Convulsão é um distúrbio que se caracteriza por contratura muscular involuntária, provocada por um aumento excessivo e desordenado da atividade cerebral.
A crise convulsiva pode ser desencadeada por diversos fatores como: febre alta, diminuição do açúcar no sangue, pancadas fortes na cabeça, perde excessiva de sangue, tumores, intoxicações, dentre outros..
A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) dá algumas dicas para quem presencia alguém tendo uma convulsão.
O que fazer:
✅ Mantenha-se calmo e acalme as pessoas ao redor
✅ Evite que a pessoa caia bruscamente no chão
✅ Acomode o indivíduo em local sem objetos dos quais ele pode se debater
✅ Utilize um material macio para acomodar a cabeça do indivíduo
✅ Afrouxe as roupas para que ele respire melhor
✅ Permaneça ao lado da vítima até que ela recupere a consciência.
O que não fazer:
Não impeça os movimentos da vítima
Não jogue água no rosto da vítima
Nunca coloque a mão dentro da boca da vítima, as contrações musculares durante a crise são muito fortes e inconscientemente a pessoa poderá morde-lo.
Ao término da convulsão a pessoa poderá se sentir cansada e confusa, explique o que ocorreu e ofereça auxílio para chamar um familiar. Observe a duração da crise convulsiva, caso seja superior a 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica.
Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser.
Este trecho da letra do samba enredo da Escola de Samba União da Ilha do Governador de 1978 com pequena alteração cabe perfeitamente de como será o Criciúma na temporada 2018. A alteração é que seu destino será como Jaime Dal Farra quiser.
São duas opções para o atual presidente, ou continua no comando e cumpre seu contrato com o clube ou rompe e deixa o Criciúma resolver seu futuro. O rompimento que é apenas uma opção não é oficial, mas voz em algumas rodas da cidade que não concordam mais com a forma de gestão que não tem colhido os resultados que frustram os anseios de toda comunidade sul-catarinense.
A crise atual sem precedentes que afasta totalmente o plantel do diretor de futebol não está sendo bem administrada pelo presidente e vai criando uma sensação de perda de comando com a manutenção do Edson Gaúcho e a preservação dos cabeças da rebelião.
Dá a sensação de fim de feira onde apenas se aguarda a definição da permanência do time na série B para que alguma providência seja tomada. Enquanto isso esperemos qual será a opção do presidente.
A Polícia Federal prendeu agora pela manhã Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por suspeita de fraude na eleição que definiu o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas 2016.
Também foi para a cadeia Leonardo Gryner diretor geral do comitê da Rio 2016 e braço direito de Nuzman.
Como todos advogados de corruptos o de Nuzman afirmou a inocência de seu cliente e que a medida tomada não é usual, quer dizer, invocou a impunidade, esta sim usual neste país com autoridades desprovidas de caráter.
Pode parecer heresia, mas em alguns momentos vendo o jogo da seleção brasileira contra a Bolívia lembrei da seleção do Dunga. Sem criatividade, apostando na individualidade do Neymar que mostrou excelente preparo físico, tanto que correu procurando resolver sozinho e o empate aconteceu pela espetacular atuação do goleiro boliviano.
Foi apenas um lampejo quando lembrei da seleção do Dunga. É visível que com Tite há todo um comprometimento dos titulares e dos que entram em meio aos jogos. O setor defensivo comete pouquíssimos erros, a marcação é feita desde o setor ofensivo que não permite ao adversário a paz para encaminhar suas jogadas.
Levo em conta sem dúvidas a qualidade dos que enfrentam o Brasil, mas isso é conversa para quando a seleção encontrar pela frente mais qualidade.
Agora, não quero ver no futuro a imagem da seleção do Dunga que jogava a bola para o Neymar e apostava forte em seu talento. Contra a Bolívia foi assim e o craque só não resolveu por ter esbarrado num goleiro em estado de graças.
Não creio que seja orientação do técnico, mas os próprios jogadores mostraram em excesso uma reverência por aquele que é o mais caro do mundo.
Presta Atenção! Jogador nenhum ganha uma Copa do Mundo sozinho.
Com a vitória sobre o Londrina o Criciúma chegou muito perto da pontuação que garante a permanência na série B em 2018.
Sonhar com o acesso é permitido porque a diferença para o G-4 diminuiu para seis pontos e terá confrontos diretos nas próximas três rodadas. Paraná, Vila Nova e Internacional na sequência com os dois últimos aqui em Criciúma.
Mesmo não jogando um futebol convincente o time do Beto Campos tem conquistado pontos importantes e se conseguir superar os adversários diretos na luta pelo acesso poderá reverter a expectativa de apenas cumprimento de tabela.
Depois das próximas três rodadas o Criciúma enfrentará times da parte de baixo da tabela, exceção feita ao Ceará na penúltima rodada, este jogo será no Heriberto Hülse.
A materialização do sonho depende apenas de suas próprias forças, mas a tarefa será gigantesca. Dificilmente outra bola lhe será dada de presente como foi no gol de empate contra o Londrina. A bola parada que é a jogada que mais tem possibilitado gols não é sempre que dá resultado positivo, enfim o Beto Campos terá que variar o cardápio nesta reta final de campeonato.
Sabendo que seria absurdo ficar de fora de uma Copa do Mundo Lionel Messi assumiu sua identidade de protagonista e com seus três gols carimbou passagem para a Rússia-2018.
A caminhada do gênio foi recheada de tropeços e os responsáveis os próprios argentinos. Desde a cúpula da AFA, Associação de Futebol da Argentina que somente agora dá a impressão que limpou sua chefia de dirigentes corruptos, passando pelos treinadores que não conseguiram dar um mínimo de padrão ao time recheado de bons jogadores até a imprensa do país que criou um clima de hostilidade com os atletas quando explorou suas intimidades.
O técnico da classificação deu a nítida impressão que não queria ir à Rússia escalando jogadores de pouco nível técnico deixando de fora um talento como Dybala e outros experientes como Higuain e Icardi, todos artilheiros de alto nível no futebol italiano.
Para felicidade do futebol Messi vai ao Mundial por suas próprias qualidades e levará uma camisa com muita tradição e um time com tempo para jogar no mais alto nível se equiparando, por exemplo, ao Brasil e à Alemanha todos favoritos para levantar a Taça.
Não vi a seleção brasileira, pois fiquei grudado no jogo de Quito. Sabia como todos que acompanham a trajetória de Neymar e Cia que o Brasil jogaria com todas suas forças e que desta forma venceria com tranquilidade. E não deu outra, com campanha excepcional a vaga estava garantida há muito tempo foi mais um passeio do time que vai à Rússia com muita força para tentar o hexacampeonato.
Vivemos o último dia de classificação direta para a Copa do Mundo na Rússia. Apenas na África que não tem nenhuma seleção programada para uma repescagem ainda restam três vagas que serão preenchidas em novembro. Também em novembro serão jogadas as partidas das repescagens para serem definidas todas os países que estarão no Mundial em 2018.
França e Portugal confirmaram o favoritismo na Europa. Na América do Sul, Uruguai, Argentina e Colômbia com o Peru que vai disputar a vaga com a Nova Zelândia na repescagem.
Nas eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe surgiu a grande zebra com a eliminação dos Estados Unidos que perderam fora de casa para o desclassificado Trinidad e Tobago.
Com isso o Panamá que venceu a já classificada Costa Rica irá disputar uma Copa do Mundo pela primeira vez. E Honduras jogará a repescagem contra a Austrália que eliminou a surpreendente seleção da Síria.
Já são 23 seleções garantidas na Rússia, as outras nove serão conhecidas em novembro e em dezembro a FIFA fará o sorteio das chaves para o Mundial que tem início marcado para o dia 14 de junho de 2018.
Por João Nassif
24/10/2017 - 10:30 Atualizado em 30/10/2017 - 10:10
O Mundial 2018 está se aproximando. Você tem acompanhado a contagem regressiva que faço desde que retornei à Som Maior FM. Comecei esta contagem no dia 18 de agosto quando faltavam exatos 300 dias para o início da Copa do Mundo na Rússia.
Tenho recordado aspecto interessantes da história dos Mundiais, curiosidades, gols em vários idiomas e informações sobre o que aconteceu desde 1930 em todas as Copas já realizadas.
A organização da Rússia-2018 produziu chamadas cantadas em russo com temas dos países que irão disputar o torneio.
