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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 17/07/2020 - 09:43

O rugby é um esporte coletivo de intenso contato físico. Teve origem na Inglaterra e foi inventado como uma variação do futebol, tanto que no início era chamado de “Rugby Football”. 

Uma lenda bem difundida fala que o rugby surgiu de uma jogada irregular do futebol na qual um jogador do Colégio de Rugby teria pego a bola de jogo com as mãos e corrido com ela até a linha de fundo adversaria em 1823.

A fundação da Federação Inglesa de Futebol deu-se em outubro de 1863 com a presença de 21 clubes que praticavam o futebol e o rugby. 

Devido a um desentendimento na aplicação das regras os clubes de rugby se retiraram da Federação e fundaram em janeiro de 1871 a Rugby Football Union, a primeira entidade controladora do esporte no mundo. As primeiras regras do rugby foram oficializadas em junho de 1871. 

Com o correr dos anos foram ocorrendo variações e hoje a mais praticada é o Rugby de Quinze. 

O primeiro jogo internacional de rugby foi disputado em março de 1871 na Escócia com vitória dos donos da casa sobre a Inglaterra. Os escoceses marcaram um gol e um try e os ingleses apenas um try.

Try no rugby é quando um jogador encosta a bola no chão da área de gol do adversário. Se a bola cair ou não for encostada não vale pontos.

Em 1883 foi realizado o primeiro campeonato internacional de rugby com a presença da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda. A Inglaterra foi campeã. 

Por João Nassif 18/07/2020 - 09:23

No Almanaque da Bola de hoje vou contar como surgiu o futebol americano.

Futebol americano, conhecido nos Estados Unidos simplesmente como football  é um esporte de contato em equipe que surgiu de uma variação do rugby e que recompensa a velocidade, agilidade, capacidade tática e força bruta dos jogadores que se empurram, bloqueiam e perseguem uns aos outros, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante uma hora de tempo de jogo, que se transforma em três ou quatro de tempo real.

É frequente ver no futebol americano uma metáfora para a guerra, com muita violência pessoal e estratégias elaboradas a ter lugar dentro do campo, com jogadores pesados e fortes a empurrar-se mutuamente com cada grama do seu peso, e com uma linha de frente claramente definida, que se move para trás e para a frente ao longo do campo, separando as equipes de ataque e defesa.

O futebol americano na sua forma atual surgiu de uma série de três jogos entre a Harvard e a McGill, de Montreal, em 1867. Os jogadores de McGill jogavam segundo as regras do rugby, ao passo que os de Harvard jogavam o jogo de Boston, mais próximo do futebol europeu. 

Como era frequente acontecer nesses tempos de quase inexistência de regras universais, as equipes jogavam com alternância de regras de modo a que ambas tivessem uma hipótese justa de vencer.

Nas próximas edições vou contar um pouco mais deste esporte que é o mais popular entre os norte-americanos.   

Por João Nassif 19/07/2020 - 09:35

A história da Alemanha em Copas do Mundo teve início em 1934 na Itália quando ficou na terceira colocação. Na Copa seguinte na França em 1938 os alemães foram eliminados pela Suíça numa partida desempate ainda na primeira fase, as oitavas de final.

Em razão da Segunda Guerra Mundial o Mundial só voltaria a ser disputado em 1950 e ainda em processo pós-guerra a Alemanha não veio ao Brasil. 

Alemanha campeã em 1990

Na Conferência de Potsdam logo após o final da Guerra a Alemanha foi dividida em duas, a República Federal da Alemanha, chamada de Alemanha Ocidental e a República Democrática da Alemanha, chamada de Alemanha Oriental. 

Esta divisão durou até 1989 quando as mudanças políticas ocorreram na Alemanha Oriental e a derrubada do Muro de Berlim permitiu a reunificação.

De 1954 a 1990 a Alemanha Ocidental conquistou três títulos Mundiais, logo na primeira participação foi campeã na Suíça, depois venceu em casa em 1974 e na Itália em 1990.

A FIFA considera para efeito estatístico a Alemanha e a Alemanha Ocidental como um único país. Em contrapartida a Alemanha Oriental disputou apenas uma Copa do Mundo, justamente a realizada na Alemanha Ocidental em 1974.

No resumo a Alemanha disputou 19 Copas do Mundo, ficou de fora apenas da primeira em 1930 e da quarta em 1950. Disputou nestes Mundiais todos 109 jogos com 67 vitórias, 20 empates e 22 derrotas. Marcou 226 gols e sofreu 125. Foi quatro vezes campeã mundial.

A Alemanha Oriental que disputou apenas uma Copa do Mundo disputou seis jogos com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou cinco e sofreu cinco gols.

Por João Nassif 20/07/2020 - 09:32

A Iugoslávia já foi considerada uma das melhores seleções do mundo, mas sua lista de conquistas é pequena, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1960 e o Campeonato Mundial Sub-20 em 1987.

Em Copas do Mundo seus melhores desempenho foram dois quartos lugares, no primeiro mundial em 1930 no Uruguai e depois em 1962 no Chile. Na Eurocopa foi duas vezes vice-campeã, em 1960 na França e em 1968 na Itália.

Iugoslávia no Mundial de 1930

Com a desintegração da Iugoslávia a partir de 1991 a seleção nacional também foi desmembrada, dando lugar a cinco novas seleções: Sérvia e Montenegro, Croácia, Macedônia, Bósnia e Eslovênia.

Mais recente, em 2003 a seleção Servo-montenegrina também se desmembrou como os próprios estados e surgiram as seleções de Montenegro e da Sérvia, esta considerada pela FIFA como sucessora da Iugoslávia.

Em 2008 o Kosovo, um enclave no território sérvio declarou sua independência de forma unilateral e é reconhecido como país independente por 111 países membros da ONU, inclusive as potencias Estados Unidos, Japão, França, Itália e Reino Unido.

Assim como a Sérvia, Brasil, Rússia, China entre outros não reconhecem Kosovo como país independente.

Somente em 2016 a Federação Kosovar de Futebol foi aceita pela UEFA e pelo FIFA, participando das competições organizadas pelas duas entidades.

A participação da Iugoslávia e das seleções que surgiram com sua desintegração ainda será contada neste espaço.
 

Por João Nassif 20/07/2020 - 10:55

Thiago Ávila *

Esse final de semana tivemos mais uma etapa da Formula 1, com o GP da Hungria. E Lewis Hamilton, mais uma vez mostrando porque é um hexacampeão, vencendo com ‘um pé nas costas’. 

O britânico foi absurdamente mais rápido de sexta à domingo, liderando treinos, classificação e a prova de ponta a ponta. Sua Mercedes já era rápida, mas Hamilton conseguiu colocar 26 segundos de vantagem sobre Max Verstappen, e ainda aproveitou para fazer uma parada a mais que o rival para fazer a volta mais rápida da corrida e ganhar um ponto extra. Essa é a sua oitava vitória em Hungaroring, se igualando ao recorde de vitórias em uma mesma pista de Michael Schumacher em Magny Cours, na França.

Chegada do campeão no GP da Hungria

Além de Hamilton, outro destaque vai para Max Verstappen. Sob muita chuva, o holandês bateu o carro na volta de formação do grid, antes ainda da largada, quebrando a suspensão da roda dianteira esquerda e a asa. A equipe Red Bull conseguiu arrumar o carro tudo em menos de 10 minutos e o piloto pode fazer a prova. 

Não só pode correr, mas voar. Na largada, saiu de sétimo para terceiro; em seguida fez uma boa ultrapassagem em Stroll; e voltou em segundo depois da parada no box logo na quarta volta, quando a pista já estava seca. Valtteri Bottas, quem deve ser seu principal rival no ano, foi o único que ameaçou sua vice-liderança. 

O finlandês era mais rápido durante toda a corrida, tanto que chegou no holandês duas vezes. Mas a estratégia foi o que minou uma possível segunda colocação. Bottas fez uma parada a mais que Verstappen e mesmo conseguindo tirar a diferença de 22 segundos em 20 voltas, ainda precisava de mais uma volta para passar o arrojado holandês.

Mas o grande destaque da corrida vai para a estratégia da Haas. Kevin Magnussen e Romain Grosjean iriam largar de 16º e 18º, respectivamente, mas optaram por parar nos boxes... NA VOLTA DE APRESENTAÇÃO. A pista já estava secando da forte chuva que passou minutos antes da largada, e nada mais propício do que usar pneus de pista seca.

Os pilotos deram o ‘pulo do gato’ e aproveitaram que todo o grid parou entre a primeira e a quarta volta para assumirem a terceira e a quarta colocação. Magnussen foi mais resistente, segurou a posição de pódio até a volta 17, quando Lance Stroll tinha um carro mais rápido. Em um carro extremamente lento, o dinamarquês ainda conseguiu terminar em nono, segurando Sainz e Leclerc logo atrás dele, e somando os primeiros pontos da Haas em 2020. Grosjean foi 15º.

Hamilton agora assume a liderança do campeonato com 63 pontos, cinco à frente de Bottas, e Verstappen é o terceiro com 33.

* Jornalista

Por João Nassif 21/07/2020 - 09:28 Atualizado em 21/07/2020 - 11:32

A partir de hoje, aqui neste espaço vou contar em detalhes toda trajetória do Criciúma na conquista do campeonato brasileiro da série B em 2002.

Logo que o campeonato terminou publiquei a revista “Mais uma estrela”, referencia à segunda conquista nacional do clube que havia sido campeão da Copa do Brasil em 1991.

A revista descreveu jogo a jogo a campanha que começou sem muitas pretensões no 11 de agosto com uma vitória em casa sobre o Jundiaí de São Paulo e culminou com a conquista do título sobre o Fortaleza por 4x1 no Heriberto Húlse no dia 07/12.

Como acompanhei à época pela Rádio Eldorado sob o comando do Adelor Lessa que montou uma equipe com profissionais que se dedicaram o tempo todo para dar aos torcedores as informações e todas as emoções de uma grande campanha.

A equipe foi formada com os narradores Mário Lima e Jotha Del Fabro, comigo fazendo dupla de comentaristas com Milioli Neto, com os repórteres Luiz Fernando Siqueira, o Pelotinha, e Roberto Costa e o Marco Burigo no plantão.

Cobrimos todos os 31 jogos do Criciúma, dentro e fora de casa e com a vivencia das partidas editei “Mais uma estrela”, que contou com o planejamento gráfica da Ieda Matos, que também trabalhou na diagramação com o Márcio Costa que também tratou das imagens, com as fotos do Júnior David, do Nilton Alves e do Thiago Gaspar e com a revisão do Ronaldo David.

Com este material em mãos, amanhã foi transcrever o editorial e nos dias seguintes a campanha jogo a jogo da brilhante conquista do Criciúma EC.

Por João Nassif 22/07/2020 - 10:49

Logo após a conquista pelo Criciúma da série B de 2002, editei a revista “Mais uma estrela” que trouxe na página 03 o seguinte editorial:

“O torcedor do Criciúma não poderia ficar privado de um documento como este que terá um valor inestimável, pois, afinal de contas, ficará para a posteridade a maior conquista do clube em seus 54 anos de existência.

A segunda estrela supera a conquista da Copa do Brasil, pois foi conseguida depois de verdadeira batalha envolvendo 26 times espalhados pelas cinco regiões do país.

Lance da final de 2002

O time viajou mais de 75 mil quilômetros em quatro meses, acumulou horas e horas de concentração, jogando na média uma partida a cada três dias e conseguiu o maior rendimento de toda sua história em competições nacionais.

O leitor poderá acompanhar a sequência de jogos com as fichas técnicas – foram 31 -, o resumo dos números de toda história do clube nos campeonatos brasileiros. A edição traz o currículo de cada jogador e sua participação na conquista, além de fotos das partidas jogadas em casa.

A preparação psicológica dos atletas será mostrada através das mensagens e de algumas cartas que a comissão técnica preparou, tornando cada jogador um guerreiro que buscava vencer a batalha disputada a cada jogo.

Enfim, um documento histórico que será guardado com todo carinho por quem sempre acreditou na força do TIGRE CAMPEÃO BRASILEIRO.

Este documento histórico é uma referência à memória de Clésio Burigo, pioneiro em registrar toda a história do Criciúma EC com um arquivo invejável guardado com carinho por seus familiares”. 

