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A professora que falou de fascismo

Por Archimedes Naspolini Filho 25/06/2020 - 10:36 Atualizado em 25/06/2020 - 10:41

Nos últimos dias temos sido surpreendidos por movimentos denominados Antinfa objetivando desmontar o governo de Jair Bolsonaro, a quem rotulam de fascista.

Aliás, até uma professora de História aqui da cidade, gravou vídeo aos seus alunos batizando Bolsonaro de fascista. Ela se junta às torcidas organizadas do Corinthians e do Palmeiras que se uniram para criticar a postura do mais alto dignitário nacional, cognominando-o de fascista. 

O ouvinte prestou atenção na união que ela fez, a quem ela apoia para chamar Bolsonaro de fascista?

O movimento Antifa  - antifascismo - surgiu no Brasil durante o período entre-guerras (1918-1939), a partir dos imigrantes italianos e alemães que se manifestavam contra os regimes que estavam instalados em seus países de origem, o Fascismo de Benito Mussolini na Itália e o Nazismo de Adolf Hitler na Alemanha.  Esteve presente em vários períodos da nossa História e, mais recentemente, a partir de 2018, posicionando-se contra a candidatura e a eleição de Jair Bolsonaro.

Aí a professora em questão diz aos seus pupilos sobre fascismo e socialismo e, depois, passa a defender, ardorosamente, ao socialismo. Critica, abertamente, as ações do atual governo e chama seus alunos à reflexão.

Ora, ora, alunos do ‘terceirão’ pisam o último degrau do ensino médio e, com certeza, não possuem ainda - na plenitude - capacidade de discernimento em matéria que, até alguns professores, não dominam.

Ela esqueceu de falar que o grande exterminador de pessoas foi Josef Stalin, o líder maior dos socialistas soviéticos que, na condição de chefe de estado, reunia os governadores de províncias para determinar a quota de extermínio do mês. Ela esquece de informar que o socialismo chinês, desde 1949 – quando foi implantado – não permite, sequer, que os chineses falem em política.

Ela se esqueceu de falar que o socialismo russo, mascarado pela Perestroika, elege – sucessivamente -  o mesmo presidente.
Ela não mencionou que o socialismo cubano condenou o pais caribenho ao maior fracasso econômico do Continente e que, nessa ilha, só é permitida a existência de um partido político, o comunista, que escolhia Fidel Castro para seu chefe maior desde 1959 - até morrer - e que, morrendo Fidel, as rédeas foram transferidas ao seu irmão Raul, sem eleições.
Ela não falou do fracasso do socialismo venezuelano que, implantado, não permitiu a livre iniciativa e nem o livre pensamento político.

E como não conseguiu materializar nenhuma ação antidemocrática do nosso presidente, reconheceu que Bolsonaro é resultado da eleição da maioria do povo brasileiro mas pede que nos insurjamos contra o mesmo porque seus métodos são fascistas.

Pois eu diria que, se o governo brasileiro fosse fascista, como o quer a professora em epígrafe, ela teria perdido o seu cargo de professor em menos de 24 horas depois de pronunciado esse monte de heresias.

Que ensine seus alunos sobre as formas e regimes de governo! Que conte os meandros da História! Mas, sem sectarismo! Pois professor que tenha responsabilidade não pode tomar partido ao ensinar seus alunos. 

Com esta prática, aí sim, pratica o fascismo que condena, porque o fascismo é autoritário, reprime a oposição, busca a hegemonia racial, tem horror à democracia, não permite a pluralização político-partidária.

Diz lá pra eles, professora, que o que mais aterroriza esse pessoal do Antifa é que, no governo, não há mais lugar para corrupção nem roubo. A mamata acabou. Por isso o presidente é “fascista”.

No popular: professora: te liga! Certamente não foi assim que a Universidade te ensinou a lecionar...

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

 

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