“Ya znayu, smogu Proyavit' svoi napor
Za golom - gol, My posmotrim povtor, I veryu,
khot' Moyo serdtse trepeshchet v grudi,
Braziliya, ty - vperedi!”
Esta é a tradução do tema homenageando a seleção brasileira.
“Eu sei que vou, vou do jeito que eu sei
De gol em gol, com direito a replay
Eu sei que vou com o coração batendo a mil
É taça na raça, Brasil”.
Ouçam agora o tema do Brasil para a Copa do Mundo de 2018:
Deverá ser formado um comboio de barcos carregando jogadores do Criciúma neste final de temporada.
O primeiro barco está de partida carregando quatro que não conseguiram justificar suas contratações. Pena que no futebol as imagens dos jogadores ficam prejudicadas. Os dirigentes não têm nenhum escrúpulo em contratar atletas com limitações técnicas e assim não conseguem contribuir de forma efetiva para um melhor desempenho do time.
Quantos e quantos jogadores nestas condições, centenas deles, vieram para o Criciúma e foram embarcados sem nenhuma contestação por parte dos torcedores e de nós próprios da imprensa.
Tudo está baseado em planejamento e gestão. Quando se define um grupo usando a base e contratando pontualmente por quem conhece o oficio o objetivo é alcançado. Lembram-se de 2012? Rodrigo Pastana, diretor executivo de muita competência formou um grupo pequeno e que foi destaque na campanha do acesso. Tinha o respaldo da diretoria, teve entrosamento com Waldeci Rampinelli, diretor não remunerado e com o comando técnico do Paulo Comelli.
A temporada está chegando ao fim e o desmanche deverá ser grande, inclusive com alguns titulares que entraram em choque com o ainda diretor Edson Gaúcho. Digo ainda porque ontem no programa Dentro da Área da TV Litoral o Edson disse que tem contrato até 30 de novembro e o futuro é incerto.
Por João Nassif
28/10/2017 - 16:30 Atualizado em 30/10/2017 - 11:52
Waldemar de Brito foi o primeiro brasileiro a perder um pênalti em jogos válidos pela Copa do Mundo. A cobrança foi defendida pelo goleiro Zamora. Foi em 1934 na única partida disputada pela seleção brasileira. O jogo foi contra a Espanha que venceu por 3x1 e eliminou o Brasil do Mundial disputado na Itália.
Em 1938 no Mundial disputado na França o ponteiro esquerdo Patesko chutou para fora um pênalti contra a Suécia na decisão do terceiro lugar. Não fez falta a seleção brasileira venceu o jogo por 4x2.
O pênalti mais famoso perdido pela seleção brasileira aconteceu em 1986. Quem cobrou foi Zico e o pênalti defendido por Bats, goleiro francês. O jogo foi decidido nos pênaltis e a França levou venceu por 4x2. Na decisão Sócrates e o zagueiro Júlio César também desperdiçaram suas cobranças.
Sócrates batendo pênalti contra a França em 1986 (Foto: O Globo)
Na final contra a Itália em 1994 a decisão também foi nos pênaltis depois do empate em 0x0 no tempo normal e na prorrogação. O tetra foi garantido por 3x2 apesar do zagueiro Márcio Santos ter chutado seu pênalti para defesa do goleiro Pagliuca.
Finalmente em 2014 nas quartas de final contra o Chile depois de empate em 1x1 a decisão da vaga também foi para os pênaltis. Willian chutou o seu para fora e Hulk parou no goleiro Bravo. Mesmo assim o Brasil avançou vencendo por 3x2.
Por João Nassif
14/11/2017 - 19:25 Atualizado em 22/11/2017 - 14:58
No Mundial de 1994 disputado nos Estados Unidos, Alemanha e Espanha caíram pelo sorteio no grupo C, portanto se enfrentaram na primeira fase.
A Alemanha já era tricampeã mundial e a Espanha ainda corria atrás de seu primeiro título que somente viria em 2010 na África do Sul.
Espanha em 1994 (Foto: Efeito Fúria)
Em 1994 o confronto entre as duas seleções europeias teve como palco o Soldier Fields em Chicago perante mais de 63 mil espectadores no dia 21 de junho.
A partida terminou empatada em 1x1 sendo que o gol que abriu a contagem foi marcado pelo espanhol Goikoetxea aos 14 minutos do primeiro tempo.
A narração deste gol você ouvirá agora na narração de Luiz Carlos Jr.
Por João Nassif
18/11/2017 - 19:26 Atualizado em 22/11/2017 - 14:59
Em 1998 foi disputada a 16ª edição da Copa do Mundo e a França foi o país anfitrião. Pela primeira vez o torneio teve a participação de 32 seleções.
O formato do Mundial com 32 seleções perdura até hoje, mas a FIFA sinalizou que a partir de 2026 a Copa do Mundo será disputada por 48 seleções.
Ao longo da história a FIFA foi moldando os regulamentos de acordo com o número de filiados distribuídos pelos continentes e sob a tutela das Confederações que compõe a estrutura da entidade que comanda o futebol mundial.
São seis Confederações a saber:
UEFA – União Europeia de Futebol com 55 países filiados.
CONMEBOL – Confederação Sul-Americana com 10 países filiados.
CONCACAF – Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe com 35 países filiados.
AFC – Confederação de Futebol da Ásia com 45 países filiados.
CAF – Confederação Africana de Futebol com 53 países filiados.
OCEANIA – Confederação de Futebol da Oceania com 11 países filiados.
São, portanto 209 países que hoje compõe o conjunto de Federações espalhadas pelo planeta. Todos à exceção da Rússia, país sede disputaram as eliminatórias para o Mundial-2018.
A partir de hoje com os grupos para o Mundial já definidos vou detalhar o retrospecto de cada seleção na história das Copas e também os confrontos entre as quatro sorteadas em cada grupo.
No grupo A ficaram Rússia, Arábia Saudita, Egito e Uruguai. A Rússia é sucessora da União Soviética.
A seleção que mais disputou Copas do Mundo é o Uruguai com 12 participações. Realizou 51 jogos com 20 vitórias, 12 empates e 19 derrotas. Marcou 80 gols e sofreu 71.
Uruguai na Copa do Mundo de 2018
Na história o Uruguai enfrentou apenas a União Soviética com uma vitória e uma derrota. Perdeu em 1962 no Chile por 2x1 e ganhou em 1970 por 1x0 no México.
Rússia anfitriã da Copa do Mundo de 2018
A Rússia disputou 10 Mundiais, sete como União Soviética e realizou o total de 40 jogos, com 17 vitórias, oito empates e 15 derrotas. Marcou 66 gols e sofreu 47.
Arábia Saudita no Mundial-2018
A Arábia Saudita se classificou em quatro oportunidades para Copas do Mundo, realizou 13 jogos com duas vitórias, dois empates e nove derrotas, marcou nove gols e sofreu 32.
Seleção do Egito pela terceira vez numa Copa do Mundo
E finalmente o Egito que disputará uma Copa do Mundo pela terceira vez. Nas duas vezes em que esteve presente realizou apenas quatro jogos e não venceu nenhum. Perdeu dois e empatou os outros dois, marcou três gols e sofreu seis.
Portanto, dos quatro países que comporão o grupo A do Mundial-2018 apenas Uruguai e Rússia já se enfrentaram em jogos pelas Copas em toda história.
Depois de quase cinco meses sem ver uma corrida de carros elétricos, a Formula E está de volta para sua quarta temporada. Hong Kong é o palco das duas primeiras etapas, que ocorreram neste final de semana.
E quem dizia esse seria mais um ano de domínio de Renault e Audi, queimou a língua! Só neste primeiro fim de semana, cinco equipes diferentes brigaram pela vitória, e pasmem: Di Grassi e Buemi não chegaram nem perto.
Na corrida de sábado, Vergne largou na frente, com Sam Bird vindo colado atrás. Buemi e Di Grassi brigam pela sétima posição e o brasileiro acaba batendo no muro, sendo obrigado a trocar o carro.
Na volta 20, o britânico da Virgin ultrapassa o francês da Techeetah e assume a liderança da prova. Por quase atropelar um integrante de sua equipe na hora da parada, Bird sofreu punição de drive-thru e ainda conseguiu voltar na frente de Vergne, que vinha ameaçado por Heidfeld atrás. Sam vence a prova, com Vergne e Heidfeld fechando o pódio. Nelsinho é o quarto.
