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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 02/04/2021 - 06:00 Atualizado em 02/04/2021 - 09:15

Em 2009 durante a série C do campeonato brasileiro o Criciúma viveu situação semelhante ao que ocorre 12 anos depois. Domingo o Criciúma irá enfrentar o Marcílio Dias em Itajaí precisando tragicamente de uma vitória para pensar em escapar de um rebaixamento.

Lá atras o Criciúma que havia perdido para o Marcílio no Heriberto Hülse no primeiro turno de sua chave por 4x1 foi à Itajaí e milagrosamente venceu por 1x0, gol do meia Glaydson aos 40 minutos do segundo tempo.

Domingo irá precisar de outro milagre, pois até agora não venceu, em sete jogos apenas empatou três, tem o pior ataque com três gols e está na lanterna do campeonato disputado por 12 clubes.

Caiu o técnico Hemerson Maria e o time será comandado por uma dupla da casa que terá que operar uma transformação com apenas dois dias de treinamento, com baixa qualidade individual e com um conjunto lamentável num esquema que até aqui não deu resultado.

Tivemos recente outra situação desesperadora no campeonato brasileiro da série B em 2019 quando Wilsão pegou o time na baixa e conseguiu levantar a moral da tropa conquistando alguns pontinhos, mas teve o trabalho interrompido. Trabalhou no comando em cinco jogos e foi substituído com 53% de aproveitamento. Vieram na sequência Waguinho Dias e Roberto Cavalo e deu no que deu, Criciúma rebaixado para a série C.

Compete agora ao Wilsão na parceria com o Lalo repetir o rendimento de 2019 e salvar o time de um rebaixamento trágico e de proporções inimagináveis. E rezar para que domingo o raio caia duas vezes no mesmo lugar.

Tags: Wilsão Lalo

Por João Nassif 01/04/2021 - 06:00 Atualizado em 01/04/2021 - 08:02

A corda foi tanto esticada que uma hora teria que arrebentar. A reunião entre diretoria, técnico e jogadores no dia seguinte à derrota em Joinville terminou em pizza e foi dado um voto de confiança ao treinador para que a direção do clube mostrasse convicção no trabalho que vinha sendo executado. Esta convicção durou até a madrugada de hoje e Hemerson Maria foi demitido.

Apontar culpados é confortável, o futebol tem situações que quando os resultados não aparecem joga-se a culpa no técnico e os dirigentes lavam as mãos como se não fossem também responsáveis.

A montagem do plantel atendeu ao que o mercado oferecia, lembrando que o Criciúma que teve sempre a imagem de bom pagador hoje é time de série C, fator que tira o interesse de muitos jogadores em cair por estas bandas. 

Depois do jogo de ontem a situação ficou insustentável, pois o campeonato vai rumando para o final da primeira fase e a situação do Criciúma é desesperadora na vice lanterna e sem perspectivas de reação, haja vista que além de não ter conquistado nenhuma vitória o time marcou apenas três gols nos sete jogos que realizou.

A torcida aflita deve estar esperando por soluções que mudem o patamar do clube neste campeonato e o pensamento de todos é que Hemerson Maria não teria mais condições de propor algo diferente para mudar o caminho para o rebaixamento. Ele próprio na entrevista mostrou desanimo como que entregando os pontos sabendo que estava sem forças para continuar. Mas, é a vida.

Para domingo em Itajaí o Criciúma terá como técnicos novamente Wilsão e agora assessorado pelo Lalo, ambos da comissão permanente do clube.

Sobre o jogo, o Próspera foi cirúrgico, trabalhou com eficiência anulando um time atrapalhado e com decisões equivocadas, apostando naquela bola bandida que definiu o resultado.

Por João Nassif 31/03/2021 - 06:00 Atualizado em 31/03/2021 - 07:21

O jogo de hoje a noite no Heriberto Hülse tem característica de nostalgia, revivendo épocas passadas quando Criciúma, mas muito mais Comerciário e Próspera faziam um clássico que parava a cidade.

Era uma época de ouro do futebol de Criciúma com a quase totalidade de times que representavam as mineradoras que eram à época o motor que movimentava a economia da cidade.

O Comerciário, único intruso no domínio das equipes carboníferas era o time do centro, fundado por abnegados representantes do comércio, profissionais liberais e outros que se colocaram ao redor do azul e branco, o chamado Bacharel.

O Próspera forjado nas minas de carvão da cidade era o time representante dos mineiros que torciam contra os mais poderosos, mas sempre com a vontade dos humildes, tanto é que até hoje mantém o espírito do Time da Raça.

Bons tempos que certamente não mais voltarão, mas que de tempos em tempos um jogo como o de hoje traz a memória os confrontos que ajudaram os times manterem a mística de meados do século passado.

Criciúma x Próspera hoje no Heriberto Hülse vai colocar os dois frente a frente em situações diferentes no campeonato, mas de muita responsabilidade por ser um confronto direto no posicionamento da classificação. Os dois se obrigam a vencer.

Ao Criciúma que ainda não ganhou em seis partidas uma vitória o colocará na possibilidade de sair do rebaixamento dependendo do jogo do Figueirense que joga mais cedo em casa contra o Hercílio Luz. Mesmo se continuar na zona vermelha vencendo a tabela lhe é favorável e poderá lutar pela classificação.

Ao Próspera uma vitória lhe dá um enorme folego para sonhar com a segunda fase do campeonato, mas o mais importante é que dará um passo quase que decisivo para permanecer na série A em 2022. A tabela futura do Próspera é mais complicada, por isso a importância de vitória hoje a noite.
 


 

Por João Nassif 30/03/2021 - 10:01 Atualizado em 30/03/2021 - 10:35

Na tarde de ontem o presidente do EC Próspera, Israel Rocha Alves, assinou um ofício encaminhado à FCF protestando com veemência da arbitragem de Gustavo Ervino Bauermann na partida contra o Avaí no último final de semana.

O árbitro assinalou uma penalidade máxima a favor do Avaí, falta inexistente vista por todos no estádio e por quem acompanhava o jogo pela televisão.

 

O Próspera pede encarecidamente que o sr. Marco Antônio Martins evite escalar o referido árbitro para os próximos jogos do time e que também que sejam escalados árbitros mais bem preparados para a sequência do campeonato.

Sugere também que alguns árbitros catarinenses passem por uma profunda reciclagem e orientação sobre as regras do futebol e que sejam definidos os critérios punir reclamações e jogadas violentas, vistas toda hora nas partidas do campeonato.

Normalmente os dirigentes de arbitragem não levam em conta reclamações dos clubes, mas espero que o pedido do Próspera seja acolhido com boa vontade e que sejam tomadas as medidas cabíveis, pois um erro grotesco com aconteceu domingo pode definir o título ou mesmo o rebaixamento na competição.
 

Por João Nassif 30/03/2021 - 06:00 Atualizado em 30/03/2021 - 08:02

Mesmo com o volume de resultados negativos neste início de campeonato, a direção do Criciúma aposta numa recuperação e sendo assim manteve o técnico mostrando convicção no planejamento feito para a temporada.

Está correto. Como afirmei ontem uma mudança nesta altura não seria benéfica mesmo porque não há certeza de que um novo comandante poderia tirar o time deste buraco. Havia o problema de adaptação, conhecimento do grupo e outros fatores pertinentes à um treinador recém-chegado.

Hemerson Maria foi contratado até o final do ano com o desafio de montar um elenco esfacelado pela campanha em 2020, partindo do zero e buscando contratações dentro do perfil estabelecido para uma proposta de jogo, além de indicar jogadores de seu conhecimento.

Até agora não funcionou, mas a direção do clube vislumbra um espaço para recuperação e por isso manteve o técnico que agora tem obrigação de fazer este time jogar e buscar os resultados para sair da zona do rebaixamento e ainda com calendário para buscar a classificação.
 

Por João Nassif 26/03/2021 - 06:00 Atualizado em 26/03/2021 - 10:35

Finalmente um jogo do Criciúma que posso dizer que jogou bem. Se a vitória não veio foi por circunstâncias da falta de capricho, ou incapacidade, nas finalizações numa partida em que o time foi melhor que o adversário.

Tenho insistido bastante na falta de gols, até ontem havia sido marcado apenas um em quatro jogos apesar de terem sido criadas algumas poucas situações claras de gol e o desperdício colocou o time na zona de rebaixamento.

Ontem o time teve mais volume ofensivo, saiu na frente, tomou a virada, mas soube reagir para chegar ao empate. Não foi o ideal, mas pelo adversário ficou de bom tamanho mesmo com a falta de complementação de várias jogadas ofensivas que com mais capacidade poderiam levar o time do Hemerson Maria à primeira vitória no campeonato.

Estou insistindo na questão ataque que tem três jogadores de velocidade e habilidade que podem fazer a diferença numa competição equilibrada e de baixo novel técnico. As chances são criadas, mas repito, as finalizações têm sido erradas.

Se o setor defensivo tem definido bem seu papel mesmo que ainda precisa de ajustes como, por exemplo a lateral direita deficiente no apoio. A força do time pelo lado esquerdo é nítida com o apoio do lateral e a movimentação de dois dos três atacantes. Foi por ali que o Criciúma criou suas principais chances e teve Pedrinho como seu melhor jogador.

Três pontos em cinco jogos e a permanência na penúltima colocação é preocupante, em contrapartida houve evolução contra um ótimo adversário e a tendencia é o crescimento. Há tempo para completa reabilitação. 


 

Por João Nassif 23/03/2021 - 06:00 Atualizado em 23/03/2021 - 07:13

Depois do comentário que fiz ontem abordando conceitos de futebol, recebi de uma fonte digna de confiança e que está muito bem-informada das ações promovidas pelo departamento de futebol do Criciúma EC que o momento atual era esperado, que alguns tropeços fazem parte do jogo e que tudo foi preparado para uma grande temporada.

o disse, confio na fonte, então passo neste momento a dar crédito ao que ouvi e fico na esperança de que o caminho está bem pavimentado e que o time irá rapidamente mudar o rumo, chegar às vitórias e devolver a alegria a seus torcedores um pouco indignados pelos resultados obtidos até agora.

 

O jogo contra o Brusque é crucial para definir o futuro no campeonato, a penúltima colocação é indigesta e pelo seu histórico a necessidade da vitória para aliviar a pressão, principalmente interna e que todos possam trabalhar com tranquilidade na busca dos resultados.

Então vamos combinar, depois de muito tempo o Criciúma voltará a honrar suas tradições e conquistas. É o que espero e certamente a totalidade de seus fanáticos torcedores.    
 

Por João Nassif 22/03/2021 - 06:00 Atualizado em 22/03/2021 - 07:12

A montagem de um plantel de futebol tem muito a ver com o conceito do clube e com a execução do treinador de plantão.

O Criciúma em reconstrução ainda não tem um conceito definido por isso apostou em Hermerson Maria que tem uma forma definida de jogar que mostrou nas equipes por onde andou em tantos anos à beira do campo. 

Hemerson Maria é um organizador defensivo e sua aplicação no Criciúma até se entende por ser obrigado a dar uma resposta rápida e formar um plantel com apenas dois remanescentes da temporada anterior. Mesmo com o péssimo início em se tratando de resultados, sofreu apenas quatro gols em cinco jogos que disputou em 2021. Boa média.

Agora em termos ofensivos o time do Hemerson Maria é um desastre. Marcou apenas um gol na temporada e não conseguiu dar um mínimo de padrão para se encontrar com as vitórias. Isso que jogou contra equipes, como por exemplo. Marília e Figueirense que com todo respeito teriam dificuldades para se classificar em qualquer competição do futebol amador. Média ridícula.

Não interessa o nível dos adversários, mas a forma cautelosa até covarde como o Criciúma enfrenta este tipo de adversário é que é inconcebível. Um mínimo de leitura sem muita profundidade fica logico que adiantando o time para marcar em cima e usufruir da falta de qualidade dos adversários que erram dezenas de passes poderia fazer o time sair desta síndrome de abstinência de gols e ter mais confiança em seu futuro.

E aí coloco outra questão. O time tem capacidade e qualidade para ser ofensivo? Se não tem, o técnico tem que buscar alternativas, que afinal é o único responsável.

Mas, clube que não tem conceito de time sempre vai sofrer com os resultados negativos.

Segurar um empate em Marília até se compreende, pois lhe dava o direito da classificação, mas não agredir o Figueirense é inadmissível.   

Por João Nassif 19/03/2021 - 06:00 Atualizado em 19/03/2021 - 08:11

Quem acompanhou o jogo de ontem deve ter pensado que o Marília é um time em extinção. Fazia tempo que eu não via algo tão horroroso numa equipe que não conseguia acertar passes laterais de dois metros, que tentava uma bola vertical e entregava nos pés dos jogadores do Criciúma, passes sem coordenação para fora do campo, e por aí vai. Podem imaginar qualquer situação de calamidade técnica e ainda será pouco pelo visto ontem no Espírito Santo.

E agora? O que dizer do Criciúma. Tem nível um pouco melhor, mostrou uma estratégia de jogo que priorizou em todos os momentos o setor defensivo para garantir o empate e a classificação. 

Foi de uma covardia exemplar na parte final do jogo quando permitiu que o Marília fizesse a pressão desesperada para conquistar a vaga. O técnico Hemerson Maria que me desculpe, mas ficar retrancado contra este tipo de adversário é inconcebível. Mesmo com todo espaço para pressionar o Marília foi totalmente impotente para ameaçar o empate que o Criciúma defendeu com muita galhardia.

Se o Marília é vice-líder da A-3 paulista fico imaginando o resto. O Criciúma de novo sem fazer gols, é o terceiro jogo seguido na temporada e mostrou ontem porque é o lanterna do campeonato catarinense.

Mas, classificou e garantiu mais de R$ 1,2 milhões de cota e agora espera pelo calendário marcar o jogo contra a Ponte Preta pela segunda fase da Copa do Brasil. Afinal era o que interessava no momento.
 

Por João Nassif 17/03/2021 - 06:00 Atualizado em 17/03/2021 - 07:30

Não vou entrar no mérito, mesmo porque não entendo absolutamente nada do que hoje atinge a população mundial. O vírus, a pandemia, a vacina, o tratamento preventivo, tratamento precoce, produtos essenciais ou não essenciais. Só sei que evito aglomerações, uso máscara e tento me proteger com álcool em gel e outros componentes que podem fazer com que eu evite o contágio.

Agora, falando sobre esta polemica do futebol que tem seus dirigentes no desespero para cumprir o calendário, continuo entendendo menos ainda. Por onde anda o vírus? Quais o ponto em que ele mais atua? Qual o horário em que ele ataca e contamina as pessoas?

As autoridades, secretários de saúde não conseguem uma ação uniforme no combate, cada qual faz o que lhe dá na telha. Fecham os restaurantes, mas deixam o transporte público abarrotado. Não pode ir à praia, mas pode aglomerar nas portas dos bancos. E tem o fecha hoje e abre em 15 dias, tem o fecha no final de semana e abre na segunda-feira e por aí vai.

O futebol, até penso que deveria ser paralisado até a situação se acalmar, passa pelas mesmas questões. Uns proíbem todos os jogos em seus estados e permitem treinamentos nos CTs.

Outros permitem jogos entre times do estado, mas vetam jogos de outras Federações. E outros estão completamente abertos para qualquer competição de outros estados.

É um balaio de gatos, não há uniformidade no combate ao vírus, por isso passamos quase toda a semana discutindo se CBF e Federações têm razão quando apresenta seus protocolos.

E não vamos nos esquecer das questões políticas que estão prevalecendo e levando a população à morte, seja pelo vírus ou pela fome por gestores que estão feito aquela barata tonta quando atravessa um galinheiro ou não, apenas fazendo politicagem.

E depois de Marília e Varginha o Criciúma vai jogar amanha em Cariacica, a menos que o governador do ES ou o prefeito da cidade mudem de ideia nas próximas 24 horas.

E durma-se com uma confusão dessa! 

Por João Nassif 16/03/2021 - 06:00 Atualizado em 16/03/2021 - 07:25

O Criciúma vai começar a 21ª participação na Copa do Brasil. Será a 10ª presença consecutiva no segundo maior torneio em importância no país.

Ficará eternamente na lembrança de todos a campanha campeã de 1991 e a quase final no ano anterior. Tem sido motivo de glória e reconhecimento por todo país, o primeiro time do interior do Brasil campeão do torneio.

Eram outros tempos, tempos que deixaram saudades pelas conquistas dos campeonatos estaduais, da participação na Libertadores e tudo que os torcedores poderiam sonhar de um time que começou modesto e se tornou o maior da história do clube.

Me vieram à lembrança estes momentos de glória que sofreram interrupção com uma ou outra campanha digna de registro como a série B de 2002, a série C de 2006 e porque não o campeonato estadual de 2013, último título na história do clube.

Lá se vão sete temporadas de fracasso e insucessos e o momento é de poucas perspectivas numa temporada que será exigente ao extremo, principalmente se falarmos da obsessão de todos para o acesso à segunda divisão do futebol brasileiro.

O início desta temporada é preocupante, pois mesmo com todo tempo de treinamento pelo calendário absurdo do futebol brasileiro que se estende pelo catarinense açoitados pela pandemia o time não evoluiu deixando um rastro de dúvidas com relação ao futuro.

O futebol tem lá suas surpresas, mas vejo como difícil neste momento uma evolução que possa dar confiança numa reviravolta e o retorno de Varginha com um resultado positivo e um pouco mais de receita para fechar um orçamento que tem influência direta na montagem de um time vencedor. 


 

Por João Nassif 15/03/2021 - 06:00 Atualizado em 15/03/2021 - 07:11

No futebol uma sequência de resultados negativos, mesmo em início da temporada gera uma crise com final previsível, normalmente a queda do técnico e a quebra de um trabalho que poderia ser promissor.

Dito isso, o Criciúma deslocou seu staff do futebol até a sala de imprensa do Heriberto Hülse para dar satisfação aos torcedores, logo após a derrota para a Chapecoense, a segunda em três jogos e a confirmação da lanterna do campeonato.

Mas, foi muito mais para avisar que o trabalho continua como foi projetado e que no futuro a situação vai melhorar pela confiança depositada na forma planejada. Afinal todos estão trabalhando para recolocar o Criciúma num caminho vitorioso.

Falou o técnico Hermerson Maria, com a sobriedade e caráter de sempre, blindando os jogadores, demonstrou sua confiança no grupo, vai continuar testando garotos da base e formar um grupo vencedor.

Depois o vice de futebol Waldeci Rampinelli, com exemplos pontuais de como formatar um grupo afirmando que confia no trabalho e pedindo calma à torcida. 

E finalmente o gerente de futebol Giuliano Bitencourt que insistiu em afirmar que tudo está no caminho certo.

A medida para abafar uma eventual crise foi importante, pois evita especulações e dá a noção exata de como os dirigentes estão encarando este início de temporada. O título catarinense é hoje uma hipótese que me parece inviável, mas a temporada não para por aí. 

Já quarta-feira o time tem um grande desafio com um jogo decisivo pela Copa do Brasil. Uma vitória será fundamental para um alívio de caixa, pois o orçamento é curto para 2021. E depois vem o campeonato brasileiro, grande alvo do clube na temporada pelo tão desejado acesso.

Os desafios são enormes, mas para superá-los o time terá que reagir. Da forma como começou e as perspectivas apesar do otimismo não sugerem um ano de pouca turbulência e mostra dificuldades para que o objetivo maior seja alcançado.


 

Por João Nassif 12/03/2021 - 06:00 Atualizado em 12/03/2021 - 07:16

São tantos decretos, lockdown, atividades essenciais e não essenciais, as idas e vindas do futebol que passei quase toda semana comentando as possiblidades de jogos, suas alterações e parece que agora temos uma definição.

Espero que seja por completo e não embaralhem ainda mais a cabeça do comentarista.

Assim como prometi não mais emitir opinião sobre a volta do futebol, gostaria de não mais comentar sobre cancelamento e/ou adiamento de jogos tanto do campeonato estadual como da Copa do Brasil.

Gostaria também de comentar sobre os jogos, com a bola rolando e avaliando a capacidade do Criciúma na disputa do campeonato catarinense e na Copa do Brasil.

Seria ótimo se fosse confirmado para domingo Criciúma x Chapecoense aqui no Heriberto Húlse e Marília x Criciúma pela Copa do Brasil em qualquer estádio do país.

O Criciúma está fazendo uma campanha modesta com um empate e uma derrota e a Chapecoense vem de duas vitórias e uma derrota, ontem venceu o Avaí em Itajaí.

A paralisação deu um tempo a mais para que Hemerson Maria melhorasse o padrão do time que foi muito mal nos dois primeiros jogos, foi um time confuso com poucas alternativas, uma defesa insegura que comprometeu os resultados.

Se o técnico soube aproveitar bem este tempo a mais, poderemos ter um Criciúma modificado e a possibilidade de uma reação na competição.

Enquanto isso, fico na torcida para que as autoridades produzam seus decretos de forma coerente zelando acima de tudo pela saúde de todos envolvidos com o futebol e com a sociedade brasileira.
 

Por João Nassif 11/03/2021 - 11:26 Atualizado em 11/03/2021 - 11:29

O governo do Estado de São Paulo comunicou o presidente do TJD paulista que o campeonato paulista será paralisado a partir do final de semana. A informação será confirmada pelo governador João Doria numa entrevista coletiva no começo da tarde desta quinta-feira.

As informações são do Globo Esporte.

O secretário geral da CBF, Walter Feldman afirmou na quarta-feira que partidas da Copa do Brasil marcadas para estados com restrições seriam disputadas em local onde não há proibição da realização de partidas. 

Pelo decreto do governo paulista o jogo do Criciúma em Marília está cancelado, a CBF deverá marcar outro local para que a partida seja realizada. 
 

Por João Nassif 11/03/2021 - 06:00 Atualizado em 11/03/2021 - 07:59

A CBF bateu o martelo e amparada por decisão da reunião geral virtual que aconteceu na noite de ontem com os representantes de clubes de todas as quatro séries do campeonato brasileiro confirmou a realização das competições sob sua responsabilidade.

Os clubes se mostraram favoráveis para o prosseguimento dos campeonatos estaduais e garantiram seguir todos os protocolos contra COVID-19.

O presidente da entidade Rogério Caboclo usou como base o fato de terem sidos realizados mais de 80 mil testes e taxa de positividade de 2,2%.

A CBF banca testes de 23 atletas e treinador para cada partida, mas não se definiu de que forma se tomarão medidas com relação aos funcionários envolvidos no departamento de futebol que não passam por testagens tão constante quanto atletas e treinadores.

A Federação Catarinense, no embalo da CBF, publicou um dossiê que tem como título “O futebol não é vilão”.

A entidade questiona os decretos municipais em algumas cidades de Santa Catarina que contém lockdown, restrições e proibições das mais diversas.

Faz parte do dossiê o elevado número de testes com um grupo grande de pessoas. No total são quase 11 mil testes realizados em 2020 nos jogos dos campeonatos das três divisões catarinenses.

Afirma que por partida são realizados perto de 100 testes, pois cada clube vai para o jogo com uma delegação de 30 pessoas, contando também com equipe de arbitragem, gandulas, profissionais da saúde e da imprensa.

Cita também o lado social com inúmeras famílias dependendo do futebol para seu sustento.

CBF, Federação Catarinense, cada qual a seu modo buscaram sensibilizar as autoridades para permitir a volta do futebol sem interrupções. A CBF já conseguiu dar sequencia a Copa do Brasil e começar em maio seus campeonatos brasileiros. A FCF depende ainda de negociar com alguns prefeitos a revogação dos decretos que impedem jogos em algumas cidades.

O COVID-19 avança assustadoramente em Santa Catarina e em grande parte do país, as vacinas estão chegando e para o bem do futebol uma regressão na curva da pandemia seria o ideal. 

Tags: CBF FCF COVID-19

Por João Nassif 10/03/2021 - 06:00 Atualizado em 10/03/2021 - 09:59


Está novamente bagunçado o calendário do campeonato catarinense. Com a proibição de jogos em várias cidades a FCF tem que fazer verdadeira magica para remanejar os jogos marcados para cidades que proibiram jogos nos estádios com clubes na série A da competição.

Estão liberados jogos em Brusque, Concórdia, Itajaí e Ibirama, caso o Metropolitano que consiga a liberação no Hermann Aichinger. Nas outras praças, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Tubarão os decretos dos respectivos prefeitos proíbem a realização de jogos.

São quatro jogos que não foram realizados até aqui. Pelo fato da tabela do campeonato ter sido alterada para que a quarta rodada seja realizada daqui a 10 dias, o próximo final de semana será usado para os jogos adiados, três confirmados e um ainda em aberto.

Está em aberto Criciúma x Chapecoense que  a FCF marcou para Jaraguá do Sul, Acontece que o João Marcatto somente será liberado dia 15 e o Criciúma tem estreia marcada em Marília dia 17 pela Copa do Brasil.

Os demais Chapecoense x Avaí está marcado para o dia 11 em Itajaí. Joinville x Marcílio Dias também para o dia 11 em Brusque e Metropolitano x Joinville dia 13 também em Brusque.

Esta era a posição da tabela do campeonato até a noite de ontem. Pode ser que hoje tenhamos novidades e a mais esperada virá de São Paulo, pois a possibilidade de fechar tudo é grande. 

O futebol argumenta se a atividade que mais obedece aos protocolos com teste quase que diariamente nos atletas e agregados. Agora não deixa de ser estranho, os decretos proíbem jogos, mas liberam treinamentos onde o contato é o mesmo das partidas. 


 

Por João Nassif 08/03/2021 - 06:00 Atualizado em 08/03/2021 - 08:02

QUARTA FEIRA DIA 03/03 - O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ganhou as manchetes quando baixou decreto proibindo jogos da Chapecoense na Arena Condá pela situação caótica do município em razão da pandemia.

QUINTA-FEIRA DIA 04/03 – O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro entrou na onda e proibiu Criciúma e Chapecoense quinta-feira no Heriberto Hülse pela terceira rodada do campeonato. 

SEXTA-FEIRA DIA 05/03 - A Federação reuniu os clubes num Conselho Arbitral e remarcou Chapecoense x Avaí para o próximo dia 11 em Concórdia e Criciúma x Chapecoense para o dia 14 em Jaraguá do Sul. Só lembrando que o jogo Chapecoense x Avaí pela primeira rodada foi adiado por falta de ambulância em Chapecó.

SÁBADO DIA 06/03 – O prefeito de Chapecó revogou o decreto e autorizou Chapecoense x Avaí para a Arena Condá. Acontece que o jogo foi marcado para Concórdia pelo Conselho Arbitral e não pode ser alterado a revelia do Conselho.

A pressão das forças do futebol foram fortes e rapidamente reverteram a situação, dando a impressão de que em Chapecó o COVID-19 está sob controle.

João Rodrigues, velho político jogou para a torcida, por isso vai e vem de acordo com a conveniência. Como Clésio Salvaro foi na pilha do João Rodrigues, também deverá revogar seu decreto.. 

Por João Nassif 06/03/2021 - 13:04 Atualizado em 06/03/2021 - 13:07

Tenho sido uma voz entre muitas que não gostariam da continuidade do calendário do futebol brasileiro. Sei de todas as implicações que uma paralisação traria problemas sociais e de comprometimento das finanças dos clubes.

Como tenho recebido diversas manifestações favoráveis ao prosseguimento do calendário, inclusive de clubes e da própria Federação Catarinense resolvi fazer deste post o último relacionado a este assunto.

Mas, para deixar mais uma vez clara minha opinião, vou reportar uma Nota Oficial emitida pelo Atlético Goianiense com um forte apelo para a continuidade, invocando ser o futebol uma das poucas atividades que monitora com grande frequência seus componentes e ajudam evitar a propagação do vírus. 

Diz a Nota: 
05/03/2021
A grande vantagem que temos diante da pandemia de Covid-19 é a ciência. O Atlético Goianiense acredita convictamente na ciência e, por isso, o clube reitera que não há local mais seguro que o ambiente do futebol.

Controle

Semanalmente atletas e staff são testados pelo menos duas vezes, com controle interno de infectados e profissionais que apresentam qualquer tipo de sintoma. Do ponto de vista científico o futebol brasileiro não contribui para propagação do vírus, já que existe o controle de todos os envolvidos em treinamentos e jogos.

Sob responsabilidade dos clubes, os atletas ficam restritos e sob aporte do ambiente de trabalho, com orientações de médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos que ajudam os profissionais no dia a dia. Com a paralisação do futebol, perderemos a oportunidade de monitorar todos os envolvidos e, com isso, a tendência é um aumento do número de casos de infecção pelo vírus.

Atualmente os clubes de futebol estão muito mais preparados para lidar com a situação em referência ao ano passado. O futebol serve de exemplo para todos, já que se as pessoas fossem testadas da maneira que os clubes atualmente testam seus jogadores, o país estaria melhor resguardado.
Questão econômica

Caso o futebol seja suspenso novamente, os clubes estarão comprometidos do ponto de vista financeiro, sufocando suas folhas salariais e, inevitavelmente, demissões e suspensões de contratos serão concretizadas. São profissionais das áreas administrativa, comercial, serviços gerais, cozinha e, com certeza, do departamento de futebol profissional e de formação de atletas, que estão sob risco de perderem os seus empregos.
Torcida

Já são quase 12 meses sem a presença das torcidas nos estádios de futebol. É importante frisar que o futebol é a grande paixão do brasileiro e, por isso, é grande incentivador para que as pessoas busquem ficar em casa para acompanhar seus clubes do coração. Isso ajuda os governos a manter as famílias isoladas dentro de casa.
Conclusão

Posto todos os pontos, o Atlético Goianiense reitera a sua posição de ser frontalmente contra a paralisação do futebol. O clube entende que o momento exige maiores cuidados, entretanto, também exige atitude firme de todos os envolvidos. O futebol se mostrou um ambiente seguro e que deve ser o exemplo para toda a sociedade no controle e combate a pandemia.
 

Atlético Clube Goianiense
Diretoria

O clube goiano é a favor do “fique em casa”, fazendo coro a governantes que impedem as pessoas de trabalhar. Pela Nota o futebol mantém empregos e salários, não importa o povo. Sou totalmente contra o FICAR EM CASA e não falo mais nisso.
 

Tags: Atlético-GO

Por João Nassif 05/03/2021 - 06:00 Atualizado em 05/03/2021 - 10:34

A paralisação dos campeonatos catarinense, paranaense e cearense devido a COVID-19 colocou uma questão relevante sobre o andamento e o encerramento dos campeonatos em todo país.

A CBF ainda não se manifestou, inclusive divulgou a tabela da Copa do Brasil com 40 jogos na primeira fase e resultou num debate sobre a paralisação de todo futebol brasileiro que ganhou proporções após as declarações do técnico Lisca que fez um apelo aos dirigentes para interromper a Copa do Brasil.

O presidente da Comissão Nacional de Combate e Prevenção à violência nos estádios, comissão do MP quer a suspensão de todas as competições nacionais como medida para conter o avanço da COVID-19. O Ministério Público vai recomendar que a CBF suspenda todos os jogos de futebol no Brasil.

A Comissão entende que o futebol não é atividade essencial. As atividades essenciais constam nos decretos estaduais. A CBF ainda não se manifestou. Estas são as informações de ontem.

Agora minha opinião. 

A CBF tem tratado o futebol como uma atividade isolada e se apega nos protocolos que segundo ela estão sendo respeitados por todos os clubes na prevenção. 

O que temos visto desde que a pandemia foi decretada é que vários clubes sofreram com surto da COVID-19 e foram obrigados a jogar, portanto não vejo como a entidade mudará sua postura. Somente se obrigada por governadores e prefeitos como aconteceu em Santa Catarina.

Pelo calendário do futebol brasileiro nos primeiros meses do ano são disputados os campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e mais início da Libertadores, da Sul-Americana e as eliminatórias para a Copa do Mundo.

Mexer neste calendário é problema, mas o potencial de entidades contrárias pode fazer com que o futebol seja interrompido.

Por João Nassif 04/03/2021 - 06:00 Atualizado em 04/03/2021 - 07:49

Quando a pandemia foi decretada em março do ano passado as competições de todos os calendários estavam em pleno andamento. Houve paralisação de todas as competições e o mundo esportivo ficou na expectativa de seu reinício o que aconteceu seis meses após.

A fase final da Champions League foi toda disputada em Portugal e os atletas confinados numa bolha com rigoroso esquema de segurança sanitária. O Mundial de Clube da FIFA realizado no Catar também foi realizado dentro de uma bolha.

Na NBA houve o mesmo procedimento. As equipes foram para a zona de isolamento em Orlando na Flórida com regras criadas pela entidade com investimento de U$ 170 milhões. Foram disputadas as partidas finais da fase regular em todos os play-offs no ESPN Wide World of Sports Complex.

Tanto na Champions como na NBA e certamente em outros esportes as bolhas foram criadas para proteção total aos jogadores e agregados.

Num campeonato regular de futebol é impossível que sejam criadas bolhas para as disputas. Campeonatos brasileiros e os estaduais não podem jogar em bolhas que ficam inviáveis do ponto de vista financeiro.

 

Por isso, especificamente aqui no Brasil tanto a CBF como as Federações criaram protocolos de segurança que nem sempre são seguidos pelos clubes e principalmente pelos atletas.

Por isso é que temos a informação quase que diariamente de clubes com surtos do COVID-19, o desfalque em vários jogos e até a impossibilidade de colocarem os times em campo pelo grande número de jogadores positivados.

O bom senso manda ir-se alterando o calendário, mas como esperar bom sendo daqueles que organizam o futebol brasileiro?
 

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