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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 07/09/2019 - 08:35

O Sheffield Football Club é considerado pela FIFA como o clube de futebol mais antigo do mundo, fundado no dia 24 de outubro de 1857 em Sheffield, Inglaterra. Atualmente o Sheffield é quase um clube amador e disputa numa das divisões mais baixas do futebol inglês.

Outros clubes foram nascendo na esteira do Sheffield, com destaque para o Aston Villa FC fundado em março de 1874 na cidade de Birminghan também na Inglaterra e que sobrevive até hoje e nesta temporada está disputando a Primeira divisão do futebol inglês.

Entre os clubes ingleses que continuam em atividade e estão entre os mais velhos do país estão o Everton fundado em Liverpool em 1878, o Manchester United também em 1878 e o Tottenhan que nasceu em 1882.

Fora da Inglaterra o mais velho é o Rangers da Escócia que foi fundado em 1873, o segundo mais velho do mundo segundo a FIFA, o Acadêmico de Coimbra o mais velho de Portugal fundado em 1887 e o FC do Porto, também português que nasceu em 1893.

São os clubes mais antigos do mundo, todos eles fundados no século XIX. 
 

Por João Nassif 08/09/2019 - 21:40

O Campeonato Sul-Americano de 1925, percussor da Copa América foi disputado na Argentina com a participação de apenas três seleções. Os países do norte do continente não participavam dos torneios e com a desistências de Uruguai e Chile, apenas Brasil e Paraguai se juntaram aos anfitriões para a disputa.

Como tinha poucas seleções o torneio foi disputado em turno e returno a partir de novembro daquele ano. O Paraguai foi o saco de pancadas perdendo seus quatro jogos. No primeiro turno a Argentina derrotou o Brasil por 4x1 e a decisão ficou para ser jogada no dia de Natal.

A derrota por 4x1 resultou numa punição disciplinar aos jogadores brasileiros, acusados de boemia em Buenos Aires, pois passaram a noite anterior à partida rodando os cabarés, em meio a muitas bebidas, tango e chicas, conforme confessou anos depois o zagueiro da seleção brasileira Floriano Peixoto. 

Sob o comando e uma vigilância rígida do técnico Ramón Platero o Brasil foi para o jogo final precisando da vitória para forçar uma partida extra.

A seleção brasileira foi para cima dos argentinos e fizeram 2x0 com 30 minutos de jogo. A Argentina diminuiu ainda no primeiro tempo. Um zagueiro argentino deu um pontapé em Friedenreich, o melhor jogador brasileiro que revidou e a pancadaria rolou firme no Estádio Sportivo Barracas em Buenos Aires.

Serenados os ânimos, cinco minutos depois o jogo continuou e no segundo tempo a Argentina empatou confirmando o título do Sul-Americano de 1925.
 

Por João Nassif 09/09/2019 - 08:55

Thiago Ávila *

O GP da Itália teve um caráter totalmente especial voltado para a Ferrari, a única equipe a disputar todas as edições da Formula 1. A scuderia veio a Monza para celebrar o 90º aniversário do time fundado por Enzo Ferrari, em 1929, muito antes da montadora de carros luxuosos que conhecemos hoje. Para celebrar, a Ferrari fez uma belíssima arte com desenhos de vários pilotos e carros que fizeram parte da história do time.

Além do mais, os italianos estavam com o grito entalado na garganta desde 2010, quando Fernando Alonso venceu pela última vez no circuito. Inclusive, muitos torcedores ficaram chateados com a presença quase inexistente do piloto espanhol na arte de homenagem, fazendo um exercício de comparação: até Felipe Massa e Rubens Barrichello têm mais destaque que Alonso.

Agora, com o consagrado Sebastian Vettel e a jovem promessa monegasca Charles Leclerc, a seca parecia acabar. É certo que a Ferrari há nove anos não tem o carro ideal para a pista, uma pista ótima para reta, perfeita para pegar vácuo dos adversários e que tem esse domínio da Mercedes há muito tempo e anteriormente era da Red Bull. Ano passado, até teve chances de vencer, mas por conta de uma rodada boba de Vettel, Raikkonen não pode segurar a onda.

A coisa parecia se repetir esse ano. As Ferraris eram melhores nos treinos, Leclerc e Vettel lideraram com folga, e o monegasco conseguiu conquistar sua quarta pole position no ano, depois de um qualify bizarro. Durante o último stint, faltando menos de dois minutos para o fim da sessão, os carros começaram a andar lento, para roubar o vácuo um do outro. Resultado disso: ninguém conseguiu abrir volta e os tempos ficaram como estavam. Hamilton, Bottas e Vettel fecharam o top-4.

No domingo, os olhos estavam todos voltados para Charles Leclerc, ele era o cara do momento, o homem mais próximo de conseguir tirar a seca da Ferrari. É dada a largada, os três primeiros se mantêm, mas Vettel cai para quinto, atrás de Hulkenberg. O alemão logo se recupera, mas perde muito tempo em relação a Bottas. Sozinho, Leclerc teve que suportar a pressão e a excelente estratégia das Mercedes que colavam logo atrás.

Para piorar a situação, na sexta volta, Seb roda na variante Ascari e acerta Lance Stroll. A cena do ano passado voltava a se repetir. Com o alemão fora da disputa, a Ferrari agora contava definitivamente apenas com Leclerc. Hamilton para volta 19 e coloca pneus médios. Na volta seguinte é o piloto da Ferrari que arrisca com os duros. 

Voltando em quinto e quarto, respectivamente, o britânico começa a pressiona-lo volta a volta, tendo duas ou três situações de quase ultrapassagem. O cenário vinha sendo ideal para mais uma vitória da Mercedes, como acontecera no ano passado. Charles aguentou como pode, conseguindo ser mais rápido nas retas, mesmo com o britânico tendo a vantagem da abertura da asa traseira. Mas os pneus médios do britânico começam a desgastar demais a partir da 40ª volta e Valtteri Bottas, que parara apenas na volta 27 para colocar os médios, já se aproximava em um pouco mais de um segundo. Até que na 42, Hamilton demora muito a frear e corta a chicane da curva seis.

Agora Bottas era segundo, com o carro mais rápido da pista e pneus muito mais novos, se aproximava a cada volta de Leclerc. Há três voltas do fim, o finlandês chega, mas também erra na mesma curva que seu companheiro. Sim, tudo parecia conspirar para a vitória da Ferrari.

Bottas chegou mais uma vez, na última volta, mas nada podia tirar o perfeito dia do jovem Charles. 

A Ferrari voltava a ficar no lugar mais alto do pódio em Monza depois de nove anos, e Leclerc era o salvador da massa tifosi que lotara completamente a reta dos boxes, com bandeiras da Itália e do time de Maranello espalhadas por todo canto, cantando amavelmente Il Canto degli Italiani.

* Estudante de Jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 09/09/2019 - 11:09

O escritor peruano Mario Vargas Llosa em lua de mel pelo Brasil convenceu sua esposa a passar o primeiro dia de núpcias no Maracanã para ver o Rei Pelé em ação, já que era seu fã.

Mario Vargas Llosa

Corria o ano de 1965 e a seleção brasileira realizava uma série de amistosos como preparação para o Mundial de 1966 na Inglaterra. No dia 06 de junho O Brasil enfrentou a seleção da Alemanha Ocidental e Pelé recompensou o peruano com um gol que selou a vitória sobre os alemães por 2x0. O primeiro gol foi marcado por Flávio Minuano.

Mario Vargas Llosa declarou em uma entrevista concedida em 2008 que “Pelé é o futebolista mais extraordinário que já vi. Um mito, uma realidade”.

Durante sua trajetória pelo mundo das letras, Vargas Llosa também escreveu muito sobre futebol. Tratou o jogo como parte de sua literatura e produziu alguns textos, em especial durante a Copa de 1982 na Espanha.

Naquela oportunidade trabalhou como cronista esportivo durante o Mundial nas paginas do jornal espanhol ABC.

“O futebol em fantasia” foi um trecho das crônicas do célebre escritor peruano que mais uma vez exalta o futebol brasileiro. 
 

Por João Nassif 10/09/2019 - 10:04

Na segunda década do século passado, Brasil e Uruguai travaram partidas históricas tanto pelos resultados como também pelo início de uma rivalidade que perdura até os dias de hoje.

O primeiro jogo entre as seleções foi realizado em 1916 valendo pelo sul-americano, precursor da Copa América, disputado na Argentina. O zagueiro brasileiro Orlando saiu de campo machucado aos 18 minutos do primeiro tempo e os uruguaios venceram por 2x1 de virada.

Seleção uruguaia em 1916

Ainda em 1916 o Brasil venceu por 1x0 uma partida amistosa disputada em Montevideo.

O terceiro jogo na segunda década do século passado valeu também pelo sul-americano de 1917, desta feita no Uruguai e os anfitriões venceram por 4x0. Logo depois do torneio as duas seleções jogaram uma partida amistosa e deu Uruguai por 3x1.

Em 1919 Brasil e Uruguai se enfrentaram em duas oportunidades, ambas valendo pelo sul-americano disputado aqui no Brasil. No jogo da tabela regular houve empate em 2x2. Os dois times terminaram na primeira posição e foi necessária uma partida extra para definir o campeão. O jogo foi no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro e o Brasil venceu por 1x0.

O último jogo da década, em 1920, também valendo por um campeonato sul-americano, o Uruguai goleou por 6x0 na cidade de Viña del Mar no Chile.

A rivalidade entre as duas seleções é uma das mais fortes na América do Sul e de 1920 até agora todos os jogos são disputados na intensidade compatível com esta rivalidade.
 

Por João Nassif 11/09/2019 - 09:53

2012 foi um ano que ficará marcado na história do Criciúma, pois o clube conseguiu pela última vez o acesso para a série A do campeonato brasileiro.

A campanha foi surpreendente, pois o ano começou sem que os torcedores tivessem maiores esperanças devido à má campanha no campeonato estadual e a trágica participação na Copa do Brasil quando foi eliminado na segunda fase pelo Atlético-PR. Os paranaenses venceram no Heriberto Hülse por 2x1 e massacraram por 5x1 no Durival Britto. 

Festa do acesso

Dois técnicos trabalharam o time nas duas competições. Márcio Goiano que havia sido contratado ainda em 2011 e Sílvio Criciúma que sai da base para comandar o time ainda no catarinense e na Copa do Brasil.

Sem participar da fase final do campeonato estadual por ter sido o sétimo colocado, o Criciúma teve um mês de preparação para enfrentar a série B do brasileiro. 

Com Waldeci Rampinelli na direção de futebol e com o executivo Rodrigo Pastana foram contratados o técnico Paulo Comelli e o preparador físico Márcio Correa. Chegaram o zagueiro Matheus Ferraz, o lateral Marlon, os volantes França e Fransérgio, o meia Kléber entre outros e com os remanescentes Nirley, Lucca e Zé Carlos foi formada a base que levou o Criciúma a fazer a grande campanha que culminou com o acesso.

O Criciúma disputou 38 jogos, conseguiu 22 vitórias, 07 empates e 09 derrotas, marcou 78 gols e sofreu 57. De quebra teve Zé Carlos, o Zé do Gol, artilheiro da série B com 27 gols.  
 

Por João Nassif 12/09/2019 - 07:54 Atualizado em 12/09/2019 - 08:00

Entre tantos absurdos que envolveram a seleção brasileira de futebol ao longo dos anos, um dos maiores foi a preparação para a Copa do Mundo de 1966 disputada na Inglaterra.

O Brasil vinha de um bicampeonato mundial, era cotado para ser novamente campeão e o deslumbramento era tanto que o envolvimento politico prevaleceu parecido com a tragédia de 1950 no famoso Maracanazo.

O técnico convocado pela CBD foi Vicente Feola campeão em 58 na Suécia e para atender aos políticos de todos as regiões do país chegou-se ao cúmulo de serem convocados 47 jogadores para alguns meses de trabalho até a Inglaterra.

Cinco goleiros, sete laterais, nove zagueiros, nove jogadores de meio campo e o absurdo de 17 atacantes. Os treinos eram trabalhos com quatro times, cada camisa com as cores da bandeira brasileira. Somente Garrincha e Pelé eram cotados para compor a delegação que iria ao Mundial. ‘

Alguns jogadores que integravam um time que se imaginava titular foram cortados às vésperas do início da Copa depois de uma excursão pela Europa. Bagunça total e o resultado foi a eliminação depois de cumprida a primeira fase com apenas uma vitória sobre a Bulgária e derrotas para Hungria e Portugal.

No jogo da Bulgária que o Brasil venceu por 2x0 foi a última vez que a dupla Pelé e Garrincha esteve presente num jogo da seleção. Estiveram juntos em 40 jogos e em todos mantiveram a invencibilidade.
 

Por João Nassif 13/09/2019 - 10:11

A Copa do Mundo de futebol com o passar dos anos foi aumentando gradativamente o número de seleções participantes em sua fase final, atualmente são 32, mas a FIFA prometeu para o Mundial de 2026 a presença de 48 seleções.

Nas primeiras Copas de história houve grande variação no número de participantes que somente se estabilizou a partir da 5ª edição em 1954 tendo a Suíça como país sede.

Alemanha Ocidental x Uruguai (Copa de 1954)

A prioridade sempre foi para centros mais avançados onde se jogava um futebol mais competitivo e com jogadores de maior qualidade. A FIFA sempre dedicou um número maior de vagas para países da Europa e da América do Sul.

Somente a partir da década de 1970 é que começaram surgir países de outros continentes e aos poucos a entidade foi aumentando a participação de seleções emergentes da América do Norte e Central, da África e da Ásia.

A universalização do esporte foi mostrando a força do futebol nestes continentes com a importação de muitos de seus grandes jogadores prioritariamente para a Europa onde os clubes dispõem de maior poder aquisitivo.

Com esta integração as próprias seleções dos países desses atletas foram inseridas no cenário internacional e buscando espaços nas Copas do Mundo em número igual, por exemplo, aos da América do Sul. 

Alguns ainda passam por repescagem para conseguir a vaga, mas já se nota um avanço na relação e certamente em breve poderemos ter surpresas nas decisões dos Mundiais de Futebol.
 

Por João Nassif 14/09/2019 - 23:57 Atualizado em 15/09/2019 - 07:02

A FIFA começou dar espaço para seleções que não conseguiam via eliminatórias vaga para a fase final das Copas do Mundo, criando a repescagem para dar mais uma chance a quem não conseguia passar pela fase regular da classificação.

País de Gales x Israel-1958

A primeira repescagem da história dos Mundiais foi disputada para a Copa de 1958 na Suécia. Não havia previsão que tal pudesse acontecer, pois os então filiados à entidade foram divididos por Confederações e os classificados seriam definidos dentro de cada uma delas.

Europa, América do Sul e América do Norte, Central e Caribe definiram em diversas chaves suas seleções classificadas. A FIFA uniu a África com a Ásia numa única eliminatória, pois ainda eram poucos os filiados destes dois continentes.

Numa chave a Indonésia conseguiu classificação derrotando a China. Em outra chave a Turquia desistiu por não aceitar disputar as eliminatórias pela Zona Asiática e o classificado foi Israel.

Na terceira chave com a desistência de Chipre o classificado foi o Egito. Finalmente na quarta chave o Sudão eliminou a Síria. E aí começou a confusão.

O Egito e o Sudão se recusaram a jogar contra Israel por questões políticas. A indonésia insistiu em jogar contra Israel em campo neutro e a FIFA não aceitou. Resultado, Israel se classificou para o Mundial.

A FIFA decidiu que nenhuma seleção poderia disputar a Copa sem ao menos um jogo pelas eliminatórias. Foi determinado que o País de Gales que havia sido segundo colocado em seu grupo nas eliminatórias da Europa seria o adversário de Israel.

Foram realizados dois jogos em Tel-Aviv e Cardiff e o time do Reino Unido se classificou vencendo as duas partidas por 2x0.
 

Por João Nassif 15/09/2019 - 10:08

O ranking de seleções da UEFA (União Europeia de Futebol) divulgado este ano mostra San Marino na última colocação entre os 55 filiados da Confederação. No ranking da FIFA San Marino também ocupa a última posição entre os 211 países filiados.

Seleção de San Marino

O primeiro jogo oficial da “Sereníssima”, como é conhecida a seleção de San Marino, foi em 1990 contra a Suíça pelas eliminatórias para a Eurocopa de 1992. Os suíços venceram por 4x0.

Valendo pelas eliminatórias para Copas do Mundo, o primeiro jogo da história de San Marino foi para o Mundial de 1994 quando a “Sereníssima” foi derrotada pela Noruega por 10x0 no dia 09 de setembro de 1993 em Oslo.

Em se tratando de Copa do Mundo, San Marino disputou todas eliminatórias europeias para os Mundiais a partir de 1994. 

Em suas sete participações jogou 66 partidas sem conquistar uma única vitória. Empatou duas vezes, 0x0 contra a Turquia para a Copa de 1994 e contra a Letônia em 1x1 pelas eliminatórias para o Mundial de 2002. Perdeu 64 jogos marcando apenas 11 gols e sofrendo 310. 
   

