Por João Nassif
30/12/2017 - 10:05 Atualizado em 31/12/2017 - 10:11
O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.
As maiores vitórias em finais de Copas do Mundo aconteceram nas edições de 1958, 1970 e 1998. A seleção brasileira esteve presente nestas três finais.
Em 1958 derrotou a Suécia, dona da casa por 5x2 no dia 29 de junho na capital Estocolmo.
Pelé e o gol contra a Suécia em 1958 (Foto: blogger)
Em 1970 no México venceu a Itália por 4x1 no dia 21 de junho no Estádio Azteca da capital mexicana.
E em 1998 foi derrotada pela França em Saint Denis no dia 12 de julho. O Brasil perdeu por 3x0.
A maior vitória em semifinais da história das Copas do Mundo aconteceu no fatídico 08 de julho de 2014 no Mineirão em belo Horizonte onde a Alemanha venceu a seleção brasileira por 7x1.
O livro O BRASIL NAS COPAS está à venda na Livraria Fátima no calçadão da Nereu Ramos.
A FIFA, entidade que comanda o futebol mundial é formada por seis confederações que controlam um total de 209 filiadas, sendo que todas estas filiadas participam das eliminatórias para a Copa do Mundo, cada qual em sua própria confederação.
As competições nacionais se estendem por toda temporada e entre elas existem as chamadas “Data FIFA” quando as seleções dos países são formadas para jogos amistosos ou oficiais sendo que estes na maioria das vezes valem pelas eliminatórias às Copas do Mundo.
Já são conhecidos os 32 participantes do Mundial da Rússia em 2018, inclusive definidos por sorteio os adversários de cada um dos oito grupos que comporão a primeira fase da competição.
Imagem do Qatar contra Butão nas eliminatórias asiáticas (Foto: Jornal O Globo)
Para que fossem apurados os 31 países que irão ao Mundial foram realizados 868 jogos e marcados 2.454 gols com a média de 2,83 gols/jogo. A Rússia não disputou as eliminatórias, pois como país sede teve classificação automática.
A maior goleada em todos estes jogos aconteceu na segunda fase das eliminatórias asiática quando a seleção do Qatar derrotou a de Butão por 15x0.
Por João Nassif
01/01/2018 - 15:56 Atualizado em 02/01/2018 - 15:59
Já sabemos que o alemão Miroslav Klose é o maior artilheiro de todos os Mundiais com 16 gols obtidos em 24 jogos nas quatro Copas do Mundo que disputou. Sua média, portanto, é de 0,67 gols por jogo.
Klose não é o maior artilheiro numa única edição da Copa. O recordista é o francês, nascido no Marrocos, Just Fontaine que marcou 13 gols em seis jogos na Copa do Mundo de 1958 na Suécia. Fontaine tem a média de 2,17 gols por jogo.
Just Fontaine
Entre todos os principais artilheiros nos Mundiais de Futebol, o húngaro Sandor Kocsis é o que possui a maior média de gols por jogo. Kocsis marcou 11 gols em cinco jogos na Copa de 1954 na Suíça e sua média é de 2,2 gols por partida.
Entre os brasileiros o atacante Ronaldo é quem fez mais gols em Copas do Mundo. O Fenômeno participou de quatro edições do torneio e marcou 15 gols em 19 jogos. Sua média é de 0,79 gols por jogo.
O Rei Pelé é o segundo maior artilheiro do Brasil em Copas do Mundo. Marcou 12 gols em quatro edições, disputou 14 jogos e tem a média de 0,86 gols por partida.
Por João Nassif
02/01/2018 - 16:01 Atualizado em 02/01/2018 - 16:07
Em cada uma das 20 Copas do Mundo disputadas até agora surgiram seleções que pela primeira vez disputavam o torneio vindas das eliminatórias das seis confederações filiadas à FIFA, entidade que comanda o futebol em todo planeta.
No próximo Mundial, o 21º que será disputado na Rússia serão duas as seleções que participarão pela primeira vez de uma Copa do Mundo.
Uma é a emergente Islândia que depois de fazer uma excelente Euro Copa passou em primeiro lugar em seu grupo nas eliminatórias europeias.
A outra é a seleção do Panamá que numa disputa acirrada deixou fora do Mundial a seleção dos Estados Unidos que era muito favorito para ir à Rússia.
Seleção do Panamá-caloura em Copas do Mundo
A classificação panamenha foi dramática e conseguida em casa com uma vitória de virada sobre a Costa Rica que já estava classificada.
O gol histórico do Panamá foi marcado por Roman Torres quando faltavam pouco mais de dois minutos para o encerramento do jogo e narrado desta forma na TVMax do Panamá.
Uma das partidas mais emocionantes da Copa do Mundo de 2010 realizada na África do Sul foi entre Uruguai e Gana em Johannesburg valendo pelas quartas de final.
Depois de empate em 1x1 no tempo normal o jogo foi para a prorrogação. Faltando um minuto para o final do tempo extra Gana teve uma falta a seu favor. A bola foi jogada para a área, o goleiro Muslera saiu mal do gol e depois de um bate e rebate um jogador de Gana chutou para o gol.
Muslera estava longe da bola que se encaminhava para o gol quando Luís Suarez num lance de desespero desviou a bola com as mãos cometendo pênalti e sendo consequentemente expulso.
Defesa de Luis Suáres contra Gana no último minuto da prorrogação
Gyan, atacante e artilheiro ganês chutou o pênalti no travessão e a decisão foi para cobranças de pênaltis.
O Uruguai tinha conseguido vantagem na disputa e Loco Abreu foi escalado para bater o pênalti decisivo.
Ouça o gol que classificou o Uruguai para a semifinal na narração de Cleber Machado da Rede Globo.
Das 20 Copas do Mundo disputadas até agora 14 foram decididas sem necessidade de prorrogação ou pênaltis.
Quatro foram decididas na prorrogação, a primeira vez foi em 1966 na Inglaterra, depois em 1978 na Argentina, a terceira em 2010 na África do Sul e a quarta no último Mundial disputado em 2014 no Brasil.
Duas Copas do Mundo precisaram dos pênaltis para definir seus campeões. Em 1994 nos Estados Unidos e em 2006 na Alemanha.
Andrés Iniesta chutando para o gol do título da Espanha em 2010
A final em 2010 foi entre Espanha e Holanda e somente quando faltavam quatro minutos para o encerramento da prorrogação aconteceu o gol do título marcado pelo espanhol Andrés Iniesta que agora será reproduzido na narração de Camacho da TV espanhola.
A maior participação da seleção brasileira em Copas do Mundo foi seguramente em 1970 no México. Foram seis vitórias em seis jogos vencidos sem nenhuma contestação.
Tchecoslováquia, Inglaterra, Romênia na primeira fase, Peru nas quartas de final, Uruguai na semifinal e Itália na decisão, uma a uma estas seleções foram sendo derrotadas e o Brasil pavimentando com autoridade o caminho para o tricampeonato.
Seleção Tcheca em 1970
No primeiro jogo, depois de sofrer o gol contra a Tchecoslováquia a virada começou com o gol de Rivelino e depois com Pelé sacramentando a virada. Com 2x1 e o jogo sob controle ainda houve tempo para mais dois gols marcados por Jairzinho.
Um desses gols será reproduzido agora na narração apaixonada do saudoso Geraldo José de Almeida.
O Estádio Azteca na Cidade do México é até os dias de hoje o estádio que mais recebeu jogos de Copas do Mundo.
O México sediou o evento duas vezes em 1970 e 1986 e o Azteca foi palco de 19 jogos, sendo 10 no Mundial de 1970 e nove no de 1986. Sua capacidade é para 105 mil pessoas.
O estádio que mais recebeu partidas da seleção brasileira em Copas do Mundo é o Jalisco da cidade de Guadalajara, também no México.
Gol de Tostão - Brasil x Peru no Jalisco em 1970
O Brasil jogou 10 vezes no Estádio Jalisco, cinco em 19670 e outras cinco em 1986.
Em jogos valendo pelas eliminatórias aos Mundiais o Maracanã é o estádio onde a seleção brasileira mais jogou. Foram 16 jogos no estádio que já foi o maior do mundo.
O Brasil disputou no Maracanã cinco partidas valendo pela Copa do Mundo de 1950. No quinto e decisivo jogo contra o Uruguai o estádio recebeu oficialmente 199.854 espectadores com 173.850 pagantes, até hoje o maior público em uma partida de Mundial.
Lembrando que na segunda Copa disputada no Brasil a seleção brasileira não fez um único jogo no Maracanã.
Os cartões amarelo e vermelho foram criados antes da Copa do Mundo de 1970 no México.
Carlos Caszely - atacante chileno
Até então um jogador expulso era solicitado a deixar o campo pelo árbitro da partida. Na Copa na Inglaterra em 1966, por exemplo, no jogo dos donos da casa com a Argentina, o capitão argentino Antonio Rattin recusou deixar o campo quando solicitado pelo árbitro alemão Rudolf Kreitlein. Rattin saiu escoltado pela polícia.
O primeiro cartão amarelo da história dos Mundiais foi aplicado pelo também alemão Kurt Tschenscher ao soviético Yevgeniy Lovchev na partida entre o México e a União Soviética que terminou em 0x0 no dia 31 de maio de 1970.
O chileno Carlos Caszely recebeu o primeiro cartão vermelho da história das Copas do Mundo. Caszely foi expulso pelo árbitro turco Dogan Babacan na partida contra a Alemanha Ocidental no dia 14 de junho de 1974. O jogo terminou com vitória dos alemães por 1x0.
Brasil e Alemanha são os únicos países que já atingiram a marca de mais de 100 jogos valendo por Copas do Mundo. Em 20 participações a seleção brasileira realizou 104 jogos e a alemã 106.
Seleção brasileira em 1934-Apenas um jogo na Copa da Itália
A Itália vem a seguir com 83 partidas disputadas e não irá aumentar este número por não ter conseguido se classifica para o Mundial de 2018.
Argentina com 77 jogos, Inglaterra com 62 e Espanha e França com 59 vem a seguir no ranking de partidas realizadas em Copas do Mundo.
Numa relação de pontos conquistados a seleção brasileira é a primeira colocada com 227 pontos, pois venceu 70 jogos e empatou 17 ao longo da história. O Brasil perdeu 17 partidas.
A seguir vem a Alemanha com 218 pontos frutos de 66 vitórias e 20 empates. A Alemanha foi derrotada 20 vezes em Copas do Mundo.
Itália com 156 pontos (45 vitórias e 21 empates), Argentina com 140 (42 vitórias e 14 empates) e Espanha com 99 pontos (29 vitórias e 12 empates) completam o TOP 5 das seleções que mais pontuaram em toda história dos Mundiais de Futebol.
Por João Nassif
09/01/2018 - 20:02 Atualizado em 09/01/2018 - 20:04
Oito seleções já venceram Copas do Mundo e todas podem ser enquadradas na categoria de potencias mundiais no futebol, mesmo que algumas estejam em baixa, mas marcadas na história pelos títulos conquistados.
Na América do Sul, por exemplo, o Uruguai com dois títulos mundiais não ganha uma Copa desde 1950. A Argentina também campeã por duas vezes venceu seu último título em 1986.
O Brasil pentacampeão não ganha uma Copa desde 2002.
São, portanto nove títulos ganhos por estes três países sul-americanos.
Os europeus acumulam 11 conquistas e têm sido soberanos nos últimos três Mundiais. A Itália foi tetra em 2006, a Espanha ganhou seu primeiro Mundial em 2010 e a Alemanha também atingiu quatro conquistas em 2014.
Itália tetra campeã mundial em 2006
Além destas três seleções, Inglaterra e França venceram uma Copa do Mundo cada uma.
Deixando de lado os campeões mundiais, quatro outros países ficaram com o vice-campeonato ao longo da história.
A Holanda é recordista com três segundos lugares, em 1974 na Alemanha Ocidental, em 1978 na Argentina e em 2010 na África do Sul.
A Tchecoslováquia, hoje República Tcheca foi vice-campeã em 1934 na Itália, a Hungria foi segunda colocada por duas vezes, em 1938 na França e em 1954 na Suíça e finalmente a Suécia foi vice em 1958 jogando em casa.
A seleção brasileira foi à Copa da Argentina em 1978 tentando o tetra campeonato para recuperar a hegemonia do futebol mundial.
Não conseguiu ficando em terceiro e saiu do Mundial invicto sendo chamado de “campeão moral”.
Seleção brasileira no Mundial de 1978
A campanha começou em Mar del Plata onde o Brasil realizou seus três primeiros jogos.
Na estreia empatou com a Suécia em 1x1, na segunda rodada outro empate, 0x0 contra a Espanha e fechou a primeira fase com vitória de 1x0 sobre a Áustria.
O gol brasileiro neste jogo foi marcado por Roberto Dinamite que você ouvirá agora na narração de Luciano do Valle da Rede Globo.
Por João Nassif
12/01/2018 - 07:42 Atualizado em 14/01/2018 - 07:46
A Austrália geograficamente faz parte da Oceania, mas no futebol disputa atualmente as eliminatórias para as Copas do Mundo pela Confederação de Futebol da Ásia.
Seleção australiana na Copa 2014
Quando iniciou sua participação no cenário mundial em 1966 também disputava com os asiáticos a possibilidade de jogar uma Copa do Mundo.
Enquanto a Oceania não se organizava como Confederação a Austrália juntamente com a Nova Zelândia enfrentava países da Ásia e somente os australianos conseguiram a vaga em 1974.
A partir de 1986 a Austrália passou a fazer parte da Confederação da Oceania. Mesmo derrotando seus adversários do continente era obrigada jogar uma repescagem e somente em 2006 é que conseguiu participar de um Mundial pela segunda vez.
Foi uma classificação dramática. Os australianos venceram a disputa na Oceania e tiveram que enfrentar o Uruguai pela repescagem.
No primeiro jogo em Montevideo vitória uruguaia por 1x0. No jogo de volta em Sidney a Austrália devolveu o resultado e depois do empate na prorrogação a decisão foi para os pênaltis. Vitória da Austrália por 4x2.
A partir das eliminatórias para a Copa de 2010 a Austrália voltou a competir pela Confederação Asiática e daí em diante esteve presente em todos os Mundiais, inclusive com vaga confirmada para a Rússia em 2018.
Por João Nassif
13/01/2018 - 07:49 Atualizado em 14/01/2018 - 07:56
A Irlanda, também chamada de República da Irlanda é juntamente com Portugal a seleção europeia que mais disputou jogos valendo pelas eliminatórias às Copas do Mundo.
Cada seleção disputou 139 jogos e ambas tentaram jogar um Mundial pela primeira vez em 1934 na Copa com sede na Itália.
Seleção da República da Irlanda
A República da Irlanda das suas 139 partidas venceu 55 vezes, empatou 43 e foi derrotada em 41 oportunidades. Marcou 197 gols e sofreu 168.
Em toda esta história aplicou a maior goleada na seleção do Chipre por 6x0 nas eliminatórias para a Copa de 1982 na Espanha. A maior goleada que sofreu foi nas eliminatórias para o Mundial do Chile em 1962 derrotada pela Tchecoslováquia por 7x1.
Seleção de Portugal
Portugal por sua vez em seus 139 jogos venceu 77, empatou 33 e foi derrotado em 29 partidas. Marcou 262 gols e sofreu 139.
Portugal tem em seu histórico de eliminatórias duas vitórias por 7x1 que foi seu maior resultado. Derrotou a seleção de Andorra na disputa por vaga para a Copa do Mundo de 2002 na Coréia do Sul e Japão e para o Mundial de 2006 na Alemanha a vítima foi a seleção da Rússia. Sofreu a maior goleada justamente em seu primeiro jogo valendo pelas eliminatórias quando apanhou de 9x0 da Espanha.
A República da Irlanda disputou três Copas do Mundo, em 1990, 1994 e 2002.
Portugal esteve presente em seis edições dos Mundiais, em 1966, 1986, 2002, 2006, 2010, 2014 e vai para sua sétima participação agora em 2018 na Rússia.
A primeira Copa do Mundo em 1930 no Uruguai não teve eliminatórias e todas as 13 seleções participantes disputaram o torneio por convite da FIFA.
Vieram para o Uruguai apenas quatro países europeus: Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia. Os altos custos e o desconhecido inibiram algumas das principais seleções da época como Alemanha, Itália e Hungria a participar do Mundial.
Da América do Norte vieram Estados Unidos e México e as outras sete seleções eram todas da América do Sul.
O Uruguai, anfitrião, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Peru.
Na Copa do Mundo seguinte em 1934 já com disputa de eliminatórias seis seleções repetiram presença: Argentina, Brasil, Estados Unidos, Bélgica, França e Romênia.
Seleção da Holanda em 1934
O Egito veio classificado pela África e as demais seleções eram todas europeias: Alemanha, Áustria, Espanha, Holanda, Hungria, Itália, Suécia, Suíça e Tchecoslováquia.
Seleção francesa anfitriã do Mundial de 1938
O terceiro Mundial disputado antes da Segunda Grande Guerra teve quatro seleções debutando, Cuba, Índias Holandesas atual Tailândia, Noruega e Polônia.
Foram estas seleções que garantiram em seus primórdios a Copa do Mundo para que esta se tornasse o maior evento esportivo do planeta.
Um mês sem assistir a uma corrida de grande porte, mas aguentamos. A temporada 4 da Fórmula E está de volta para a sua terceira corrida, a primeira do ano. Depois de um final de ano feliz para Sam Bird e Félix Rosenqvist, decepcionante para Daniel Abt e terrível para os dois últimos campeões Sébastien Buemi e Lucas Di Grassi, a principal categoria de carros elétricos chega a Marrakesh.
As Audis chegaram por cima nesse final de semana, dominando os treinos livres na madrugada de sábado, com Abt a Di Grassi favoritos a conquistar a pole. E chegou dez da manhã, o horário do treino classificatório. No primeiro grupo, Di Grassi e o argentino José María López se saem muito bem. Depois é a vez de Buemi, Rosenqvist e Bird fazerem tempos nos grupos 2 e 3 que asseguraram lugar no Superpole. Por causa de uma batida de Heidfeld no final do terceiro grupo, a pista ficou molhada - graças a água que saiu da barreira de proteção - e as voltas de Abt e Nelsinho Piquet ficaram comprometidas.
Chegamos na decisão da manhã: o Superpole. Para quem não sabe vai uma explicação: Os cinco que fizeram os melhores tempos na fase de grupos garantem vaga no Superpole, no qual esses cinco fazem mais uma volta para definir as posições de largada. Com erros de López, Di Grassi e Rosenqvist, Buemi ficou com o primeiro lugar.
Largada da Fórmula E
Duas da tarde, hora da corrida. Na largada os primeiros colocados mantiveram suas posições, com Abt e Piquet colando nos líderes. Corrida vinha boa para os brasileiros, até que o Audi de Lucas dá pane e ele é obrigado a abandonar - segunda vez na temporada que isso acontece. Para piorar a situação da equipe alemã, Daniel Abt leva uma punição por tocar em Alex Lynn e cai para décimo quarto.
No pelotão de cima, briga intensa entre Buemi e Bird. Mas a coisa esquentou para o suíço quando Félix Rosenqvist assume o segundo lugar. Faltando três voltas para acabar, Sébastien abre demais na curva e o sueco passa a frente e leva a corrida. Mais uma vitória na conta do piloto da Mahindra, que é líder isolado da competição com 54 pontos e é favoritaço a levantar o caneco.
