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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 09/08/2017 - 14:57 Atualizado em 09/08/2017 - 14:59

Com a terceira vitória fora de casa no campeonato o Criciúma deu um salto importante na classificação na abertura do returno. Além de deixar o Santa Cruz bem atrás, caso o time pernambucano fosse vitorioso ultrapassaria o Tigre na classificação, se aproximou do G-4 para continuar sonhando com o acesso.

Com o belo gol marcado Silvinho igualou-se a Lucão na artilharia do time na série B e Alex Maranhão que vive de lampejos fez um outro bonito gol que definiu a vitória em Recife.

(foto: Agência Futebol Interior)

A vitória serviu também para que sejam atenuadas as críticas sobre o trabalho do técnico Luiz Carlos Winck que tem sabido mexer bem com as peças à disposição. E mais, tirando em algumas partidas jogadores que têm a preferência de muitos, mas que na verdade não estavam no seu entendimento dando uma boa resposta.

O importante é que o time com todas suas limitações vai fazendo uma boa campanha e o posicionamento na classificação demonstra o equilíbrio entre os envolvidos dando margem a que o Criciúma possa alcançar o objetivo do acesso ao final do campeonato.

Por João Nassif 19/08/2017 - 11:16 Atualizado em 19/08/2017 - 11:25

Apesar do crescimento do Criciúma na classificação, do ótimo rendimento do time sob o comando do técnico Luiz Carlos Winck e da quase certeza de uma vitória o público no Heriberto Hülse foi novamente decepcionante, mesmo com a promoção na venda de ingressos que visava aumentar o número de torcedores no apoio ao time. E o jogo mostrou que os ausentes tinham razão.  

A partida foi de péssima qualidade com raríssimos momentos de lucidez por parte dos times e no final o empate acabou sendo justo. Até os gols mostraram a dificuldade de todos em campo em apresentar algo que pudesse trazer alguma emoção aos que se atreveram a ver o jogo.

No primeiro tempo um cruzamento do Caio Rangel que atravessou a pequena área e um chute mascado do Alex Maranhão nas mãos do goleiro. Uma tabela pelo meio dos atacantes do Oeste que terminou num chute para fora. Foram os únicos lances que sugeriram a possibilidade de acontecer um misero golzinho.

O time do Roberto Cavalo jogou defensivamente marcando forte na espera de um contra-ataque e o Criciúma, sem qualidade, não encontrava maneiras de furar o bloqueio. 
Sem alterações o segundo tempo começou na mesma monotonia e os técnicos começaram com as mudanças por volta dos 15 minutos. Saiu Alex Maranhão que vigiado de perto foi de pouca utilidade para entrada do Erick Flores que deu um pouco mais de movimentação mesmo com a fraca atuação dos atacantes de lado, Caio Rangel e Silvinho. Foi o Erick que sofreu a falta que resultou no gol do Giaretta que desviou no zagueiro e matou o goleiro.

foto: Caio Marcelo/Criciúma EC

A entrada do veterano Robert colocou a referência no até então inoperante ataque do Oeste. Em dois movimentos do atacante o time paulista poderia ter empatado o que somente aconteceu aos 38 minutos depois de um erro do Barreto. A falha pegou todo o sistema defensivo do Criciúma fora do lugar, pois o time saia com a bola dominada e o contra-ataque rápido terminou nos pês do Mazinho, artilheiro que praticamente sem marcação definiu o resultado.

O Criciúma sofre como quase todos times da série B quando tem que propor jogando em casa. Como visitante tem alcançado bons resultados, pois se fecha e consegue pontos aproveitando-se dos erros dos adversários. Com suas enormes limitações o Tigre continua com uma boa campanha que poderá melhorar se aprender vencer no Heriberto Hülse.       
 

Por João Nassif 20/08/2017 - 20:10

A relação entre a atividade física e a hipertensão arterial está bem documentada na literatura. A inatividade física tem sido considerada "o maior problema de saúde pública" por ser um importante fator de risco e a segunda causa de morte no mundo.

 

O aumento de peso está diretamente relacionado ao aumento da PA tanto em adultos quanto em crianças. A relação entre sobrepeso e alteração da PA já pode ser observada a partir dos 8 anos.

 

De acordo com a sétima diretriz brasileira de hipertensão arterial, de setembro de 2016 recomenda-se a prática de, no mínimo, 30 min/dia de atividade física moderada, de forma contínua (1x 30min) ou acumulada (2x 15min ou 3x 10min) em 5 a 7 dias da semana.

Intensidade moderada definida por:

1) Maior intensidade conseguindo conversar (sem ficar ofegante)
2) Sentir-se entre ligeiramente cansado e cansado
3) Manter uma FC de treino adequada

Dr. Luiz Carlos Custodio Fontana - Médico Residente em Medicina Esportiva @luizcarlosfontana

Por João Nassif 21/08/2017 - 10:17 Atualizado em 21/08/2017 - 10:17

 

Por João Nassif 21/08/2017 - 23:15

No oval triangular de Pocono, válido pela 14ª Etapa da IndyCar Series 2017, o australiano Will Power vence e entra na briga pelo título da temporada. 

O piloto da Penske chegou a estar em último na prova, mas fez uma excelente corrida de recuperação e – como todo circuito oval é imprevisível – ainda conseguiu chegar em primeiro. 
Outro piloto da Penske, líder do campeonato e ‘favoritaço’ ao título, Joseph Newgarden, chegou em segundo, fazendo também uma excelente corrida e tendo uma briga ferrenha nos últimos stints com seu companheiro de equipe. 

Tony Kanaan e Scott Dixon foram os mais regulares e lideraram grande parte da prova, mas os pilotos da Ganassi sofreram com o baixo desempenho do carro no final da corrida e terminaram na quinta e sexta colocação, respectivamente.

Alexander Rossi, da Andretti, e Simon Pagenaud, da Penske, foram os terceiro e quarto lugares. Hélio Castroneves, Hunter-Reay, Graham Rahal e Carlos Muñoz fecharam o Top-10. 

Josef Newgarden

Joseph Newgarden ainda se mantém na liderança com 494 pontos, agora amplia a vantagem para 18 pontos sobre Scott Dixon. Além dos dois, mais três Penske estão na briga – Castroneves, Pagenaud e Power – sendo este último uma surpresa que pode incomodar, já que o australiano acumula três vitórias na temporada, a mesma quantidade que o norte-americano líder. 

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 25/08/2017 - 09:37 Atualizado em 25/08/2017 - 09:38

 

Por João Nassif 28/08/2017 - 13:00

Todos os anos voltam as discussões que culminam em previsões sobre o acesso, ou não, do Criciúma. Acesso da série B para a série A e também muita conversa a respeito de rebaixamento.
São discussões e conversas que se prolongam durante todas competições e muitas vezes as paixões exacerbadas não ficam em sintonia com os dirigentes que têm o poder de definir as metas em cada temporada. Já vivemos oscilações em virtude da forma como o futebol do clube foi gerido nos últimos anos.

Em 2010 quando iniciou a era da G.A., quero dizer Antenor Angeloni, o time estava na série C e o objetivo natural era o acesso. Subiu e fez em 2011 uma série B com muito cuidado apenas para manutenção. 
Passado um ano na segunda divisão, aí sim, houve empenho na busca do acesso. Waldeci Rampinelli e Rodrigo Pastana, diretor não remunerado e diretor executivo respectivamente, comandaram a campanha vitoriosa rumo à série A.

Pastana e Rampinelli vitoriosos em 2012 (Foto: Globoesporte)

Em 2013 com Cícero Souza, um dos melhores diretores executivos que serviu o Criciúma a meta era manter o time na primeira divisão e o objetivo foi atingido, além da conquista pela última vez do título estadual.

Com a saída do Cícero e a promoção de um principiante que nem vale mais a pena citar a queda foi inevitável e de 2014 para cá o time não mais se acertou. Tem feito apenas campanhas de manutenção e mesmo com a troca no comando da G.A. a situação não melhorou. O diretor da vez é Edson Gaúcho que faz bom trabalho, mas a diminuição de investimento diminuiu qualquer perspectiva de novamente visitar a primeira divisão do futebol brasileiro.       

Por João Nassif 28/08/2017 - 20:00

A cada corrida, temos uma história diferente. Se na Inglaterra Hamilton deu show, na Hungria é a Ferrari que dominou. Na volta das férias as coisas não mudaram tanto.

O fim de semana na Bélgica começou com as Ferraris dominando os treinos livres, mas foi Lewis Hamilton que conseguiu a 68ª pole na carreira, igualando a marca de Michael Schumacher – se nada der errado, o inglês pode já em Monza se tornar o piloto com mais poles conquistadas na história.

Na corrida não houve um domínio da Mercedes, como foi em Silverstone, mas um Hamilton que soube administrar a prova e segurar Vettel, que pressionava muito. Ricciardo, que vem fazendo um ano de tirar o chapéu, fechou o pódio. Bottas foi só o quinto.

Vettel na caça à Hamilton

Faltam oito corridas para o encerramento do campeonato, o alemão da Ferrari lidera com 220 pontos, sete a frente do britânico. Se este mesmo resultado se mantiver para a próxima corrida, algo que é bem provável, Hamilton vai se igualar aos pontos de Vettel. E mesmo que a Ferrari seja dominadora em Singapura, ainda será o inglês o candidato maior a título.

Se fizermos uma análise desde o início do campeonato, podemos ver, sim, que a Mercedes e a Ferrari tinham carros similares, onde um era bom de treino e outra se superava na corrida. A situação mudou. Com o crescimento de Valtteri Bottas e uma mudança de setup que deixaram a Ferrari para trás, ficou claro o favoritismo dos Flechas Prateados.
E tem o fator “jogo de equipe”. Já que Hamilton é um fortíssimo candidato a título, não me surpreenderia se Toto Wolff – chefe da Mercedes – pedisse a Bottas que sirva de segundo piloto.

Se a Ferrari não mostrar nenhuma melhora, respondo: Já pode entregar o título de pilotos e construtores às Mercedes.

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 06/09/2017 - 03:00

Muitos acreditavam no que seria mais um entre tantos golpes no povo brasileiro. Não bastasse a fantasia do Mundial-2014 ainda de quebra nos enfiaram goela abaixo as Olimpíadas Rio-2016. 

Dois megaeventos que fizeram a festa dos corruptos organizados por um governo que durou mais de uma década e que pautou suas ações em reviver os ensinamentos do antigo Império Romano que lidava com a população em geral, a política do pão e circo que mantinha o povo fiel à ordem estabelecida e conquistava seu apoio.

O pão sabemos bem foi dado no preço baixo dos alimentos básicos e o incremento do Bolsa Família para combater a fome e a miséria que algum tempo depois como ficou comprovado foi desvirtuada, pois milhares de benefícios estavam irregulares, mas eram garantia de votos.

E o circo foi dado na promoção da Copa do Mundo e das Olimpíadas, cujos resultados mostraram desvio de bilhões de dólares num levantamento apenas superficial. Aos poucos vem se apurando e tornando pública a corrupção que envolveu estes dois eventos e os responsáveis vão sendo acusados pelo Ministério Público na esperança que se faça justiça neste país judiado por culpa do próprio povo omisso e cordato que se contenta com um pouco de pão e de circo.

No rescaldo da Copa do Mundo cujo legado prometido não chega a 20%, os organizadores ou estão presos lá fora ou não podem sair do país. 

José Maria Marin, presidente da CBF na época do Mundial está cumprindo pena nos Estados Unidos, Marco Polo Del Nero, atual presidente não bota uma unha fora do país com medo da prisão e Ricardo Teixeira presidente da entidade quando o Brasil foi escolhido como sede é outro que inclusive já declarou que o Brasil é o país mais seguro para se viver. Deve ter se referido à impunidade que existe por aqui.

E ontem finalmente a Polícia Federal foi buscar Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, acusado com alguns comparsas de comprar os votos que deram ao Brasil o direito de sediar as Olímpiadas. Em sua casa foram encontrados quase 500 mil reais em moedas de diversos países. Claro que nada se compara como que foi achado na casa do tal Geddel Vieira, braço direito do atual presidente da República.

Mas, enfim a empulhação de que fomos vítimas aos poucos vai sendo mostrada em todas suas faces. Só resta que apesar de ter demorado a justiça faça sua parte e coloque na cadeia todos envolvidos em mais estes assaltos aos cofres públicos.
 

Por João Nassif 15/09/2017 - 14:30

O discurso oficial é que o Criciúma tem time e plantel para alcançar a série A no final do campeonato. A realidade vista e reprisada na atual campanha é totalmente contrária ao que dizem os dirigentes que devem estar apenas jogando para a torcida e implorando por sócios e torcedores nos jogos do Tigre.

Este tipo de postura faz aumentar a carga sobre o técnico que trabalha bastante, mas com a falta de qualidade não consegue melhorar o padrão, por isso estamos vendo jogos sofríveis apesar dos resultados que mesmo oscilando faz o time ficar numa posição confortável na classificação.

O discurso dos dirigentes é acompanhado de manifestações em microfones e redes sociais o que aumenta ainda mais a pressão que está sofrendo Luiz Carlos Winck.

O técnico pediu reforços que poderiam mudar a cara do time e que não vieram por questões salariais. Apesar da pouca disponibilidade no mercado o preço das eventuais contratações não se enquadrava no orçamento da G.A., portanto quem veio foi a segunda ou terceira opção sem condições de qualificar o time.

É muito mais prudente parar de falar em acesso e deixar o barco correr de acordo com seu potencial. Dar tranquilidade ao técnico que faz uma campanha acima do lógico e projetar, se for o caso, uma reta final de temporada preparatória para o ano que vem.

Perceberam que já joguei a toalha, pois pensar em acesso é pensar que existe milagre no futebol.
  
 

Por João Nassif 17/09/2017 - 09:05

Os jogos que completaram a 24ª rodada determinaram a queda de uma posição do Criciúma na tabela de classificação. Perdeu a sétima colocação para o Oeste do técnico Roberto Cavalo e não foi ultrapassado por Londrina e CRB que foram derrotados pelo Paraná e Brasil de Pelotas, respectivamente.

Nem foi me alongar na análise das circunstancias, pois já manifestei minha opinião há muito tempo sobre os objetivos da direção ao encarar o desafio de um eventual acesso. O investimento feito no plantel não é voltado para chegar à elite do futebol brasileiro.

Meu foco neste post é a torcida.

Torcida que não tenho mais visto no Heriberto Hülse. Aos poucos o público foi minguando chegando à ridícula média de 2.900 pessoas por jogo nesta série B. Quem já viu um estádio se transformar em caldeirão levando o Criciúma à grandes conquistas, hoje vê um salão de festas dos adversários que jogam e muitas vezes levam os três pontos com toda tranquilidade.

O que mais se ouve no Heriberto Hülse é o som de uma banda que dá seu show independente do resultado e as vaias de torcedores raivosos que pressionam os próprios atletas do Criciúma. Aliás, atletas que se esforçam, jogam no limite físico, mas com dificuldades para produzir o exigido.

Sábado pude acompanhar dois jogos que marcaram pela atuação de duas torcidas. 

Alan Mineiro comemorando seu gol contra o Luverdense (Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova)

À tarde Vila Nova x Luverdense com vitória do time goiano no Serra Dourada e um espetáculo proporcionado pela torcida do Vila Nova. Mais 15 mil torcedores que gritaram e pularam desde o início levando seu time a buscar a vitória e consolidar a terceira posição nos calcanhares dos líderes.

Os dois, Renatinho e Feijão marcaram contra o Londrina (Foto: Divulgação/Paraná)

E à noite o confronto entre os paranaenses no Durival Britto com mais de 14 mil torcedores empurrando o Paraná que venceu o Londrina no último lance do jogo e entrou pela primeira vez no grupo de acesso.  
Vila Nova e Paraná, dois clubes que sem grandes investimentos mostraram capacidade para montar os elencos e que arrastam milhares de torcedores a seus estádios, transformando-os em caldeirões e por consequência alcançando os resultados. Se vão subir, é outra história, mas vão ao mercado e não ficam somente no discurso para mobilizar seus torcedores.  
 

Por João Nassif 17/09/2017 - 08:45

A seleção brasileira é a única que participou de todas as 20 edições da Copa do Mundo disputadas até agora e já está classificada para disputar seu 21º campeonato mundial. 
Alemanha e Itália vem a seguir com 18 participações cada uma e ainda não confirmaram vaga para o Mundial-2018 na Rússia.

A Alemanha não aceitou o convite da FIFA para disputar o I Mundial no Uruguai e ficou de fora da Copa de 1950, pois ainda estava ocupada e dividida em razão da II Guerra Mundial e não teve autorização para competir.

A Itália também não aceitou o convite para disputar o Mundial no Uruguai e não conseguiu se classificar para a Copa de 1958 na Suécia eliminada pela Irlanda do Norte.
As três seleções que mais participaram de Copas do Mundo dividem a hegemonia do futebol mundial. São 13 títulos em 20 torneios disputados, com o Brasil sendo campeão em cinco oportunidades e a Alemanha e a Itália são quatro vezes campeãs.

A Alemanha tem quatro vice-campeonatos enquanto Brasil e Itália foram duas vezes vice-campeões.  

Seleção brasileira em 1950 (Foto: Cacellain.com.br)

Em se tratando de terceiro lugar a Alemanha conquistou quatro, o Brasil dois e a Itália um.

O Brasil ficou duas vezes em quarto lugar, Alemanha e Itália uma vez cada.

Apenas uma vez nas 20 Copas já realizadas Brasil, Alemanha e Itália não aparecem entre os semifinalistas, justamente na primeira em 1930. Alemanha e Itália não disputaram e o Brasil foi eliminado na primeira fase.

 

Por João Nassif 18/09/2017 - 18:13 Atualizado em 18/09/2017 - 18:16

O dirigente fala que o técnico lhe disse estar pensando em pedir demissão. O técnico afirma que ficou surpreso com a decisão da diretoria e que veio da folga para trabalhar como sempre fez no comando do Criciúma. Palavra contra palavra.

O que se percebeu nas entrevistas do dirigente na coletiva e do técnico em entrevista na Rádio Som Maior é que o diretor Edson Gaúcho falou com muita tranquilidade sobre a demissão e o técnico Luiz Carlos Winck estava visivelmente contrariado e deu a impressão de ter feito muita força para não criar um ambiente de conflito.

Manda quem pode obedece quem tem juízo diz um ditado ou outro, a corda arrebenta do lado mais fraco. É a sina dos técnicos no futebol brasileiro e o Criciúma que não tem recursos para contratar, seu dono administra os trocados, busca na demissão a justificativa para esconder a total falta de planejamento.

Foi um erro que a direção do clube terá que ter muita capacidade para consertar.

Por João Nassif 19/09/2017 - 07:40

Infelizmente, neste país de acordos espúrios e conchavos entre os poderes da República que resultam em total impunidade o futebol também sofre com estes males.

Um ministro do STF, órgão que teria que zelar pela Constituição, indicado pelo presidente do país concedeu liminar desobrigando os clubes de cumprir obrigações financeiras do Profut.

O ministro Alexandre de Moraes é o mesmo que pediu vistas no julgamento que restringe o foro privilegiado e há quase quatro meses trava a decisão que já tinha quatro votos favoráveis à restrição. Demora para punir políticos corruptos e é rápido para salvar clubes caloteiros.

Lembrando que o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) foi criado por lei em 2015 para ajudar os clubes a refinanciar suas dívidas com o governo em um prazo de 20 anos. Além desde longo tempo o programa reduziu em 70% as multas e em 40% os juros as enormes dívidas dos clubes que são obrigados a uma série de obrigações financeiras.

Com a liminar os clubes não precisam mais apresentar Certidão Negativa de Débitos Federais, regularidade de contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), regularidade nos pagamentos de obrigações trabalhistas e nos contratos de imagem dos atletas para poderem participar e se inscrever em competições.
 

Por João Nassif 28/09/2017 - 09:15

No início da temporada, Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras eram quase unanimidade possuidores dos melhores e mais caros elencos do futebol brasileiro. Previam-se grandes conquistas e uma avassaladora superioridade sobre seus adversários. 

O Atlético começou o ano campeão mineiro. O Flamengo conquistou o campeonato carioca. O Palmeiras campeão brasileiro não conseguiu chegar nem à final do estadual paulista. O discurso era o foco na Libertadores.

Muito bem, veio a Libertadores e o fracasso foi geral. O Flamengo eliminado na primeira fase teve como consolo a Sul-Americana onde se mantem e irá enfrentar o Fluminense nas quartas de final. Atlético e Palmeiras não conseguiram ultrapassar o primeiro mata-mata. Os três entraram nas oitavas de final da Copa do Brasil. Somente o Flamengo conseguiu chegar à decisão e foi derrotado nos pênaltis pelo Cruzeiro.

Restam aos três “poderosos” somente o campeonato brasileiro. Palmeiras e Flamengo com chances quase zero para o título disputam vaga para a Libertadores-2018 enquanto o Atlético é apenas o 11º colocado muito próximo da zona de rebaixamento. 

O holandês Robben do Bayern de Munique disse esta semana que “dinheiro não faz gol” numa referência ao confronto de seu time com o milionário PSG. Foi contrariado, pois seu time levou um baile de Neymar & Cia. Atirou no que viu e acertou o que não viu. Sua frase cabe por inteiro sobre o futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 30/09/2017 - 21:45

Antes do jogo entre América e Oeste que será jogado amanhã no estádio Independência,  tivemos dois grandes vencedores na rodada 27 da série B. Juventude e Ceará que venceram seus jogos e chegaram colados na zona de classificação. As derrotas do Paraná e o empate do Vila Nova não permitiram aos dois abrirem uma frente mais folgada e as chances de acesso continuam abertas.

Ao Criciúma restou o consolo de um empate fora de casa que normalmente é considerado como vitória, mas pelas circunstancias não foi um bom negócio. Debaixo de muita chuva em grande parte do jogo nem Criciúma, nem Guarani conseguiram atingir a vitória apesar do Guarani ter tido no somatório as melhores chances para vencer. Para felicidade do Criciúma o time campineiro tem um tal Eliandro de atacante.

Este empate manteve o Criciúma na oitava posição e os mesmos sete pontos de diferença para o G-4. O time não evolui e a possibilidade do acesso que é somente matemática vai ficando cada vez mais improvável. Falei que é somente matemática porque com este time resta apenas sonhar.

Ninguém duvida do acesso do Internacional, ok? Se o América muito provavelmente vencer amanhã o Oeste também encaminha o acesso, ficarão em aberto duas vagas. Paraná, Vila Nova, Ceará e Juventude são os maiores candidatos. Uma vitória do Oeste em Belo Horizonte muda tudo. Coloca em cheque a classificação do América além do time do Roberto Cavalo na briga pelas outras três vagas.

Serão muitas as emoções nesta reta final da série B. 
 

Por João Nassif 01/10/2017 - 10:30

Um dos jogos mais disputados na Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos foi entre Alemanha e Bélgica no Soldier Field em Chicago perante mais de 60 mil espectadores. Partida válida pelas oitavas de final.

A Alemanha ultrapassou a primeira fase em primeiro lugar em seu grupo com vitórias a Bolívia e Coréia do Sul e um empate com a Espanha.

A Bélgica que ficou em terceiro na sua chave conseguiu a classificação como a segunda melhor terceira colocada. 

Alemanha x Bélgica em 1994 (Foto: Globo.com)

Pelo regulamento em 1994 as 24 seleções se dividiram em seis grupos passando para as oitavas de final os dois primeiros de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados.  

No dia 02 de julho Alemanha e Bélgica se enfrentaram em Chicago com vitória alemã por 3x2. O começo do jogo foi eletrizante. A Alemanha abriu o placar aos seis minutos, a Bélgica empatou aos oito e aos 11 a Alemanha retomou a vantagem com um lindo gol marcado por Juergen Klinsmann.

Este gol será reproduzido agora na narração de Luiz Carlos Júnior. 

 

Por João Nassif 01/10/2017 - 11:30

Muitos questionam o porquê da Copa do Mundo ser disputada de quatro em quatro anos.

A razão é bem simples. Para não coincidir com os Jogos Olímpicos, pois quando a FIFA foi fundada em 1904 e as Olimpíadas já estavam em sua terceira edição.

Somente no dia 26 de maio de 1928 num congresso da FIFA realizado em Amsterdam, Holanda é que ficou decidido por 23 votos a favor e três contas com uma abstenção que a Copa do Mundo seria realizada a cada quatro anos, nos anos pares entre os Jogos Olímpicos. E também que a cada edição haveria um número maior de participantes.

Congresso da FIFA em 1928 (Foto: Baú dos Campeões)

Muito já foi especulado sobre a diminuição deste intervalo, mas a FIFA não considerou esta possibilidade e tem aumentado gradativamente o número de seleções participantes na fase final do torneio.

Por isso, desde 1930 a Copa do Mundo é realizada a cada quatro anos com exceção de 1942 e 1946 devido à Segunda Guerra Mundial.

A próxima Copa do Mundo, a vigésima primeira será realizada em 2018 na Rússia. A vigésima segunda já está definida que será no Catar ainda no formato atual.

A grande mudança deverá ocorrer no Mundial de 2026 com a participação já aprovada pela FIFA de 48 seleções, quer dizer 16 a mais que o número atual de seleções.

Ainda não está definida onde será realizada a Copa do Mundo de 2026.

 

Por João Nassif 01/10/2017 - 16:00

A Copa do Mundo de futebol é um torneio realizado a cada quatro anos em anos pares intercalado com as Olimpíadas. Quando a FIFA foi fundada em 1904 os Jogos Olímpicos já estavam em sua terceira edição e a entidade que coordena o futebol só foi fazer sua primeira competição mundial 26 anos após sua fundação.

Por isso, a partir de 1930 o Mundial de futebol foi disputado a cada quatro anos à exceção de 1942 e 1946 devido à Segunda Guerra Mundial.

Quais seleções seriam favoritas se as Copas não tivessem sido paralisadas pela guerra? Certamente Itália e Argentina que comandavam o futebol seus continentes.

Seleção argentina em 1940

A Itália era bicampeã mundial com os títulos de 1934 e 1938 além de ter sido medalha de ouro nas Olimpíadas de 1936. Contava com craques como Silvio Piola maior artilheiro da história do campeonato italiano e o lendário Giuseppe Meazza que inclusive marcou o gol da vitória contra a seleção brasileira em 1938.

A Argentina reinava soberana na América do Sul. Na década de 1940 foram disputadas cinco edições do Campeonato Sul-Americano, hoje Copa América, com quatro títulos dos argentinos.

A diferença técnica entre Argentina e Brasil que em 11 confrontos naquela época o Brasil venceu apenas três contra sete vitórias da Argentina incluindo duas goleadas por 6x1 e 5x1.
Italianos e argentinos acabaram levando azar pela não realização dos Mundiais de 1942 e 1946.

 

Por João Nassif 01/10/2017 - 17:30

Nada melhor que depois de completar 20 aninhos, ganhar um merecido presente de aniversário. Foi o que aconteceu com Verstappen. O promissor holandês da Red Bull venceu sua segunda prova na categoria neste final de semana, na Malásia.

Verstappen no pódium da vitória

O fim de semana se abriu com o favoritismo para Ferrari, totalmente dominante nos treinos livres. Mas o sábado não começou bem para Vettel. O piloto fez o segundo melhor tempo no TL3, mas teve problemas com o motor e não conseguiu marcar tempo no treino oficial da tarde. Pesadelo para Ferrari, sonho para Hamilton, que conseguiu a pole em uma pista em que não favorecia seu carro. As esperanças da Ferrari se concentraram em Raikkonen, que ficou em segundo. As Red Bulls formaram a segunda fila e Bottas vinha logo atrás.

Se já estava ruim para Vettel, ficou ainda pior para Raikkonen, que apresentou problemas antes do início da prova e não pode largar. Espaço livre para Verstappen, que larga bem, disputa posição com Bottas e duas voltas depois faz linda ultrapassagem no inglês da Mercedes.

Largando de último, Vettel faz prova espetacular de recuperação e consegue terminar em quarto, mostrando que seu carro tinha potencial para ganhar a corrida. Após cruzar a linha de chegada, o alemão toca o carro de Stroll e perde a roda, tendo que pegar carona com seu compatriota Pascal Wehrlein.

Vettel de carona para o grid

A Malásia também marcou um dos piores desempenhos da Mercedes na temporada, com Hamilton sofrendo uma ultrapassagem difícil de ocorrer e Bottas terminando em quinto.
Festa de aniversário na Malásia com direito a champanhe no mais alto lugar no pódio. Pela temporada que faz Verstappen, isso é quase um título. O garoto tem tudo para ser um multicampeão mundial.

Depois de 19 etapas, o GP da Malásia se despede do calendário da F1 com uma corrida excepcional, digna de belíssimas ultrapassagens e vitória de um piloto improvável. Uma das melhores do ano, sem sombra de dúvidas, vai deixar saudades.

Mas as atenções continuam voltadas para o campeonato de pilotos, Lewis Hamilton aumentou sua vantagem na liderança, agora 34 pontos à frente de Sebastian Vettel, situação quase impossível de ser revertida. Já podemos dar por certo o título do britânico.

Thiago Ávila

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