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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 11/05/2023 - 12:57 Atualizado em 11/05/2023 - 13:07


[ESTE TEXTO FOI PUBLICADO ORIGINALMENTE EM 15 DE ABRIL DE 2022]

Na semana passada tratamos de dívidas e do efeito delas na vida das famílias.

Além do vídeo semanal do dia 8 de abril (Invista, mas não agora), esse também foi o assunto do vídeo com o Leandro Benincá, da comunidade Um A Menos Na Poupança. Os dois vídeos estão no nosso canal.

Aproveitando o gancho, entendemos que o brasileiro é um povo endividado. Os dados apresentados na semana passada e na conversa com o Leandro só transformam essa informação em números.

E o endividamento, infelizmente, é cultural. É comum ouvir dizer que “para crescer na vida é preciso ter uns ‘carneirinhos’ para pagar”. O crescer na vida nesses casos é comprar, no mínimo, carro e casa própria. Normalmente, o que acontece é, nesses dois casos, ir atrás dos melhores que o próprio orçamento alcança.

Se você já tentou financiar sua casa num banco, deve ter visto que o limite aceito pela instituição para a parcela a ser paga é normalmente de cerca de 30% da renda do correntista. Se a renda for de R$ 10 mil mensais, dificilmente a área de risco do banco vai liberar a operação.

Mas esse é o limite do banco. É o máximo de risco que ele se propõe a assumir, levando em conta a possibilidade de inadimplência, calote e afins.

Mas esse percentual não deve ser base para o seu planejamento.

Afinal, você não vai trabalhar apenas para pagar o financiamento da casa, parcela do carro, compras do mês e escola dos filhos, certo?

Ou será que vai?

Se essa pergunta te incomodou, talvez você tenha se colocado numa posição de “escravo do salário”.

Mas o que é um escravo do salário?

Vamos começar com um exemplo do Renato Breia, da Nord Research, num episódio do Risk Takers que tratou da história da própria Nord.

>>> ACESSE O TRECHO AQUI <<<

Eu puxei esse vídeo porque traz dois pontos muito importantes!

O primeiro é que estar acorrentado (mesmo que figurativamente) como um escravo te deixa preso (também figurativamente) no local onde você está. No caso acima, a mesma pessoa que teve um grande ideia de negócio não entrou junto. Eles não detalhes específicos, mas fica entendido que ele estava confortável onde estava, na Empíricus, possivelmente com pouca margem para arriscar ficar sem receita por um longo período.

Ou, talvez com possibilidade, mas sem grande incentivo pra trocar o certo e confortável pelo duvidoso e arriscado.

O segundo ponto é o tamanho da bola de ferro que prende a corrente. Nesse caso estamos falando de quanto é esse salário. Quanto maior é o salário, mas preso fica o cidadão.

Quanto à parte do conforto, vai de pessoa para pessoa. Quem não tem perfil para risco, não tem e abraçará a inércia. Mas normalmente a questão financeira tem impacto significativo.

Então vamos às contas!

Afinal de contas, é muito mais fácil buscar no mercado uma receita de R$ 5 mil que de R$ 25 mil mensais. E digo receita porque pode ser salário, sim, mas pode ser algum serviço pontual, rendimento de investimento, consumo da reserva de oportunidade ou, se for o caso, da reserva de emergência.

Para 6 meses de R$ 25 mil, você precisa de R$ 150 mil guardados. Para 5 mil, são R$ 30 mil. Se for em rendimentos, levando em conta um rendimento de FII de 0,8% a.m., para o primeiro caso são R$ 3,125 milhões. Para o segundo caso, R$ 625 mil em cotas.

Aí o que muda é a evolução que você impõe à sua vida.

Eu sei, e qualquer pessoa que tenha o mínimo de consciência sabe, que existem famílias que tem uma receita que é no máximo suficiente pra ter uma condição de vida aceitável. Mas não se pode usar essa informação para encobrir uma outra massa de pessoas que não tem se satisfaz com nenhum nível de gastos. Cada avanço na receita gera um incremento nas despesas, e o percentual de reserva segue beirando os 0%. É se manter na roda dos ratos, correndo sem sair do lugar.

Há quem recebe R$ 100 mil e não pode parar de trabalhar pelo estilo de vida e perfil de patrimônio. Tem em mente que tem um patrimônio de R$ 5 milhões, mas R$ 4,5 milhões são o valor da casa e R$ 500 mil é o valor do carro. Se precisar de dinheiro, rifa o carro ou sai de casa? E quanto tempo leva pra transformar essas coisas em dinheiro pra pagar as contas do mês?

Nesse raciocíno, o que escraviza não é o salário, são as contas. Mas quem as assume é você. Então, resolvendo a equação, quem se escraviza é você.

Você se vê nessas algemas? Se não, aproveite e se prepare para evitá-las!

Por Arthur Lessa 05/05/2023 - 12:52 Atualizado em 05/05/2023 - 13:51

"Muito do que nos apequena, nos entristece, já está em nós mesmos". Com essa frase, Clóvis de Barros Filho resume o raciocínio que está contido no vídeo abaixo, retirado da conversa com Rogério Vilela no podcast Inteligência Ltda. Nessa participação, Barros Filho foca no Estoicismo, que é uma escola de filosofia prática que ensina como viver uma boa vida ao focar naquilo que é possível controlar, reduzindo a ansiedade e o estresse.

 

Por Arthur Lessa 20/04/2023 - 18:11 Atualizado em 20/04/2023 - 18:30

O Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira uma pacote de medidas que visam facilitar o acesso ao crédito, com foco principal nas pequenas e médias empresas. Participaram da coletiva Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, e Marcos Barbosa Pinto, Secretário de Reformas Econômicas.

Entre as medidas anunciadas, chama atenção uma mudança legal que atinge diretamente os investidores do mercado financeiro, que estarão mais protegidos contra fraudes. A proposta é incluir na Lei das S/As a possibilidade de um acionista cobrar judicialmente reparação por prejuízos causados diretamente pelo controlador da investida, como divulgação de informações contábeis falsas.

No mercado de crédito especificamente, chamam atenção duas mudanças na dinâmica das debêntures (títulos de dívida de empresas privadas, semelhante ao que é o CDB para os bancos). Uma delas é a inclusão de setores como educação, saúde, segurança pública e habitação nas debêntures incentivas, que são isentas de imposto de renda para os investidores. As "não incentivadas" tem incidência de 15% de IR sobre o rendimento do investimento. 

A segunda mudança proposta, ainda sem grandes detalhes de como será feito, é simplificar o processo de emissão para que empresas de menor por possam recorrer às debentures como alternativa ao crédito bancário convencional, FIDCs ou de bancos de fomento. Entre as facilidades novas apresentadas estão flexibilização de quórum de assembleias para aprovação da dívida.

Além dessas medidas apresentadas de maneira mais prática, o Governo afirmou que acredita na redução do spread bancário por meio da concorrência, incentivando a entrada de novos players ao aumentar a segurança de investimento em bancos menores, e aprimoramento das competências do Banco Central e da CVM na regulação do mercado brasileiro.
 

 

Por Arthur Lessa 16/04/2023 - 16:50 Atualizado em 16/04/2023 - 16:54

Leandro Benincá é o cara que quer acabar com a poupança no Brasil. Para isso, ele tem investido os últimos anos em projetos como a comunidade Um a Menos na Poupança, hoje com mais de mil alunos, além de consultorias, cursos, lives abertas e palestras por todo o Brasil. 

Mas a história do Leandro como educador financeiro começou exatamente por conta das armadilhas que a falta de educação financeira colocaram na vida dele. E foi por pouco tempo. Foram 30 anos de vida nessa dinâmica, que o levou a quebrar financeiramente. E esse não foi o pior que aconteceu. 

Nessa conversa que foi ao ar na última sexta-feira (14), mais uma de tantas já gravadas pro 60 Minutos, fiz questão trazer APENAS essa parte da história. O Leandro da roda de rato, sempre fazendo mais do que conseguia para conseguir menos do que precisava.

 

Por Arthur Lessa 14/02/2023 - 18:32 Atualizado em 14/02/2023 - 18:33

Recuperação judicial é um dos principais temas desse começo de 2023. E aqui não estou falando (apenas) das Lojas Americanas, que deixaram o mercado de queixo caído com a dívida aproximada de R$ 50 bi que se tornou pública em janeiro.

LEIA MAIS:

O tamanho do rombo financeiro encontrado na varejista, além do impacto do caso na prórpia credibilidade da empresa, não deixaram outra alternativa se não lançar mão desse recurso jurídico que, entre outras medidas, blinda temporariamente a companhia contra processos de cobranças de fornecedores, bancos e qualquer outro tipo de credor. É a judicialização do "devo, não nego; pago quando (e como... e quanto) puder".

Mas as chamadas RJs também estão se apresentando como possível tábua de salvação para outra grandes como a telefônica Oi, que acaba de sair de seu primeiro processo de recuperação judicial, e a varejista de moda Marisa, que tenta se acertar com credores para não precisar dessa medida tão drástica.

Para explicar com ainda mais profundidade esse tema, recebi novamente nesta terça-feira (14) o advogado e consultor de empresas Agenor Daufembach, especialista no assunto com experiência de diversas (e grandes) processos de recuperação judicial em Santa Catarina. Entre vários pontos, ele explicou como a Oi pode pedir novamente, num prazo tão curto, para iniciar uma nova RJ.

Confira o vídeo no canal do 60 Minutos ou abaixo:

Por Arthur Lessa 14/02/2023 - 16:15 Atualizado em 14/02/2023 - 18:06

O ano de 2023 começou com uma bomba monumental explodindo na economia brasileira: o que começou com uma grave inconsistência contábil de R$ 20 bilhões acabou se revelando, poucos dias depois, na revelação de uma dívida de mais de R$ 40 bilhões (hoje já beirando R$ 50 bi) das Lojas Americanas, o que levou a empresa a iniciar o processo de pedido de recuperação judicial.

Para entender melhor o que significa esse pedido e o que deve acontecer, se for aprovada a RJ, com fornecedores, credores e outros negócios envolvidos de alguma maneira com a empresa, conversei com o advogado Agenor Daufembach, especialista em recuperação judicial.

Confira o vídeo

 

Por Arthur Lessa 09/02/2023 - 15:47 Atualizado em 09/02/2023 - 16:02

Rafael Ferri, principal cara do Traders Club, hoje chamado de TC, não tem mais nenhuma ligação com o negócio que ajudou fundar em 2016 e do qual foi, por muito tempo, o grande porta-voz. Pelo que menos é o que afirmam a empresa e o próprio Ferri, que abriu uma live na manhã desta quinta-feira (9) pelo seu canal do instagram. 

Inclusive, pensamento rápido... Que situação essa de o fundador da empresa ser afastado e o mercado ver o fato como algo positivo, não?

Conhecido no mercado financeiro pelas opiniões e ações polêmicas, Ferri não poupou concorrentes, reafirmou a acusação de envolvimento de Felipe Miranda, da Empíricus, com o "vídeo da palhaça" que acusava o TC de diversos crimes financeiros, além de ressaltar o envolvimento do próprio investidor na ação de pump and dump nas ações da Mundial, fabricante de alicates de unha, que ficou conhecido como "Bolha do Alicate" e gerou processos contra Ferri, o então diretor-presidente da Mundial e outros envolvidos no caso. Além disso, o agora ex-sócio do TC deixou claro que, sem as travas de compliance e regras de sócio de empresa listada, ele vem com tudo.  

Para apresentar e contextualizar as principais informações que envolvem o afastamento de Ferri do TC (Traders Club), entrei ao vivo no canal do 60 Minutos no YouTube no formato de react, comentando o vídeo de Ferri e lembrando algumas das polêmicas do investidor. Entre elas, processo judicial e denúncia de manipulação de mercado.

Confira o vídeo abaixo

Se quiser assistir ao vídeo na íntegra sem meus comentários, confira aqui.

Por Arthur Lessa 07/02/2023 - 11:49 Atualizado em 07/02/2023 - 11:52

Chamada pela Verde Asset como "a maior fraude da história corporativa do Brasil", a recuperação judicial das Lojas Americanas segue trazendo ao mercado mais dúvidas que certeza, principalmente em se tratando de negócios envolvidos de alguma maneira com esse ecossistema. Entre eles os franqueados das marcas do Grupo Uni.co, que conta com as marcas Imaginarium, Puket, MinD e Lovebrands e teve 70% adquirido pelas Americanas em 2021. 

De acordo com o empresário Tiago Garcia, franqueado da Imaginarium em Criciúma e na Grande Florianópolis, a operação das lojas segue normal na unidades e um comunicado foi encaminhado pela Uni.co afirma que o os problemas das Americanas não envolverão suas marcas. Essa foi a única informação oficial que recebeu da franqueadora. O que sabe além é por juntar fatos, acompanhar notícias e buscar explicações. 

A própria relação entre Uni.co e Americanas não é clara aos franqueados. "Nos disseram que a gestão da Uni.co é autossuficiente, inclusive financeiramente, e não depende de dinheiro da Americanas. Além disso, a entrada das Americanas seria apenas para melhorar o marketplace, sem nenhum aporte nas lojas físicas", explica Garcia, que não esconde que a falta de clareza dos fatos incomoda.

Por conta desse desconforto, os franqueados tem marcada uma reunião para o próximo dia 27 uma reunião com a direção da franqueadora para que esses pontos nebulosos sejam clareados. Entre as incertezas do momento, além do possível impacto "solidário" à RJ das Americanas, há também preocupação com a cadeia logística. "Como trabalhamos muito com importação, um impacto de fornecimento será sentido mais pra frente. Mas, no momento, o funcionamento está normal como sempre", confirma. 

Por Arthur Lessa 03/02/2023 - 06:03

Há alguns dias a "nova onda" da inteligência artificial tem rondado meus assuntos. Na semana passada fiz uma live com a Alê Koga sobre o ChatGPT, gerador de textos sob encomenda que é a grande sensação de 2023 nesse tema. 

Nessa live, inclusive, pedi que a plataforma criasse uma matéria policial fictícia como se fosse de autoria de Willian Shakespeare. E o resultado ficou muito interessante, principalmente por ter levado menos tempo para "pensar" e redigir que uma pessoa comum levaria só para digitar. Você pode conferir esse texto aqui.

Além dessa brincadeira, testamos também durante a live algumas possibilidade mais práticas e úteis, como texto publicitários para protetor solar e carros usados. E, de novo, o resultado foi satisfatório. Outro trecho que você pode conferir aqui.

(UM ÓTIMO TEXTO) CONTINUA APÓS O VÍDEO

Mas, por outro lado, alguns pedidos feitos deram frutos sem sabor, sem graça, mecânicos (irônico, não?). E a diferença se deu basicamente pela complexidade do pedido e do resultado esperado. Quanto mais detalhes eu acrescentei, como no caso de Shakespeare, melhor ficou o resultado. Por outro lado, uma pergunta simples rendeu um verbete de Wikipedia. 

E é aí que mora a grande pergunta: até que ponto essa tecnologia põe em risco a utilidade do trabalho humano?

Eu pergunto e eu respondo, obviamente baseado na minha própria opinião.

O risco de ser substituído pela inteligência artificial como a vemos hoje é altíssimo para quem apenas cumpre tarefas de forma mecânica e genérica. Um exemplo já bastante batido e anterior a qualquer sinal de inteligência artificial é o ascensorista. Anteriormente, quando o sistema dos elevadores era rústico e perigoso, ele era importante. Hoje, com comandos digitais e botões simples, é completamente inútil.

Trazendo para o tema, se você tem esse medo, pense no que você faz no seu emprego. Quão complexa é a rede de informações e cruzamentos de dados que você sintetiza em um texto? Ou você apenas reúne informações já disponíveis e apenas escreve, como num relatório?

Se você é a pessoa que montar o relatório que apresenta apenas qual foi o aumento das vendas do produto X  no período Y, prepare-se para um possível “final de ciclo”. Por outro lado, se você é aquele que, a partir dessas informações, analisa variáveis de cenário, concorrência, economia e objetivos da empresa para definir um plano de ação, atente-se a aprender a usar bem a ferramenta.

O que vemos hoje não é novidade. Já aconteceu várias vezes na história, que as chama de “revoluções industriais”. Estamos passando por apenas mais uma e, seguindo o darwinismo na sua essência mais pura, sobrevive quem se adapta. 
 

Por Arthur Lessa 08/12/2022 - 12:39

Nunca tivemos tantas opções na vida! É impressionante!

Lembro até hoje de uma televisão antiga que meu pai tinha, que acabou, em algum momento da vida, indo parar no meu quarto. Além da lateral em madeira e o chiado caracteristico, me chamava atenção nela a pouca opção de canais. Completamente analógica, ela tinha 8 botões, cada uma para um canal.

Era isso… Oito canais era o máximo possível na época em que ela foi lançada.

Se puxarmos na memória, na década de 90, o que tínhamos de opção eram as emissoras de TV aberta, que eram principalmente:

GLOBO
SBT
BANDEIRANTES
RECORD
CULTURA
MANCHETE (não tenho certeza)

Era isso… Cabia na Telefunken velha de guerra.

[texto segue depois do vídeo]

Depois veio a TV a Cabo, que por muito tempo, aqui pelo menos, ia até por volta do canal 40, depois 61 e foi aumentando para as centenas que temos hoje.

Saindo das emissoras, mas ainda na coimunicação visual, tínhamos as locadoras de vídeo. Era normal terem centenas de opções de “fitas” para escolhermos, mas era aquilo que tinha ou nada. E eram poucos os lançamentos. Hoje são dezenas de lançamentos por mês, e outra infinidade de plataformas diferentes.

O mesmo vale para… calças jeans. E o caso virou um livro sobre o tema. O Paradoxo da Escolha, de Barry Schwartz, que apresentou esse caso no TED Talks abaixo. 

 

O “é o que tem pra hoje” está cada vez mais ausente no cotidiano. E, sinceramente, faz falta, não?

Você já comparou planos de operadoras diferentes de telefonia? Antes era uma só, e o telefone ficava preso numa mesa.

Pra internet, a mesma coisa. Tinha um provedor local, talvez dois, e o mesmo número de nível nacional. Hoje, só na Bolsa de Valores brasileira, temos QUATRO!

- UNIFIQUE
- BRISANET
- DESKTOP
- OI (que está vendendo a operação de telefonia móvel)

Quantas vezes você já se pegou depois de meia hora procurando um filme para assistir entre as opções da plataforma?

Ou pior… Esse mesmo tempo escolhendo entre as próprias plataformas… Netflix, HBO, Amazon, Now, Disney Plus,…

Como dito pelo autor no vídeo anterior, o excesso de escolhas, além de não melhorar, piora a vida das pessoas.

Ao termos muitas opções, cobramos que o escolhido seja perfeito. Pelo excesso de opções, aumentamos a expectativa e, quanto maior a expectativa, maior a frustração.

E menor o engajamento, também!

O economista e comunicador Samy Dana, que foi a primeira pessoa que vi tratando desse paradoxo, usou como exemplo também os relacionamentos de pessoas famosas.

Quando se está nos holofotes, o assédio é grande.

