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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 24/11/2019 - 09:20

A França foi protagonista durante as primeiras décadas no futebol mundial. Foi na França a reunião que criou a FIFA em 1904, hospedou a sede da entidade internacional até 1932 e é o país de nascimento de Jules Rimet, o cartola que criou a Copa do Mundo.  

Mesmo com este histórico, em campo a seleção francês não desempenhava um papel de feitos e conquistas. Mesmo participando das primeiras Copas do Mundo a seleção francesa não era destaque, tanto que suas campanhas foram modestas de sem empolgação.

Esteve presente nos três primeiros mundiais, foi 8ª colocada em 1930, 10ª em 1934 e novamente ficou em 8º lugar quando sediou a Copa em 1938. Não veio para o Brasil em 1950 e ficou em 9º lugar no Mundial de 1954. Em 1930 seu atacante Lucien Laurent marcou o primeiro gol da história dos Mundiais.

Depois de cinco participações sem brilho nas seis primeiras Copas do Mundo, na Suécia em 1958 a França surpreendeu o mundo com uma seleção fantástica que só não chegou à final por ter encontrado em seu caminho a seleção brasileira com Pelé, Garrincha & Cia, na disputa da semifinal.

Na primeira fase no Grupo com Escócia, Iugoslávia e Paraguai a França goleou os sul-americanos por 7x3 mostrando a força de seu ataque e uma zaga que não era das mais confiáveis. Sua linha de frente superava as dificuldades defensivas.

Nas quartas de final enquanto a seleção brasileira sofria para derrotar País de Gales por 1x0, a França despachava a Irlanda do Norte impondo a goleada de 4x0.

Derrotada pelo Brasil por 5x2 na semifinal, a seleção francesa arrasou a Alemanha Ocidental na decisão do terceiro lugar por 6x3 num jogo histórico com quatro gols de Just Fontaine que se tornou o maior artilheiro daquele mundial com 13 gols.

Até hoje esta marca não foi quebrada. A França no Mundial de 1958 disputou seis jogos com quatro vitórias e duas derrotas. Seu ataque marcou 23 gols e a defesa sofreu 15.  
 

Por João Nassif 24/11/2019 - 11:41

O futebol é fantástico pelo seu imponderável. Em questão de minutos transforma a história de um campeonato e registra para sempre heróis e vilões. A decisão da Libertadores-2019 exemplifica a magia do esporte quando nos últimos cinco minutos de um jogo fez um campeão que até então não havia produzido para escapar de uma derrota que parecia definitiva.

O vilão

O atacante do River Plate, Lucas Pratto, que havia entrada há pouco para marcar presença na área aproveitando os espaços que seriam dados por um Flamengo desesperado, foi o protagonista do jogo. 

Depois de ter dado dois chutinhos sem perigo, tentou trabalhar uma bola na intermediaria de ataque, sem enrolou, foi desarmado e a retomada aos 43 do segundo tempo gerou o contra-ataque que parou no fundo do gol.

Totalmente perdidos e sem rumos os zagueiros do time argentino que dominavam o ataque mais poderoso do futebol brasileiro perderam a noção do tempo da bola e aos 46 minutos entregaram o segundo gol.

Flamengo, bicampeão da Libertadores no título que parecia improvável pelo andamento do jogo, jogo que produziu o herói Gabigol que marcou os dois gols da virada e o grande vilão, Lucas Pratto que entregou a taça e que, convenhamos, também merecia a faixa de campeão.

 

Por João Nassif 25/11/2019 - 09:59

A Inglaterra, país que é considerado o berço do futebol foi sediar uma Copa do Mundo somente em 1966, portanto 36 anos após a primeira ter sido disputada.

Em 1930 quando Jules Rimet conseguiu que apenas quatro seleções europeias fossem ao Uruguai para o primeiro Mundial, os ingleses que não acreditavam no sucesso do torneio se negaram a participar. 

Gol dos Estados Unidos contra a Inglaterra em 1950

Somente após a Segunda Guerra Mundial é que os países do Reino Unido decidiram disputar as eliminatórias para a Copa de 1950 e os quatro, Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales jogaram entre si com a classificação da Inglaterra e Escócia.

Com a desistência da Escócia somente a Inglaterra veio ao Brasil como representante do Reino Unido e protagonizou a primeira grande zebra dos Mundiais ao ser derrotada pelos Estados Unidos por 1x0 no Estádio Independência em Belo Horizonte. Os ingleses foram eliminados na primeira fase. 

Como anfitriã em 1966 a Inglaterra conquistou o título vencendo a Alemanha Ocidental no jogo final. A partida foi cercada de uma polêmica que dura até hoje.

A partida foi realizada no Estádio de Wembley com a presença de cerca de 100 mil pessoas pela primeira vez a Copa do Mundo foi decidida na prorrogação.

No tempo regulamentar o jogo terminou empatado em 2x2 com a Alemanha Ocidental marcando o gol de empate no minuto final. Aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação o atacante inglês Hurst chutou a bola que bateu no travessão, caiu sobre a linha e o árbitro suíço Gottfried Dienst confirmou o gol.

Imagens de arquivo observadas digitalmente confirmam que a bola não cruzou a linha do gol, portanto um erro da arbitragem definiu a Copa do Mundo de 1966, mesmo que no minuto final a Inglaterra marcasse o quarto gol.
 

Por João Nassif 25/11/2019 - 16:44 Atualizado em 25/11/2019 - 16:51

Li a matéria do Denis Luciano aqui no portal e confesso não fiquei nada surpreso. Não poderia esperar outra atitude do advogado do Criciúma, Dr. Albert Zilli, ao ventilar a possibilidade do clube ainda permanecer na série B, desde que vença o Oeste e os demais do Z-4 não vençam seus jogos. É lamentável que o Criciúma derrotado no campo pela sua incapacidade pense em ir ao tapetão reivindicar algo que não conquistou ao longo do campeonato. 

O Figueirense já foi punido com a perda de três pontos pelo WO em Cuiabá no primeiro turno. O MP denunciou no STJD a falta de pagamentos dos salários de atletas profissionais e da base. O STJD erradamente tirou mais três pontos e rapidamente voltou atrás, pois não existe jogo de que valha seis pontos. O Figueirense foi absolvido, pois provou que havia quitado os salários em atraso e qualquer nova manobra dos rebaixados já está fora dos prazos. E se o Figueirense vencer o Operário? Perderia mais seis pontos?

Espero que os dirigentes do Criciúma não façam o clube passar por novo vexame, haja vista que o rebaixamento já manchou a imagem do clube. Aceitem a série C, façam time e retornem pelas vias normais.  
 

Por João Nassif 26/11/2019 - 09:12

A seleção togolesa de futebol, conhecida como “Os Falcões”, é a 124ª do ranking da FIFA e conseguiu participar de uma Copa do Mundo somente em 2006, torneio disputado na Alemanha.

Foi eliminada na primeira fase jogando no Grupo G que terminou com a Suíça em primeiro, a França em segundo e a Coréia do Sul em terceiro. Togo foi a última colocada do grupo sem ganhar sequer um ponto.

Perdeu na estreia para a Coréia do Sul por 2x1, depois foi derrotada pela Suíça por 2x0 e fechou sua participação com derrota de 2x0 para a França. Ficou na 30ª posição ao final do Mundial.

A participação de Togo na Copa de 2006 foi conturbada. A Federação local prometeu aos jogadores uma premiação em dinheiro pela classificação. Ao chegarem na Alemanha, os atletas acusaram os dirigentes de reter o prêmio prometendo o dinheiro caso a seleção passasse para as oitavas de final.

Como a equipe perdeu seus dois primeiros jogos os jogadores ameaçaram não entrar em campo contra a França caso o prêmio não fosse pago. A FIFA foi obrigada a intervir no impasse e forçou a Federação Togolesa a pagar a premiação aos atletas.

Mais tarde, os dirigentes da Federação acusaram a FIFA de pagar um valor insignificante para a participação da seleção na Copa do Mundo. A FIFA afirmou que o valor pago é o mesmo para todas as seleções participantes. 

Exigiu um pedido oficial de desculpas sob pena da exclusão de Togo das principais competições organizadas pela entidade, o que foi imediatamente feito.

Em janeiro de 2010 a seleção de Togo foi vítima de um ataque terrorista quando se deslocava para disputar a Copa Africana de Nações em Angola. Assim que atravessou a fronteira a delegação foi atacada pelo grupo rebelde de Cabinda que brigava pela independência da região.

No ataque morreram três componentes da delegação, o motorista do ônibus, um assessor de imprensa e um assistente técnico e três jogadores ficaram feridos. No dia seguinte a delegação decidiu abandonar o torneio.  
 

Por João Nassif 26/11/2019 - 14:38

Não tenho conhecimento de que outro clube, a não ser o Criciúma, ter firmado contrato de parceria no futebol com uma empresa e entregue ao dono da empresa a chave do clube. O modelo adotado foi implantado com Antenor Angeloni que merecia esta prerrogativa em razão do seu histórico no comando do clube.

Quando por razoes que não vêm mais ao caso o Angeloni resolveu sair, foi feita uma triangular entre o Criciúma, Antenor Angeloni e Jaime Dal Farra, um simples torcedor, para que o contrato fosse mantido da forma como foi concebido e teve o aval do Conselho Deliberativo do clube. Quer dizer, o dono da GA continuou presidente do clube. Foi uma ação entre amigos.

Pelo estatuto do Criciúma é obrigatório haver eleições para que uma nova diretoria do clube seja empossada. Lembro bem que a direção do Conselho Deliberativo não queria novas eleições, temendo que uma improvável chapa de oposição pudesse ser eleita, inclusive houve suspeita de rasura no estatuto e as eleições foram marcadas por absoluta pressão de quem não está alinhado com a atual situação. 

Ao Conselho resta apenas zelar pelo patrimônio e assim o contrato vem sendo cumprido em todos os seus artigos. 

Mas, tem uma situação que novamente merece observação. Numa condição normal o presidente do clube teria por obrigação cobrar do presidente da GA explicações sobre a má gestão no futebol e a derrocada nos últimos anos que culminou com a queda para a Série C. O presidente do clube teria então que fazer uma autocobrança, pois também é o presidente da GA. Portanto, fica tudo como está. 

E o Conselho? Será que a mesa diretora esqueceu que a marca Criciúma EC está sendo dilapidada? A marca não é o maior patrimônio de um clube de futebol com histórico vencedor e uma torcida fanática? É conveniente ficar calado por conivência ou por ignorância? Até quando?  
 

Por João Nassif 27/11/2019 - 09:55 Atualizado em 27/11/2019 - 15:07

Anguilla é um território britânico ultramarino que fica localizado no Mar do Caribe e compreende a Ilha de Anguilla e algumas ilhotas próximas. Sua população é de pouco mais de 13.500 habitantes com densidade demográfica de aproximadamente de 132 hab/km2.

Sua capital é The Valley e com o tempo tornou-se um paraíso fiscal. Por não ter ganhos de capital, patrimônio, lucro ou outras formas de tributação direta, a administração introduziu uma taxa de 3% sobre as aplicações, portanto foi a primeira forma do imposto de renda da ilha.

Praia de Anguilla

Como o assunto aqui no Almanaque da Bola é esportes, vou registrar a participação da seleção de Anguilla em torneios da FIFA e da CONCACAF.

A Associação de Futebol de Anguilla foi fundada em 1990 e se filiou à FIFA seis anos depois. Participou das eliminatórias para a Copa do Mundo pela primeira vez buscando classificação para o Mundial de 2002 compartilhado pela Coréia do Sul e Japão. Não conseguiu.

A partir daí sempre disputou as eliminatórias pela Confederação de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe, a CONCACAF sendo sempre eliminada na primeira fase.

No total a seleção de Anguilla disputou 10 partidas valendo pelas eliminatórias ao Mundial e não conseguiu nenhuma vitória. Empatou apenas uma partida e perdeu as outras nove. Nestes 10 jogos marcou somente dois gols e sofreu 41. Ocupa a posição de nº 209 no ranking da FIFA, é a última seleção no ranking da entidade.

Pela Copa Ouro da CONCACAF, no mesmo formato da Copa América e da Eurocopa, Anguilla até hoje não conseguiu classificação para a fase final do torneio. 
 

Por João Nassif 28/11/2019 - 09:42

Ontem falei aqui no Almanaque da Bola sobre seleção de Anguilla, que ocupa a posição 209 e é a última colocada no ranking da FIFA. Anguilla fica no Mar do Caribe e está filiada à CONCACAF, Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe.

Pela pontuação do ranking oficial divulgado em outubro a seleção de San Marino que disputa as competições oficiais na Europa está empatada com Anguilla na última posição e já foi assunto aqui no Almanaque.

