O Criciúma pretende praticar um preço salgado de ingressos para os 19 jogos em casa na Série B do Campeonato Brasileiro. A informação foi confirmada pelo vice-presidente Alexandre Farias em entrevista que nos concedeu no fim da tarde desta quinta-feira (3) no Ponto Final, na Rádio Som Maior.

"Nós vamos valorizar os nossos associados, que estão contribuindo desde o início do ano", afirmou. "A tendência é que o preço seja salgado. Não seja barato não. Bem salgado, para valorizar os sócios", reforçou.

Farias adiantou que o valor em estudo no clube é algo em torno de R$ 150. "R$ 150 ou um pouco menos, conforme o jogo", informou. E o dirigente reconheceu que em jogos contra Cruzeiro, Vasco e Grêmio os preços poderão ser ainda mais elevados. "Nós pretendemos ter elevação de preços nesses jogos. Mas temos que tomar cuidado, pois não podemos desrespeitar o Estatuto do Torcedor", ponderou. 

O clube deverá definir os valores nas próximas semanas. Os possíveis limites para os preços de ingressos foram comentados durante o conselho técnico da Série B na tarde desta quinta, e a CBF irá em breve anunciar valores máximos e mínimos que poderão ser praticados pelos 20 clubes.

35 jogadores na Série B

Outro tema importante que esteve na pauta da reunião remota dos clubes com a CBF foi o número de jogadores que cada clube deverá inscrever. 

"Hoje, na reunião, ficou definido que temos que registrar no mínimo 35 jogadores até o começo de abril", explicou Farias. Se essas inscrições não forem feitas até 9 de abril, o clube só poderá agregar novos atletas ao elenco da Série B a partir de 18 de julho. "Eu acredito que, contando com jogadores das categorias de base, conseguiremos ter os 35 jogadores até o início de abril", detalhou. "Isso é uma determinação da CBF, são as janelas do futebol brasileiro", completou.

Os atletas que o Criciúma contratar e registrar a partir de 9 de abril só poderão, ao menos até 18 de julho, jogar a Série B do Catarinense, que começa em 29 de maio. "Teremos que ter uma estrutura muito boa para vencer esse obstáculo, das duas competições simultâneas. Estamos pagando um preço pelo rebaixamento do Criciúma", observou.

Mais uma novidade da Série B é que, a exemplo do que ocorreu na véspera, no conselho técnico da Série A, ficou definido que os clubes estão novamente livres para trocar de técnico quantas vezes quiserem ao longo do Campeonato Brasileiro. "Confirmou por unanimidade, todos votaram pela mudança e agora fica livre o técnico que sair de atuar por outro clube também, sem limites", confirmou.

Queria um grande na arrancada

O Criciúma vai estrear na Série B fora de casa contra o CSA. Depois, recebe o Londrina. "Os primeiros jogos não dá pra reclamar, são todos bons times. Como vai dizer que um Ituano, Novorizontino, times que enfrentamos, Operário que tem feito boas campanhas na B, Sport Recife, começamos com o CSA fora, tem se mantido na B, pega um Londrina que sempre jogamos, depois com Sport em casa, é tudo jogo difícil" avaliou. "Eu, honestamente, preferia começar jogando em casa já com Grêmio, Vasco ou Cruzeiro", confidenciou.

Confira a tabela completa e outras informações da Série B 2022 clicando aqui.

Ouça, no podcast, a entrevista do vice-presidente à Som Maior:

Está cara a gasolina no Sul de Santa Catarina. O etanol também. Até o diesel, Idem o GNV. Para esmiuçar o debate, o programa Conexão Sul tratará do tema nesta sexta-feira (4), a partir das 9h30min, na Rádio Som Maior.

No estúdio, vamos receber um empresário do setor que sabe e muito a respeito das razões desses preços elevados: o Beto Benedet, proprietário de postos em Criciúma e que há muito tempo, antes mesmo dessas altas constantes dos últimos tempos, levantava o alerta. Beto foi pioneiro em fixar nos seus postos tabelas com explicações com os detalhes dos preços, o que corresponde a impostos e quais impostos, quem cobra e quem paga, quanto a União leva, quanto é do Estado, do transportador, do revendedor e do fornecedor.

Contamos com a sua colaboração. É um tema que mexe na vida de todos nós.

Em 6 de fevereiro de 1952, a jovem Elizabeth representava seu pai George VI em uma viagem pela África. Cumpria agenda no Quênia ao lado de seu marido Phillip. Eis que chegou a notícia da morte do rei em Londres. Coube a Phillip contar a Elizabeth o que ocorrera e, minutos depois, seu ajudante-de-ordens fez a pergunta crucial: "qual nome a senhora usará?". "Nome?", respondeu ela. "Com qual nome a senhora reinará?", retrucou ele. "Eu tenho um nome, Elizabeth. É esse".

Ali, a princesa deixava de ser princesa e passava a ser rainha de uma potência do pós-guerra. Anos antes de subir ao trono, com seu pai reinando saudável, com grande apoio popular e sem qualquer perspectiva de mudança breve, Elizabeth fez sua primeira viagem internacional em nome do Reino Unido. Também à África, em 1947, já casada com Phillip. E de lá, ao comemorar 21 anos, fez um comunicado por rádio no qual declarou uma frase célebre que tornou-se sinônimo de seu longo reinado: "Eu declaro diante de vocês que toda minha vida, seja ela longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço da nossa grande família imperial, à qual todos nós pertencemos".

Elizabeth mal sabia, mas acabava de pronunciar um verdadeiro legado, hoje tão latente passados exatos 70 anos do dia em que tornou-se rainha. Pela sua longevidade, a antiga líder vai dos gracejos ao respeito, superando crises com extrema habilidade e conseguindo, depois de sete décadas, gozar de um prestígio que é a verdadeira base da monarquia britânica.

Se há (e há de fato) uma leitura anacrônica do papel da monarquia, existe, no caso britânico, um exemplo conferido que deve ser levado em conta. Aquela visão ilusória, de um monarca ocioso, arredio às rotinas administrativas e afeito a festejos e futilidades, passa longe do papel responsável de Elizabeth. Depois das dificuldades comuns a um início de reinado de uma jovem princesa, logo ela tomou pulso da situação e exerceu com precisão o papel que o destino lhe conferiu: não ser epicentro de polêmicas, equilibrar as relações em nome da pacificação nacional e, quando necessário, erguer a mão perante às questiúnculas do dia a dia em nome do bem maior: a nação.

Para o republicanismo que evoca o lado exótico da monarquia, da riqueza e do glamour nos quais vivem a família real, a resposta de Elizabeth, embora passível de questionamentos, é tão enfática quanto emblemática, e faz convencer a população de que não é um bom negócio trocar a coroa pela faixa presidencial. A rainha mostra que "mais vale uma família real para a vida toda do que uma nova família real a cada quatro anos, algo comum das Repúblicas". 

Mas Elizabeth colecionou falhas ao longo dos anos, o que a torna humana. Há quem diga que sua frieza nas relações familiares criou o solo fértil para as instáveis relações estabelecidas por seus herdeiros. Que o diga a profunda crise, que faz sangrar até hoje o legado do futuro rei Charles, o primogênito da rainha que casou com Diana, a princesa dos sonhos, a perdeu por conta de suas aventuras extraconjugais e hoje está casado justamente com a mulher que foi o epicentro da crise matrimonial passada. Os britânicos, que esperavam ver Diana rainha, verão Camila. A rainha, com a paciência e a sabedoria que o cargo lhe exigem, admitiu neste sábado, véspera do jubileu de platina, que Camila será rainha, e deve ser tratada como tal. Afinal, é a mulher do futuro rei.

Ainda no capítulo das falhas da rainha, houve um episódio marcante em outubro de 1966. O rompimento de minas de carvão soterrou uma localidade no País de Gales e matou mais de uma centena, entre uma maioria absoluta de crianças. Houve comoção internacional mas Elizabeth demorou a reagir. Ela admite, até os tempos atuais, que foi a maior falha de seu reinado. O episódio trouxe à tona, também, a dificuldade que a rainha tem de se emocionar. Ela "disfarçou" uma suposta lágrima que teria escorrido em seu rosto ao ver o cenário da catástrofe mas depois, na intimidade do palácio em Londres, admitiu com raiva de si que "não conseguia chorar".

Foi essa capacidade ímpar para as emotividades que, de certa forma, pode ter contribuição decisiva para um reinado tão longo. Elizabeth não escandaliza. Não sai do prumo, chegando a pecar pelo excesso de cautela. Assim foi, também, quando Diana morreu. O povo exigiu dias a fio uma posição da Coroa, que demorou a chegar. Mas chegou. Afinal, se acabara de morrer a mulher que rompeu com o futuro rei, também havia partido a mãe dos netos de Elizabeth, mãe do futuro rei William. Aliás, pela sua popularidade, William e sua mulher Kate são muito mais garantias de uma sequência saudável da monarquia britânica, ao contrário dos percalços que um futuro reinado de Charles enfrentará. Mas até nisso, sem querer e amparada pelo destino, Elizabeth tem colaborado. Afinal, ao reinar por tanto tempo, ela deixa um prazo cada vez menor para Charles ser um rei de transição para o filho que futuramente terá, pela sua juventude, um tempo maior para sentar ao trono.

E daí, o que tudo isso tem a ver conosco? Quais as lições que esse amontoado de reflexões nos permitem? Simples.

Elizabeth ensina ao mundo (e há muitos poderosos de ocasião que insistem em não aprender) que poder é também resignação (nem sempre o poderoso tem razão). É respeito ao sentimento público (mesmo tendo uma fortuna pessoal). É humildade para reconhecer falhas (citamos dois casos, o do País de Gales e o da morte de Diana, de tantos outros). Exercício de poder é sentimento de dever (ela poderia ausentar-se aos 95 anos, mas não, indica que cumprirá aquele compromisso lá de 1947).

E uma rainha, no exercício de poder que pode ser aplicado com naturalidade por primeiros-ministros, presidentes e afins, não está acima da lei. Precisa cultivar e praticar valores que sirvam de exemplo. A história prova que quer, age, e quando não age, o faz pois, como Elizabeth sempre diz aos próximos, "o mais difícil que existe é não fazer". E, muitas vezes, é tempo de não fazer também. Apenas de dar o exemplo, da prudência, do cuidado, do zelo. E do respeito aos valores nacionais sem discursos e arroubos sem consistência prática. 

Chefiar uma família real carrega privilégios, mas impõe muitos deveres. Essa "jovem senhora" cuja vitalidade de 95 anos nos surprende está aí para provar.

Como estão os presídios e penitenciárias de Criciúma e região? Lotados? Com muitos casos de Covid? Aqueles que tiveram saídas temporárias no fim de ano, retornaram ou muitos estão à solta por aí? Vamos passar a limpo o momento do sistema carcerário regional em um bate papo com a juíza Débora Zanini, titular da Vara de Execuções Penais de Criciúma, que estará no estúdio da Rádio Som Maior na manhã desta segunda-feira (7), no Conexão Sul.

Em destaque, ainda, a contagem regressiva para mais um grande evento do Sul catarinense. Começa na sexta-feira (11) a primeira etapa do Mundial Rincão de Beach Tennis Unimed, com as competições das categorias amadoras. A chave principal, com os craques do beach tennis profissional de vários países, acontecerá entre os dias 17 e 20. Para falar do evento, estará conosco no Conexão Sul o deputado federal Daniel Freitas, cujo empenho foi determinante para trazer o evento. Será que o presidente Jair Bolsonaro virá ao Rincão atendendo o convite do deputado? Vamos saber.

E a semana que passou trouxe uma boa notícia para a saúde do extremo Sul catarinense. O Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, foi contemplado com dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um salto importantíssimo para uma unidade hospitalar que chegou a estar às portas da falência, do fechamento. Deu a volta por cima e, com um novo modelo de gestão, oferece serviço indispensável para a região de Araranguá. Falo do hospital de Sombrio e de outras pautas da cidade com a prefeita Gislaine Cunha.

O Conexão Sul vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 9h30min às 11h na Som Maior. Conto como vocês!

Tem reforço vindo do Grêmio para o ataque do Criciúma. A imprensa de Porto Alegre noticiou, no fim da tarde desta terça-feira (8) que o time gaúcho está emprestando para o Tigre o atacante Guilherme Azevedo. Confira a informação do Gaúcha ZH:

Além do lateral-esquerdo Guilherme Guedes, que está sendo emprestado à Chapecoense, o Grêmio negocia a saída do atacante Guilherme Azevedo. Porém, o destino será diferente. Apesar de também ter sido procurado pelo clube do oeste catarinense, o jogador de 20 anos tem conversas avançadas com o Criciúma.

Depois de ter passado pelo Coritiba na última temporada, o jovem atleta retornou a Porto Alegre para ser utilizado na largada do Gauchão. Contudo, foi reserva do time de transição, tendo ingressado no segundo tempo das partidas contra Caxias e Brasil-Pel. Fora dos planos do técnico Vagner Mancini, ele será repassado para pegar ritmo de jogo.

Cria da base gremista, Gui Azevedo tem contrato com o Grêmio até o final de 2024, com multa rescisória fixada em 80 milhões de euros (cerca de R$ 480 milhões na conversão atual). 

Logo, pela nota do colega do Gaúcha ZH, o Criciúma está vencendo uma queda de braço com a Chapecoense por Gui Azevedo. O jogador foi pouco aproveitado no começo da temporada gremista no Estadual e vir para Criciúma será a chance de ele ser melhor aproveitado. E dividindo os emprestados entre Tigre e Chape, o Grêmio garante que os dois jogadores serão utilizados na Série B do Brasileiro, já que ambos disputarão a mesma competição. A diferença é que, em Criciúma, Gui Azevedo terá mais jogos pela frente a partir de abril, quando começar a Série B nacional e, em maio, no início da Série B estadual.

O Criciúma ainda não se pronunciou sobre a contratação de Gui Azevedo.

O vereador Obadias Benones é pré-candidato do Avante a deputado estadual. Benones reuniu lideranças do seu partido na noite desta terça-feira (8) para tratar de estratégias para a campanha, buscando uma cadeira na Alesc.

É preciso analisar a situação do Avante. Naturalmente, por ser pequeno, o partido terá imensas dificuldades de fazer alguma cadeira na eleição de outubro em faixa própria. Mas é bem provável que a sigla vá compor alguma federação, dependendo das articulações nacionais com outros partidos. 

E há um outro aspecto que pode mudar radicalmente a vida do minúsculo Avante que, em Santa Catarina, elegeu Obadias Benones e mais quatro vereadores na última eleição: o possível ingresso do governador Carlos Moisés, que já esteve mais próximo, mas ainda não é carta fora do baralho. Moisés pode tanto arriscar buscar a reeleição com o número 70, tanto ir para um MDB ou outro partido maior e abrigar os seus aliados no Avante para concorrer a estadual e federal.

Em nível nacional, o Avante trata de uma possível federação com outros dois pequenos, o PSC e o Patriota. Já houve sondagem de uma federação também em outro campo, com o PDT. Os dois estiveram juntos na eleição presidencial de 2018, quando o Avante apoiou a candidatura de Ciro Gomes à presidência. Desta vez, ao menos por enquanto, o Avante tem candidato próprio: o deputado federal André Janones, de Minas Gerais, foi lançado recentemente. Ele, que é uma figura bastante conhecida nas redes sociais, surpreendeu em pesquisas, antes mesmo de ser lançado, aparecendo com 2% de intenções de voto.

