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FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 28/10/2021 - 12:36 Atualizado em 28/10/2021 - 12:38

Hoje Bill Gates completa 66 anos, fundou a Microsoft, espalhou pelo mundo o Windows (base da computação cotidiana mundial há décadas) e é o 4º homem mais rico do mundo (sua pior posição desde 1991).

Ele é, indiscutivelmente, um gênio! Mas sem sorte, provavelmente não teria chegado onde chegou. Uma sucessão de acasos levaram Gates a aprender o que precisava, ver o que o futuro reservava, ter acesso a tecnologias extremamente raras à época, conhecer as pessoas certa (entre elas, a própria mãe) e... permanecer vivo (literalmente).

Essa saga probabilística de Bill Gates é contada no trecho abaixo, que está e um dos primeiros capítulos do livro A Psicologia Financeira, de Morgan Housel

Bill Gates estudou em uma das únicas escolas de ensino médio do mundo que tinha um computador. 

Por si só, a história de como a Lakeside School, nos arredores de Seattle, conseguiu um computador já é notável. 

Bill Dougall, ex-combatente da marinha americana na Segunda Guerra Mundial, se tornou professor de matemática e ciências. “Ele acreditava que, sem experiência no mundo real, ficar apenas lendo livros não serviria para nada. Ele também percebeu que seria preciso saber alguma coisa sobre computadores antes de entrar para a faculdade”, lembrou o falecido cofundador da Microsoft, Paul Allen.

Em 1968, Dougall pediu à associação de mães dos alunos para usar os lucros do brechó que elas organizavam uma vez por ano — cerca de 3 mil dólares — para arrendar um computador Teletype Model 30 conectado a um terminal de mainframe da General Electric, de modo a usar o recurso de time-sharing. “O conceito de time-sharing na informática tinha sido inventado em 1965”, disse Gates mais tarde. “Alguém estava muito bem antenado.” A maioria das instituições de pós-graduação não possuía um computador tão avançado quanto aquele a que Bill Gates teve acesso ainda no ensino médio. E o garoto ficou fascinado.

Gates tinha 13 anos em 1968 quando conheceu Paul Allen, seu colega de turma. Allen também estava obcecado pelo computador da escola, e os dois se deram bem na mesma hora.

O computador da Lakeside não fazia parte do currículo principal, mas de um programa de estudo independente. Bill e Paul podiam brincar com ele à vontade, deixando a criatividade correr solta — depois das aulas, tarde da noite, nos fins de semana. Em pouco tempo, os dois se tornaram especialistas em computação.

Allen contou que se lembra de uma vez em que Gates, durante uma dessas sessões noturnas, mostrou a ele uma edição da revista Fortune e falou: “Como deve ser comandar uma empresa Fortune 500?” Allen respondeu que não fazia ideia. “Talvez algum dia a gente tenha a nossa própria empresa de computadores”, disse Gates. Hoje, a Microsoft vale mais de um trilhão de dólares.

Agora, façamos uma continha rápida.

De acordo com a ONU, havia cerca de 303 milhões de pessoas em idade escolar no mundo em 1968.

Cerca de 18 milhões delas viviam nos Estados Unidos, sendo 270 mil no estado de Washington. Pouco mais de 100 mil delas viviam na área de Seattle. E apenas cerca de trezentas frequentaram a Lakeside School. Começamos com 303 milhões e terminamos com trezentos.

Apenas um em cada um milhão de estudantes em idade escolar frequentou a instituição de ensino médio que tinha a combinação de dinheiro e visão para conseguir um computador. Bill Gates era um deles.

Você já pensou no quanto a sorte tem influenciado na sua vida? Seja para o bem, seja para o mal?

Se gostou do trecho e quiser adquirir o livro, clique aqui.

Por Arthur Lessa 29/10/2021 - 10:53 Atualizado em 29/10/2021 - 10:56

Bolsa brasileira segue amassando ações, mesmo com resultados positivos, e deixando muitos investidores de Renda Variável cogitando seriamente a mudança pela Renda Fixa, cada vez mais rentável por conta das sucessivas altas da Selic. É a ressurreição de quem foi declarada morta em 2019 e, até poucos meses atrás, era chamada "carinhosamente" de "perda fixa".

Renda Fixa, tipos, riscos, vantagens e desvantagens, inclusive, será o tema principal do 60 Minutos desta sexta-feira. Convido você a acompanhar pelo Facebook e YouTube do 4oito e participar com perguntas e sugestões pelo meu Instagram.

Enquanto Bolsonaro derruba, dividendos levantam a Petrobrás

Em sua live semanal, nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro voltou a ressaltar o monopólio da Petrobrás no Brasil, confirmou que orientou o ministro Paulo Guedes para que colocasse a empresa no "radar" para privatização e afirmou que a Petro não deve ter tanto lucro. "Ela tem que ter o seu viés social, no bom sentido. Ninguém vai quebrar contrato, ninguém vai inventar nada, mas tem que ser uma empresa que dê lucro não muito alto, como tem dado", afirmou Bolsonaro (confira o vídeo). 

