O Criciúma empatou com o Remo pela quinta rodada do Brasileirão, em um jogo bastante disputado. As duas equipes equilibraram forças, com muita correria, muitos duelos e intensa disputa física. O empate em 1 a 1 acabou ficando de bom tamanho diante do que ambos os times produziram em campo.
O time de Zé Ricardo abriu o placar com Morelli, jogador bastante criticado por parte da torcida, mas que hoje é o vice-artilheiro do Criciúma na temporada, com 5 gols. Apesar do gol, o Criciúma mostrou muita dificuldade para construir jogadas ofensivas, manter a posse de bola e controlar o jogo, se arriscando e sofrendo alguns contra-ataques perigosos, principalmente pelo lado direito defensivo, onde Léo Alaba novamente teve uma atuação abaixo do esperado.
O Criciúma precisa, urgentemente, voltar a se impor jogando dentro de casa, diante da sua torcida, que a cada rodada parece perder um pouco da confiança na equipe. O Tigre, atuando no Heriberto Hülse, não está conseguindo ser letal e transformar seu mando em vitórias: são apenas 3 vitórias e 5 empates, com um aproveitamento de 46%. Um desempenho abaixo da média, que vem colocando pressão sobre o trabalho do técnico Zé Ricardo.
Particularmente, compartilho da ideia de que trocar de técnico não é o caminho para o sucesso. Não foi assim que o Criciúma vitorioso de 2021 a 2024, sob o comando de Cláudio Tencati, construiu sua trajetória sólida. Porém, acredito que o próprio técnico Zé Ricardo pode — e deve — entregar mais, e os atletas também, principalmente no que diz respeito às atuações dentro do Heriberto Hülse.
O que falta, na minha opinião , é uma atitude competitiva maior. Falta ambição para vencer o jogo até o último apito do árbitro. Essa mudança de postura é essencial para que o Criciúma volte a fazer da sua casa um verdadeiro caldeirão e reconquiste a confiança do seu torcedor.
Não está morto quem peleia!