Hoje é dia de falar das Ilhas Virgens Britânicas, também filiada à CONCACAF cuja seleção ocupa a posição de nº 208.

Ilhas Virgens Britânicas

As Ilhas Virgens Britânicas à exemplo de Anguilla é um território britânico ultramarino e fazem parte da Ilhas Virgens assim como as Ilhas Virgens Americanas e as Ilhas Virgens Espanholas que pertencem a Porto Rico. 

O arquipélago é composto por cerca de 40 ilhas, das quais somente 11 são habitadas. Sua capital é Road Town e a população de pouco mais de 27 mil habitantes.

A Associação de Futebol das Ilhas Virgens Britânicas foi fundada em 1974 e somente 20 anos depois se filiou à FIFA. Jamais se classificou para uma Copa do Mundo, nem para uma edição da Copa Ouro, sendo eliminada nas fases preliminares.

Participou das eliminatórias pela primeira vez para a Copa do Mundo de 2002 e de lá até agora disputou todas eliminatórias. Realizou um total de 10 jogos e não venceu nenhum, conseguindo apenas três empates e foi derrotada em sete jogos. Marcou sete gols e sofreu 34.

que Pela Copa Ouro da CONCACAF, no mesmo formato da Copa América e da Eurocopa, a seleção das Ilhas Virgens Britânicas até hoje não conseguiu classificação para a fase final do torneio. 
 

Por João Nassif 29/11/2019 - 09:32

Continuando com o histórico de seleções que ocupam as últimas posições no ranking da FIFA, hoje é dia de falar sobre a seleção das Ilhas Virgens Americanas que ocupa a posição de nº 207 entre as 209 filiadas à entidade.

As Ilhas Virgens Americanas disputam as competições da CONCACAF, Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe.

As Ilhas Virgens Americanas são colônias americanas no Caribe, tem população de pouco mais de 100 mil habitantes e sua capital é Charlotte Amalie. O arquipélago ocupa a parte ocidental das Ilhas Virgens, a leste de Porto Rico. O território inclui três ilhas principais, São Tomé, São João e Santa Cruz e cerca de 50 ilhotas desabitadas. Seu relevo é de origem vulcânica.

A Federação de Futebol das Ilhas Virgens Americanas foi fundada em 1989, mas por falta de campos de futebol adequados às competições estreou oficialmente somente em 1998. O futebol não é o esporte mais popular nas Ilhas, ao contrario do basquete e do beisebol.

Começou a jogar as eliminatórias visando a Copa do Mundo de 2002 e em cinco participações, as Águias Elegantes, como é chamada a seleção das Ilhas Virgens Americanas disputou 15 jogos com três vitórias e 12 derrotas. Seu ataque marcou oito gols e a defesa sofreu 80.
 

Por João Nassif 30/11/2019 - 10:01

O futsal feminino vai aos poucos tentando se aproximar do masculino com a formação de várias equipes pelo mundo e principalmente na América do Sul com várias competições onde vão se destacando os times de todo continente.

O futsal feminino tem o domínio completo dos times brasileiros que venceram todos os cinco torneios organizados pela CONMEBOL que levam o nome de Copa Libertadores de Futsal Feminino. Todos os torneios são disputados em sede única.

Unochapecó campeã da Libertadores

O regulamento é o mesmo desde início, são 10 clubes envolvidos, os campeões dos países que compõe a CONMEBOL. São formadas duas chaves com cinco clubes com os dois primeiros colocados de cada chave indo para as semifinais. Os vencedores das semifinais decidem o título 

A primeira Libertadores foi realizada em 2013 e teve o Chile como país anfitrião. Na decisão o time da Unochapecó derrotou o San Lorenzo da Argentina por 5x1 e ficou com o título.

Na segunda edição da Libertadores de Futsal Feminino em 2015 o campeão foi o Barateiro de Brusque que venceu a final contra o Santiago Morning do Chile por 11x0. O torneio foi novamente no Chile.

O Barateiro se sagrou bicampeão novamente no Chile em 2016 vencendo na final o Estudiantes de Guárico da Venezuela por 7x2.

A Unochapecó recuperou o título em 2017 no Paraguai ao derrotar na final os donos da casa, o Sport Colonial por 4x2.

E no ano passado outro clube brasileiro e também no Paraguai venceu a quinta Libertadores de Futsal Feminino. As Leoas da Serra de Lages derrotaram o Sport Colonial por 4x0.

Resumindo, domínio completo das meninas do Brasil na Libertadores de Futsal Feminino na América do Sul. Venceram todas as cinco edições já realizadas do torneio.

A sexta Libertadores terá início amanhã e pela primeira vez disputada no Brasil. A sede do torneio será em Balneário Camboriú. 
 

Por João Nassif 30/11/2019 - 19:25

A frase serve para todos nós, já foi refrão de samba enredo e ouvida muitas vezes no futebol. E cabe perfeitamente ao Criciúma nesta temporada quando mais uma vez disputou a série B.

Primeiro o sonho do acesso foi alimentado pelas palavras do presidente Jaime Dal Farra que garantiu o time na série A em 2020. Já no primeiro jogo contra o Cuiabá no Heriberto Hülse o sonho foi se transformando numa pequena perspectiva de se se tornar realidade.

Com o passar dos jogos e a presença constante no Z-4 veio o segundo sonho, o de permanecer na série B com a troca de comando, com um discurso muito mais sentimental do que técnico pela quantidade de jogos em casa. O ínfimo aproveitamento como mandante o sonho se transformou em pesadelo e o rebaixamento foi inevitável.

E eis que de repente surgiu a possibilidade de muitos sonharem com uma virada de mesa pela situação possivelmente irregular do Figueirense. O terceiro sonho foi alimentado por dirigentes, técnico e até jogadores após o jogo em Barueri na última rodada. Mas, os jogos de sábado disseram o contrário e as vitórias do Londrina e São Bento deixou o Criciúma numa humilhante penúltima colocação acabando com o sonho de conquistar no tapetão a permanência da segunda divisão. 

Sonhar não custa nada, mas estes sonhos alimentados ao longo do ano custaram a decepção de uma grande torcida, além da marca Criciúma ser cada vez mais dilapidada por uma gestão omissa e sem noção, cujo presidente não tem a coragem de vir à público e confessar seus erros.
 

Por João Nassif 01/12/2019 - 13:40

Hoje terá início a sexta edição da Copa Libertadores de Futsal Feminino. Nas cinco vezes anteriores os clubes brasileiros foram campeões mostrando a superioridade do Brasil entre os países da América do Sul. 

Unochapecó campeã em 2013 e 2017, Barateiro de Brusque campeão em 2015 e 2016 e as Leoas da Serra de Lages campeãs no ano passado. Pela primeira vez o torneio será disputado no Brasil e terá como sede Balneário Camboriú.

Mantendo o regulamento das disputas anteriores a Copa Libertadores de Futsal Feminino terá a participação de 10 equipes, todas campeãs de seus respectivos países. Foram formadas dois grupos de cinco com a classificação das duas primeiras de cada um para as semifinais.

No Grupo A jogarão o Cianorte Futsal representando o Brasil, o Aviced do Equador, o Independiente da Colômbia, o Coquimbo Unido do Chile e a Universidad São Marcos do Peru.

No Grupo B estarão se enfrentando o Cerro Porteño do Paraguai, o Atlantes da Bolívia, o Kimberley da Argentina, o Estudiantes de Caracas da Venezuela e o Peñarol do Uruguai,

O Comitê Organizador Local da CONMEBOL atendendo pedido do presidente da Federação Catarinense de Futebol confirmou que a entrada será gratuita em todos os jogos que serão disputados no Barra Multieventos Hamilton Cruz Linhares em Balneário Camboriú.

O torneio começa hoje e terá o encerramento no próximo domingo dia 08.
 

Por João Nassif 01/12/2019 - 18:45

Thiago Ávila *

A 70ª temporada da Formula se encerrou neste final de semana, com uma corrida morna em Abu Dhabi. As Mercedes, que dominam o circuito desde 2014, mantiveram o controle nesta última corrida.

Os treinos iniciaram com um grande desempenho de Max Verstappen, e chegara ao Q3 como um dos favoritos, ao lado de Hamilton, para conquistar a pole. Com Leclerc sendo atrapalhado por Vettel e mais dois carros, a atrapalhada Ferrari formou a segunda fila do grid. Bottas fez o segundo melhor tempo, mas com uma punição por trocar o motor, largou de último. Por fim, a pole position acabou nas mãos do britânico da Mercedes, sua primeira desde a volta das férias.