Amanhã o histórico do jogo de estreia do Criciúma na série B de 2002
 

Por João Nassif 23/07/2020 - 09:36

A campanha do Criciúma na série B de 2002 teve início no dia 11 de agosto e a revista “Mais uma estrela” registrou da seguinte forma:

“Poucos acreditavam que no dia 11 de agosto, o Criciúma estaria iniciando uma trajetória que culminaria com o acesso à primeira divisão do futebol brasileiro.

Naquele domingo, na estreia contra o Jundiaí, ainda não havia um time definido: o técnico não tinha em mãos todos os jogadores e pelo planejamento traçado o grupo atingiria seu melhor condicionamento após a quarta ou quinta rodada.

O Jundiaí vinha credenciado, inclusive com a expectativa de que seria um dos classificados. O Criciúma definiu a vitória no primeiro tempo com dois gols de Delmer. O Jundiaí cresceu na etapa final, não o suficiente para ameaçar o resultado, apesar do pênalti perdido no final do jogo.

Edson Gaúcho, por reclamação foi expulso no primeiro tempo.

Vários times venceram na primeira rodada, pelos critérios, o Criciúma terminou em primeiro junto com o XV de Piracicaba”.

O Etti-Jundiaí havia sido campeão da série C em 2001

O Criciúma jogou com Roberto, Paulo César Baier, Luciano, Turato, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César, Dejair (Juca); Carlos Henrique (Cléber Orleans) e Delmer.

O árbitro foi o gaúcho Fabrício Neves Correa e o atacante Marcinho do Jundiaí chutou para fora um pênalti aos 45 do segundo tempo.

No rodapé da página 15 que registrou a estreia do Criciúma, uma mensagem da comissão técnica: “O atleta vitorioso é o que cria resultado e um ambiente competitivo”. 
 

Por João Nassif 24/07/2020 - 09:53

Na página 16 da revista “Mais uma estrela”, que editei logo após a conquista pelo Criciúma do título da série B de 2002 a descrição foi do primeiro jogo do time fora de casa pela segunda rodada do campeonato.

Foi escrito assim: “Apesar da derrota na primeira partida jogada fora de casa, o Criciúma mostrou um futebol, ousado, fazendo prever que este ano, na contramão da história, o time conquistaria fora do Herberto Hulse as vitórias que lhe daria a classificação.

América-MG em 2002

Começou o jogo em cima do América, teve chances de gol e quando, em indecisões da zaga tomou dois gols relâmpagos, não conseguiu manter o mesmo ritmo.

Mais uma vez Delmer foi o goleador do time, marcando o gol de honra no final do jogo. Juca e Dejair disputavam posição e nem um nem outro estavam tendo bom rendimento.

O América, pela sua tradição, também era considerado favorito para a classificação e a derrota foi bem absorvida. O Criciúma terminou a segunda rodada na décima-primeira posição”.

O Criciúma jogou com Roberto, Paulo César Baier, Luciano, Turato, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César (Robson), Dejair (Juca); Carlos Henrique (Cléber Orleans), Delmer

O árbitro foi Etevaldo Batista de Araújo do Distrito Federal que expulsou o volante Edinho aos 27’do 2º tempo.

A informação na página 16 da revista “Mais uma estrela” registrava que o maior goleador da história do Criciúma EC em todos os campeonatos nacionais que disputou foi Soares que marcou 24 gols entre 1989 e 1994. O segundo foi Vanderlei que marcou 23 gols entre 1986 e 1992

Por João Nassif 25/07/2020 - 08:29

Vou dar uma pequena pausa na sequencia de jogos do Criciúma na série B de 2002 que voltarei a reviver com os textos da revista “Mais uma estrela” que editei logo após o final do campeonato. Segunda-feira retornarei ao assunto.

Lori Sandri

Hoje, quero abordar um tema sobre o Criciúma e sua trajetória coberta de glórias ao longo da história. Houve diversos dissabores que devem ficar no esquecimento, pois os sucessos sempre serão lembrados com muito orgulho pelos torcedores e pela comunidade do sul catarinense.

O jogo contra o Flamengo em 1982 foi sem dúvida o primeiro grande momento na história do clube. O Comerciário ficou alguns anos afastado do futebol profissional e no seu retorno teve as dificuldades naturais de um time desacostumado das competições mais exigentes. 

Mesmo assim em seu primeiro campeonato estadual disputado depois do retorno ficou na terceira colocação para no ano seguinte trocar de nome com o surgimento do Criciúma E.C.

Sem nenhum brilho nas temporadas seguintes, veio 1982 e o amistoso contra o Flamengo, então o campeão mundial de clubes. 

E foi uma grande comoção no estado. Com a presença de todos os campeões, com o fanatismo da torcida rubro negra o Heriberto Hülse acolheu o primeiro grande público de sua história e todos puderam ver uma atuação de gala dos comandados de Lori Sandri que venceram por 4x2. 

Foi a primeira grande vitória do clube que com o passar dos anos se tornaria multi campeão, mas aquela vitória está até hoje no coração de todos quantos tiveram o privilégio de presenciá-la.
 

Por João Nassif 26/07/2020 - 08:13

O campeonato de 1994 foi dado ao Figueirense pela bobagem dos jogadores do Criciúma que venceram um jogo em Blumenau.

Explico, o Blumenau jogava pelo empate para enfrentar na final o próprio Criciúma classificado por antecipação.

Inclusive o Figueirense já havia liberado seus jogadores porque jamais imaginariam que o Criciúma fosse à Blumenau ganhar o jogo, pois nesse caso o classificado seria o Figueirense. 

O Blumenau seria mais fácil para o Criciúma tornar-se outra vez bicampeão estadual.

Por forças que não se consegue controlar no futebol o Criciúma venceu o Blumenau por 2x0 e foi para a final com o Figueirense, treinado pelo Lula Pereira. E pior, o Figueirense era o mandante no segundo jogo.

E não deu outra, vitória do Figueira no Heriberto Hülse por 1x0 e outra vitória por 2x0 no Scarpelli.
 

Por João Nassif 26/07/2020 - 11:10

O aumento da escalada do coronavírus em Santa Catarina foi o motivo do governo estadual ter suspendido os eventos esportivos até 07 de agosto impactando diretamente na sequência do campeonato catarinense. Havia sido selado um acordo no sentido de garantir toda segurança aos envolvidos nos jogos com a confecção de um protocolo aprovado pelas autoridades sanitárias do estado.

Por isso a decisão de suspender o campeonato gerou revolta nos presidentes da Federação e da Associação de Clubes. Conversei com o Rubinho e ouvi o Battistotti no Clube da Bola da Ric Record, os dois indignados, pois sabem que dificilmente o campeonato será decidido dentro de campo, a menos que sejam usadas datas disponíveis entre os campeonatos brasileiros. E tem a questão do rebaixamento. Tubarão e Concórdia dificilmente terão jogadores após a data estipulada para a retomada dos jogos.

Por falar em Tubarão, o clube havia entrado com um pedido de liminar no TJD para que o campeonato fosse encerrado e nenhum time rebaixado. O TJD mandou jogar e proibiu a Federação de homologar o rebaixamento até a justiça dar a palavra final.

O pedido de liminar deu entrada no TJD no dia 23, quinta-feira e no mesmo dia o Tribunal deu a resposta. No dia seguinte, sexta-feira, o governo estadual emitiu o decreto que suspendeu o campeonato.

Não creio em teoria da conspiração, mas o governo tem muitos quadros tubaronenses em seu primeiro escalão, quer dizer, a cidade de Tubarão é hoje uma grande força política no estado.

 
 

Por João Nassif 27/07/2020 - 09:07

Retornando à campanha do Criciúma na série B de 2002, vou continuar transcrevendo jogo a jogo o que ficou registrado na revista “Mais uma estrela” que editei logo após o término do campeonato.

A página 17 da revista fala do terceiro jogo do Criciúma na série B de 2002 que marcou a despedida do goleiro Roberto.

Roberto Volpato ex-goleiro do Criciúma

O texto diz o seguinte: “Sem Edinho, o capitão, suspenso pela expulsão em Belo Horizonte, o Criciúma voltou para casa para enfrentar o Náutico pela terceira rodada. A vitória pelo placar mínimo mostra a dificuldade que o time encontrou, pois ainda não tinha um time titular definido e o técnico estava fazendo alguns testes, principalmente do meio para a frente.
Carlos Henrique era titular, ele que foi uma aposta do Edson Gaúcho, que acreditou no seu potencial e fez com que o jogador praticamente reiniciasse uma nova carreira.

Mais uma vez Delmer foi o artilheiro, marcando todos os quatro gols do time até então. Com os três pontos, o Criciúma subiu para o nono lugar na classificação”.

Escalação do Criciúma: Roberto, Paulo César Baier, Luciano, Turato, Alonso; Cléber Orleans, Cléber Gaúcho, Paulo César (Anderson Lobão), Dejair (Juca); Carlos Henrique (Douglas), Delmer.

O árbitro foi o paranaense Carlos Tadeu Magno.

No rodapé da página a informação que o primeiro jogo do Criciúma EC em competições nacionais foi realizado no dia 30/09/1979 contra o Operário de Ponta Grossa no Heriberto Hülse. A partida válida pela então Taça de Prata foi vencida pelo Criciúma venceu por 4x0.

Por João Nassif 27/07/2020 - 12:05

Thiago Ávila *

Há quatro anos, a MotoGP só viu um cara ganhar. Esse cara é Marc Márquez, um jovem de 27 anos que em sete anos na principal categoria de motocicletas, foi campeão seis vezes. O único “anti-Márquez” nessas temporadas extremamente vitoriosas e dominantes detinha o nome de Jorge Lorenzo. O espanhol faturou o título de 2015, quando sua Yamaha era superior a Honda de Marc. 

Mas desde lá, Lorenzo caiu no ostracismo, tendo maus resultados na Ducati e sendo inclusive humilhado pelo próprio Márquez ano passado na Honda. O tricampeão repentinamente anunciou sua aposentadoria.

Fábio Quartararo

Nesse período, o hexacampeão foi encontrando novos rivais. Andrea Dovizioso, Maverick Viñales... Mas nenhum destes foram habilidosos suficientes para chegar aos pés de Márquez.

Mas se Valentino Rossi teve Lorenzo como seu ‘anti-Rossi’, sendo este também tendo Márquez como seu antídoto, o atual rei da MotoGP também pode ser batido. Estamos de olho na temporada de esperança para os que torcem contra, ou para mim, que detesto hegemonias. 

Marc levou um tombo na estreia da temporada em Jerez, e fraturou o braço direito, dando espaço para o jovem Fabio Quartararo, de 21 anos, faturar duas vitórias e largar com uma vantagem de 50 pontos em relação ao atual campeão. 

Poderemos estar vendo no único piloto do grid a quebrar a hegemonia de Márquez, e da mesma maneira que este chegou na MotoGP, jovem e colocando os mais experientes como meros adversários.

Em seu ano de estreia, em 2019, Quartararo foi, ao lado de Viñales, a única ameaça ao hexacampeão, sendo o segundo piloto com mais poles na temporada. Mas Márquez foi absurdo, e conquistou 18 pódios em 19 corridas (só não foram 19 em 19, porque caiu nos Estados Unidos).

Este ano poderia ser mais um ano tranquilo para o espanhol, mas o improvável virou bem possível. Além da enorme distância, a temporada deve ser curta, então não há muito tempo para se recuperar. E na fase que se encontra o francês da SRT – a equipe satélite da Yamaha – Márquez terá que, além de se recuperar da lesão, ser ainda mais imbatível que em 2019.

Acredito que até que enfim a MotoGP encontrou o ‘anti-Márquez’ que Lorenzo, Dovizioso e Viñales tentaram ser. Mas ao mesmo tempo não acredito que este é o fim da era Márquez. Pelo contrário, é o início de uma das maiores rivalidades da história da categoria, o experiente contra o promissor, o Hamilton x Verstappen da motovelocidade: Márquez x Quartararo.

* Jornalista

Por João Nassif 28/07/2020 - 09:29

Na página 18 da revista “Mais uma estrela” que editei logo após o Criciúma ter conquistado a série B de 2002 fiz uma pequena análise do jogo do Tigre contra o Caxias, um jogo que foi complicado na reta final.

Diz o texto: “Na quarta rodada o Criciúma disputou contra o Caxias o terceiro jogo no Heriberto Hülse. E venceu mais uma vez. O gol de Juca no início deu confiança ao time que chegou a fazer três a zero, podendo inclusive ter construído uma goleada. Desta vez Delmer não marcou.

