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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 03/03/2021 - 06:00 Atualizado em 03/03/2021 - 15:04

No sorteio de ontem da Copa do Brasil deu Marília como adversário do Criciúma na estreia do torneio. Pelo sistema organizado pela CBF os jogos foram divididos em 10 chaves na primeira fase, na segunda os confrontos serão entre os vencedores da primeira e os dois vencedores de cada chave, 20 clubes no total cruzarão com os 12 pré-classificados e na terceira fase começarão os mata-mata.

Caso o Criciúma ultrapasse o Marília em jogo no interior de São Paulo enfrentará o vencedor de Gama x Ponte Preta. Pelo regulamento o Criciúma jogará pelo empate contra o Marília e caso se classifique na segunda fase havendo empate a decisão será por pênaltis.

O time do Hemerson Maria terá a vantagem do empate para ultrapassar a primeira fase, vale lembrar que na edição 2020 o Criciúma também tinha a vantagem do empate, mas sucumbiu frente ao Santo André derrotado fragorosamente por 4x1.

Nova competição, vida nova. Para conseguir avançar o Criciúma terá que melhorar muito pelo futebol que vem jogando. Ainda não está definido quando será a partida, dia 10 ou 17 deste mês, por isso a necessidade de uma reviravolta na forma de atuar que tem sido muito ruim neste início de campeonato estadual.

Por João Nassif 02/03/2021 - 06:00 Atualizado em 02/03/2021 - 10:39

Amanhã terá início a Copa do Brasil-2021. Durante a tarde na sede da CBF haverá o sorteio para a primeira fase com 80 clubes divididos, pelo ranking da entidade, em oito potes. Os melhores ranqueados serão colocados nos potes A, B, C e D e os demais nos potes seguintes.

Santa Catarina terá seis clubes no torneio, Avaí, Criciúma, Figueirense, Brusque e Joinville, além da Chapecoense que entrará somente na terceira fase por ter sido campeã da série B do Brasileirão 2020. 

O sorteio terá os clubes colocados nos quatro primeiros potes, enfrentando os colocados nos potes E, F, G e H. O sorteio será direcionado para os clubes do pote A enfrentarem os do pote E, os do B contra os do F e por aí vai.

O Criciúma estará colocado no pote C e irá enfrentar um dos clubes colocados no pote G que são os seguintes: 4 de Julho-PI, Atlético de Alagoinhas-BA, Uberlândia-MG, Cascavel-PR, Juventude-MA, Madureira-RJ, Goianésia-GO, Marília-SP, Rio Branco-ES, faltando definir se Esportivo-RS ou Santa Cruz-RS disputarão o torneio.

Por estar mais bem colocado no ranking, o Criciúma jogará a primeira fase contra um dos clubes do pote G em jogo único e de acordo com o regulamento terá a vantagem do empate. 

A Copa do Brasil terá sua primeira rodada na próxima quarta-feira, dia 10 e o complemento no dia 17.

Por João Nassif 01/03/2021 - 06:00 Atualizado em 01/03/2021 - 07:14

Não posso deixar de comparar os inícios de Criciúma e Próspera no campeonato catarinense. São duas realidades, mas de certa forma o caminho vai sendo traçado para ambos que buscam cada qual o seu objetivo na competição.

O Criciúma empatou na estreia jogando em casa contra o Hercílio Luz que teve um jogador expulso aos 33 minutos do primeiro tempo quando vencia por 1x0. Com um a mais não soube segurar a vantagem e tomou o empate aos 30 do segundo tempo.

Na segunda rodada com uma atuação desastrosa perdeu em Jaraguá do Sul e ficou numa posição incomoda e teve ligado um sinal de alerta com relação ao futuro no campeonato.

O Próspera começou com derrota para o Joinville, jogo como mandante. Tomou o gol aos 48 do segundo tempo.

Ontem o mesmo Hercílio Luz que empatou com o Criciúma enfrentou o Próspera no Heriberto Hülse, teve um jogador expulso no início do segundo tempo quando o jogo estava empatado em 1x1. O Próspera diferente do que fez o Criciúma foi à frente e conquistou a vitória por 3x2.

Como afirmei, são duas realidades, mas o objetivo do Próspera vai tendo um início mais consistente. 

Trocando a prosa, precisou o Joinville ter 22 jogadores infectados com o COVID-19 para a Federação adiar o jogo contra o Marcílio Dias. De acordo com o Art. 25 do Regulamento do campeonato o Joinville não tinha 13 jogadores à disposição para a realização da partida.

O jogo foi adiado na manhã de ontem e o Marcílio Dias vai reivindicar o ressarcimento das despesas que fez com relação à logística e hospedagem na preparação para o confronto.

É um direito do time de Itajaí, mesmo porque a possibilidade de surto no plantel do Joinville era grande, pois na manhã de sábado o clube já informava que era oito jogadores infectados e teve o pedido negado pela Federação para adiamento do jogo. A entidade fez prevalecer o Art. 25 do Regulamento.
 

Por João Nassif 26/02/2021 - 06:00 Atualizado em 26/02/2021 - 07:29

O campeonato brasileiro que terminou nesta quinta-feira ficará na historia como o mais disputado, mas alguns times que poderiam chegar ao título deixaram a impressão que não queriam ser campeões.

O São Paulo em determinado momento sinalizou que venceria depois de muitos anos, chegou a ficar na rodada 27 sete pontos a frente dos segundos colocados, Atlético-MG e Flamengo e a nove do Internacional.

Foi perdendo forças com reflexo na desclassificação na Copa do Brasil e na troca do comando com a demissão do técnico Fernando Diniz. Na rodada 31 foi ultrapassado pelo Internacional e foi gradativamente ficando longe da disputa. Deixou escapar um título que muitos consideravam ganho.

O Internacional assumindo a liderança caminhava forte e consistente para o título. Foi mantendo uma diferença de quatro pontos em relação ao Flamengo até a derrota para o Sport em pleno Beira Rio quando a vantagem despencou para apenas um ponto. 

Até que na penúltima rodada foi ultrapassado pelo time carioca quando perdeu o confronto direto. Chegou na rodada final dois pontos atras, precisando vencer o Corinthians no Beira Rio e torcer para o Flamengo não derrotar o São Paulo no Morumbi.

O Flamengo foi derrotado e o Inter impotente para vencer em casa, assim como aconteceu quando enfrentou o Sport do Recife. Cinco pontos que deixou de ganhar em casa custaram ao Internacional um título que não ganha desde 1979.

E o Flamengo, hem? Veio margeando a liderança durante quase todo o campeonato e somente na penúltima rodada consegui ficar na primeira posição. Não teve capacidade para ganhar um título com as próprias pernas. Perdeu para o São Paulo e ficou alguns minutos na dependência do Corinthians segurar o Inter.

Chegou ao bicampeonato e teve lá seus méritos como qualquer clube vencedor, mas dependeu muito da fragilidade de seus concorrentes na hora da decisão.

Somente o futebol explica tantas alternativas numa competição de 38 rodadas.
 

Por João Nassif 24/02/2021 - 05:41 Atualizado em 24/02/2021 - 07:06

O histórico do título do campeonato brasileiro será colocado na conta de três cartões vermelhos que podem ter decidido o campeonato. Dois deles já são realidade, enquanto o terceiro poderá ser visto quinta-feira na rodada final.

Por partes, o primeiro dado a Uendel, lateral do Internacional na partida contra o Sport em pleno Beira-Rio. Com 10 a menos o time gaúcho não confirmou a vantagem de quatro pontos sobre o Flamengo, perdeu o jogo e ficou ao alcance do time carioca.

O segundo, o mais polemico e que será alvo de eternas discussões foi o aplicado ao lateral Rodinei do Internacional que perdeu o jogo e caiu para a segunda colocação ultrapassado pelo Flamengo que assumiu a liderança.

E o terceiro dado ao lateral Reinaldo do São Paulo no jogo de segunda-feira. jogo em que o time paulista foi derrotado pelo lanterna e já rebaixado Botafogo.

O Internacional estava envolvido nas duas primeiras expulsões e não teve forças para vencer e garantir a liderança e possivelmente o título.

Com relação ao São Paulo que também não conseguiu derrotar o lanterna com um a menos, se a situação já era ruim ao perder um de seus principais jogadores fica ainda numa posição mais difícil para conseguir derrotar o líder do campeonato. A expulsão de Reinaldo pode ter um peso considerável.

Por isso é que afirmo, as três expulsões podem contar a história do bicampeonato do Flamengo. 
 
 

Por João Nassif 23/02/2021 - 06:00 Atualizado em 23/02/2021 - 07:35

O Próspera depois de 14 anos retorna ao convívio dos grandes times de Santa Catarina e vem credenciado pela sequência de títulos que o trouxe para a primeira divisão. Campeão da série C, da série B e finalmente na A, sonho alimentado durante tantos anos. 

Manteve a base de 2020, contratou diversos jogadores para ampliar e qualificar o plantel, manteve o técnico, campeão nas duas campanhas, reestruturou toda sua gestão e por questões ainda em aberto não vai poder mandar jogos em seu reduto, o Mário Balsini.

Pouco importa, afinal a pandemia não permite jogos com torcida, por isso irá mandar seus jogos no Heriberto Hülse, à exceção da estreia que será em Tubarão.

Fez vários jogos treinos, teve o plantel em movimento e isso é um ponto favorável. Pelo histórico e pela novidade deverá ter como objetivo ficar entre os oito e avançar para a segunda fase.

