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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 30/06/2025 - 08:25 Atualizado em 30/06/2025 - 08:25

O Ibovespa recuou 0,18% na sexta-feira, fechando aos 136.866 pontos, na contramão das bolsas americanas, que renovaram máximas históricas.

Em Wall Street, o S&P500 subiu 0,52% e fechou o dia aos 6.173 pontos, superando o recorde anterior, de 6.144 pontos, atingido em 19 de fevereiro.

No exterior, investidores reagiram ao avanço das negociações comerciais entre EUA e China e à queda de 0,3% do PCE em maio – indicador de gastos pessoais que costuma ser monitorado pelo Federal Reserve para decisões de política monetária.

Em dia de maior tolerância ao risco, investidores americanos buscaram ativos em outros mercados e o dólar caiu globalmente. Contra o real, a moeda americana recuou 0,27% e fechou a sessão cotada a R$ 5,48.

Ainda na sexta-feira, com a publicação do decreto legislativo (176/2025) na edição do Diário Oficial da União, voltaram a valer as alíquotas antigas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

E, enquanto o Governo se movimenta para judicializar a decisão do Congresso, buscando o Supremo Tribunal Federal para reversão da decisão, os investidores e cidadãos e geral que pagaram os impostos majorados se perguntam: posso pedir restituição?

O raciocínio faz sentido, já que o que aconteceu não foi o fim da vigência das regras decretadas, mas sim uma anulação, que torna inválidas as medidas.  

Esse tema foi abordado por diversos veículos como a revista Exame, que entrevistou o advogado Ranieri Genari, da Comissão de Direito Tributário da OAB de Ribeirão Preto. Ele destacou que existe a possibilidade de solicitar o reembolso do IOF pago a mais no período, mas as chances de receber a diferença de volta são pequenas, seja pela esfera administrativa ou judicial.

A chance de sucesso, segundo o advogado, está no reconhecimento de desvio de função, com a justiça entendendo que o IOF é regulatório, mas foi alterado para arrecadatório. Mas ele reforça que são hipóteses de difícil aceitação.

E tem novidade importante no mercado de fundos de investimento. Termina hoje o prazo de adaptação dos fundos à Resolução CVM 175, uma nova regulação que está mudando essa indústria de maneira bastante profunda.

Para os cotistas dos fundos, as novas regras tem possibilitado o acesso a mais produtos com transparência maior. Por outro lado, é importante escolher bem os produtos investidos, já que aumentaram as exigências sobre as gestoras.

Uma das principais mudanças, ao meu ver, é a divulgação mais detalhadas das taxas dos fundos de investimento. É importante pro investidor saber quanto da taxa de administração que ele paga é destinada à gestão do fundo e quanto é destinado, por exemplo, para comissões que  assessores e corretoras recebem para “vender” o fundos aos seus clientes.

Esse é, inclusive, mais um passo importante que foi dado para combater uma indústria de incentivos perversos que leva muito investidor a aceitar colocar um bom dinheiro em produtos claramente ruins, mas que pagam gordas comissões a quem os vende. 

O maior exemplo de como esses incentivos agridem os investimentos é o COE (Certificado de Operações Estruturadas), que é um veículo extremamente complexo (igual uma salsicha, ninguém sabe ao certo o que tem dentro), sem liquidez (dinheiro preso por 5, 7, 9 ou mais anos), rende muito abaixo do mercado e paga até 4% de comissão ao assessor que o coloca nas carteiras dos clientes.   

A indústria de fundos do Brasil é a sexta maior do mundo: inclui 41 milhões de contas, 33 mil fundos, 1 mil gestoras e R$ 9 trilhões de patrimônio.

Os detalhes sobre essas mudanças serão assunto no 60 Minutos de hoje.

Na agenda de hoje, o Banco Central divulga mais uma edição do Boletim Focus, que será impactada pela divulgação do IPCA-15 na semana passada, com alta de 0,26%, indicando uma desaceleração em relação à alta de 0,36% apurada em maio.

Por Arthur Lessa 03/09/2025 - 16:12 Atualizado em 03/09/2025 - 16:14

O começo da jornada: acumular patrimônio

Na jornada de quem investe, o começo costuma ser movido por um objetivo muito claro: juntar mais moedas, acumular patrimônio e ver o capital crescer.
A lógica é simples — aportar todo mês, reinvestir os rendimentos, buscar crescimento.
É quase como um videogame em que cada etapa vencida aumenta o tesouro.

O ponto de virada: proteger o que já foi conquistado

Com o tempo, esse jogo vai mudando. Depois de acumular certo patrimônio, o desafio não é mais apenas somar novas moedas, mas proteger o patrimônio que já foi conquistado.
Afinal, de pouco adianta passar anos construindo um castelo, se ele não estiver protegido contra riscos e tempestades.

Quando a estratégia de investimentos precisa mudar

É nesse ponto que muitos investidores percebem que precisam de um olhar diferente.
A estratégia deixa de ser apenas “como ganhar mais” e passa a ser também “como não perder o que já tenho”.

Aqui entram conceitos como:

  • Diversificação

  • Preservação de capital

  • Liquidez

  • Consistência ao longo do tempo

Esses fatores passam a pesar mais do que simplesmente buscar a maior rentabilidade.

Sustentando o patrimônio no longo prazo

Essa transição é fundamental para quem deseja garantir que seu patrimônio siga sólido ao longo dos anos.
E, nesse processo, vale buscar apoio — seja em leituras, em conversas com quem já viveu essa fase ou até com um consultor que ajude a enxergar pontos cegos.

Porque cada fase exige um tipo de jogo. Reconhecer a hora da virada pode ser o que faz a diferença entre apenas acumular e, de fato, sustentar o patrimônio ao longo do tempo.

Por Arthur Lessa 17/09/2025 - 09:16 Atualizado há 11 horas

O noticiário econômico do Brasil tem acompanhando de perto a novela da compra do Banco Master pelo Banco Regional de Brasil, negada pelo Banco Central alguns dias atrás.

O ponto principal do tema é a possibilidade de, não fechando o negócio com o BRB, o Master chegar ao ponto de não ter dinheiro em caixa para pagar os CDBs dos investidores e precisar do socorro do FGC.

E eu quero aproveitar o destaque do assunto para reforçar um alerta e quebrar uma imagem muito comum do cidadão sobre investimentos: ações são investimentos sempre arriscados, renda fixa é investimento sempre conservador.

Nem sempre… 

As ações realmente variam de preço constantemente e você acompanha esse movimento pela cotação na bolsa de valores. Então se você comprou a R$ 100 e olha a mesma ação cotada a R$ 90, teoricamente perdeu 10%. Se vender pelos R$ 90, perdeu 10% na prática.

Isso é verdade. Isso acontece. Mas você pode pular do barco no momento que quiser se sentir que está afundando.

Agora, falando da Renda Fixa, o sentimento é diferente. Você investe um valor e acompanha o gráfico de rentabilidade subindo em linha reta, inabalável, seguindo exatamente o que foi contratado.

Mas investir em renda fixa não tem meio termo. É cara ou coroa. Tudo ou nada.

Se um título de renda fixa, como uma debênture, der problema, o emissor não tiver dinheiro para pagar e der um calote, você não vai perder 10% ou 20%, vai perder 100%.  O seu investimento vai a zero.

Cara você ganha, coroa você perde.

E não, eu não estou dizendo para não investir em Renda Fixa ou que toda Renda Fixa é arriscada. 

A ideia aqui é reforçar a importância de uma boa análise de riscos na montagem de uma carteira de investimentos.

Sou Arthur Lessa, consultor de investimentos, e posso te ajudar a investir de forma inteligente e segura.

Me siga no instagram: @oarthurlessa

Por Arthur Lessa 05/09/2025 - 08:11 Atualizado em 05/09/2025 - 12:13

O Banco Central barrou a compra do Banco Master pelo BRB e agora o mercado inteiro quer saber — sem o BRB, o Master vai sobreviver?

A dúvida dos investidores é direta e assustadora:
???? O Banco Master pode quebrar?
???? Se isso acontecer, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) consegue segurar a bronca ou também entra em colapso?
???? O que vai acontecer com os CDBs do Banco Master nas carteiras do investidores?

Essas perguntas vão ser respondidas ao vivo no 60 Minutos, nesta quinta-feira (5), com análise clara e sem rodeios sobre o risco real para quem tem dinheiro aplicado nos CDBs do Master e sobre os limites de proteção do FGC.

???? Live no YouTube no 60 Minutos, a partir das 12h15.

 

Por Arthur Lessa 28/08/2025 - 11:37 Atualizado em 28/08/2025 - 11:40

Você já conhece os ETFs Irlandeses (UCITS)?
Eles têm se tornado cada vez mais populares entre investidores brasileiros que buscam diversificação internacional e eficiência tributária. Mas afinal, o que são esses fundos e por que eles podem ser uma alternativa interessante aos ETFs americanos tradicionais?

Na live, vou explicar de forma prática:

  • O que são os ETFs UCITS;

  • Quais as principais vantagens em relação aos ETFs dos EUA (incluindo aspectos fiscais e sucessórios);

  • Como investir neles pela plataforma da Avenue.

Se você quer expandir seus horizontes de investimento e entender como dar os primeiros passos para montar uma carteira global mais eficiente, essa é uma oportunidade imperdível.

???? Data e horário da live: 12h45
???? Onde assistir: https://www.youtube.com/live/UdCJDxrgImE?si=XY2Gx6rTY3687oDk

Participe, traga suas dúvidas ao vivo e descubra como os ETFs UCITS podem se encaixar na sua estratégia de longo prazo! ????

 

Por Arthur Lessa 18/08/2025 - 15:17 Atualizado em 20/08/2025 - 08:38

Já faz algum tempo que o mercado questiona se o Brasil teria espaço para uma segunda bolsa de valores, como acontece nos EUA com a tradicional NYSE e a tecnológica Nasdaq, mas a resposta predominante até pouco tempo seria um “não”, tanto pelo mercado pequeno de investidores quanto pelas poucas empresas listadas.

Mas o cenário mudou, novas tecnologias e regulamentações surgiram, como blockchain e Fácil/CVM, respectivamente, e surgiu a oportunidade de criar uma bolsa para as pequenas e médias empresas. E essa nova bolsa foi criada pela BEE4.

Para entender melhor essa nova realidade do mercado brasileiro, tive o prazer de conversar no 60 Minutos com o sócio-fundador e chairman da BEE4, Rodrigo Fiszman. Confira a íntegra da entrevista no vídeo abaixo.

O que é a BEE4?

A BEE4 é a primeira bolsa de valores para pequenas e médias empresas no Brasil, autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Diferente de plataformas de tokenização, ela opera como uma bolsa paralela à B3, permitindo que empresas menores possam captar recursos e ganhar visibilidade no mercado de capitais.

Inovação e tecnologia

Segundo Fiszman, a BEE4 utiliza blockchain para simplificar processos e reduzir custos operacionais. A tecnologia não está ligada a criptomoedas, mas sim à eficiência na gestão de dados e operações.

Além disso, a criação do regime regulatório Fácil, lançado em julho, é apontada como um divisor de águas. Fiszman compara o impacto do Fácil ao do Simples Nacional, que facilitou a vida das empresas na área tributária.

Quem pode acessar a BEE4?

Empresas com faturamento anual de até R$ 500 milhões podem se listar na BEE4. Isso abre a possibilidade não apenas de realizar IPOs, mas também de captar crédito mais barato junto a bancos e investidores, fortalecendo a governança e ampliando as oportunidades de crescimento.

Casos de sucesso

Um exemplo já listado é a Mais Mu, marca de snacks saudáveis que realizou seu IPO em 2023 na BEE4. O movimento chamou a atenção da British American Tobacco, dona da Souza Cruz, validando a relevância do modelo.

Além da Mais Mu, outras companhias de menor porte já negociam ações na BEE4, em um ambiente que coloca empresas emergentes lado a lado com gigantes como Petrobras e Vale nos home brokers das corretoras.

Democratização do mercado de capitais

Rodrigo Fiszman reforça que a BEE4 é um passo fundamental para democratizar o mercado de capitais no Brasil. Inspirada em modelos dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a nova bolsa busca garantir que pequenas e médias empresas, responsáveis por grande parte do PIB e dos empregos do país, tenham acesso a instrumentos antes restritos às grandes corporações.

Por Arthur Lessa 11/07/2025 - 10:28 Atualizado em 11/07/2025 - 10:33

Em um mercado cada vez mais acessível, muitos investidores brasileiros sofrem com carteiras ineficientes, impactadas principalmente por políticas que geram as melhores comissões para os piores produtos financeiros. Para eliminar esses conflitos de interesse, e colocar o investir em primeiro lugar, surgiu recentemente a figura do Consultor de Investimento.

Para explicar melhor esse modelo, converso hoje com os consultores e sócios-fundadores da API Capital, Guilherme Barbosa, Guilherme Folchini e Heitor Oro.

Acompanhe ao vivo pelo YouTube (para participar com perguntas, clique aqui)

 

Por Arthur Lessa 10/06/2025 - 17:18 Atualizado em 11/06/2025 - 07:55

"Se gritar, vai ser pior!” 

Essa frase, tão ouvida por vítimas de agressões físicas, é altamente aplicável às informações que tem vindo diariamente de Brasília.

Menos de 20 dias depois de anunciar um pacotão de aumento (e criação) de alíquotas de IOF em operações de crédito, câmbio e previdência, o Governo Federal vem anunciando diversas novas medidas que, segundo o próprio, tem o objetivo de compensar um possível recuo daquelas anunciadas no último dia 22.

Mas, na prática, o que se vê é uma série de mais aumentos e novos impostos de uma lado, enquanto se finge recuar nos aumentos anteriores. 

O “soco” de hoje oi o anúncio do ministro Fernando Haddad de aumentar de 15% para 20% o imposto de renda (IR) cobrado sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCPs), que é uma modalidade usada por diversas empresas para distribuição de proventos a acionistas. 

Haddad confirmou também que incluirá na medida provisória do novo pacote de impostos a fixação em 17,5% da alíquota de IR sobre investimentos. Atualmente essa modalidade conta com uma tabela regressiva, que vai de 22,5%, para investimentos de até 180 dias, a 15%, para valores investidos por mais de 720 dias.  

Se você é empresário, empreendedor ou profissional liberal e quer proteger seu patrimônio para o futuro, participe do curso INVESTIMENTOS PARA EMPREENDEDORES , no dia 25 de junho, no CRIO (Centro de Inovação de Criciúma)Saiba mais e inscreva-se aqui!

Outros aumentos de impostos anunciados no últimos 20 dias:

  • Fim da isenção de IR para LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures Incentivadas, que passarão ter o resultado tributado em 5%;
  • Aumento de 12% para 18% o imposto cobrado sobre faturamento das bets;
  • Eliminação da faixa de 9% da CSLL (Contribuição sobre Lucro Líquido) de instituições financeiras, mantendo apenas as faixas de 15% e 20%;
  • IOF de 5% sobre aportes superiores a R$ 50 mil em VGBL;

Vendo essa sucessão de anúncios, atingindo como um jab no queixo de quem produz e investe, uma parte de mim pensa se não era melhor ter silenciado em 22 de maio. 

Será que não era melhor aceitar aquele primeiro chute e sair lambendo as feridas?

Será que não caímos e estamos recebendo o aviso de que "se gritar, vai ser pior"?

Por Arthur Lessa 29/05/2025 - 11:37

Alguns dias atrás eu recebi uma mensagem de um cliente da consultoria de investimentos que dizia o seguinte:

"Hoje minhas ações aumentaram um monte. Vamos vender alguma coisa pra entrar em outra posteriormente?”

Respondi que não, porque esta não é a estratégia que adotamos. E lembrei ainda que, assim como existem dias de valorização, existem também os dias de queda.

E a resposta dele foi: "Não! Dias de queda não pode ter!”

Esse raciocínio é tão comum quanto compreensível. A lógica humana entende altas como vitórias e quedas como derrotas. E, para piorar, temos a tendência de estender o que acontece no momento para a perpetuidade.

Ou seja: Se a ação XPTO que eu investi caiu 2% hoje, significa que ela vai cair 2% por dia até ir a zero. O que não é necessariamente verdade.

Essa conversa me lembrou de um ensinamento do Morgan Housel, autor do livro A Psicologia Financeira.

Segundo ele, existem situações que entendemos como um multa, mas deveríamos ver um ingresso. A diferença entre elas é que a multa é a punição por algo que fazemos errado, como uma infração de trânsito, enquanto um ingresso é o bilhete que compramos para acessar algo bom, como o cinema ou um parque da Disney.

E na bolsa de valores essa confusão acontece em relação à volatilidade. Que é o constante sobe e desce dos preços.

E, se existe uma certeza nesse mercado, é a volatilidade!

Enquanto muitos entendem a desvalorização de uma ação como uma derrota, a punição por uma má decisão, ela pode ser uma oportunidade de aumentar seu investimento gastando menos. 

É inclusive por esses momentos, de comprar barato ações de boas empresas, que são construídos grandes patrimônios.

E a disciplina de confiar na estratégia e esperar o tempo fazer a sua mágica é o ingresso que nos dá acesso a um futuro financeiramente confortável.

 

Por Arthur Lessa 26/05/2025 - 07:29 Atualizado em 26/05/2025 - 08:39

Empresários e empreendedores dedicam tempo, energia e recursos para fazer seus negócios prosperarem. Mas muitos ignoram um risco silencioso: concentrar todos os investimentos na própria empresa.

Foi pensando especialmente em quem empreende e quer entender como proteger e multiplicar seu patrimônio de forma estratégica, sem depender exclusivamente do sucesso do próprio negócio, que criei o curso Investimentos para Empreendedores.

No dia 25 de junho, em apenas quatro horas de curso, vamos abordar conceitos fundamentais de investimentos com exemplos práticos voltados à realidade de quem vive os desafios de empreender no Brasil.

Este cursos é voltado para Empresários, empreendedores e profissionais liberais que desejam:

  • Ter mais segurança financeira além do seu negócio;
  • Proteger seu patrimônio mesmo sem contar com benefícios como salário fixo, FGTS ou seguro-desemprego;
  • Aprender a investir de forma inteligente com o tempo que têm disponível.

Neste curso, os participantes irão:

  • Compreender os riscos de investir exclusivamente no próprio negócio;
  • Descobrir como a diversificação pode aumentar a segurança e a rentabilidade do patrimônio;
  • Aprender os conceitos essenciais para tomar boas decisões de investimento;
  • Evitar armadilhas comuns do mercado financeiro que podem comprometer anos de trabalho.

Não perca esta chance de garantir um futuro mais tranquilo e independente:

Curso INVESTIMENTOS PARA EMPREENDEDORES

Local: CRIO - Centro de Inovação Criciúma
Data: 25/06/25
Horário: 18h30 às 22h30

 

Por Arthur Lessa 29/04/2025 - 11:09 Atualizado em 29/04/2025 - 11:11

 

A Anbima divulgou, na manhã desta terça-feira, a 8ª edição do relatório da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, com dados sobre a participação e preferências da população brasileiro quando o assunto é investimentos e finanças pessoais.

Para apresentar e explicar os principais dados dessa pesquisa, te convido pra acompanhar a live do 60 Minutos de hoje.

Assista o vídeo abaixo ou clique aqui para assistir e participar com perguntas

 

Por Arthur Lessa 28/04/2025 - 09:30

Quem já viajou em avião de qualquer companhia aérea, foi obrigado a assistir a seguinte instrução de segurança: 

"Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Coloque a máscara de oxigênio primeiro em você, e só depois ajude os outros”.

A lição está no trecho final: Coloque a máscara primeiro em você.

Caso você tente colocar a máscara numa criança antes e não fizer isso rápido, não a salvará e, além disso, morrerá junto.

Por que isso é importante?

A lição simples, mas não simplória, é: garanta o seu bem antes de buscar o bem dos outros. Trazendo para as finanças, não faz sentido tentar resolver os problemas dos outros antes de garantir que você está seguro.

Diga não agora para dizer sim depois 

Caso um familiar lhe pedir um empréstimo e esse dinheiro não está sobrando, simplesmente não empreste. Se emprestar e cobrar, será odiado. Se não receber de volta um dinheiro que lhe faz falta, terá ódio pelo devedor.

Por outro lado, se você teve a firmeza de dizer não quando foi necessário e chegou ao ponto de sobrar dinheiro para boas ações e surgir o mesmo pedido, de novo não empreste. Mas, desta vez, se você entende que a pessoa que pediu merece, dê o dinheiro sem esperá-lo de volta.

Isso pode ser visto mor muitos como egoísmo. E é mesmo. Mas nem todo egoísmo é ruim. Alguns tipos, por outro lado, são saudáveis e necessários.

O que eu quero que você lembre

Você é responsável primeiro pelo seu bem. Quem prioriza o bem dos outros, não faz bem pra ninguém.

E isso vale pra amor, carreira e, inclusive, dinheiro.

Por Arthur Lessa 21/04/2025 - 11:39 Atualizado em 21/04/2025 - 11:49

Empreender não precisa ser sinônimo de abrir um negócio do zero. No Brasil, milhares de pessoas iniciam a jornada empresarial com uma franquia.

Entre os pontos positivos estão o modelo de negócio já validado, custo incial altamente previsível, os padrões e processo já estabelecidos e a marca já consolidada. Mas também existem os pontos negativos, como a pouca flexibilidade imposta pelos padrões da marca, que devem ser seguidos à risca.

Não é a toa que esse mercado conta com mais de 195 mil pontos de operação de mais de 3 mil marcas, gera mais de 1,7 milhões de empregos diretos e representa pouco mais de 2% do pib brasileiro, com cerca de R$ 273 bilhões de faturamento em 2024.

Para saber mais sobre franquias, e como escolher aquela que mais encaixa no seu perfil, confira a minha conversa com André Belz, fundador da Rockfeller Idiomas e diretor regional da Associação Brasileira de Franchising

 

Por Arthur Lessa 11/04/2025 - 10:27 Atualizado em 11/04/2025 - 10:30

Em meio à "Guerra Fria Tributária" travada entre EUA e China, conversei com Ricardo Schweitzer sobre investimentos internacionais e em small caps, focos de duas das carteiras recomendadas oferecidas em seu portfolio. A carteira Internacional, inclusive, foi lançada em janeiro de 2025 e grande parte do patrimônio em Renda Fixa.

Com passagens por Sicredi, Empiricus e Nord Research, Ricardo Schweitzer é analista de investimentos CNPI.

Confira a entrevista completa abaixo (estreia às 12h15 de sexta)

 

Por Arthur Lessa 04/04/2025 - 11:38 Atualizado em 04/04/2025 - 11:43

Renda fixa não é um investimento sexy, mas no "País do Rentismo", pode ser um ótimo negócio se bem feito. Pra explicar como levar a Renda Fixa para esse nível mais elevado de rentabilidade, conversei com a Glenda Ferreira, sócia da Sparta Investimentos, uma das principais gestoras de fundos de Renda Fixa do Brasil.

Em 40 minutos de conversa, ela apresenta as vantagens dos fundos listados frente aos fundos "normais", o que faz com que o objetivo de rentabilidade seja maior naqueles negociados na bolsa. Além disso, ela explica quando (e porque) fundos de investimento se fecham para captação, e também quando eles reabrem para novos investimentos.

Confira abaixo a entrevista completa

 

Por Arthur Lessa 20/03/2025 - 10:29 Atualizado em 20/03/2025 - 13:23

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu, nesta quarta-feira (19), elevar a Taxa Selic em 1 p.p, firmando em 14,25% ao ano e prevendo nova alta em 7 de maio, próxima reunião do Comitê. Foi a quinta reunião em sequência que termina decisão de aumento.

Olhando pra trás, notei que faz quase uma década a última vez que a taxa básica de juros chegou a esse patamar. E, seguindo o raciocínio do escritor Mark Twain de que "a história não se repete, mas rima por vezes", é importante relembrar como estava o Brasil entre 29 de julho de 2015, quando a Selic chegou a 14,25%, e 19 de outubro de 2016, quando iniciou o ciclo de baixa encerrado (com algumas manutenções no meio do caminho) em agosto de 2020, aos 2% ao ano em meio à Pandemia.

IPCA

JULHO/15 - A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo) subia mensalmente desde 2013 e registrava naquele momento o acumulado de 8,89% ao ano, sofrendo impacto principalmente das inflação dos alimentos e bebidas (9,60%) e dos serviços (7,90%). Vendo a inflação chegando ao dobro da meta, que era de 4,5% ao ano, "o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 14,25% a.a., sem viés".

OUTUBRO/16 - Passados 14 meses com a Selic estacionada em 14,25% ao ano, a inflação oficial estava praticamente no mesmo patamar, registrando 8,48% no acumulado dos 12 meses, mas agora em movimento de queda depois de atingir a máxima de 10,71% em janeiro de 2016. Sob comando de Ilan Goldfaijn, "o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 14,00% a.a., sem viés".

Dólar

JULHO/15 - O dólar chega ao fim de julho de 2015 cotado a R$ 3,34, tendo começado o ano em R$2,66 para fechar em R$ 3,95, numa alta de 48,5%. Em 2014 a moeda americana já havia valorizado 12,78% em relação ao real.

OUTUBRO/16 - Durante esses 14 meses, o dólar chega a "passear" em janeiro acima dos R$ 4,00, mas chega em outubro de 2016 cotado a R$ 3,18.

Banco Central

JULHO/15 - Com passagem pelo Fundo Monetário Internacional, o economista Alexandre Tombini foi escolhido pela reeleita Dilma Rousseff para substituir Henrique Meirelles no comando do Banco Central do Brasil, onde ingressou por concurso em 1998 e desempenhou diversas funções, como diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, a partir de janeiro de 2015.

OUTUBRO/16 - Nascido em Israel (veio com a família para o Brasil aos 13 anos), Ilan Goldfajn foi indicado pelo então ministro da Fazenda Henrique Meirelles e assume em junho de 2019, no lugar de Alexandre Tombini, o Banco Central em meio à crise econômica iniciada em 2014 e com a missão de controlar a inflação. 

Governo Federal

JULHO/15 - Dilma Rousseff estava na metade do segundo mandato seguido, após dois de Lula, e sofria com a avaliação do seu governo, como apontava a pesquisa Ibope de junho de 2015, que registrava 9% de avaliação Bom/Ótimo e 68% de Ruim/Péssimo. Um ano antes, eram 31% em Bom/Ótimo e 33% de Ruim/Péssimo.

OUTUBRO/16 - Iniciado em dezembro de 2015, um processo impeachment cassa o mandato de Dilma Rousseff em agosto de 2016, quando o vice Michel Temer assume a Presidência da República e segue no cargo até 31 de dezembro de 2018.

Conclusão

Voltando no tempo, vemos que realmente algumas características presentes naquela época "rimam" com a situação vista em 2025, com destaque para a inflação sendo fortemente impacta pelos setores de alimentos e serviços. Além dos números, esses tipos de inflação são as que mais incomodam a população. 

A consequência desse incômodo aparece na avaliação do Governo, que é o outro ponto de "rima", já que vemos na pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada em 13 de março, a avaliação de Lula em 27% Bom/Ótimo e 41% em Ruim/Péssimo. Em março de 2023, os número eram invertidos, com 41% de aprovação e 24% de reprovação.

Falando em impeachment, não acredito que haja "clima" nem tempo hábil (falta praticamente 1,5 ano de mandato) para tal processo. O que se constrói para o futuro é um cenário cada vez mais improvável de reeleição.

Mas, a partir de agora, é acompanhar e torcer para que o cenário mude e a equipe de Galípolo tenha condições de não cumprir o novo aumento anunciado para maio. Caso contrário, teremos que viajar para 2006...

Por Arthur Lessa 17/03/2025 - 10:57 Atualizado em 17/03/2025 - 11:12

Intitulado "Todo o lucro da XP depende do que insiders chamam de 'esquema Ponzi tipo Madoff'", o relatório publicado pela Grizzly Research na última quarta-feira (12) deixou o mercado financeiro brasileiro se perguntando: A XP é uma Pirâmide Financeira?

Por conta da polêmica criada, no 60 Minutos desta segunda-feira (17) estarei ao vivo pelo YouTube explicando as acusações feitas pela casa de análise e a resposta da corretora sobre o tema.

Assista e participe!

 

Por Arthur Lessa 11/02/2025 - 08:40 Atualizado em 11/02/2025 - 08:48

A Itaúsa (ITSA4), uma das queridinhas da bolsa brasileira, fez seus mais de 937 mil investidores pessoa física (quase 1 para cada 5 investidores da B3) dormirem mais felizes nesta segunda-feira.

A holding das famílias Itaú, que investe em empresas como Dexco (DXCO3), CCR (CCRO3) e Alpargatas (ALPA3), anunciou ontem pagamento de R$ 0,71685 por ação, entre JCPs e Dividendos, referentes aos resultados de 2024, divididos em três pagamentos, nos dias 07/03, 01/04 e 22/04. Isso representa um yield de 7,5% sobre o valor de fechamento do último pregão, de R$ 9,57.

No mesmo comunicado, a empresa anunciou também o lançamento de pouco mais de 149 milhões de ações com preferência de compra aos acionistas, ao preço de R$ 6,70 por ação, calculado com base na média das cotações das ações preferenciais negociadas entre 09/10/2024 e 06/02/2025, além de um deságio de 30%.

O direito de compra dessas ações com desconto será calculado na proporção de 1,3766678% com base na posição de 17/02/25. Ou, em plavras simples, a cada 72,64 ações que o investidor tiver em carteira no dia 17, ele recebe o direito a comprar uma ação da Itaúsa com desconto. 

O objetivo desse follow on é aumentar o capital da empresa em R$ 1 bilhão, de R$ 80,189 bilhões para R$ 81,189 bilhões. O valor arrecadado será destinado a reforço de caixa e ampliação do nível de liquidez da Companhia.

Esse foi um comunicado... No outro, a Itaúsa anunciou, como de praxe, as datas com e de pagamento dos proventos trimestrais de 2025, pagos na forma de Juros Sob Capital Próprio. Serão pagos R$ 0,02 liquidos por ação nos dias 01/04, 01/07, 01/10 e 02/01/26. A soma desses valores, pela cotação de fechamento de ontem, representa um yield de 0,84%.

Então, somando os dois anúncios apenas, já temos um retorno de capital sobre o investimento de mais de 8%. Isso é bastante coisa!   

Por Arthur Lessa 31/12/2024 - 15:36 Atualizado em 31/12/2024 - 16:05

Ultimamente eu tenho ouvido muito a seguinte pergunta: 

Por que algumas pessoas conseguem fazer coisas por um longo tempo, ou diversas coisas ao mesmo tempo, como se fosse algo fácil, mas boa parte das pessoas não consegue?

Eu, por exemplo, gosto de ler. Muita gente gosta de ler. Mas são poucos os que conseguem ficar 10 horas num dia lendo. Eu gosto muito de estudar,  mas tem gente que consegue pegar um tema e ficar estudando por meses, sozinho, definindo e cumprindog seu próprio cronograma para ficar 8 ou 10 horas por dia estudando. Principalmente os concurseiros. Esses fazem muito bem isso.

Como alguém consegue correr 42 km? E pra correr os 42 km, essa pessoa tem que correr 2 quilômetros, depois 5 quilômetros, depois 10 quilômetros. E na semana da corrida de 42 quilômetros, ela corre 40 quilômetros. Ou, às vezes, corre 45 km, que é para dar uma margem de segurança antes da prova. 

Como essas pessoas tem essa mente preparada, essa concentração, essa consistência, essa disciplina?

Então, vindo da praia para Criciúma ontem, eu ouvi a resposta. Eu ouvi a resposta em um dos vários podcasts que gosto de ouvir sobre finanças. E esse, com o Adriano Almeida, com passagem por vários fundos de investimento no Estados Unidos. Ele trouxe a resposta mais direta e mais simples possível sobre isso. Nesse caso, era sobre leitura.

Ele escreveu um livro e, no processo de escrever o livro, ele lia 12 horas por dia. Como? Lendo com um propósito

Você pode trocar o "leia" por qualquer outra coisa que você quiser. 

  • Estude com um propósito, como um concurseiro; 
  • Corra com um propósito, como um maratonista; 
  • Coma com um propósito; para ganhar massa muscular, ficar mais forte, ou comer menos e resistir às tentações para emagrecer. 

Invista com um propósito

É muito mais fácil investir com um objetivo que investir por investir. Porque investir é chato! Você pega um dinheiro com o qual poderia estar comprando algo prazerose e deixa lá parado. E você fica olhando, ele está ao seu alcance, é só ir lá e pegar. Se forem ações na Bolsa, em dois dias aquele dinheiro está an conta. 

Mas se você tem um propósito, esse dinheiro fica lá tranquilamente. Ele fica no modo NM², que é Não Mexe Nessa M*

E hoje, dia 31 de dezembro de 2024, eu acho um bom dia para a gente falar sobre propósito.

Então, para 2025, coloque essa palavra no canto da sua agenda, perto da sua cama, no fundo de tela do seu computador: Propósito

Faça as coisas com o propósito que elas ficarão muito mais fáceis. Na hora que a motivação cair, o propósito te lembra por que você está fazendo o que você está fazendo.

Por Arthur Lessa 17/12/2024 - 14:47 Atualizado em 17/12/2024 - 17:13

Há menos de uma semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu elevar de 11,25% para 12,25% a taxa Selic, ou seja, um aumento imediato de 1%. Esse é um movimento bastante forte se tratamos de taxa básica de juros, principalmente se levarmos em conta que a expectativa do mercado há 12 meses era de estarmos hoje com uma Selic de algo em torno de 9% ao ano.

Além desse aumento já realizado, o próprio Copom deixou claro em seu comunicado que, mantidas as mesmas condições econômicas e fiscais de hoje, veremos mais duas altas igualmente intensas, de 1% por reunião. Confirmado esse cenário, e os aumentos previstos, chegaremos em março com a Taxa Selic no patamar de 14,25% de juros, algo inédito desde o período de setembro de 2015 a agosto de 2016, quando aconteceu o impeachment de Dilma Rousseff.

E vale ressaltar que a Selic é uma taxa definida, escolhida, praticamente imposta. Na prática do dia a dia há outros fatores definem o custo do dinheiro e, na situação atual de pouca credibilidade da gestão financeira do Governo Federal, os juros "de verdade" estão variando de 13,84% a.a. (vencimento em 6 meses) a em 15,43% (vencimento em 30 meses).

Em resumo, estamos num momento em que se endividar está muito caro e ficará ainda mais. E isso afeta, principalmente, pequenas empresas e famílias que já estão com problemas financeiros e, caso não encontrem solução, poderão quebrar.
 
Por isso estou muito preocupado com o Brasil e seus mais de 80% de endividados.

E nesse caos é momento de investir?

Tem uma frase que aprendi numa das primeiras aulas que tive sobre bolsa de valores, por volta de 2010 ou 2011: "Enquanto uns choram, outros vendem lenços".

Quando falo, repetidamente, no 60 Minutos, no Programa do Avesso, no Programa Adelor Lessa, nas palestras e cursos que o melhor investimento que existe é não precisar do dinheiro dos outros, é em cenários como esse que eu penso. É nessa hora que o investidor/poupador respira fundo e aproveita a tranquilidade de ter feito bem a lição de casa.

Como se a tranquilidade da alma não fosse suficiente, são momentos assim, nos quais há uma sensação de fim do mundo, de terra arrasada, quando se ouve ao longe os gritos de "corram para as montanhas!" que apresentam as grandes oportunidades de investimento, que podem representar os maiores ganhos da jornada do investidor.

Uma dessas oportunidades tem sido oferecidas pelo próprio Governo Federal, que, precisando de dinheiro para dar conta das despesas contratadas, se vê obrigado entregar retornos como estes abaixo, oferecidos na tarde desta terça (17).

Taxas oferecidas pelo Tesouro Direto às 14h desta terça

Trocando em miúdos, ao investir em uma taxa de 15% ao ano, você dobra o seu dinheiro em cinco anos. Se quiser ser mais preciosista e descontar o imposto de renda, a dobra do valor acontece em seis anos.

E, se o Governo, que é o menor risco de calote, imagine quanto estão oferecendo os CDBs, LCIs, LCAs, Debêntures,...

Não é só na renda fixa

Muitas vezes esquecida, ou mal vista, a Bolsa de Valores também oferece oportunidades impressionantes em tempos sombrios como esses. E a explicação é bem simples e baseada em risco e retorno: 

Se consigo garantir praticamente sem risco um retorno de mais de 15% ao ano no Tesouro, preciso que uma ação me entregue mais rendimento para compensar o risco sensivelmente maior que vou enfrentar. 

E, como ações não contam com as taxas de juros da renda fixa, o retorno vem por meio de lucro e dividendos. Então, se uma ação custa R$ 50 e paga R$ 5 de dividendo no ano, é um retorno de 10%. Mas, como preciso de 20% para valer a pena o risco e a empresa não pode simplesmente "inventar" mais R$ 5 anuais de dividendos por ação, o que muda é a outra ponta, do preço, que precisa descer até R$ 25 para entregar o retorno buscado (25 x 20% = 5).   

O exemplo acima, com desvalorização de 50% no preço de uma ação, é apenas ilustrativo (mesmo que possível), mas ser para explicar o que estamos vendo nos preços de ações de empresas estáveis e saudáveis, caindo 25% ou mais nos últimos 12 meses. Boa parte delas não vai quebrar, não estão em crise e muitas, por outro lado, seguem aumentando seus lucros. São apenas os investidores que tem sido mais exigentes.

E você? Está preocupado ou está investindo?

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