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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Denis Luciano 03/05/2020 - 12:29 Atualizado em 03/05/2020 - 17:33

Uma movimentação no mínimo curiosa despertou a atenção na Praça do Congresso na manhã deste domingo.

O trecho da Rua Lauro Müller junto à praça, em uma quadra, foi bloqueado. Defronte a um dos prédios próximo à esquina com a Rua Barão do Rio Branco, dois caminhões estacionados, um baú, de transporte, e um guincho.

O guincho fez a operação de entrega de um sofá em um dos apartamentos da praça, fato que chamou a atenção dos pedestres e de quem passava por ali. E foi longe a entrega, nas alturas de um dos andares mais elevados.

Por Denis Luciano 04/05/2020 - 10:16 Atualizado em 04/05/2020 - 10:24

O número 2 da Agência Brasileira de Investigação (Abin), imediato de Alexandre Ramagem, é o novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). A nomeação de Rolando Alexandre de Souza para o cargo foi confirmada nesta segunda-feira, 4, via Diário Oficial da União. 

Rolando é considerado o braço direito de Ramagem, que foi o pivô de mais uma das recentes crises, quando da sua nomeação pelo presidente Jair Bolsonaro, na semana passada, foi questionada via Supremo Tribunal Federal (STF), em ação movida pelo PDT, e a suspensão da indicação foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes.

Fruto disso, houve até protestos na porta da casa do ministro e o presidente Bolsonaro participou de atos nas ruas contra o STF e prometeu rigor nas suas ações nesta semana.

Delegado Rolando Alexandre, novo diretor-geral da PF

Esse cargo é o do delegado Maurício Valeixo, demitido no último dia 23, na raiz de outra crise, a que culminou com a saída do então ministro da Justiça e Segurança Pública. A partir desse episódio, além de pedir demissão, Sergio Moro lançou acusações contra Bolsonaro referentes a ingerências presidenciais na PF, o que deu origem inclusive a um longo depoimento prestado pelo ex-juiz no último sábado, 2.

A indicação de Rolando vem à tona poucas horas depois de o presidente ter feito contundentes afirmações durante o ato deste domingo, 3, em Brasília:

"Nós queremos o melhor para o nosso país. Queremos a independência verdadeira dos três poderes e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente."

 

"Vocês sabem que o povo está conosco, as Forças Armadas – ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade – também estão ao nosso lado, e Deus acima de tudo."

 

"Vamos tocar o barco. Peço a Deus que não tenhamos problemas nessa semana. Porque chegamos no limite, não tem mais conversa. Tá ok? Daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição. Ela será cumprida a qualquer preço. E ela tem dupla-mão. Não é de uma mão de um lado só não. Amanhã nomeamos novo diretor da PF."

Agora é aguardar. Se a indicação de Rolando é o fim de uma crise ou o início de outra.

Por Denis Luciano 04/05/2020 - 18:29 Atualizado em 04/05/2020 - 18:31

Ele clica de tudo pela região. Onde vai, sempre compartilha bons registros. Assim foi mais uma vez nas redes sociais de Bruno Neka Dal Pont. O fotógrafo içarense postou um alerta referente à estiagem na região.

Neka nas margens da Barragem

"Alerta à Estiagem: a Barragem do Rio São Bento já esta com 3,15 metros abaixo do nível", disse Neka.

As fotos não o deixam mentir. Em vários cliques, a histórica torre da igrejinha da antiga localidade de São Pedro, inundada para dar lugar à barragem.

Em outras fotos, as margens cada vez mais visíveis, prova que a água baixou.

A Casan vem assegurando que não há riscos de desabastecimento, que há água suficiente para tocar a rotina da região por um bom tempo.

De bom, ainda, o flagra que Neka fez do novo acesso à barragem. É a velha estradinha, mas agora com asfalto. Boas novas!

Mais uma da estrada, para dar boas vindas aos visitantes que agora chegam por asfalto, em obra tocada pela prefeitura de Siderópolis.

 

Por Denis Luciano 04/05/2020 - 23:17 Atualizado em 04/05/2020 - 23:28

Eles saíram do quartel de farda, a caráter, e também antenados em uma guerra.  Não, eles não tripulam tanques e suas armas não são fuzis, mas instrumentos musicais. É o pessoal do Exército que levou música para ruas de Criciúma na noite desta segunda-feira, 4.

Sem esquecer das máscaras para a guerra, a batalha da proteção contra a Covid-19,  os homens da banda do 28° GAC percorreram ruas centrais dando um verdadeiro show.

