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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 05/06/2020 - 10:30

As cinco primeiras Copas do Mundo não possuíam um regulamento fixo, a FIFA juntamente com as delegações participantes decidia às vésperas do torneio como seria o regulamento. Isto devido a muitas ausências, algumas seleções confirmavam presença depois de passar pelas eliminatórias e não possuíam recursos para viajar. Outras se ausentavam por questões políticas e assim não havia como programar as competições num formato único.

A partir de 1958 definiu-se um modelo que foi seguido nas Copas seguintes. Participavam da fase final da Copa 16 seleções que eram divididas em quatro grupos de quatro. 
Os dois primeiros se classificavam para as quartas de final e no sistema mata-mata apurava-se o campeão. Este sistema permaneceu até 1970 com o Brasil vencendo três das quatro Copas disputadas.

Em 1974, na Copa da Alemanha, continuavam 16 seleções divididas em quatro grupos de quatro, só que ao invés de jogos eliminatórios entre as classificadas foram formados dois grupos de quatro com o campeão de cada grupo disputando a final. Este formato foi repetido na Copa da Argentina em 1978.

Com o aumento do número de seleções o regulamento do Mundial foi sendo modificado a partir de 1982. De lá até agora a FIFA foi adaptando o regulamento para conseguir realizar o torneio num espaço de 30 dias, tempo máximo para sua realização. 

Por João Nassif 06/06/2020 - 09:31

Antes da primeira edição oficial da Copa Libertadores, realizada em 1960, a CONMEBOL organizou um campeonato experimental sul-americano de clubes em 1948.

Para definir qual seria o representante brasileiro neste torneio piloto a CBD escolheu o Vasco da Gama, campeão carioca de 1947 em razão da Seleção Carioca ter sido campeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1946.

Então em 1960 a Confederação Sul-Americana de Futebol iniciou a Copa Libertadores e o Bahia foi o primeiro representante brasileiro no torneio. O time baiano havia vencido a Taça Brasil de 1959.

Somente na edição de 1970 o Brasil não teve representante na Copa Libertadores. O motivo alegado pela CBD foi sua discordância com o regulamento que previa datas conflitantes com a preparação da seleção brasileira para o Mundial do México. Até que a CBD tentou, mas como a CONMEBOL não alterou a tabela de jogos o Brasil ficou sem disputar a Copa Libertadores de 1970.

Hoje são oito clubes brasileiros que disputam o torneio em 2019. Três clubes detém o recorde de participações na Libertadores. Grêmio, Palmeiras e São Paulo já estiveram presentes em 21 edições do torneio.

Grêmio, Santos e São Paulo com três títulos cada um são os brasileiros que mais vezes venceram a Copa Libertadores.

Por João Nassif 07/06/2020 - 08:50

A Copa Roca foi instituída em 1914 para que as seleções brasileira e argentina pudessem se enfrentar amistosamente. No dia 27 de setembro as duas seleções se enfrentaram em Buenos Aires no Estádio do Gymnasia y Esgrima com vitória brasileira por 1x0.

Este jogo marcou o início de uma rivalidade que existe até hoje e os confrontos atuais são denominados Superclássico das Américas.

A Copa Roca levou este nome em homenagem ao presidente da Argentina em 1914, Júlio Argentino Roca. A Copa Roca foi disputada até 1976.

Depois de 35 anos o torneio foi ressuscitado com o nome de Superclássico das Américas ou Troféu Dr. Nicolás Leoz, então presidente da CONMEBOL, a Confederação Sul-Americana de Futebol.  

Na última Copa Roca em 1976 a seleção brasileira levou vantagem depois de dois jogos, vencendo o primeiro no Monumental de Nuñez em Buenos Aires por 2x1 e o segundo no Maracanã por 2x0.

O primeiro Superclássico das Américas disputado em 2011 também foi vencido pela seleção brasileira que empatou por 0x0 em Córdoba e derrotou os argentinos por 2x0 em Belém do Pará. 
 

Por João Nassif 07/06/2020 - 22:25

Thiago Ávila  *

Depois do retorno da Nascar às pistas, a Formula Indy começou sua temporada neste final de semana no circuito oval do Texas. Esse é o segundo circuito de maior velocidade do mundo, perdendo apenas para o tradicional oval de Indianápolis. A média de velocidade de um carro de Indy em uma volta no Texas se aproxima dos 340 km/h.

Um circuito que não perdoa erros de principiantes, tanto que Rinus VeeKay, na sua primeira volta no oval, pegou a linha branca, perdeu o controle do carro e encheu seu carro no muro. O holandês perdeu o treino livre e o classificatório e só foi testar o carro mesmo na corrida. E na prova ainda bateu na 36ª volta...

Scott Dixon

Até um piloto experiente como Takuma Sato sofre, e foi ainda pior, porque foi na classificação, e o carro não ficou pronto até a hora da corrida.

Dois campeões da Indy formaram a primeira fila. O atual campeão Josef Negarden, da Penske, em primeiro, e o pentacampeão Scott Dixon, da Chip Ganassi, em segundo. Mas na corrida só deu Dixon.

Na volta 32 de 200, o neozelandês ultrapassou Newgarden, que perdia muito tempo com o retardatário e sumiu na liderança. Na segunda metade da corrida foi a vez do sueco Felix Rosenqvist brilhar. O piloto, que já é conhecido aqui pelos seus bons desempenhos na época de Formula-E, largou em nono e na primeira volta já era quinto. O piloto da Ganassi ganhou ainda mais uma posição depois da bandeira amarela na batida de VeeKay. À sua frente agora tinha Pagenaud, Newgarden e Dixon.

Nas paradas dos boxes, Newgarden voltou a frente, Rosenqvist em segundo e Dixon em terceiro. O neozelandês, experiente e extremamente rápido, não demorou muito para recuperar a liderança. Já Rosenqvist ficou preso atrás de um lento Newgarden, que não dava margem para o sueco passar. A diferença chegou a ser de dez segundos e até que enfim na volta 120, o sueco conseguiu passar à frente do norte-americano.

O ritmo de Felix era tão intenso, que a diferença para Dixon sumiu num instante e a disputa pela vitória estava totalmente em aberto... se não fosse por um enrosco do sueco com retardatários a 10 voltas do fim. A dobradinha da Ganassi foi para o espaço da mesma maneira que Felix tirou a diferença para o companheiro.

Dixon completou as últimas voltas tranquilo para vencer sua 47ª vitória na carreira. Pagenaud e Newgarden completaram o top-3.

A Indy agora volta apenas daqui um mês, no dia 4 de julho, bem no dia da independência dos Estados Unidos, para uma inédita dobradinha com a Nascar no circuito misto de Indianápolis. Infelizmente sem público...

* Jornalista.
 

Por João Nassif 08/06/2020 - 09:30

Aqui no Almanaque da Bola tenho falado bastante sobre seleções, clubes, campeonatos, jogadores, enfim do futebol brasileiro e internacional. Às vezes abordo outros esportes com suas competições e destaques.

Hoje e nos próximos dias vou fazer no Almanaque uma reverencia a um dos ícones do jornalismo esportivo brasileiro. Falo de Mário Filho, pernambucano que fez toda sua carreira no Rio de Janeiro e publicou várias obras sobre o futebol brasileiro tendo em “O negro no futebol brasileiro” sua obra mais impactante.

Mário Filho é irmão de Nelson Rodrigues outra figura relevante do jornalismo brasileiro que foi durante décadas consumido por milhares de leitores esparramados por todo país.

Neste primeiro Almanaque sobre Mário Filho vou destacar duas ações emblemáticas que até hoje são lembradas, uma foi apoiar a expressão Fla-Flu que abrevia o um dos maiores clássicos do futebol brasileiro entre Flamengo e Fluminense.

Outra foi lutar em suas colunas contra o então vereador Carlos Lacerda para que o estádio que abrigou a Copa de 1950 fosse construído no bairro do Maracanã. Carlos Lacerda queria o estádio em Jacarepaguá e Mário conseguiu convencer a opinião pública para que o novo estádio fosse construído no terreno do antigo Derby Clube, no bairro do Maracanã e que este estádio fosse o maior do mundo.

Após seu falecimento em 1966 aos 58 anos o antigo Estádio Municipal do Maracanã ganhou o nome de Estádio Jornalista Mário Filho.

Amanhã mais de Mário Filho e sua importância na popularização do futebol no Rio de Janeiro e no Brasil.    
 

Por João Nassif 09/06/2020 - 09:26

Falando um pouco mais sobre Mário Filho, jornalista e escritor, irmão do também escritor e jornalista Nelson Rodrigues, foi na literatura esportiva que Mário se tornou referência nacional.

Pelé e família

São seis obras publicadas tendo como tema futebol e a maior delas foi “O negro no futebol brasileiro” em que Mário Filho aborda a dificuldade da inserção do negro neste esporte que durante os primeiros anos do século passado era praticado somente por brancos e mais, das famílias tradicionais do Rio de Janeiro.

Por ser um cronista dos principais jornais da então Capital Federal, o foco de sua grande obra foi abordando os negros do futebol carioca. Mário Filho faz uma descrição minuciosa abordando jogadores em particular, até que o futebol passou a ser um esporte de alta competição e a inserção do negro em seu meio foi inevitável.

Muitos clubes resistiram, outros preferiram encerrar as atividades, mas a força dos negros acabou prevalecendo e alguns se tornaram os maiores craques do futebol brasileiro. 

Numa passagem do livro, já analisando a participação dos negros na seleção brasileira e por times de outros estados que fizeram história, Mário Filho cunhou uma frase sobre o maior jogador de futebol de todos os tempos.

“Dondinho era preto, preta dona Celeste, preta vovó Ambrosina, preto o tio Jorge, pretos Zoca e Maria Lúcia. Como se envergonhar da cor dos pais, da avó que lhe ensinara a rezar, do bom tio Jorge que pegava o ordenado e entregava-o à irmã para inteirar as despesas da casa, dos irmãos que tinha de proteger? A cor dele era igual. Tinha de ser preto. Se não fosse preto não seria Pelé”

Por João Nassif 09/06/2020 - 22:33

O desespero é grande e a FCF e a SC Clubes estão forçando a barra para reiniciar o campeonato no início de julho. O desespero não é pela competição em si, mas para ser aclamado como o primeiro campeonato a retornar ainda em meio a pandemia. O futebol catarinense será notícia no Brasil inteiro e certamente em vários outros países.

É necessário? Valerá a pena?

Tenho abordado este assunto em outros comentários e insistido que o risco é enorme, pois ainda não sabemos até que ponto o protocolo anunciado pelos responsáveis poderá conter a contaminação num esporte onde o contato entre os atletas é frequente.

E mais, de que forma serão feitos os testes, pois a informação é que não existem testes suficientes nas unidades de saúde para um exame mais completo, os testes rápidos não são de todo confiáveis de acordo com a Anvisa.

Além de todo conjunto de profissionais envolvidos na competição que ainda necessita de seis datas para o final, não podemos esquecer dos agregados que chegam aos milhares que também terão que ser testados.

Enfim, é forçar uma barra mesmo se estiverem pensando na questão financeira. A receita que a fase final poderá gerar com portões fechados é infinitamente pequena comparada com os riscos de uma atitude precipitada.

A conta poderá ser grande, caso haja uma contaminação por pequena que seja os agentes que querem jogo assumirão a responsabilidade? 
 

Tags: FCF SC Clubes

Por João Nassif 10/06/2020 - 12:22

O Troféu Bravo  é uma premiação anual entregue pela revista italiana Guerin Sportivo ao melhor jogador jovem da Europa.

Anderson

O prêmio começou a ser entregue em 1978, e o primeiro vencedor foi o inglês Jimmy Case. Até 1992, apenas jogadores abaixo de 23 anos que participassem de uma das três copas europeias de clubes (Liga dos Campeões da UEFA, Copa da UEFA, Taça dos Clubes Vencedores de Taças) concorriam ao prêmio. Desde então, qualquer jogador abaixo de 21 anos e de qualquer liga europeia concorre ao prêmio.

O Golden Boy é uma premiação anual entregue pelo jornal italiano Tuttosport desde 2003, destinada ao melhor jogador com idade abaixo de 21 anos atuando na Europa. É similar ao Trofeo Bravo, entregue pela Guerin Sportivo, porém o Golden Boy foi fundado mais recentemente. 

Poucos brasileiros foram escolhidos nas duas premiações. Primeiro foi Ronaldo Fenômeno que ganhou por duas vezes consecutivas o Trofeo Bravo. A primeira foi aos 21 anos em 1997 quando atuava pelo Barcelona e a segunda quando defendia e Internazionale de Milão.

Pelo troféu Golden Boy foram contemplados outros dois brasileiros. Com 20 anos o meia Anderson, revelado pelo Grêmio ganhou o troféu quando jogava pelo Manchester United da Inglaterra.

Alexandre Pato foi o Golden Boy de 2009 atuando pelo Milan da Itália.

Por João Nassif 11/06/2020 - 12:16

Hoje aqui no Almanaque da Bola vou contar um pouco da história da Copa do Brasil que teve sua primeira edição em 1989. 

A competição foi criada para aplacar o descontentamento das federações de estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um "clube grande" durante o ano, após a diminuição do número de participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987, com a criação da Copa União, competição que reunia apenas grandes clubes do futebol brasileiro.

A criação dessa competição então, visava valorizar a maioria dos campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, campeonatos estes que não tinham mais representatividade no Campeonato Brasileiro e voltaram a crescer em importância para os clubes médios e pequenos dessas regiões, por eles terem novamente chances até de chegarem, pelo menos teoricamente, à Copa Libertadores da América. 

O número de times participantes variou muito em sua história, sempre classificados pelo resultado das competições das federações estaduais. De 1989 a 1994 participaram 32 times. Número que foi aumentado em 1995 para 36 times, em 1996 para 40 times, e em 1997 para 45 times. Em 1998 foram 42 times participantes. Em 1999 foram 65 times. E em 2000 foram 69 participantes.

De 2001 a 2012 o formato se consolidou com 64 times participantes, sem a presença dos times que participavam da Libertadores da América no mesmo ano, devido ao conflito de datas.

Em 2013, a CBF apresentou um novo modelo de taça. Mais encorpada, ela substituiu o troféu em disputa desde 2008. O campeão fica com a posse definitiva do troféu atual e para o próximo ano uma nova e idêntica taça será produzida. Em 2013, também, o formato foi novamente ampliado, chegando a 87 times, número que se manteve em 2014 e 2015.

Com o novo formato, os times participantes da Libertadores da América voltaram disputar a Copa do Brasil, entrando no torneio nacional diretamente nas oitavas de final. A partir de 2016 esse número ficou em 86 participantes e a partir de 2017 está sendo disputada por 91 participantes.
 

Por João Nassif 12/06/2020 - 09:29

Como o assunto nos últimos dias aqui no Almanaque da Bola tem sido a Copa do Brasil, vou contar algumas das curiosidades deste torneio que é a segunda competição mais importante do futebol brasileiro.

Alcindo 

A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o primeiro gol de sua história foi marcado por Alcindo Sartori, na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Paysandu. O Grêmio foi o seu primeiro campeão, qualificando-se por isso a disputar a Libertadores da América de 1990.

Na Copa do Brasil de 1991, no dia 4 de março ocorreu a maior goleada da história da competição, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara do Piauí. O placar do estádio só possuía espaço para registrar um algarismo por clube, por isso parou de contar quando jogo ainda estava 9 a 0. 

Na Copa do Brasil de Futebol de 1993, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 (2 de abril) e 9 a 1 (6 de abril) do Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.

De 1989 a Copa do Brasil de 1993 o campeão de cada ano ficava com o troféu. A partir de 1994 o clube que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio (após as conquistas de 1994, 1997 e 2001).

Sendo assim, na Copa do Brasil de 2002 foi colocado em disputa um novo troféu, que permaneceu até 2007, mesmo sem nenhum clube conquistar sua posse definitiva.

Ao conquistar a Copa do Brasil de 2003 e o Campeonato Brasileiro em 2003, o Cruzeiro conseguiu o ineditismo de se sagrar campeão brasileiro e da Copa do Brasil no mesmo ano, feito que ainda permanece inédito, e de quebra ganhou a Tríplice Coroa com o título do Campeonato Mineiro em 2003, outro fato inédito. 

Por João Nassif 13/06/2020 - 09:25

Hoje vou continuar contando mais algumas curiosidades da Copa do Brasil, torneio implantado pela CBF em 1989 e que tem o Cruzeiro seu maior vencedor com seis títulos conquistados em suas 30 edições.

Na Copa do Brasil de 2006, houve a primeira final entre dois clubes do mesmo estado: Flamengo e Vasco da Gama, e o time rubro negro foi o campeão. 

A segunda final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2014, e envolveu Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético se sagrou campeão após duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0) sobre o rival. 

A terceira final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2015, e envolveu o Palmeiras e Santos. O Palmeiras se sagrou campeão após ter perdido por 1 a 0 e ter ganhado por 2 a 1 nas duas partidas, vencendo a posterior decisão por pênaltis pelo placar de 4 a 3. Nesse ano pela primeira vez a Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis.

Ao marcar o gol que resultou na conquista do título da Copa do Brasil de 2007 pelo Fluminense, seu quarto título nessa competição, Roger Machado, que já havia conquistado três Copas do Brasil pelo Grêmio, tornou-se o jogador recordista em conquistas da Copa do Brasil. 

A partir de 2008, a Copa do Brasil instituiu uma nova taça, e neste mesmo ano o Sport tornou-se o primeiro, e até agora único clube de fora da Região Sudeste e da Região Sul a conquistar a competição. A Região Norte foi a única que não teve representante em finais até agora. 

A exemplo dos anos anteriores, a CBF comissionou ao artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque a criação de uma escultura troféu, dando seguimento à tendência da confederação de presentear os clubes ganhadores dos maiores campeonatos brasileiros com esculturas criadas exclusivamente para os eventos por artistas brasileiros ao invés de usar troféus padronizados.

Em 2010, o Santos estabeleceu um novo recorde de gols em uma única edição da Copa do Brasil: 39 gols ao todo.

Por João Nassif 14/06/2020 - 09:19

No Almanaque de hoje vou terminar de contar um pouco das Copas do Brasil, torneio que teve início em 1989 e neste ano será disputada sua 31ª edição.

O Cruzeiro é o maior vencedor com seis títulos, o primeiro foi em 1993 e o último em 2018 quando inclusive venceu pela segunda vez consecutiva.

Fred

O Grêmio vem em segundo com cinco títulos conquistados. O time gaúcho foi campeão do primeiro torneio em 1989 e venceu pela última vez em 2016. Cruzeiro e Grêmio são os que mais vezes foram finalistas da Copa do Brasil. Cada um participou de oito decisões.

Flamengo, Corinthians e Palmeiras venceram a competição em três oportunidades. O time carioca participou de sete finais do torneio.

Algumas zebras conseguiram erguer o troféu ao longo destas 30 edições. Primeiro o Criciúma em 1991, depois o Juventude de Caxias do Sul em 1999, o Santo André em 2004, o Paulista de Jundiaí em 2005 de o Sport Recife em 2008.

Por federações, São Paulo é a primeira com nove títulos. Rio Grande do Sul e Minas Gerais tem sete cada uma, Rio de Janeiro cinco e Santa Catarina e Pernambuco um título cada uma.

O maior artilheiro em uma única edição é o atacante Fred que marcou 14 gols em 2005 jogando pelo Cruzeiro.

Por João Nassif 15/06/2020 - 09:27

Em 1981 foi disputada pela primeira vez a 3ª divisão do futebol brasileiro, torneio denominado de Taça de Bronze.

As 24 equipes envolvidas no torneio foram divididas em 12 grupos de dois times que em caráter eliminatório deixaram apenas 12 vivos na competição. O mesmo valeu para a segunda fase quando os 12 sobreviventes foram novamente divididos, agora em seis grupos cujos vencedores foram para a terceira fase que constou de dois grupos com três times em cada um.

Festa do Olaria

Os dois primeiros colocados de cada grupo decidiram o título e apenas o campeão foi promovido para a segunda divisão em 1982. A final foi jogada entre o Olaria do Rio de Janeiro e o Santo Amaro de Pernambuco. O time carioca foi o campeão, venceu em Marechal Hermes por 4x0 e foi derrotado no Arruda em Recife por 1x0. 

Mesmo campeão o Olaria não disputou a 2ª divisão no ano seguinte, pois foi rebaixado no campeonato carioca, sendo substituído pelo Americano de Campos dos Goytacazes.

Santa Catarina teve dois representantes na Taça de Bronze de 1981, o Figueirense e o Joaçaba. 

O Joaçaba foi eliminado pelo São Borja do Rio Grande do Sul na primeira fase depois de empatar como visitante em 0x0 e ser derrotado em casa por 3x1. O mesmo São Borja eliminou o Figueirense na segunda fase do torneio. No Scarpelli o Figueirense venceu por 1x0, mas foi derrotado por 3x0 como visitante.

Na primeira fase o Figueirense havia eliminado o Matsubara do Paraná, pois venceu fora de casa por 1x0 e empatou em 0x0 em Florianópolis.  

Por João Nassif 16/06/2020 - 08:53

Durante muitos anos a seleção brasileira principal enfrentou em jogos amistosos times nacionais e estrangeiros, combinados e muitas vezes seleções estaduais como forma de preparação para as Copas do Mundo que se aproximavam.

Alguns jogos chamam a atenção, seja pelos resultados ou pelas dificuldades que um time com os melhores jogadores do Brasil encontrava para superar a pegada e força de vontade dos adversários.

Querem saber? Para o Mundial de 1950 a seleção brasileira que perderia a decisão para o Uruguai em pleno Maracanã penou para derrotar uma seleção gaúcha por 6x4. Ainda às portas da abertura da Copa outra vitória difícil contra uma seleção paulista por 4x3.

Em 1970, pouco antes de viajar para o México a seleção empatou em 1x1 com o modesto time do Bangu do Rio de Janeiro.

Na preparação para a Copa de 1974 na Alemanha, já na Europa o time treinado por Zagallo empatou em 1x1 com o Estrasburgo na França e sofreu para vencer por 3x2 uma seleção formada jogadores do Sudoeste da Alemanha Ocidental.

Por último depois de perambular por gramados da Ásia e Europa a seleção brasileira que foi à Copa da Argentina em 1978 disputou dois amistosos aqui no Brasil contra seleções estaduais.  

Empatou os dois jogos, 0x0 contra a seleção pernambucana em Recife e 2x2 contra os gaúchos em Porto Alegre. Neste jogo a seleção se despediu do Brasil para se tornar terceira colocada no Mundial. Terminou o torneio invicta e veio com a marca de campeã moral. 
 

Por João Nassif 16/06/2020 - 19:50

Cada vez mais me convenço que é somente atrás de mídia pelo ineditismo a desesperada iniciativa do futebol catarinense em retornar com o campeonato em meio a segunda semana de julho em plena pandemia no país.

Querem porque querem dirigentes da Federação e da SC Clubes com aval do governo do estado e das prefeituras, serem os primeiros a retomar os jogos em todo país, certamente os holofotes estarão todos acesos para Santa Catarina. 

Ouvi ontem no Som Maior Esporte o presidente da Associação de Clubes, Francisco Battistotti e pelo que disse o retorno é apenas para buscar a receita de R$ 1,5 milhões que os clubes iriam receber da televisão, placas de publicidade e patrocínio nos uniformes, lembrando que os jogos serão sem público, portanto os sócios que ainda estão pagando as mensalidades não terão acesso aos estádios.

São oito clubes que ainda estão vivos no campeonato, podemos somar a eles Tubarão e Concórdia que disputarão o descenso, portanto 10 e cada um irá receber na proporção menos de R$ 200 mil. Já perguntei aqui no blog a alguns dias e ao próprio Battistotti se valerá a pena correr o risco por tão pouco?

Ele afirmou que mesmo assim os jogos deverão acontecer.

Prolonguei a questão sobre a logística dos clubes, hospedagem, alimentação e os cuidados necessários antes dos jogos. Respondeu que tudo está dentro de um protocolo feito para o reinício do campeonato. Inclusive que a questão da hospedagem cada profissional ficaria nas viagens concentrado em um apartamento pela baixa taxa de ocupação dos hotéis nesta época de pandemia.

Os argumentos não me convenceram. Ainda continuo insistindo que tudo passa pela busca das manchetes do futebol pelo Brasil por sair na frente e os dirigentes não estão nem aí para a previsão de aumento do número de infectados em toda região Sul. Paraná e Rio Grande do Sul recuaram na flexibilização de vários segmentos e Santa Catarina não pode ser diferentes dos dois Estados limítrofes.

Adoro futebol, sou um dos mais fanáticos por este esporte, mas não sou deslumbrado como se mostram os dirigentes que vendem a ideia do zelo pela vida, mas na verdade não estão nem aí para saúde de seus funcionários.

Que o futebol só retorne quando esta pandemia for estancada.  
 
 

Por João Nassif 17/06/2020 - 14:14

Saindo da frequência de ser disputada de quatro em quatro anos, a Copa América foi disputada em 2016 em comemoração ao centenário do torneio tendo os Estados Unidos como país anfitrião.

No início apenas algumas seleções da América do Sul participavam do torneio que teve como vencedoras as seleções da Argentina, Uruguai e Brasil. Somente em 1939 é que houve um vencedor fora deste trio, o Peru venceu quando sediou o torneio.

Com o correr dos anos às seleções sul-americanas foram incorporadas outras que não pertencem à CONMEBOL e hoje quem disputa são as 10 do continente mais duas convidadas de outras Confederações.

Na Copa América do Centenário por ser um torneio comemorativo, além das sul-americanas foram seis seleções convidadas, todas da CONCACAF: Estados Unidos, Costa Rica, Haiti, Jamaica, México e Panamá.

As 16 seleções foram divididas em quatro grupos com a classificação das duas primeiras de cada grupo para as quartas de final. Daí em diante, semifinais e final Além da decisão do terceiro lugar.

A seleção brasileira foi eliminada na primeira fase com apenas a vitória sobre o Haiti por 7x1, o empate em 0x0 com o Equador e a derrota por 1x0 para o Peru.

Na decisão do terceiro lugar a Colômbia derrotou os Estados Unidos por 1x0 e na final o Chile se tornou campeão. Empatou com a Argentina em 0x0 no tempo regulamentar e na prorrogação e venceu nos pênaltis por 4x2.

Por João Nassif 17/06/2020 - 20:30

O que disse hoje no Som Maior Esporte, o superintendente do Criciúma, Serginho Lopes, foi em minha opinião a posição mais sensata entre os profissionais do futebol. Não tem como o campeonato estadual retornar no próximo dia 08 como a própria Federação confeccionou a tabela.

Mesmo sendo povoado de dúvidas, um decreto do governo estadual proibiu atividades coletivas até o dia 05/07, portanto não poderá haver treinos coletivos até lá e com apenas três dias à frente fica impossível a retomada. Poderá ser revertida esta determinação, mas no momento as atividades coletivas estão proibidas.

E aí continuo perguntando por que da decisão de apressar a volta do campeonato quando todo país está ainda cumprindo a quarentena?

É muito chato insistir no que chamo de uma precipitação inconsequente, pois a pandemia está avançando no Sul do país e querer jogar visando uma receita que tenho certeza é insuficiente para resolver a saúde financeira dos clubes é de uma total falta de noção com a realidade que estamos vivendo a mais de 90 dias. 

Só lembrando que um jogo dia 08/07 não será o primeiro no país e continente, nesta quinta-feira o Flamengo entrará em campo contra o Bangu pelo campeonato carioca. É outro que não está dando valor à vida numa cidade segunda colocada em número de infestados no país.

Santa Catarina não terá o privilégio de ser a primeira na mídia esportiva. Então, prestem atenção!!!
 

Por João Nassif 18/06/2020 - 11:20

A Recopa Sul-Americana, cujo nome oficial é CONMEBOL RECOPA foi disputada pela primeira vez em 1989 entre o campeão da Copa Libertadores da América e o campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores por serem os dois torneios mais antigos da América do Sul.

Com o término da Supercopa dos Campeões em 1998 a Recopa neste formato foi encerrada. Voltou a ser disputada em 2003 entre o campeão da Libertadores e o campeão da Copa Sul-Americana.

A primeira edição em 1989 foi vencida pelo Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores de 1988 que derrotou o Racing da Argentina, campeão da Supercopa também de 1988.

No primeiro formato três brasileiros conquistaram a Recopa. O São Paulo foi bicampeão em 1993/1994, o Grêmio em 1996 e o Cruzeiro em 1998.

No formato atual o maior brasileiro vencedor da Recopa é o Internacional campeão em 2007 e 2011. Santos, Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio venceram uma edição cada um.
Juntando as duas formas em que a Recopa Sul-Americana foi disputada o maior vencedor é o Boca Juniors campeão em 1990, 2005/2006 e 2008.
 

Por João Nassif 19/06/2020 - 08:59

O assunto hoje é tênis, aqui no Almanaque da Bola vou destacar os Grand Slam que são os torneios mais importante do esporte tanto em termos de pontos no ranking mundial, como nos valores em dinheiro e principalmente na atenção do público.

Em cada temporada são quatro torneios chamados em Grand Slam, o Austrália Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open que são disputados nesta ordem. O primeiro e o último são jogados em quadras duras, de concreto, asfalto ou acrílico, Roland Garros é jogado no saibro e Wimbledon na grama.

O maior vencedor entre os homens no Austrália Open é o sérvio Novak Djokovic com oito títulos e entre as mulheres a inglesa Margaret Court venceu 11 vezes o torneio ainda na era amadora dos Grand Slam.

Quem mais venceu em Roland Garros foi o espanhol Rafael Nadal com 12 títulos e entre as mulheres a maior vencedora foi a norte-americana Chris Evert com sete conquistas.  

Em Wimbledon o maior vencedor é o suíço Roger Federer que venceu na grama em oito oportunidades. Martina Navratilova com nove títulos é a maior vencedora entre as mulheres nas quadras de Wimbledon.

Finalmente no US Open, tivemos vários tenistas norte-americanos vencendo o torneio na era amadora. Na era moderna os maiores vencedores entre os homens são também dois norte-americanos Jimmy Connors, Peter Sampras e o suíço Roger Federer com cinco títulos cada um. 

Na era moderna as norte-americanas Chris Evert e Serena Williams são as maiores vencedoras com seis títulos.

Por João Nassif 20/06/2020 - 09:54

A primeira Taça Brasil, embrião da atual Copa do Brasil foi disputada em 1959 e o EC Bahia foi o primeiro campeão.

Para conquistar o título o tricolor baiano disputou 14 jogos obtendo nove vitórias, dois empates e foi derrotado em apenas três oportunidades. Seu ataque marcou 25 gols e sua defesa sofreu 18.

Na primeira fase o Bahia superou o CSA de Alagoas com duas vitórias, 5x0 em Maceió e 2x0 em Salvador.

Venceu a decisão do Grupo Nordeste depois de empatar com o Ceará em 0x0 jogando em Fortaleza e 2x2 em Salvador. No terceiro jogo, também em casa o Bahia venceu por 2x1.

Vencedor do Grupo Nordeste o Bahia foi para a decisão da Zona Norte contra o Sport Recife. Primeiro jogo vitória dos baianos em Salvador por 3x2. No segundo o Sport venceu de goleada, 6x0. No terceiro jogo disputado também em Recife o Bahia conseguiu a vitória por 2x0.

Nas semifinais o Bahia enfrentou o Vasco da Gama, campeão do Estado da Guanabara. Venceu em São Januário por 1x0, perdeu em Salvador por 2x1 e no jogo desempate venceu novamente em Salvador por 1x0.

Finalmente a decisão do torneio contra o melhor time brasileiro naqueles tempos, o Santos de Pelé & Cia. O primeiro jogo foi na Vila Belmiro e o Bahia surpreendeu vencendo por 3x2. No jogo da volta deu a lógica, Santos 2x0 em Salvador.  

A partida decisiva foi jogada no Maracanã no dia 29 de março de 1960 e o Bahia conquistou o título da primeira Taça Brasil da história vencendo o poderoso Santos por 3x1. 

 

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