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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 01/08/2020 - 08:46

Vou dar uma pausa na sequencia de jogos do Criciúma na série B de 2002 em que estou reproduzindo a revista “Mais uma estrela” que editei logo após o término do campeonato. Segunda-feira voltarei ao assunto.

Vamos ao Almanaque da Bola de hoje.

Fui contratado pela Rádio Gaúcha em abril de 1978 e logo no segundo ano na emissora tive minha primeira experiência numa cobertura internacional como comentarista de futebol. 

Seleção brasileira-1979

No dia 24 de outubro de 1979 a seleção brasileira jogou no Paraguai pela Copa América e foi derrotada por 2x1. O jogo valia pelas semifinais e o Brasil havia ultrapassado a primeira fase do torneio eliminando a Argentina e a Bolívia. 

O formato da Copa América era diferente do atual, as seleções eram divididas em três grupos com o primeiro colocado classificado para as semifinais. O Peru campeão da Copa anterior estava automaticamente classificado para estas semifinais. A derrota em Assunção, somada com o empate no Rio de Janeiro tirou o Brasil da final. O Chile que venceu o Paraguai em Santiago por 1x0 no primeiro jogo e empatou em Assunção sagrou-se campeão da Copa América de 1979.

Fiz um rápido retrospecto da competição que foi como já disse foi minha estreia numa cobertura internacional.

Imaginem a adrenalina, saído a pouco mais de um ano de Jacareí, falando numa rádio de pequeno alcance e de repente instalado numa cabine dos Defensores Del Chaco empunhando o microfone de uma das maiores rádios do país!

E mais, viajando junto aos maiores nomes do rádio brasileiro, monstros sagrados como Jorge Cury, Valdir Amaral, Luiz Mendes, Osmar Santos, Fiori Giglioti e tantos outros que foram ouvidos por milhões de pessoas esparramadas por todo Brasil.

Por João Nassif 02/08/2020 - 09:53

O campeonato catarinense de 2006 começou no dia 11 de janeiro e terminou no dia 09 de abril. Tiro curto para que a Federação iniciasse outra competição chamada de Divisão Especial, uma espécie de Segunda Divisão com 12 clubes sem a participação de Figueirense e Avaí que disputaram as séries A e B do campeonato brasileiro.

Pelo regulamento da Divisão Especial que começou no dia 15 de abril os 12 clubes jogaram entre si em turno único com a classificação dos quatro primeiros para a disputa das semifinais.

 

A campanha do Criciúma na fase de classificação foi espetacular. Venceu na sequência 10 jogos e sofreu sua única derrota no último jogo quando perdeu por 2x1 para o Joinville fora de casa. 

Terminou a primeira fase disparado na liderança com 10 vitórias e apenas uma derrota nos 11 jogos que realizou. Marcou 25 gols e sofreu apenas nove.

Depois desta campanha de luxo, no primeiro confronto direto pela semifinal o Criciúma foi eliminado pelo Marcílio Dias. Empatou em 2x2 o jogo de ida em Itajaí e foi derrotado em casa na volta por 3x1.

Só registrando que na fase de classificação o Criciúma goleou o time de Itajaí por 5x1 no Heriberto Hülse. Na outra semifinal o Joinville passou pela Chapecoense e na decisão derrotou o Marcílio Dias tornando-se campeão do Campeonato Catarinense da Divisão Especial.

Por João Nassif 03/08/2020 - 09:14

Voltando à retrospectiva da campanha do Criciúma na conquista da série B de 2002, hoje o assunto é o oitavo jogo novamente no Heriberto Hülse que está destacado na página 22 da revista “Mais uma estrela” que editei logo após o término do campeonato.

Diz o texto: “O técnico Edson Gaúcho foi suspenso por 20 dias pela expulsão no jogo de estreia do campeonato e iria ficar fora do banco de reservas pelos próximos seis jogos começando contra o Mogi Mirim. Nos jogos em casa, seu substituto seria o auxiliar José Luiz Dias e, nas partidas fora, o supervisor Antônio Benatti, o Raquete.

Lance de Criciúma x Mogi Mirim em 2002

Este jogo marcou a estreia de Tico com a camisa do Criciúma. O jogador veio credenciado por ter sido o artilheiro na série A-2 em São Paulo, jogando pela Francana, e provou sua condição, marcando o gol na quinta vitória do time jogando em casa. A partida foi difícil e o gol salvador veio somente aos 35 do segundo tempo.

Felizmente o goleiro Fabiano ia se tornando um dos principais jogadores do time. Ninguém sentia a saída de Roberto que foi um dos símbolos do Criciúma. Os dois, criados no HH, provaram que existe uma fábrica de goleiros na cidade.

O Criciúma retornava à quarta posição na classificação, ainda a três pontos do líder”.

Na vitória sobre o Mogi Mirim o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Alonso; Cléber Orleans (Cléber Gaúcho), Paulo César, Juca, Douglas (Tico); Carlos Henrique (Dejair), Delmer. A arbitragem foi do gaúcho Vinícius Costa da Costa.

Na página 22 uma mensagem da comissão técnica que dizia: “Uma equipe precisa criar mentalidade de CAMPEÃO, transformando discurso e m realização.”

Por João Nassif 02/08/2020 - 22:58 Atualizado em 03/08/2020 - 07:07

Thiago Ávila *

Quando falamos de vitória ‘na raça’ na Formula 1, muitos brasileiros vão lembrar de Senna no GP do Brasil em 1991, que venceu a corrida apenas com a sexta marcha nas últimas três voltas. E foi esse assunto que movimentou as redes sociais nesse final de semana, isso tudo por causa de um outro feito tão complicado quanto esse.

Em seu GP de casa, em Silverstone, Lewis Hamilton liderou de ponta a ponta, segurando muito bem um Valtteri Bottas que andava praticamente no mesmo ritmo, sempre se mantendo na casa de um ou dois segundos atrás. Verstappen, o terceiro, vinha a 10 segundos de Bottas e parecia estar fora da briga pela vitória.

Hamilton vence com pneu furado

Praticamente todos os pilotos pararam para trocar pneus na volta 13, logo depois de um Safety Car causado por Daniil Kvyat, e do jeito que as coisas se encaminhavam, apenas uma parada era o ideal para completar a prova.

Mas pelo jeito não para todo mundo. Lance Stroll, que tinha um carro rápido nos treinos, não conseguia manter o mesmo ritmo na corrida, tanto que ao chegar nas últimas voltas, já havia perdido cinco posições desde a largada. Raikkonen, que já estava mais atrás, o pneu deteriorado o fez perder o controle do carro e acabar danificando um pedaço da asa dianteira.

Bottas também já se apresentava com bolhas no pneu dianteiro esquerda e começou a perder distância para Hamilton, e a três voltas do fim começou o festival de estouros de pneus.

O finlandês foi a primeira vítima, e num lugar péssimo! Na 3ª curva ele passa reto por conta do estouro do pneu desgastado é obrigado a fazer o restante da volta inteira com apenas três pneus até chegar nos boxes para trocar.

Em seguida foi Carlos Sainz, que sofreu do mesmo veneno quando estava na quarta colocação. Verstappen, aproveitando os problemas faz uma parada para colocar um pneu mais macio para tentar fazer a volta mais rápida. E talvez sua estratégia não tenha sido a melhor...

Como Silverstone tem um histórico de nada estar definido até a última volta, bom, Lewis também foi vítima. A roda dianteira direita do inglês estourou a OITO CURVAS DO FIM!
Verstappen vinha atrás dele a 32 segundos e precisava tirar uma vantagem abissal para vencer. Como Senna, que tinha uma margem de 40 segundos para Patrese a três voltas do fim, o inglês tinha ainda menos e sem um PNEU!

Hamilton foi mestre para controlar as curvas na última volta e ainda conseguiu bater o holandês com cinco segundos de vantagem. Talvez se Max não tivesse parado, teria vencido com folga, mas quem disse que seus pneus iriam terminar inteiros?

Essa é a terceira vitória do hexacampeão no campeonato que, com a pontuação zerada de Bottas nessa corrida, abre 30 pontos de vantagem sobre o finlandês. O heptacampeonato agora está praticamente definido para o britânico, mesmo ainda faltando pelo menos nove corridas para acabar.

* Jornalista

Por João Nassif 04/08/2020 - 09:47 Atualizado em 04/08/2020 - 11:04

Seguindo com a reprodução da revista “Mais uma estrela” que registrou a campanha do Criciúma na conquista da série B de 2002, chegamos hoje ao jogo de número 09.

Esta partida contra o Ceará está na página 27 e confirmou a invencibilidade do time no Heriberto Hülse depois de seis jogos com 100 por cento de aproveitamento.

Criciúma x Ceará

O texto dizia o seguinte: “Um time tem que ter a capacidade de usar em benefício próprio qualquer tabela de qualquer competição. O Criciúma teve esta capacidade. Mesmo que o torcedor ainda estivesse ausente do Heriberto Hülse, o time ia acumulando vitórias que lhe trariam pontos importantes para chegar à classificação. Na nona rodada, fazia seu sexto jogo em casa.

Mais uma vez o resultado foi conquistado com muito esforço e no final do jogo. O Ceará exigiu muito, foi um time valente que só se entregou aos 48 do segundo tempo com o gol do Cametá.

Três jogadores receberam o terceiro cartão amarelo, Paulo César Baier, Douglas e Cléber Gaúcho que desfalcariam o time para o jogo em Sobral. De novo o retorno para a quarta posição na tabela, ainda a três pontos do Sport e a dois dos segundos colocados, Fortaleza e Avaí.”

O Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Alonso; Edinho (Carlos Henrique), Paulo César, Juca (Cléber Gaúcho), Dejair (Douglas); Delmer, Tico. 

Os gols foram marcados por Tico, Douglas e Cametá. A arbitragem foi do gaúcho César Pastro.

