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Selic em 14,75%, mas o foco é no comunicado do Copom

Por Arthur Lessa 08/05/2025 - 08:09 Atualizado há 2 horas

Deu a lógica.

Deu o esperado.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou ontem a expectativa do Mercado e subiu a taxa Selic em 0,5%, de 14,25% para 14,75%.

No comunicado, um ponto de atenção é a identificação de que, apesar de a inflação se manter acima da banda de tolerância da meta, é possível identificar uma moderação no movimento, o que é um bom sinal.

Mas o ponto mais importante a ser analisado no comunicado é sobre a próxima reunião. 

Ao contrário das últimas reuniões, desde o ano passado, não há uma indicação do que acontecerá na próxima reunião, no fim de junho.

Ao citar que "o estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária”, o Comitê deixa no ar a possibilidade de termos chegado ao final do ciclo de alta da taxa de juros.

Esse mudança depende, principalmente, de três pontos:

  • Como irá evoluir a política comercial dos EUA com outros países nos próximos meses;
  • O comprometimento do Governo com a gestão fiscal, principalmente nas questões de gastos e segurando medidas de incentivo ao crédito, que aquecem a economia, gerando inflação;
  • A resiliência das inflações do mercado de trabalho e do setor de serviços;

Para o investidor de Renda Fixa, isso significa que o CDI passa a render quase 1,15% ao mês. Líquido de imposto, vai de 0,89% a 0,97% por mês. 

Já a poupança, não muda, já que a rentabilidade dessa modalidade é de 70% da Selic, com limite de 0,5% ao mês.

Nas bolsas

E ontem, o Ibovespa fechou em compasso de espera, esperando a definição dos juros no Brasil e nos EUA. 

O principal índice da nossa bolsa caiu 0,09%, aos 133.398 pontos.

Assim como no Brasil, o Fed divulgou no meio da tarde o que o Mercado já esperava: manutenção da taxa de juros no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano. 

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que não há pressa em ajustar as taxas de juros, acrescentando que as tarifas do governo Trump podem levar a um aumento da inflação e do desemprego.

Essa decisão mantem a atratividade do mercado americano para o capital estrangeiro, o que jogou o dólar pra cima, que fechou em alta de 0,62% sobre o real, cotada a R$ 5,75.

Já nas bolsas americanas, S&P 500 subiu 0,43%, Nasdaq teve alta de 0,27% e Dow Jones avançou 0,70%.

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