O Criciúma deixa claro que superou o descenso, mesmo com obsessão do retorno à série B do campeonato brasileiro. Trocou o comando administrativo e com profissionalismo que há muito não se via contratou vários jogadores indicados em sua grande maioria por um técnico experiente e conhecedor do futebol catarinense.

Trabalhou forte na pré-temporada com apenas um jogo treino, mas mostrou contra o sub-23 que o técnico propôs uma forma de jogar adaptada às características dos jogadores, muitos deles já trabalharam com Hemerson Maria em outros clubes.

Como sempre entrará no campeonato para ganhar, mas a concorrência é muito forte. Se chegar à semifinais poderá se considerar vitorioso, pois saiu do zero para encarar uma temporada exigente ao extremo. 
 

Por João Nassif 22/02/2021 - 06:45 Atualizado em 22/02/2021 - 07:23

Se concordamos que Rafael Claus é o melhor árbitro do Brasil, tenho a certeza de que todos os outros não tem capacidade para comandar um jogo de futebol. 

O histórico das competições mostra fragilidade dos árbitros e de uns anos para cá a instituição da arbitragem de vídeo deixou a todos com insegurança perdendo a autoridade máxima e demonstrando total dependência do VAR.

O jogo de ontem escancarou esta dependência que muitas vezes induz ao erro o árbitro do jogo. Uma falta, uma chamada do VAR, uma conversa e um cartão vermelho completamente fora de propósito. O próprio jogador que sofreu a falta ficou envergonhado com a expulsão.

O Internacional reclama e muito, a expulsão mudou o curso do jogo e pode ter decidido o campeonato a favor do Flamengo. Só não concordo com a teoria da conspiração declarada por um dirigente colorado.

Faltou critério ao Claus, sem dúvida mas, todos, eu disse todos, os clubes sofreram com erros de arbitragem nestas 37 rodadas até agora no campeonato. Erraram árbitros de campo, assistentes, árbitros de vídeo, enfim todos os componentes de uma arbitragem.

Por isso peço que todos sejam mais bem capacitados o que só será possível se houver a profissionalização em todos os níveis o que parece não ser do interesse da CBF. 

Por João Nassif 20/02/2021 - 06:00 Atualizado em 20/02/2021 - 08:11

A edição da revista TODA SEXTA, produzida pela equipe de redação da Rádio Som Maior FM e do portal www.4oito.com.br, trouxe excelente matéria sobre os técnicos dos dois times de Criciúma que estarão depois de muito tempo disputando juntos a primeira divisão do futebol catarinense.

O técnico do Criciúma, Hemerson Maria e Paulo Baier comandante do Próspera foram entrevistados pelos repórteres Heitor Araújo e Paulo Monteiro. O Heitor é responsável pela cobertura do dia a dia do Tigre e o Paulo pelo setor do Time da Raça.

São duas ótimas matérias que visam, além do aspecto técnico o lado pessoal de cada um nesta profissão de muitas incertezas pela cultura de resultados do futebol brasileiro.

Hemerson Maria com 20 anos como treinador viveu quase a metade da carreira trabalhando a base de Avaí e Figueirense. Conquistou dois títulos relevantes: campeão catarinense pelo Avaí em 2012 em seu primeiro trabalho no profissional e o campeonato brasileiro da série B pelo Joinville em 2014.

Paulo Baier com carreira mais curta, começou em 2017 no Toledo-PR quando pendurou as chuteiras. Trabalhou em apenas três clubes, além do time paranaense treinou o Brusque e o Próspera em duas oportunidades. E foi com o Próspera que conquistou seus dois únicos, da série C em 2018 e agora em 2020 da série B pelo campeonato catarinense.

São dois técnicos de diferentes gerações que se encontram, ambos com personalidades fortes que agregam humildade, honestidade e trabalho e que certamente darão alegrias para os torcedores dos dois times da Capital do Carvão neste campeonato estadual que está próximo de seu início. 

Por João Nassif 19/02/2021 - 05:40 Atualizado em 19/02/2021 - 07:12

 Antes de qualquer competição fazemos um exercício de previsão sobre eventuais favoritos para ganhar o título. É assim no mundo todo, em Ligas com apenas dois, outras com três e muitas com vários candidatos.

O próprio campeonato brasileiro com seus 12 clubes tidos como grandes são candidatos em potencial. Se depurarmos veremos que sobram menos, possivelmente metade que não têm permitido que algum de fora desta elite consiga vencer o campeonato.

Fiz esta divagação para falar especificamente do campeonato catarinense. Hoje são seis, alguns vitoriosos nos últimos anos, outros que não são campeões há muito tempo e tem até novidade com potencial de ser campeão. 

Chapecoense com quatro títulos, Figueirense com dois e Avaí com um são os vencedores nas sete últimas edições. O Criciúma não é campeão desde 2013 e o Joinville não consegue vencer o campeonato desde 2001. A novidade que pelo histórico recente se credencia para o título é o Brusque que foi campeão pela primeira e única vez em 1992.

Tenho muitas dúvidas pelo passado recente e mesmo assim coloquei o Joinville neste pelotão, mas não creio que tenha forças para brigar pelo título.

Mesmo com 12 clubes neste campeonato o campeão deverá sair destes seis ou cinco, sendo que os demais lutarão por vaga na série D e principalmente para se manter na primeira divisão.

Já dei minha opinião sobre um campeonato com 12 clubes. Repito, acho um exagero, haverá desequilíbrio, pois, será disputado em turno único com larga vantagem para os que estão classificados em todas as séries do campeonato brasileiro.

A vantagem que pode ser hipotética pela ausência de público é que Chapecoense, Avaí, Brusque, Criciúma e Figueirense jogarão seis das 11 partidas da primeira fase em seus estádios. Mas, não deixa de ser um privilégio, pois terão menos viagens e por certo um desgaste menor.

Alguém arriscaria um palpite sobre quem será o campeão?
 

Por João Nassif 16/02/2021 - 07:43 Atualizado em 16/02/2021 - 07:54

Deu a impressão de nunca acabar, mas finalmente está chegando ao término o campeonato da série A da temporada 2020. Ainda faltam duas rodadas cheias e alguns jogos atrasados, mas o confronto do próximo domingo entre Flamengo e Internacional poderá decidir o título.

Fui provocado sobre qual será o campeão e pela análise das últimas rodadas creio que o time gaúcho deverá confirmar o título depois de 41 anos. 

Teve uma arrancada fulminante a partir da rodada 23, empilhou 12 jogos de invencibilidade, assumiu a liderança na 31ª rodada com uma goleada sobre o São Paulo e depois desta série invicta foi derrotado pelo Sport no Beira Rio. Este foi um jogo fora da curva, pois imediatamente após derrotou o Vasco da Gama em São Januário na rodada do final de semana, a 36ª.

O Flamengo nunca liderou o campeonato e oscilou bastante nos momentos decisivos. Tem um time recheado de bons jogadores, muitos em nível de seleção que seguraram as incertezas e chega ao momento decisivo dependendo apenas de suas próprias forças para o bicampeonato.

Com esta avaliação muito pessoal, baseado nas campanhas dos envolvidos, penso que o Inter está mais perto do título, lembrando que na rodada final no próximo dia 25 o Flamengo jogará contra o São Paulo no Morumbi e o Internacional receberá o Corinthians.

Resumindo, se o Inter vencer será o campeão, se houver empate ou vitória do Flamengo a decisão do título ficará para a rodada final. 
 

Por João Nassif 12/02/2021 - 07:46 Atualizado em 12/02/2021 - 07:53

Qual a diferença em ser vice-campeão ou terceiro colocado ou ficar em quarto lugar no Mundial de Clubes? Se alguém, sem paixão e sem rivalidade me dizer qual é ficarei muito satisfeito. Ou um time é campeão ou somente ficará na história dos adversários que muitas vezes não têm competência para chegar ao torneio.

Quem fica lembrando do Flamengo derrotado pelo Liverpool no Mundial de 2019? Quem fica lembrando do Grêmio derrotado pelo Real Madrid em 2017? E por aí vai somente falando do futebol brasileiro.

Qual time do país foi campeão num torneio continental que garantiu vaga no Mundial de Clubes? Os detratores não se aguentam e partem para a zoação, quase todos torcedores de times que são sacos de pancadas nas competições que disputam.

Já perceberam que estou falando do Palmeiras, campeão da Libertadores que passou pelo Catar depois de mais de 70 jogos numa temporada atípica. Palmeiras, único clube brasileiro que disputou todas as competições que teve pela frente, jogando até o final.

Num calendário massacrante o time paulista sucumbiu ao desgaste, 30 jogos em pouco mais de três meses na temporada, todos os mata-mata imagináveis e ainda mais sete jogos para fechar 2020.

Aos corintianos, são-paulinos, santistas e outros que também torcem para times incompetentes restam apenas secar, zoar pela inveja de um time bicampeão da América.

Por João Nassif 27/01/2021 - 07:36 Atualizado em 27/01/2021 - 07:50

Está desenhado o Grupo B da série C do campeonato brasileiro de 2021. Prevalecendo o critério adotado pela CBF nos últimos anos a terceira divisão comporta 20 clubes divididos em grupos de 10 de forma mais regional possível.

Sendo assim, o Grupo B será composto por times do Sul e Sudeste do país. Os 10 times, dentro deste critério são os seguintes: 04 que jogaram a série C em 2020 e não conseguiram o acesso (Criciúma, Ituano, São José e Ypiranga), 04 que foram rebaixados da série B em 2020 (Botafogo-SP, Figueirense, Oeste e Paraná) e 02 da série D que subiram na temporada (Mirassol e Novorizontino).

O último rebaixado para a série C em 2021

Portanto, o Grupo B da série C em 2021 terá 05 times de São Paulo, 02 de Santa Catarina, dois do Rio Grande do Sul e um do Paraná. Grupo muito difícil, totalmente imprevisível e sem favoritos, pois apenas quatro se classificam. 

O Grupo A está bem dividido entre os estados. Também com 10 clubes, cada qual de um estado brasileiro, apenas o Ceará terá dois representantes

São os seguintes os times do Grupo A da série C para 2021: os oito que permaneceram na terceira divisão: Botafogo-PB, Ferroviário-CE, Jacuipense-BA, Manaus-AM, Paysandu-PA, Santa Cruz-PE, Tombense-MG e Volta Redonda-RJ, além dos dois que vieram da série D: Altos-PI e Floresta-CE.

Deve ser esta a montagem que a CBF fará divisão dos Grupos da série C em 2021.
 

Por João Nassif 15/08/2020 - 09:24 Atualizado em 15/08/2020 - 10:34

Chegou o final de semana e vou dando uma pausa na história do Criciúma campeão da série B de 2002. Segunda-feira retornarei à sequencia de jogos registrada na revista “Mais uma estrela” que editei logo após o término do campeonato. Portanto, hoje troco a prosa.

O Santos campeão da Taça Brasil de 1961 foi o representante brasileiro na Copa Libertadores do ano seguinte. O time da Vila Belmiro quebrou a sequência de dois títulos do Peñarol que venceu as duas primeiras edições do torneio.

Dos 10 países da América do Sul somente a Venezuela não teve representante na Libertadores de 1962. Os outros países foram representados pelos seus campeões sendo que o Uruguai teve dois clubes no torneio o Peñarol campeão da edição anterior e o Nacional vice-campeão uruguaio de 1961. Os times foram divididos em três grupos com três equipes em cada um com o Peñarol ficando de fora na primeira fase pelo título no ano anterior.

No Grupo 1 o Santos se classificou em primeiro eliminando o Cerro Porteño do Paraguai e o Deportivo Municipal da Bolívia.

No Grupo 2 o classificado foi o Nacional que eliminou o Racing da Argentina e o Sporting Cristal do Peru.

E no Grupo 3 quem se classificou foi a Universidad Católica do Chile que eliminou o Emelec do Equador e o Millonarios da Colômbia.

Nas semifinais o Santos derrubou o time chileno com um empate em 1x1 em Santiago e vitória em Santos por 1x0. Na outra perna no confronto entre os dois uruguaios deu Peñarol que perdeu o primeiro jogo para o Nacional por 2x1, venceu o segundo por 3x1. Foi necessária uma terceira partida que terminou empatada em 1x1.

Como o Peñarol no agregado dos dois primeiros jogos teve um melhor saldo de gols, foi vencedor da semifinal para tentar contra o Santos o tricampeonato. Foi outra batalha duríssima. No primeiro jogo em Montevideo o Santos venceu por 2x1, no segundo em Santos o Peñarol deu o troco venceu na Vila Belmiro por 3x2.

Na partida final no Monumental de Nuñez em Buenos Aires o Santos aplicou 3x0 para se tornar o primeiro clube brasileiro a vencer uma Libertadores da América. Estava aberto o caminho para o Santos se tornar pela primeira vez campeão mundial de clubes. 

Por João Nassif 25/05/2020 - 17:20 Atualizado em 25/05/2020 - 17:22

O futebol tem me trazido grandes amizades que fui cultivando ao longo de mais de 50 anos de carreira. Aprendi respeitar os profissionais em todos os níveis, dos que trabalharam em grandes clubes e dos que sofreram com os obstáculos  encontrados em times médios e principalmente pequenos.

Alguns já não estão mais por aí, outros distantes, mas sempre disponíveis quando necessário para um bom papo. Osvaldo Alvarez, o Vadão par tivemposo mundo do futebol nos deixou nesta segunda-feira. 

Conhecia o trabalho do Vadão pela energia e inovações que implantou no futebol paulista, trabalhos que o levaram à grandes clubes e que teve fim no comando da seleção brasileira feminina. Teve uma breve passagem por Criciúma e deixou sua marca com o título catarinense, o último do clube em 2013.

A primeira vez que falei com Vadão foi em uma noite no Estádio Renato Silveira em Palhoça quando o Criciúma derrotou o guarani por 2x1. Após o jogo desci ao gramado, me apresentei e batemos um longo papo. Foi quando pela primeira vez ouvi falar do livro "A Bola não entra por acaso". Vadão afirmou que a publicação deveria ser lida por todos quantos trabalham com o futebo, principalmente os dirigentes.

Depois tivemos novos encontros durante as viagens pelo estado e depois pelo país quando cobria o campeonato brasileiro da série A. Sempre com o Waguinho, seu auxliar até o final da carreira com o gerente Cícero Souza fizemos ótimas resenhas sobre o futebol, paixão de todos nós.

Tivemos várias conversas em todos estes anos, inclusive uma no programa que eu dividia com o Marco Burigo, o Som Maior Esporte. O programa foi irradiado entre o final de 2017 e o início de 2018 e no dia 27/01/2018 a atração do programa foi Osvaldo Alvarez, o Vadão, que descanse em paz. Ouçam agora a entrevista

Tags: Vadão

Por João Nassif 12/03/2019 - 14:19 Atualizado em 12/03/2019 - 14:49

O texto abaixo foi publicado no meu facebook em 10 de julho de 2017:

"Agosto de 1986. O Criciúma conquista seu primeiro título catarinense com duas rodadas de antecedência. Festa na cidade, pois os torcedores já estavam cansados de ver o time morrer na praia em tantas decisões contra o Joinville à época o maior rival. Faltava um grande jogo para entrega das faixas.

Eu havia chegado aqui quatro meses antes contratado pela RCE-(Rede de Comunicação Eldorado) e acompanhava o Willi Backes, dono da Agência Nossa Casa de publicidade na visita aos clientes patrocinadores do departamento de esportes da emissora.

No dia posterior a conquista do Criciúma, como o Criciúma não iria fazer o jogo das faixas, tivemos a ideia de promover o evento. Primeiro conversamos com o presidente Moacir Fernandes que pão duro como era foi logo pedindo Cz$ 80 mil (penso que era assim que o Cruzado, moeda da época era identificada) para seu time receber as faixas de campeão. Mas como! Não iria fazer a festa e teve a cara dura de pedir uma fortuna para receber as faixas?

Engolimos em seco, deixamos em ponto morto e fomos definir o adversário. Grêmio, Internacional eram os mais lógicos e com custos de transporte e hospedagem mais baratos.

Pensamos, são times sem muito apelo por aqui, então veio a grande ideia, o Vasco da Gama. Time muito mais popular em Santa Catarina que apesar de já ter vindo jogar alguns amistosos tinha um trunfo que era o Roberto Dinamite seu maior ídolo que nunca havia pisado em Criciúma. Ótima ideia, mas como viabilizá-la?

Eu conhecia dos tempos da Rádio Gaúcha o supervisor vascaíno Paulo Angioni e pensei que por ele poderíamos ter uma resposta positiva. Liguei para São Januário, falei com o Paulo e ele respondeu dizendo que era o presidente Eurico Miranda que decidiria a viagem. A data de 24 de agosto estava disponível. Marquei e no dia seguinte, uma quarta-feira fui ao Rio de Janeiro. Já estávamos no dia 13.

Em São Januário fui levado pelo Paulo Angioni até o presidente. Me recebeu com muita cordialidade, expus o plano e pedi o valor da cota para o amistoso. Foi curto e grosso quando pediu Cz$ 200 mil, mais transporte para 25 pessoas, hospedagem e alimentação. Quase caí da cadeira. Passado o susto perguntei: “Como vou te pagar? A promoção é particular e não envolve o Criciúma”. A resposta quase me fez cair novamente da cadeira: “Me pague depois do jogo”. Pedi e tive a garantia da presença do Roberto Dinamite na delegação. Ficou acertado que no dia seguinte, já de retorno à Criciúma eu daria a resposta.

Apesar do Dinamite garantido pelo Eurico eu precisava da confirmação do jogador.

Tinha vários conhecidos na antiga TV Manchete onde o Paulo Stein era o diretor de esportes. Liguei para ele que escalou um cinegrafista que me pegou no hotel e fomos até o apartamento do atacante do Vasco no Lebron se a memória não falhou.

O Dinamite avisado pelo Paulo Angioni nos recebeu para a entrevista. Depois de feita pedi a ele que gravasse uma chamada dizendo que viria à Criciúma. Ele topou, mas pediu Cz$ 10 mil pela chamada. Topei e prometi pagá-lo depois do jogo.

Entrevista e chamada feitas, voltei para Criciúma, informei o Willi Backes das negociações e resolvemos fazer o jogo. Já era quinta-feira dia 14. Teríamos menos de 10 dias para fazer o evento e o mais importante vender ingressos e patrocínios para pagar a conta, pois antes de mais nada já devíamos quase Cz$ 300 mil cruzados.

Passamos os dias bolando estratégias, providenciando passagens para a delegação do Vasco, reservando apartamentos no Crisul, distribuindo panfletos e ingressos pelo sul do estado e colocando chamada em cima de chamada na TV Eldorado e nas rádios da região, principalmente a do Dinamite prometendo vir à Criciúma.

Na segunda-feira da semana do jogo encontramos o Realdo Guglielmi e num lance inesperado pedimos seu avião para no sábado, véspera do jogo ir buscar no Rio o Eurico Miranda e o Roberto Dinamite. O Realdo sempre parceiro disse que seu jato estava em manutenção em Belo Horizonte e que decolaria no sábado pela manhã para Criciúma e que não teria nenhum problema fazer uma escala no Santos Dumont, Rio de Janeiro e trazer os vascaínos. Daria tempo, inclusive para o Dinamite se apresentar no Conversa de Arquibancada, programa que eu coordenava na TV Eldorado. E assim foi feito. Além do presidente e do Dinamite vieram no jato o ponteiro Mauricinho e o lateral Milton Mendes, criado no Criciúma e hoje técnico do time cruzmaltino. Promessas cumpridas e uma incrível venda de ingressos.

O Heriberto Hülse recebeu por volta de 15 mil torcedores para uma renda que beirou os Cz$ 600 mil cruzados. Tudo correu de forma magnifica, a festa foi completada com a vitória do Criciúma por 1x0, gol do Edemilson.

Depois do jogo e encerrada a jornada da Rádio Eldorado peguei na tesouraria com o Sr. Nereu Martinelli os Cz$ 200 mil do 
Vasco e os Cz$ 10 mil do Roberto. O Criciúma já havia levado o dele.

Fui até o Crisul para fazer os pagamentos e jantar com a delegação e levei outro susto. Fui até o apartamento do Eurico Miranda com um saco de pão daqueles que comportava os Cz$ 200 mil, entreguei para o presidente, ele pegou abriu a porta do armário e jogou o dinheiro dentro sem conferir. Fiquei pensando o cara não é certo tira o gigante Vasco do Rio sem nenhuma garantia, joga, recebe o dinheiro e nem conta para ver se está certo. Ele viu meu espanto e disse: “Confiei em você, pois o Paulo Angioni me deu as referências e a conversa que tivemos no Rio foi suficiente para saber que o Vasco não seria lesado”.

Foi uma das passagens mais incríveis que vivi em tantos anos na lida com o futebol.

Daí surgiu o FIO DO BIGODE.

E não fiquem pensando que sobrou muito dinheiro. Além das cotas, transporte o Vasco desceu em Florianópolis, hospedagem, cortesias para os patrocinadores, enfim muitas despesas para um mega evento. Valeu muito pela experiencia e pela felicidade de poder ter dado mais uma alegria a comunidade criciumense depois da conquista do seu primeiro título que marcou o início de uma trajetória que é sem nenhuma dúvida a mais brilhante do futebol catarinense".

Por João Nassif 17/02/2019 - 22:05 Atualizado em 18/02/2019 - 06:32

A seleção de Marrocos é a que mais disputou em toda história partidas pelas eliminatórias às Copa do Mundo pela Confederação Africana de Futebol. Desde 1962 a seleção marroquina tem um total de 109 jogos com 51 vitórias, 38 empates e 20 derrotas. Nestes 109 jogos Marrocos marcou 148 gols e sofreu 76.

Seleção de Marrocos-2018

Nas disputas de 1962, Marrocos enfrentou na primeira fase a Tunísia e cada um venceu por 2x1 jogando em casa. Foi necessário um terceiro jogo que foi disputado em Palermo na Itália que terminou empatado em 1x1 e a seleção marroquina venceu nos pênaltis. Como a seleção de Gana foi a vencedora em seu grupo os dois países se enfrentaram para decidir o classificado da Confederação Africana. No primeiro jogo em Accra, capital de Gana empate em 0x0, no segundo também em Palermo, pois o estádio em Casablanca estava interditado, Marrocos venceu por 1x0 e se qualificou para disputar de acordo com o regulamento uma repescagem contra a Espanha.

Marrocos foi derrotado nas duas partidas. Na primeira voltou a jogar em Casablanca e o resultado foi 1x0 para os espanhóis. No jogo da volta em Madri nova vitória da Espanha, desta feita por 3x2 e Marrocos ficou fora do Mundial do Chile.

Marrocos participou se cinco Copas do Mundo. Em 1970, 1994, 1998 e 2018 foi eliminado na primeira fase. Somente no Mundial de 1986 no México é que conseguiu alcançar a segunda fase sendo eliminado pela Alemanha Ocidental que venceu por 1x0.
 

Por João Nassif 24/09/2018 - 17:16 Atualizado em 24/09/2018 - 17:22

Terminou a instantes a cerimônia de premiação dos melhores do ano na temporada do futebol mundial.

Toda expectativa era para sabermos quais jogadores seriam contemplados no masculino e no feminino.

Entre as mulheres a vencedora foi a brasileira Marta que aos 32 anos ganhou o prêmio pela sexta vez. Depois de vencer por cinco anos consecutivos desde 2010 a brasileira não era premiada.

E entre os homens deu o esperado. Luka Modric quebrou a interminável sequencia de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo e se tornou o primeiro croata a ganhar o prêmio.

A seleção da temporada escolhida foi: De Gea, Dani Alves, Varane, Sergio Ramos, Marcelo; Kante, Modric, Messi, Hazard; Mbappe, Cristiano Ronaldo.
 

Por João Nassif 22/08/2018 - 10:08 Atualizado em 22/08/2018 - 11:58

Que o Criciúma não ganhou qualquer pontinho nas cinco primeiras rodadas é sabido, também está nos números do campeonato o rendimento desde que chegou o técnico Mazola Júnior, o que deixa clube e torcida preocupados é a presença sempre constante do time dentro ou muito perto da zona do rebaixamento.

O técnico arranjou um novo termo para seu time titular. Contra o Coritiba voltou a “plataforma” que havia feito os dois melhores jogos do Criciúma no campeonato. Contra Avaí e Paysandu, suas duas primeiras vitórias. 

Time titular do Criciúma

Quando terminou o primeiro turno Mazola apresentava um rendimento que beirava os 55%, percentual de G-4 e o técnico sempre deixava claro que se tivesse chagado mais cedo o Criciúma estaria brigando pelo acesso.

Nas três primeiras rodadas do segundo turno o time com dois jogos em casa conquistou apenas dois pontos, mais que no primeiro turno quando não fez nenhum com dois jogos como visitante e na soma de jogos e pontos o aproveitamento do técnico caiu para 49%, percentual apenas próximo do G-4.

Para aumentar seu rendimento e voltar ao patamar anterior Mazola Júnior terá que melhorar sua agora “plataforma” para que as atuações não oscilem tanto como aconteceu no jogo contra o Coritiba. Foi um ótimo primeiro tempo e uma queda brutal no segundo permitindo a reação depois dos 2x0 conquistados com extrema facilidade.
 

Por João Nassif 15/08/2018 - 19:26

Vocês que me conhecem sabem que além de trabalhar com muita dedicação minha profissão de jornalista esportivo no rádio e televisão, periodicamente também publico livros e revistas que focam o esporte em geral.

Já escrevi livros sobre as Copas do Mundo, frutos de intermináveis pesquisas, livros e revistas sobre o Criciúma desde 1986 quando venceu seu primeiro título até 2012 com a fantástica campanha que colocou o clube novamente na série A do campeonato brasileiro.

Em 2006 e 2007 publiquei a Revista A Bola que mostrou aos leitores o que era feito naqueles anos tanto no futebol profissional como principalmente no esporte amador, quase sempre esquecidos pelos veículos da grande mídia regional.

De 1988 com a Revista o Futebol na Região Mineira, passando por 1992 com a história do Criciúma na Libertadores, até 2012 com a especial sobre o acesso tive vários parceiros da maior competência que ajudaram de forma inestimável a produção deste grande material.

David Coimbra, Ismail Ahmad Ismail, João Lucas Cardoso, Andréia Limas, o Juninho-Olmar Vieira Júnior, fotógrafos, colaboradores, enfim todo um grupo de profissionais que participaram com garra para atender aos leitores de Criciúma e região.

Aos poucos, aqui no Almanaque da Bola tenho mesclado a história registrada nestas várias publicações com eventos onde o esporte tem sua importância. Não só os que têm uma bola como objetivo, mas também aqueles que pela relevância merecem a lembrança de todos nós que gostamos do esporte em suas várias modalidades.

Em breve anunciarei novidades que virão para divulgar o esporte no sul-catarinense.

Por João Nassif 31/07/2018 - 19:54

Os jogadores do Metropol não podiam dormir. Hospedados em Itajaí para decidir o campeonato estadual de 1960 no dia seguinte passaram a noite atormentados pelos rojões, foguetes e fogos de artifícios disparados pela torcida do Marcílio Dias. O zagueiro Flázio lembra do episódio e afirma que foi infernal.

Mais infernal foi o Metropol na tarde de domingo. O zagueiro conta que depois do segundo gol marcado por Nilzo, “os jogadores do Marcílio comiam a grama de tanta raiva. Ajoelhavam no gramado, socavam a terra e comiam a grama”.

O Metropol venceu por 2x0 e conquistou o primeiro título estadual pela Região Carbonífera. Em 33 anos de história do campeonato catarinense era a primeira vez que um time de Criciúma se sagrava campeão.

Revista circulou em 1988

Foi o primeiro título de muitos que ficaram na região. Depois de 1960 o Metropol ainda venceu o tricampeonato em 1961 e 1962, depois em 1967 e 1969, sem contar o Comerciário que foi campeão em 1968. Seis campeonatos em 10 anos para uma cidade que em mais de 30 anos tinha importância apenas regional.

Mas, o Metropol projetou não somente Criciúma como todo o estado. Tornou-se o maior time de Santa Catarina, campeão Sul-Brasileiro e o primeiro clube do Estado a excursionar pela Europa.

Tudo durante os 10 anos em que foi mantido pelo Grupo Diomício Freitas-Santos Guglielmi.

Este texto do David Coimbra foi tirado da revista O Futebol da Região Mineira que editei em 1988.
 

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