No rodapé da página a informação: Além de Edinho que levou dois cartões vermelhos, o Criciúma teve mais seis jogadores expulsos no campeonato brasileiro: Cametá, Cléber Gaúcho, Delmir, Juca, Paulo César e Paulo César Baier.

Por João Nassif 05/08/2020 - 09:31 Atualizado em 05/08/2020 - 10:08

Depois de duas derrotas e um empate fora de casa, o Criciúma viajou para cumprir dois compromissos como visitante. Seu décimo jogo na série B de 2002 foi no interior do Ceará e a revista “Mais uma estrela” que editei logo após o campeonato registrou a partida desta forma:

“Pela última vez no campeonato o Criciúma decolou do aeroporto Diomício Freitas para uma viagem desgastante até o sertão cearense. Quatro horas de ônibus de Fortaleza a Sobral foram um teste para a capacidade física do time. O jogo entra para a história do campeonato pois foi lá, no interior do Ceará que o Criciúma conquistou sua primeira vitória fora de casa, com o técnico na arquibancada.

E como não poderia deixar de ser, foi uma vitória sofrida, que chegou aos 43 minutos do segundo tempo com um gol de Juca.

De novo num gramado ruim o time teve dificuldade para impor seu estilo técnico de toque de bola contra um adversário que rapidamente se encaminhava para o rebaixamento.
Edson Gaúcho ainda buscava o time ideal, usando todos os jogadores, à exceção dos que estavam suspensos. Vários reservas puderam atuar, alguns suprindo com qualidade a ausência dos titulares.

O Criciúma terminou a décima rodada ainda na quarta posição, a dois pontos do primeiro, agora o Avaí.

O Criciúma jogou contra o Guarany com Fabiano, Róbson, Cametá, Luciano, Alonso; Edinho, Cléber Orleans, Paulo César (Turato), Juca; Delmer (Carlos Henrique), Tico (Dejair).
A arbitragem foi de José Steisel de Araújo do Piauí.

Na página 28 a informação: “O primeiro jogo do Criciúma EC por uma Copa do Brasil foi no dia 27 de junho de 1990, no Beira Rio, contra o Internacional. Perdeu por 1x0, mas no dia 04 de julho deu o troco, venceu por 2x0 e desclassificou os gaúchos.”
 

Por João Nassif 06/08/2020 - 09:45

Saindo do interior do Ceará, antes de voltar para casa o Criciúma fez uma parada no Estado do Rio de Janeiro para jogar a décima-primeira rodada do campeonato brasileiro da série B de 2002, sua quinta partida longe de casa.

A revista “Mais uma estrela” registrou o jogo contra o Americano desta forma: “E a maratona continuava. Outras quatro horas de ônibus de Sobral a Fortaleza com destino ao Rio de Janeiro. Mais quatro horas até Campos dos Goytacazes e o campeonato não dava nenhuma folga.

Voltavam os suspensos em Sobral e ficava fora o Juca pelo terceiro cartão amarelo. Até então o time registrava apenas desfalques pelos cartões. Mesmo com a sequência desumana de jogos e viagens, nenhum jogador ficou fora por problemas físicos, o que comprova a excelência da preparação física comandada pelo professor Álvaro Andreis.

O jogo foi em câmera lenta, com o Criciúma não encontrando o caminho do gol. O Americano era outro que lutava para não cair e dependia apenas de seu ala esquerdo Rondinelli, o artilheiro do time, que tem chute poderoso, mas totalmente descalibrado neste jogo.

O empate levou o Criciúma para a terceira colocação, empatado com o Fortaleza com 23 pontos. O Avaí foi a 27 e disparou na liderança.”  

Num jogo de 0x0 o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César, Douglas (Dejair); Delmer, Tico (Carlos Henrique). A arbitragem foi do capixaba Antônio Buaiz Filho.

No rodapé da página 29 está escrito: “Nas 07 Copas do Brasil que disputou, O Criciúma EC marcou 56 gols e sofreu 35.”   
 

Por João Nassif 07/08/2020 - 09:55

Depois de dois jogos fora de casa com quatro pontos na bagagem o Criciúma retornou à cidade para fazer mais uma vítima no seu sétimo jogo no Heriberto Hülse. 

O Remo de Belém do Pará, velho conhecido da Copa do Brasil de 1991 não resistiu a avalanche do Tigre em seus domínios e a revista “Mais uma estrela” registrou desta forma outra vitória do Criciúma na Série B de 2002:

Gol de Paulo Baier contra o Remo

“Na volta de Campos, o lateral Alonso ficou no Rio de Janeiro, emprestado ao Fluminense. O Criciúma já havia contratado Luciano Almeida que fez sua estreia contra o Remo. O técnico Edson Gaúcho, de volta ao banco de reservas, testava nova formação de ataque com Delmer e Dejair que, se não vinha correspondendo na meia, poderia dar maior contribuição jogando liberado de marcação e mais perto do gol pelo seu potencial de conclusão. Acabou fazendo o gol da vitória ainda no primeiro tempo e quebrando o jejum no campeonato.

O Remo foi um time que mostrou velocidade no meio campo e um ataque também rápido que não guardava posição. Exigiu muito do Criciúma. Na classificação o Criciúma subiu junto com o Fortaleza para 26 pontos e o Avaí perdeu, mas continuava líder com 27. O Criciúma caminhava rapidamente para conquistar a classificação antecipada, o primeiro grande objetivo da competição.

Edson Gaúcho mandou à campo Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Orleans, Paulo César (Cléber Gaúcho), Juca (Carlos Henrique), Delmer, Dejair (Douglas).

Os gols do Criciúma na vitória por 2x1 foram marcados por Paulo César Baier cobrando pênalti e Dejair. A arbitragem foi do paranaense Evandro Roman.

A informação da página 30: “A primeira estrela do Criciúma EC veio com a conquista da Copa do Brasil em 1991. O título foi conquistado de forma invicta depois de 06 vitórias e 04 empates. Marcou 14 gols e sofreu apenas 03.”  

Por João Nassif 08/08/2020 - 09:59

Como tenho feito nos finais de semanas, dou uma pausa na sequência de jogos do Criciúma registrada na revista “Mais uma estrela” e falando de outros assuntos aqui no Almanaque da Bola. Hoje vou falar do campeonato da segunda divisão de Santa Catarina ou série B que foi disputado pela primeira vez em 1986. Até então havia somente a divisão principal, chamada de série A.

Até 1985 os campeonatos estaduais eram disputados na sua maioria pelos mesmos clubes com uma ou outra alteração em virtude do afastamento de alguns, ou porque fecharam o departamento de futebol ou por não terem recursos suficientes para montagem de seus elencos. Saiam e voltavam com frequência e assim os campeonatos eram disputados.

O regulamento do campeonato estadual de 1985 disputado por 13 equipes já previa o rebaixamento de três clubes para a montagem efetiva da segunda divisão. O campeão foi o Joinville e o Avaí vice-campeão. 

Depois de várias fases, como era comum naquela época, Paysandu de Brusque, Juventus de Rio do Sul e Blumenau foram os times rebaixados. 

Em 1986 foi formada com 11 times pela primeira vez a segunda divisão do campeonato catarinense. Além dos rebaixados de 1985 jogaram a série B em 86 o Araranguá, a Caçadorense, o São Bernardo de Canoinhas, o Flamengo de Florianópolis, o Ipiranga de Tangará, o Laguna, o Guaycurus de Concórdia e o Tiradentes de Tijucas. 

Em meio ao campeonato o Juventus de Rio do Sul volta ser chamado de Rio do Sul e ao término encerrou suas atividades.

O campeão da segunda divisão em 1986 foi o Paysandu de Brusque que pelo título retornou à série A em 1987. 

Por João Nassif 09/08/2020 - 08:54

A primeira Copa Libertadores da América foi disputada em 1960 com apenas sete clubes campeões em seus países no ano anterior. O critério para a primeira fase foi em caráter eliminatório com a formação de três grupos com dois times em cada um deles, sobrando para a segunda fase, pelo sorteio, o Olímpia do Paraguai.

Peñarol de 1960

Nos confrontos o Peñarol do Uruguai eliminou o Jorge Wilstermann da Bolívia com vitória por 7x1 em Montevideo e empate em 1x1 em Cochabamba.

O San Lorenzo da Argentina eliminou o Bahia, campeão da Taça Brasil, venceu por 3x0 em Buenos Aires e mesmo perdendo em Salvador por 3x2 no agregado fez 5x3.

E o Millonarios da Colômbia passou pela Universidad de Chile com uma goleada por 6x0 em Bogotá e vitória por 1x0 em Santiago.

Na segunda fase Peñarol e San Lorenzo se enfrentaram e precisaram de três jogos para definir um dos finalistas. No primeiro jogo em Montevideo empate em 1x1, no segundo em Buenos Aires novo empate desta vez em 0x0. No terceiro jogo as equipes retornaram à Montevideo e o Peñarol foi para a final ao vencer por 2x1.

Na outra perna das semifinais o Olímpia empatou com o Millonarios em 0x0 no jogo em Bogotá e em Assunção o time paraguaio venceu por 5x1 e foi para a final com o Peñarol.

O primeiro jogo foi no Uruguai e o Peñarol venceu por 1x0. O segundo foi em Assunção e houve empate em 1x1. Peñarol, campeão invicto da Primeira Copa Libertadores da história.

Por João Nassif 10/08/2020 - 09:24

Retornando à história da campanha do Criciúma na série B de 2002, com a reprodução da revista “Mais uma estrela” que editei logo após a conquista do título, chegamos ao 13º jogo e o oitavo disputado no Heriberto Hülse.

Diz o texto: “Juca e Dejair começavam a se firmar como titulares no time que vencia seu oitavo jogo dentro de casa. O Londrina também foi um adversário difícil, o placar mais uma vez foi apertado e Delmer voltando a marcar definiu a vitória.

Criciúma x Londrina em 2002

Mesmo com a invencibilidade o torcedor ainda não estava acreditando numa campanha vitoriosa. O público nos jogos era pequeno para um time que cada vez mais consolidava sua classificação. Havia o medo do passado quando o Criciúma arrancava bem e terminava as competições lutando para não ser rebaixado.

O time ia em frente e depois de 13 rodadas permanecia na terceira posição, pois tanto o Avaí como o Fortaleza venceram seus jogos. O Criciúma estava atrás do Fortaleza apenas pelo saldo de gols. 

Na vitória sobre o Londrina por 2x1 o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Orleans, Juca (Tico), Dejair; Carlos Henrique (Cléber Gaúcho), Delmer. Marcaram para o Criciúma Edinho e Delmer.

O árbitro foi o gaúcho André Veras Marcos Ibanez

No rodapé da página 31 estava escrito: “A maior goleada que o Criciúma EC aplicou em jogos pela Copa do Brasil foi no dia 21 de julho de 1992, quando derrotou em Primavera do Leste (MS) o Juventude pelo placar de 5x0.”

Por João Nassif 11/08/2020 - 09:39 Atualizado em 12/08/2020 - 11:03

Depois de jogadas 13 partidas no campeonato brasileiro da série B em 2002, sendo oito dentro de casa o Criciúma faz nova viagem para disputar dois jogos como visitante.

O primeiro deles, o 14º da campanha foi em São Luís, capital do Maranhão, contra o Sampaio Correa que a revista “Mais uma estrela” registrou desta forma:

 

“Jogar no Estádio Nhozinho Santos certamente não é um trabalho agradável. Ambiente apertado, repórteres com a camisa do time da casa e uma corneta que é assoprada o jogo inteiro atrás do banco de reservas do visitante.

O técnico Edson Gaúcho estava de volta a este banco de reservas depois de cumprir suspensão. Nos seis jogos disputados sem sua presença, o Criciúma ganhou cinco e empatou um.

O “boliviano” como é chamado o Sampaio Correa, estava na zona do rebaixamento e mudou de treinador para estabilizar-se na competição. Fez 2x0 no primeiro tempo. O Criciúma empatou no segundo e tomou no final um gol num rebote de uma falta.

Samuel entrou em campo cinco minutos com a camisa do time. Na volta foi emprestado ao Grêmio de Porto Alegre. A derrota empurrou o Criciúma para a quarta colocação”.

O Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá. Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César (Tico), Juca; Delmer (Samuel), Dejair (Douglas).

Delmer e Paulo César Baier, de pênalti, marcaram para o Criciúma. Edinho e Cléber Gaúcho foram expulsos pelo árbitro cearense Marco Antônio Colares Brasil.

informação da página 32 da revista destaca: “Em apenas uma edição da Copa do Brasil o Criciúma EC foi eliminado na primeira rodada. Foi em 1994, quando enfrentou o Grêmio e foi derrotado no Olímpico por 2x1, depois de ter empatado em 2x2 no Heriberto Hülse”. 
 

Por João Nassif 12/08/2020 - 09:52 Atualizado em 12/08/2020 - 11:03

Depois da derrota no Maranhão o Criciúma continuou como visitante na disputa de seu 15º jogo na série B de 2002. Contra o Bragantino de velhas más recordações o time comandado por Edson Gaúcho buscava outra vitória fora do Heriberto Hülse para continuar sonhando com o acesso.

A revista “Mais uma estrela” que editei após o término do campeonato fez o seguinte registro do jogo: 

“Nesta segunda viagem de dois jogos fora de casa a escala seguinte foi em Bragança Paulista. Mais um adversário que estava na zona do rebaixamento. Até então o Criciúma só havia vencido um jogo fora e voltava a preocupação de todos, pois havia a necessidade de mais vitórias para espantar de vez a síndrome de jogar como visitante.

Foi outro jogo complicado num estádio quase vazio, com o Bragantino precisando desesperadamente da vitória. O gol salvador veio quase no final, numa bola cruzada da direita que o Juca tentou dominar, não conseguiu e sobrou para Dejair marcar com o pé direito. Foi o segundo gol de Dejair que se reencontrava com o time no campeonato.

O Avaí novamente pulou para a liderança com 34 pontos, o Sport foi para 32 ao lado do Criciúma, mas com melhor saldo de gols. Estava terminada a décima-quinta rodada”.

Com arbitragem do carioca Samir Yarak, o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Cléber Orleans, Paulo César, Juca, Dejair (Douglas); Delmer, Tico (Carlos Henrique).

No rodapé da página 33 da revista estava escrito: “O jogador do Criciúma que marcou mais gols em um único jogo por campeonatos nacionais foi Vanderlei que no dia 24 de fevereiro de 1991 marcou os quatro gols do time no empate em casa com o Caxias, válido pela segunda divisão”. 