Por conta da fala do presidente, as ADRs da Petrobras negociadas na Bolsa de Nova York (que representam as ações do Brasil) chegaram a despencar 4,36%, retomando, até com certo lucro, o valor após o anúncio do Conselho da estatal de distribuição de de nova antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2021, no valor total de R$ 31,8 bilhões. 

Às 10h47 na B3, a PETR3 registra queda de 4,2%, a R$ 28,33, e a PETR4 cai 3,66%, a R$ 27,90.

 

>>> Você sabia que tem um FII que deve distribuir proventos bem acima de 10% a.a. nos próximos meses? Clique aquiu e confira o relatório gratuito.

 

Banco Central inicia hoje  terceira fase do Open Finance

Após ter sido adiada em dois meses, a terceira fase do open banking entra em vigor hoje (29). Nesta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix, sistema de pagamento instantâneo em vigor desde o fim do ano passado.

Inicialmente, a terceira fase estava prevista para entrar em vigor em 30 de agosto. No entanto, o atraso na adoção da segunda fase fez os bancos e as fintechs (startups do sistema financeiro) pedir o adiamento da etapa seguinte. As instituições financeiras alegaram pouco tempo para atualizar os sistemas.

A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro. As demais serão implementadas no primeiro semestre de 2022.

Por Arthur Lessa 29/10/2021 - 14:24 Atualizado em 29/10/2021 - 14:25

A entrevista especial desta sexta-feira (29) no 60 Minutos foi com Victor Almeida, estrategista de Renda Fixa da Wise AAI, que explicou curva de juros futuros, duration, FGC e outros termos que você precisa entender para investir em Renda Fixa aproveitando (ou não) a alta da Selic.

Confira a entrevista na íntegra:

 

Por Arthur Lessa 01/11/2021 - 10:26 Atualizado em 01/11/2021 - 11:13

Bom dia!

Hoje é 1º de novembro, uma segunda-feira ilhada entre fim de semana e feriado de Finados, mas o jogo segue! 

Além disso, já que estamos em novembro, o olhar já tem que ser lançado a 2022. Sim, mesmo ainda tentando digerir 2020, o tempo não para!

Um dos destaques de hoje é o Boletim Focus, do Banco Central, que segue apresentando piora nas expectativas do mercado.

Como estamos muito próximos do fim do ano, as mudanças de uma semana pra outra são mínimas. Para melhor entendimento da tendência, vamos olhar na janela de quatro semanas. 
IPCA subiu de 8,51% para 9,17% (hoje está em 10,37%)
IGPM subiu de 17,67% para 18,28%
Crescimento do PIB de 5,04% para 4,94%
Câmbio de R$ 5,20 para R$ 5,50
Selic de 8,25% para 9,25%

Já para 2022, mesma tendência subindo o que deveria descer e descendo o que deveria subir.

IPCA subiu de 4,14% para 4,55% (acima da meta para o ano)
IGPM de 5% para 5,31%
Crescimento do PIB de 1,57% para 1,20%
Câmbio de R$ 5,25 para R$ 5,50
Selic de 8,50% para 10,25%

Abaixo, vocÊ confere as expectativas para os anos seguintes (2023 e 2024)

Para conferir o relatório completo do Banco Central, clique aqui.

Outro destaque importante é para a Renda Fixa, que deve ser a queridinha do ano que vem entre os investidores. Confira a análise da Marília Fontes distribuída hoje na newsletter matinal da Nord. 

2022 será o ano da renda fixa

Com Ibovespa encerrando o pior mês do ano em outubro caindo 6,74 por cento e, no acumulado, baixa de 12,92 por cento, indicadores de atividade econômica mostrando desempenho abaixo do esperado e cenário de alta de juros, o questionamento é: devo investir em Bolsa ou em renda fixa? Qual oferece o melhor resultado?

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária elevou a Selic para 7,75 por cento ao ano, 1,5pp acima da taxa anterior. A aceleração em mais de um ponto percentual é uma tentativa de colocar a inflação de volta nas metas (2022: 3,50 por cento, 2023: 3,25 por cento e 2024: 3,00 por cento).

Segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (1), as expectativas são de que a Selic deve encerrar o ano de 2022 em 9,25 por cento e se elevar até 10,25 por cento em 2022. Enquanto isso, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de uma taxa de 4,55 por cento em 2022, 3,27 por cento em 2023 e 3,07 por cento em 2024.

Com o novo panorama, de acordo com a analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, as pioras nas projeções para os próximos anos resultaram em uma desancoragem das expectativas de inflação.

Com isso, pode ser que o Banco Central tenha que readequar a política para fazer frente à alta da inflação, elevando a taxa Selic para algo em torno de 10 por cento em 2022.

Invista em renda fixa sem deixar de lado as ações

Diante de cenários de incerteza, segundo nossa especialista, a aversão ao risco deve garantir que 2022 será o ano da renda fixa e, por conta disso, o investidor deve ter esse olhar para a diversificação, sem deixar de lado as ações, mas aumentando a parcela de produtos de renda fixa.

O momento atual é de construir uma carteira com duas coisas: liquidez e segurança. Por isso, evite ficar exposto ao juro longo no cenário atual. Monte uma carteira mais conservadora, especialmente porque os cenários eleitoral e econômico devem permanecer conturbados.

Uma saída é comprar títulos de renda fixa pós-fixada atrelados à Selic ou à taxa DI – taxas de juros que acompanham a taxa básica –, que passaram a render mais com a alta da Selic. E, no caso dos prefixados, prefira os de curtíssimo prazo.

Um ponto de atenção vai para os títulos de longuíssimo prazo prefixados ou atrelados à inflação, esses exigem cautela. Diante do cenário de incertezas, esses títulos podem continuar sofrendo com a marcação a mercado. Só para se ter uma ideia, neste ano, o Tesouro IPCA+ 2035, por exemplo, acumulou um incrível prejuízo de 17 por cento até o momento.

Se você ainda não entende como os títulos IPCA+ podem dar fortes prejuízos mesmo em um cenário de maior inflação, recomendo fortemente que você assista às aulas gratuitas da Marilia explicando sobre esse e os demais assuntos mais importantes para os investidores de renda fixa.

Ainda na visão da nossa analista, no mercado de ações é possível encontrar boas empresas, a bons preços e com visibilidade de crescimento. Porém nem tudo está barato. É cada vez mais importante que você faça investimentos contando com a ajuda profissional da Nord.

Vou deixar aqui o acesso para você conhecer o trabalho da Marilia e da equipe do Renda Fixa Pro. Na série, entregamos uma carteira detalhada com o percentual de cada título que você deve possuir de acordo com cada cenário macroeconômico. Essa é a melhor decisão que você pode tomar no cenário atual.

 

Por Arthur Lessa 25/04/2022 - 16:45 Atualizado em 25/04/2022 - 17:18

Depois de muitas polêmicas, pressões e "hostilidade" (explico abaixo em Aquisição hostil), Elon Musk conseguiu concluir a compra do Twitter (TWTR34), nesta segunda-feira (25), por 44 bilhões de dólares. O valor é ligeiramente superior aos US$ 41 bilhões anunciados pelo próprio Musk como "oferta final e inegociável".

De acordo com a CNN, o conselho do Twitter esteve reunido no domingo para avaliar a oferta de Musk de comprar todas as ações da empresa que ele não possuia (Musk detinha 9,2% das ações no momento) por US$ 54,20 cada.

Durante a manhã desta segunda-feira já circulava nos bastidores a informação de que o Conselho da empresa estaria trabalhando nos preparativos para consolidar o negócio, aprovado por unanimidade.

Com a compra de todas as ações pelo bilionário, o Twitter, empresa de capital aberto desde 2013, volta a ser uma empresa de capital fechado. E com dono.

Aquisição hostil

O fato de Musk oferencer um prêmio (valor acima) de quase 40% sobre o valor de mercado da ação da empresa, foi visto como uma aquisição hostil, que é como se chama no mercado os tipos de movimento que uma empresa (ou investidor com tal potencial) lança mão para tomar o controle de outra empresa "na marra". Pode acontecer assim, como o bilionário fez, de anunciar e inflar o preço para deixar os acionistas sem opção, pode ser de maneira mais discreta, adquirindo pouco a pouco e/ou com ajuda de terceiros, consolidando a mudança de comando "no susto". 

Confira o comentário de Alê Koga falou sobre a (ainda) possibilidade dessa aquisição de Elon Musk:

 

Por Arthur Lessa 29/06/2022 - 14:41 Atualizado em 29/06/2022 - 14:49

Como diz a cultura popular, "de graça, até injeção na testa". Quem está seguindo essa máxima é a Guardian Asset, gestora dos fundos imobiliários (FIIs) GALG11, de imóveis logísticos, e GAME11, de recebíveis (CRIs), que está distribuindo cotas para investidores que já tenham algum FII na carteira.

Para ganhar uma cota

Quem tiver interesse em receber gratuitamente uma cota do FII GAME11, cotado neste momento a R$ 10, deve preencher um cadastro no site da promoção com nome, documentos, telefone, e-mail e o nome de um fundo imobiliário que tenha na carteira. Para participar, clique aqui no link da promoção.

Se o contemplado já for investidor de um dos fundos da gestora, citados acima, o prêmio é dobrado e ele recebe duas cotas.

O prazo para cadastro encerra nesta quinta-feira (30) e há um limite de 30 mil cotas para a promoção, que segue ordem de chegada.

Não existe almoço grátis

Você pode estar se perguntando o motivo de uma gestora estar distribuindo essa quantidade de cotas, avaliadas em cerca de R$ 300 mil sem receber nada em troca. Foi a primeira coisa que pensei. E a resposta provável tem três letras: CAC.

CAC é custo de aquisição de clientes, ou seja, quanto um negócio investe para cada cliente adquirido. Nos negócio digitais, muitas vezes as estratégias de aquisição são baseadas na mais que antiga "amostra grátis". 

Entendo que, neste caso, a gestora está investindo R$ 10 para cada pacote de informações de investidor que recebe, chamado nesse meio de lead. É a partir desses leads que são distribuídas aquelas campanhas que você recebe por e-mail ou celular. E isso feito a partir do cadastro realizado pelo próprio cliente, sem nenhuma compra de banco de dados de terceiros. 

Entendo porque, por motivos óbvios, a empresa não deixa claro que "estamos comprando seus dados com esse brinde".

Por Arthur Lessa 30/06/2022 - 11:09 Atualizado em 30/06/2022 - 15:31

A Procer, empresa criciumense de principal player nacional na automação de armazenagem de grãos, é destaque hoje na B3, bolsa de valores brasileira por conta do fato relevante publicado na manhã desta quinta-feira (30) da Kepler Weber, destaque do mercado agro brasileiro, anunciando que celebrou Memorando de Entendimentos (“MOU”) preliminar com objetivo de aquisição de 50% mais uma quota da Procer Automação Ltda.

A integração que a Kepler Weber está promovendo da Procer no seu ecossistema promete bons resultados por conta da complementaridade dos negócios. Enquanto a primeira é destaque mundial na produção de silos, a segunda é destaque na gestão de qualidade dos insumos armazenados dentro desses silos, por meio da combinação de váriso tipos de sensores ligados a um sistema de inteligência artificial proprietário. Com isso, o produto entregue chega mais completo ao consumidor final.

Outra informação importante publicada é que, mesmo com a aquisição de mais de metade da Procer, a Kepler Weber não terá exclusividade no serviço. Segundo comunicado da empresa, "a Procer seguirá com a estratégia de 'amplo licenciamento' de seus produtos e tecnologias, atendendo de forma independente a todos os fabricantes de silos e equipamentos, e a Kepler Weber será mais um dos clientes Procer".

De acordo com o comunicado, os atuais sócios da Procer permanecem na sociedade. A conclusão da operação e a transferência das quotas estão sujeitas ao cumprimento de processos de diligência, obtenção de autorizações e outra burocracias e condições usuais em operações dessa natureza.

A Procer conta hoje com uma equipe de 150 colaboradores, atende todo o mercado nacional e diversos países na América do Sul. Em 2021, a Receita Líquida da Procer foi de R$ 31,5 milhões. 

A história da Procer foi tema de uma entrevista com Murilo Schneider, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, no 60 Minutos em setembro de 2021.

Por Arthur Lessa 15/07/2022 - 13:36 Atualizado em 15/07/2022 - 13:43

Semana que vem tem Money Week, da EQI.

A corretora catarinense EQI Investimentos promove na próxima semana, entre os dias 18 a 22 de Julho, o evento Money Week, com palestras voltadas a todos os tipos e experiências de investidores. As inscrições, assim como todo o evento, são online e gratuitas pelo site do evento (link para inscrição). 

Entre as atrações estão André e Carol Dias (Irmãos Dias), Danilo Luiz (lateral da Seleção Brasileira), Luiz Razia (apresentador e ex-piloto), Oliver Stuenkel (especialista em relações internacionais), entre outros. De acordo com Gabriela Tuon, sócia da EQI, em entrevista ao 60 Minutos, as palestras serão realizadas sempre a partir das 15h pela plataforma do evento. 

Por que eu estou divulgando o evento? Simplesmente porque acho que é uma oportunidade imperdível de entender como o Mercado pensa o Mercado.

O mesmo vale para outros, como Expert XP, BTG Talks, CEO Conference, entre outros. 

Por Arthur Lessa 18/07/2022 - 16:24 Atualizado em 18/07/2022 - 17:04

Em um vídeo, provavelmente produzido para ser encaminhado diretamente a clientes com bom crédito, a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da Magazine Luiza, anuncia que quem estiver assistindo tem crédito pré-aprovado e deve procurar um vendedor de uma das lojas da rede para comprar o que precisa no crediário, "lembra aquele carnezinho gostoso". (Falando em crediário, tratei disso no Toda Sexta - acesse aqui)

Até aí, tudo bem! O varejo está passando por dificuldades e o discurso de "crédito pré-aprovado" é bastante batido em outros mercados como carros e cartões de crédito. 

Foi no fim do vídeo que a internet, que não perdoa, caiu em cima. Depois de explicar a oferta, Luiza, que é a cara da empresa, pede aos clientes "vão o mais rápido possível" para as lojas, fechando o pedido com um sofrido "por favor".

Pode ser apenas um roteiro mal escrito, ou mal interpretado, até por não se tratar de uma material voltado às redes sociais? Pode (e acho que seja o caso)... Mas que passa uma sensação de desespero, como acusado pela fintwit, isso passa...

Confira o video e tire suas conclusões

Esse episódio me lembra uma história que o João Nassif sempre gosta de contar. Segundo ele, uma rádio do interior de São Paulo, décadasa atrás, rodava uma propaganda sintética em que pedia "anuncie nessa rádio, pelo amor de Deus!".

Por Arthur Lessa 25/07/2022 - 17:48 Atualizado em 25/07/2022 - 17:50

É destaque de agora no UOL: "Governo pede a Petrobras, Caixa, BB e BNDES antecipação de dividendos para bancar auxílios"

A justificativa para o pedido não traz nenhuma novidade. Com a previsão de redução de arrecadação e aumento de custos públicos, ambos decorrentes da PEC Kamikaze (ou dos Benefícios), o Governo Federal precisa realmente reforçar seu caixa. Mas o que chama atenção é o passado recente.

Acompanhamos há meses uma série de críticas de diversas autoridades do Planalto ao fato de estatais darem lucro, incluindo o ministro Paulo Guedes, especialista no Mercado Financeiro. A Petrobrás, alvo favorito dos ataques por conta dos aumentos sucessivos do preço dos combustíveis, o que pega mal em ano de "renovação de contrato" do Executivo, chegou a ser relegada. Virou filho pródigo. O presidente chegou a falar que a União não tinha comando sobre a empresa, que a Petro não é estatal, que era um absurdo distribuir dividendo porque só enchia os bolsos dos investidores internacionais. Como é batida essa imagem do monstro "investidor internacional", não? Parece o Homem do Saco dos meus tempos de criança.

Agora, quando a conta aperta, os mesmos que batiam vem pedir favor. Seguindo a linha do video da Magalu de semana passada, consigo imaginar alguém em Brasília pedindo que sejam distribuídos "aqueles proventos gostosos o mais rápido possível, por favor". Mas, oras bolas... Não era um pecado dar lucro? Mas agora que precisa, são esses lucros que vão salvar a lavoura?

Não estou criticando o pedido. Entendo que seja o que justifica ter empresas estatais. Petrobras e Banco do Brasil, com ações na B3, e Caixa e BNDES, de capital fechado, são empresas. E, como tal, tem o lucro como sinal de eficiência. A alma de uma empresa é o lucro. Se não tem lucro, não é empresa. É agência, autarquia, secretaria ou algo do tipo. 

O que é preciso é que nós, brasileiros e, principalmente, aqueles que são investidores, não tenhamos memória curta. É importante lembrar do ontem para bater com o hoje e ver quem tem constância e quem se contradiz. E estes, ao discutir consigo mesmos, devem ser ouvidos com um pé atrás.

E, para contextualizar, vale lembrar que, apenas em 2022, o Governo, como acionista majoritário que é, recebeu só da Petrobras o montante de mais de R$ 32 bilhões. Entre 2019 e 2021 foram R$ 35 bilhões. Ou seja, se tem alguém que não pode reclamar dos dividendos das estatais é o Tesouro Nacional.
 

Por Arthur Lessa 29/07/2022 - 11:17 Atualizado em 29/07/2022 - 14:19

Jogando pra torcida, o Governo Federal excomungou o lucro das estatais, tendo como alvo principal a Petrobras. Acontece que a crise apertou, a situação atual (crise, pandemia, inflação, eleição,…) tornou inevitável o lançamento de benefícios mil, na chamada PEC Kamikaze, que impactarão fortemente o caixa do Planalto.

Sendo assim, o diabo vira anjo, o problema vira solução e, humildemente, o Executivo solicitou antecipação dos “estupradores” dividendos das listadas Petro e Banco do Brasil, além da Caixa e do BNDES.

A petroleira, obediente, já fez sua parte. Anunciou na noite desta quinta-feira (28) a distribuição de R$ 88 bilhões, ou R$ 6,73 por ação. Tendo como base o fechamento de quinta, o dividend yield (DY) dessa distribuição sozinha ficam em 20,84% para PETR4 e 19,38% para PETR3. O pagamento será dividido em duas tranches de R$ 3,366 em 20 de agosto e 31 de agosto. A data de corte (DATA COM) será dia 11 de agosto.

Por conta desse anúncio, às 11h15 desta sexta-feira a ação ordinária (PETR3) tem alta de 5,87%, a R$ 36,77, e a preferencial (PETR4) tem alta de 4,52%, a R$ 33,75. Nesses preços, os DY ficam em 18,30% e 19,94%, respectivamente. Se somarmos as distribuições pagas desde setembro de 2021, o yield é de 44,66% e 40,99%, respectivamente.

Este monstruoso dividendo renderá R$ 32,1 bilhões em dividendos ao Governo Federal, sendo R$ 25,2 bilhões destinados ao Tesouro e R$ 7 bilhões ao BNDES.

Por Arthur Lessa 16/09/2022 - 11:34 Atualizado em 16/09/2022 - 11:45

A Engie Brasil Energia, sediada em Florianópolis (SC), anunciou em fato relevante nesta quinta-feira, 15, a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, de Candiota (RS), encerrando o processo de desinvestimento da empresa na geração de energia por carvão.

“Estes movimentos foram acompanhados de massivos investimentos em energia eólica e solar, além de infraestrutura de transmissão, que são os nossos vetores de crescimento para contribuir com uma matriz cada vez mais renovável para o país”, destaca Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie.

A térmica, que era a última termelétrica no portfólio da companhia, tem capacidade de 345 megawatts (MW) pode gerar energia suficiente para atender cerca de 1,3 milhão de pessoas. 

Assumem a planta os fundos de investimento em participações Grafito e Perfin Space X, geridos pelas empresas Starboard e Perfin, repectivamente, numa operação de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, dividido entre o preço da venda, no montante de até R$ 450 milhões, e da assunção do endividamento pelos compradores, no valor aproximado de R$ 1,8 bilhão.

A usina tem contratos de longo prazo de venda de energia no mercado regulado até 2044 e um custo variável que gira em torno de R$ 60 por MWh.

Transição para as matrizes renováveis

Desde 2016, a Engie se desfez de quatro térmicas no Brasil, com plano de sair dos combustíveis fósseis. Uma delas foi o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, vendido em agosto de 2021 para a Fram Capital, que pagou R$ 315 milhões pelo ativo de capacidade instalada de 857 MW.

A Engie assumiu um compromisso global de abandonar o carvão até o ano de 2027. No Brasil, a meta era sair do segmento até 2025.

“A ENGIE Brasil Energia caminha para se tornar 100% renovável, um objetivo que vem sendo perseguido há pelo menos seis anos, quando decidimos acelerar a saída das operações a carvão no país em linha com a diretriz global do Grupo ENGIE, direcionando esforços e investimentos aos empreendimentos de geração eólica e solar, além de infraestrutura de transmissão. Após o fechamento da operação de venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, avançaremos em nossa estratégia, nos consolidando como a maior empresa de energia limpa do setor elétrico brasileiro, totalizando 8.096,0 MW de capacidade instalada própria proveniente de fontes renováveis”, declarou Sattamini.
 

Por Arthur Lessa 21/09/2022 - 18:17 Atualizado em 21/09/2022 - 18:31

Em entrevista ao canal BMC News na última terça-feira (20), o diretor financeiro (CFO) da Kepler Weber, Paulo Polezi, falou sobre as perspectivas da agroindústria brasileira, os resultados animadores registrados recentemente, e novos projetos que estão no planejamento de expansão da  empresa, que é a grande líder nacional no setor de armazenagem de grãos. Entre os destaques da entrevista, está a agrotech criciumense Procer. 

Polezi reforçou que já é comum que os tratores e colheitadeiras das grandes plantações sejam automatizadas, tendo o operador como uma espécie "backup", e o mesmo vale para a armazenagem. Segundo ele, a maior preocupação é controlar questões como a umidade e temperatura dos grãos dentro dos silos, garantindo menor perda de safra. "E quando você coloca essa tecnologia em cima, você consegue controlar isso remotamente, através de programas, de sensores, de predição. [Com isso] você consegue controlar e garantir seu maior poder de venda".

Para garantir a qualidade desses sistemas, além de tercriado o próprio sistema de monitoramento, Sync, a Kepler Weber investe em empresas já consolidadas no mercado. Entre elas está a Procer, que ele cita como referência de digitalização e termometria dos grãos. "Juntando as forças, Kepler e Procer, poderemos avançar mais rápido e atingir tanto os novos projetos, que já saem da fábrica com a tecnologia embarcada, quanto as plantas mais antigas", explica Polezi.

O diretor reforçou ainda que está em fase de conclusão a aquisição de 50% do capital da Procer pela Kepler Weber. 

Confira abaixo o que disse Paulo Polezi, CFO da Kepler Weber.

 

Por Arthur Lessa 30/09/2022 - 00:50 Atualizado em 30/09/2022 - 00:51

Pra conseguir assistir a esse sofrível debate eleitoral de reta final eleitoral, abri o Twitter pra ver o que estão comentando sobre o show de horror transmitido em rede nacional. E dar alguns pitacos, obviamente.

No rolar da timeline, me apareceu o seguinte tweet do humorista Léo Lins: "Por mim o voto podia ser eletrônico, papel, erguendo a mão, salva de palmas… Desde que NÃO fosse OBRIGATÓRIO"

Não consegui evitar de pensar que ele não está certo. Também não está exatamente errado. Mas não está conceitualmente certo, afinal, o voto não é obrigatório. Explico.

Pense numa reunião de condomínio, assembleia de classe, concurso de talentos ou qualquer outra situação em que haja um grupo de pessoas no mesmo ambiente com o propósito de tomar uma decisão em grupo. A dinâmica deste ambiente é quase sempre a mesma. 

Quem é a favor da proposta levanta as mãos, que são contadas e baixadas. Na sequencia levantam as mãos aqueles contrários à proposta, que são contados e baixam os braços. Aqueles que não se posicionam, não levantam as mãos a favor nem contra, automaticamente, se abstem da decisão, não são contados, anulam a própria existência.      

Numa eleição "eleição", como a do próximo domingo, o raciocínio é o mesmo. Ninguém obrigado a votar. Ninguém é obrigado a decidir, a se posicionar, a votar. Só é necessário ir até o local definido em seu cadastro (que é de escolha do próprio cidadão) e confirmar que não se sente capacitado como um ser atuante da sociedade. Como figurante que é, apenas ocupando espaço na cena, pode simplesmente apertar o botão "Branco" e voltar à sua existência vazia. Se ganhasse um pirulito na saída, ninguém reclamaria.

Há também a possibilidade, para os birrentos, de colocar qualquer número que não esteja vinculado a nenhum candidato e anular o voto. Tem o mesmo efeito do voto em branco, mas dá ao indivíduo a sensação de que está enfrentando o sistema, sendo revolucionário. 

Nem aquele que apertou no "Branco", nem o que anulou o voto realmente votou. No máximo os dois serão computados no percentual que é eliminado para o cálculo dos votos válidos, que são aqueles que realmente interessam. Vale sempre ressaltar que voto nulo não anula eleição.

Não votou e não recebeu punição alguma. Não há punição alguma prevista para esta atitude. 

Não sendo proibido não votar, podemos entender que não é obrigatório o voto.

Correto?

Por Arthur Lessa 03/10/2022 - 15:15 Atualizado em 03/10/2022 - 17:49

Não... Não vou falar de compra de votos, que é crime eleitoral, mas de CAC (custo de aquisição de cliente). 

O CAC é um termo bastante utilizado entre os departamentos de marketing e vendas das empresa e é calculado pela divisão do investimento pelo número de clientes. Quando menor o número final, menor o custo para atrair cada cliente e, por consequencia, mais eficiente o investimento. 

Trazendo essa lógica para a eleição, a divisão fica de despesas de campanha contratadas por número de votos conquistados. 

Em Santa Catarina, o voto mais barato foi o de Alex Alano, por R$ 2,36 por voto, seguido de perto por Décio Lima, com R$ 2,56 por voto. Jorginho, vencedor do primeiro turno, precisou de R4 4,37 por voto. Já o mais o caro foi o de Ralf Zimmer (R$ 156,74). Confira os outros valores abaixo.

Na disputa nacional, o ticket médio cai bastante, com os mais baratos estando no segundo turno. Primeiro com Jair Bolsonaro (R$ 0,30 por voto), seguido por Luís Inácio Lula da Silva (R$ 1,06). O voto mais "caro" entre aqueles que acumularam mais de 0,5% dos votos válidos é o de Soraya Tronicke (R$ 48,04). Confira os outros valores abaixo.

Por Arthur Lessa 21/10/2022 - 11:37 Atualizado em 21/10/2022 - 11:50

É só terminar uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que já começam os vídeos de influenciadores de investimentos com análises, explicações e previsões de impactos da nova Taxa Selic, que baseia os juros no Brasil. Até aí, tudo bem! 

O quue chama atenção é que as capas (também chamadas de thumbs) são práticamente cópias uma da outra, mudando o personagem e as cores. Mas seria isso uma preguiça criativa? Tem explicação?

Tem! E quem me explicou, em entrevista exclusiva pro canal do 60 Minutos, foi Paulo Cuenca, criador de conteúdo e referência no marketing digital.

Confira o corte sobre o tema:

 

Por Arthur Lessa 29/10/2022 - 06:46

A frase é tão direta quanto preocupante: "pela primeira vez na história da humanidade a geração que vem agora é mais burra que a que existe"

Essa frase resume a conclusão do neurocientista e pesquisador francês Michel Desmurget no livro A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças

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Segundo o também neurocientista Eslen Delanogare, em entrevista recente ao podcast Inteligência Ltda, o próprio fato de termos hoje todas as ferramentas possíveis para transmitir para a próxima geração o conhecimento que temos é o fator que atrapalha o desenvolvimento das crianças.

Veja mais no corte abaixo:

 

Por Arthur Lessa 07/11/2022 - 07:25 Atualizado em 07/11/2022 - 07:38

A pandemia chegou trazendo terror ao mundo todo e, insistente, ainda não sumiu. Provavelmente não sumirá. Assim como seus efeitos na rotina da sociedade. 

Esse foi um dos temas que tratei com Carlos Piazza, darwinista digital, em entrevista especial para o 60 Minutos. Apesar de a tecnologia já permitir há anos a adoção do home office para boa parte dos trabalhos, o formato foi imposto tanto para profissionais quanto para empresas. 

Enquanto os primeiros não tinham o incentivo para mudar a rotina que "sempre foi assim", e sofriam com o medo de ser vistos como alguém que só fica em casa, as empresas foram obrigadas a desapegar da máxima de que "o boi engorda no olhar do dono" e encontrar maneiras de organizar tarefas e demandas e controlar produtividade sem acompanhar passo a passo da execução. Segundo Piazza, chegou o momento de abandonar o modelo fordista que temos hoje, de empregos fixos com trabalho das 8h às 18h.

Fordismo

Fordismo é referência a Henry Ford, fundador da automotiva Ford, que consiste em é um modelo produtivo criado com o objetivo de aumentar a produtividade e, em contrapartida, diminuir os custos de produção. O modelo é baseado em linha de produção, com cada estação realizando uma pequena parte do produto final, com período determinado e atividade específica. O foco de controle desse modelo é o processo, não a entrega do produto final.

Confira parte dessa conversa no corte abaixo

Por Arthur Lessa 17/11/2022 - 17:40 Atualizado em 18/11/2022 - 08:52

Quem pesquisa sobre startup, mais cedo ou mais tarde, se depara com informações sobre aportes milionários em empresas que ainda estão "se criando" no mercado e, normalmente, faturam uma fração muito menor que o valor investido. Algumas não vingam, acabam fechando, ou nunca atingindo o retorno esperado.

Mas por que investir tanto?

Certamente quem investe, e uma cifra tão alta, em algo tão arriscado como startups sabe o risco que está correndo. Mas o foco não está aí, mas sim no retorno.  

Um exemplo de Criciúma é a Next Fit, de gestão e automatização de academias, que acabou de receber um aporte de R$ 4 milhões. CEO e fundador da empresa, Douglas Waltrick explica que junto a esse dinheiro vem a missão de tomar conta do mercado. Se a empresa não apresenta essa perspectiva, não entra no grupo.  

"Eles não colocam dinheiro na tua empresa pra ti crescer 3 ou 4 vezes. Pra eles isso não é negócio. Tem que crescer 30, 40, 50 vezes e ser o top player do mercado".

O nome dessa estratégia é winner takes all (ganhador leva tudo, em inglês), que é caracterizada quando uma empresa acaba dominando a maior parte do mercado. Alguns exemplos são o Uber, iFood, Spotify, Google,...

A entrevista completa vai ao ar amanhã, a partir das 12h no 60 Minutos, na Rádio Som Maior, e às 12h45 no Canal do 60 Minutos.

Por Arthur Lessa 30/11/2022 - 22:27 Atualizado em 01/12/2022 - 09:04

Até 30 de novembro as empresas precisam pagar a primeira parcela o 13º salário dos funcionários do regime CLT. A segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro. 

Aí você recebe esse dinheiro "do nada" e pensa: o que que faço com ele? Gasto? Invisto? Troco de carro (não!)?

Para te ajudar nisso, listei algumas sugestões de como aproveitar bem esse dinheiro, focando principalmente em começar o próximo ano com tranquilidade.

[texto segue após o vídeo]

1 - Quitar dívidas. Dificilmente você vai conseguir algum rendimento seguro maior que os juros que está pagando num empréstimo, por exemplo. Além de pagar mais barato, você tira a parcela do fluxo mensal, o que alivia o orçamento.

Nisso, começa pelas dívidas atrasadas, depois vem aquelas que tem juros mais altos, depois aquelas com parcelas mais altas.

2 - Reservar parte do dinheiro para as contas de início do próximo ano. Aqui estamos falando daquelas que são inevitáveis. Entre elas podem estar, dependendo do seu momento de vida, o IPTU da sua casa, o material escolar dos seus filhos, o seguro do carro, alguma manutenção necessária em casa,...

3 - Reservar parte, antecipadamente, para as compras de fim de ano. Nesse caso estamos falando das chamadas despesas discricionárias, que são aquelas que escolhemos, como os presentes de natal, para outros e para si, e amigos secretos. Importante ter definido um limite de gastos, não muito baixo, que não seja cumprido, nem muito alto, que deixe pouca sobra pro próximo passo.

Além disso, com dinheiro na mão, o poder é seu. Então busque descontos em pagamentos à vista. Muitas vezes não existem esses descontos, então parcelar pelo mesmo preço pode ser uma boa, desde que você não crie muitas parcelas para os meses seguintes.

4 - Construa ou aumente sua reserva de emergência. Para isso, é importante ter controle nos passos anteriores pra não acabar o dinheiro antes. 

Uma boa reserva de emergência é correspondente ao seu custo de vida de PELO MENOS 6 meses. Ideal que seja 1 ano. E esse dinheiro deve ser aplicado em títulos de renda fixa pósfixados, que rendem junto ao CDI ou Taxa Selic, que são sempre muito próximas. Como sugestão, no mercado atual, Tesouro Selic é o melhor título para esse objetivo, tanto por rendimento quanto por ser mais longo que os CDBs de liquidez diária.

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