No Comerciário, os moradores desceram dos prédios e ocuparam as sacadas da Almirante Barroso para aplaudir a bela evolução do grupo que, escoltado pela DTT, fez um bom desempenho na apresentação que faz parte da programação de 189 anos do 28° GAC.

A desenvoltura dos homens do Exército no manejo dos instrumentos agradou em cheio o início da noite. Era por volta de 20h quando o trânsito deu lugar à música e o sofá diante da TV ficou vazio em benefício da apresentação. 

Assista um pouco no vídeo:

 

Por Denis Luciano 05/05/2020 - 19:45

Calma, ainda não é nos postos de Criciúma e região. Mas é em Santa Catarina. Correram as redes sociais as imagens de postos oferecendo o litro da gasolina comum a menos de R$ 3 em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Por lá, um posto passou a cobrar R$ 2,99 o litro. Outro, antenado na concorrência, puxou para R$ 2,89.

A opção por esses valores chama a atenção em um momento no qual o Governo do Estado mantém impostos elevados, acima desse valor, sobre os combustíveis.

No último dia 16, apuramos que o litro estava custando, em média, entre R$ 3,70 e R$ 3,80 nos postos de Criciúma. E na ocasião um empresário do setor, o Beto Benedet, criticou a base de cálculo do Estado para cobrar os impostos, fator determinante para o preço final do combustível.

"A base é de R$ 4,32, todos os impostos, PIS, Cofins e ICMS são cobrados sobre a base de R$ 4,32", apontou. "Se trabalharmos com preço médio de R$ 3,80 para cobrança de impostos, só o ICMS reduziria em R$ 0,15 no preço da gasolina", exemplificou.

Criciúma está distante 197 quilômetros de Santo Amaro da Imperatriz. Não vale a pena, ainda, ir até lá encher o tanque de gasolina para tentar alguma economia, a não ser que a viagem tenha algum daqueles destinos mesmo. Mas fica a curiosidade sobre a fórmula econômica e matemática adotada pelos empresários de lá para a adoção de um preço tão baixo em relação à rotina dos valores. A conferir.

Por Denis Luciano 06/05/2020 - 07:47 Atualizado em 06/05/2020 - 07:50

Fim de expediente ontem. Tocou o telefone na redação da Som Maior e do 4oito. Era um ouvinte alarmado, com relatos de gente que não precisa embolsando os R$ 600 ou até os R$ 1,2 mil do Auxílio Emergencial do Governo Federal, para esses duros tempos de pandemia de Covid-19. Hoje cedo, 7h e alguns minutos. Tocou o telefone na redação do 4oito e da Som Maior. Era uma ouvinte, também alarmada, com outro relato de criminosos que burlaram o sistema para embolsar essa verba que é destinada a quem realmente precisa. Vamos aos detalhes.

Sobre o relato de ontem, o ouvinte, morador de Criciúma, referia o caso de ao menos duas mulheres, mães, separadas judicialmente, com filhos. Ambas têm seus trabalhos, são até bem pagas (que bom) em seus empregos que estão garantidos. Não foram ameaçados pelo coronavírus e a sua resultante crise. Ok. Elas encontraram os subterfúgios legais para se candidatar aos recursos. E conseguiram. Cada uma embolsa, por três meses, R$ 1,2 mil mensais. R$ 3,6 mil para cada uma em 90 dias, sem necessidade. Elas não precisam. Estão com as mesmas rendas de antes da pandemia. São oportunistas, portanto. Criminosas.

Sobre o relato de hoje. A ouvinte contou ao blog sobre criciumenses que vivem no Exterior. Gente que mora na Itália, Alemanha, Estados Unidos. Alguns, poucos, claro que não se trata de uma multidão, mas de alguns casos pontuais. Que vivem lá, que têm suas vidas por lá, que acumularam rendas, que formaram patrimônio. Fruto de trabalho, ok. Bacana. Mereceram. Possuem casas por aqui, no plural, assim mesmo. Mas, da mesma forma que as mamães empregadas do parágrafo anterior, da mesma forma acharam um jeitinho para driblar o sistema e estão embolsando. Está caindo na conta deles. Gente que nem no país mora. Não precisam. Não estão passando fome, não perderam seus empregos, possuem rendas garantidas dos aluguéis dos imóveis que mantém por aqui também. Logo, outra indecência. Criminosos.