No domingo, uma corrida sem nenhum brilho, mas com um grande momento: o duelo entre Leclerc e Verstappen pela segunda colocação. O monegasco largou muito bem e assumiu a segunda vice-liderança, já o holandês quase perdeu posição para Vettel. Recuperado, Max manteve-se seguro no top-3. As Ferraris pararam mais cedo, na volta 12, o holandês parou mais tarde, na 25. Na volta dos boxes, Max foi à caça de Charles e ganhou a posição em uma manobra espetacular, passando um retardatário e o piloto da Ferrari.

Outro destaque vai para a atuação de Vatteri Bottas, que de último foi ultrapassando diversos carros volta a volta até chegar no top-6. Fez uma ótima estratégia, parando apenas na volta 29. Aproveitou que Vettel fez uma segunda parada e ganhou mais uma posição. Na reta final foi excelente ao ultrapassar Alexander Albon e na última volta já estava a menos de um segundo de Charles Leclerc, que não ultrapassou por pouco.

O pódio simbolizou os três grandes nomes da temporada. O melhor de todos Lewis Hamilton, e em seus lados, o talentosíssimo e veloz Max Verstappen e a promessa da Ferrari Charles Leclerc.

Infelizmente, agora teremos de esperar até março do ano que vem para vermos de volta os carros na pista. Vai dar saudade...

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 02/12/2019 - 09:24

Com o rebaixamento da Chapecoense duas rodadas após a queda do Avaí, Santa Catarina ficará em 2020 sem um único representante na série A do campeonato brasileiro desde que foi implantado o sistema de pontos corridos.

A primeira edição da série A depois que acabou o formulismo e foi adotado o sistema universal de todos jogarem contra todos em turno e returno a classificação passou a ser por pontos corridos foi realizada em 2003. 

Santa Catarina estava representada por Figueirense, remanescente do ano anterior e pelo Criciúma que havia sido campeão da série B em 2002.

Todos os times grandes do estado já estiveram na série A e em 2015 Santa Catarina estava com quatro deles na elite do futebol brasileiro. Figueirense, Avaí, Chapecoense e Joinville e só não teve o quinto pelo rebaixamento do Criciúma no ano anterior.

Entre acessos e descensos o Figueirense foi o clube catarinense que esteve mais vezes na série A com 11 participações nas 17 edições do campeonato por pontos corridos.

Chapecoense e Avaí que foram rebaixados agora em 2019 participaram seis vezes cada um da série A do campeonato brasileiro.  O Criciúma esteve presente em quatro edições em 2003, 2004, 2013 e 2014 e o Joinville em apenas uma em 2015. 
 

Por João Nassif 03/12/2019 - 09:30

O formato da série C de 2020 é o mesmo deste ano, com dois grupos de 10 clubes cada um e a classificação dos quatro primeiros após a disputa em turno e returno em pontos corridos. Os clubes se enfrentam em seus próprios grupos.

Quer dizer, cada clube jogará 18 partidas na primeira fase e além dos quatro primeiros passarem às quartas de final, os dois últimos de cada grupo serão rebaixados para a série D em 2021.

Tombense adversário do Criciúma em 2020

A CBF procura regionalizar o máximo a montagem dos grupos para evitar maiores despesas com viagens, haja vista que na série C não tem cota de televisão e a entidade subsidia apenas translado, hospedagem e alimentação para um número limite de membros de cada delegação.

Agora em 2019 havia mais clubes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, por isso o grupo com as equipes do Sul e Sudeste teve a participação de clubes de outros centros para complementação dos 10 no grupo. 

Ypiranga de Erechim, Juventude de Caxias do Sul, São José de Porto Alegre, Volta Redonda do Rio de Janeiro, Boa e Tombense de Minas Gerais foram os clubes do Sul e Sudeste que jogaram o Grupo B este ano. Completaram o grupo três clubes do Norte, Atlético Acreano, Remo e Paysandu, ambos do Pará e a Luverdense do Mato Grosso, estado da região Centro-Oeste. 

Como o Juventude conseguiu o acesso o Grupo B de 2020 terá os remanescentes Ypiranga, São Jose, Volta Redonda, Boa e Tombense, além do Londrina, São Bento e Criciúma que foram rebaixados e mais o Ituano e Brusque que vieram da série D.
 

Por João Nassif 03/12/2019 - 20:52

Parodiando o Rei Juan Carlos da Espanha ao então presidente da Venezuela Hugo Chávez, remeto a frase ao presidente do Criciúma que foi um desastre em sua primeira aparição depois do vexame do rebaixamento.

Cobrei durante muito tempo sua manifestação sobre os erros que cometeu em sua péssima gestão no comando do clube e confesso, fiquei frustrado com o que ouvi. E não foi meu privilégio, ouvi muitos torcedores que ficaram estarrecidos com a série de frases desconexas com a realidade, sem nenhum arrependimento pelos erros cometidos e projetando um futuro baseado apenas na torcida que foi o único segmento que mostrou amor ao clube na reta final da série B.

Transferiu responsabilidades aos profissionais que contratou, mas não disse em momento algum que todos foram dependentes de sua chancela na questão financeira que limitou contratações de mais peso. 

Não fez o pronunciamento que era esperado e ficou aberto às perguntas que como sabemos não vão direto ao ponto. O que os torcedores queriam saber não era quem será o técnico ou diretor executivo, todos queriam saber de que forma o clube pretende resgatar sua autoestima e sua própria história. 

Teve muito mais, sempre no sentido de exaltar sua paixão pelo clube, pelo choro em função do rebaixamento, os erros de arbitragem e sempre a exaltação aos torcedores que inclusive foram alçados ao patamar de maior torcida do Brasil. Lamentável.

Projetar 2020 num cenário parecido com o elenco de 1991 é um sonho inalcançável, o futebol mudou totalmente durante este tempo e somente com os pés no chão e o entendimento dos dias de hoje é que o presidente poderá iniciar uma volta por cima. Não parece o caso.

Mas, para ele e para a cúpula do Conselho do clube que tem como prerrogativa cuidar apenas do patrimônio está tudo certo. O presidente Jaime Dal Farra afirmou com todas as letras que o patrimônio está preservado, inclusive as torneiras do estádio e do CT estão funcionando.
 

Por João Nassif 04/12/2019 - 09:19

Um dos clubes mais arraigados nas tradições do futebol é o Queen’s Park, o mais antigo clube da Escócia fundado em 1867. O Queen’s Park foi criador do futebol arte, nos tempos em que o jogo era praticado na base de chutões e correria. 

Os Spiders, como são conhecidos, são os donos do Hampden Park, o estádio da seleção escocesa que foi durante muito tempo foi o maior estádio do mundo até a inauguração do Maracanã em 1950.

Queen's Park em 1867

O charme do Queen’s Park foi manter um estatuto amador sem se render ao profissionalismo nem quando o futebol começou sua expansão. Mesmo com seu caráter amador o clube integra a Liga de Futebol da Escócia desde 1900.

Disputa regularmente o campeonato escocês oscilando entre a terceira e quarta divisões. Numa decisão histórica tomada no mês passado por seus sócios o Queen’s Park depois de 152 anos se tornou profissional.

Um fator essencial à mudança do estatuto é o próprio estádio que foi construído em 1873 e reconstruído no início do século passado para ampliação das arquibancadas. Em 1997 a Federação realizou uma ampla reforma no local e se tornou administradora do estádio, custeando as obras e garantindo um aluguel ao clube. O contrato de concessão termina em 2020 e a Federação não se mostrou disposta a renovar.

Sem o aluguel do estádio o Queen’s Park precisa de novas receitas e a forma de encontra-las foi tomar o caminho do profissionalismo para manter seus elencos e não tornar seu apequenamento ainda maior.  
 

Por João Nassif 05/12/2019 - 09:46 Atualizado em 06/12/2019 - 06:49

O campeonato brasileiro da série C é uma competição equivalente a terceira divisão e é disputado desde 1981.

Desde o primeiro campeonato houve várias mudanças no regulamento até que a CBF em 2009 padronizou a competição que passou a ser disputada por 20 clubes divididos em dois grupos com 10 em cada um e regionalizada da melhor forma possível.

Este novo padrão deveu-se à criação da série D, a quarta divisão, para que pudesse ser implantado o regime de acesso e descenso. Nos primeiros campeonatos eram formados quatro grupos com cinco clubes, formato que durou até 2014 quando foi implantado o formato atual.

Os quatro primeiros na primeira fase de cada grupo da série C se classificam e se cruzam para as quartas de final. Os vencedores desta fase estão automaticamente classificados para a série B no ano seguinte.  

Os dois últimos colocados de cada grupo são rebaixados para a série D.

Desde o primeiro campeonato brasileiro da terceira divisão em 1981 foram disputadas 29 edições. No início em alguns anos o campeonato não foi disputado por questões muito mais políticas e pelo inchaço das divisões principais atendendo outros interesses que não o futebol em sua essência.

Somente a partir de 2001, depois da virada de mesa com a disputa da Copa João Havelange no ano anterior, é que o campeonato passou a ser disputado regularmente.

Dois clubes, Vila Nova e Atlético, ambos de Goiás são os maiores vencedores da série C com dois títulos cada um. Santa Catarina teve três campeões, Avaí, Joinville e Criciúma que venceram uma vez o campeonato.

O maior artilheiro numa única edição da série C é Túlio Maravilha que marcou 27 gols em 2007 quando atuava pelo Vila Nova de Goiás. 
 

Por João Nassif 06/12/2019 - 09:51

A primeira edição do campeonato brasileiro da série C foi disputada em 1981. A CBF até então não conseguia organizar com critérios o futebol brasileiro em suas divisões e a maioria das competições eram improvisadas atendendo interesses que passavam longe dos interesses técnicos do futebol.

Em 1981 o campeonato brasileiro da terceira divisão foi denominado Taça de Bronze e disputado por 24 clubes que apenas cumpriam tabela com todos sabendo que não haveria rebaixamento e muito menos acesso à segunda divisão.

Na primeira fase os clubes foram divididos em 12 chaves com os vencedores de cada mata-mata se classificando para a fase seguinte. O Figueirense foi o único representante de Santa Catarina e ultrapassou a primeira fase eliminando o Matsubara. O Figueirense venceu em Cambará no Paraná por 1x0 e empatou em Florianópolis em 0x0.

Na segunda fase os vencedores da primeira foram divididos em seis grupos com duas equipes em cada um, O Figueirense foi eliminado pelo São Borja do Rio Grande do Sul e mesmo vencendo em Florianópolis por 1x0 foi derrotado por 3x0 em São Borja.

Na terceira fase foram formados dois grupos com os vencedores da fase anterior, cada grupo com três clubes e os que chegaram em primeiro em cada grupo decidiram o título.
Num grupo o primeiro colocado foi o Olaria do Rio de Janeiro e no outro o Santo Amaro de Recife, Pernambuco.

O Olaria venceu em casa por 4x0 de mesmo derrotado em Recife por 1x0 se tornou o primeiro campeão brasileiro da história da série C.
 

Por João Nassif 07/12/2019 - 08:28

Somente sete anos depois voltou a ser disputado o campeonato brasileiro da série C. A primeira edição havia acontecido em 1981 e pela dificuldade da CBF em acertar o calendário do futebol brasileiro, o advento Clube dos 13 em 1987 gerou ainda mais confusão e a entidade resolveu implantar um ano depois a Copa União, dividindo os clubes em três divisões. Portanto, em 1988 voltou a disputa da série C.

Houve uma novidade no regulamento das três divisões. Uma vitória no tempo normal passou a valer três pontos. Jogo que terminasse empatado provocaria uma disputa por pênaltis com o vencedor ganhando dois pontos e o time derrotado ficaria com apenas um. Time derrotado no tempo normal não somaria ponto.

União São João-campeão em 1988

A série C de 1988 foi disputada por 43 clubes divididos na primeira fase em 12 grupos, uns com quatro, outros com três e até com dois clubes em cada um. Os dois primeiros de cada grupo passaram para a segunda fase.

Santa Catarina teve dois representantes no Grupo 11, Figueirense e Brusque e ambos se classificaram, e também no Grupo 12 com a classificação de Blumenau e Marcílio Dias.

Na segunda fase os 24 classificados foram alinhados em seis grupos de quatro e somente o vencedor passou para a fase seguinte. Entre os catarinenses apenas o Marcílio Dias conseguiu se classificar. 

Os seis clubes que ultrapassaram a segunda fase foram divididos em dois grupos de três e o primeiro colocado de cada um disputou o título. O Marcílio Dias terminou na segunda posição no grupo que teve o União São João de Araras como vencedor.

O clube paulista disputou a final com o Esportivo de Passos, Minas Gerais. No primeiro jogo em Passos houve empate em 1x1 e no segundo em Araras outro empate por 2x2.

Por ter somado maior número de vitórias em todo campeonato o União São João foi declarado campeão da série C de 1988.
 

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