Por aqui, o Avante, que é o antigo PTdoB, elegeu Obadias Benones vereador por diversos fatores. O partido abrigou evangélicos ligados ao projeto de reeleição do prefeito Clésio Salvaro (PSDB). O vereador é bastante ligado à deputada federal Geovania de Sá (PSDB). Os dois congregam na mesma igreja, a Assembleia de Deus, na qual Benones é pastor. Ele é formado em Jornalismo e elegeu-se vereador em 2020 com 999 votos. Seu primeiro suplente é Neri Xavier, que fez 9 votos a menos: 990.

Benones fez campanha fortemente embasada em sua igreja, no trabalho pastoral e com a juventude. Tem, na Câmara, exercido um mandato bastante focado nas questões de comportamento. Posicionou-se com vigor contra a ideologia de gênero e esteve ao lado do prefeito Salvaro na recente (e polêmica) decisão de afastar um professor da rede municipal de ensino por veicular, em sala de aula, conteúdo considerado inapropriado por setores conservadores. Em seu primeiro ano de mandato, em 2021, compôs a mesa diretora da Câmara, como primeiro-secretário.

Não é o único vereador candidato

Há mais um vereador evangélico que concorrerá a deputado em outubro. Em segundo mandato, o Pastor Jair Alexandre, que elegeu-se em 2016 pelo PSC e garantiu reeleição pelo PL em 2020 encaminhou espaço na nominata. Pretende ser candidato a deputado federal e deixa claro que representará a igreja na qual ministra, a do Evangelho Quadrangular, que serviu de importante apoio para suas duas campanhas vitoriosas à Câmara, a última com 1.481 votos.

Tanto a candidatura do Pastor Jair representa um nicho que o fato dele estar na nominata do PL não mexe com a advogada e jornalista Júlia Zanatta, há muito pré-candidata pelo PL à Câmara Federal. Júlia tem, sim, estado às turras (e manifestou isso nas redes sociais) com a possível filiação do deputado Daniel Freitas, com a intenção de buscar reeleição pelo partido. Mas é possível, hoje, um cenário com três candidatos do PL de Criciúma a deputado federal.

Outro vereador que também será candidato em outubro é Júlio Kaminski. Advogado, em segundo mandato, é presidente do PSL, pelo qual reelegeu-se em outubro de 2020 com 1.041 votos, 40 à frente do advogado Jefferson Monteiro, primeiro suplente do partido, desafeto público de Kaminski e pré-candidato a deputado federal. Sobre Kaminski, ele demonstra entrosamento com o prefeito Gean Loureiro, que será ao lado do deputado federal Fábio Schiochet o principal líder do novíssimo União Brasil em Santa Catarina. O registro do União foi aprovado nesta terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas há um possível congestionamento de cenário à vista para Kaminski: com o deputado Jessé Lopes, eleito pelo PSL, migrando para o PL (como está encaminhado), é possível que o ex-prefeito Márcio Búrigo aceite o convite para deixar o PL rumo ao União Brasil. Kaminski continuaria candidato com Márcio no partido? Ou aceitaria o convite para tomar o rumo do PP e ter, no ex-partido de Márcio, legenda para buscar cadeira na Alesc? A aguardar.

O PP, com poucas alternativas, já lembrou no vereador Miri Dagostim, hoje licenciado e ocupando a Secretaria de Educação, como um possível candidato a deputado estadual. Mas o nome dele está em stand by.

A vereadora Giovana Mondardo, do PCdoB, segunda mais votada em Criciúma em 2020 com 2.430 votos, era pré-candidata a estadual. Vai para deputada federal. Confia em boas chances em um cenário de possível federação com PT e quem sabe o PSB. Vem trabalhando com força um campo que domina bem, as redes sociais, e vem sendo projetada em nível estadual por seu partido. Se não for o único nome dos comunistas catarinenses à Câmara, haverá poucos além do dela.

Nenhum dos seis vereadores da maior bancada da Câmara de Criciúma, o PSDB, concorrerá a deputado. Ficarão todos no Legislativo mesmo. Arleu da Silveira até foi cogitado, mas retirou seu nome ao perceber que o espaço está ocupado. Restam nas cotações tucanas o secretário Acélio Casagrande, o ex-deputado Dóia Guglielmi e o vereador Aroldo Frigo Júnior, de Nova Veneza, para a Alesc. Para a Câmara, obviamente, Geovania de Sá.

O MDB só tem um vereador, Paulo Ferrarezi, e ele ficará onde está, na Câmara. Aníbal Dário, que foi o candidato a prefeito em 2020, quer concorrer a deputado estadual. Há o nome posto de Eduardo Moreira, e uma citação feita há algum tempo do nome da ex-vereadora e atual suplente de deputada Tati Teixeira. Os hoje estaduais Luiz Fernando Vampiro e Ada de Luca seguem reforçando que disputarão cadeira em Brasília.

Outro com uma cadeira só na Câmara, o DEM até tentou encorajar o vereador Manoel Rozeng, que não quer. A fusão com o PSL formando o União Brasil salvou o parlamentar dessa pressão. O PDT tem o vereador Zairo Casagrande plenamente engajado na campanha de reeleição do deputado Rodrigo Minotto, que tem base na região e primará pelo espaço. Para federal, os pedetistas da Amrec têm o nome de Karoline Calegari, que já dirigiu o Procon em Içara.

O PSD tem dois vereadores, Salésio Lima e Juarez de Jesus, mas os candidatos a deputado estadual não estão aí. O vice-prefeito Ricardo Fabris está se movimentando, e há o nome natural, também com forte base na região, do ex-presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia. Para federal, é tudo com Ricardo Guidi.

Outros nomes

A conferir, ainda, o que apresentarão outros partidos para deputados estaduais e federais. O Republicanos poderá colocar o ex-vereador Aldinei Potelecki em sua nominata. O PT tem os nomes de Júlio Bittencourt e Chico Balthazar, que formaram a chapa petista à prefeitura em 2020. O PTB vinha sendo reestruturado pelo deputado Kennedy Nunes, que tem contatos fortes na região, mas perdeu fôlego.

O coronel Manique Barreto, que concorreu a prefeito em 2020, poderá figurar em candidatura a estadual pelo Podemos. A ex-vereadora Camila Nascimento também está no Podemos, e quer buscar cadeira na Alesc. O PSB tem os nomes de Fábio Brezola (que já concorreu a prefeito e vice por PT e PDT) para estadual (ele foi candidato a federal em 2018, já pelo PSB) e Beatriz Vargas (foi candidata a vice-prefeita de Içara em 2020, pretende concorrer a deputada federal). 

O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) reforçou que os servidores públicos trabalharão normalmente durante o Carnaval. O comunicado foi feito em um vídeo postado nas redes sociais. "Muitos tem me procurado, perguntado, questionado sobre o decreto de pontos facultativos em Criciúma. Nós já baixamos o decreto, ele já foi publicado, o próximo decreto que vamos ter é em 15 de abril, Paixão de Cristo, uma sexta-feira, feriado nacional", anunciou. Logo, para bom entendedor está claro: nada de folga no Carnaval.

"Muitas pessoas perguntam, prefeito, não vai ter feriado de Carnaval? Não, não vai ter. Não vamos ter nem Carnaval, nem feriado de Carnaval", perguntou e respondeu. "No dia 28 de fevereiro, uma segunda-feira, estaremos na prefeitura trabalhando, nos dias 1, 2 e 3 de março estaremos aqui trabalhando", reforçou. "Em Criciúma não tem Carnaval e não tem feriado. Aqui é trabalho", sublinhou.

Salvaro convidou empresários a se integrarem ao mesmo movimento, de trabalhar no Carnaval. "E o que o prefeito pede para nossos comerciantes, para as indústrias, para os que gostam do trabalho? Que vocês trabalhem também. Nós precisamos trabalhar. Não é dia santo, não é feriado, não é nada. Não tem nada a ver a nossa cidade parar por conta do Carnaval. Aqui já está baixado o decreto, vamos trabalhar direto", afirmou.

Ele relembrou, ainda, que o feriado para o servidor público é o mesmo do Dia do Trabalhador, 1º de maio. "É assim que faremos uma cidade melhor. O prefeito trabalha, a sua equipe trabalha e toda a cidade trabalha", finalizou.

Fruto da mitologia inglesa, Robin Hood teria vivido no século XII roubando dos ricos para dar aos pobres. É o que o cigano Próspera vem seguindo à risca no Campeonato Catarinense. Os resultados explicam:

Em Brusque - Camboriú 1 x 0 Próspera
Em Florianópolis - Próspera 0 x 1 Hercílio Luz
Em Itajaí - Marcílio Dias 3 x 0 Próspera
Em Tubarão - Próspera 2 x 0 Chapecoense
Em Florianópolis - Avaí 0 x 1 Próspera

E a partida desta quinta-feira (10) foi um primor nesse sentido. Favorito absoluto depois de derrotar dois candidatos ao título (a Chape vinha com 100% e líder quando foi batida), o Time da Raça conseguiu a proeza de perder para o Juventus por 2 a 1. Antes mesmo do placar, o jogo já tinha uma característica curiosa: era um caso raro de uma partida em que o "dono da casa" viajou muito mais que o visitante. O Próspera viajou exatos 358 quilômetros para mandar o confronto na Arena Joinville, enquanto o Juventus deslocou-se por apenas 53 quilômetros.

Mas não foi isso que decidiu a partida. Foi sim o fraco futebol jogado pelo Time da Raça em Joinville. E as chances desperdiçadas. E, segundo o técnico Emerson Cris, o erro da arbitragem no gol que deu a vitória aos jaraguaenses aos 47 minutos do segundo tempo. Tanto para Emerson quanto para vários dos atletas do Próspera, Jonatas Belusso estava em impedimento quando mandou a bola para a rede.

Tristeza bateu

Emerson Cris reconheceu a tristeza que estavam os jogadores depois da partida. "Complicado. Estamos muito tristes, de verdade. Foi uma decepção muito grande, mas o cenário é complicado. Eu havia alertado que o Juventus vinha de grandes mudanças e uma responsabilidade que saiu sobre todos os atletas deles. Sabíamos que eles dariam a vida por esse jogo, pelo que eles passaram antes de enfrentar a gente", afirmou, no bate papo com a imprensa depois da derrota.

Um fato que Emerson tem razão: o Próspera aceitou o jogo. "E a gente aceitou a imposição deles, tivemos as nossas oportunidades para fazer o placar". E ele completou sublinhando: o Próspera foi prejudicado. "Depois eles fizeram o gol, tiveram oportunidade de ampliar, nós fomos atrás, buscamos o empate, tivemos oportunidade para virar mas no fim eles se impuseram e nós tivemos uma situação que complicou muito, não que eu estivesse satisfeito com o empate, mas no final fomos prejudicados com um gol que não existiu", afirmou.

Mas como o "Robin Hood" Próspera ganha de Chape e Avaí e perde pro agora ex-lanterna Juventus, e tudo isso em uma semana? "O mesmo time que jogou o último jogo, não mudei nenhuma peça. O Galhardo que entrou na direita e foi no limite dele, todos os atletas se entregaram. Tivemos preparação para esse jogo mas o adversário conseguiu se impor mais que a gente. Essa partida era a última ficha deles e a gente não assimilou e não impusemos um ritmo", respondeu. "O placar justo seria o empate mas o futebol é assim. Temos que levantar a cabeça", opinou Emerson. Concordo com ele. O empate estaria à altura da partida.

Ficou dramático

O Campeonato Catarinense é um negócio tão maluco que o Próspera, que respirava bons ares com os 6 pontos recém conquistados, já está na obrigação de ganhar domingo. Acontece que o adversário é o lanterna Barra e um revés deixará o Time da Raça muito perto da zona de rebaixamento. O Juventus, ao ganhar a primeira, já está a apenas 1 ponto da equipe criciumense. E o Barra ultrapassará o Próspera se, por ventura, inventar de ganhar no domingo, a partir das 16h, no Orlando Scarpelli.

Ou seja, domingo é dia de encerrar a fábula de Robin Hood e fazer por si, e para si.

Ouça, no podcast, a entrevista de Emerson Cris:

Quando estiver acabando a obra da BR-285 na Serra da Rocinha, no lado catarinense, estarão começando os trabalhos no lado gaúcho, em São José dos Ausentes. Foi o que confirmou na manhã desta sexta-feira, 11, em entrevista ao Conexão Sul na Rádio Som Maior, o deputado estadual gaúcho Carlos Búrigo, do MDB.

"Ontem pela manhã estive com o superintendente do Dnit em Porto Alegre e com representantes da empresa que ganhou a licitação para execução da obra no trecho gaúcho, são 8 quilômetros mais a ponte. Tivemos uma notícia importante, a empresa está entregando os projetos e o Dnit pretende entregar logo a ordem de serviço. O grande volume de recursos é para a ponte, que terá 370 metros de comprimento, 70 metros de altura, já tem todo o licenciamento do Ibama para fazer a preservação da mata ciliar do Rio das Antas e o asfaltamento dos 8 quilômetros também", contou.

"O que me falaram é que até a metade do ano essas obras vão começar. Tem dinheiro no orçamento, pelo menos para fazer durante esse ano de 2022". A obra tem previsão de 900 dias. Ou seja, começando em meados desse ano, deve se estender até 2026. "Temos trabalhado muito com o Governo Federal para que, iniciando as obras, não faltem recursos", observou. "Sabemos que o trecho catarinense está andando bem, deve ficar pronto até o fim do ano", destacou o deputado.

Búrigo lembrou que esse é o trecho que falta para o complemento da chamada Rodovia Bioceânica, com 740 quilômetros de extensão entre Araranguá e São Borja e, depois, os trechos interligados já existentes na Argentina e Chile. "Vai ligar do Chile, da Argentina, planalto médio do Rio Grande do Sul, campos de cima da Serra gaúcha, iniciei esse processo em 97 como prefeito de São José dos Ausentes", confirmou.

O trecho gaúcho não tem tantas complicações para execução da BR-285. "Em cima de um platô na Serra, é de fácil execução, não é um trecho tão complexo de obras de engenharia. O que é importante é que o material a ser retirado para o leito está junto ao trecho, no fim do trecho onde começa o asfalto. Não se terá dificuldades", afirmou. "O caminho atual é ruim. Você desce um morro até passar numa ponte pequena em cima do Rio das Antas, ali nasce o rio, você tem que descer bastante numa estrada com curvas, difícil, e do outro lado tem que fazer essa subida. Com essa ponte vai eliminar isso, ligando os dois pontos altos dos morros", acenou. "É uma estrada de chão batido que não está sendo muito conservada", observou.

O trecho gaúcho vai custar mais de R$ 70 milhões. "Na licitação ela está orçada em R$ 72 milhões, deve ter hoje em torno de R$ 10 milhões no orçamento colocado, certamente o Governo Federal vai colocar mais recursos agora, quando iniciar as obras, para não sofrer interrupções", completou.

É ficar de olho. Enquanto isso, paciência e cuidado ao trafegar pela BR-285. E estamos atentos à confirmação da conclusão da obra neste ano mesmo em Timbé do Sul.

O tenente coronel Sandi Sartor, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma, estará no estúdio do Conexão Sul nesta segunda-feira, 14, na Rádio Som Maior. Ele vem conversar conosco sobre segurança pública. 

Na pauta, as diversas ações, os índices de criminalidade. E vamos colocar na conversa mais episódios de pequenos furtos que estão ocorrendo em grande número. Há os casos frequentes de condomínios que são atacados, e bandidos levando os mais diversos itens com metais.

Em um dos casos, flagrados nesse fim de semana na área central de Criciúma, um elemento foi flagrado levando uma porta de metal, conforme você confere no vídeo abaixo.

Ainda na pauta do Conexão desta segunda, um bate papo com o novo presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc). O prefeito de Timbé do Sul, Roberto Biava, vai conversar conosco sobre as obras na região, aquelas que estão em andamento e as que estão nos projetos. Na lista, a BR-285 na Serra da Rocinha, a SC-290 na Serra do Faxinal, a nova ponte sobre o Rio Araranguá, a Rodovia Caminhos do Mar e outras.

E ainda, turismo em destaque. Vamos lançar uma parceria de troca de conteúdo com o jornalista Nei Manique, que vai compartilhar conosco, via 4oito, um minidocumentário sobre potenciais turísticos de Siderópolis e Treviso.

Tudo isso nesta segunda, a partir das 9h30min, colado no Programa Adelor Lessa. Até lá!

Primeira experiência democrática presidencial do Brasil republicano depois de 29 anos, a eleição de 1989 beira o indescritível. Teve cenas inimagináveis nos tempos atuais, e a mais emblemática, com certeza, envolve Sílvio Santos.

Como a história já conta e reconta com propriedade, Sílvio decidiu-se pela candidatura à presidência aos 49 do segundo tempo. Tentou abrigo no PFL mas Aureliano Chaves não abriu mão e o jeito foi, com pefelistas debaixo do braço, tomar o rumo do obscuro Partido Municipalista Brasileiro. Ocorre que o PMB, número 26, já tinha um candidato, o pastor Armando Corrêa, que não titubeou em abrir mão para a chapa Sílvio Santos e Marcondes Gadelha.

O que isso tem a ver com o deputado Valdir Cobalchini e o MDB de 2022 em Santa Catarina? Absolutamente tudo! Essa é a pauta das pautas do Parlatório desta segunda, a partir das 19h, na Som Maior e no 4oito comigo mais Adelor Lessa e Upiara Boschi.

Vamos aos fatos então...

Cobalchini entrou na disputa pela candidatura ao Governo do Estado aos 49 do segundo tempo. Inscreveu-se no dia fatal, nem tanto como um efeito surpresa, muito mais como um guardador de lugar. Embora ele negue, evoque suas tradições emedebistas para dizer, como disse hoje no Plenário com Adelor Lessa e Upiara Boschi que "não se prestaria a esse papel", está evidente que Cobalchini, o candidato da bancada emedebista na Alesc, está no páreo para impor uma fração, que pode ser majoritária realmente no MDB, diante das pré-candidaturas de Antídio Lunelli e Dário Berger, mas não para ter Cobalchini na cabeça, e sim Carlos Moisés.

O deputado deu uma pista disso na fala à Som Maior, ao afirmar que o MDB não pode ser levado aos radicalismos de um lado e de outro. Não é segredo que uma eventual candidatura Antídio posicionaria o MDB do centro para a direita. Já uma vitória de Dário colocaria o MDB do centro para a esquerda. E a bancada na Alesc, representante natural das bases pelos muitos votos dos nove deputados, não quer o MDB pendendo para qualquer lado que não seja o do grande mecenas das verbas que estão fazendo sorrir à toa prefeitos Santa Catarina afora. E esse mecenas tem um nome: Carlos Moisés.

Está tão claro quanto cristalina é a boa água que, com Cobalchini vencedor (e arrisco apostar no favoritismo dele, por inúmeros fatores), Carlos Moisés ganha o tempo a mais que precisa para aparar as arestas que deseja e, então, anunciar em março a filiação ao MDB e, finalmente, vestir o 15 que precisa para ser candidato. Está tão longe de ser uma surpresa uma não candidatura de Moisés pelo MDB quanto será extremamente surprendente que Cobalchini seja candidato a governador. Fiel que é a Celso Maldaner, deputado federal e presidente estadual com o qual compartilha base no Oeste, Cobalchini marcha para novo mandato na Alesc, com promessa de expressiva votação mais uma vez. 

Voltemos ao Sílvio Santos. A batalha dele nos poucos dias que teve na campanha na TV e no rádio era dizer, naquele histórico novembro de 89, que o Corrêa era ele: "A maior dificuldade minha é que o meu nome não aparece na cédula. Vocês que desejam votar em mim, não vão encontrar o nome do Sílvio Santos. Quem pretende votar no Sílvio Santos deve marcar um x no 26, 26 Corrêa, só que não é Corrêa, é 26 Sílvio Santos. Pois o 26 é o Sílvio Santos".

Podemos dizer o mesmo agora. O convencional, e são mais de uma centena de milhares, que procurar as urnas do MDB nas 295 cidades catarinenses no sábado, 19, que votar no Cobalchini, estará votando no Carlos Moisés. É esse legitimar que Moisés espera para se sentir indiretamente ungido. E os prefeitos já estão mobilizados. Aqueles que apareceram sorridentes com o governador compartilhando os projetos e os investimentos futuros do Plano 1000 estão nos calcanhares dos emedebistas para votar em Cobalchini. Pois quem quer votar no Moisés votando no 15, deverá agora votar em Cobalchini. Por mais que ele negue, ele é o Corrêa 26 de 89, e Moisés é o Sílvio Santos. Até tem se parecido ultimamente, tamanha a quantidade de dinheiro que maneja ao governar o Estado.

O tempo dirá.

Uma cena no mínimo curiosa chamou a atenção de quem passava pela Via Rápida e Anel Viário no fim da tarde desta segunda-feira, 14. Por volta das 19h, o nosso ouvinte Deyvis Gregório, da Rádio Som Maior, registrou em vídeo a passagem de cinco carretas carregando tanques do Exército.

"Eles seguiram no sentido da Via Rápida para o quartel, então fizeram o contorno ali", contou Deyvis. No momento do registro no vídeo abaixo, os caminhões estavam descendo da Via Rápida, de onde vieram do sentido da BR-101, em direção ao Anel de Contorno Viário onde, na altura do Bairro São João, tomaram a via em direção ao 28º GAC, destino não somente dos cinco tanques. "Tinha também um caminhão tanque de combustível e um caminhão baú", referiu Deyvis.

Batedores da Polícia Militar fizeram a segurança e garantiram a escolta do atípico cortejo. "O trânsito não ficou parado mais que 5 minutos ali", registou Deyvis. Assista o vídeo:

Mas o trânsito de tanques não é tão incomum assim. São frequentes as operações de treinamentos em operações de campo que o GAC executa em diversas regiões dentro do planejamento do Exército Brasileiro. Para tanto, efetua deslocamentos tanto de tanques quanto de armamentos e homens. Tudo sob forte segurança, naturalmente.

O 28º GAC teve troca de comando recentemente. O coronel José Evânio Cavalcante de Brito Júnior passou o posto ao tenente-coronel Eduardo Moraes Fonseca, em ato no dia 11 de janeiro. O novo comandante veio transferido de Santa Maria (RS) enquanto o oficial que deixou o posto seguiu para funções em Brasília.

O clima esquentou nesta terça-feira, 15, no plenário da Câmara. Fora dos microfones, mas com tons suficientes para compreender que Arleu da Silveira (PSDB) e Pastor Jair Alexandre (PL) definitivamente estão em campos opostos na pauta da hora do Legislativo criciumense: a construção de uma nova sede.

É fato que a vereadora Roseli de Lucca Pizzolo (PSDB), sucessora de Arleu na presidência, quer fazer a nova sede. Ela já falou publicamente. Antecipou outro dia no Conexão Sul na Som Maior, inclusive, o local: no terreno da antiga pista de skate, no Parque Centenário, ao lado do Ginásio Municipal Valmir Orsi. Roseli está fazendo cálculos, encomendou projeto à Secretaria de Infraestrutura do Município e nesta terça visitou a Câmara de Araranguá. Foi em busca de modelo e informações para o seu objetivo, iniciar a obra ainda neste ano.

Começou na segunda-feira: Arleu

Arleu é contra. "Não, não é que eu sou contra. Eu penso que não é o momento para se investir de R$ 8 a R$ 10 milhões em uma sede nova", argumentou, ainda na sessão desta segunda (14), quando o embate com o Pastor Jair dava os primeiros sinais. "Nós aqui temos gabinetes com estrutura suficiente. O meu gabinete é muito bom. Todas as reformas solicitadas foram feitas", comentou, com a autoridade de quem presidiu a Câmara em 2020.

O tucano chegou a rememorar 1999, quando estava se encaminhando um projeto de construção de uma sede que "não saiu por questão política". "Na época eu era a favor, não estávamos no enrosco que estamos hoje", justificou, sublinhando a pandemia e outras prioridades. Daí, lançou uma provocação a seus colegas, referindo nominalmente alguns inclusive.

"E aí, vereador Paulo (Ferrarezi), esses R$ 10 milhões (...), aquele discurso da senhorinha cadeirante que precisa de um exame. Vereador Miguel (Pierini), aquela parte do Hospital Santo Agostinho (...). O CEI da Afasc inaugurado na Mina do Mato quinta-feira, quantas novas creches poderiam ser feitas (...)", destacou. E mais adiante citou o Pastor Jair ao mencionar uma audiência pública que ele coordenou em 2021 no Salão Ouro Negro, na prefeitura, que Arleu elencou como um dos vários espaços que a Câmara pode usufruir em caso de necessidade. "O único bairro, Márcio (Darós) é o seu e o da Geovana Zanette onde tudo está 100%, os demais bairros estão precisando de algo", ironizou. "Daqui para a frente, vou me silenciar", afirmou.

Continuou na segunda: Pastor Jair

Minutos depois, o vereador Jair foi à tribuna e fez sua defesa da nova sede. "Em 2017 o Salvaro assumiu sem casa e a primeira preocupação dele foi justamente restaurar o prédio atual", apontou. 

Jair mencionou "a dificuldade que temos com estacionamento, conforme você chega aqui não tem nem lugar para estacionar o seu carro". E citou as limitações de espaço na sede atual. "Hoje a galeria cabe 30 pessoas, como que a gente vai chamar a comunidade aqui", indagou. 

A essa altura, o vereador Arleu pediu um aparte, que não foi concedido. "Querido, eu só tenho 35 segundos, eu tenho que concluir", respondeu Jair, dando já um sinal de desconforto. Daí o vereador do PL arrematou mencionando os valores consumidos com aluguéis de salas que "se fosse colocar o dinheiro gasto já teria construído umas dez casas (sedes para a Câmara)".

No fim da fala de Jair na sessão de segunda-feira, nota-se pela imagem da TV Câmara que o vereador pastor é questionado fora do microfone por Arleu, por não ter concedido o aparte. Mas ficou nisso.

O clima esquentou na terça: Arleu

Na sessão desta terça, Arleu não demorou a subir à tribuna. E já soltou um petardo contra Jair. "Já que o senhor não me deu 10 segundos ontem, agora vai me ouvir por 2 minutos". E ouviu. Arleu disse que ouvindo Jair na véspera "ficou mais convicto ainda que não deve sair a nova sede".

"Ele falou do estacionamento, que aqui é complicado. A não ser que seja diferente dos outros, pastor, faça como eu faço, deixa no rotativo, como todo cidadão faz. Nós estamos a 15 minutos do Terminal, para quem quer vir na Cãmara. Falou do plenário, só tem gente aqui quando tem sessão polêmica, senão vem 5 ou 6 fãs aqui nos escutar", afirmou Arleu.

Daí veio a conclusão do vereador do PSDB. Ele não apenas sugeriu, mas deixou clara a sua interpretação, de que Pastor Jair quer inaugurar a nova Câmara em 2024 quando será o presidente por acordo já estabelecido. "Mas eu entendo perfeitamente a sua sede de ter uma nova sede. É que você fez um cálculo, inteligente, 2024 tem o compromisso para o senhor ser o presidente. Conheço a esperteza. Toda a burocracia, licitação, audiência, pública, vossa excelência vai inaugurar a sede", afirmou.

E filosofou: "mas a vaidade do homem excede a altitude do arco-íris". E arrematou com uma saudação característica do próprio Pastor Jair: "shalom".

A réplica do Pastor Jair

Na réplica desta terça, Pastor Jair fez uma fala sobre outros temas e, nos segundos finais, sacou os versículos 1 e 2 de Eclesiastes, capítulo 1, para dar o seu recado a Arleu da Silveira:

Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.

"Só respondendo o vereador anterior", completou.

A tréplica de Arleu, fora do microfone

Nos segundos posteriores, a sessão continuou. O vice-presidente da Casa, vereador Júlio Kaminski (PSL) cedeu a palavra à presidente Roseli e, nesse meio tempo, Pastor Jair desceu da tribuna e, quando acomodou-se, Arleu levantou a voz:
"Seja homem, fala direto no plenário, fica fazendo joguinho por trás", disparou.
"Eu sou homem", respondeu Jair.
"Não parece", rebateu Arleu.

E Arleu falou algo mais enquanto a vereadora Roseli já fazia uso da palavra, algo mais que só os vereadores e servidores que estavam pelo plenário ouviram.

No podcast, as falas de Arleu e Jair e o entrevero fora dos microfones desta terça-feira:

Se ficou por aí? É certo que não. A aguardar os próximos capítulos.

O sucesso dos dois espaços mantidos pela Plurall Coworking em Criciúma fez chamar a atenção dos empreendedores que respondem pela marca para mais um avanço. Vem aí a Plurall Saúde, o empreendimento nos mesmos moldes colaborativos, de compartilhamento de espaço, voltado para profissionais da saúde.

A área física para abrigar o novo coworking de Criciúma já está em obras: trata-se de um amplo espaço no andar da praça de alimentação do Shopping Della, em local onde já funcionou um restaurante e uma escola de inglês. Ali serão instalados 13 consultórios, sendo 2 para odontologistas e 11 para demais atividades, para médicos e até para exames de imagem, laboratoriais e outros serviços. Além de médicos, também farão uso do novo coworking psicólogos, nutricionistas e profisisonais da área estética.

Entre os diferenciais, a aplicação do regime de coworking compartilhando custos de equipes de limpeza, de acolhida e recepção e até de agendamento. Um software de agenda para todos os profissionais que locarem os espaços da Plurall Saúde foi desenvolvido e a atendente do próprio espaço, que faz parte do serviço contratado pelo profissional, cuidará da agenda de clientes. 

Como há especificidades da área da saúde, o espaço físico do novo coworking deverá seguir regramentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que trará algumas diferenças em relação aos espaços de coworking já conhecidos na cidade que a Plurall mantém na sua matriz, na Avenida Santos Dumont, e na filial da Rua Hercílio Luz, no Centro. Os usuários terão que se associar, pagando uma mensalidade para manutenção dos serviços além do custo do uso em si do espaço físico.

A prioridade será para contratos mais longos, na medida em que saúde requer uma estrutura a mais e não comporta tantos serviços eventuais como os de um coworking de atividades gerais como os já existentes com a marca da Plurall. Mas haverá, também, algumas unidades prontas para eventualidades.

A meta da direção da Plurall é inaugurar o novo espaço até abril, antes mesmo da terceira unidade de coworking que abrirá suas portas com a marca da empresa, e que será instalada em Içara.

Mas a Plurall Saúde representa, inegavelmente, um diferencial importante para a área médica. Há os profissionais de outras cidades que eventualmente passam por Criciúma e não precisarão mais manter estruturas mais caras. E há os em início de carreira que encontrarão no coworking de saúde um ambiente adequado. E há também os que compartilham salas e equipamentos, algo comum na odontologia por exemplo.

Uma importante conquista para Criciúma e região. E uma prova do sucesso resultante do arrojo, do pioneirismo e da coragem dos responsáveis pela Plurall.

A CBF divulgou a tabela da Série D do Campeonato Brasileiro que, pela primeira vez na história, terá a participação de um time de Criciúma. O Próspera, sexto colocado no Campeonato Catarinense de 2021, garantiu a vaga na sua estreia em disputa nacional. O Time da Raça está no Grupo A08 e estreará fora de casa contra o Cascavel, no estádio Olímpico Regional em Cascavel, oeste do Paraná. A partida será em 17 ou 18 de abril, conforme o desdobramento a ser realizado.

Ainda na primeira rodada do Grupo A08 jogarão Juventus x São Luiz (RS) em Jaraguá do Sul, Azuriz x Caxias em Pato Branco (PR) e Aimoré x Marcílio Dias em São Leopoldo (RS).

Na segunda rodada o Próspera estreará em casa, enfrentando o time gaúcho do Aimoré. É bem provável que o Time da Raça poderá utilizar o estádio Mário Balsini, que está em fase de reformas e deverá estar pronto até o Brasileiro. De mais a mais, a CBF não faz, ao menos para a Série D, as mesmas exigências da Federação Catarinense de Futebol em relação a gramado e arquibancadas.

Na terceira rodada o Próspera terá confronto catarinense, visitando o Juventus em Jaraguá do Sul. Na quarta rodada, de novo um adversário do estado, o Marcílio Dias em Criciúma. Na quinta rodada o Próspera volta ao Paraná para visitar o Azuriz em Pato Branco. Na sexta rodada, mais um jogo fora de casa, desta vez no Rio Grande do Sul diante do São Luiz de Ijuí. Fechando o turno o Próspera receberá a visita do Caxias.

No returno, inverte a ordem e os mandos: Caxias (em Caxias do Sul), São Luiz (em Criciúma), Azuriz (em Criciúma), Marcílio Dias (em Itajaí), Juventus (em Criciúma), Aimoré (em São Leopoldo) e fecha a primeira fase em casa contra o Cascavel, jogo que fechará a etapa em 16 ou 17 de julho. A Série D vai se estender até 25 de setembro. Os quatro melhores entre os 64 participantes estarão promovidos à Série C de 2023.

Confira a tabela completa da primeira fase da Série D clicando aqui.

Parece que agora vai. Os 17 vereadores de Criciúma estão convidados para uma reunião às 9h30min desta quarta-feira, 23, no gabinete da reitora Luciane Ceretta. Na pauta, a apresentação do projeto elaborado pela Unesc, a pedido da prefeitura, para a ciclovia da Avenida Centenário.

"A reitora nos convidou para mostrar o projeto. A ideia é, na semana que vem, buscar uma audiência em Brasília. A deputada Geovania de Sá vai conseguir essa agenda no Governo Federal para a gente buscar recursos, existem verbas, mas precisamos logo encaminhar esse pedido", explicou o vereador Arleu da Silveira (PSDB). Foi ele o porta-voz do convite aos 16 colegas para a reunião desta quarta durante a sessão da Câmara nesta terça, 22.

A Unesc entregou um projeto em agosto à Secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana. Esse projeto passou por revisões pelos técnicos do Município e alguns ajustes foram propostos. "Queremos ver em que pé está o projeto e explicar à reitora que precisamos entregar logo para poder garantir a inclusão do recurso no orçamento impositivo para receber a verba e executar a partir do ano que vem", acrescentou Arleu.

O projeto entregue em agosto prevê 10.117 metros de ciclovia deste o Parque das Nações até a Universidade, entre os bairros Nossa Senhora da Salete e Universitário. Alguns fatores precisam ser levados em conta para tabular o projeto final, como os cruzamentos da Avenida Centenário e os locais onde há tráfego um pouco mais pesado. Em boa parte da Centenário, a intenção é utilizar o canteiro central para a passagem dos ciclistas.

Confira no vídeo abaixo o projeto entregue pela Unesc à prefeitura em agosto:

O segundo tempo bastou para o Hercílio Luz massacrar a Chapecoense: 3 a 0 fora o banho de bola. Com a contundente vitória no Anibal Costa, o Leão do Sul retomou a liderança com 21 pontos, alcança a marca de 6 vitórias, 3 empates e 1 derrota e carrega uma péssima notícia para o Avaí: é nessa extraordinária fase do Hercílio que o Leão da Ilha decidirá sua permanência na Série A no próximo sábado, 5 de março, na Ressacada, pela última rodada da primeira fase.

Nesse momento, o Próspera seria o adversário do Hercílio nas quartas de final. Mas tem o Brusque, ainda líder por aproveitamento, com 74% contra 70% do Leão do Sul, pois soma 20 pontos e tem uma partida a menos. E esse jogo a menos do Brusque será cumprido neste domingo, 27, na Arena Joinville contra o JEC. JEC que, neste momento, está na zona de rebaixamento. Eis uma reta final de primeira fase sensacional no Catarinense.

Se podemos cogitar um grande caindo (aí estão Joinville e Avaí a provar isso, é bem provável que um dos dois seja rebaixado), podemos também especular um dos chamados pequenos levantando a taça, certo? Certo. O Hercílio Luz seria um digno campeão. O Camboriú, idem. Mas tem o Brusque que, com suas seis vitórias consecutivas e seu time de Série B, é o favorito da hora. E não é mais pequeno. E tem o peso das camisas da Chapecoense e do Figueirense.

É normal que, na hora do mata-mata, se aposte na força dos grandes. Nesse momento, as quartas teriam, além de Hercílio x Próspera, Brusque x Barra, Camboriú x Figueirense e Chapecoense x Concórdia. E é bom lembrar que a goleada deste sábado na Chape fez o Hercílio garantir um lugar pelo menos entre os três primeiros na fase inicial. Logo, decide no mata-mata em casa. E dá um passo grande ao seu objetivo principal, a vaga na Série D de 2023. Outro justo prêmio ao belo desempenho do Leão e ao belo trabalho do técnico Raul Cabral.

No massacre deste sábado, o Hercílio fez seus gols na etapa final com Dentinho, aos 44 do primeiro e 30 do segundo, e Luan Ferreira, aos 12 minutos da etapa final. A partida deu sequência à décima rodada do Catarinense que termina neste domingo com três jogos importantes: Marcílio Dias x Barra (16h em Itajaí), Joinville x Brusque (16h em Joinville) e Concórdia x Juventus (18h30min em Concórdia). A classificação de agora:

1 - Hercílio Luz, 21 pontos
2 - Brusque, 20
3 - Camboriú, 20
4 - Chapecoense, 16
5 - Concórdia, 14
6 - Figueirense, 14
7 - Barra, 10
8 - Próspera, 10
9 - Marcílio Dias, 9
10 - Avaí, 9
11 - Joinville, 8
12 - Juventus, 6

Daí virá a última rodada, sábado que vem, com Próspera x Concórdia, Avaí x Hercílio Luz, Barra x Joinville, Juventus x Camboriú, Brusque x Figueirense e Chapecoense x Marcílio Dias.

Se no Catarinense mais um grande pode cair (o Criciúma caiu ano passado e vai pagar essa Série B em 2022), pode também ter um pequeno campeão. A sorte está lançada! São bons ares para o nosso futebol, o crescimento de quem vem de baixo, para forçar os chamados grandes a se organizar em busca da manutenção das suas grandezas.

Foi lançada neste sábado, 26, no canal da TV Tigre no Youtube, a produção de 8 minutos que mostra a estreia do Criciúma na Copa do Brasil. A classificação no 0 a 0 em Nova Iguaçu é vista de um ponto de vista diferente. Começa com os bastidores da viagem da torcida, nos seus 1,2 mil quilômetros do estádio Heriberto Hülse até a Baixada Fluminense.

No caminho, a escala em Roseira, interior de São Paulo, é um dos momentos que chama a atenção, com a parada para o café e a festa da galera. A chegada no estádio é exibida com as imagens da escolta pela Polícia Militar. No estádio, há o antes e o depois. No antes, momentos da preleção, do aquecimento e da oração antes da entrada do time em campo. Há também momentos da bola rolando, com destaque para as oportunidades de gol do Criciúma.

Do intervalo da partida, outro momento de destaque: a TV Tigre entrevistou um jovem torcedor do Criciúma que conheceu o Tigre à distância, do Rio de Janeiro, e estava no estádio, de camisa tricolor e acompanhado do pai.

Quando a bola parou, o destaque é dado para a festa da equipe com a torcida. Assista. Vale conferir!

Faltando pouco mais de um mês para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Criciúma está confiante na meta de alcançar 10 mil sócios. Nesta sexta-feira, 4, são 9.262 associados ao Tigre. O número equivale à população de uma cidade do porte de Passo de Torres.

E para oferecer um retorno a esse público enquanto não tem jogos no Heriberto Hülse, o Tigre volta a estudar a montagem de uma excursão de torcedores. O objetivo é contar com tricolores no estádio da Serrinha no jogo da segunda fase da Copa do Brasil diante do Goiás. A data e o horário da partida ainda não estão definidos pela CBF, que limitou-se a informar, na tarde desta sexta, que o jogo ocorrerá entre os dias 15 e 17.

A fase no Criciúma é de levantamento de custos sobre a viagem para Goiânia. Se servir no orçamento e as condições forem criadas, um ônibus ou mais serão colocados novamente ao dispor dos sócios, assim como feito na estreia da temporada diante do Nova Iguaçu, quando 129 tricolores embarcaram nos ônibus franqueados pelo clube para a viagem até o Rio de Janeiro. Agora, porém, é mais longe, o dobro da distância, fator que pesa nos cálculos. Mas a possibilidade da excursão existe.

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O salto nos sócios

O Criciúma vai desenvolver ações na próxima semana que deverão colaborar para um importante incremento no número de sócios. "A torcida não nos abandonou, o que nos deixa muito confiantes para a captação que faremos na Unesc a partir de segunda-feira e também as idas a outras empresas", informou o vice-presidente de Finanças do clube, Vilmar Guedes. 

E chega logo nos 10 mil sócios? "Tem que chegar, chega sim", respondeu o dirigente. "É um momento histórico, não tem futebol, todo dia entra dinheiro no caixa do clube, está nos motivando muito", acrescentou. 

Guedes faz um cálculo importante para o futuro das finanças do Criciúma. "Precisamos de uma arrecadação média de R$ 500 mil mensais com sócios. Estamos perto disso, mas precisamos chegar nos 10 mil sócios", referiu. "Temos 600 cadeiras vendidas, a um preço de R$ 144 no plano atual, mas temos outras 600 à venda ainda", detalhou.

O vice-presidente reforçou que assim que a marca de 10 mil sócios for alcançada a mensalidade sofrerá reajuste, para um valor ainda em estudo.

Uma loja no Nações Shopping

O Criciúma terá uma loja no Nações Shopping. "Vai ser um grande negócio, vamos inaugurar no início de abril com o lançamento da coleção 2022 do Criciúma no shopping", confirmou Guedes. "Vamos deixar aquele shopping amarelo, preto e branco, será uma grande festa com estimativa de 3 mil pessoas, com banda de música e tudo. Vamos ter uma loja lá, está bem adiantado", sublinhou.

Enquanto isso, o clube vem investindo em melhorias na sua estrutura. "Vamos reposicionar as caixas de som dentro do estádio, resolver um problema que já é antigo. Já contratamos a empresa para fazer aquilo", contou. "Estamos plotando o refeitório do CT, o vestiário, vamos fazer a pintura das arquibancadas, e vamos melhorar as placas indicativas dentro do estádio", finalizou.

O Criciúma bateu o martelo e anunciou neste domingo que colocará um ônibus à disposição de sócios em dia para formar, novamente, uma caravana tricolor visando apoiar a equipe que enfrentará o Goiás na segunda fase da Copa do Brasil. Serão 3,4 mil quilômetros de ida e volta que os 43 torcedores que se cadastrarem primeiro irão enfrentar para estar com o Tigre no estádio da Serrinha, em Goiânia.

Abaixo, a nota divulgada há pouco pelo Criciúma confirmando a nova operação junto à torcida:

Para contar novamente com o apoio da torcida carvoeira, a diretoria do Criciúma estará disponibilizando um ônibus para os seus sócios em dia irem até Goiânia (GO) para o confronto entre o Tigre e o Goiás pela segunda fase da Copa do Brasil. A partida ainda não tem data e horário definidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas deverá ocorrer entre os dias 15, 16 ou 17 de março.

O Criciúma irá divulgar mais informações sobre os procedimentos que os associados terão para a ida a Goiânia (GO) assim que a CBF divulgar a data e horário da partida única. Além do transporte, o clube irá disponibilizar lanches na saída e no retorno da viagem.

O ônibus da empresa Adenilde Turismo tem capacidade para até 43 lugares. O objetivo da direção do clube é mais uma vez valorizar o seu associado adimplente.

Na estreia na Copa do Brasil, único jogo do Criciúma até agora na temporada, 129 torcedores foram levados em três ônibus até Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, uma viagem de 2,4 mil quilômetros de ida e volta. Foi um sucesso.

A viagem transcorreu com absoluta normalidade na ida e volta e os 129 associados adimplentes ganharam a viagem e o apoio a bordo, com água, lanches, conforto e segurança, como uma contrapartida.

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"Sim, uma contrapartida a uma torcida que não nos abandonou, que continua pagando suas mensalidades mesmo sem futebol no Heriberto Hülse", lembrou o vice-presidente de Finanças do clube, Vilmar Guedes. Na sexta-feira, 4, anunciamos aqui no blog que o clube estudava essa iniciativa, agora formalmente anunciada. 

O Criciúma está com 9.262 sócios e com a perspectiva de um bom incremento nesta semana. "É que faremos uma ação na Unesc a partir desta segunda e também em empresas parceiras", acentuou Guedes. O clube está firme na meta de chegar aos 10 mil sócios até a estreia na Série B, no começo de abril, em Maceió, contra o CSA.

A destacar que o Criciúma só terá jogos em casa a partir de abril. O primeiro jogo em casa na Série B será na segunda rodada, contra o Londrina, e na segunda quinzena terá uma das partidas da terceira fase da Copa do Brasil, caso consiga passar pelo Goiás.

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Também noticiamos nesta sexta, aqui no blog, que o Criciúma está providenciando a pintura interna do Heriberto Hülse e que, também no começo de abril, vai inaugurar a sua loja no Nações Shopping.

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