Essa gente deveria ter um pontual encontro com a Justiça. Estão embolsando enquanto gente que vive aqui, à míngua, com parcos recursos, passando fome, desempregados. E há muitos outros exemplos, Brasil afora (e até fora) de gente oportunista, achacando os cofres públicos. "Ah, mas os políticos fazem pior", pode dizer alguém. Eis a prova cabal de que, de fato, cada povo tem o governo que merece. E segue o baile, o triste baile de um país que acha que engana alguém nessa irritante "lei de Gérson" mas, na verdade, engana a si mesmo. Triste. Pobre Brasil.

Por Denis Luciano 08/05/2020 - 10:19 Atualizado em 08/05/2020 - 10:33

A postura do governador Carlos Moisés (PSL) na condução da pandemia de Covid-19 em Santa Catarina vem rendendo críticas. Dois atores da cena política de Criciúma, em especial, têm sido um tanto protagonistas nessa artilharia pesada contra o ocupante da Casa da Agronômica: o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) e o deputado estadual Jessé Lopes (ainda no PSL).

Em ato ontem na prefeitura, enquanto era exposto o Projeto do Executivo que visa a volta do transporte coletivo em Criciúma na próxima semana, Salvaro mandou vários recados para Moisés. A principal reclamação do prefeito em relação ao governador reside na falta de diálogo. Inúmeras vezes, Salvaro pediu publicamente para que Moisés compartilhe com os prefeitos as decisões sobre isolamento social. "Eu capitaneei reunião com os 15 prefeitos das principais cidades, mas não adianta, o governador não dialoga. Vamos fazer o que? Colocar uma arma na cintura e invadir o palácio? É dentro do palácio que ele se esconde, é de lá que ele toma as decisões", disparou.

Salvaro entende que Moisés chamou para si a responsabilidade sobre 295 municípios, sem sequer ouvir os prefeitos, contrariando o que fizeram os seus colegas do Rio Grande do Sul e Paraná, Eduardo Leite (PSDB) e Ratinho Júnior (PSC).

Antes, em 17 de abril, em reunião na Acic, Salvaro já havia disparado contra Moisés, afirmando que faltava apoio do Estado aos municípios. "Queria pedir aos deputados para convencer o governador deixar os prefeitos tomar decisões pelas cidades, quem sabe o que acontece na cidade é o prefeito, é quem vive nela, não é o governador que está encastelado no Palácio cercado por quatro ou cinco pessoas para decidir os rumos de uma cidade, do Estado", afirmou, na ocasião, pedindo também um canal de diálogo com o governador.

Jessé x Moisés

Embora eleito pelo mesmo partido de Moisés, o deputado estadual criciumense Jessé Lopes é um dos mais ácidos críticos do governador, e não é de hoje essa postura dele na Alesc. Logo no princípio do mandato, chegou a responder um processo disciplinar no PSL, com risco de cassação, quando retirou da parede do seu gabinete uma foto de Moisés, "colocando-o de castigo". Na época, o parlamentar brigava com o Executivo contra a elevação de impostos da cesta básica e do ICMS dos defensivos agrícolas.

Nesta sexta-feira, 8, Jessé usou de novo as redes sociais para, com uma dose de bom humor, chegar em Moisés. Ilustrada por uma foto com ele, Jessé, mexendo em uma moita diante de uma unidade do Corpo de Bombeiros, o deputado pergunta: "estou procurando um bombeiro, você viu por aí?". O deputado conta que Moisés sempre teve fama de inacessível. "Só o vemos através de lives, onde fala com seu público", apontou, citando que há os excluídos das páginas sociais de Moisés (depreende-se que Jessé é um desses excluídos) que não podem assistir as transmissões. "Desta vez, nem atrás da moita o governador está. Queremos respostas", reforçou. Jessé questiona os R$ 33 milhões para os respiradores, via Veigamed, mas também é um crítico desde o princípio do modelo de isolamento social colocado em prática pelo Governo do Estado. Abaixo, a reprodução da postagem de Jessé:

Reprodução / Instagram

 

Por Denis Luciano 08/05/2020 - 16:48 Atualizado em 08/05/2020 - 16:50

A sexta-feira de sol é também de esperança para os lojistas. Tudo graças ao Dia das Mães. Ocorre que nesses quase dois meses de medidas restritivas - gradualmente relaxadas - por conta da pandemia de Covid-19, nenhum dia teve tanto movimento na rua como esta sexta-feira, 8. 

É bastante gente no comércio do Centro em Criciúma. Pela Avenida Centenário, muitos carros. Até formação de filas. Faltou lugar de novo para estacionar, algo que não acontecia há um bom tempo. Nas ruas do entorno, das proximidades da Praça Nereu Ramos, idem. No vai e vem das pessoas, não são tantas sacolas como em outras datas especiais, mas há os clientes que investiram em presentes. Vários. Logo, um respiro para os até então abatidos comerciantes, aflitos pela queda brusca nos faturamentos.

Fila em uma loja da Praça Nereu Ramos na tarde desta sexta

Há filas em algumas lojas também. Tudo por conta das regras de segurança impostas. Limitação de número de clientes nas lojas e quem mais quiser comprar, que aguarde, com o devido espaçamento de 1,5 metro e sem aglomerações. O público, na sua maioria, parece ciente e consciente. São raríssimos os que acabam flagrados sem a máscara no rosto. A maioria aderiu. E o álcool gel está por toda a parte.

Mas o comércio já antecipa uma preocupação. "A partir de segunda-feira o movimento vai cair de novo", aponta, com a naturalidade que a realidade oferece, a presidente da CDL, Andrea Salvalaggio, na matéria que o Marciano Bortolin postou nesta tarde no 4oito

Muitos carros na Centenário

Mas que as pessoas saíram às ruas, saíram. E olha que seguimos sem o transporte coletivo.

Por Denis Luciano 12/05/2020 - 15:57 Atualizado em 12/05/2020 - 16:09

Quatro frentes de trabalho estão em plenas obras para a estruturação do binário da Avenida Santos Dumont. Um grupo está nas cercanias da Rua Carlos Sampaio com a Rodovia Luiz Rosso, onde vai passar um elevado do binário. Outra equipe atua na Santos Dumont, nos arredores do Fórum, instalando rede de escoamento pluvial. Uma terceira equipe faz a extensão do mesmo canal, no Parque Centenário, perto da Rua Visconde de Cairú. E uma quarta turma da empresa Confer, contratada para a milionária obra, atua na Rua Imigrantes Poloneses, onde estará a alça do binário em direção à Rua Miguel Patrício de Souza.

Nesse último grupo, populares detectaram um problema na tarde desta quarta-feira, e recorreram à redação do 4oito e da Rádio Som Maior para levar adiante a reclamação. É que por volta das 14h o operador de alguma máquina acertou em cheio um cano de água potável que serve à região. "E agora, a gente precisando economizar água, ficam jogando aquela água boa fora", reclamou um dos populares que gravou o vídeo abaixo.

Encaminhamos o alerta à Casan, que de pronto respondeu. "Estamos com equipe no local", informou o engenheiro Jaison Speck, chefe da agência Criciúma da empresa.

Obras na Imigrantes Poloneses, já de olho no futuro binário / Foto: Marciano Bortolin / 4oito

Sobre o trecho da Imigrantes Poloneses em obra, aquele impacto urbano sempre previsível já está vigorando. Na foto do colega Marciano Bortolin, uma longa fila no sentido Próspera-São Luiz na manhã desta terça.

Trânsito na Imigrantes Poloneses nesta terça, em plena obra do binário / Foto: Marciano Bortolin / 4oito

Quem puder, evite trafegar pela região. O impacto da obra está posto, aquele transtorno necessário para o benefício permanente, como gostam de lembrar sempre os gestores públicos em meio a seus investimentos.

Confira também - Cronograma do binário da Santos Dumont segue inalterado

Por Denis Luciano 12/05/2020 - 16:12 Atualizado em 12/05/2020 - 16:22

Está nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa (Alesc), o novo pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés (PSL). E que promete ser o mais polêmico e abrangente, já que parte de dois deputados estaduais que, por seus discursos afiados, parecem chegar munidos de vários votos de apoio entre os colegas de plenário.

Depois de vários dias de preparação, o deputado Maurício Eskudlark (PL) finalmente entregou o pedido - que trata-se de um volumoso processo, muitos papeis - ao presidente da Alesc, deputado Julio Garcia (PSD). Detalhe, Eskudlark, que foi líder do governo Moisés até o fim do ano passado, não assina sozinho o pedido. Com ele, avaliza o pedido a deputada Ana Caroline Campagnolo (PSL). Do mesmo partido de Moisés, a deputada esteve desde os primeiros tempos do mandato rompida com Moisés, e distante do governador. Chegou, a exemplo do deputado criciumense Jessé Lopes, a ter sua expulsão do PSL cogitada. Campagnolo e Jessé foram, da bancada do PSL, os de maior oposição ao governador, e de maior alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro.

A adesão de Ana Caroline à autoria do pedido tem algo de emblemático, já que Eskudlark foi buscar essa parceria em uma deputada da bancada de seis parlamentares do próprio partido do governador.

Eskudlark e Ana Caroline entregando o pedido de impeachment ao presidente da Alesc

"Algumas atitudes do governo foram piores que o coronavírus", disse antes de mim, aqui, o deputado Moacir Sopelsa (MDB). "Eu me senti enganada pelo governador. Votei nele, me senti enganada pois depois de eleito, fui cobrar os compromissos e vi diante de mim um homem arrogante, prepotente, debochado e indisposto a negociar, chegou a gargalhar das propostas que levei para ele", disparou. "O cidadão catarinense não precisa se envergonhar, é legítimo esperar mudança. Mas é óbvio que esperávamos que ele fosse um grande homem, e descobrimos que ele não é nem um homem grande, nem um grande homem. Ele é um anão político, vive de dar rasteiras, pela baixa estatura moral e política que tem", reforçou a deputada.

Ouça abaixo o pronunciamento de Ana Caroline:

Ana Caroline fez, durante sua fala, uma exposição de manchetes contra Moisés que a mídia estadual vem propagando. Uma delas é do 4oito, e refere entrevista do deputado Ivan Naatz sugerindo que o governador "parasse com as baladinhas na Agronômica".

Protocolado, o processo agora segue sua tramitação rumo às comissões da Alesc. Em paralelo, também nesta terça, a CPI dos Respiradores faz sua primeira reunião.

Por Denis Luciano 13/05/2020 - 10:33 Atualizado em 13/05/2020 - 10:41

O governador Carlos Moisés está, neste momento, reunido com o chefe da Casa Civil tratando da possível liberação, ao menos parcial, do transporte coletivo em Santa Catarina. A busca de uma saída para o segmento tem sido uma das engenharias mais recentes do novo processo iniciado na Casa da Agronômica desde a saída do secretário Douglas Borba. Seu sucessor, Amandio João da Silva Júnior, tem se ocupado de melhorar a interlocução de Moisés. Em uma das reuniões de ontem, intermediada pelo deputado Rodrigo Minotto (PDT), o governador conversou com dois representantes do transporte coletivo em Santa Catarina.

Da conversa, Moisés tomou conhecimento, em detalhes, de um protocolo montado pelas empresas para conseguir retomar o transporte de passageiros em Santa Catarina. O secretário Amandio, desde então, bateu nessa tecla com Moisés, e deu um claro sinal desse rumo hoje pela manhã. Em entrevista à NSC TV, ele afirmou que o problema está sendo discutido ao longo do dia e que uma decisão, sobre flexibilização do transporte, poderá ser anunciada na entrevista coletiva do fim da tarde. Ontem, Moisés não participou da entrevista, outro sinal da nova fase que Amandio tenta ditar ao gabinete do governador.

Lembrando que o transporte segue suspenso em Santa Catarina desde meados de março, quando a pandemia de Covid-19 começou. Em Criciúma, o presidente da Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU), Everton Trento, disse ontem, no Ponto Final na Som Maior, que ainda estão sem expectativas positivas, e que o sistema já deixou de transportar 2 milhões de passageiros, apresentando grande prejuízo. Relatou que, em breve, começam as demissões de trabalhadores, e que as empresas enfrentam grandes dificuldads para honrar com as folhas de pagamento.

Confira também:

Transporte coletivo ainda sem expectativa de volta

Representantes do transporte coletivo reúnem-se com Moisés

Carlos Moisés não garante volta do transporte nesta semana

Por Denis Luciano 13/05/2020 - 12:30

No centro da polêmica que resultou em uma CPI na Alesc e que derrubou dois secretários, os respiradores estão chegando. Pelo menos 50 dos 200 equipamentos adquiridos pela Secretaria de Estado da Saúde, e importados da China, já se encontram no Brasil e aportam nesta quinta-feira em Santa Catarina. A informação é do colega Raphael Faraco, da NSC TV.

Mas assim que chegarem, os respiradores não servirão aos hospitais nem aos catarinenses. Eles serão deslocados até a sede da DEIC, em Florianópolis, onde passarão por uma verdadeira perícia. Eles serão analisados pela secretaria, por seus técnicos, que verificarão se os respiradores servem ou não para o uso. Ocorre que a importação da mesma origem feita por outros estados não teve resultados muito positivos, com equipamentos ou obsoletos, ou sem condições de uso.

A promessa é que os demais três lotes, cada um com 50 respiradores, chegam no fim de maio. A informação é da Veigamed que, enquanto isso, precisará se explicar à CPI sobre os R$ 16,5 milhões de lucro bem como a destinação dos recursos, já que quando do sequestro das contas, ordenado recentemente pela Justiça catarinense, restavam pouco mais de R$ 400 mil.

A investigação da Operação O2 apura um enorme esquema de lavagem de dinheiro sobre esses R$ 33 milhões empregados pelo Estado na compra dos equipamentos, com o ex-chefe da Casa Civil, Douglas Borba, como protagonista do que é investigado.

Uma pergunta que fica: alguém conseguirá usar esses respiradores? Saberemos a partir de amanhã.

Por Denis Luciano 13/05/2020 - 15:45 Atualizado em 13/05/2020 - 15:47

O Carvoeiro Doente lançou um desafio. Titular do blog do 4oito e do super frequentado perfil das redes sociais, Roberto Lima foi às ruas comemorar o aniversário do Criciúma de um jeito bem diferente. Ele está entregando brindes nas casas dos tricolores que, ao seu modo, manifestam sua paixão pelo Tigre no dia dos 73 anos do clube.

Na vizinhança do estádio Heriberto Hülse, Roberto flagrou um bandeirão tremulando em uma janela ao alto. Tocou o interfone e, instantes depois, desceu a Bruna Dagostim. A torcedora ganhou, de pronto, o seu brinde. O mesmo aconteceu com outros tricolores, não somente na área central. "Pra quem não acreditava, fomos nos bairros também", contou Roberto.

A torcedora com o seu brinde. Tudo graças ao bandeirão na janela / Reprodução / Instagram

Enquanto isso, a Loja Tigremaníacos está de portas abertas, e comemorando os 73 anos do Criciúma em alto estilo, oferecendo 50% de desconto para sócios e 30% para não sócios do Tigre. As vendas vão muito bem, tanto que há filas em diversos momentos ao longo do dia. Uma camisa oficial, que custa R$ 169,90, sai pela metade do preço para o tricolor associado e em dia. E esse preço promocional está ao dispor para todos os produtos da loja.

Foto: Roberto Lima / Carvoeiro Doente / 4oito

O Criciúma faz a sua programação de 73 anos. Além dos descontos na loja, promove uma interação à parte nas suas redes sociais e promete uma atração externa para as 20h desta quarta-feira, caso não chova. É ficar de olho nos arredores do Majestoso para saber o que é.

 

Por Denis Luciano 13/05/2020 - 17:06 Atualizado em 13/05/2020 - 17:07

Lages conseguiu o que Criciúma ainda não conseguiu: a volta do transporte coletivo. Ao menos parcialmente. Se não para toda a população, como antes da pandemia de Covid-19, ao menos um segmento importante está usufruindo, de forma diferenciada, do serviço.

A CDL fretou ônibus da empresa Transul, a única que opera o serviço público na cidade, e efetua com eles o deslocamento dos trabalhadores das suas associadas. Tudo diante das rígidas normas contra a Covid-19, com distanciamento, máscara obrigatória e álcool gel por toda a parte. Só podem viajar passageiros sentados, e no máximo 32 por veículo. Tudo isso aos moldes daquele decreto que a prefeitura de Criciúma chegou a fazer para reger o sistema quando do retorno por aqui.

Em Lages, a CDL cadastrou todos os usuários e somente eles embarcam nos ônibus, tudo sob fiscalização dos motoristas e cobradores. Quem não está na lista da CDL, não entra nem viaja. E as "linhas" cumprem horários fixos, cinco por dia, três pela manhã e dois no fim da tarde. E com partida e chegada não no terminal de ônibus, mas em um terreno próximo, também no Centro. São servidos com o serviço temporário os bairros mais distantes.

Em Criciúma, consultamos a presidente da CDL a respeito. Andrea Salvalaggio contou que, para cá, é inviável um sistema desse "por uma série de variáveis". 

Logo, a expectativa está depositada nas próximas horas. É que vem com força de Florianópolis a informação de que o governador Carlos Moisés pode anunciar a flexibilização, ao menos parcial, do transporte coletivo.

Por Denis Luciano 14/05/2020 - 15:38 Atualizado em 14/05/2020 - 15:43

A empresa Veigamed anunciou, por nota, a chegada já aguardada dos primeiros 50 de um total de 200 respiradores adquiridos pelo Governo do Estado por R$ 33 milhões. 

Na nota, a empresa comunica que já toma as providências para a liberação de mais 50 equipamentos, o que deve ocorrer a partir de domingo, 17, na China.

O que a Veigamed não destaca é que os 50 respiradores foram encaminhados à DEIC. Serão periciados para constatar se servirão efetivamente ao uso pelos pacientes de Covid-19.

Confira a nota:

NOTA À IMPRENSA

 

A VEIGAMED, empresa distribuidora de produtos médicos que atua há 22 anos no mercado, informa que o primeiro lote com 50 respiradores pulmonares invasivos Shangrila S510 acaba de chegar ao aeroporto de Florianópolis. Assim que forem completados os trâmites alfandegários locais, a carga será descarregada e liberada. E será entregue ao governo do Estado de Santa Catarina para ajudar no tratamento dos pacientes com Covid-19.

 

A VEIGAMED ressalta que já iniciou os trâmites burocráticos necessários para o embarque do segundo lote de 50 respiradores pulmonares invasivos Shangrila S510, com previsão de saída da China no próximo dia 17.

Por Denis Luciano 14/05/2020 - 21:52 Atualizado em 14/05/2020 - 21:57

Caiu como uma bomba no fim da tarde desta quinta-feira. Foi o segredo mais bem guardado dos últimos tempos no Majestoso. 

Jaime Dal Farra lavrou a carta de renúncia no dia 20 de março e entregou três dias depois ao diretor comercial e de marketing. A assinatura de Júlio Remor, como um protocolo, está ali no documento. Ou seja, o risco estava no ar. A decisão, tomada fazia quase dois meses. Faltava tornar público. Foi o que aconteceu. 

Dal Farra teve uma reunião tensa com seus parceiros de diretoria no início da semana. A renúncia fervilhava nas ideias do presidente.

O advogado Arlindo Rocha, prefeito de Maracajá, era o vice-presidente de Administração até a última sexta-feira, 8, quando formalizou sua saída do cargo. Ele já vinha desconfiado, notava o afastamento de Jaime e, via de regra, o ouvia reclamar das finanças e da pressão. Ele estava desgastado.

E há ainda a hipótese do cansaço pessoal. Corre à boca pequena que o acúmulo de ameaças recebidas por familiares pesou. O teor dessas ameaças, não sabemos.

Mas a decisão é administrativa e empresarial. Jaime fez cálculos. É bom nisso. Está diante da menor receita desde outubro de 2015, quando assumiu. Tem uma Série C pela frente e mínimas perspectivas de faturamento. O último grande fôlego financeiro se foi, o dinheiro da venda de Roger Guedes acabou.

O Criciúma depende agora da sua boa estrela. Estará saneado ao fim efetivo  da gestão Dal Farra, no fim do ano. Depois, recomeça do zero.

Sim, Dal Farra renunciou também. Mas, da mesma forma, rescindiu um contrato. São duas figuras num só homem: o presidente eleito pelo Conselho Deliberativo e o gestor da GA reconhecido legalmente pelo mesmo organismo.

A renúncia agora, e a rescisão também, seis meses antes, são o instrumento que garante a ele saída sem pagar a temida multa de R$ 10 milhões. Ele precisa deixar as contas em dia e sem passivo trabalhista. Mas ficará o Criciúma, também, sem jogadores. Vida nova total em 2021.

E o futuro? Moacir Fernandes, Anselmo Freitas e os irmãos Angeloni, são os nomes da hora para assumir. Ou então algum novo parceiro. Agora é hora de calma.

E os torcedores? Alguns fizeram carreata pelas ruas nesta noite para comemorar a renúncia de Dal Farra. Está nos vídeos dessa postagem.

 

Por Denis Luciano 15/05/2020 - 17:29 Atualizado em 15/05/2020 - 17:33

Não é brincadeira, não. Roberto Miguel Rey Júnior, o Dr. Rey, quer ser ministro da Saúde do Brasil. Cirurgião plástico e apresentador de TV, ele distribuiu vídeo nas redes sociais comentando do seu interesse de comandar as políticas de saúde no Brasil.

"Eu trago ideias de fora. Vamos proteger a economia. A economia destruída, o Brasil fica pior que o terceiro mundo", disse. "Aqui fala Dr. Rey e peço que seja cogitado para ministro da Saúde. Eu trago ideias novas, como anticorpos que Israel está produzindo", comentou. Ele citou o Remdesivir, uma nova aposta nas pesquisas nos Estados Unidos contra o Covid-19. "O Remdesivir, medicamento que está tendo muito sucesso, eu quero trazer. Eu 100% apoio o presidente Bolsonaro, sou cidadão, tenho direito de ser considerado ministro da Saúde, o Brasil está em queda livre", afirmou. "Amo vocês, estou muito preocupado, o Mundo está começando a criticar o Brasil. Vamos mudar isso", completou.

Dr. Rey ficou famoso ao apresentar programas de TV exibidos no Brasil e Estados Unidos. Ele chegou a se apresentar como pré-candidato a presidente do Brasil em 2018 pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). Rey distribuiu o vídeo no mesmo dia em que Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde.

Por Denis Luciano 17/05/2020 - 16:57 Atualizado em 17/05/2020 - 17:06

O domingo de sol tirou muita gente de casa, mesmo em tempos de isolamento social e pandemia de Covid-19.

Na Serra do Rio do Rastro, fila de espera nos restaurantes e, de tanta gente no Mirante, muitos visitantes nem conseguiram acessar o estacionamento para apreciar o visual.

Fila de carros descendo a Serra do Rio do Rastro

Não muito longe de Bom Jardim da Serra, no litoral, gente também na orla do Balneário Rincão. Teve os visitantes e nativos que curtem aquela caminhada na beira da praia e teve aqueles que, alheios às regras, fizeram da faixa de areia uma pista de corrida. Em alta velocidade, cavalinhos de pau e zerinhos para causar riscos aos demais. Lamentável. 

(Colaboração: Guto Borba e Cristophe Lima)

Por Denis Luciano 17/05/2020 - 19:47 Atualizado em 17/05/2020 - 19:53

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) será nosso entrevistado nesta segunda-feira, 18, às 9h, no programa Agora, na Rádio Som Maior. 

Terra tem sido, em nível de mídia, uma das vozes mais atuantes na defesa do presidente Jair Bolsonaro em relação à pandemia de Covid-19. Talvez por isso, Terra esteja ente os mais cotados para assumir o Ministério da Saúde. Na última sexta-feira, Nelson Teich deixou o ministério. Pediu demissão por conta das várias diferenças de pensamento em relação ao presidente. 

Terra chegou a dizer, lá nos primeiros tempos, que o Brasil perderia no máximo duas mil vidas. Já estamos em mais de 15 mil óbitos pelo coronavírus. 

Será, a fala de Terra, um interessante contraponto ao ex-ministro José Gomes Temporão, que ouvimos no mesmo espaço na semana passada. Fora que corremos o risco de conversar com um futuro ministro da Saúde.

Conto com vocês, nesta segunda, 9h.

Por Denis Luciano 19/05/2020 - 08:57 Atualizado em 19/05/2020 - 09:01

A sede por uma taça era tão grande que a torcida tricolor invadiu Chapecó. De carro, de ônibus e até de avião, o que não faltou foi torcedor do Tigre naquela tarde de 19 de maio de 2013, um domingo, na casa da Chapecoense. O Indio Condá lotou para ver aquele Chapecoense 1 x 0 Criciúma. Ainda assim, a festa foi tricolor, com o Tigre levantando a taça já que, na primeira partida da final, havia vencido por 2 a 0 no Heriberto Hülse.

Era o coroar de uma expectativa que já vinha positiva para aquele Estadual. É que, no fim do ano anterior, o Criciúma havia comemorado o acesso à Série A. A gestão Antenor Angeloni vivia seu estado de graça, o Tigre se aprontava para voltar a disputar uma Série A e, de quebra, faturava o título estadual - entrou favorito na competição - que não ganhava desde 2005. Foi a décima conquista de Campeonato Catarinense que veio para o Criciúma.

Esse título, o último conquistado pelo Criciúma, teve a liderança do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão. O Tigre jogou e sagrou-se campeão com Bruno, Sueliton, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa e Marlon, Amaral, Elton e Ivo (João Vitor), Lins (Gilson), Marcel e Fabinho (Tartá). Depois do jogo, uma festa inesquecível. O retorno festivo com a delegação chegando na manhã de segunda-feira, sendo recebida por milhares de torcedores nas ruas.

A conquista daquele Catarinense veio depois de 22 jogos, com dez vitórias, cinco empates e sete derrotas, 47 gols marcados e 26 sofridos.

Naquela mesma temporada o Criciúma foi à terceira fase da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Salgueiro, e jogou a Copa Sul Americana, caindo na primeira fase ante a Ponte Preta. E na Série A, brigando para não cair, conseguiu se manter, fechando a disputa em décimo quarto lugar com 46 pontos, à frente da dupla Fla-Flu, que escapou, e dos rebaixados Portuguesa, Vasco, Ponte Preta e Náutico.

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