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Muita gente, pouco time

Almanaque da Bola #416
Por João Nassif 12/09/2019 - 07:54 Atualizado em 12/09/2019 - 08:00

Entre tantos absurdos que envolveram a seleção brasileira de futebol ao longo dos anos, um dos maiores foi a preparação para a Copa do Mundo de 1966 disputada na Inglaterra.

O Brasil vinha de um bicampeonato mundial, era cotado para ser novamente campeão e o deslumbramento era tanto que o envolvimento politico prevaleceu parecido com a tragédia de 1950 no famoso Maracanazo.

O técnico convocado pela CBD foi Vicente Feola campeão em 58 na Suécia e para atender aos políticos de todos as regiões do país chegou-se ao cúmulo de serem convocados 47 jogadores para alguns meses de trabalho até a Inglaterra.

Cinco goleiros, sete laterais, nove zagueiros, nove jogadores de meio campo e o absurdo de 17 atacantes. Os treinos eram trabalhos com quatro times, cada camisa com as cores da bandeira brasileira. Somente Garrincha e Pelé eram cotados para compor a delegação que iria ao Mundial. ‘

Alguns jogadores que integravam um time que se imaginava titular foram cortados às vésperas do início da Copa depois de uma excursão pela Europa. Bagunça total e o resultado foi a eliminação depois de cumprida a primeira fase com apenas uma vitória sobre a Bulgária e derrotas para Hungria e Portugal.

No jogo da Bulgária que o Brasil venceu por 2x0 foi a última vez que a dupla Pelé e Garrincha esteve presente num jogo da seleção. Estiveram juntos em 40 jogos e em todos mantiveram a invencibilidade.
 

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