Por João Nassif 16/09/2019 - 10:12

A Seleção do Sarre de Futebol foi uma equipe que representou o Protetorado do Sarre durante a ocupação francesa na Alemanha entre os anos de 1950 até 1956. 

Como a França se opôs à inclusão do protetorado na Seleção da Alemanha Ocidental, o estado alemão de Sarre foi representado separadamente.

Brasão do Protetorado do Sarre

Como a população local não quis aderir à França, as organizações locais tiveram que ser fundadas, como o Comitê Olímpico do Sarre, que enviou atletas do Sarre para os Jogos Olímpicos de Verão de 1952. 

Além disso, como não era uma nação independente, diferente da Alemanha, a equipe de futebol não foi designada como seleção "nacional", mas sim apenas por "seleção".

A única vez que Sarre disputou as eliminatórias para a Copa do Mundo foi para a Copa de 1954. A seleção entrou no grupo 1, ao lado da Alemanha Ocidental e da Noruega. 

Na estreia no verão de junho de 1953 Sarre derrotou a Noruega fora de casa, em Oslo por 3x2 na única vitória conseguida nas eliminatórias. E foi de virada depois de estar perdendo por 2x0. 

No segundo jogo, o Sarre foi derrotado pela Alemanha Ocidental em Stuttgart pelo placar de 3 a 0 e conseguiu apenas um empate de 0 a 0 contra a Noruega em Saarbrücken.

O último jogo ocorreu somente quatro meses depois, após o rigoroso inverno europeu, em março de 1954.
 

Por João Nassif 17/09/2019 - 10:48

Periodicamente a FIFA divulga o ranking de suas 211 seleções filiadas. A pontuação de cada seleção obedece a critérios de coeficientes estabelecidos pela entidade e posiciona as seleções de acordo com o grau de dificuldade de cada competição seja amistosa ou oficial de acordo com a organização de cada uma das seis Confederações filiadas a FIFA.

Seleção brasileira campeã da Copa América-2019

Por exemplo, a CONMEBOL, Confederação Sul-Americana de Futebol com 10 países filiados e que em seu ranking tem o Brasil na primeira posição. No ranking da FIFA o Brasil é o segundo colocado somente atrás da líder Bélgica.

A segunda posição na CONMEBOL está o Uruguai que é o quinto colocado no ranking da FIFA. A Colômbia está em terceiro lugar entre as seleções sul-americanas e é a oitava no ranking da FIFA.

A Argentina está em quarto lugar no ranking da CONMEBOL e é a 10º na FIFA, portanto quatro seleções sul-americanas estão entre as 10 primeiras entre todas as 211 seleções do futebol mundial.

Só completando o ranking da CONMEBOL, aparece o Chile na quinta posição, o Peru na sexta, a Venezuela na sétima, o Paraguai na oitava e o Equador na nona posição.

A última seleção no ranking da Confederação Sul-Americana é a Bolívia décima colocada e que ocupava a posição de nº 73 no ranking da FIFA.
 

Por João Nassif 18/09/2019 - 10:19

As eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974 teve a inscrição de 99 países que lutaram pelas 14 vagas disponíveis, pois a Alemanha Ocidental, anfitriã e o Brasil campeão no Mundial anterior estavam automaticamente classificados.

As vagas foram distribuídas entre as Confederações filiadas a FIFA. A Europa tinha direito a 8,5 vagas, a América do Sul a 2,5 a América do Norte, Central e Caribe uma, uma também para a África uma e a outra vaga disputada pelas seleções da Ásia e da Oceania. 

Europa com 8,5 vagas e América do Sul com 2,5 devido à repescagem entre duas seleções destes continentes em que apenas uma jogou o Mundial.

A decisão desta repescagem foi entre a União Soviética, vencedora do Grupo 9 das eliminatórias europeias e o Chile vencedor do Grupo 3 das eliminatórias sul-americanas.

O primeiro jogo foi realizado em Moscou no dia 26 de setembro de 1973 e as seleções empataram em 0x0.

O segundo jogo estava marcado para 21 de novembro em Santiago, mas por questões políticas não foi realizado. A União Soviética não compareceu em protesto pelo Golpe de Estado no Chile ocorrido dias antes do jogo.

A FIFA considerou o Chile vencedor e classificado para disputar a Copa do Mundo de 1974 realizada na Alemanha Ocidental. 
 

Por João Nassif 19/09/2019 - 07:05

Foi com este espirito que o Internacional saiu da Arena da Baixada derrotado no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Jogou o tempo todo na retranca para alcançar um 0x0, mas levou um gol e deixou o campo como se tivesse vencido. O Colorado gaúcho apostou todas suas fichas no caldeirão do Beira Rio para conquistar o título.

Esqueceu que do outro lado havia um time mais novo, certamente menos experiente, mas com uma velocidade que poderia ser o diferencial. Além do mais o Inter não é um time tecnicamente confiável, depende muito da raça e coração para buscar os resultados. Muitas vezes estes componentes não são decisivos e podem gerar reações que impedem as grandes conquistas.

Foto: Globo Esporte.com

Desde o primeiro movimento do jogo esta imposição caseira se fez presente quando o atacante Guerrero, sem bola deu uma chegada no volante do Athletico e se fez de desentendido, mas mostrando que aqui em casa eu é que mando. E mais, durante quase todo jogo as reclamações foram fortes em cima da arbitragem que teve um comportamento digno sem ser suscetível a qualquer pressão.

O time paranaense foi cirúrgico, depois de ser pressionado de início fez o que sabe de melhor e na velocidade de um contra-ataque fulminante abriu o placar. Sofreu o empate ainda no primeiro tempo num apagão de sua zaga, mas soube com tranquilidade usar o desespero do adversário e cozinhar a decisão com o placar agregado a seu favor.

Fechou a conta com uma jogada espetacular do Marcelo Cirino que driblou vários jogadores para colocar o Rony na cara do gol para o chute fatal. Nem precisava, pois o Internacional já estava entregue e com parte da torcida no caminho de casa.

Justiça à um grande campeão que não se curvou às mensagens de antes e durante o jogo afirmando que o dono é quem manda em sua própria casa.   
 

Por João Nassif 19/09/2019 - 13:22

Três clubes catarinenses disputaram o campeonato brasileiro da série A de 2014. Um o Criciúma que havia subido em 2012, os outros dois Figueirense e Chapecoense que conseguiram o acesso em 2013.

Criciúma em 2012

Depois de cumpridas 38 rodadas a trinca catarinense perdeu um componente, o Criciúma que terminou o campeonato na última colocação com apenas 32 pontos. O Figueirense ficou em 13º com 47 pontos e a Chapecoense em 15º com 43.

Se para a série A de 2015 Santa Catarina havia perdido um representante com o rebaixamento do Criciúma, o estado ganhou outros dois com os acessos de Avaí e Joinville. 
Joinville, aliás que foi o campeão da série B em 2014, deixando Santa Catarina com quatro equipes na elite do futebol brasileiro em 2015.

As temporadas foram sendo disputadas e o Criciúma que havia sido rebaixado em 2014 continua até hoje na série B sem nunca ter sequer se aproximado da zona de acesso.

O Joinville jogou 2015 na elite, foi rebaixado e com sucessivas quedas terminou o ano de 2019 eliminado na primeira fase da série D, sem perspectivas de retorno à uma divisão maior.

O Avaí que vive num processo de acesso e descenso disputa hoje a série A com grandes chances de mais um rebaixamento.

O Figueirense que é o catarinense com mais presença na série A, hoje na segunda divisão, passa uma grave crise administrativa e financeira e também está muito próximo de ser rebaixado para a série C.

Finalmente a Chapecoense que disputou a série A pela primeira vez em 2014 tem conseguido se manter e este ano participa da elite pela sexta vez consecutiva, quer dizer, nunca foi rebaixada, mas agora em 2019 também por problemas administrativos está correndo riscos reais de voltar para a segunda divisão.
 

Por João Nassif 20/09/2019 - 10:21

Aqui, pelo sul do país o dia de hoje, 20 de setembro, é conhecido como “Dia do Gaúcho”, dia que celebra a Revolução Farroupilha.

A Câmara Municipal de São Paulo em 2005 aprovou a lei que escolheu a data de 20 de setembro como “Dia do Palmeiras” como forma de homenagear o clube que neste dia em 1942 jogou pela primeira vez com o nome de Palmeiras e justamente neste dia se tornou campeão estadual.

Na época, o presidente Getúlio Vargas assinou um decreto proibindo que clubes e associações brasileiras tivessem nome que lembrassem os países aliados na Segunda Guerra Mundial, Alemanha, Japão e Itália, sob pena de perderem o patrimônio. 

O então Palestra Itália tentou mudar o nome para Palestra de São Paulo, sob o pretexto que palestra é uma palavra grega. Mas, os outros clubes não aceitaram, principalmente o São Paulo que tinha interesse na punição do clube, pois tinha interesse no patrimônio palestrino.

No dia 14 de setembro de 1942 uma assembleia entre os diretores surgiu o nome Palmeiras que foi oficializado e o presidente do clube proferiu a seguinte frase: “Não nos querem Palestra! Pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”. A profecia foi cumprida uma semana depois.

O Palmeiras entrou em campo na final com a bandeira do Brasil no jogo que ficou conhecido como “Arrancada Heroica”. No jogo que decidiu o título o Palmeiras venceu justamente o São Paulo por 3x1 
 

Por João Nassif 21/09/2019 - 10:55

“Botafogo, Botafogo, campeão desde 1910”. A frase composta por Lamartine Babo abre o hino do Botafogo Futebol e Regatas. Este foi realmente o primeiro título oficial do Botafogo, até que 1996, foi reconhecido o título de 1907, dividido com o Fluminense.

Botafogo FR de 1910

O título de 1910 que neste mês irá completar 109 anos foi conquistado de forma espetacular com 09 vitórias em 10 jogos num campeonato disputado por seis equipes.

Além do Botafogo, Fluminense, América, Riachuelo, Rio Cricket e Haddock Lobo foram os outros times que participaram da competição.

A única derrota do Botafogo foi contra o América no primeiro turno. O jogo terminou 4x1, mas o time da Estrela Solitária deu o troco no returno ao vencer por 3x1.

O Botafogo em 1910 marcou 66 gols e sofreu apenas 09. Com média altíssima de gols foram registradas algumas goleadas como, por exemplo, sobre o Riachuelo por 15x1 e sobre o Haddock Lobo por 11x0.

O poder ofensivo do time se mostrou também na partida que decidiu o título com a goleada sobre o Fluminense por 6x1.

O grande nome do Botafogo foi o atacante Abelardo de Lamare, artilheiro do campeonato com 22 gols.

Nas manchetes do dia seguinte, estampava o Botafogo como “Glorioso campeão de 1910”. Daí surgiu o apelido que o clube carrega até hoje.
 

Por João Nassif 22/09/2019 - 08:58

Tenho insistido com frequência sobre a falta de planejamento que o Criciúma vem mostrando há muito tempo. Sempre que começa uma temporada o presidente discursa afirmando que o time é muito bom, que o plantel atende à busca dos objetivos, que vai recuperar o título estadual e que principalmente conquistará o acesso no campeonato brasileiro.

Desde 2016 quando teve a oportunidade de começar uma temporada, pois pegou o bonde em andamento no final do ano anterior, vem mostrando que tudo fica apenas na vontade e os erros acumulados fazem o time sempre ficar no mesmo lugar sem perspectivas de atingir qualquer objetivo que não seja apenas fugir do rebaixamento na série B e incrível, até no campeonato catarinense.

Alguns times este ano estão mostrando o caminho e a forma de fazer um futebol competitivo. Por exemplo, os quatro que vieram da série C em 2018.

Nem quero tripudiar falando do Bragantino que firmou parceria com o RB Brasil e com a injeção de recursos da Red Bull vai fazendo campanha de gente grande e praticamente garantiu o acesso à elite.

Os demais, Botafogo de Ribeirão Preto, Operário do Paraná e Cuiabá do Mato Grosso que não chegam nem perto da história e tradição do Criciúma estão dando aulas de planejamento. E todos coincidentemente com 35 pontos colados no G-4 depois de 23 rodadas.

O time paulista que no campeonato estadual escapou por pouco do rebaixamento veio forte para o brasileiro com boas contratações e depois de oscilar com a saída do técnico Roberto Cavalo foi buscar Hemerson Maria que conseguiu devolver ao time o caminho das vitórias.

Os modestos Operário e Cuiabá deram mostras de inteligência mantendo seus técnicos há tempos, indo na contramão dos conceitos que se baseiam apenas em resultados. Com poucos recursos e pequena estrutura fazem um campeonato que surpreendem os que davam como certo que fracassariam. 

Os três estão com 12 pontos a mais que o Criciúma que já está em seu terceiro treinador na temporada. A luta a cada jogo é para fugir do rebaixamento, o Heriberto Hülse, antigo caldeirão, se tornou salão de festas de qualquer adversário, a torcida não suporta mais tantas decepções e o pior, não se percebe nenhuma reação que possa estancar este roteiro de brigar até o final para escapar da série C.

Tenho quase certeza que o presidente Jaime Dal Farra não sabe o que comprou. Futebol não é só pagar em dia que é obrigação, é saber planejar, no caso do clube ser de uma empresa investir hoje para recuperar amanhã, como fez o primeiro dono Antenor Angeloni. Investiu durante alguns anos, saiu da série C para a elite e quando recuperou o investimento vendeu para quem não quis seguir o mesmo caminho.
 

Por João Nassif 22/09/2019 - 17:15

Com a introdução do vídeo arbitragem, diminuíram bastante os erros que ficaram marcados na história do futebol brasileiro. 

Entre os mais recentes e que não sairão da memória de quem acompanha o futebol estão a final do campeonato brasileiro de 1995 quando Márcio Rezende de Freitas foi decisivo no título do Botafogo.

Outro jogo em que houve influência decisiva da arbitragem foi na decisão da Copa do Brasil de 2002 quando o árbitro Carlos Simon ajudou o Corinthians a derrubar o Brasiliense.

Mas, o que muitos não viram foi a decisão do campeonato paulista de 1973 entre Santos e Portuguesa. Talvez tenha sido o maior erro da história do futebol brasileiro proporcionado pelo árbitro Armando Marques, responsável pela colocação de asterisco na lista de campeões.

Santos e Portuguesa empataram em 0x0 no tempo normal e na prorrogação e foram para a disputa por pênaltis.

O Santos perdeu a primeira e converteu as duas seguintes. A Portuguesa perdeu os três primeiros e Armando Marques se confundiu na contagem deu o jogo por encerrado quando a Portuguesa ainda tinha dois pênaltis para cobrar e poderia ter chances de empatar a decisão.

Depois de muita discussão resolveram continuar as cobranças, mas já era tarde, muitos jogadores da Portuguesa já haviam abandonado inclusive o vestiário e houve o consenso para que os dois clubes fossem considerados campeões de 1973.
 

Por João Nassif 23/09/2019 - 14:18

A principal competição de clubes da América do Sul sempre foi a Taça Libertadores que teve início lá nos idos de 1960 com o primeiro título sendo conquistado pelo Peñarol do Uruguai.

Em 2002 a CONMEBOL, Confederação Sul-Americana de Futebol conseguiu emplacar a Copa Sul-Americana que tem sido objeto de desejo dos clubes, pois seu campeão garante vaga na Libertadores no ano seguinte.

Antes de colocar a Copa Sul-Americana no calendário a Confederação tentou sem sucesso viabilizar outras competições como a Copa CONMEBOL, Copa Mercosul e Mercanorte que não tiveram apelo dos clubes e muito menos dos torcedores.

Para inchar ainda mais o calendário resolveram criar a Supercopa, disputada por todos os campeões da Libertadores. A primeira edição foi realizada em 1988, mas durou pouco com a última edição sendo realizada em 1997. 

Só dois brasileiros conseguiram o título da Supercopa, o Cruzeiro duas vezes e o São Paulo. O Cruzeiro foi campeão em 1991 e 1992 e o São Paulo no ano seguinte.

Pelo regulamento a Supercopa era decidida em jogos de ida e volta e em 1993 foram para a final São Paulo e Flamengo.

O primeiro jogo foi realizado no Maracanã e terminou empatado em 2x2. No dia 24 de novembro no jogo da volta no Morumbi novo empate em 2x2 e a decisão foi para os pênaltis. 
Marcelinho Carioca perdeu o segundo pênalti cobrado pelo Flamengo e o São Paulo foi perfeito marcando todos seus gols decretando a vitória por 5x3.

Para recordar aos torcedores dos dois times as escalações, aí vai.

São Paulo: Zetti, Cafu, Válber, Ronaldão e André Luiz; Doriva, Toninho Cerezo (Juninho Paulista), Dinho e Leonardo; Palhinha (Guilherme) e Müller. O técnico era Telê Santana.

O Flamengo jogou com Gilmar, Charles Guerreiro, Gélson Baresi, Rogério e Marcos Adriano; Fabinho, Marquinhos, Marcelinho Carioca e Nélio; Renato Gaúcho (Éder Lopes) e Casagrande (Magno). Técnico: Júnior
 

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