 

Caxias campeão gaúcho dois anos antes de enfrentar o Criciúma

No final, com a vitória nas mãos, levou um sufoco: o Caxias com dois gols em dois minutos, só não empatou por detalhes, mas sentiu a força de um time que tem uma relação muito forte com seu estádio. Os cem por centos de aproveitamento em casa foram mantidos. O primeiro gol do Caxias foi de um rebote do pênalti defendido pelo goleiro Fabiano, a partir de então titular pela saída de Roberto, emprestado ao futebol português.

O jogo marcou a volta de Cametá ao time titular. Com mais esta vitória o Criciúma recuperou posições na tabela e terminou a rodada na terceira colocação”. 

Escalação do Criciúma: Fabiano, Paulo César Baier, Luciano, Turato (Cametá), Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César, Juca (Douglas); Carlos Henrique (Dejair), Delmer. Para o Criciúma além do gol do Juca, marcaram Luciano e Edinho.

O árbitro foi o paranaense Henrique França Triches.

A informação da página? O zagueiro Luciano com 30 jogos no campeonato foi o atleta que mais atuou na conquista do campeonato brasileiro. Apesar de zagueiro, levou apenas quatro cartões amarelos, sendo um forçado no jogo contra o Anapolina. 

Por João Nassif 29/07/2020 - 09:36

Santa Catarina foi representada por três equipes no campeonato brasileiro da série B de 2002. Além do Criciúma, Avaí e Joinville brigaram pelas duas vagas do acesso depois das 25 rodadas disputadas em turno único.

quinta partida da competição o Criciúma enfrentou o primeiro adversário do estado e sofreu a segunda derrota no campeonato. Na página 19 da revista “Mais uma estrela” o texto que registrou este confronto.

“Segundo jogo fora de casa e mais uma derrota. O clássico regional sempre é difícil, principalmente para um time ainda em busca da melhor formação e também pela rivalidade. O Criciúma tomou um gol de contra-ataque no final do primeiro tempo.

Na segunda etapa, com as modificações, o time cresceu e não soube aproveitar as chances de gol que foram criadas. Continuava a dúvida no setor de criação entre Juca e Dejair. Carlos Henrique, mesmo sem fazer gols continuava titular e sempre uma esperança nas jogadas de velocidade.

Apesar do técnico adotar um esquema ofensivo jogando da mesma maneira em casa ou fora, o fato de sofrer duas derrotas como visitante começava a preocupar, pois todos se lembravam dos anos anteriores, quando o Criciúma tinha enormes dificuldades em vencer fora de seus domínios. Mesmo derrotado, terminou a quinta rodada na sexta colocação.” 

O árbitro foi o catarinense Paulo Henrique Godoy de Bezerra e o Criciúma teve a seguinte formação: Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho (Douglas), Paulo César, Juca (Dejair); Carlos Henrique (Anderson Lobão), Delmer.

No rodapé da página a informação: Os adversários do Criciúma tiveram 16 jogadores expulsos no campeonato brasileiro. 

Por João Nassif 30/07/2020 - 09:56

O campeonato brasileiro da série B de 2002 ia seguindo com suas rodadas e o Criciúma que havia sido derrotado nas duas primeiras partidas fora de casa mantinha os 100 por cento dentro de casa.

E na sexta rodada contra o União São João o time comandado pelo Edson Gaúcho buscou nova vitória que a revista “Mais uma estrela” classificou como vitória de luxo com o seguinte texto: 

Lance do jogo Criciúma x União São João

“Até então, foi o melhor jogo do Criciúma no campeonato. Marcou dois gols no início e não deu qualquer chance aos paulistas. O time começou a ser definido com o volante Paulo César na segunda função e dois homens de criação no meio campo. 

Este esquema iria prevalecer para toda competição mudando apenas os jogadores pelas circunstancias de contusão ou cartões. Delmer voltou a marcar depois de dois jogos e com Carlos Henrique formava o ataque titular.

Era o quarto jogo com vitória no Heriberto Hülse. Depois de seis rodadas o Criciúma estava na quarta colocação com o Avaí e a quatro pontos do líder, o Sport de Recife”. O Criciúma venceu por 3x0 e além de Delmer marcaram Paulo César Baier e Cametá com arbitragem de Alexandre Barreto do Rio Grande do Sul.

O Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Alonso; Cléber Orleans, Paulo César, Juca, Douglas (Dejair); Carlos Henrique (Cléber Gaúcho), Delmer (Anderson Lobão).

A informação da página 20 da revista foi a seguinte: “Criciúma EC participou de 07 edições da Copa do Brasil, disputando um total de 40 jogos, com 21 vitórias, 07 empates e 12 derrotas”

Por João Nassif 30/07/2020 - 20:59

A diferença entre Criciúma e Marcílio Dias começa e termina pelo DNA de ambos. Historicamente fizeram grandes confrontos e desde que o Criciúma se tornou grande em Santa Catarina tem mostrado que é muito superior quando disputam jogos decisivos. 

Podem procurar na história e certamente não encontrarão muitas desclassificações do Criciúma. Inclusive o histórico do confronto mostra que o Criciúma tem mais que o dobro de vitórias sobre o Marcílio Dias, 67 contra 32, além dos 44 empates.

A disputa decisiva nas quartas de final deste campeonato escancara a diferença dos DNA’s. O Marcílio Dias fez uma primeira fase melhor, por isso foi o quarto colocado contra o Criciúma que ficou em quinto. No jogo da primeira fase houve empate em 1x1 no Heriberto Hülse. Foram para as quartas de final depois de quase quatro meses de paralisação e novamente em Criciúma os times empataram em 0x0, inclusive com um gol do Marcílio anulado irregularmente. 

E finalmente a decisão para o vencedor alcançar as semifinais do catarinense-2020. Quase duas semanas após o primeiro jogo o time de Itajaí derreteu. Sem criação, com imensos erros individuais, inclusive um deles ofereceu o gol da vitória ao Criciúma.

É aquela história, podem contestar, mas com todo respeito ao Marcílio Dias, a diferença entre história e camisa é muito grande. Depois de ter feito um bom jogo na primeira partida na hora de ganhar a vaga o time sucumbiu, jogando até um pênalti para fora.

uma decisão que prenunciava um equilibrada o DNA mais forte fez a diferença e colocou o Criciúma na semifinal.  
 

Por João Nassif 31/07/2020 - 09:42

O campeonato brasileiro da série B ia avançando e o Criciúma continuava próximo da primeira posição, lembrando que o regulamento previa a classificação de oito dos 26 times que disputavam a competição.

Na rodada de número 07 a revista “Mais uma estrela” registrava da seguinte forma o primeiro ponto conquistado no terceiro jogo realizado fora de casa, jogo no interior de São Paulo: 

“Foi somente no terceiro jogo que o Criciúma conseguiu seu primeiro ponto fora de casa. O XV de Piracicaba mostrou um futebol frágil, teve um jogador expulso no início do segundo tempo, mas o Criciúma sentiu o gramado ruim e não apresentou um bom futebol.  

Alonso cumpriu suspensão automática e Jerson entrou em seu lugar. Não deu certo, tanto que o técnico tentou Dejair na lateral na segunda etapa. Também não deu resultado. 

Edson Gaúcho tentava soluções para o ataque, jogando com Delmer e Carlos Henrique e neste jogo incluiu Anderson Lobão no lugar de Douglas. Mesmo com três atacantes e um jogador a mais, não conseguiu sair do zero.

Com um time confuso, o empate acabou sendo bom e ainda permanecia a expectativa da primeira vitória na casa do adversário. Na classificação o Criciúma caiu para sexto, a três pontos do líder, ainda o Sport.”

A escalação do Criciúma: Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Jerson (Dejair); Cléber Orleans (Edinho), Paulo César, Juca, Douglas (Anderson Lobão); Carlos Henrique e Delmer. Arbitragem do carioca William Marcelo Néri.

A informação no rodapé da página: “No dia 12 de outubro de 1986 o Criciúma EC jogou pela primeira vez fora de casa contra um time grande do futebol brasileiro por uma competição oficial. O jogo, válido pela primeira divisão nacional foi contra o Corinthians, no Pacaembu, e terminou empatado em 1x1.” 

Por João Nassif 31/07/2020 - 18:32

As 19 horas farei uma LIVE com o Polidoro Jr. de Florianópolis e com o Rodrigo Santos de Brusque para debatermos a fase final do campeonato catarinense.

A LIVE será transmitida pelo meu Facebook e todos poderão acessar e interagir conosco. Aguardo vocês. Obrigado

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