Festa no podium da Fórmula E
Na corrida de domingo, o piloto da Mahindra, Félix Rosenqvist, saiu na pole e logo na primeira curva perde o controle do carro e derrapa, herdando ao piloto da Venturi, Edoardo Mortara, a liderança. Mantendo a frente por toda prova, o italiano erra na mesma curva que Rosenqvist e perde a posição para Daniel Abt, faltando duas voltas para acabar.
O alemão vence e o sueco da Mahindra passa em segundo. Por um problema no passaporte técnico do Audi e-tron FE04, o piloto vencedor é desclassificado e Félix herda a liderança. Vitória, pole a volta mais rápida: 29 pontos para o sueco, que põe a sua equipe na ponta da tabela dos construtores.
Sam Bird vai passar o Natal e virada do ano na frente, com 35 pontos, contra 33 de Jean-Eric Vergne. Félix Rosenqvist fica em terceiro com 29.
Lucas Di Grassi sai da região independente chinesa sem pontuar e Sébastien Buemi com apenas um ponto. Será que teremos uma temporada sem o brasileiro e o suíço brigando pelo título? Veremo um quarto campeão diferente?
Por João Nassif
12/12/2017 - 15:10 Atualizado em 13/12/2017 - 17:56
Thiago Ávila*
A temporada 2017 da Formula 1 acabou. Hamilton se sagrou campeão, a Mercedes conquistou o quarto título consecutivo, Vettel bateu na trave… Quem foram os destaques? E as decepções? As surpresas? Hoje iremos avaliar o que cada piloto fez este neste ano, dizendo se ele foi ‘bom’, ‘mais ou menos’ ou ‘ruim’.
Lewis Hamilton — Bom
O tetracampeão mundial fez, talvez, seu melhor ano na carreira. Foi dominante em quase todos os treinos classificatórios, administrou quando era líder, soube enfrentar um adversário do mesmo nível, não cometeu erros marcantes e massacrou seu companheiro de equipe. Um ano simplesmente fantástico.
Lewis Hamilton (Foto: Motorsport.com)
Sebastian Vettel — Bom
Desde 2014 ficando abaixo das expectativas para um tetracampeão mundial, fez seu melhor ano na Ferrari em 2017, chegando a liderar o campeonato até a etapa da Bélgica. Seus erros em Singapura, Malásia e Japão custaram seu campeonato e viu o rival ser campeão com duas corridas de antecedência.
Valtteri Bottas — Mais ou menos
Depois de colocar Felipe Massa no bolso por três temporadas consecutivas na Williams, o finlandês teve a chance de mostrar seu potencial no melhor carro do grid, mas foi colocado no bolso de Lewis. Depois de uma bela vitória na Rússia, Valtteri começou a se fortalecer e foi para as férias sendo um dos candidatos ao título. Mas seu tempo sabático parece não ter acabado e fez uma segunda metade bem abaixo do esperado. Renovou o contrato com a Mercedes, mas a própria equipe acha que cometeu um erro.
Kimi Raikkonen — Ruim
O que faz um piloto como Kimi na F1? 38 anos, quatro temporadas na Ferrari e nenhuma vitória. Até o Verstappen, que começou bem depois, já venceu três corridas. Não há explicações para um piloto, que já foi campeão mundial, e hoje não faz nada além de dirigir pela pista pra conquistar, quem sabe, um quarto lugar. É uma triste assistir a mais uma temporada com um piloto que não tem mais o que dar.
Daniel Ricciardo — Bom
Apesar de não ter chegado nem perto de disputar o título, o australiano fez o que pode num carro que não dava, além de alguns pódios. E foram nove esse ano. Chegou a ficar na frente de Raikkonen por grande parte da temporada, mas perdeu o quarto lugar no final depois de abandonar em três ocasiões.
Max Verstappen — Mais ou menos
Max teve um ano de altos e baixos. No início do ano apontava-se que o holandês iria destroçar Daniel, mas não foi o que aconteceu. Fez uma primeira metade horrorosa, sendo que até Sérgio Perez chegou a ameaçar sua sexta posição. De volta das férias, Vestappen começou seu show e chegou a vencer duas corridas, óbvio que não foi suficiente para alcançar o companheiro.
Sérgio Pérez — Mais ou menos
Ninguém pode negar que Sérgio está figurado entre os melhores pilotos da categoria atualmente e o mexicano não fez uma temporada ruim, mas não foi sua melhor. Depois de uma belíssima temporada em 2016, Pérez foi cotado para ser o substituto de Kimi para o ano que vem, mas parece que foi em vão. Terminou a temporada em sétimo, como era de se esperar, mas não teve momentos muito felizes com seu companheiro de equipe e parecia incomodado por encontrar alguém mais jovem e do mesmo nível que ele.
Esteban Ocon — Bom
A grande revelação de 2017 não poderia deixar de ser Esteban Ocon. Depois de terminar o ano com a Manor no ano passado, o piloto da academia júnior da Mercedes obteve uma chance de guiar um carro mais forte para esse ano e se destacou muito, batendo Pérez em algumas ocasiões.
Esteba Occon (Foto: Formula 1.com)
Carlos Sainz Jr. — Bom
O que esse cidadão conseguiu fazer com um carro ridículo como a Toro Rosso? Um espetacular nono lugar. Um resultado tão absurdo que a Renault tirou o piloto da escuderia italiana antes de a temporada terminar. Esse menino tem futuro, grande ano.
Nico Hulkenberg — Bom
Uma estreia muito boa de Nico na Renault. Em um carro que até o ano passado brigava pelas últimas posições, Nico chegou a estar na sétima posição diversas vezes nos treinos classificatórios.
Fechamos a primeira parte da nossa análise com os dez primeiros colocados do grid. Amanhã avaliaremos o restante do grid, esperarei você aqui.
Por João Nassif
07/12/2017 - 06:12 Atualizado em 13/12/2017 - 06:26
Ontem dei detalhes do retrospecto de cada seleção na história das Copas e também os confrontos entre as quatro que pelo sorteio caíram no grupo A do Mundial da Rússia.
Hoje vou detalhar o grupo B que ficou definido com Portugal, Espanha, Marrocos e Iran.
A seleção que mais disputou Copas do Mundo entre as quatro é a Espanha com 14 aparições. Realizou 59 jogos com 29 vitórias, 12 empates e 18 derrotas. Marcou 92 gols e sofreu 66.
Espanha na Copa do Mundo 2018
Na história a Espanha teve como adversaria uma única seleção do grupo. Venceu Portugal por 1x0 na única partida em que se enfrentaram. O jogo foi em 2010 no Mundial da África do Sul.
Portugal disputou seis Mundiais e realizou o total de 26 jogos, com 13 vitórias, quatro empates e nove derrotas. Marcou 43 gols e sofreu 29.
Portugal na Copa do Mundo 2018
Marrocos se classificou em quatro oportunidades para Copas do Mundo, realizou 13 jogos com duas vitórias, quatro empates e sete derrotas, marcou 12 gols e sofreu 18.
Marrocos na Copa do Mundo 2018
E finalmente o Irã que também disputará uma Copa do Mundo pela quinta. Nas quatro vezes em que esteve presente realizou 12 jogos e conquistou apenas uma vitória, empatou três vezes e perdeu nove partidas. Marcou sete gols e sofreu 22.
Irã na Copa do Mundo 2018
Portanto, dos quatro países que comporão o grupo B do Mundial- da Rússia apenas Espanha e Portugal já se enfrentaram em jogos pelas Copas em toda história.
Por João Nassif
08/12/2017 - 06:29 Atualizado em 13/12/2017 - 06:38
As quatro seleções sorteadas para compor o grupo C do Mundial de 2018 são: França, Austrália, Peru e Dinamarca.
A seleção com mais participações em Copas do Mundo é a França que esteve presente em 14 Mundiais. As outras três jogaram apenas quatro torneios.
Seleção da França na Copa do Mundo 2018
Nas 14 vezes em que esteve em Copas a França jogou 59 vezes com 28 vitórias, 12 empates e 19 derrotas. Marcou 106 gols e sofreu 71.
A Dinamarca jogou 16 partidas nas suas quatro Copas, venceu oito, empatou duas e foi derrotada seis vezes. Marcou 27 gols e sofreu 24.
Seleção da Dinamarca na Copa do Mundo 2018
O Peru disputou 15 jogos obtendo quatro vitórias, três empates e oito derrotas, marcou 19 gols e sofreu 31.
Seleção do Peru na Copa do Mundo 2018
Finalmente a Austrália que disputou 13 jogos com apenas duas vitórias, três empates e oito derrotas. Marcou 11 gols e sofreu 26.
Seleção da Austrália na Copa do Mundo 2018
O único confronto registrado entre os quatros que disputarão pelo grupo C na Rússia foi entre França e Dinamarca. As duas seleções se encontraram duas vezes na história dos Mundiais.
A primeira foi em 1998 em solo francês e os donos da casa venceram por 2x1. Em 2002 a Dinamarca deu troco na Coréia do Sul e venceu por 2x0 eliminando a então campeã do mundo na primeira fase do Mundial.
Por João Nassif
09/12/2017 - 06:42 Atualizado em 13/12/2017 - 06:51
O grupo D formado para o Mundial de 2018 tem uma novidade.
A Islândia pela primeira vez conseguiu se classificar para uma Copa do Mundo depois de disputar desde 1958 mais de 100 partidas pelas eliminatórias europeias.
Seleção da Islândia no Mundial 2018
Argentina, Croácia e Nigéria são as outras seleções que compõe o grupo C do próximo mundial.
A Argentina já esteve presente em 16 Copas do Mundo tendo realizados 77 jogos com 42 vitórias, 14 empates e 21 derrotas. Marcou 131 gols e sofreu 84.
Seleção da Argentina na Copa do Mundo de 2018
A Nigéria disputou cinco Copas do Mundo. Jogou 18 partidas, venceu cinco, empatou três e foi derrotada 10 vezes. Marcou 20 gols e sofreu 26.
Seleção da Nigéria no Mundial 2018
E a Croácia participou em quatro Mundiais com 16 jogos, sete vitórias, dois empates e sete derrotas. Marcou 21 gols e sofreu 17.
Seleção da Croácia no Mundial 2018
No retrospecto do confronto entre as seleções do grupo C, a Argentina enfrentou tanto a Nigéria quanto a Croácia.
Contra os nigerianos foram quatro confrontos com quatro vitória da Argentina. Em 1994 os argentinos venceram por 2x1, em 2002 e 2010 foram duas vitórias por 1x0 e em 2014 o resultado foi 3x2.
Argentina e Croácia fizeram apenas um confronto na história das Copas. Foi em 1998 e os argentinos venceram por 1x0.
Croácia e Nigéria jamais se enfrentaram em Copas do Mundo.
Por João Nassif
10/12/2017 - 06:52 Atualizado em 13/12/2017 - 07:06
O grupo E é o grupo do Brasil que terá como adversários Suíça, Costa Rica e Sérvia, frisando que a Sérvia é sucessora da Iugoslávia. A Iugoslávia foi fragmentada em várias nações, mas a FIFA registra a Sérvia com os números da Iugoslávia.
Seleção da Iugoslávia no Mundial de 1990
A seleção brasileira disputou as 20 Copas do Mundo já realizadas com um total de 104 jogos. Venceu 70, empatou 17 e perdeu 17. Marcou 221 gols contra 102 sofridos.
Seleção do Brasil no Mundial 2018
A Iugoslávia participou de nove Mundiais e sua sucessora de apenas um em 2010. Na Copa da África a Sérvia realizou três jogos com uma vitória e duas derrotas. Marcou dois gols e sofreu três. A Iugoslávia disputou 37 jogos, venceu 16, empatou oito e foi derrotada 13 vezes. Nestes jogos marcou 60 gols e sofreu 46.
Seleção da Sérvia na Copa do Mundo 2018
A Suíça também disputou nove Copas do Mundo com 33 jogos realizados. Obteve 11 vitórias, seis empates e16 derrotas. Marcou 45 gols e sofreu 59.
Seleção da Suíça no Mundial 2018
Finalmente a Costa Rica que jogou apenas quatro Mundiais. Nestes quatro disputou 15 jogos com cinco vitórias, quatro empates e seis derrotas. Marcou 17 gols e sofreu 23.
Seleção da Costa Rica no Mundial 2018
Amanhã vou trazer detalhes dos confrontos entre estas quatro seleções em toda história das Copas do Mundo.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs