A seleção brasileira que disputou e venceu a Copa do Mundo de 1970 foi uma das melhores seleções de todos os tempos.
Depois do fracasso no Mundial anterior na Inglaterra a CBF contratou o jornalista João Saldanha como técnico para disputar as eliminatórias e conseguiu a classificação com extrema facilidade.
O técnico Zagallo que substituiu João Saldanha logo após as eliminatórias encontrou o time ideal depois de vários amistosos e chegou no México como grande favorito para mais uma conquista.
Zagallo colocou na sua formação principal vários camisas 10 de seus times e o talento individual Pelé, Gerson, Tostão, Rivelino e Jairzinho fez a diferença na força coletiva de uma seleção ideal.
Rivelino comemorando gol na Copa de 1970/ Foto: Globoesporte
E não deu outra, logo no primeiro jogo contra a Tchecoslováquia a seleção brasileira mostrou suas credenciais e venceu por 4x1 o primeiro dos sete jogos que disputou em toda campanha.
O primeiro gol do Brasil na IX Copa do Mundo foi marcado por Rivelino que agora você ouvirá na narração de Waldir Amaral da Rádio Globo do Rio de Janeiro:
Apesar de ser as duas seleções que mais participaram de Copas do Mundo Brasil e Alemanha somente foram se enfrentar 72 anos depois do primeiro Mundial. O Brasil esteve presentes em todos os 20 torneios já disputados, enquanto a Alemanha, juntamente com a Itália participou de 18 Copas do Mundo.
O primeiro confronto entre Brasil e Alemanha aconteceu justamente na final da Copa de 2002 disputada simultaneamente no Japão e na Coréia do Sul. O jogo foi realizado no International Stadium Yokohama no Japão no dia 30 de junho perante 69.029 espectadores.
O Brasil venceu por 2x0 com dois gols do Ronaldo Fenômeno e se tornou pentacampeão mundial. Os gols foram marcados no segundo tempo sempre com a participação decisiva do atacante Rivaldo, um dos principais jogadores da campanha.
Ronaldo Fenômeno na final da Copa de 2002 (Foto: Robson Fernandes/AE)
Escalação do Brasil treinado pelo Felipão: Marcos, Lúcio, Roque Jr. e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldo (Denílson).
O segundo e último jogo entre ambas seleções em Copas do Mundo foi realizado na Copa aqui no Brasil em 2014. Jogo de triste recordação para nós brasileiros que será tema de um post futuro.
Ouça o primeiro gol do Ronaldo com a narração de Haroldo de Souza (Rádio Guaíba/POA):
Para muitos passa batido, mas é necessário registrar e comemorar o título brasileiro de campeão pan-americano de basquete de 1987 nos Estados Unidos. Pode parecer uma conquista comum, afinal o Brasil tinha vários talentos no elenco principalmente Oscar e Marcel, mas ganha contornos grandiosos pelo fato de ter vencido os Estados Unidos até então imbatíveis na competição em todos os tempos.
Foi uma vitória da garra, da superação e da inegável qualidade de dois dos maiores jogadores brasileiros em toda história. Oscar e Marcel, Marcel e Oscar tendo como coadjuvantes Gerson, Israel, Guerrinha e muitos outros.
Seleção brasileira campeã pan-americana em 1987
Há exatos 30 anos completados neste dia 23 de agosto a seleção brasileira calou a Market Square Arena, em Indianápolis, lotada por 16 mil fanáticos americanos que esperavam uma vitória tranquila e a medalha de ouro era favas contadas.
O ambiente de euforia continuou após o final do primeiro tempo com a vantagem dos Estados Unidos de 14 pontos, 68 a 54 sem muito esforço.
O problema é que ninguém na arena esperava que praticamente do nada surgissem dois sujeitos que bagunçaram toda estrutura do time americano que tinha em David Robinson sua grande estrela e que anos depois integraria o maior Dream Team da história olímpica mundial.
Oscar e Marcel/Marcel e Oscar sozinhos anotaram 55 pontos e garantiram a vitória de virada por 120 a 115. Os americanos jamais haviam sofrido 100 pontos numa única partida.
Oscar com 46 pontos e Marcel com 31 foram os maiores cestinhas brasileiros neste jogo histórico.
Quem viu, como eu vi, há de lembrar com orgulho esta fantásticas conquista brasileira, sem dúvida comparada com os cinco títulos de Copas do Mundo da seleção brasileira de futebol.
O Criciúma atingiu em Belo Horizonte a perfeição defensiva e volta com um ponto importante para lhe dar moral e tranquilidade para trabalhar visando as duas próximas partidas que fará dentro de casa.
Moral e tranquilidade a fim de que possa mudar seu comportamento quando se vê obrigado a propor o jogo como terá que fazer contra Juventude e Luverdense atuando em frente seu torcedor.
A impaciência da torcida obriga o time jogar ofensivamente quando não tem qualidade para se impor e assim tem perdido pontos importantes dentro de casa. Ao contrario jogando contra adversários que o ataca tem se dado melhor e conquistados ótimos resultados como o empate contra o líder do campeonato. O América era muito favorito, mas não soube furar um bloqueio eficiente montado pelo técnico Luiz Carlos Wink.
Lance do jogo América MG x Criciúma (foto: www.futebolinterior.com.br)
A mudança de esquema deu certo apesar da inoperância ofensiva, mas a proposta era defender de todas as maneiras e entregar a Deus. Com as linhas muito próximas da intermediaria para trás não permitiu o adversário criar chances de gol e apenas em dois movimentos o goleiro Luís foi exigido e saiu dentro de seu padrão.
Ainda continua no meio da tabela, por enquanto próximo do G-4 e agora vai esperar o final da rodada para saber qual será a diferença para o bloco de classificação.
Esta maratona de informações sobre os 20 Mundiais já disputados começa com o número total de jogos: 836. Gols marcados em todas estas partidas: 2.379. A média é de 2,85 gols/jogo.
A seleção alemã foi a que mais jogou partidas de Copas do Mundo em 18 participações. A Alemanha não disputou a Copa de 1930, pois à exemplo de outros países não teve interesse em se inscrever devido aos altos custos da viagem até o Uruguai. Participou das Copas de 1934 e 1938. Ficou de fora também do Mundial de 1950 no Brasil impedida pela FIFA devido a ocupação do país no pós-Segunda Guerra Mundial.
Com a divisão do país em República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha, a Alemanha voltou aos torneios a partir de 1954 com o nome de Alemanha Ocidental como era conhecida a República Federal da Alemanha. Esta divisão durou até a Copa do Mundo de 1990 na Itália. Neste período a Alemanha Ocidental ganhou três títulos Mundiais.
Seleção da Alemanha 1954
A partir do Mundial de 1994, com a reunificação, voltou a ser somente Alemanha que apesar de ter disputado uma Copa no país venceu apenas a última Copa aqui no Brasil sendo, portanto, tetra campeã Mundial. Enquanto esteve dividida a outra parte conhecida como Alemanha Oriental disputou apenas a Copa do Mundo de 1974 na própria Alemanha Ocidental. A FIFA reconhece para efeitos estatísticos Alemanha e Alemanha Ocidental como uma só seleção.
Portanto, no conjunto a seleção alemã disputou 106 jogos de Copas do Mundo com 66 vitórias, 20 empates e 20 derrotas.
A segunda seleção que mais jogou partidas de Copas foi a brasileira com 104 jogos, conseguindo 70 vitórias, 17 empates e 17 derrotas em todas os 20 Mundiais disputados até agora.
Ouçam no podcast abaixo o gol da virada da Alemanha que decidiu o título mundial de 1954. Gol de Helmut Rahn:
A FIFA decidiu a partir do sexto Mundial alternar os continentes na escolha dos países que irão sediar a fase final das Copas do Mundo.
No início não era assim em função de uma série de fatores poucos países se arriscavam a bancar a competição. Economia, logística, estádios em fatores que impediam que vários países arriscassem sediar um Mundial de futebol.
Tanto que a Itália sediou a segunda Copa do Mundo em 1934 e a França a terceira em 1938. O Uruguai havia sido o anfitrião do primeiro Mundial em 1930. Como houve a paralização das disputas devido a Segunda Guerra Mundial as Copas retornaram em 1950 com sede no Brasil. A Suíça sediou em 1954 e a Suécia em 1958. A partir daí, então começou o revezamento entre os continentes.
Estádio Centenário - Montevidéo em 1930
O Chile foi sede em 1962, a Inglaterra em 1966, o México em 1970, a Alemanha Ocidental em 1974, a Argentina em 1978 e a Espanha em 1982. aA Colômbia estava escolhida para sediar a Copa do Mundo de 1986, mas estava atravessando uma profunda crise econômica que ainda em 1982 desistiu de ser a anfitriã. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil, Estados Unidos e Canadá que não aceitaram e em 1983 o México aceitou a incumbência. Como havia sediado o Mundial de 1970 tinha pronta toda infraestrutura para receber mais uma Copa do Mundo.
Em 1990 o Mundial foi para a Itália, em 1994 voltou para o continente americano sediada nos Estados Unidos e em 1998 a França foi novamente o país sede.
