de Duplas e queria agradecer demais a todos da equipe, em especial ao Tony (Kanaan) e ao Maurício (Ferreira, chefe de equipe). Em Curitiba, corri contra todos os titulares e agora será uma experiência diferente, competindo contra outros convidados e em uma pista incrível como Interlagos. Vou trabalhar bastante para trazermos um grande resultado para o time em São Paulo", disse Pietro Fittipaldi.

Pietro Fittipaldi, Texaco Racing

Você fã de automobilismo terá um prato recheado de atrações para curtir nesse fim de semana, que mesmo sendo um evento entre amigos e grandes nomes do esporte a motor, ninguém vai querer perder essa oportunidade de vencer em casa ao lado de seu convidado.

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