Assédio grande cria várias opções

Várias opções criam alta exigência

alta exigência dá pouca margem para falhas e defeitos do outro.

Essa pouca margem torna instaveis e frágeis os relacionamentos, causando uma espécie de rotatividade.

Pra ilustrar em números o tema, você sabe quantas escolhas fazemos por dia? 35 mil!

Mas o que eu faço com essa informação?

Se você tem um negócio, entenda que produtos você mais quer oferecer e identifique aqueles que podem ser retirados do cardápio.

Eu recomendo sobre esse ponto, inclusive, que você leia o que escrevi sobre o Princípio de Pareto.

Se você é cliente ou usuário, saiba dessa armadilha mental e tente mitigá-la. Reduza previamente, e conscientemente, as opções que irá avaliar sobre um produto ou serviço. Isso trará facilidade e felicidade.

E, por fim, vamos à resposta da questão que iniciou esse video: o que tem a ver Cebolinha, Steve Jobs e Mark Zuckerberg?

Eles usam sempre a mesma roupa. 

E fazem isso por escolha própria.

A escolha própria de, numa questão tão banal, não ter o esforço de escolher.

 

Por Arthur Lessa 24/11/2022 - 11:55

Mesmo que Ação de Graças não seja uma comemoração tradicional em terras brasileiras, como é nos Estados Unidos, certamente você já viu em algum filme ou seriado norte-americano.

O feriado, bastante comemorado também no Canadá, acontece na quarta quinta-feirado mês de novembro e nasceu como uma forma de agradecer a Deus pelas boas colheitas realizadas no ano. Para isso, orações, festas e banquetes, que tem como prato principal o peru.

E é sobre o peru que falaremos…

[texto segue abaixo do vídeo]

Imagine que você é um peru e está lá vivendo a sua vida peruana tranquilamente. Nada de muito bom acontece, mas também nada de preocupante. Apenas vivendo um dia após o outro. Comendo a ração que recebe, ciscando e dormindo.

Para o peru, a vida é isso. Sempre foi assim e assim será para sempre. Até que chega uma quinta-feira de outono, ele já cresceu bastante, está encorpado e PAM! Vai pra mesa.

Ele não tinha noção do que ia acontecer, afinal, é um peru! Não sabe de Ação de Graças, de tradição, de calendário,… Ele nasceu, viveu tranquilo e, do nada, morreu. E, tendo morrido, nem poderia alertar ao outros perus, que também vão viver tranquilamente até virar banquete.

Essa parábola, bem simples, pode ensinar muitas coisas.

Uma delas é que ausência de confirmação não é confirmação de ausência. Ou seja, você não ter prova de algo não significa que isso não exista. Um bom exemplo são as pirâmides financeiras e seus retornos abundantes de 10% ou 20% garantidos por mês.

Primeiro você coloca uma ninharia, porque sabe que vai perder. Depois de receber “religiosamente” o retorno garantido, reinveste esses recursos e ainda coloca muito mais dinheiro “novo”. Depois que muita gente aportou muito dinheiro, os resgates são bloqueados e os “gestores” somem do mapa.

Você passou meses recebendo aquele dinheiro fácil, então tudo indicava que essa seria a sua vida na perpetuidade. Até que chega o dia de Ação de Graças e a brincadeira perde a graça.

Outro exemplo, que vem do fato de que só morremos uma vez (por vida, pelo menos), o peru ser morto para virar assado é algo que acontece só uma vez na vida. Literalmente. E, sendo assim, não podemos nos preparar baseados na experiência, já que nunca experimentamos esse acontecimento.

Se houve uma segunda chance, provavelmente o mesmo peru seria mais comedido nas refeições e, assim, seria o menos suculento da turma.

Sabe o que também acontece Once in a lifetime, como diriam os americanos?

Dezembro de 2019, Wuhan, China. Muitas pessoas começam a ter sintomas respiratórios agudos, muitas delas morrendo. A causa apontada por especialistas é uma doença nova causada por uma mutação do agressivo coronavírus, nomeada COrona VIrus Disease 2019 (Covid19).

Meses depois essa mesma doença está alastrada pelo planeta, parando o mundo. Dois anos depois, seguimos tentando nos adaptar e retomar a vida normal.

O ponto aqui é: essas coisas, que nunca aconteceram, acontecem. E acontecerão.

O importante para ter em mente é que, como diz o gestor e autor Howard Marks, Não podemos prevê-las, mas podemos nos preparar.

E é o que devemos fazer com nossos negócios e nosso dinheiro. Reserva de emergência é para isso. Diversificação de carteira é para isso. Para estarmos prontos a enfrentar ou sobreviver ao que surgir, já que não sabemos o que será.

texto publicado originalmente no Toda Sexta em 25 de março de 2022

Por Arthur Lessa 14/11/2022 - 13:23 Atualizado em 14/11/2022 - 17:11

Com a Taxa Selic (que regula os juros no Brasil) acima de 1% ao mês, muitos dos investidores que, até pouco tempo, a chamavam de "Perda Fixa", voltaram seus olhos com paixão para a Renda Fixa.

Mas além da poupança, que nesse cenário é uma armadilha, essa categoria tem diversos tipos de ativos, desde os conservadores até os mais arrojados. Muitos desses mais rentáveis e voláteis que ações da Bolsa de Valores.

Pra explicar melhor essa classe de ativos, conversei com Paula Lopes, head de Renda Fixa da Wise BTG.

Por Arthur Lessa 03/11/2022 - 11:15 Atualizado em 03/11/2022 - 11:22

No último domingo (30) os brasileiros foram às urnas pela segunda vez em 2022 para o último capítulo das Eleições 2022. Encerra o processo eleitoral, chega a hora do processo de Transição de Governo. Ele é previsto por lei, acontece no período entre o fim das eleições e a posse, em 1º de janeiro, do Presidente da República, de governadores e de prefeitos, dependendo da eleição. 

Mas não vamos focar nas eleições aqui, nem em política. Vamos focar em transição de comando, como acontece em empresas e organizações, as maiores dificuldades enfrentadas e os melhores procedimentos a serem adotados.

Para aprofundar esse assunto, chamei pra uma conversa no 60 Minutos o consultor de empresas e especialista em cultura corporativa, Igor Drudi.

Confira a conversa no vídeo abaixo:

Tipos de transição

Segundo Drudi, transições que são trabalhadas ao longo do tempo, com foco em objetivos de médio e longo prazo, tendem a ter um encaminhamento mais previsível. Já nos casos de ruptura, ao contrário, em geral surgem mudanças e transformações. Nos dois casos, uma das medidas prévias que promove uma transição melhor de comando é a criação de lideranças nas organizações, que estarão mais preparadas para a nova função, começando a liderar antes mesmo de "pegar o crachá".

Até onde o chefe deve "botar a mão"?

Uma dúvida que surge em qualquer desses casos é como o superior do setor em transição, ou seja, o chefe dos profissionais que estão trocando de lugar, deve interferir nesse processo. "A direção deve agir de maneira ativa, mas tomando cuidado pra não entrar demais, sob o risco de não deixar que o novo profissional crie sua autoridade na função", explica Drudi.

E quando a transição parece uma batata quente?

Os exemplos acima acontecem com mais frequencia quando a mudança acontece nas hierarquias médias e baixas da organização, mantendo o dono (ou acionistas) da empresa inalterado. Mas existem casos em que o negócio como um todo é vendido, por exemplo, e "muda de mãos". Isso pode acontecer de maneira amigável ou parecendo um jogo de batata quente, com o vendedor apenas entregando as chaves, virando as costas e indo embora.

Nesses casos surgem problemas simples (quase ridículos) como "qual a senha do wifi?" até "como acessar o eCAC para pagar os impostos?". Para evitar situações como essa, é importante que seja criado um protocolo detalhado de transição listando todas as informações que devem ser transmitidas da antiga para a nova gestão.

[Dica de livro]

Sobre transição confusa, existe o livro O Quinto Risco, de Michael Lewis, que apresenta como esse processo aconteceu após a eleição de Donald Trump. 

>>> O Quinto Risco, de Michael Lewis (clique aqui para saber mais) 

Confirmado o resultado, todas as agências federais se prepararam para receber a equipe de transição do futuro presidente. Só que ninguém apareceu no dia seguinte. Dias depois, aqueles poucos que apareceram pouco sabiam (ou se interessaram) o que era feito dentro dos gabinetes da Casa Branca e, por consequência,  o que precisaria ser feito para a mudança de comando.

Michael Lewis é jornalista e escritor de vários livros de não ficção. Entre eles está A Jogada do Século, que foi base para o filme A Grande Aposta (The Big Short), que retrata os  fatores que levaram à Crise do Subprime, em 2008. Outro que virou filme em Hollywood foi Moneyball, O Homem que Mudou o Jogo, estrelado por Brad Pitt.
 

Por Arthur Lessa 26/10/2022 - 10:53 Atualizado em 26/10/2022 - 11:26

Existe um mantra entre os analistas do Mercado Financeiro que defende que se você tem certeza de alguma coisa, coloque seu dinheiro nisso. Se você "sabe" que o dólar vai subir, compre muito dólar. Se sabe que vai cair, faça um short grande. Aposte nas suas convicções, skin in the game. Falar até papagaio falar. 

Acho que você entendeu...

Nesse sentido, muita gente tem apostado no resultado da disputa de Lula contra Bolsonaro nas eleições do próximo domingo. Às 10h45 de hoje (quarta, 26), o site de apostas Betway apresenta uma clara preferência dos apostadores pela volta de Lula, com uma odd de 1,5, o que significa que para cada R$ 50 apostados o prêmio é de R$ 75. Já no caso de reeleição de Bolsonaro, com odd de 2,4, aqueles que apostaram nesse resultado recebem 2,4 vezes o valor apostado, com R$ 50 virando R$ 120. 

Para efeito de comparação, em 23 de setembro, antes do primeiro turno, as odds estavam em 1,35 para Lula e 2,7 para Bolsonaro. Praticamente o mesmo de 18 de outubro, quando as apostas rendiam 1,4 para Lula e 2,7 para Bolsonaro.

Acesse aqui a página de apostas das Eleições 2022 da Betway: Eleições Brasileiras 2022 - Quem será eleito presidente?

Por Arthur Lessa 20/10/2022 - 17:37 Atualizado em 20/10/2022 - 17:54

Uma das dores sentidas no início do processo de produzir conteúdo na internet é ter seguidores e, por isso, sempre vem a dúvida de "como impulsionar meus canais?". Vídeos, sites e cursos prometendo o manual definitivo do tráfego pago existem ao montes. 

Mas para Paulo Cuenca, antes de saber como, é preciso entender quando é o momento de deixar de contar apenas com o crescimento orgânico, apenas pelo conteúdo e "boca a boca digital", e lançar mão de uma estratégia de investimento em distribuição que alavanque o alcance do seu canal, seja ele no YouTube, no Instagram ou qualquer outra rede.

Confira no corte abaixo o racional dessa tese, registrado na entrevista especial que gravamos pro 60 Minutos.

 

Por Arthur Lessa 31/08/2022 - 17:39 Atualizado em 31/08/2022 - 18:21

Se inventassem, não seria fácil de acreditar. Mas aconteceu.

O domínio Bolsonaro.com.br, que desde 2000 era usado pela equipe do atual presidente Jair Bolsonaro, ficou disponível por falta de renovação e foi registrado por Gabriel Baggio Thomaz em 25 de janeiro deste ano. Com posse do endereço eletrônico, Thomaz, ou sua equipe, ou algo do tipo, criou um site que se declara "uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro" e tem como chamada principal o texto intitulado "A Ameaça ao Brasil".

Entre os materiais, além de textos, imagens com referências nazistas, ilustrações com o próprio presidente, além dos filhos e Donald Trump.

Até o fim da tarde desta quarta-feira (31), já havia sido apurado pelo portal Metropole que Gabriel declara morar em Curitiba, é empresário e venceu licitações com o governo federal durante a gestão Dilma Rousseff.  

Em busca na ferramenta Wayback Machine, que arquiva imagens antigas de sites, é possível confirmar que o endereço hospedava um site favorável ao presidente pelo menos até abril de 2021.

De acordo o site do Correio Brasiliense, não se sabe porque Carlos Bolsonaro perdeu o prazo de renovação do domínio e a equipe jurídica da campanha de Bolsonaro deve apresentar ainda nesta quarta um denúnica contra Thomaz junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Por que isso é tão incrível?

Primeiramente é importante saber que domínio é o endereço, não o site. É literalmente apenas o www.sitedofulano.com.br . Por se tratar de algo tão simples, também é extremamente barato. Registrando um endereço que esteja disponível pelo site de domínios  Registro.BR, por exemplo, o custo é de no máximo R$ 40 por ano (renovação por períodos maiores tem desconto).

O que deve ter acontecido é que período de "validade" do domínio venceu sem que os responsável pela manutenção do site tenham notado, não foi renovado, foi congelado (que acontece se não há renovação) e voltou a ficar livre para quem quisesse usar.

Gabriel quis... E está usando.

Por Arthur Lessa 28/07/2022 - 13:57 Atualizado em 28/07/2022 - 14:34

Adoro frases de efeito, daquelas que em poucas palavras nos trazem grandes reflexões, como “nem tudo o que reluz é ouro” ou “melhor um pássaro na mão que dois voando”. Não precisa dizer mais nada. Ela se completa em si mesma.

Existem também aquelas que servem como gatilho para lembrar de uma lição passada por outra pessoa. Um exemplo legal desse tipo é “vaca não dá leite”, repetida em palestra por Mário Sergio Cortella. Ela sozinha não ensina nada… Na verdade, nem faz sentido. Primeiro porque está incompleta, segundo porque precisa do contexto, que eu apresento abaixo.

Cortella conta que prometia a seus filhos, desde que eles eram pequenos, que quando estes completassem 12 anos de idade, o pai os revelaria qual era o segredo da vida. E eles teriam o compromisso de não revelar para os irmãos mais novos.

Diz ele que todos aprenderam e, por isso, são bem-sucedidos em suas carreiras.

Um deles, André, o mais velho, não aguentando de ansiedade, acordou o pai às 4 horas da madrugada do dia em que completou os aguardados 12 anos.

- Pai…

- Oi, filho.

- Hoje é meu aniversário…

- Que bom, filho! Parabéns!

- Então… Hoje eu tô fazendo 12 anos…

- Que bom! Fico feliz.

- Então, pai… Hoje é o dia em que você vai me contar o segredo da vida!

- É verdade, filho.

E contou, como contou para os outros.

- O segredo da vida é: Vaca não dá leite.

- An?

- Vaca não dá leite… Você tem que tirar!

Esse é o segredo da vida, segundo Cortella. E você, ao ver a frase completa, pode já ter concordado. Mas vamos desenvolver essa ideia, segundo o próprio professor.

Para conseguir o leite você precisa:

  • Acordar as 3 horas da manhã;

  • Entrar no curral;

  • Amarrar a vaca (pra ela não fugir);

  • Amarrar as pernas da vaca (pra ela não te dar um coice);

  • Amarrar o rabo da vaca;

  • Entrar no meio daquela bosta toda;

  • Sentar num banquinho;

  • Segurar na teta dela;

  • E, só então, ordenhar!

Convenhamos… A vaca definitivamente não dá leite!

O sentido dessa história é entender que não se deve esperar que a vida te entregue nada. A vida (Vaca) não te dá leite (sucesso, dinheiro, conquistas, cargos,…). Você tem que ir lá e tirar o leite dela.

Mais que reforçar a importância do ouvinte entender isso, Cortella expressa a necessidade de que esse conceito seja passado para as próximas gerações.

Segundo ele, “se nós criarmos as novas gerações com a ideia de que vaca dá leite, eles poderão ser medíocres. Porque aguardarão que as coisas venham”.

Além dessa lição, o video abaixo tem uma lição extra baseada em Bill Gates e Mark Zuckerberg.

Mas, pra reforçar a ideia na sua cabeça, não vou dar o “leite”. Aperte o play e vá tirar!

 

Por Arthur Lessa 17/05/2022 - 10:15 Atualizado em 17/05/2022 - 11:32

Segue cada vez mais complicada a relação entre o empresário Elon Musk, e quase dono do Twitter, e a direção da rede social. E a principal questão de conflito são as contas falsas na plataforma.

Enquanto oficialmente, em documentos enviados à SEC (Security and Exchange Comission, a CVM americana), o Twitter afirma haver menos de 5% d econtas falsas e "bots" (programas de mensagens automáticas focados em distribuição de fake news) entre seus usuários, Musk afirma que essa fatia é muito mais que 20%.

Na sua conta do Twitter (ironia, não?), na manhã desta terça-feira, 17, o talvez-ex-futuro-dono da rede escreveu: 

"20% de contas falsas/spam, enquanto 4 vezes o que o Twitter afirma, pode ser muito maior. Minha oferta foi baseada na precisão dos registros da SEC do Twitter. Ontem, o CEO do Twitter se recusou publicamente a mostrar prova de <5%. Este acordo não pode avançar até que ele o faça"

A manifestação desta semana confirma as especulações da semana passada, quando o bilionário suspendeu as negociações, afirmando na sequencia que seguia comprometido com a transação, apontando a informação de números de contas falsas como ponto de dúvida, mas deixando em suspenso se acreditava que havia mais ou menos.

Para piorar a situação, vale ressaltar que no dia anterior, 16, o mesmo Musk cutucou Paraj Agrawal, CEO do Twitter, publicando um emoji de cocô para ironizar os dados apresentados pelo diretor.  Agrawal havia postado textos explicando o esforço de sua empresa para combater as contas utilizadas por robôs.

 

Por Arthur Lessa 13/05/2022 - 13:49 Atualizado em 13/05/2022 - 14:16

A Rede de Investidores Anjo de Santa Catarina (RIA/SC) desempenha um papo muito importante na dinâmica do ecossistema de startups, criando e intermediando a relação entre startups que precisam de recursos e investidores que veem valor e tem interesse em apostar nesses projetos. 

Ecossistema, inclusive, é o termo usado por tratar os projetos/empresas como organismos vivos, que nascem, crescer e dão frutos. E, pra isso, precisam ser nutridos. É nessa função que entram os anvestidores anjo. 

Pra entender melhor como funciona essa relação e quem pode fazer parte dessa rede, conversei no 60 Minutos com Fábio Ferrari, diretor do RIA/SC, e com Rafael Rocha, empreendedor e investidor anjo

Confira o programa:

Por Arthur Lessa 11/05/2022 - 18:36 Atualizado em 11/05/2022 - 18:40

A última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), realizada nos dias 3 e 4 de maio, encerrou confirmando o aumento de mais 1% na Selic, elevando a taxa básica de juros para 12,75% a.a., e perspectiva de novo aumento de mais 0,5% em julho. 

Para explicar os efeitos dessa escalada vertiginosa dos juros no Brasil (e no Mundo), formamos uma mesa redonda no 60 Minutos da última sexta-feira (6) com os especialistas:

- Anselmo Freitas (empresário do setor de fomento empresarial)
- Thiago Fabris (doutor em economia)
- Alceu Pacheco (autor do livro "Juro que é Simples")
- Thiago Raymon (analista CNPI e gestor de ativos)

 

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