A partir de 2002 a FIFA levou o Mundial para continentes alternativos visando fazer crescer o futebol fora do eixo Europa-América. Pela primeira vez a Copa do Mundo foi disputada em dois países, Japão e Coréia do Sul. Em 2006 o Mundial voltou à Alemanha, em 2010 foi disputado na África do Sul e em 2014 no Brasil. A próxima Copa será disputada novamente na Europa. A Rússia será a sede em 2018.
Itália, França, Brasil, México e Alemanha foram os únicos países que sediaram duas vezes um Mundial de futebol.
O primeiro grande artilheiro da seleção brasileira em Copas do Mundo foi Leônidas da Silva.
Em 1934 Leônidas era jogador do Vasco da Gama e na Copa da Itália marcou o único gol da seleção brasileira que foi desclassificada na logo na primeira fase com a derrota para a Espanha por 3x1.
Em 1938, já atuando pelo Flamengo o inventor do gol de bicicleta foi o artilheiro de todo o Mundial com sete gols sendo que três deles foram na partida de estreia contra a Polônia com vitória brasileira por 6x5 na prorrogação.
Leônidas da Silva e sua invenção
Foi o primeiro jogador brasileiro a marcar três gols numa única partida de Copa do Mundo. Neste jogo Leônidas marcou um gol que pelo ineditismo ficou na história.
Depois de ter estourado a chuteira num gramado todo enlameado pela chuva que caia muito forte em Estrasburgo na França e como os meiões eram escuros, sem tempo para chegar uma nova chuteira Leônidas conseguiu um chute de fora da área para marcar um dos seus gols da vitória brasileira.
O atacante polonês Wilimowski neste jogo inaugural da Copa de 1938 conseguiu um feito inédito, marcando pela primeira vez em Mundiais quatro gols numa única partida.
Em março de 1974, no Programa da TV Cultura, Leônidas falou sobre este gol:
O primeiro dos cinco títulos de Copas do Mundo vencidos pela seleção brasileira teve a Suécia como palco. Foi o sexto Mundial e a seleção brasileira conseguiu superar o trauma da derrota em casa em 1950 no jogo que ficou na história como o “Maracanazzo”.
Pela primeira vez a CBD fez um planejamento sério para vencer uma Copa do Mundo. Um ano antes do Mundial, o presidente da entidade João Havelange foi a São Paulo e convidou o empresário Paulo Machado de Carvalho para elaborar e executar um plano de trabalho que levasse o Brasil ao título.
Paulo Machado de Carvalho começou o trabalho contratando um grupo de profissionais em diversas áreas que formaram a primeira grande comissão técnica do futebol brasileiro. Médico, dentista, psicólogo e até um cozinheiro acompanharam os jogadores durante toda a estadia na Europa.
Seleção brasileira no jogo final na Copa do Mundo da Suécia
A delegação viajou com antecedência e o time realizou dois amistosos na Itália antes de chegar à Suécia. Venceu a Inter de Milão e a Fiorentina, ambas por 4x0. No jogo contra a Fiorentina o ponteiro Garrincha driblou toda a defesa italiana, inclusive o goleiro e ao invés de fazer o gol esperou outro adversário e aí sim chutou para o gol.
Era titular e foi para a reserva acusado de irresponsável. Pelé de 17 anos, futuro Rei do Futebol, também era reserva. Estes dois gênios entrariam na partida contra a União Soviética para mudar a história do futebol brasileiro.
Ouça o primeiro gol do Pelé numa Copa do Mundo.
Brasil x País de Gales - 19/06/1958 / Narração: Edson Leite / Rádio Bandeirantes SP:
A XIII Copa do Mundo seria disputada na Colômbia em 1986. Por estar passando por uma grave crise financeira o governo colombiano desistiu de sediar o evento.
Para manter o rodizio entre os continentes já que o Mundial anterior havia sido disputado na Espanha, a FIFA ofereceu o torneio para o Brasil, Estados Unidos e Canadá e ouviu a recusa dos governos destes países.
Em 1983 o México topou a empreitada para novamente sediar uma Copa do Mundo e nem mesmo os terremotos que assolaram o país um ano antes colocaram em risco a competição.
Dois momentos que marcaram definitivamente a Copa do Mundo de 1986 foram protagonizados por Diego Armando Maradona, à época certamente o melhor jogador do planeta. Os dois episódios ocorreram no jogo da Argentina e Inglaterra válido pelas quartas de final.
Maradona/Revista Status
O primeiro comentado até os dias de hoje foi o primeiro gol do jogo marcado com as mãos e validado pelo árbitro da Tunísia Ali Bennaceur. O gol ficou conhecido na história como “la mano de Dios”.
O segundo foi uma verdadeira obra prima e eleito o gol mais bonito em toda história das 20 Copas do Mundo disputadas até agora. O palco foi o Estádio Azteca na capital mexicana. A venceu o jogo por 2x1 e encaminhou a conquista de seu segundo título mundial.
Por João Nassif
14/08/2017 - 07:15 Atualizado em 14/08/2017 - 15:27
A vida é um eterno recomeço. As idas e vindas nesta atividade fantástica que é o jornalismo, nós profissionais somos a parte frágil na relação com os donos dos veículos de comunicação e estamos sempre à mercê dos humores, do mercado e das consequências imponderáveis pelas opiniões emitidas.
Felizmente pautei em mais de 50 anos no exercício do jornalismo esportivo por uma relação estritamente profissional com os diretores e além da profissional de amizade com os companheiros procurando sempre com a experiencia orientá-los para seguir o melhor caminho.
Diretoria da Uninter entregando Almanaque das Copas ao Rei do Futebol
Enfim, superando os percalços desta profissão que é maravilhosa estou retornando à um microfone que ajudei a crescer e que por 10 anos empunhei com muito orgulho e muita satisfação.
Desde a estreia do Debate Aberto e do Última Edição lá no já distante julho de 2004 até a saída depois de algumas mudanças no trajeto, falo em mais de 10 anos, estou de volta com muito gás e inclusive quebrando uma decisão bem pessoal de não mais participar das coberturas dos jogos do Criciúma Esporte Clube.
Foram muitos apelos para um retorno que somente agora com uma nova proposta de trabalho resolvi rever minha decisão e estarei de volta ao convívio com os ouvintes e torcedores que não me esqueceram depois de quase quatro anos.
Finalmente estou novamente inserido num ambiente profissional por excelência, com uma retaguarda em que todos os departamentos trabalham interligados, diferente de outros veículos por onde andei. Esta interligação dá segurança à nós que estamos na linha de frente para podermos exercer nossa atividade com toda tranquilidade.
Aqui neste espaço com três inserções diárias já contei muitas das minhas histórias vividas ao longo de tantos anos, além de falar muito sobre os Mundiais de futebol, enfim é um espaço que os ouvintes curtiram e certamente o farão novamente.
A partir de hoje e já com a chancela da PLASSON DO BRASIL estou de volta e amanhã começarei a contar as histórias, os números, curiosidades, estatísticas, tudo que se relaciona com as Copas do Mundo.
Nesta sexta-feira dia 18 estarão faltando exatos 300 dias para o início da XXI Copa do Mundo que será disputada na Rússia. Entrarei numa contagem regressiva até o dia 14 de junho de 2018, data da partida de abertura do Mundial no Estádio Luzhniki em Moscou.
Conto com a audiência de todos vocês as 06:45hs da manhã, 11:00hs e 17:00hs, portanto muitos acordarão comigo e espero curtindo todas as informações que passarei no dia a dia de todos nós.
Por João Nassif
05/08/2017 - 13:30 Atualizado em 07/08/2017 - 16:42
O Criciúma sucumbiu quando mais era esperada uma vitória para ficar muito mais próximo da zona de acesso. Por mais que a famosa frase diz que futebol é uma “caixinha de surpresas”, encarando a realidade pode-se considerar a derrota absolutamente natural dentro do conceito de futebol que o clube apresentou para a temporada.
Sem grandes investimentos, sem a contratação de jogadores que possam dar ao técnico opções mais qualificadas a tendência que vai se confirmando é a manutenção do time na série B. Esta é a única perspectiva já bem entendida pelo próprio torcedor que cada vez mais se afasta do Heriberto Hülse.
A limitação do plantel fica escancarada pela falta de peças fundamentais como, por exemplo, um meia que tenha a capacidade de infiltração, laterais que saibam cruzar com qualidade, a saída do Marlon deixou um vácuo no lado esquerdo, outro atacante que saiba fazer gols como o Lucão tem feito. Sem falar na queda de rendimento dos volantes Barreto e Jocinei. Muitas vezes se especula o porquê do afastamento de alguns jogadores sem sabermos efetivamente as causas.
Enfim, se olharmos o quadro sem paixão, iremos concluir que mesmo com algumas frustrações a campanha está dentro do possível com boa pontuação e uma certa tranquilidade com relação ao futuro. Se o clube buscar os reforços necessários poderá ter energia para voos mais altos, caso contrário irá se conformar com o que tem, suficiente para manutenção no patamar atual.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs