Fiquei amanhã inteira envolvido com a alta da Joana e do Micael do Hospital Unimed e somente agora fiquei sabendo do falecimento de meu amigo Wianey Carlet.
Figura polêmica, mas um jornalista da melhor qualidade, hoje comentarista, mas antes um grande repórter.
Foto: Júlio Cordeiro/Agência RBS
Trabalhamos juntos na Rádio Gaúcha durante quase dez anos e criamos um imenso laço de amizade.
Tratava-nos como compadre. Sua esposa Marisa convivia com grande amizade com a Célia. Temos muitas e boas histórias vividas durante todo este tempo.
Vai com Deus compadre, sua missão foi cumprida com muita competência.
O Brasil entrou na Copa do Mundo da França em 1998 com a missão de defender o título que havia conquistado quatro anos antes nos Estados Unidos.
A seleção brasileira como campeã da edição anterior não precisou disputar as eliminatórias para chegar ao Mundial de 1998.
Com o carimbo de tetra campeã mundial a seleção se credenciava como favorita para se tornar penta e foi confirmando nas etapas preliminares esta condição até chegar à final contra os donos da casa.
Seleção francesa campeã do mundo (Foto: Mochilero)
Até o dia 12 de julho de 1998 Brasil e França haviam se enfrentado apenas duas vezes em Copas do Mundo. A primeira foi na semifinal do Mundial de 1958 com vitória brasileira por 5x2 e a outra em 1986 com empate em 1x1 nas quartas de final e a França venceu na decisão por pênaltis.
Mas, em 1998 deu a França que se sagrou campeã mundial pela primeira com vitória sobre a seleção brasileira por 3x0.
O último gol francês foi marcado aos 48 do segundo tempo pelo volante Petit, gol que será reproduzido agora na narração de Galvão Bueno da Rede Globo.
O Criciúma só não foi ao inferno porque um jogador do Figueirense que estava sozinho na frente do Luís não conseguiu dominar a bola no último segundo do jogo.
O céu estava próximo devido à um primeiro tempo de luxo, aliás o melhor do Criciúma neste campeonato. Com muita força, movimentação e qualidade técnica como há muito não se via o time sufocou o adversário e só faltou o arremate final para definir uma vitória que seria consagradora. Fez apenas 1x0 numa bola parada.
Disputa de bola Criciúma x Figueirense (Foto: Caio Marcelo/www.criciuma.com.br)
O desgaste pelo comportamento na primeira etapa cobrou sua conta na segunda. O time caiu fisicamente e Silvinho, seu melhor jogador não conseguia mais puxar os ataques ou mesmo contra-ataques com velocidade. Num domínio de bola na intermediaria Silvinho escorregou e permitiu a retomada para o Figueirense alcançar o empate.
As mexidas do técnico Beto Campos não surtiram efeito, bateu o desespero e mesmo com algumas poucas chances não aconteceu o gol salvador. No penúltimo lance num incrível bate rebate na pequena área do Figueirense o chute do Edson Borges bateu nas costas do Nino quase na linha do gol.
Ficou no purgatório e mesmo mantendo a oitava posição ficou um pouco mais longe do quarto colocado, agora são sete pontos que separam o Criciúma da zona de acesso faltando 12 rodadas para o final.
No congresso da FIFA de 1936, realizado em Berlim, no momento em que terminavam os Jogos Olímpicos, 40 dos 54 filiados da entidade resolveram dar à França o direito de sediar o III Campeonato Mundial de Futebol.
A Argentina se candidatou para ser sede do evento alegando alternância de continentes, mas o presidente da FIFA, Jules Rimet, que também era presidente da Federação Francesa de Futebol usou de seu prestígio para que a França fosse a sede da Copa. A Argentina como represália não participou das eliminatórias.
O mesmo fez o Uruguai e a Bolívia, por isso o Brasil foi a única seleção sul-americana a participar do Mundial. Ficou resolvido que o Estádio de Colombes em Paris seria ampliado e que outros estádios seriam construídos em outras cidades francesas.
Seleção brasileira na Copa de 1938
A Europa respirava guerra. O Mundial foi tenso marcado pela gravíssima situação internacional que levaria a Europa e o mundo à segunda guerra mundial, um ano após a Copa. A Espanha estava em plena Guerra Civil e nem se inscreveu para a Copa.
Adolf Hitler anexava a Áustria, obrigando os principais jogadores austríacos jogarem pela seleção alemã. Os uruguaios ainda continuavam zangados pelo boicote europeu à Copa de 1930. Os argentinos preteridos como sede do Mundial também não quiseram participar.
Foram inscritos 35 países e com algumas desistências, 21 participaram das eliminatórias. Pela primeira vez o país sede e o último campeão estavam automaticamente classificados para a fase final do Mundial.
A Suécia que havia sido escolhida pela FIFA para sediar a segunda Copa do Mundo, desistiu misteriosamente e a Itália que não teve sucesso em sua tentativa de organizar a primeira Copa do Mundo foi indicada para sediar o Mundial de 1934. A escolha foi norteada por interesses políticos.
O regime fascista subjugava o país e o ditador Benito Mussolini tinha como objetivo transformar a Copa do Mundo numa espécie de propaganda do regime. A influência do ditador na decisão da FIFA foi indiscutível e se impôs em diversos aspectos como, por exemplo, a escolha de diversos árbitros suspeitos nas partidas da anfitriã Itália.
Seleção italiana e a saudação facista no Mundial de 1934 (Foto: Imortais do futebol)
O sueco Ivan Eklind que apitou a semifinal e a final teria se encontrado com Mussolini antes das partidas. Misteriosamente as decisões polêmicas sempre foram tomadas em favor da Itália (expulsões e gols anulados dos adversários). Alguns árbitros influenciaram tanto nos resultados da seleção italiana que foram expulsos de seus países, casos do suíço René Mercet e o belga Luis Baert.
Algumas peculiaridades marcaram a Copa de 1934. O Uruguai campeão do torneio anterior recusou o convite para participar do evento num boicote aos europeus que ignoraram a edição anterior, tornando-se o único defensor do título que não competiu no torneio seguinte.
A Inglaterra também ficou de fora, pois os inventores do futebol não reconheciam a Copa do Mundo como um torneio importante e empenhavam-se em organizar um Campeonato Europeu de Seleções. A Itália, país sede teve que participar das eliminatórias, fato único em toda história dos mundiais.
A seleção brasileira teve imensas dificuldades para ultrapassar a primeira fase da Copa do Mundo de 1962 no Chile.
Depois da estreia vencendo o México por 2x0 enfrentou a Tchecoslováquia e somente empatou em 0x0. Este jogo ficou marcado pela contusão de Pelé. Com distensão na virilha o Rei do Futebol ficou em definitivo fora do Mundial sendo substituído dali em diante por Amarildo, jogador do Botafogo.
No terceiro jogo da primeira fase o Brasil enfrentou a Espanha e conseguiu a vitória com um erro clamoroso da arbitragem que não marcou um pênalti cometido no segundo tempo pelo lateral Nílton Santos quando os espanhóis venciam por 1x0.
Ataque brasileiro contra a Espanha no Mundial de 1962 (Foto:spfc)
Depois deste lance Amarildo marcou dois gols, a seleção brasileira venceu de virada e se classificou eliminando a Espanha.
O gol espanhol nesta partida foi marcado pelo atacante Abelardo que você ouvirá agora na narração de Fiori Gigliote da Rádio Panamericana de São Paulo:
No Almanaque das Copas de ontem registrei as zebras que passearam pelo Mundial de 1982 na Espanha.
Hoje o tema continua sendo zebras. Algumas que aconteceram nas eliminatórias, deixando de fora seleções que fizeram história em Copas do Mundo.
A primeira grande zebra aconteceu nas eliminatórias para a Copa de 1958 na Suécia quando o bicampeão mundial Uruguai ficou fora com direito a uma surra de 5x0 do Paraguai.
Seleção peruana na Copa de 1970 (Foto:Imortais do futebol)
Na etapa de classificação para o Mundial de 1970 no México outras duas surpresas. Na América do Sul a Argentina ficou em último lugar no grupo que tinha Peru e Bolívia e na Europa, Portugal, terceiro colocado na Copa anterior em 1966 também não conseguiu classificação.
Outras zebras europeias nas Copas seguintes aconteceram na Europa. Depois do título em 1966 e do favoritismo em 1970 os ingleses não conseguiram classificação para o Mundial de 1974 na Argentina. Em 1982 foi inesperada a eliminação da Holanda que havia sido vice-campeã nos dois Mundiais anteriores:
Quando um jogador faz gol contra um time que já defendeu fala-se em “Lei do ex”. Em Maceió o meia Elvis que já jogou pelo Criciúma e hoje defende do CRB fez de falta o gol do time alagoano contra o Criciúma.
Não sei o nome que se dá quando um jogador faz um gol contra a favor do time que já defendeu. Neto Baiano, ex-Criciúma e hoje no CRB fez de cabeça o gol de empate para o Criciúma depois da cobrança de falta pelo Alex Maranhão.
O voo de Neto Baiano marcando contra o gol do Criciúma (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
Depois de um primeiro tempo equilibrado com o CRB tendo um pouco mais de movimentação, na volta do intervalo o Criciúma se impôs. Fez o gol da virada logo no início e com uma atuação segura garantiu outra vitória fora de casa. Não subiu degraus na classificação, ainda está na oitava posição, mas diminuiu a diferença para o G-4. São cinco pontos que o separam do grupo de acesso.
A estratégia é simples. Fora de casa o Criciúma solidifica o setor defensivo e busca sempre o gol em contra-ataques ou em bolas paradas. O problema é quando joga no Heriberto Hülse que se obriga a propor o jogo no grito de seu torcedor.
De qualquer forma Beto Campos que assumiu o time e foi para o jogo com poucos minutos de treinamento ainda não teve tempo para mostrar sua filosofia. O time jogou na sua estreia fora de casa como fazia na Era Luiz Carlos Winck.
Registro a partida que fez a dupla de zaga. Nino fez um ótimo primeiro tempo e Edson Borges foi soberano na segunda etapa. Quando um foi melhor o outro também teve atuação de destaque e garantiram com tranquilidade mais esta vitória.
A Copa do Mundo de 1982 na Espanha foi marcada por várias surpresas sendo que alguns jogos se transformaram em verdadeiras zebras que ficaram registradas na história dos Mundiais de futebol.
Sem dúvida a maior surpresa de todas foi proporcionada pela Itália que saiu da primeira fase, fase de grupos com três empates e somente se classificou por ter feito um gol a mais que Camarões, 2 contra 1. Depois de classificada venceu pela ordem Argentina, Brasil, Polônia e Alemanha Ocidental na final do torneio.
Outra surpresa na abertura do Mundial foi a vitória da Bélgica sobre a Argentina, então campeã mundial por 1x0. Este jogo foi em Barcelona.
Os espanhóis, donos da casa, proporcionaram duas zebras na primeira fase jogando em Valência. Primeiro empataram em 1x1 com Honduras e depois foram derrotados pela Irlanda do Norte por 1x0. Mesmo assim ficaram em segundo lugar no grupo.
Mas, a grande zebra na Copa da Espanha foi a derrota da Alemanha Ocidental para a Argélia por 2x1 na primeira fase.
Criciúma e CRB vem tendo campanhas e comportamentos parecidos nesta série B. A diferença é de apenas dois pontos que os separam na classificação. O Criciúma 34 pontos que mostram 47% de aproveitamento enquanto o time alagoano tem 32, seu aproveitamento é de 44%, diferença que um resultado pode alterar. No jogo do primeiro turno o Criciúma venceu por 1x0 jogando em casa.
O planejamento dos dois clubes mostra semelhança. Começaram o campeonato com um técnico, fizeram a troca e hoje em Maceió ambos estreiam terceiros treinadores. Apesar dos dois não possuírem plantel para o acesso os dirigentes alteram seus conceitos de acordo com os resultados.
O CRB começou o campeonato com Léo Condé de treinador que foi demitido na sétima rodada depois de quatro derrotas consecutivas. O Criciúma no início tinha Deivid como técnico que foi sacado depois de três derrotas nas três primeiras rodadas, inclusive duas no Heriberto Hülse.
No CRB o substituto foi Dado Cavalcante demitido na última rodada depois de duas derrotas para o Oeste em Maceió e para o Brasil em Pelotas. O Criciúma fritou Luiz Carlos Winck que fazia uma boa campanha depois da derrota em casa para o Juventude.
Beto Campos (Foto: Globoesporte)
A missão dos dois técnicos estreantes na tarde de hoje é salvar seus times do rebaixamento. Pela pontuação atual não é tarefa das mais complicadas.
O Criciúma que será comandado por Beto Campos tem 39% de aproveitamento jogando fora de casa. Já realizou 12 jogos com três vitórias e cinco empates.
Mazola Júnior (Foto:Globoesporte)
O CRB terá em seu banco de reservas Mazola Júnior. Fez até agora 12 partidas em casa com seis vitórias e dois empates, portanto rendimento de 55%.
Uma pequena diferença aqui ou ali mostra o equilíbrio entre os dois times e não se pode prever qual será o resultado de hoje em Maceió e qual técnico estreante terá melhor desempenho.
A seleção brasileira começou o Mundial de 1958 vencendo a Áustria por 3x0. No segundo jogo empatou em 0x0 com a Inglaterra e terminou a primeira fase com vitória sobre a União Soviética por 2x0. Ficou em primeiro lugar na fase de grupos.
Nas quartas de final venceu País de Gales por 1x0 com Pelé marcando seu primeiro gol em Copas do Mundo.
O Brasil até a semifinal não havia tomado um gol sequer e teve como adversário a França que tinha o melhor ataque do torneio, pois já havia marcado 15 gols no torneio.
Brasil x França 1958 (Foto: WordPress.com)
Era o melhor ataque contra a melhor defesa. E deu Brasil por 5x2 com três gols de Pelé, coroado pelos franceses como “Rei do Futebol”.
O segundo gol de Pelé, quarto da seleção brasileira foi narrado assim por Edson Leite da Rádio Bandeirantes de São Paulo:
A seleção brasileira se sagrou tetra campeã mundial na Copa do Mundo de 1994 disputada nos Estados Unidos.
Na primeira fase, fase de grupos a seleção brasileira ficou na primeira posição no grupo B derrotando a Rússia na estreia por 2x0, depois venceu Camarões por 3x0 e empatou em 1x1 com a Suécia.
Pelo regulamento o Mundial era disputado na primeira fase por 24 seleções divididas em seis grupos, passando para as oitavas de final os dois primeiros de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados.
Como primeiro colocado no grupo B a seleção brasileira teve que enfrentar nas oitavas de final o terceiro melhor terceiro classificado, justamente os Estados Unidos donos da casa.
Bebeto comemorando seu gol contra os Estados Unidos (Foto: O Globo)
A vitória foi suada, o Brasil teve o lateral Leonardo expulso no final do primeiro tempo e com um jogador a menos conseguiu a vitória com um gol de Bebeto numa arrancada fulminante do atacante Romário.
Ouça este gol que classificou a seleção brasileira na narração de Osmar Santos da Rádio Globo de São Paulo:
Por João Nassif
20/09/2017 - 11:30 Atualizado em 20/09/2017 - 11:32
Não existe uma técnica perfeita para correr, principalmente pelo fato de que existem diversas variações entre as pessoas, no entanto acredita-se que existam elementos básicos na forma de correr que não deveriam ser controversos.
➡️O Overstride “sobrepasso” é uma forma errada de correr. Essa passada larga faz com que você aterrisse o calcanhar na frente do joelho e no momento do contato com o chão o joelho está estendido, gerando um contato forte do calcanhar no chão, propiciando uma dificuldade em absorver essa carga externa, aumentando a tensão principalmente nas estruturas passivas do tornozelo, joelho e quadril. Aterrissar com o antepé (bailaria) também é uma forma errada de correr, pois gera muito stress para os tornozelos, músculos da panturrilha e tendão de Aquiles. Aterrissar muito próximo ao plano (mediopé) seria a maneira ideal de correr.
➡️Aumentar a cadência da passada também contribui para uma melhor performance na corrida. Manter a passada curta mantém você bem e elástico, sendo o ideal numa média de 170 a 180 passadas por minuto.
➡️Manter uma postura adequada e relaxada também é muito importante para a corrida, porque se você se inclinar muito irá gerar grandes torques angulares no tronco, significando que toda vez que você toca no chão o seu tronco irá tender a cair para frente e isso é mais estressante para o seu glúteo máximo e músculos das costas.
Dr. Luiz Carlos Custodio Fontana - Residente em Medicina do Exercício e do Esporte pela UCS - Caxias do Sul Instagram: @luizcarlosfontana @med.esporte E-mail: [email protected]
Além da Rússia, país sede que não disputa eliminatórias apenas uma seleção europeia já está classificada para o Mundial-2018.
A Bélgica que participou de 12 das 20 Copas disputadas até agora conseguiu com facilidade a classificação para disputar o Mundial pela 13ª vez. A atual geração do futebol belga é a melhor de todos os tempos e chamada de "Geração de Ouro".
Geração de ouro do futebol belga (Foto: Slideshow)
A melhor participação belga em Copas do Mundo foi em 1986 no México quando chegou à fase semifinal e perdeu por 2x0 para a Argentina. Na disputa do terceiro lugar foi derrotada pela França por 4x2 na prorrogação.
Nas demais edições foi eliminada na primeira fase em seis oportunidades, uma vez na segunda fase, três vezes nas oitavas de final e uma vez nas quartas de final em 2014 aqui no Brasil.
A Bélgica foi um dos quatro países europeus que atendeu ao convite do então presidente da FIFA, Jules Rimet para disputar a I Copa do Mundo em 1930 no Uruguai.
Na atual eliminatória europeia a Bélgica está no grupo H. Já disputou oito jogos e venceu todos marcando 35 gols contra três sofridos. Ainda terá que jogar mais duas partidas, mas com os 24 pontos conquistados garantiu antecipadamente sua vaga para a Rússia em 2018:
A seleção brasileira está reinando soberana nas eliminatórias sul-americanas para o Mundial na Rússia-2018.
Já classificada com extrema facilidade apenas cumprirá tabela nos dois jogos que faltam contra a Bolívia em La Paz contra o Chile em São Paulo.
A fácil classificação foi construída sob o comando do técnico Tite que mudou a forma do time jogar e priorizou os talentos, diferente do anterior, Dunga, que começou muito mal as eliminatórias com derrota e empates contra adversários de nível inferior.
Philippe Coutinho comemorando um gol (Foto: Goal.com)
A seleção brasileira fez alguns resultados impactantes como a goleada em Montevideo por 4x1 e uma vitória marcante contra a Argentina por 3x0 jogando em Belo Horizonte.
O primeiro gol desta vitória brasileira foi de Philippe Coutinho que você ouvirá agora narrado por um locutor russo:
Simplesmente lamentável a demissão do técnico Luiz Carlos Winck. A soberba da direção do Criciúma apregoando a todos que ouvem que tem time para subir, quando contrariada toma medidas radicais para justificar o que convenhamos é totalmente injustificável.
A falta de investimento está diretamente ligada à falta de recursos e a G.A. tenta com discursos vazios mobilizar os torcedores, mas são poucos os que ainda acreditam em milagre.
Milagre, aliás proporcionado pelo Winck que pegou o time na zona do rebaixamento sem ponto ganho e o levou ao meio da tabela sendo que em alguns momentos flertou com o G-4.
Técnico Luiz Carlos Winck (Foto: 90goals)
Todos os times que brigam na ponta da classificação contrataram com o objetivo do acesso. O América foi buscar no Botafogo de Ribeirão Preto o atacante Edno que fez gol logo na estreia. Também do Botafogo foi para o Paraná outro atacante, Wesley. O Vila Nova contratou Lourency que estava na Chapecoense, o Ceará levou o Maikon Leite do Bahia e o Juventude tem Yuri Mamute do Grêmio como reforço.
Todos atacantes, mas certamente com conhecimento do mercado e um pouco de disponibilidade financeira o Criciúma poderia ter reforçado o time em posições
O futuro é uma incógnita, pois além do técnico seu auxiliar e o preparador físico foram demitidos. A reposição será feita com o que existe em casa? Tem no mercado algum treinador disponível?
A resposta terá que ser rápida, pois tem viagem nos próximos dias para o jogo em Maceió.
O Mundial de 1970 no México marcou uma das páginas mais bonitas do futebol brasileiro. O tricampeonato, diferente dos dois títulos anteriores foi conquistado com seis vitórias provando de maneira incontestável a supremacia do Brasil que foi se afirmando como o país do futebol.
A seleção brasileira superou nesta Copa do Mundo três campeões mundiais, pela ordem, a Inglaterra que defendia o título por 1x0 na primeira fase, o Uruguai por 3x1 na semifinal e a Itália vencida na decisão sem apelação por 4x1.
Nos seis jogos da campanha o Brasil marcou 19 gols com média extraordinária de mais de três gols por jogo.
Lance de Brasil x Tchecoslováquia em 1970 (Foto:WordPress.com)
Jairzinho, o “Furacão”, foi o artilheiro brasileiro com sete gols fazendo gols em todos os jogos. Na estreia contra a Tchecoslováquia Jairzinho marcou duas vezes, o segundo será reproduzido agora na narração de Jorge Cury da Rádio Globo do Rio de Janeiro:
Só um milagre tiraria a vitória da Ferrari em Singapura, e esse milagre aconteceu. E para piorar, ainda deu vitória a Hamilton.
Depois de uma sexta-feira excelente da Red Bull, com Verstappen liderando os treinos livres e botando uma margem significativa nas Ferraris, foi Vettel quem fez a volta mais rápida de sábado, deixando o holandês para atrás e as Mercedes tendo que largar da terceira fila.
Um fim de semana que poderia retomar o favoritismo de Vettel, mas que deu errado na primeira curva. Pela primeira vez em dez anos de história do circuito, chove na cidade-estado. Verstappen parecia empolgado, ia largar na primeira fila e sabe que anda muito bem na chuva. Vettel era favorito, estava largando na frente e seu chassi tende a ser superior em circuitos de rua. Hamilton, saindo de quinto, buscava apenas a melhor posição possível.
Hamilton vencedor em Singapura (Foto: youtube.com)
Na largada, o alemão vira muito para a esquerda, Raikkonen guia para a direita, fazem ‘sanduíche’ em Verstappen e eles acabam se tocando. Fim de prova para os três. Hamilton larga bem e ultrapassa Ricciardo, assumindo a primeira posição.
Por conta dos múltiplos Safety Cars e bandeiras amarelas, a corrida acabou no limite de tempo de duas horas e quase foi interrompida antes de se completar 75% - caso não fosse completado 75% da prova, os pontos iriam para metade e assim a margem de Hamilton para Vettel seria menor.
Festa da Mercedes. Felicidade enorme para Lewis, que vibrou como se fosse um título. 28 pontos de vantagem separam o inglês tricampeão e o alemão tetracampeão. Se foi um milagre que deu a vitória para Hamilton em Singapura, só um outro milagre pode dar o título a Vettel.
Um dos confrontos que mais se repetiram nas 20 edições da Copa do Mundo envolve Brasil e Suécia. A seleção brasileira é pentacampeã mundial e a Suécia disputou apenas uma partida final, justamente contra o Brasil na Copa de 1958 realizada na própria Suécia.
As duas seleções se enfrentaram sete vezes e a Suécia jamais derrotou o Brasil, foram cinco vitórias brasileiras e dois empates.
Seleção brasileir contra a Suécia em 1950
Em pé: Augusto, Barbosa, Danilo, Juvenal, Mário Américo (massagista), Bauer, Bigode
Agachados: Johnson (massagista), Maneca, Zizinho, Ademir, Jair, Chico
A seleção brasileira venceu em 1938 por 4x2 na decisão do terceiro lugar, goleou por 7x1 em 1950, por 5x2 na final de 1958, 2x1 em 1990 e por 1x0 na semifinal em 1994. Os empates ocorreram em 1978 e 1994 ambos por 1x1.
Ingresso para Brasil x Suécia em 1950 (Foto:fifa.com)
Houve mais um confronto com sete jogos na história dos mundiais. Alemanha e Argentina.
Aconteceram quatro partidas entre Argentina e Alemanha Ocidental com duas vitórias dos alemães, um empate e uma vitória da Argentina.
Com a reunificação a FIFA considera a Alemanha como sucessora da Alemanha Ocidental. A Alemanha disputou mais três confrontos com a Argentina, empatou uma e venceu duas, inclusive a final da Copa de 2014 pelo placar de 1x0 no Maracanã.
A decisão da FIFA em promover a primeira Copa do Mundo no Uruguai, não agradou aos europeus. A Europa estava imersa numa grave crise econômica e o custo do deslocamento das delegações para outro continente seria enorme, além disso, o profissionalismo estava começando no futebol e os principais clubes europeus não queriam ficar muito tempo sem seus principais jogadores.
O presidente da FIFA Jules Rimet foi firme em sua decisão e conseguiu convencer alguns países a participar do evento. França, Iugoslávia, Romênia e Bélgica foram os europeus que atenderam à convocação do presidente. Os britânicos ficaram de fora porque eram completamente contrários ao profissionalismo que estava começando.
Seleção romena de 1930 (Foto: Getty Images)
As quatro delegações europeias partiram com destino ao Uruguai no dia 21 de junho de 1930 de Villefranche-Sur-Mer, porto localizado no sul da França: Bélgica, França e Romênia viajaram no navio “Conte Verde”, enquanto a Iugoslávia embarcou no “Flórida”. Os viajantes passaram pelo Rio de Janeiro no dia 29 de junho e finalmente desembarcaram em Montevidéu no dia 04 de julho.
Na América do Sul também havia problemas. O Brasil sofria com a briga interna entre a CBD e a APEA, a primeira carioca e a segunda paulista que lutavam apenas por seus próprios interesses e não se preocuparam com o Mundial. Os cariocas tomaram conta da “Operação Mundial” e não permitiram paulistas na comissão técnica e mais, os grandes jogadores da época que atuavam nos times paulistas não foram convocados. Apenas um paulista, Araken Patuska brigou com seu clube, o Santos e aceitou a convocação.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs