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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 12/02/2018 - 19:10

Thiago Ávila *

Em 30 de Janeiro, o bicampeão da F1, Fernando Alonso, confirmou que vai correr pela Toyota no Mundial de Endurance em 2018. Depois de seu desempenho satisfatório nas 500 Milhas de Indianápolis no ano passado, Alonso agora passa a dar bons olhares para outras categorias fora a F1.

O espanhol já foi confirmado para correr as 21 provas da principal categoria pela McLaren e mais cinco das seis que serão disputadas nesse ano pelo WEC. A única prova que Fernando iria ficar de fora era nas 6 horas de Fuji, conflitante com o GP dos Estados Unidos de F1. Mas aí veio a notícia do diretor da categoria sobre a mudança de data de 7 para 14 de Outubro. Mudança satisfatória para o estreante, mas horrível para outros pilotos.

Fernando Alonso e seu Toyota

A data coincide com a prova de Petit Le Mans, a última etapa da SportsCar, a categoria de Endurance norte-americana. Pilotos como Oliver Pla, Pipo Derani, Bruno Senna, Mike Conway e muitos outros correm nos dois campeonatos e isso poderá gerar muitos desfalques tanto em uma quanto na outra competição.

O francês Oliver Pla, que corre na categoria GT Pro do WEC, foi o primeiro a se manifestar contra a decisão em seu Twitter: “Muito obrigado ao WEC, (...) sua falta de consideração e respeito com os pilotos que já tinham contrato com o IMSA (SportsCar) para correr no mesmo fim de semana é inacreditável. ”

Em defesa da competição, o chefe Gerard Neveu manteve sua decisão e disse que ver a corrida mais importante comercialmente para a Toyota sem seu showman seria inimaginável.

O que eu acho disso tudo? A decisão não será benéfica para nenhuma das duas competições. O WEC provavelmente perderá uma parcela significativa do seu grid, já que a etapa da SportsCar poderá definir o título de algumas categorias.

Já a SportsCar também ficará desfalcada, provavelmente menos que o WEC, mas isso já prejudica. Entendo a posição da Toyota, ter um nome como Fernando Alonso no grid dá um peso maior ao evento, mas prejudicar muitos para beneficiar um vai ser algo difícil de engolir.

*Estudante de jornalismo na PUCRS
 

Por João Nassif 13/02/2018 - 08:10

A que ponto chegamos. Criciúma e Tubarão disputam ponto a ponto o privilégio de escapar da lanterna, mesmo que estejam na zona do rebaixamento.

Até a terceira rodada o Tubarão ainda estava zerado na pontuação, pois vinha de três derrotas e o Criciúma estava em quinto lugar com quatro pontos conseguidos em casa com vitória sobre o Concórdia e empate com a Chapecoense.

Na quarta rodada o Tubarão conseguiu sua primeira vitória exatamente sobre o Criciúma com um implacável 3x0 saltando para penúltimo e deixando o Concórdia na lanterna com o Criciúma caindo para oitavo.

Comemoração de gol do Tubarão contra o Criciúma (Foto: Comunicação/CA Tubarão)

Na quinta rodada o Criciúma entrou na zona do rebaixamento ficando em penúltimo com o Tubarão na lanterna. 

Na rodada de número 6 as posições se inverteram e os dois mantiveram as posições na sétima e última rodada disputada até agora.

Tão ruim como ostentar a lanterna é ver o Criciúma cada vez mais longe dos outros chamados grandes do estado que ocupam as quatro primeiras posições. A incapacidade e a falta de rumo do Criciúma não permitem que ele se credencie na briga por classificação à final, pois os dois primeiros colocados já livram uma enorme vantagem. O Figueirense é líder com 16 pontos e a Chapecoense vem a seguir com 14, distância enorme sobre os cinco pontinhos do Criciúma que conquistou o último com um empate dramático em Lages contra o Internacional agora penúltimo colocado.   

Vai cair? Não, não vai, a história, a tradição e a camisa pesam no futebol catarinense e o Criciúma terá pela frente mais 11 jogos. Agora, não faço previsão de quando a nó da gravata irá afrouxar, pois não vejo no modelo atual a possibilidade de uma mudança que possa dar um novo sentido ao time na competição. 

Enquanto a direção do clube continuar fomentando a crise que está estabelecida continuarei trabalhando somente com a camisa, história e tradição, fatores que aos poucos vão se esvaindo e denegrindo a imagem do passado de glórias e conquistas. 
 

Por João Nassif 13/02/2018 - 23:10 Atualizado em 21/02/2018 - 08:26

Repetindo a campanha quando venceu seu primeiro campeonato mundial a seleção brasileira chegou à sua segunda final consecutiva depois de ter realizados cinco jogos com quatro vitórias e um empate.

No Chile em 1962 o Brasil começou a trajetória em Viña del Mar no Estádio Sausalito vencendo o México por 2x0. No segundo jogo empatou com a Tchecoslováquia em 0x0 quando Pelé sofreu a contusão na virilha que o tirou da Copa. Terminou a fase com a vitória sobre a Espanha por 2x1 de virada.

O chute que tirou Pelé da Copa de 1962

Nas quartas de final eliminou a Inglaterra com vitória por 3x1 e na semifinal venceu os anfitriões por 4x2.

Na decisão, à exemplo do que ocorrera na Suécia saiu perdendo para a Tchecoslováquia, as teve capacidade e talento para vencer por 3x1 de virada.

O gol da Tchecoslováquia na final em Santiago foi marcado por Masopust, gol que você novamente ouvirá na voz de Fiori Giglioti na época na Rádio Bandeirantes de São Paulo.

 

Por João Nassif 14/02/2018 - 21:57 Atualizado em 21/02/2018 - 08:25

A medida do possível tenho resgatado os gols que fizeram a história dos Mundiais de Futebol. 

Esta contagem regressiva que faço desde o dia 18 de agosto do ano passado quando faltavam exatos 300 dias para o início da Rússia-2018 já recordou dezenas de gols marcados por diversas seleções que tiveram o privilégio de disputar uma Copa do Mundo.

Muitas vezes ao invés de reproduzir gols narrados na velocidade que o rádio exige, ou no estilo característico dos narradores de televisão, encontro lances simplesmente descritos por locutores dos mais diversos países e por extensão nos mais diversos idiomas.

Encontrei, por exemplo, a descrição do gol mais polêmico de toda história das Copas do Mundo. Foi o gol da Inglaterra marcado na final do Mundial de 1966 contra a Alemanha Ocidental na própria Inglaterra. 

Gol da Inglaterra na final da Copa de 1966

Depois de empate em 2x2 no tempo normal, a decisão foi para a prorrogação e no minuto 21 do tempo extra o arbitro suíço Gottfried Dienst validou o gol de Geoff Hurst que chutou no travessão e a bola quicou fora da linha de gol. 

Até o locutor inglês foi pego de surpresa com a confirmação do gol. Ouçam... 


 

Por João Nassif 15/02/2018 - 18:09 Atualizado em 21/02/2018 - 08:25

São 54 as seleções europeias que disputaram as eliminatórias para o Mundial-2018.

Estas seleções foram divididas em nove grupos sendo que os primeiros de cada grupo garantiram vaga direta e os oito melhores segundos colocados participaram da repescagem que indicou as outras quatro seleções que irão à Copa. Portanto, a Europa tinha direito a 13 vagas mais a Rússia país sede com participação garantida.

Na fase de grupos a melhor campanha foi da Alemanha primeira colocada do grupo C, com aproveitamento de 100% nos 10 jogos que disputou.

A Alemanha derrotou duas vezes a Irlanda do Norte, a República Tcheca, o Azerbaijão, a Noruega e San Marino.

Seleção de San Marino-2017 (Foto: ESPN)

Os alemães marcaram 43 gols e sofreram apenas 4. Esta avalanche de gols foi marcada com duas goleadas sobre a frágil seleção de San Marino. A primeira em Serravalle por 8x0 e a segunda em Nuremberg por 7x0.

San Marino é um país dentro da Itália, tipo enclave, com 61 km2 e pouco mais de 30 mil habitantes. Serravalle é um dos nove municípios que compõe a República de San Marino.

A seleção da Irlanda do Norte ficou em segundo no grupo da Alemanha, mas ficou fora do Mundial, pois foi derrotada pela Suíça na repescagem. 

 

Por João Nassif 16/02/2018 - 18:38 Atualizado em 21/02/2018 - 08:25

A final do Mundial de 1974 reuniu Alemanha Ocidental e Holanda. O carrossel holandês que encantou o mundo tinha a oportunidade de vencer seu primeiro título mundial, pois era favorita mesmo jogando na casa do adversário.

Na fase anterior, num grupo chamado de grupo da morte os holandeses venceram com muita facilidade o Brasil por 2x0, a Argentina por 4x0, além de derrotar a Alemanha Oriental também por 2x0. 

Já a Alemanha Ocidental venceu a Iugoslávia por 2x0, a Suécia por 4x2 e derrotou a Polônia por apenas 1x0 no jogo da classificação.

A final foi disputada no dia 07 de julho em Munique e a Alemanha Ocidental se sagrou bicampeã com vitória de virada por 2x1. 

Gol de Neeskens na final de 1974

O começo da Holanda foi arrasador e logo no primeiro minuto numa arrancada desde o meio de campo Johan Cruyff, maestro holandês, sofreu pênalti que Johan Neeskens bateu e abriu o placar.

O gol da Holanda você ouvirá agora na narração de Osmar Santos, então na Rádio Jovem Pan de São Paulo.,

 

Por João Nassif 17/02/2018 - 20:47 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24

A final da Copa do Mundo de 1970 no México registrou um dos gols mais bonitos de toda história. Nem tanto pelo arremate fatal, mas pela construção da jogada que ficará para sempre na memória dos que tiveram oportunidades de assisti-lo.

A seleção brasileira com o tricampeonato já garantido, pois vencia aos 41 minutos do segundo tempo a Itália por 3x1 com gols de Pelé, Gerson e Jairzinho.

A jogada começou no campo de defesa do Brasil com Clodoaldo, passou por Rivelino, Jairzinho e Pelé até chegar em Carlos Alberto que selou o marcador.

Gráfico do gol de Carlos Alberto em 1970 (Imagens-O Mundo das Copas)

Este gol antológico foi narrado desta forma por Joseval Peixoto da Rádio Jovem Pan de São Paulo.

 

Por João Nassif 18/02/2018 - 18:53 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24

Um dos jogos mais dramáticos da seleção brasileira no Mundial de 1998 na França foi contra a Dinamarca valendo pelas quartas de final.

O Brasil havia eliminado a seleção do Chile por 4x1 nas oitavas e a Dinamarca vencido a Iugoslávia por 2x1.

A partida disputada em Nantes no dia 03 de julho foi recheada de alternativas. A Dinamarca marcou logo aos 2 minutos com Jorgensen, Bebeto empatou aos 10 e Rivaldo aos 25 determinou a virada ainda no primeiro tempo.

Brasil x Dinamarca em 1998

Na segunda etapa Laudrup empatou aos 5 minutos e novamente Rivaldo aos 14 deu número finais à vitória brasileira por 3x2.

O gol de Brian Laudrup e o segundo de Rivaldo você ouvirá agora na narração de Galvão Bueno da Rede Globo. 

 

Por João Nassif 19/02/2018 - 17:23 Atualizado em 21/02/2018 - 08:24

O Mundial de 1994 foi realizado nos Estados Unidos com a participação de 24 países divididos em seis grupos de quatro seleções.

O regulamento dizia que se classificavam para as oitavas de final os dois primeiros de cada grupo mais os quatro melhores terceiros colocados.

No grupo A a Romênia foi a primeira colocada com a Suíça na segunda posição. Os Estados Unidos, terceiro colocado também se classificou de acordo com o regulamento e somente a Colômbia, quarta colocada, foi desclassificada.

Colômbia x Suíça em 1994 (Foto: Trivela)

Mas, no seu último jogo na Copa, os colombianos conseguiram sua única vitória. Foi sobre a Suíça por 2x0 em São Francisco no Stanford Stadium.

O segundo gol colombiano foi marcado por Harold Lozano no último minuto, gol que você ouvirá novamente na narração de Marco Antônio Matos da Rede Bandeirantes de Televisão.

 

Por João Nassif 19/02/2018 - 18:00

Thiago Ávila *

Uma tradição de quase 70 anos foi quebrada. Em 31 de Janeiro, o novo dono da F1, Chase Carey, anunciou o fim das Grid Girls na largada das corridas, algo muito contraditório vindo de um empresário criado na cultura do showbusiness norte-americano.

Segundo ele “não faz mais sentido essa tal prática nas normas da sociedade atual”. Não faz mais sentido para quem? Para os que ‘lacram’ na internet e nem sequer ligam a televisão para assistir a cinco minutos de uma prova? Porque, segundo uma pesquisa feita pela BBC Sport a respeito desse assunto, 60% dos fãs são contra a retirada das modelos.

Grid Girls no GP dos USA-2017

E tem mais: as próprias agências de modelos são contrárias a decisão, afinal ninguém quer perder o emprego. Nenhuma dali é forçada a trabalhar ou está implorando para sair do meio por estarem sendo “objetificadas”. Óbvio que podem existir casos isolados, de agências que abusam de suas modelos, mas isso quem deve cuidar é a polícia (e não os justiceiros sociais). Elas não precisam dar representatividade às mulheres, elas querem apenas construir uma riqueza através da habilidade delas de exercer uma profissão.

Vendo essa decisão dessa maneira, prevejo que daqui alguns anos desfiles de miss, concursos de beleza, passarelas de moda irão acabar por uma agenda que, ao invés de defender a mulher, acaba prejudicando-a ainda mais. A profissão de modelo poderá entrar em extinção em breve.

É o famoso “quem lacra, não lucra”. Me admira um cidadão, com aquele bigodão irlandês, cheio de panca, um típico empresário criado na indústria norte-americana, que só olha para o próprio bolso, abraçar a causa politicamente correta e acabar perdendo seguidores fiéis. Me desculpa Carey, mas você não vai conseguir atrair o pessoal do politicamente correto, porque eles vão estar ocupados em ‘lacrar’ mais um pouco na internet.

* Estudante de jornalismo na PUCRS
 

Por João Nassif 20/02/2018 - 07:05

Jogos realizados: 45

Gols marcados: 104 – Média: 2,31 gols/jogo

Maior nº de vitórias: Figueirense e Chapecoense – 6

Maior nº de empates: Hercílio Luz – 4

Maior nº de derrotas: Internacional – 6 

Time que menos perdeu: Figueirense – 0 derrotas

Time que menos venceu: Hercílio Luz, Tubarão, Criciúma e Internacional – 2 vitórias

Time que menos empatou: Joinville, Concórdia e Internacional – 1 empate 

Rafael Grampola (Foto: esportejoinville.com.br)

Melhor ataque: Figueirense – 14 gols

Artilheiros: Rafael Grampola (Joinville) e André Luís (Figueirense) - 6 gols 

André Luís (Foto: VAVEL.com)

Pior ataque: Criciúma – 7 gols

Melhor defesa: Chapecoense – 2 gols

Pior defesa: Internacional – 18 gols

Maior nº de pontos ganhos como mandante: Chapecoense – 15 pontos

Maior nº de pontos ganhos como visitante: Avaí – 9 pontos

Menor nº de pontos ganhos como mandante: Avaí – 5 pontos

Menor nº de pontos ganhos como visitante: Joinville e Internacional – 0 pontos

Árbitros que mais apitaram: Bráulio da Silva Machado, Diego Costa Cidral, Leandro Messina Perrone, Ramon Abatti Abel – 5 partidas cada

Nº de cartões amarelos: 224

Nº de cartões vermelhos: 10 

Público total: 127.517

Média de público: 2.834

Maior público: Avaí 3x3 Figueirense – 10.271 (4ª rodada – dia 28/jan)

Menor público: Concórdia 3x2 Tubarão – 458 (2ª rodada – dia 24/jan)

Renda bruta total: R$ 2.607.002,37

Média de renda: R$ 57.933,39

Maior renda: Avaí 3x3 Figueirense – R$ 261.628,00 (4ª rodada – dia 28/jan)

Menor renda: Concórdia 3x2 Tubarão – R$ 8.850,00 (2ª rodada – dia 24/jan)

Por João Nassif 22/02/2018 - 11:50

Cada sonho vai se transformando em pesadelo e o Criciúma cada vez mais se perdendo nesta temporada.

Na sequência de uma participação lamentável no campeonato estadual a desclassificação em casa na Copa do Brasil escancarou de forma definitiva a total falta de organização no clube em todos os níveis, da gestão ao futebol sofrível que vem sendo tripudiado por vários adversários, muitos sem a sua estrutura e a sua grande história.

O futebol é sábio e não perdoa a incompetência, o que começa errado dificilmente tem conserto. Ah! Mas o zagueiro tirou a bola em cima da linha do gol. Ah! Pênalti é loteria. Ah! Atacamos mais e o goleiro adversário fez milagres.

Nada disso serve para encobrir as deficiências de um mal planejamento, de uma cautela nos investimentos e de apostas em profissionais sem o perfil para enfrentar as dificuldades de qualquer competição de alto rendimento.

Não quero que crucifiquem o Grizzo, técnico interino, o Carlos Eduardo que perdeu o pênalti final e de tantos outros que somados a estes dois são vítimas de uma estrutura que perdeu sua validade.

No começo da gestão com o ex-presidente tudo estava maravilhoso, o time subindo os degraus do futebol brasileiro até chegar ao topo. Ótimos patrocínios, estádio cheio e o orgulho da região em ter um time vencedor.

Heriberto Hülse nos velhos e bons tempos (Foto: youtube.com)

Até que veio uma incrível e inconsequente mudança do roteiro. O futebol foi cair em mãos amadoras que as enfiaram pelos pés. A gestão começou a fazer agua e os tombos foram inevitáveis. Mudança de rumo e o que poderia ser uma retomada se mostrou muito pior.

Hoje sem qualidade de plantel, com o estádio às moscas, qualquer time chega no Heriberto Hülse e joga como se estivesse em sua própria casa e o Criciúma se afundando cada vez mais em sua trajetória.  Por isso afirmo que os atuais profissionais não têm culpa de absolutamente nada e não podem ser tratados como vilões.

Heriberto Hülse hoje em dia (Foto: Forquilhinha notícias)

No começo da temporada fiz um post aqui no blog falando de esperança e incertezas. Hoje restou apenas uma certeza, em não havendo uma profunda mudança na forma de se fazer futebol o Criciúma irá atingir o fundo do poço.
 

Por João Nassif 20/02/2018 - 06:44 Atualizado em 23/02/2018 - 06:46

Os torcedores e amantes do futebol, principalmente os que são fixados em Copas do Mundo que se preparem. Poderemos assistir 64 jogos durante os 32 dias que irá durar o Mundial na Rússia.

A abertura está marcada para o dia 14 de junho, uma quinta-feira, às 18:00hs, hora local que pelo fuso horário será ao meio dia no horário de Brasília. A diferença, portanto, é de seis horas.

A final será no dia 15 de julho, um domingo, também as 18:00hs no horário da Rússia.

Entre abertura e encerramento não haverá jogos somente nos dias 29 de junho, uma sexta-feira, entre o final da fase de grupos e o início das oitavas de final. Haverá mais dois dias de folga, 04 e 05 de julho, quarta e quinta feiras, entre as oitavas e as quartas de final, outros dois dias, 08 e 09 de julho, entre as quartas e as semifinais.

Finalmente mais dois dias entre as semifinais e a decisão do terceiro lugar, dias 12 e 13 de julho. A decisão do terceiro lugar será no sábado dia 14 às 17:00hs local, 11:00hs da manhã no horário de Brasília.  
 

Por João Nassif 21/02/2018 - 06:47 Atualizado em 23/02/2018 - 06:52

As eliminatórias europeias para Copas do Mundo têm regulamento enxuto e por vezes traiçoeiro. Todas seleções filiadas à FIFA são divididas em nove grupos com a classificação direta dos primeiros colocados em cada um e os oito melhores segundos colocados são sorteados para a repescagem quando mais quatro seleções se habilitam para disputar o Mundial. 

Portanto, a Europa tem direito a 13 vagas. Para a Copa deste ano são 14 países europeus, pois a Rússia como país sede teve a vaga garantida.

Portugal x Suécia-repescagem para a Copa de 2014

Voltando às eliminatórias para o Mundial de 2014, Portugal e Suécia caíram pelo sorteio numa mesma chave com somente uma seleção se classificando para vir ao Brasil.

O primeiro jogo desta repescagem foi realizado em Lisboa e Portugal venceu por 1x0. No segundo jogo nova vitória portuguesa, desta feita por 3x2 em Estocolmo. A Suécia ficou fora da Copa.

Vamos repetir aqui o gol solitário de Portugal no primeiro jogo em Lisboa, gol do atacante Cristiano Ronaldo. A narração é de Luiz Carlos Júnior no SporTV. 
 

Por João Nassif 22/02/2018 - 06:52 Atualizado em 23/02/2018 - 06:55

Certamente a classificação da Turquia para a Copa do Mundo de 1954 na Suíça foi o episódio mais curioso de todas as eliminatórias disputadas na história.

Como o número de filiados à FIFA era pequeno não havia repescagem e sim confrontos diretos que garantiam vagas nas Copas do Mundo. Um dos confrontos para o Mundial de 1954 era entre Espanha e Turquia.

Os espanhóis eram franco-favoritos, pois possuíam juma das ligas mais poderosas da Europa e venceram em casa o primeiro jogo por 4x1. Na partida da volta em Istanbul os turcos deram o troco e venceram por 2x1. Como saldo de gols não era critério de desempate as duas seleções foram para Roma para o terceiro e decisivo jogo. 

No tempo regulamentar houve empate em 2x2 que prevaleceu na prorrogação. Como não havia decisão por pênaltis e vaga para o Mundial foi decidida no sorteio.

Um garoto, Luigi Franco Gemma de 14 anos, filho de um funcionário do Estádio Olímpico de Roma teve os olhos vendados e diante de uma taça puxou o papelzinho com o nome da Turquia.

O episódio gerou uma revolta na FIFA, mas nada que impediu a seleção turca de participar da Copa. O garoto foi tratado como amuleto e acompanhou a delegação turca na viagem à Suíça.
 

Por João Nassif 23/02/2018 - 07:25

Finalmente caiu a ficha do presidente Jaime Dal Farra e depois de várias semanas de atraso Argel Fucks foi contratado.

A perda de tempo gerou uma enorme crise que culminou com a eliminação da Copa do Brasil dentro do Heriberto Hülse. Claro que ficará a dúvida, se o técnico tivesse vindo mais cedo o Criciúma derrotaria o Ceará? Jamais saberemos a resposta, mas o clima seria outro com o peso de um técnico com rodagem e experiência em jogos mais importantes. 

Jaime Dal Farra (Foto: DN Sul)

Diz o velho ditado: “antes tarde do que nunca”. Não podemos esquecer que o Criciúma está colocado na zona de rebaixamento no campeonato catarinense e tem domingo um jogo em casa contra o líder Figueirense.

Certamente teremos mais presença de público e com muito mais confiança, afinal Argel era o técnico desejado pela imensa maioria dos torcedores. 

Depois do prejuízo de uma desclassificação e com uma relação deteriorada com a torcida o presidente deverá nas próximas horas anunciar um assessor que lhe ajude na gestão e trabalhe principalmente para melhorar sua própria imagem de homem público.

Contratar o técnico e nomear um assessor são ações que podem colocar o Criciúma e também a G.A. num patamar mais condizente com a história do clube. 
 

Por João Nassif 23/02/2018 - 08:56 Atualizado em 25/02/2018 - 09:06

Atualmente as eliminatórias para as Copas do Mundo apresentam repescagens intercontinentais, com seleções da América do Sul enfrentando as da Oceania, da América Central disputando vaga com seleções da Ásia, enfim confrontos entre as Confederações filiadas à FIFA.

A primeira repescagem intercontinental surgiu por acaso, pois não estava prevista no regulamento que definiriam as seleções que jogariam o Mundial de 1958 na Suécia.

O motivo de sua criação foi a confusa formação do grupo que reuniu seleções da Ásia, África e Oceania. Nenhuma seleção das Américas ou da Europa participaram deste grupo.

A FIFA não aceitou as inscrições da Etiópia e Coréia do Sul. As eliminatórias deveriam ter começado com o jogo entre Indonésia e República da China, atual Taiwan que desistiu.

Na fase seguinte houve mais três desistências: a Austrália incluída num grupo com Indonésia e China (os indonésios avançaram), o Chipre que enfrentaria o Egito e a Turquia que deveria enfrentar Israel, mas desistiu por ter querido fazer parte das eliminatórias europeias, como havia sido para a Copa anterior.

Somente o Sudão cumpriu tabela e eliminou a Síria no seu grupo.

Sobraram Egito, Israel, Indonésia e Sudão. Mais problemas, Egito e Sudão abandonaram as eliminatórias por questões políticas e a Indonésia também desistiu porque queria jogar contra Israel em campo neutro e a FIFA não autorizou.

País de Gales x Israel-1958 (Foto:Trivela)

Por fim, depois de um sorteio realizado entre seleções europeias, Israel enfrentou País de Gales por vaga no Mundial de 1958. Deu País de Gales com duas vitórias por 2x0. País de Gales que foi adversário do Brasil nas quartas de final na Suécia.
 

Por João Nassif 24/02/2018 - 09:10 Atualizado em 25/02/2018 - 09:14

Mais que um jogo foi uma verdadeira batalha que travaram Portugal e Holanda valendo pelas oitavas de final da Copa de 2006 na Alemanha. O jogo foi em Nuremberg.

Luiz Felipe Scolari era o técnico da seleção portuguesa e o ex-jogador Marco van Basten técnico da Holanda e o prenúncio de um grande jogo.

Batalha de Nuremberg (Foto: Blog do Donny)

Não foi brilhante como se esperava com muita violência de ambos que obrigou o árbitro russo Valentin Ivanov distribuir 16 cartões amarelos e quatro vermelhos.

Foram expulsos dois jogadores de cada seleção.

Com tanta violência foi marcado apenas um gol. E foi gol de Portugal aos 23 minutos de jogo através do meio campista Maniche.

Vamos ouvir novamente o gol português na narração de Galvão Bueno da Rede Globo.
 

Por João Nassif 25/02/2018 - 18:19

À exemplo do Mundial de 2006 a seleção brasileira em 2010 foi novamente eliminada nas quartas de final. Em 2006 na Alemanha perdeu para a França por 1x0 e na África do Sul em 2010 caiu frente a Holanda.

O começo da partida foi promissor, aos 9 minutos o volante Felipe Melo deu pelo meio um passe espetacular que colocou o atacante Robinho na cara do gol e o Brasil encaminhava sua classificação. 

Gol de Sneijder (Foto: Chongas)

Mas, foi só, no segundo tempo a Holanda virou com dois gols de Sneijder, um aos 8 e o segundo aos 23 minutos.

Este gol da virada foi narrado desta forma por Galvão Bueno da Rede Globo.  
 

Por João Nassif 26/02/2018 - 08:00

O chamamento do técnico Argel Fucks surtiu efeito. Houve um acréscimo de mais de três mil torcedores se computarmos a média de público nas quatro partidas do primeiro turno no estádio Heriberto Hülse

Público entusiasmado desde o início que vibrou com a entrada do técnico para acompanhar o aquecimento e que prestou solidariedade desde o início do jogo, mesmo sofrendo com o gol antes do primeiro minuto. 

Público que ficou apreensivo quando o Argel foi expulso depois de uma reclamação tola que representou muito mais a tentativa de marcar território e condicionar a arbitragem, pois nem falta nem falta foi numa disputa de bola do Eltinho com um jogador adversário. 

Foto: Caio Marcelo/Criciúma EC

Público que em outros tempos vaiaria a saída de campo para o intervalo como forma de pressionar o time em busca da virada.

Público que condicionou o bandeirinha e fez com que ele anulasse um gol legitimo do Figueirense. 

Público que viu novamente um time sem qualidade e que apelou em todo segundo tempo para bola alçadas na área e que esperou bastante pelo aproveitamento numa bolinha parada entre tantas que foram jogadas na área do Figueirense.

Finalmente um público que foi embora resignado sempre na esperança de dias melhores. Não fosse o Argel certamente teríamos um outro ambiente no estádio.

A derrota escancarou de vez as fortes limitações de plantel. Enquanto o Criciúma assiste a evolução dos times grandes do estado, vai se complicando cada vez mais sem perspectivas de crescimento e fazendo campanha pior à times que somente encaram o campeonato para escapar do rebaixamento.
 

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