Nelsinho Piquet faz uma excelente prova e terminou em quatro. Outro piloto que se destacou foi Edoardo Mortara, que poderia ter levado a Venturi para o sétimo lugar e não fosse o acidente envolvendo Heidfeld e Maro Engel bem à sua frente. 'Pechito' López, como é conhecido o argentino da Dragon, também merece destaque por ter levado uma equipe de tão baixo aporte financeiro para um lugar tão alto tanto nos treinos quanto na corrida.
Decepção total para a Audi, que saiu de Marrocos sem nenhum pontinho. É triste ver uma equipe que é considerada a mais forte da temporada se situar entre as últimas posições do campeonato, três corridas perdidas.
Mas ainda há muito para dar em Santiago. Teremos uma nova surpresa? Será essa Abt, Nelsinho, Vergne, Di Grassi ou Buemi? Depois de duas temporadas mornas, essa certamente já é a mais disputada.
Por João Nassif
15/01/2018 - 11:24 Atualizado em 16/01/2018 - 11:28
Os países do Reino Unido participaram pela primeira vez das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1950 no Brasil.
Na primeira edição em 1930 os ingleses declinaram do convite feito pelo Uruguai, pois a Football Association denominação da Federação Inglesa ainda não era filiada a FIFA.
Para o Mundial de 1934, pela visão de membros da Federação Inglesa era preferível que a Escócia, a Inglaterra, a Irlanda e País de Gales disputassem seus próprios campeonatos internacionais que entendiam ser muito melhor que qualquer competição disputada em Roma.
O terceiro Mundial foi disputado na França em 1938 e os países do Reino Unido continuaram olhando para seus próprios campeonatos e desdenhando a Copa do Mundo.
A Áustria que estava classificada desistiu da disputa pois havia sido anexada pela Alemanha e a FIFA convidou a Inglaterra para substituir a Áustria. Novamente os ingleses declinaram do convite. O Mundial foi disputado por 15 seleções.
Seleção inglesa no Mundial de 1950
Depois de 17 anos de autoexílio a Federação Inglesa finalmente se filiou à FIFA e em 1950 os países do Reino Unido disputaram as eliminatórias numa única chave com a classificação dos dois primeiros colocados.
A Inglaterra ficou em primeiro e a Escócia em segundo, mas os escoceses resolveram não vir ao Brasil, pois só disputariam a Copa do Mundo se fossem os primeiros na competição interna.
No dia 24 de junho de 1958 o Brasil enfrentou a França pela semifinal da Copa do Mundo disputada na Suécia.
Até aquele jogo, depois das equipes terem ultrapassado a fase de grupos e também as quartas de final, a seleção brasileira ainda não havia sofrido um único gol e a francesa era dona do ataque mais positivo com 15 gols marcados.
Didi e o francês Jonquet antes da semifinal na Copa de 1958
O prenúncio era de um grande jogo e até mesmo uma final antecipada do Mundial.
Só que finalmente a seleção brasileira desencantou e com uma atuação magistral do garoto Pelé que seria coroado pelos franceses como o “Rei do Futebol”, o placar de 5x2 não deixou dúvidas sobre qual era a melhor seleção do planeta.
Pelé marcou três gols e seu segundo, o quarto da seleção brasileira foi narrado desta forma por Edson Leite da Rádio Bandeirantes de São Paulo.
A Copa do Mundo de 1954 disputada na Suíça foi a que apresentou a maior média de gols com 5,4 gols por jogo. Foram marcados 140 gols em 26 jogos.
Uma das goleadas aconteceu na primeira fase com a Hungria vencendo a Alemanha Ocidental por 8x3. As duas seleções se encontraram na decisão do Mundial.
Prevaleceu o pragmatismo alemão contra a melhor seleção do mundo naqueles tempos. A Alemanha Ocidental venceu por 3x2 de virada e conquistou seu primeiro dos quatro títulos mundiais que possui em sua história.
Alemanha Ocidental x Hungria em 1954
Na decisão de 1954 o primeiro gol do jogo foi marcado pelo húngaro Puskas quando eram decorridos apenas seis minutos de jogo.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs