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Por Redação 11/08/2023 - 17:33 Atualizado em 11/08/2023 - 17:51

Semana cheia de novidades na política. Muitos anúncios de recursos e promessas de obras.

Na segunda-feira (7), houve a posse do Ricardo Guidi como secretário de Meio Ambiente e Economia Verde, com todo aquele ruído com o PSD estadual desde a filiação do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro. 

[o texto continua após o áudio]

Assista ao comentário completo:

A cúpula do partido não foi na posse de Ricardo Guidi, mas outras lideranças estiveram presentes, então, foi uma clima meio agridoce. 

Mas o que importa mesmo, nesta semana, foi o dinheiro anunciado para obras.  

Nessa quinta-feira (10), o governador Jorginho Mello apresentou o programa Estrada Boa, um pouco mais de R$ 2 bilhões para recuperar as rodovias.

Já nesta sexta-feira (11), o Governo Federal anunciou seu novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Em Santa Catarina, os recursos chegam a R$ 48 bilhões. 

Por Redação 04/08/2023 - 18:25 Atualizado em 04/08/2023 - 18:36

Nesta sexta-feira (4), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, fechou o ciclo das 21 visitas a associações de municípios do estado. Com isso, ele conseguiu ouvir os 295 prefeitos.

É uma meta muito interessante. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

Na pauta, a definição de obras do Plano 1000. Alguns prefeitos saíram contentes, outros descontentes. 

Mas o importante é que há aproximação e diálogo. 

Jorginho Mello conseguiu, na semana em que ele sancionou o Universidade Gratuita, atingir a marca de conversar com todos os prefeitos logo nos primeiros sete meses de governo. 

É importante lembrar, por exemplo, que Carlos Moisés, no início do governo, se encastelou e, inclusive, foi muito criticado. 

Só foi se aproximar dos prefeitos na segunda metade do mandato. 

Jorginho faz um gesto que tem um pouco de viés pré-eleitoral. 

Fechando esse roteiro, nas próximas semanas, deve acontecer o anúncio do pacote de obras nas rodovias estaduais. 

Por Redação 22/07/2023 - 11:07 Atualizado em 22/07/2023 - 11:16

Esta semana foi marcada pela série de entrevistas que o governador Jorginho Mello concedeu a diversos veículos, inclusive, à Som Maior. 

A gente entrevistou ele no Plenário e ele fez um balanço desse primeiro ciclo de pouco mais de seis meses de governo, mas que é um ciclo que fecha com a aprovação do programa Universidade Gratuita, a compra das vagas do sistema Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais). 

A maior promessa que ele fez na campanha eleitoral e que ele conseguiu viabilizar a aprovação para valer já no segundo semestre. 

Vai ser uma compra gradual, para integralizar lá em 2026. Começa com cerca de 40% das vagas e vai se estendendo. Ao final, são 75 mil vagas.

Também tem o aumento de bolsas para universidades com fins lucrativos reunidos na Ampesc. (Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina).

Assista ao comentário completo:

 

Por Redação 15/07/2023 - 09:13 Atualizado em 15/07/2023 - 09:33

Jorginho Mello teve uma semana com bons motivos para comemorar.

O principal deles, a aprovação do Universidade Gratuita. A maior promessa - e mais ousada -, de campanha. 

É uma promessa que começa gradualmente. Neste primeiro ano, são 40 mil vagas ofertadas, das 75 mil do Sistema Acafe.

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

Isso vai ter um custo, anual, quando integralizar a proposta, de R$ 1,2 bilhão. Deve ficar em R$ 1,5 bilhão com as vagas das instituições não comunitárias.

A votação teve apenas dois votos contrários. A conta é muito boa para Jorginho Mello.

A gente percebeu alguns problemas de articulação, mas a própria Assembleia Legislativa comprou a ideia do projeto. 

Diversos nomes que não são da base governista ajudaram a construir e aparar as arestas do Universidade Gratuita. 

Além disso, o governador também comemorou, discretamente, a votação entre os advogados para a escolha do quinto constitucional.

A advogada Fernanda Sell, que é tida nos bastidores como preferida de Jorginho Mello, teve uma vitória muito consistente entre os advogados. 

Ela fez quase quatro mil votos, teve uma ampla vantagem sob Cláudia Bressan Brincas, que é a mais forte oponente na formação da lista sêxtupla, que vai para o Tribunal de Justiça, onde se forma uma lista tríplice e, depois, no final, o governador escolhe.

Ainda, na Assembleia Legislativa, a polêmica inusitada gratificação para os deputados estaduais.

Por Redação 07/07/2023 - 18:45

Tivemos uma semana movimentada na política em Santa Catarina e em Brasília. 

Aqui, no início da semana, teve o acordo que aparou as arestas do Universidade Gratuita e deixou ele pronto para ser votado.

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que tirava alguns resíduos da constituição que podiam atrapalhar a segurança jurídica do projeto, foi aprovada esta semana. 

Dia 11 de julho, os projetos que tratam sobre a compra de vagas da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e do aumento da distribuição de bolsas para as universidades com fins lucrativos ligados à Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc) serão votados. 

Serão 75% dos recursos para a Acafe e 25% para a Ampesc. Aparentemente, resolvido. Mas apesar de tudo, a Associação de Mantenedoras Particulares chamou uma entrevista coletiva para segunda-feira. Vamos ver o que as privadas ainda têm para falar depois de parecer que tinha acordo. 

Pix de Moisés

Ainda, o Pix de Moisés foi julgado, por 19 a 3, no Tribunal de Justiça, como constitucional, mas não do jeito que o ex-governador fazia. 

O Tribunal de Contas já havia alertado, pediu uma auditoria, porque estava meio bagunçado. A Justiça disse que pode fazer transferência via Pix - que era facilitada -, não como convênio, que é moroso. 

Reforma Tributária

A nível nacional, teve a votação da Reforma Tributária, que acabou sendo aprovada com uma ampla margem - 382 a 118. 

Se dependesse de Santa Catarina, não. Aqui, só cinco, dos 16 deputados, votaram a favor da Reforma Tributária. 

Dois do PT, Ana Paula Lima e Pedro Uczai; dois do MDB, Valdir Cobalchini e Carlos Chiodini e Fabio Schiochet, do União Brasil.

Vamos ver se é o suficiente. 

Por Redação 30/06/2023 - 18:40

Semana bastante movimentada na política nacional, estadual e regional.

Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foram 5 votos a 2. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

É uma cassação de direitos políticos por oito anos. Nesta lógica, Jair Bolsonaro está fora da próxima eleição presidencial e, também, da municipal.

Embora tenha recursos, ninguém acredita que ele consiga reverter a decisão. Bolsonaro não deixa de ser um grande cabo eleitoral e já disse que quer rodar o país para ajudar o PL e a direita.

Em Santa Catarina, houve uma movimentação de Ricardo Guidi (PSD), deputado federal, ao aceitar o convite de Jorginho Mello para assumir a Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde. 

É uma reação de proximidade ao governador de Santa Catarina. 

O ato, no início da semana, do PSD, é um evento em que o partido se encorpa para ser a alternativa a Jorginho Mello, tanto nas eleições municipais, quanto na sucessão em 2026.

Por Redação 09/06/2023 - 18:40

O fato político inegável da semana é a filiação do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, ex-Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para o Partido Social Democrático (PSD), após 20 anos. 

Um partido, o PSDB, que Clésio ajudou a tornar forte em Santa Catarina, mas que também não conseguiu evitar a derrocada em nível nacional.  

Em Criciúma, Salvaro manteve a sua liderança, com uma votação sempre impressionante, mas se preparando para um novo projeto eleitoral, em que ele vai ter que emprestar o seu prestígio para outro candidato, ele não quis continuar fazendo parte da derrocada do PSDB. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

Houve uma composição estadual para mostrar o PSD como uma alternativa em Santa Catarina. Foi muito importante para o partido a aquisição de Salvaro, porque a sigla já tem João Rodrigues, prefeito de Chapecó, como um nome com uma boa estadualização, além de Topázio Neto, que herdou o cargo de prefeito de Florianópolis de Gean Loureiro. 

O PSD vai se recolocando num momento em que parecia que o único lugar para aonde lideranças se moveriam seria o Partido Liberal (PL) de Jorginho Mello, pelo fator Jair Bolsonaro. A filiação de Clésio Salvaro aponta para a política de Santa Catarina que o PSD é o partido que pode ser alternativa a Jorginho Mello e às esquerdas em uma disputa de poder em 2026. 

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) não está conseguindo atrair lideranças desse porte, nem o Progressistas (PP). Então, o PSD se reposiciona. 

Por Redação 26/05/2023 - 18:50

Esta semana foi marcada pela disputa de narrativas do ex-governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, e Jorginho Mello, atual governador. 

Quem trouxe o tema foi, justamente, aquele que deveria ser o árbitro: o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que analisou as contas de Moisés em 2022.

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

As contas foram aprovadas e o TCE apontou um superávit. O governo diz que esse superávit é contábil, mas no caixa estão faltando R$ 100 milhões. 

O importante é o seguinte: o TCE determinou uma auditoria sobre o Plano 1000, porque embora tenha aprovado as contas, em resumo, o órgão diz que o programa era uma bagunça e faltava transparência.

Parelalo a isso, na terça-feira (30), haverá uma grande Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, chamada pela Comissão de Assuntos Municipais, presidida pelo deputado estadual Tiago Zilli (MDB).

Por Redação 12/05/2023 - 17:21 Atualizado em 12/05/2023 - 17:40

Semana movimentada na política de Santa Catarina. Além da Reforma Administrativa aprovada na Assembleia Legislativa, também teve prefeito virando réu na Operação Mensageiro, mas um assunto chamou a atenção: a entrada da Alesc nas discussões do Plano 1000.

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Tiago Zilli (MDB), trouxe esse assunto para a mesa. Um ofício deve ser encaminhado aos municípios, para que eles respondam questionamentos a respeito de como está o andamento das obras.

O Plano 1000 era o programa de investimentos do governo anterior, de Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Cada cidade catarinense recebia o equivalante a sua população. 

Na transição de governo, Jorginho Mello (PL) já deu indícios de que iria querer o Plano 1000 e, agora, está cada vez mais claro: ele acabou. O que o governador promete é não parar as obras que estão andamento. 

Mas, até agora, não houve pagamentos. Esse diagnóstico vai ser feito na Comissão de Assuntos Municípios e ele vai ser levado para a Secretaria de Infraestrutura. Portanto, a gente vê o parlamento abraçando a causa de forma organizada. 

A Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (Fecam) também se colocou à disposição para ser parceira e ajudar na coleta de informações, mas, é importante a entrada do Legislativo. 

Jorginho Mello começou a visitar, essa semana, Associações Municipais. Ele promete que nesses giros vai avaliar com as lideranças locais quais obras têm que continuar e quais podem ficar para depois.  

Por Redação 05/05/2023 - 18:50

 Esta foi a semana de colocar os pingos nos is com relação ao projeto Faculdade Gratuita.

A começar pelo nome, que antes era Faculdade Gratuita, apresentado pelo governador Jorginho Mello durante as eleições enquanto candidato no ano passado. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao comentário completo:

Agora, o programa é tratado como Universidade Gratuita, e é principal promessa de campanha do governador. 

Nesta semana, foram feitas três reuniões; uma com os dirigentes da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc), outra com os reitores da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e, na quinta-feira, com os deputados estaduais. 

Jorginho Mello convidou os 40 parlamentares para um café na Casa d'Agronômica, mas somente metade foi. O convite veio um pouco em cima da hora. Apesar disso, quem tinha que estar lá, estava. Então, estava representativo. Não dá para dizer que houve um boicote. 

Agora, começa a verdadeira batalha, lá na Assembleia Legislativa, onde vão ser definidos os critérios, quem tem direito ou não. Isso tudo está no projeto, mas lá será esmiuçado.

Tem um ponto que deve sofrer maior debate: a renda familiar mensal. O projeto fala em dez salários mínimos, que é algo perto de R$ 13 mil para todos os cursos, menos Medicina. 

Há críticas que dizem que extrapolou o limite de carência e que o Estado tem quer pagar curso para quem precisa e não ter condições. Nesta semana, Luciane Ceretta, reitora da Unesc e presidente da Acafe, disse que pode ser reduzida essa margem. 

Por Redação 29/04/2023 - 09:09 Atualizado em 09/06/2023 - 09:53

Pautas nacionais estiveram em alta nesta última semana: a primeira votação do Projeto de Lei (PL) das Fake News; e, na quarta-feira, a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o que aconteceu em 8 de janeiro. 

Mas, a semana fechou com um assunto de Santa Catarina, mais oito prefeitos foram presos durante a Operação Mensageiro, do Ministério Público de Santa Catarina. Já tinha a primeira leva de sete prefeitos, que praticamente todos já viraram réus. 

Assista ao comentário completo:

 

 

Por Redação 20/04/2023 - 18:44 Atualizado em 24/04/2023 - 09:45

Foi uma semana curta em termos de dias úteis, mas bastante movimentada na política, seja em Santa Catarina, no Brasil ou, até mesmo, em Criciúma, onde se vive esta grande especulação sobre a mudança de partido do prefeito Clésio Salvaro. 

Todos os bastidores dizendo que ele não deve ficar no PSDB. O Clésio deu todos os sinais ao partido de que ou há uma grande renovação ou não via futuro na sigla. As conversas estão aprofundadas no PSD de Júlio Garcia e Ricardo Guidi e, também, no Progressista.

A nível estadual, a gente teve a presença do governador jorginho Mello naquela reunião convocação pelo presidente Lula para definir a apresentação propostas que reforçem a segurança nas escolas, para que não se repita o episódio lamentável em Blumenau.

[o texto continua após o vídeo] 

Assista ao comentário no Ponto Final:

O Governo Federal fez os seus anúncios, vai antecipar alguns bilhões em recursos para as escolas fazerem atualizações e melhorias na questão de segurança. Jorginho Mello e Mário Hildebrandt, prefeito de Blumenau, falaram na cerimônia. O governador falou sobre o projeto, que acabou aprovado na Assembleia Legislativa, para trazer policiais da reserva para atuar na segurança das escolas. Cada um vai ganhar, além da aposentaria que recebe, mais cerca de R$ 4 mil para aceitar o desafio.

A Assembleia ampliou essa possibilidade para que as prefeituras também se enquadrem para contratarem esses profissionais das reservas. E aí, é uma das respostas mais rápidas, que é colocar um policial em cada escola. Vamos ver como isso avança.

Ainda na área de segurança pública, a gente teve, aqui em Santa Catarina, a confirmação do governador de Jorginho Mello, finalmente, do nome do secretário de Segurança Pública. 

Jorginho Mello recriou essa secretaria, porque o ex-governador Carlos Moisés acabou com o cargo. Ele preferia um modelo em que colocava no primeiro escalão um comandante da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, o delegado-geral da Polícia Civil e o chefe da Polícia Científica e criou um conselho formado por esses representantes. 

Jorginho Mello nunca gostou desse modelo e dizia que não era eficiente. Trouxe de volta a figura do secretário, mantendo as forças da segurança no primeiro escalão. Mas, ele demorou para conseguir trazer esse nome. O governador chegou a convidar o ex-candidato a governador e promotor, Odair Tramontin, que recusou. 

Procurou magistrados, nomes do meio jurídico, também não conseguiu e acabou fechando com o nome de segurança que ele tinha, Paulo César Ramos de Oliveira, também do Ministério Público. Ele tem uma carreira ligada à Ouvidoria, participação em órgãos superiores do MPSC e que vai ser essa pessoa que coloca algodão entre os cristais.

A semana fechou com a imagem que a CNN trouxe da presença do ministro do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula, também sendo gentil com os invasores do Palácio do Planalto lá em 8 de janeiro, o que tornou inevitável a CPI. 

Agora, os governistas estão dizendo que tem que ter a CPI para esclarecer quais foram os papéis de cada um e isso está movimentando Brasília. Vai ser um tema muito forte nas próximas semanas. O Governo PT teme que isso atrapalhe o avanço do Arcabouço Fiscal. 

Por Redação 14/04/2023 - 18:50 Atualizado em 20/04/2023 - 18:56

A gente teve uma semana ainda muito marcada pelas reações do Poder Público a como impedir que se repita aquela tragédia às crianças, em Blumenau, na semana anterior. 

A Assembleia Legislativa, o Governo do Estado, o Ministério Público, a Federação dos Municípios, todas sentados na mesa para tentar buscar projetos comuns. 

Ficou aquela coisa de cada deputado apresentar o seu projeto, a sua ideia, mas a busca agora é construir consensos para que se faça uma legislação que atende não só as questões de segurança, mas, também, outros temas, como a saúde mental e capacitação de professores para reagir a essas situações. 

O presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, deu uma entrevista para a gente falando da importância de buscar soluções conjuntas. O governador Jorginho Mello anunciou que vai botar policiais da reserva na frente das 1.053 escolas estaduais. Os prefeitos querem saber como eles vão fazer para poder bancar medidas semelhantes nos seus municípios. Estão se construindo essas soluções.

Nesta mesma linha, a gente teve a visita do ministro da Justiça, Flávio Dino, em Florianópolis, para entregar equipamentos de segurança - viaturas, munições e armas -, numa cerimônia na Capital. Uma pequena saia justa. Jorginho Mello tinha uma cirurgia marcada, não foi, não quis aparecer nesta foto com Flávio Dino, que é um dos principais nomes do Governo Lula e que tem sido o principal opositor dos bolsonaristas.

É ele que está na linha de frente, brigando e no combate, atacando e sendo atacado. Já esteve duas vezes na Câmara dos Deputados em convocações que resultaram em bate-boca e confusão. Acho que neste momento, Jorginho Mello se elegeu com votos, especialmente, dos bolsonaristas. Ele não quis essa foto. Mandou a vice, Marilisa Boehm, o secretário de Administração Penal, Edenilson Schelbauer e o procurador-geral do Estado, Márcio Vicari. 

Jorginho Mello evitou uma foto incômoda. Levou algumas críticas da oposição aqui em Santa Catarina, principalmente, lideranças do Partido Liberal (PT). Acho que evitou e fez a média com o eleitorado dele. Não é o momento de fazer média, sinceramente, Flávio Dino veio a Santa Catarina, se solidarizou com as vítimas, com a cidade, com o estado, acho que era o momento de bandeiras partidárias estarem menos em evidência e mais solidariedade.

Por falar em PT, o pessoal começa a se abrigar. O Governo Lula começa a destravar a nomeação dos cargos aqui no estado. Sempre tinha aquela indicação de que quando resolvesse a situação do Décio Lima, que é a principal liderança petista por ter disputado o Governo de SC na última eleição e ido para o segundo turno, ia começara vir a nomeação dos cargos federais.

O Décio Lima tomou posse, na segunda-feira, como presidente do Sebrae Nacional, grande orçamento, mais de R$ 5 bilhões/ano. Esta semana, outros dois cargos também foram anunciados: o ex-prefeito de Brusque e ex-deputado estadual, Paulo Eccel, assume a superintendência Estadual do Ministério do Trabalho; e o ex-deputado Dirceu Dresch, do Oeste, vai ser o superintendente Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Então, começam a aparecer os petistas com cargos federais aqui no estado. É o espaço que se esperava que eles ocupasse. Vamos ver se há novidades ao longo da próxima semana. Até a próxima!  

Assista ao comentário no Ponto Final:

Por Redação 24/12/2022 - 07:00

Se tem um tema que causa controvérsia imediata na política é a aprovação de aumentos salariais para os políticos pelos políticos. Santa Catarina vinha se mantendo ilesa desse tipo de debate por circunstâncias específicas dos governos de Luiz Henrique da Silveira, Raimundo Colombo e Carlos Moisés que represaram os salários de governadores, vices e secretários e explodiram agora em aumentos entre 70% e 150%. 

Desde que Leonel Pavan (PSDB) completou o mandato de Luiz Henrique, em 2010, esses salários não eram reajustados. São R$ 15 mil para o governador, R$ 12 mil para o vice e R$ 10 mil, valores brutos, para os secretários de Estado. Pelo texto aprovado na Assembleia Legislativa na última sessão de 2022, todos eles passam a ser equiparados ao novo vencimento dos deputados estaduais, R$ 25.322,25.

Não foi por acaso ou por algum fenômeno de austeridade na terra catarinense que essa situação se desenhou. Já no tempo de Luiz Henrique, o salário de governador estava defasado em relação aos comandantes de outros Estados - e até mesmo de prefeituras catarinenses. O valor do salário dos secretários estaduais estava na ponta da língua do peemedebista quando questionado sobre a criação das 36 secretarias regionais, que fizeram de Santa Catarina o Estado com o maior secretariado do Brasil. Eram muitos secretários, mas ganhavam menos, dizia LHS. Na época, antes do aumento de Pavan, o salário bruto dos secretários era de R$ 7,5 mil.

O salário considerado baixo do chefe do Poder Executivo trazia consigo um desgaste junto à elite do funcionalismo. A Constituição Estadual previa que nenhum servidor poderia receber mais do que o governador, o que gerava cortes bruscos - os abate teto - nos contracheques de carreiras da Fazenda, oficiais militares, delegados da Polícia Civil, entre outros. Todo aumento do governador, liberava um efeito cascata - que explica mais o aumento dado por Pavan em 2010 do que solidariedade com o sucessor Raimundo Colombo.

Foi no governo Colombo que um pouco de criatividade legislativa resolveu o problema do efeito cascata no Poder Executivo sem o desgaste do aumento salarial dos políticos. O pessedista patrocinou a mudança na Constituição Estadual que atrelou o teto salarial do governo do Estado ao salário dos desembargadores do Tribunal de Justiça. Como o teto do Judiciário nunca fica desatualizado - é atrelado ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal -, Colombo conseguiu se livrar da pressão da elite do funcionalismo sem o desgaste dos aumentos salariais próprios. Mais Colombo que isso, impossível.

Restava apenas mais um dado do mundo real: quem aceita receber R$ 10 mil brutos para comandar uma secretaria de Estado, ordenar despesas e estar sujeito a toda a rede de controle do poder público. No caso de Colombo, políticos - o que ajuda a explicar tantos deputados estaduais e federais em seu secretariado, considerando que eles podem optar pelo vencimento maior.

Com o governo Carlos Moisés, o tema também não gerou maior comoção. Oriundo da elite do funcionalismo e com diversos integrantes dela em seu secretariado, o salário de governador e secretário não era uma questão relevante. A eleição de Jorginho Mello (Partido Liberal) e o recrutamento de nomes da iniciativa privada como Cléverson Siewert para a Fazenda e Aristides Cimadon para a Educação trouxeram o tema de volta. E todo o desgaste que ele provoca. 

No final da legislatura, os deputados estaduais aprovaram a mudança dos valores por 26 votos a favor, apenas sete contrários e oito ausências. Um raro momento em que se pode ver alinhamento entre os petistas Fabiano da Luz, Padre Pedro e Luciane

Carminatti com os bolsonaristas Ana Campagnolo e Jessé Lopes. Jogar para a platéia nem sempre é exclusividade de esquerda ou direita. O que se pode esperar é que a partir de agora as atualizações dos valores dos salários sejam feitas ao final das legislaturas, impedindo reajustes tão bruscos e ofensivos ao cidadão fora da máquina. Sem as espertezas e hipocrisias que marcaram o tema nos últimos 20 anos em Santa Catarina.

Por Redação 03/12/2022 - 17:10 Atualizado em 03/12/2022 - 17:22

O governador eleito Jorginho Mello (PL) assume o comando do Poder Executivo catarinense dia 1º de janeiro de 2023, um domingo. Na posse, é provável que estejam presentes os chefes do Poder Legislativo, Moacir Sopelsa (MDB), do Poder Judiciário, João Henrique Blasi, e também o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Herneus de Nadal. Os quatro têm algo em comum: foram reeleitos deputados estaduais na eleição de 2006. 

A aquela eleição foi marcada pela reeleição de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para o governo do Estado a bordo da chamada tríplice aliança - a coligação que reunia pela primeira vez em primeiro turno o PMDB, o PFL e o PSDB, além de outras legendas menores. Esse grupo conquistaria 27 das 40 cadeiras da Assembleia Legislativa.
Moacir Sopelsa permaneceria no parlamento estadual até os dias de hoje, quando encerra sua carreira de mandatos como presidente da Alesc - mandato que se encerra em fevereiro, com a posse dos deputados eleitos em outubro e a eleição do sucessor no comando da Casa. Jorginho, Blasi e Herneus viveram na legislatura iniciada em 2007 o fim de suas jornadas no Palácio Barriga-Verde e o início da trajetória que os levam aos destinos atuais.

Jorginho Mello (à época no PSDB) exerceu seu quarto e último mandato como deputado estadual com a disposição de realizar o sonho de presidir a Alesc - foi derrotado por um voto na disputa contra Onofre Agostini em 2001, em uma disputa que terminaria na Justiça. Em 2009, foi eleito sem votos contrários, em eleição aberta, dividindo o mandato com Gelson Merisio (Democratas, ex-PFL, na época). Coube-lhe o primeiro ano. No seguinte, 2010, seria eleito deputado federal pela primeira vez.

João Henrique Blasi, pelo PMDB, exerceu apenas o primeiro ano daquele mandato conquistado em 2006. Hoje presidente do Tribunal de Justiça, ele renunciou em 20 de novembro de 2007 para assumir o cargo de desembargador. Teve 31 votos entre os 34 votantes do Conselho Federal da Ordem dos Advogados (OAB-SC) que formaram a lista sêxtupla da entidade e recebeu votos de todos os 47 futuros colegas que formaram a lista tríplice no TJ-SC. Coube a Luiz Henrique confirmar sua indicação. Em dezembro de 2021 seria eleito presidente da instituição.

Em 2023, Santa Catarina terá, então, o Poder Executivo e o Judiciário no comando de egressos da turma de 2006 da Alesc. Em breve, Herneus de Nadal se juntará a eles. A posse como presidente do TCE está marcada para 13 de fevereiro. Ele também interrompeu a carreira de deputado estadual naquele mandato para iniciar a carreira de conselheiro. A despedida foi em 14 de julho de 2009, fechando um processo iniciado com a disputa no plenário da Alesc para definir quem ocuparia a vaga no TCE. Eram 13 candidatos, Herneus recebeu 35 dos 38 votos dos deputados presentes.
A turma dos eleitos em 2006 ainda tem representantes de peso na política estadual.

Na Alesc, permanecem quatro deputados estaduais: Júlio Garcia (PSD), Marcos Vieira (PSDB), Neodi Saretta (PT) e Padre Pedro (PT), todos reeleitos. Deles, apenas Júlio Garcia ficou um período fora do parlamento estadual - entre 2009 e 2018 foi conselheiro do TCE. Aliás, outro integrante daquele grupo é conselheiro - Dado Cherem.
Também tem gente da geração 2006 na Câmara dos Deputados: Pedro Uczai (PT), reeleito, e Ana Paula Lima (PT), que vai exercer o primeiro mandato em Brasília.
Há, ainda, os prefeitos Clésio Salvaro (PSDB), de Criciúma, e Joares Ponticelli (Progressistas), de Tubarão, também eleitos deputados estaduais em 2006. Foi o último mandato de Clésio na Alesc; Ponticelli ficaria até 2015. 

Daquela geração de deputados estaduais, alguns nomes foram derrotados nas urnas este ano. O deputado federal Darci de Matos (PSD) não conquistou a reeleição. Ainda na Alesc, Kennedy Nunes (PTB) e Ada de Luca (MDB) ficaram pelo caminho na tentativa de chegar ao Senado e à Câmara dos Deputados, respectivamente. O deputado federal Rogério Peninha e os deputados estaduais Romildo Titon e Moacir Sopelsa, todos do MDB, não buscaram a reeleição.

Por Redação 26/11/2022 - 07:00

Os deputados federais e estaduais do MDB catarinense se encontraram nesta semana para mostrar que está tudo certo e alinhado no partido. Com seis parlamentares na Assembleia Legislativa e três na Câmara dos Deputados, a legenda sobreviveu a mais uma onda bolsonarista e conservadora nas eleições deste ano e, embora reduzido, tem tamanho para participar das principais discussões políticas do Estado. No entanto, a nova configuração do poder estadual e nacional apresenta desafios novos aos emedebistas.

Em Brasília, o Mdb conseguiu recuperar espaço na Câmara dos Deputados, com 42 cadeiras - elegeu 34 em 2018 e atualmente ocupa 37. No Senado, pela primeira vez desde 1986 não terá a maior bancada da Casa. Ficará com algo entre 10 ou 11 cadeiras. Será, assim, o maior partido de centro - importante para a governabilidade do presidente eleito Lula (PT), representado provavelmente pela presidenciável Simone Tebet (MDB), engajadíssima na campanha do petista no segundo turno.

Aí que surge um dos desafios do Mdb catarinense. O partido reelegeu Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini e Rafael Pezenti para a Câmara dos Deputados. O trio - os dois primeiros de forma mais moderada - declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e devem enfrentar dificuldades de seguir a agenda do partido em caso de adesão explícita ao governo Lula.

Em outros mandatos petistas, especialmente no de Dilma Rousseff (PT), já se via um distanciamento entre a posição da maioria dos emedebistas catarinenses em Brasília e o resto do partido. Mesmo assim haverá um desconforto. 

Além disso, a posição de centro do partido em um Estado que cobra engajamento, especialmente à direita, pode ser um problema em eleições futuras. Por isso, há quem diga que o melhor lugar para um deputado federal do MDB estar em 2023 é no secretariado do governador eleito Jorginho Mello (PL). 

Na esfera estadual, a situação pode até ser politicamente mais confortável nessa relação direta com o eleitor - os temas do bolsonarismo dificilmente são votados na Alesc. A bancada estadual caiu de nove para seis, mas isso já estava na planilha. São quatro reeleitos (Mauro de Nadal, Volnei Weber, Fernando Krelling e Jerry Comper) e dois estreantes (Antídio Lunelli e Tiago Zili) que indicam uma bancada mais remoçada e mais permeável a influências externas. Uma bancada disposta a apoiar Jorginho - que foi recebido por eles na Alesc. O MDB quer a presidência do parlamento estadual e/ou bons espaços no secretariado. Não, no entanto, tamanho para tantas exigências.
Mas não é ter menos tamanho para pleitear os espaços o maior desafio do MDB no plano estadual. Apoiar Jorginho é fácil. No entanto, significa praticamente abrir mão desde já de um projeto próprio em 2026. Seria o início da construção da vaga de vice-governador na chapa de reeleição do governador que ainda nem assumiu. 

Além disso, é aninhar-se com o partido que mais deve avançar em 2024 sobre o maior patrimônio emedebista: as 95 prefeituras em Santa Catarina. Se Bolsonaro continuar no PL e estiver disposto a ser o cabo eleitoral do crescimento do partido nos municípios, o MDB será parceiro de seu algoz. Não será fácil ser emedebista em Santa Catarina nos próximos anos.

Por Redação 12/11/2022 - 07:00

Quando se observa a história catarinense, é curioso observar que existe um degrau quase intransponível entre a presidência da Assembleia Legislativa e o governo do Estado. Eleito governador, Jorginho Mello (PL) será apenas o quarto rosto a figurar nas galerias de retratos dos dois cargos. O último que realizou a façanha foi há quase seis décadas.

Antes de Jorginho, a honra coube a Antônio Pereira e Oliveira, Antônio Vicente Bulcão Viana e Ivo Silveira. Um feito raro na história do Estado. Os dois primeiros governaram o Estado ainda nos tempos da República Velha e suas eleições de voto impresso e auditável - melhor dizendo, voto não-secreto e controlado pelo Partido Republicado Catarinense, o único daquele período.
Antônio Pereira e Oliveira comandou a Assembleia Legislativa entre 1906 e 1911. Assumiria o governo na década seguinte, em 1924, quando morreu Hercílio Luz, de quem era vice. Na época, o parlamento era conduzido por Bulcão Viana, que assumiria o governo em 1926 com a renúncia de Pereira e Oliveira para concorrer a senador. No cargo por quase um ano, Bulcão Viana teve a honra de entrar para a história como o governador que inaugurou a ponte Hercílio Luz. 

Em tempos de política mais consolidada, apenas Ivo Silveira conseguiu governar o Estado depois de presidir a Alesc. E em uma dos momentos mais tensos da história política brasileira - o golpe militar de 1964. Político de Palhoça, na Grande Florianópolis, Ivo Silveira era do antigo PSD e presidiu o Legislativo Estadual de 1963 a 1965, ano em que foi eleito governador. Depois de sua eleição, Santa Catarina - e dos demais Estados brasileiros - deixaram de eleger diretamente seus governadores por 17 anos.
Depois de Ivo Silveira, a presidência da Alesc tornou-se o habitat de hábeis articuladores políticos sem vocação para majoritárias ou representantes de coalizões políticas momentâneas. O único que tentou quebrar a regra foi o ex-deputado estadual Gelson Merisio (hoje no Solidariedade), presidente do parlamento estadual por três vezes entre 2010 e 2016. Ele concorreu ao governo do Estado em 2018, quando foi derrotado no segundo turno por Carlos Moisés e a Onda Bolsonaro. 

Mais um daqueles detalhes curiosos: o primeiro mandato de Merisio foi dividido com o de Jorginho Mello. Até hoje, a presidência da Alesc em 2009 é a única experiência do governador eleito como gestor. Com quatro mandatos de deputado estadual, Jorginho certamente será um governador que sabe o idioma do parlamento. Em 2019, na primeira entrevista que Moisés me concedeu após assumir o governo, ele disse que a governabilidade na Alesc era a menor de suas preocupações. Acabaria aprendendo da pior forma - dois processos de impeachment - que a política exige certas preocupações permanentes. Jorginho já traz essa lição de casa.

Por Redação 22/10/2022 - 09:58 Atualizado em 22/10/2022 - 11:08

Olá, leitor do 4oito. A partir deste sábado teremos mais este ponto de encontro e diálogo sobre política com Criciúma e todo o Sul do Estado. Desde maio do ano passado já nos encontramos por aqui pela parceria com a Rádio Som Maior - na reprodução das análises e entrevistas do quadro Plenário do Programa Adelor Lessa, nas lives do Parlatório. Agora, no entanto, terei este espaço fixo, um blog em que semanalmente vamos poder nos ater à política catarinense e em como ela afeta a região, além de contar histórias dos bastidores do poder. A ideia é ser uma leitura leve como deve ser um final de semana.

Em abril de 2021, quando encerrei um longo vínculo profissional, Adelor Lessa foi a primeira pessoa que me telefonou, poucas horas depois, para reafirmar um convite antigo: trabalharmos juntos. Já naquele momento, ele queria que eu tivesse um espaço aqui no 4oito. Eu já tinha planos de criar meu próprio espaço, que viria a ser o site Upiara Online, e achei que era o momento de primeiro erguer a minha casa digital. Pela Rádio Som Maior, no entanto, consegui estabelecer um diálogo direto com Criciúma e o Sul que nunca antes na minha carreira eu tinha conseguido manter.
 
Era natural que a parceria fosse renovada e ampliada, o que acontece neste momento, com o projeto Upiara Online estabelecido e experimentado por sua primeira cobertura eleitoral. Fica o convite que nos encontremos por lá também ao longo da semana. O leitor de Criciúma e região é vital para quem escreve sobre política catarinense. Eu já dizia isso antes de estrear na Som Maior, porque chamava atenção esse interesse aos detalhes e as coisas da política. É o tema do cafezinho, mais do que na maior parte das regiões do Estado. 

As urnas do primeiro turno mostraram que essa atenção não é mera percepção de um jornalista encantado pelas pessoas com quem passou a conviver com mais frequência desde maio do ano passado. Dos 16 deputados federais eleitos em Santa Catarina, três são de Criciúma. Das 40 cadeiras na Assembleia Legislativa, oito serão ocupadas por representantes do Sul. Um desempenho que vai para além da própria proporção da população e que reflete um bairrismo sadio e um voto estratégico para manutenção de representação.

Nesta campanha eleitoral, viajei o Estado inteiro e vi de perto diversas iniciativas regionais em busca disso que Criciúma e o Sul já tem. Em alguns lugares houve bons resultados, em outro menos. Nenhum como aqui. Joinville, maior eleitorado do Estado, terá apenas um deputado federal com domicílio eleitoral na cidade - e nem concentrou seus votos nele. Florianópolis, a Capital do Estado, nem mesmo uma cadeira conquistou. 

Neste sábado, deixo esta apresentação e este convite para esta conversa de fim de semana. Estou aqui também, muito feliz por estar.

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