Por João Nassif 13/08/2020 - 09:28 Atualizado em 13/08/2020 - 10:58

De volta para casa depois da viagem, quando realizou dois jogos com uma vitória e uma derrota o Criciúma disputou o segundo confronto com velhos conhecidos catarinenses na série B de 2002. Havia perdido para o Joinville no primeiro clássico estadual e desta feita contra o Avaí fez seu 16º jogo no campeonato. 

A revista “Mais uma estrela” que editei logo após o final da competição registrou desta forma o confronto:

Dejair o ,nome do jogo

“A rivalidade histórica ficou acirrada, pois o técnico Adilson Batista havia afirmado numa entrevista que seu time mais o Sport seriam os finalistas, pois tinham mais qualidade que qualquer outro. A torcida do Criciúma deu a resposta e pela primeira vez compareceu em grande número ao Heriberto Hülse. Foi uma noite memorável com Fabiano sendo uma muralha e Dejair finalmente encontrando seu futebol marcando os dois gols da vitória.

Os jogadores do Avaí perderam a cabeça e dois foram expulsos, pois sentiram a força de um time que se encaminhava para a consagração. Jogo de estreia de Sandro, garoto que veio emprestado do Cruzeiro e que teria importante participação na reta final do campeonato.

O jogo foi numa sexta-feira, o Criciúma ultrapassou o Avaí na classificação e foi para o primeiro lugar com 35 pontos. A liderança durou apenas um dia, pois no sábado o Sport venceu e deixou o Criciúma em segundo ao final da décima-sexta rodada, pois tinha melhor saldo de gols”.

Na vitória por 2x0 sobre o Avaí o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Gaúcho (Sandro), Paulo César (Douglas), Juca; Delmer (Carlos Henrique), Dejair.

Giuliano Bozzano da Federação Catarinense apitou o jogo.

A informação na página 34 da revista: “O artilheiro do Criciúma no campeonato brasileiro foi Dejair com 10 gols, seguido de Paulo César Baier com 09 e Delmer com 08”.   
 

Por João Nassif 14/08/2020 - 09:41

Com a fase de classificação se aproximando do final, o Criciúma que mantinha os 100 por cento dentro de casa se aproximava da classificação para as fases decisivas da série B de 2002.

Tinha novos desafios à frente, pois depois de vencer o Avaí saiu para dois jogos fora de casa que seriam decisivos para a classificação. O primeiro deles foi contra o CRB que a revista “Mais uma estrela” registrou da seguinte forma:

“O campeonato não dava trégua e mais uma mini maratona tinha início com mais dois jogos fora de casa. Nesta, o rendimento foi total, pois após dezesseis jogos o time mostrava uma condição física invejável que fez a diferença em muitas partidas.

O CRB começou na frente com um gol de Saulo, jogador que entrou nos planos do Criciúma para o ano que vem. Como o time não se encontrava no começo do jogo, o técnico não perdeu tempo, aos 10 minutos colocou Tico no aquecimento e aos 20 fez uma alteração que surpreendeu a todos. Tirou Cléber Gaúcho, aumentou a força de ataque e virou o jogo.

Após dezesseis jogos o Criciúma atingia a marca de 38 pontos que lhe dava, faltando oito rodadas a classificação antecipada para a segunda fase. Foi o primeiro time a fazer parte do G-8 da série B”.

Em Maceió o Criciúma jogou com Fabiano, Robson (Cléber Orleans), Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho (Sandro), Cléber Gaúcho (Tico), Paulo César, Juca; Delmer, Dejair.

Apitou o jogo Valdomiro Matias Silva Filho de Pernambuco. Cametá, Dejair e Tico marcaram para o Criciúma na vitória por 3x1.

No rodapé da página 35 da revista ficou escrito: “Um dos times que o Criciúma mais enfrentou pelas Copas do Brasil foi o Goiás, com confrontos em 1990, 1991 e 1996. Disputaram seis jogos com 3 vitórias do Criciúma, 1 empate e 2 vitórias do Goiás. O Criciúma só foi eliminado em 1990 na disputa por pênaltis”. 

Por João Nassif 16/08/2020 - 09:29

A Espanha manteve um ciclo de liderança no futebol mundial entre o final da primeira década e o início da segunda neste século. Venceu duas Eurocopas em 2008 e 2012 e entre elas a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.

O domínio espanhol começou no torneio europeu de seleções disputa em sede compartilhada entre a Áustria e a Suíça. Com a participação de 16 seleções a Espanha terminou a fase de grupos invicta na primeira posição derrotando pela ordem Rússia, Suécia e Grécia. 

Fernando Torres e o gol do título

Nas quartas de final eliminou a Itália numa decisão por pênaltis depois de empate em 0x0 no tempo regulamentar e na prorrogação. Na semifinal derrotou a Rússia por 3x0 e foi campeã vencendo a Alemanha por 1x0 com gol de Fernando Torres.

Depois de vencer pela primeira vez uma Copa do Mundo a Espanha conquistou o segundo título consecutivo na Eurocopa de 2012 que foi disputada também em sede compartilhada na Polônia e na Ucrânia. Ainda com 16 seleções a Espanha passou em primeiro na fase de grupos vencendo a República da Irlanda e a Croácia e teve o empate contra a Itália.

Nas quartas de final derrotou a França por 2x0, na semifinal eliminou nos pênaltis Portugal depois de empatar nos 90 minutos e na prorrogação em 0x0.

Na decisão contra a mesma Itália que enfrentou na fase de grupos a Espanha aplicou uma sonora goleada por 4x0. David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Juan Mata foram os artilheiros no jogo que deu à Espanha o segundo título consecutivo na Eurocopa.
 

Por João Nassif 16/08/2020 - 21:36

Thiago Ávila *

O tradicional circuito de Barcelona-Catalunha nunca foi lá uma pista com ótimas provas. Talvez as únicas mais recentes que tiveram um resultado interessante foram nas vitórias de Max Verstappen em 2016, e de Pastor Maldonado em 2013. A primeira foi logo na estreia do jovem holandês na Red Bull, e a última citada, foi o único momento de sucesso do atrapalhado venezuelano da Williams.

Bom, o GP da Espanha de 2020 não entra nessas exceções, foi uma corrida ruim – muito chata, falando o português bem claro. Lewis Hamilton largou na frente e liderou muito tranquilo todas as voltas, chegando a abrir 23 segundos de vantagem para Verstappen em segundo colocado. 

O único piloto que poderia ameaçar o rei absoluto da Formula 1 era seu companheiro Valtteri Bottas, mas o finlandês já jogou a corrida fora na largada, quando chegou a perder posição para Lance Stroll e quase caiu para quinto com a ameaça de Pérez. O finlandês até que não fez uma má corrida, terminou no pódio e com uma margem absurda de 52 segundos para Pérez – e fazendo duas paradas a mais que o rival.

Bom, corridas na Espanha tem uma característica fundamental, que determina o resultado da corrida: a estratégia. É uma pista de difícil ultrapassagem, portanto quem escolhe melhor as horas das paradas ou conserva bem os pneus para parar menos, leva a melhor.

Foi o que fez Sebastian Vettel, que inclusive levou o prêmio de piloto do dia no voto popular. Ele largou em 11º, depois de um treino de classificação horroroso, mas com uma vantagem sobre os demais: os compostos médios. Todos os pilotos do top-10, por obrigatoriedade, largaram com os pneus que fizeram o Q2 (a segunda fase da classificação), sendo estes mais macios. O alemão tinha a estratégia na mão, era só executar: largar de médio e colocar os duros durante a corrida.

Mas a Ferrari tentou algo diferente, uma tática que poderia ter matado de vez a corrida de Seb. Trocou os médios por macios, portanto forçando o piloto a ter que gerenciar muito os pneus para chegar com eles inteiros no final ou parar mais uma vez. Mas Alex Albon, que vinha muito bem na sexta posição, já tinha parado algumas voltas antes para testar os pneus duros, e estes eram extremamente lentos.

No fim, a estratégia que os italianos fizeram para o tetracampeão deu bastante certo. Vettel pulou para quinto e até o final da corrida perdeu posições para Stroll e Sainz, que tinham compostos mais novos e também mais carro. Seb levou a Ferrari para uma boa sétima colocação – sim, para a porcaria da Ferrari este ano, isso é um bom resultado! – e ainda na frente de Albon...

Este foi o GP da Espanha. Uma corrida morna, com um resultado lógico e uma visão de estratégia perfeita da Ferrari e Vettel – quem diria!

Hamilton segue tranquilo na liderança com 132 pontos, 37 pontos à frente de Verstappen, e Bottas em terceiro, com 89. Próxima corrida é daqui duas semanas, o GP da Bélgica.

* Jornalista
 

Por João Nassif 17/08/2020 - 09:39 Atualizado em 17/08/2020 - 10:14

Hoje vou retornar à sequencia de jogos do Criciúma no campeonato brasileiro da Série B de 2002. Todas as partidas estão registradas na revista “Mais uma estrela” que editei assim que terminou a competição. Na página 36 o comentário sobre o jogo de número 18, com o Criciúma já classificado para a segunda fase, é sobre o Vila Nova de Goiás:

“A luta agora era para ficar entre os quatro primeiros e levar vantagem no mata-mata. Seguindo a viagem, a próxima parada foi Goiânia, terra por onde passou Dejair que virou ídolo da torcida do Vila Nova. E Dejair não decepcionou seus fãs.

Estádio Serra Dourada

Deu um verdadeiro show de futebol, marcou três gols e no final foi aplaudido por todos os torcedores do time goiano. Novamente Edson Gaúcho surpreendeu, colocando Sandro, meia armador, como lateral esquerdo, pois Luciano Almeida havia recebido o terceiro cartão amarelo em Maceió.

Cléber Orleans entrou no segundo tempo na lateral direita, fez um gol e tornou-se mais uma opção para o técnico numa eventual necessidade. Delmer saiu no intervalo com uma pequena contratura, primeira lesão muscular no plantel depois de 18 jogos.

O Criciúma ia abrindo contagem na liderança. Depois de 18 rodadas tinha três pontos de vantagem sobre o segundo, o Avaí que pulou para 38 pontos”.

Na vitória por 4x2 sobre o Vila Nova no Serra Dourada o Criciúma jogou com Fabiano, Robson (Cléber Orleans), Cametá, Luciano, Sandro; Edinho, Paulo César, Juca, Dejair; Delmer (Douglas), Tico (Cléber Gaúcho). A arbitragem foi de Klever Gonçalves de Minas Gerais.

A informação da página: “O maior artilheiro do Criciúma EC em Copas do Brasil é o meia-esquerda Grizzo que marcou 5 gols nas disputas de 1990 1991”. 

Por João Nassif 18/08/2020 - 09:10 Atualizado em 18/08/2020 - 11:32

Depois de duas vitórias seguidas fora de seus domínios o Criciúma voltou ao Heriberto Hülse para conquistar sua quinta vitória consecutiva no campeonato brasileiro da série B de 2002.

Com a classificação para a segunda fase garantida a sequencia de vitórias indicou que o time conseguiria terminar a fase de classificação na primeira posição e decidir as partidas dos mata-mata dentro de casa.

A vítima da vez em seu 19º jogo foi o América de Natal, numa partida épica que a revista ‘Mais uma estrela” registrou desta forma:

“De volta para casa oi Criciúma encontrou uma enorme resistência de um adversário que ainda lutava para ficar entre os oito. Foi outro jogo complicado decidido somente nos últimos dez minutos quando ocorreu a virada, que teve muito a ver com a manifestação da torcida, que sentiu o perigo da perda da invencibilidade em casa e literalmente empurrou Cametá para o gol de empate e não parou até o pênalti sofrido pelo Tico.

O caldeirão voltava a ferver mostrando a todos o que viria pela frente. O garoto Sandro, que substituiu Dejair, tornava-se a grande opção do treinador pela sua versatilidade e também por um grande futebol.

Todos os concorrentes direto perderam na décima-nona rodada e o Criciúma pode abrir seis pontos de vantagem sobre os segundos, Avaí, Sport e Jundiaí, que entrava na briga.

Teria dois jogos duríssimos na sequencia e esta vantagem dava fôlego para qualquer tropeço”.

Na vitória sobre o time potiguar por 3x2, com gols de Luciano Almeida, Cametá e Paulo César Baier, o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Cléber Gaúcho (Cléber Orleans), Paulo César (Anderson Lobão), Juca, Sandro (Carlos Henrique); Tico e Delmer.

A arbitragem foi do gaúcho Fabiano Gonçalves. 

No rodapé da página 37 da revista foi escrito: “Betinho em 1994, Mabília em 1996 e Nando em 1998 foram os jogadores com maior número de gols numa única competição nacional pelo Criciúma EC. Cada um marcou 11 gols”. 

Por João Nassif 19/08/2020 - 09:28 Atualizado em 19/08/2020 - 10:54

O calendário do campeonato brasileiro da série B de 2002 não dava trégua e o Criciúma líder com seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado depois de 19 rodadas partia para o Norte e Nordeste para mais dois jogos fora de casa. 

A primeira parada foi em Manaus e o jogo contra o São Raimundo foi registrado desta forma na revista “Mais uma estrela” que editei logo após o campeonato:

“Na segunda divisão o que conta muito é a pressão sobre o adversário. Os times mandantes levam seus jogos para estádios acanhados, sem estrutura para jogos importantes, esmo tendo estádios maiores e mais seguros, inclusive para a arbitragem.

O estádio Vivaldo Lima, em Manaus, foi abandonado pelo São Raimundo que jogou todas as partidas no Esmael Benigno, literalmente um campo de várzea. O Criciúma sentiu o alçapão que lhe foi preparo e sofreu a sua primeira grande derrota no campeonato.

Foi a única tarde infeliz do goleiro Fabiano, um dos maiores nomes da campanha. O placar foi construído no primeiro tempo debaixo de muita chuva, uma certeza na floresta amazônica.

O Sport foi o único dos quatro primeiros que venceu na vigésima rodada, pulando para segundo isolado agora a três pontos do ainda líder Criciúma que permanecia com 44 pontos”.

Na derrota em Manaus por 3x0 o Criciúma jogou com Fabiano, Adaílton (Sandro), Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Orleans, Juca, Dejair; Carlos Henrique (Douglas), Tico (Juninho).

Apitou o jogo Domingos de Jesus Vieira Filho, árbitro paraense.

Na página 38 da revista está escrito: “A maior goleada aplicada pelo Criciúma EC em competições nacionais foi em 28 de outubro de 1989, pela segunda divisão quando no Heriberto Hülse venceu o Figueirense por 6x0”

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