Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Archimedes Naspolini Filho 14/08/2020 - 09:22 Atualizado em 14/08/2020 - 10:50

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 27 de fevereiro a 6 de março de 1965, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

PRAÇA DO CONGRESSO SERÁ TERMINADA – Dentre os aspectos negativos do ano que passou citamos, em edição anterior, a paralização das obras da Praça do Congresso que, situada na zona residencial de Criciúma se constituiria, quando pronta, num belo cartão de apresentação de nossa cidade. Porém, informações colhidas junto à municipalidade afirmam que, em 1965 essa praça será terminada. O primeiro e mais importante trabalho foi terminado: a drenagem. Até dezembro o traçamento das vias internas, junto aos canteiros, será realizado. Ali também haverá um parque infantil. Foi uma das grandes obras do prefeito Ruy Hülse, mas só seria concluída em 1968.

PADRE AGOSTINHO VIAJA HOJE – Viaja hoje, com destino a Minas Gerais, o Padre Agostinho Caputti que, tendo permanecido alguns meses em Criciúma, aqui deixa grandes amigos. O padre pintor, como também é conhecido, realizou trabalhos de arte na capital do carvão, como o painel da Igreja matriz de Santa Bárbara e um da Scan, além de várias telas para particulares.

NOVO PREÇO DA FARINHA DE MANDIOCA – Fomos informados que o deputado Álvaro Catão vem de conseguir novo preço para a farinha de mandioca, velha aspiração dos agricultores da região. O referido deputado conseguiu, também, que fosse destinada uma ambulância para Sombrio. 

NOVOS TELEFONES PARA CRICIÚMA – Um problema que tende a agravar-se, em nossa cidade, é a falta de telefones. Criciúma, apesar de seu desenvolvimento, conta hoje com apenas 230 linhas telefônicas. A própria delegacia de polícia, que é das mais movimentadas do estado, não possuía até há pouco, sistema de comunicação e, se hoje possui um telefone é porque o mesmo foi cedido pela prefeitura municipal. Realmente era um problema enorme, a falta de telefones na cidade. Uma linha telefônica, em 1965, custava 800 mil cruzeiros. A proposta da Companhia Criciumense de Telefonia era de elevar o número para 500 linhas.

Esta e as demais crônicas estão no meu blog, no Portal 4oito.com.br. E eu retornarei segunda-feira. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 13/08/2020 - 12:45

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 20 a 27 de fevereiro de 1965, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

Preliminarmente o registro de que, no dia 13 de agosto de 1962, entrava no ar a Rádio Difusora de Criciúma, de saudosa memória.

MINISTRO VEM A CRICIÚMA – Para tomar contato direto com os problemas ligados ao nosso estado e, em especial, à BR-59, deverá chegar a Santa Catarina, ainda nesta semana, o ministro Juarez Távora. Aliás esta sua visita estava marcada para o dia 10 de fevereiro, porém o acúmulo de serviço em sua pasta determinou que o ministro transferisse a viagem. Espera-se que a visita do Marechal Juarez Távora seja das mais proveitosas e, sobretudo, que aquela autoridade observe o quanto a BR-59 é necessária para o desenvolvimento barriga-verde.

MANCHETES ESPORTIVAS – HERCÍLIO GOLEADO EM BLUMENAU – perdeu de 6 a 1 para o Olímpico. METROPOL REABILITOU-SE – venceu o Tupy, de Joinville, por 2 a 1. GAIOLA PODERÁ IR PARA O AVENIDA – Com contrato a expirar o jogador Gaiola fora procurado pelo Avenida F.C. de Santa Cruz do Sul. OURO PRETO SURPREENDEU – venceu ao Atlético Operário por 3 a 0.
E alcançamos a edição de Tribuna Criciumense que circulou na semana de 17 de fevereiro a 6 de março de 1965 e trouxe, como matéria principal de capa: MINEIROS CONSEGUEM AUMENTO SALARIAL – O Conselho do Plano do Carvão Nacional, reunido dia 19 de fevereiro, decidiu conceder um aumento salarial de 37% aos mineiros, a partir de 1º de janeiro de 1965. O Sindicato dos Mineiros de Criciúma recebeu o seguinte telegrama: Conselho Cpcan aprovou reajustamento preço carvão dando cobertura salarial 37%, partir de janeiro, devendo contrato trabalho incluir insalubridade e ter prazo mínimo um ano. Era bem assim: praticamente em todas as edições farto material sobre a indústria da extração do carvão, tanto por parte do minerador quanto do mineiro. O aumento do salário resultou do aumento do preço da tonelada do carvão e estes assuntos caminhavam sempre de mãos juntas. 37%, em março, retroativos a janeiro, representava menos do que a aplicação dos aumentos que se verificam nos dias atuais, haja vista que, em 1965, a inflação corroía o valor salarial de todos.

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 13/08/2020 - 10:58 Atualizado em 13/08/2020 - 11:00

Hoje não vou falar da Lemos Self Storage, criada para guardar arquivo morto, mobília em desuso, coleções de qualquer coisa. Todos já sabemos que a Lemos Mudanças guarda isso tudo, com muito cuidado, com seguro contra praga, com valor de locação inacreditável. Portanto, não falarei da Lemos Self Storage.

Volto aos bancos escolares de nível médio e vejo o professor Valmir Saturnino de Brito, com muitos trejeitos, lembrar a tragédia Hamlet, de Shakspeare, que deu origem a uma expressão muito utilizada ao longo dos anos: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.
Meu caro leitor, como Shakspeare está atual!
A conta que vamos pagar demonstra que há algo de podre não no reino da Dinamarca, mas na República do Brasil.

Então o ministro, irresponsavelmente, pronuncia um monte de impropérios contra membros de uma instituição jurídica, é condenado e multado, e a multa quem vai pagar somos os brasileiros? 
No juizado da 11ª Vara da Justiça Federal, de Curitiba, o Juiz Flávio Antônio da Cruz, despachando sobre ação de danos morais ali protocolada, em dezembro do ano passado, e patrocinada pelo Procurador federal Deltan Dalagnol, condenou a União a pagar 59 mil reais, a título de multa, atribuída ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que, ao se referir ao coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, não poupou adjetivos pejorativos à sua pessoa.
Realmente há algo de podre no reino da Dinamarca!

O togado da Corte suprema solta o verbo contra um assemelhado e quem paga o pato somos nós, com o imposto nosso de cada dia.

Não dá para entender!
Não dá para aceitar!
Não dá para admitir!

Que o reino da Dinamarca apodreça, mas que não se transfira aos dinamarqueses a responsabilidade e a culpa pela respectiva putrefação. 
Errou? paga! 
Falou o que não deveria ter falado? Que pague pelos excessos! 
Mas que pague, ele, e não os seus concidadãos!

Esse ministro, sempre com semblante de poucos amigos, numa entrevista e no plenário da Suprema Corte, se referiu à Lava Jato como uma organização criminosa, formada por gente muito desqualificada – fez questão de acentuar o advérbio de quantidade ‘muito’. E disse mais: formada por covardes, gângsteres, voluptuosos, despreparados, covardes, espúrios, infelizes, reles, patifes, crápulas e até vendilhões do templo.

Vendilhões do Templo!

E a Justiça Federal, de uma das Varas de Curitiba, condenou a verborreia vomitada pelo ministro e o multou com a bagatela de 59 mil reais, com uma observação: quem pagará a multa será a União. Em outras palavras: o pagamento será feito pelo tesouro da República no qual os ingressos pecuniários se originam no bolso dos brasileiros através dos infindáveis impostos.

Quer dizer: o ministro defeca e quem faz a limpeza são os brasileiros.
Diz o que não deveria dizer, enfurece aos brasileiros, conspira contra a ordem pública.

E aqui, lembro do Cônego Germano Peters, professor de latim, que mostrava mais brilho nos seus olhos quando se reportava à conspiração do senador Catilina, 63 anos antes de Cristo, e à pergunta que lhe fez o cônsul romano Marco Túlio Cícero: 
Quousque tandem abutere Catilina patientia nostra? Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência? 

Transportando para hoje: até quando os brasileiros vamos suportar essas agressões espúrias de membros da Suprema Corte e sentenças hereges como essa que nos condena a pagar pela língua desenfreada de um de seus membros? 
Nossa República não é velha, como a querem alguns, nossa República é velhaca.

Até quando, Catilina?

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

 

Por Archimedes Naspolini Filho 12/08/2020 - 06:57 Atualizado em 13/08/2020 - 11:07

Busco, na edição que circulou na semana de 20 a 27 de fevereiro de 1965, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

MOSQUITOS – UMA VERDADEIRA PRAGA ASSOLA A CIDADE – De ano para ano, com a chegada dos dias quentes, o criciumense vai se prevenindo comprando mosquiteiros e inseticidas, porque está sabendo que verdadeiras nuvens de mosquitos aparecerão na cidade e não existe, aqui, por incrível que possa parecer, um órgão de saúde pública, uma autoridade que leve a sério o problema e decida combate-lo de uma vez por todas. E, pode-se dizer que acontece quase o contrário, que existe quase uma proteção ao mosquito. Os que não viveram aqueles anos não tem noção do que era a praga de mosquito a que Tribuna Criciumense se refere. E mais, não havia repelente, como nos dias atuais. Para dormir, somente embaixo de mosquiteiros presos ao teto cobrindo toda a cama. E mais, ao fechar as casas, à boca da noite, eram queimados arbustos fumegantes que, numa forma dessas de pão, eram levados a todos os cômodos da casa para afugentar o referido inseto.

PERDE A VIDA O EX-PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MINEIROS – Acidente de trânsito, ocorrido na segunda-feira, roubou a vida de Antônio Parente, que exerceu, em duas gestões, a presidência do Sindicato dos Mineiros de Criciúma. A ocorrência teve lugar na estrada estadual próximo a Morro da Fumaça, às 16 horas, quando a camionete, de propriedade do senhor Aldo Luz e com este na direção, ao tentar desviar de uma carreta, derrapou e acabou capotando. Eram seus ocupantes o Sr. Amadeu Luz, Antônio da Conceição, Lucidônio e Martinho Costa que sofreram, juntamente com Aldo Luz, pequenas escoriações. Porém, devido à violência do choque, o Sr. Antônio Parente foi vítima de várias fraturas tendo falecido antes de receber socorro médico, quando a condução que o conduzia ao hospital, atingia o Bairro Próspera. A morte de Antônio Parente veio enlutar os operários de nossa região. Realmente aquela morte ocasionou intensa comoção no meio sindical de toda a região dado que Antônio Parente foi um dos mais combativos presidentes do Sindicato dos Mineiros de Criciúma.

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 11/08/2020 - 09:25

Praticamente três meses nos separam do grande evento político do ano: as eleições de 15 de novembro. E todos estamos mais do que informados: nessas eleições escolheremos um novo prefeito e uma nova composição para a Câmara de Vereadores.

Nossa emissora, por iniciativa dos comunicadores José Adelor Lessa e Dênis Luciano tem se preocupado em trazer ao público depoimentos de diversos pré-candidatos deste e dos municípios circunvizinhos. E isto é muito salutar se entendermos que há necessidade de sabermos o que pensam aqueles que querem nos administrar a partir do próximo janeiro.

E estamos começando a nos perguntar: que cidade queremos depois dessa brutal pandemia? Que perfil deverá ter a pessoa que merecerá o nosso voto de confiança para realizar o que imaginamos? Qual, dos nomes que estão à baila, terá melhores condições de enfrentar as incertezas do pós pandemia? Qual desses candidatos todos está preparado para discutir, em qualquer mesa, as potencialidades locais e regionais e reivindicar a nosso favor?

Certamente, cada um de nós elege uma série de prioridades que gostaria de ver realizadas num quadriênio. E tais prioridades transitam por todos os segmentos do dia-a-dia com maior ou menor ênfase.

Particularmente, eu gostaria de votar num candidato que se comprometesse a soerguer nossa economia, há muito estagnada e, com a pandemia, diminuindo visível e preocupantemente, mês a mês. 

Num candidato que se comprometesse a constituir uma comissão de pessoas altamente qualificadas para elaborar o diagnóstico local e microrregional de nossas potencialidades não exploradas, de nossas potencialidades falidas e das nossas potencialidades futuristas. 

Pra quê? Pra mostrar ao empreendedor, local, regional, nacional e internacional, a viabilidade de bons negócios investindo aqui o seu capital.

Uma comissão que fale alto e de peito erguido, em qualquer fórum, defendendo, com absoluto domínio do assunto, as potencialidades diagnosticadas.

Uma comissão que se desdobre entre os vários segmentos produtivos, com força para o setor da logística, da mobilidade urbana, do turismo e das vocações empreendedoristas latentes de nossas praças e, quando falo de nossas praças, refiro-me a Criciúma e aos municípios que lhe fazem moldura.

Sem essa de afirmar que “vamos lutar para implantar um plano diretor de ocupação espacial das margens da Via Rápida e das margens da BR-101” isso é proselitismo acadêmico. Sem essa de dizer que “vamos trabalhar no sentido de profissionalizar a mão de obra reclamada pelos setores primário, secundário e terciário de nossa economia”. 

Não! Nós, os eleitores, merecemos ouvir, de um bom candidato, que ele discutirá com a população um plano diretor de desenvolvimento e ocupação das margens das nossas principais rodovias e que o esboço de tal discussão faz parte do seu plano de governo, impresso e distribuído ao povo. Comprometimento!

Nós, os eleitores, merecemos ouvir de um bom candidato, que os números que nos são apresentados, são fruto de extensos estudos da equipe de técnicos que o assessora antes das eleições e que, certamente, o assessorará a partir de janeiro, como prefeito do município.

Sem essa de vir ao eleitor prometendo enxugar a máquina administrativa, que diminuirá ou aumentará o número de secretarias, que vai diminuir os gastos com a manutenção do paço municipal, que vai dar uniforme aos estudantes de rede municipal de ensino, que a elaboração da merenda escolar será supervisionada por um nutricionista. Isso é pequeno demais para uma pessoa que se diz preparada para governar um município, seja ele Criciúma, o maior, ou Treviso, o menor da microrregião.

Nós, os eleitores, merecemos ouvir um candidato que nos mostre, com convicção, o modus operandi que empregará para sairmos da crise e para voltarmos a crescer. Esse candidato, com certeza, terá o nosso voto.

Agora se for para votar na melhor empresa de mudanças da região, os votos serão unânimes a favor da Lemos Mudanças que, depois de mais de 40 anos de serviços prestados, apresenta o que há de mais ousado no mercado imobiliário: O Lemos Self Storage, para você guardar arquivo morto, mobília em desuso, coleções de qualquer coisa. A Lemos guarda isso tudo, com muito cuidado, com seguro contra praga, com valor de locação inacreditável. Eu falei: Lemos Self Storage.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

Por Archimedes Naspolini Filho 11/08/2020 - 07:02 Atualizado em 13/08/2020 - 11:05

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 6 a 13 de fevereiro de 1965, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

ESCOLHIDO O NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA – Iniciando os trabalhos legislativos do ano de 1965, reuniram-se os senhores vereadores de Criciúma, ocasião em que o Sr. Wilmar Zózimo Peixoto foi eleito Presidente da Câmara Municipal. Após a abertura da sessão o secretário da Casa leu o pedido de renúncia dos senhores Pedro Guidi e Edgar Cândido da Rosa, tendo, em seguida, apresentado ao presidente um requerimento assinado pelos vereadores da UDN e do PTB. Usaram da palavra os vereadores Nelson Alexandrino, chamando a atenção dos componentes da Câmara para que votassem conscientemente, e Aryovaldo Huascar Machado. Este defendeu a candidatura de Wilmar Peixoto e acusou os pessedistas de terem ido buscar o apoio do governador Celso Ramos para os cambalachos que resultaram na renúncia do prefeito Nery Jesuíno da Rosa. O interessante desta notícia é que Tribuna não relata as razões que levaram Pedro Guidi e Edgar da Rosa a renunciarem aos cargos de presidente e secretário, respetivamente. Não fez registro, também, aos nomes que concorreram aos respectivos cargos.

ADEUS PIERI – Assinada por Manoel Martins e datada em Imbituba a 18 de janeiro de 1965, encontramos, na página três da edição em epígrafe, uma crônica de elogio fúnebre a Sebastião Humberto Pieri, colaborador do Jornal, falecido em desastre rodoviário na cidade de Urussanga.

MANCHETES DE FUTEBOL – nas páginas quatro e cinco encontramos a matéria futebolística local, assinada por José Fernandes e que nos revelava: COMERCIÁRIO PINTOU O SETE DIANTE DO OURO PRETO – MARCÍLIO DIAS PRONTO PARA ENFRENTAR O CAXIAS – AMÉRICA EM DIFÍCIL COTEJO – GUARANI QUER VINGAR-SE DO METROPOL NA TARDE DE AMANHÃ – LEÃO COLOCARÁ EM JOGO SUA POSIÇÃO – FIGUEIRENSE PODERÁ   SURPREENDER O OLÍMPICO, NA CAPITAL.

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 10/08/2020 - 10:05 Atualizado em 10/08/2020 - 10:06

Estive afastado, durante trinta dias, gozando um período de férias que me foi muito salutar. E parece que as coisas teimosamente acontecem na nossa ausência. Foi nesse interregno que o prefeito de Içara revelou seus projetos para a construção da Rodovia dos Trilhos, uma via pública moderna ligando a BR-101, via Esperança, ao centro da cidade do mel. E eu de férias!

Foi, também, nesse período, que o ministro Gilmar Mendes falou que as Forças Armadas participam de um genocídio, e se deu mal! Que Gedel Vieira, o homem dos 52 milhões de reais guardados no seu apartamento, em Salvador, deixou a cadeia e foi pra casa, por ordem daquela Corte! E que o Pastor e Professor Milton Ribeiro foi nomeado ministro da Educação e parece que a paz foi introduzida nesse importante ministério. E eu de férias!

Foi no período em epígrafe, que o desembargador paulista Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira – nome que não fica devendo nada às famílias da monarquia – foi flagrado caminhando sem máscara no litoral de São Paulo e, chamado à atenção, foi grosseiro, deselegante, mal educado, impostor contra o fiscal Cicero Hilário Roza Neto que o admoestou. E o ministro, daquela Corte, Marco Aurélio de Mello, afirmando que, autoridade, na rua, é o guarda e não o desembargador. Foi no período em questão que a Controladoria Geral da União, a CGU, identificou 396.316 agentes públicos que receberam, o auxílio emergencial indevido, no mês de maio do corrente ano. Essa gentalha inclui servidores federais, estaduais e até militares. E eu de férias!

Foi nesse espaço que a praga do corona recrudesceu em nossa Região e em todo o estado barriga-verde. E nele o inquilino do Paço Marcos Rovaris se negando a chancelar um decreto macrorregional sobre o assunto. Foi no interregno em tela que a simpática turma da força-tarefa Lava Jato devassou o senador José Serra mostrando que bate em Chico e em Francisco. E eu de férias!

Eu de férias e o Ministério Público de Santa Catarina descobriu que no Parque Altair Guidi plantam-se laranjais e determinou o cancelamento da licitação da jardinagem. Que o banqueiro Paulo Konder Bornhausen, irmão do ex-governador Jorge, publicou severa carta aberta, a segunda de sua lavra, ao governador Moisés. 

Foi no espaço de tempo de minhas férias que morreram o querido padre, sociólogo e psicólogo Evaristo de Biasi, a ilustre educadora Marlene Shaarschmidt, a grande amiga Neca Guglielmi Faustini, Cesar Souza, o octogenário radialista florianopolitano e meu amigo; o desembargador Orly Ataide Rodrigues, Iray Piovesan, o homem que encarnava a Satc, o grande contador de causos da nossa História, ali no espaço dos terceiranistas da Praça Nereu Ramos, Dr. Dauro Martignago. E eu de férias!

No período contabilizamos, ainda: Juan Carlos, o honorário rei espanhol, fugindo da Espanha por ter engordado suas contas bancárias favorecendo um grupo árabe. O nosso Tigrão quase chegando à decisão do campeonato estadual, contra todas as apostas celebradas até então. A espetacular explosão no Porto de Beirute, e eu de férias!

E eu de férias sem poder deixar consignado, neste espaço, cada um de tais acontecimentos que, somados a tantos outros, serão objeto da História do nosso tempo! Mas, descansar era um imperativo! E agora, eis-me aqui, de corpo e voz presentes, para dar continuidade à jornada.

E olha em nenhum momento do período de gozo de férias esqueci de que, em nossa região, o serviço prestado pela Lemos Mudanças reúne muita capacidade, muita responsabilidade, além de cobertura por apólices de seguros. Afinal, são mais de 40 anos, fazendo mudanças em Criciúma e região. Na Lemos não se faz férias.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!
 

Por Archimedes Naspolini Filho 10/08/2020 - 06:59 Atualizado em 13/08/2020 - 11:06

Passadas as férias, retomo meu trabalho diário que transmite, ao prezado ouvinte (e leitor) os acontecimentos principais ocorridos na década de 1960 e publicados pelo Jornal Tribuna Criciumense. Obrigado a tantas manifestações de amigos – ou não – que sentiram minha falta. Então, 

Busco, na edição que circulou na semana de 6 a 13 de fevereiro de 1965, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

RETIRADA DOS TRILHOS – TRABALHOS FORAM INICIADOS – Dizendo apreciar muito nossa cidade e nosso povo, visitou-nos, na última quarta-feira, o General Francisco das Chagas Soares, Superintendente da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina. Aqui o General manteve contato com os mineradores tratando de diversos assuntos. Nossa reportagem teve a oportunidade de entrevista-lo e colheu diversas notícias auspiciosas para Criciúma, principalmente as que concernem à retirada dos trilhos. Aí Tribuna Criciumense relata o que colheu da entrevista para terminar informando Para que seja efetuado o afastamento dos trilhos do centro da cidade a prefeitura deverá ceder uma faixa para o novo percurso e construir uma nova estação provavelmente, no Pinheirinho. Em compensação nossa municipalidade receberia a extensão percorrida pelos trilhos o que daria à cidade uma bela e ampla avenida além da estação que, naturalmente, como ocorreu em Tubarão, seria transformada em estação rodoviária. Para fazer o levantamento do novo traçado que será percorrido pela estrada de ferro encontra-se em nosso meio, desde o dia 3, o engenheiro Jaime Linhares que veio em companhia de um topógrafo da Teresa Cristina. O General Chagas Soares garantiu que, brevemente, nossa cidade ganhará uma nova ferrovia. Nota, o prezado ouvinte, que a Avenida Centenário já estava nos planos da Ferrovia e da municipalidade em 1965. Os criciumenses eram meio céticos com relação a tal empreendimento. Não o foi, todavia, o prefeito Ruy Hülse que, apoiado integralmente pela Câmara Municipal, fez as desapropriações levando a ferrovia para o interior da área rural, exatamente onde a temos nos dias atuais.

CASAS DO IAPETC SERÃO VENDIDAS – Conforme tem sido noticiado pela imprensa, o governo, em sua nova orientação de reformular a previdência social, decidiu vender as casas dos Iapas e isso acontecerá, também, em nossa região onde o Iapect possui, na Cidade dos Mineiros, aproximadamente 100 casas, além de outras moradias que se localizam em Içara e Urussanga. A Cidade Mineira estava praticamente pronta e as equipes de assistência social já estavam com o cadastro pronto visando a entrega das casas às famílias dos mineiros. Uma invasão (dizem, instruída por um liderança política da época) brecou a intenção do governo.

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 21/07/2020 - 11:33 Atualizado em 21/07/2020 - 11:34

Nota da redação:

O comentarista Archimedes Naspolini Filho encontra-se em férias de seus espaços na Rádio Som Maior e no portal 4oito, com retorno marcado para o início de agosto.

Enquanto isso, você pode continuar acompanhando por aqui as postagens do blog.

Por Archimedes Naspolini Filho 10/07/2020 - 11:39 Atualizado em 10/07/2020 - 11:41

In primo loco, deixa eu mandar meus cumprimentos especiais ao meu irmão de número três, José Lauro, o Beppi, que hoje completa 93 anos de idade, o m ais longevo do tronco familiar Archimedes-Eleonora. Hoje ele é o patriarca da família. E, certamente, estará reunido com os seus descendentes para receber cumprimentos de todo o nosso condado. Sua irmã gêmea, a Maria Laura, já partiu e recebe a nossa oração fraternal em comemoração à data. Feliz aniversário, fratelli!

Feito este registro, volto a sete de janeiro deste ano. Na oportunidade eu comentava à passagem do 140º aniversário do município, comemorado no campus do Parque Centenário que, naquele dia, recebia o nome do seu construtor, prefeito Altair Guidi. E eu disse, sem qualquer subterfúgio: “falou-se muito em inauguração do Parque. Errado: o Parque já foi inaugurado quando do primeiro mandato do prefeito Guidi. O que se fez agora, foi uma repaginação daquela praça pública”.

E falei sobre as obras inacabadas, embora re-inauguradas naquele dia. E falei do plantio de coqueiros, como se não tivéssemos outros espécimes para ali serem plantados. E falei sobre os contratos celebrados com terceirizados para concluírem as obras e que o alcaide afirmava que seriam cancelados pela inobservância dos prazos estabelecidos. E, por derradeiro eu disse textualmente isto: “Finalmente, merece reparos a fixação dos nomes do prefeito e do vice prefeito – e do seu staff - no painel que oficializa o nome de Altair Guidi ao Parque. Concorre com a própria designação do logradouro. Apelo puramente demagógico e eleitoreiro. As obras devem ser impessoais, diz a lei. E ali isso não foi respeitado.

Competiria ao Ministério Público determinar que a despesa seja glosada e aquele painel pago pelo próprio prefeito, por ter todo o formato de propaganda pré-eleitoral. Ou não?”

Pois o Ministério Público denunciou o que eu comentei e o Juizado da Comarca acatou a denúncia e a transformou em processo. Aliás, mais um na vida do prefeito que dá jeito. Parece que não sabe conviver sem agressão às leis da qual resultam processos que, inclusive, já o condenaram e o tornaram inelegível.

E olha que há outros na fila: essa visita do Gaeco e do Ministério Público e da Polícia Civil ao Paço, há poucos dias, no episódio eletricitário das lâmpadas, terá desdobramentos. Aquelas denúncias feias contra a gestão da Afasc, engavetadas – momentaneamente - por alguns vereadores, também subirá à tona.

E agora somos informados de que o inquilino do Paço está propondo a formação de um grupo de entidades para acompanhar as ações orçamentárias do seu governo, denominando-a de “Uma Controladoria”. Pura demagogia! Puro apelo eleitoral, de novo.  A Lei nº 7.473, de 11 de julho de 2019 (aniversário amanhã), criou a Controladoria Interna e a Controladoria Geral do Município. Portanto, se as coisas estão precisando de acompanhamento de controle não é por falta de controladoria. O que precisa é dar força à Controladoria já existente. 

Chamar entidades para formarem controladoria é pura demagogia e imagino que nenhuma entidade séria seja capaz de ouvir o canto da sereia. Por que não chama os vereadores para fazerem isso? Não são eles, os vereadores, os fiscais das ações do Executivo?

Os caracteres garrafais para citarem seu nome na placa do Parque originam um processo judicial.

As denúncias contra a gestão da Afasc estão na fila.

O curto circuito provocado pelo Gaeco e pelo Ministério Público terá consequências eletrizantes.
É aguardar para conferir.

O que não precisa ser aguardado para se saber ser de excelência é o serviço prestado pela Lemos Mudanças. Ali não há apagão nem curto circuito: é tudo às claras, com muita capacidade, muita tecnologia e muita responsabilidade. Mudanças com embalagens apropriadas, mão de obra especializada e cobertas por apólices de seguro. A Lemos Mudanças faz mudanças há 40 anos o que nos força a garantir: Mudanças é com a Lemos Mudanças.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo!  Bom dia!

 

Por Archimedes Naspolini Filho 09/07/2020 - 09:16

Fui presenteado com um comentário que fiz há 13 anos. Foi no dia 31 de maio de 2007. O ouvinte guardou e ontem me presenteou, com uma cópia. O comentário foi este:

“Os escândalos invadem nosso ambiente de trabalho, nossas residências, nossas praças... Não se fala noutra coisa.

E sempre se ouve uma pergunta: sempre se roubou assim, deslavadamente?

A resposta é positiva. Sim, sempre houve corrupção!

Quando Dom João VI, num gesto de covardia, fugia de Portugal sob a ameaça de invasão pelas tropas napoleônicas, determinou a um de seus asseclas para que relacionasse aqueles que deveriam acompanha-lo ao Brasil. E o funcionário saiu de caderno em punho fazendo a seleção: alguns, naturalmente convidados, haja vista o que representavam para a Corte.

Mas outros, tantos outros, só tinham seus nomes relacionados depois do pagamento de alguma propina. Todos queriam fugir de Napoleão!

Aquela gente toda – 10.000 ao total – chegou à Bahia e ao Rio de Janeiro e, se já não houvesse corrupção nas capitanias, a dita cuja se fez presente para nunca mais se ausentar.
E continuou, com mais ou com menos ênfase, infestando todos os governos: desde os primeiro e segundo impérios, à República - tão adjetivada - desde 1889.

A diferença é que hoje a imprensa abre a boca desmesuradamente. 

Pior: o avanço da tecnologia, os meios altamente sofisticados de comunicação, a internet – que acabou com a nossa privacidade – contribuem sobremaneira para que as falcatruas sejam desnudadas e apresentadas ao mundo, como está ocorrendo atualmente.

Microfones de tamanho minúsculo, câmeras de filmagem do tamanho de um botton, telefone celular que ouve, fotografa e filma. Computadores e redes sociais que se encarregam da difusão. 

E os casos são tantos que o do mês passado já foi esquecido porque apareceu o do corrente mês. E o tempo nem é medido em ano, nem em meses, é em dia. Todo dia um escândalo abafa o anterior.

Agora há o seguinte: a falcatrua, o roubo do dinheiro público, o suborno, essa rede incontrolável de comprar privilégios não são defeitos do brasileiro, nem do Brasil, em todas as esferas de governo: o da União, o dos Estados e o dos municípios. 

A corrupção é um rio caudaloso que não se deixa influenciar pelas cheias da maré e está presente em todo o globo terrestre.

Em alguns países a descoberta penaliza o infrator com o decepar de suas mãos; noutros, a forca o espera; nuns terceiros, a prisão simples, mas sem regalias. No Japão, note só o prezado ouvinte, o envolvimento de qualquer executivo público em ato de corrupção faz com que ele próprio tire sua vida, se suicide, num gesto extremo de desmesurada vergonha.

Bom, se tais práticas tivéssemos por cá, não haveria prisão suficiente, muita gente seria maneta, faltaria madeira para construir forcas e cadafalsos, colarinhos brancos se tornariam trapos amarelados nos presídios e muitas viúvas de executivos públicos chorando sua viuvez.

E isso que me foi trazido agora, pronunciado por mim há 13 anos, é relido, agora, porque o lamaçal da corrupção ainda não foi extirpado da vida nacional, especialmente quando nos é transmitida a informação de que governantes inescrupulosos se aproveitam da pandemia do coronavirus pra meter a mão nos dinheiros públicos. Até dinheiro destinado à bibliotecas públicas foi surrupiado”.

E por falar em biblioteca, no momento que a nossa universidade, a Unesc, precisou transportar o acervo bibliográfico de sua biblioteca para outro prédio, não vacilou: chamou a Lemos Mudança. Livros merecem cuidado especial e a Lemos foi buscada porque dá cuidado especial em tudo o que transporta. Aqueles animais empalhados, do nosso museu de anatomia, foram todos transportados pela Lemos Mudanças. A Unesc sabe das coisas. Mudanças é com a Lemos Mudanças.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

Por Archimedes Naspolini Filho 08/07/2020 - 09:18

Diariamente, em jejum, bebo o suco de um limão, recomendação que um médico fez aqui na nossa emissora, faz algum tempo.

Também diariamente, antes de almoçar, bebo um pequeno cálice de cachaça e disto todo mundo sabe porque, sempre que posso, manifesto o meu gosto por essa bebida brasileira. Como todas as pessoas civilizadas, tenho procurado sair o mínimo possível de casa, nestes tempos de pandemia, sempre usando máscara.

Pode até não haver relação nenhuma entre o beber o suco de um limão, beber um traguinho de cachaça antes do almoço, sair de casa o mínimo possível e usar máscara sempre, mas, somo isso tudo para afirmar que, partícipe do grupo de risco mais visado pelo coronavirus, tenho sido e quero continuar imune a essa praga.

Em meio à crise que estamos vivendo, a pessoa, o empresário, o empreendedor que não for esperto e souber criar alternativas para não sucumbir, certamente ficará na estrada, vendo a frota passar.

E eu falava comigo mesmo e me perguntava: como será que estão se virando os nossos alambiqueiros que vivem da de comercialização da cachaça?

Daí, recebo, pelas redes sociais, uma notícia da Associação Catarinense de Produtores de Cachaça e Aguardente de Qualidade, assinada pelo seu presidente, Leandro Batista de Melo Silveira, aqui de Criciúma, revelando as iniciativas da entidade direcionadas às preocupações que acabo de expor. E valho-me de tais informações para afirmar que Santa Catarina é um estado com uma produção bastante consistente de cachaças e aguardentes e que, entre as aqui produzidas, há marcas que se sustentam muito bem, a exemplo de Spézia, Wruck e Bylaardt, de Luiz Alves, e Moendão, de Gaspar. Algumas estimativas indicam um volume de 6 milhões de litros anuais produzidos entre as serras escarpadas e o belo litoral barriga-verde.

Mas, claro, nossos coestaduanos também foram afetados pela pandemia. Justamente por serem fortes no mercado local, cuja principal base são os bares praianos, voltados em boa parte para o hoje paralisado turismo, as cachaças de Santa Catarina foram atingidas ainda com mais força que as de outros estados.

“Os bares fechados, especialmente no nosso litoral, levaram a uma grande dificuldade”, conta Leandro, “mas a gente não pode deixar que o medo supere a esperança”, acrescenta.
Por isso, os catarinenses criaram o Campo ao copo, uma plataforma para venda das cachaças catarinenses, além de outros produtos nos quais o estado se destaca, como as cervejas e os vinhos.

“É uma nova ordem social. E com ela uma mudança drástica na forma como nos comunicamos. Na web surgem novos e velhos negócios. Ou você se conecta ou está fora do mercado”, diz Leandro, que comanda a iniciativa.

Pela loja virtual já é possível encomendar e receber, em casa, em qualquer lugar do país, uma boa variedade de produtos. E, entre as nossas cachaças, as caninhas catarinenses, a oferta é farta, de todas as regiões do estado, como a Aretusa, a Bylaardt, a Borguezan, a Cafundó da Serra, a Casa Petro, a Cachaça Do Conde, a Moendão, a Pinoco, a Xanadu, a Sacca, Multidrink, Spézia, Saint Ludger, Imigrante, Giusepi, Wruck, Refazenda, Imperador, Tessarollo e Fogo da Cana, dentre outras.

Licores, kits especiais e até barris também fazem parte do cardápio. Dá até para comprar um alambique pela internet, se você quiser – mas é melhor deixar a tarefa de produzir para quem sabe, e se concentrar em beber, com moderação.

E o transporte? Lemos Mudanças, claro! Não vamos confiar um produto tão bem elaborado e de tanta qualidade a mãos desconhecidas. O transporte será feito pela Lemos Mudança que oferece, inclusive, o Self Storage, um box personalizado para a guarda de barrís desse precioso líquido, além de móveis e utensílios, livros, quinquilharias, com seguro contra pragas e outras avarias. Mudança? Lemos Mudanças.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

Por Archimedes Naspolini Filho 07/07/2020 - 09:10 Atualizado em 07/07/2020 - 10:02

Conforme tenho falado, nos últimos dias, devemos nos preparar para receber o pedido de voto de candidatos a prefeito e a vereador. É fundamental que, a tais candidatos, façamos algumas derradeiras perguntas, partindo-se do pressuposto de que já saibamos de quem se trata, conhecemos parte do seu currículum, sabemos de sua origem e a que partido está filiado.

De quem se trata, devemos saber, eis que – se for candidato a um posto de tamanha magnitude - deve ser um líder, e qualquer líder é conhecido na comunidade. 

O respectivo curriculum é uma decorrência do exercício da liderança que exerce e nele estão inseridas todas as atividades que o credenciam a postular tal posto.

A origem pode ser bi focada: a origem do seu nascimento e a da família de onde provém. Ter nascido aqui ou algures, não nos deve interessar; todavia, a família na qual foi formado, a comunidade na qual habita, são indicadores que podem facilitar a nossa escolha. Sem descuidar de que tal candidato deve conhecer, pelo menos, os esteios da História do Município que quer administrar ou para ele legislar.

Finalmente, o Partido: esse, então, faleceu de vez; a tal ideologia partidária que dava sustento aos credos dos políticos, desapareceu de todo. Estão quase todos nivelados no mesmo apetite da fisiologia e da vantagem fácil. Temos até dois indicativos partidários que devem influenciar o nosso voto: o candidato é da direita ou faz parte da esquerda.

Feitas estas observações, com a eliminação do que não concordamos, e a tarefa da escolha fica facilitada.

Houve um tempo – e os de minha idade se recordam bem – que não se trocava de mulher, nem de religião, nem de time de futebol e nem de partido político. 

Hoje, o casar e descasar são verbos que se conjugam com a mesma intensidade e num varejo assustador. Ah, e o casamento sempre unia um homem a uma mulher, e deu!

A religião, cujos preceitos severos eram buscados e obedecidos, está passando pela periferia da vida. 

O futebol tomou uma direção tal que os sábios e inteligentes dele se afastam a cada momento. 

E o partido político se multiplicou tantas vezes que ninguém mais sabe qual é o quê. De sorte que isso aí tudo se constitui em valores completamente subjetivos no momento de uma escolha.

Então eu diria que nos compete verificar aquela máxima: diga-me com quem andas e direi quem tu és, isto é, notemos quais as companhias de cada candidato. Evidentemente que quem estiver melhor acompanhado terá, hipoteticamente, maiores chances de colher um resultado melhor. Pregar renovação de valores acompanhado de incompetentes, é dar prova de que há outras intenções por detrás de sua máscara. Aliás, agora todos somos mascarados.

Há algumas perguntas, finalizando, que podem nos ajudar na escolha: Quem são as pessoas que dão sustentação a cada candidatura? Qual o volume de sua representatividade? De onde procede cada uma delas? O que cada uma delas tem feito para recomendar o candidato?

Pode parecer que não, mas estão aí indicadores que facilitam a escolha séria que estamos prestes a fazer.

Agora, no campo das escolhas, há uma que dispensa quaisquer perguntas auxiliares: que empresa recomendamos para fazer mudanças? A resposta é uníssona e infalível: Lemos Mudanças. Na Lemos unem-se a capacidade, a competência e a responsabilidade, que resultam em serviço de excelência inquestionável. Pensou mudança, pensou, com certeza, na Lemos Mudanças.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

Por Archimedes Naspolini Filho 06/07/2020 - 17:05

Por definição, vereador é aquele que vereia, aquele que cuida dos interesses do povo.
Na legislação tem-se o vereador como aquele que vota os projetos que tramitam na Câmara Municipal e que fiscaliza os atos praticados pelo Poder Executivo.
Nas eleições, vereador é aquele que se propõe a cuidar da vila, do bairro, daquela rua, dos assuntos populares.
No popular, vereador é aquela pessoa que tenta cuidar do povo mas cuida de si próprio antes de se interessar pela comunidade.

Em outras palavras: dependendo da situação o vereador recebe uma definição.

Fala-se muito sobre o preparo intelectual do vereador tecendo-se severas críticas àqueles que demonstram total falta de cultura. 
Os que assim se pronunciam são, no mínimo, muito exigentes. 
Se o vereador é o representante da sociedade e se a sociedade é formada por vários estratos sociais e culturais é de se imaginar que, também os não aculturados, estejam representados na Câmara.
Agora, todavia, o momento é bem singular. 

O número de nossos representantes foi confirmado em 17 e não há como se abrir mão da escolha por capacidade, por aptidão, por caráter, por compromisso com o futuro.
Somos habitantes de um pequeno território onde convivem mais de 200 mil pessoas. Uma cidade cheia de desafios. Uma cidade que pede urgentes providências para a abertura das avenidas do seu futuro. Uma cidade que exige o rompimento com o empírico. Uma cidade que clama por um governo de gestão pública de resultados. Uma cidade que grita por soluções aos problemas que a estrangulam, faz tempo.
E o vereador é o agente que vai fazer as leis de tais mudanças.

Daí, a necessidade de ser bem escolhido. A premente necessidade de se votado aquele que estiver melhor preparado para enfrentar, de frente, tais desafios.
De 4 de outubro as eleições foram adiadas para 15 de novembro. Estão às portas. Candidatos haverá às centenas nessa pulverização escandalosa de agremiações partidárias. Temos a obrigação de escolher bem. Aquele que merecer a honra do nosso voto será o nosso representante na Casa legislativa do município. Aquele que for merecedor do nosso voto votará em nosso nome no parlamento municipal.

Então, não é porque o candidato seja nosso parente, seja nosso vizinho, seja compadre de meu pai, ou seja o puxador do terço ali na capela, que ele será um bom vereador. Para merecer o meu voto ele terá que ser igual ou melhor do que eu, em tudo. Nosso dever é saber escolher.

A hora é agora.

 

Por Archimedes Naspolini Filho 03/07/2020 - 09:25

Ontem nossa emissora deu o start para a radiofonização das eleições de novembro nele envolvidos todos os possíveis cenários que o pleito eleitoral enseja. Nomes e temas foram revelados e os ouvintes tiveram a dimensão do que se planeja para cobrir esse importante momento da vida nacional.
Ah, mas as eleições estão a quase cinco meses de distância!
Não importa! O planejamento é o esteio fundamental a que a empreitada dê certo.

E por falar em planejamento, louvo a iniciativa da nossa universidade, a Unesc, que – aproveitando a loucura dessa praga da pandemia do Novo Corona Virus - chamou os municípios da Região do Carvão, para o debate e elaboração de um plano integrado de desenvolvimento.

Temos nessa convocação um dos papéis mais importantes da nossa Unesc. Afora o número de escolas e cursos, a grade curricular aprimorada, professores de qualidade, pesquisa com objetivos claros, chamar as unidades federadas que compõem a microrregião de sua base perimetral, para discutir alternativas de desenvolvimento, é uma das finalidades do celeiro da sabedoria por ela representado.

A Unesc, nesta hora difícil pela qual atravessa a economia local, regional, e nacional, poderia – perfeitamente – chamar o município onde mantém o seu campus, para esse tipo de discussão. Mas não: chamou todos os municípios que lhe rodeiam e tem em mente um planejamento integrado.

Acertou duas vezes: no momento e no envolvimento. No momento da crise, no momento das grandes preocupações, no momento em que se buscam, isoladamente, alternativas para a recuperação. E no envolvimento porque já não se pode pensar num município, isoladamente.

Ela, a Unesc, tem presente que o fator de impulso à economia de Morro da Fumaça, por exemplo, terá repercussões em Criciúma e se espraiará nos demais municípios. Aquilo que ocorrer em Criciúma, na retomada do desenvolvimento, terá repercussão nos municípios que lhe fazem limites.

Com os indicadores que brotarão dessa ampla discussão, nascerá o programa de desenvolvimento integrado, com seus projetos e suas metas estabelecidos.
Teremos, então, a ferramenta capaz de buscar investimentos para a região. Tanto no setor público quanto no privado.
A própria universidade, por sua reitoria de planejamento e desenvolvimento institucional, nos garante que 

 "O desenvolvimento do Plano olhará para o futuro, estabelecendo a identificação dos principais eixos estratégicos da Amrec para os próximos dez anos. Será um projeto capaz de viabilizar o dimensionamento dos principais objetivos estratégicos, de seu sonho de futuro e as principais bandeiras adotadas pelos municípios.”

Quem sabe tenhamos nessa iniciativa o arranco macrorregional à retomada do nosso desenvolvimento. Não podemos mais pensar no isolado, no individual. O futuro – que está logo aí – haverá de cobrar, da nossa geração, as ações que, tomadas ou não, darão ou não impulso ao nosso setor produtivo.

Não é uma notícia boa, talvez a melhor da semana?

Tão boa quanto ao que está fazendo a Mudanças Lemos com o seu serviço de armazenagem estilo self storage. Sabes o que é isso? Olha, temos aí algo que só grandes cidades possuem: o interessado armazena, em boxes individuais, na própria Lemos Mudanças, tudo quanto quiser: por exemplo: arquivo morto, móveis em desuso, mobília doméstica, livros, louças e apetrechos. A Lemos armazena e se responsabiliza pela sua conservação, com segurança e controle de pragas. Self storage da Lemos Mudanças, um negócio futurista presente no presente a nos presentear.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

 

Por Archimedes Naspolini Filho 03/07/2020 - 07:03 Atualizado em 06/07/2020 - 17:04

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 12 a 19 de dezembro de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

DE FUTEBOL – Era a coluna de Milioli Neto que informava: 1. O deputado Álvaro Catão vem conversando o técnico Paraguaio, do Botafogo, para vir trabalhar no Atlético Operário. O problema está nas cifras. Paraguaio ganha Cr$ 240.000,00 no alvinegro. 2. O meia Silvio, do Metropol, contrairá núpcias dia 27 de janeiro e seu contrato terminará dia 1 de fevereiro. Boa hora, hein carioca? 3. O diretor de futebol do Comerciário, Osvaldo Souza, é esperado hoje, de retorno de São Paulo, trazendo novidades sobre vedetes para o mais rico. 4. Alguns jogadores do Boa Vista receberam passe livre: Lico, Iberê e Paulo Binha estão em vias de acertar com o Rolo Compressor. 5. O zagueiro Acioli, Índio, do Comerciário, ameaça romper relações com seus companheiros de equipe se continuarem em dizê-lo casado.

TUPY CAIU EM TUBARÃO – No estádio Aníbal Costa o quadro da Associação Atlética Tupy, de Joinville, foi derrotado pelo Hercílio Luz, pelo marcador de 2 x 1, não merecendo melhor sorte, tendo em vista o fraco rendimento da esquadra, apesar dos grandes nomes que vestem a jaqueta do clube joinvillense.

COMERCIAL DA EDIÇÃO – Vá conhecer de perto as belíssimas camisas esporte, coleção 64/65, na Casa Imperial, com garantia de marcas consagradas como Epson, Lemo, Ban-Tan, Alfred, Tannhauser e Bier. Casa Imperial, Rua Seis de Janeiro, 29, agora, também com um posto de venda, até o natal, na Praça Dr. Nereu Ramos, onde funcionava o Café Ouro Preto. Alguém se lembra da Casa Imperial estabelecida na Rua Seis de Janeiro? Eu não!

IMPOSTO DE RENDA: SC É O SEXTO – Conforme divulga o Boletim Estatístico da Divisão do Imposto de Renda, do ministério da Fazenda, até o mês de setembro o estado de Santa Catarina ocupa o 6º lugar na arrecadação, atrás de São Paulo, Guanabara, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. 

RADIOAMADORES, EM JOINVILLE – Como acontece, todos os anos, os radioamadores da 5ª Região, Paraná e Santa Catarina, estarão organizando para 1965, a 10ª Concentração que será realizada na cidade de Joinville. 

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei segunda-feira. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 02/07/2020 - 11:00 Atualizado em 02/07/2020 - 11:27

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na quinta-feira, dia 25, o nome de Carlos Alberto Decotelli como o novo ministro da Educação. Seria o terceiro do seu governo, depois das passagens de Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub.

Assim como o antecessor imediato, Decotelli é economista, formado em 1980 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele é mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas.

Na foto, um negrão alinhado, alto, atlético, simpático, irradiando saúde, lembrando o Bataclan, lembram do Bataclan? Bataclan era um negrão que, inicialmente aqui em Criciúma e, depois, em Florianópolis, fazia corridas pelas ruas da cidade, nas frias manhãs de inverno, sem se importar com as condições adversas do clima.

Decotelli surpreendeu. Fez ler um curriculum de mentira e, como mentira tem pernas curtas, caiu ao terceiro dia.

Não era nada daquilo. Os títulos de doutor e pós doutor em universidades da Argentina e da Alemanha não correspondiam. Passou por elas, sim, mas não colou grau.

Aí entrou a mão sábia do presidente Bolsonaro. Chamou Bataclan, quer dizer, Decotelli, e pediu explicações. Humildemente Bataclan, quer dizer, Decotelli, se justificou. Mas não convenceu.
A posse foi suspensa e, no dia em que seria empossado ministro dos negócios da Educação do Brasil, renunciou. Renunciou sem ter assumido. Colaborou em afirmar que a mentira tem pernas curtas e que a verdade poderá ser sepultada, mas ressuscitará ao terceiro dia.

Palmas para Bolsonaro! 

O presidente poderia bater o pé: aqui quem manda sou eu. Com pós doutorado na Argenteina, ou sem ele; com pós doutorado na Alemanha, ou sem ele, o Bataclan, quer dizer, o Decotelli será ministro e não se fala mais nisto. Mas, não! Bolsonaro fez entender ao quase empossando que, sobre mentiras, não se constrói absolutamente nada. E, como ele faz um governo que difere, em tudo, a tudo quanto já se viu no Planalto, Bataclan, quer dizer, Decotelli, dançou. Foi pra casa. 

Deixou uma boa imagem, mas isto não serve: há que haver uma boa imagem de alma que, sobre mentiras, não prospera.

Lembram da lição de Cesar? A mulher de César não precisa ser apenas honesta ela tem que parecer ser honesta.
Decotelli foi pra casa. Provou que, quem vê cara não vê coração.

Agora, antes de partir, meu caro e preclaro amigo, Dênis Luciano, chamou a Lemos Mudanças, aqui de Criciúma, para fazer o transporte de suas coisas para o seu endereço particular. Sabem por quê? Porque não precisa ser pós graduado nem pós doutorado, todos sabem que o profissionalismo da Lemos Mudança faz a diferença. A Lemos faz mudanças para ex-ministros, para quase ministros, para quem assessora ministros e até para puxa-sacos de ministros. A Lemos faz isso há 40 anos! Sempre com responsabilidade! Sempre com qualidade!

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

 

Por Archimedes Naspolini Filho 02/07/2020 - 07:03 Atualizado em 02/07/2020 - 15:57

Busco, na edição que circulou na semana de 12 a 19 de dezembro de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

REPETIDORAS DE TV MONTADAS – CRICIÚMA CONTRIBUIRÁ COM 9 MILHÕES – Dado o elevado custo da aparelhagem será feito um rateamento entre as comunidades a serem beneficiadas sendo que, para Criciúma, foi atribuído, nas despesas gerais, o valor de 9 milhões de cruzeiros. A Comissão pretende atingir essa quantia e mais um valor excedente que seria destinado ao asilo dos velhinhos. Para isso será promovido um jogo e o sorteio de quatro aparelhos receptores de tv. Foi programado um torneio relâmpago reunindo as quatro equipes da cidade: Metropol, Comerciário, Próspera e Atlético Operário. A arrecadação, segundo os promotores, cobriria os 9 milhões e destinaria eventuais sobras ao Asilo São Vicente de Paula. A matéria termina com esta informação: ANTES DO NATAL TEREMOS TELEVISÃO – A Companhia Siderúrgica Nacional, que se responsabilizará pela parte técnica da instalação das torres repetidoras que estão sendo montadas, a partir de Osório, garante televisão no Natal. Veio, mas trouxe muito chuvisco junto, lembram?

FORMATURAS -  Entre os novos médicos que receberam diplomas dia 6 passado, pela faculdade de Medicina de Porto Alegre, encontramos o Dr. Sérgio Bortoluzzi, filho do benquisto casal Bernardina-Luiz Bortoluzzi. Pela faculdade de Odontologia da PUC, do Rio Grande do Sul, colará grau, dia 17 vindouro, a Srta. Maria Salete Mondardo, filha do casal Vespasiano Mondardo. Entre os novos advogados recém formados pela faculdade de Direito de Santa Maria, encontramos o Sr. Wilson Alano. 

BELO DISCURSO – Muito bem comentado o magnífico discurso proferido pela senhorita Maria Dal Farra, oradora das formadas da Escola Profissional Feminina Lucília Hülse. E quando fala da formatura do Ginásio e da Escola Normal Madre Teresa Michel, Tribuna Criciumense registra: Na referia cerimônia a direção do estabelecimento conferiu o prêmio de honra aos alunos que, durante o ano, mais se dedicaram aos estudos. O primeiro lugar coube à ginasiana Sandra Zanatta que, durante os quatro anos do curso manteve a primeira classificação. As demais alunas que conquistaram o referido prêmio foram: Leniria Medeiros, Maria Peruchi, Célia Caetano, Mirian Zacharias, Delma Mendes, Sandra Balsini, Marilene Coral, Irmã Lúcia Serafim, Dahil Formanski, Bernardete Rocha e Nídia Trento.

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 01/07/2020 - 07:03 Atualizado em 02/07/2020 - 15:55

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 5 a 12 de dezembro de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

ASSIS BRASIL INTERROGADO – O ex-general Argemiro de Assis Brasil, que foi chefe do Gabinete Militar do deposto presidente João Goulart, deverá voltar a depor na Dops, o que não ocorreu devido ao estado de saúde de sua esposa. O ex-general foi detido terça-feira última e submetido a longo interrogatório na polícia, com duração superior a oito horas. A o anoitecer teve permissão para se deslocar até sua residência, a fim de jantar, regressando – mais tarde – ao DPC, de onde somente se retirou à meia noite.

UMAS E OUTRAS DO ESPORTE – Em sua coluna semanal Milioli Neto dava conta de que METROPOL, Próspera e Comerciário participarão da grande tarde esportiva cuja arrecadação será revertida a favor do asilo dos velhinhos. O avante MADUREIRA do Metropol, que viajou para a Guanabara, atendendo chamado de familiares, retornará somente em princípios de janeiro. O TORNEIO DA MORTE, com três clubes disputando duas vagas, atingirá seu final na tarde de amanhã. Marcilio e Figueirense já estão, praticamente, classificados, ficando de fora o Ferroviário, de Tubarão. Com o treinador Don André de férias, o Treviso jogou e venceu domingo, em Imbituba, ao time local do Atlético, por 4 x 1. PAULO SOUZA do Metropol, será negociado com o Grêmio Porto-alegrense após o estadual. Além de uma compensação em dinheiro o Metropol receberá, em troca, dois ou três juvenis do tricolor gaúcho.

QUARTEL EM CRICIÚMA – Ocupando a tribuna o deputado federal Diomício Freitas apresentou as razões pelas quais nossa cidade necessita da instalação de um quartel. Entre elas citou o fato de ser, Criciúma, um dos mais importantes municípios do Estado, maios centro de produção carbonífera garantindo, assim, trabalho para centenas de operários e representando o sustento de milhares de famílias. Não obstante Criciúma está isolada. Não há estrada federal e os outros meios de comunicação são deficientes sendo de notar que dista, da capital, em 220km. Para a instalação de um quartel não faltariam áreas suficientes e outras facilidades.  Ao finalizar o seu pronunciamento o deputado afirmou que os catarinenses terão imenso prazer em receber a visita do ministro da Guerra, General Arthur da Costa e Silva e que, caso viesse a visitar a região carbonífera, essa autoridade poderia verificar, de perto, a necessidade de ser instalado um quartel em nossa cidade. Na realidade o que o deputado Diomício Freitas pleiteava era a vinda de uma unidade do Exército Nacional.

Esta e as demais crônicas estão no meu blog, no Portal 4oito.com.br. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Por Archimedes Naspolini Filho 30/06/2020 - 11:47 Atualizado em 30/06/2020 - 12:01

Eleições, em primeiro turno, dia 15 de novembro. Como já foi, em pleitos passados. Era dia 3 de outubro, passou para 30 de novembro, houve uma a 15 de novembro e assim caminha a nossa combalida República. 4 de outubro, 15 de novembro, faz pouca diferença. O que o povo quer, mesmo, é saber dos candidatos: quem sê-lo-á em cada agremiação ou grupo de agremiações. Quais serão os nomes postos à nossa opção da escolha. Evidentemente que, junto ao nome, a plataforma de seu possível governo.

Eu gostaria de conhecer um candidato potencial à cadeira de Marcos Rovaris que dissesse à cidade: serei o prefeito das calçadas. Minha administração, se o povo me quiser como prefeito, será calçada na calçada, no passeio público, no conforto e segurança do pedestre e nas ciclovias. Muito se fala em mobilidade urbana, viadutos, elevados, pavimentação, asfalto. Se observarmos, tudo voltado para o automóvel, para o veículo automotor. Um elevado, com certeza, encurtará distâncias ao mesmo tempo em que oferecerá um belo visual ao sistema viário local. Viadutos e passagens de nível, também. São intervenções que o poder público executa buscando dar praticidade à mobilidade automotora da cidade.

Tais intervenções, necessárias, com certeza, oneram o erário público com vultosas somas que, na maioria das vezes, precisa de injeção de empréstimos para comportar tais dispêndios. E, se for empréstimo, haverá de ser pago e quem pagará seremos nós. Não obstante o sacrifício, ao fim do processo terá valido a pena. A soma de tais equipamentos, se construídos, contribuirá – com certeza – para a qualidade de vida dos habitantes do município.

Mas há um setor que, com custos bem menos volumosos, dará resposta imediata ao bem estar do contribuinte: são as calçadas. As decantadas calçadas que os administradores teimosamente insistem em fazer vistas grossas à sua necessidade. Calçadas que, teimosamente, o administrador público não obriga o contribuinte a construir. Essa obrigação, nossa, está inserida no contexto do nosso Código de Posturas e penaliza quem não a construir. Só que, ao poder público, 
compete a fiscalização e o chamamento à obrigação de fazê-la.

Elege-se o automóvel em primeiro plano e tudo é feito para o automóvel. E as calçadas, para o pedestre...

Quando executadas não obedecem a um padrão predeterminado, até porque não há padrão a ser seguido. Não raras vezes, o são em desnível. Há, até, algumas que fazem degraus. Noutras a presença de rampas para o acesso de automóvel. Em todas, a presença de postes de rede de energia elétrica, hastes para placas de sinalização, prismas de publicidade comercial, lixeiras e vai por aí afora. Ah, e com ou sem guias para os deficientes visuais. Coitados! A cada bengalada um obstáculo.

E aí entra o ciclista. Este ao sair de casa tem presente o itinerário a ser cumprido até alcançar o seu destino mas lhe falece a certeza de que a ele chegará porque as armadilhas do trânsito, a todo instante, conspiram contra sua segurança.
Evidentemente que cada cidade tem suas peculiaridades. Tem seus costumes. Tem sua cultura. Mas calçadas bem feitas para pedestre possuem a mesma linguagem em mega cidade, em médias cidades, em micro cidades. Com uma diferença: numas a lei é cumprida e as calçadas bem feitas. Noutras, vale tudo e a lei que se exploda!

Concluo confessando que já não tenho mais obrigação de votar, mas espero não morrer sem presenciar um candidato prometendo ações duras nessa direção e calçando seu governo na construção de calçadas, e ciclovias.
E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

1 2 3 4 5 6 7 8

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito