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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 18/12/2019 - 13:27

Nos últimos Almanaques contei a participação do Criciúma pela primeira vez de uma série C, a terceira divisão do campeonato brasileiro. Depois de rebaixado da série B em 2005 o Criciúma voltou como campeão no ano seguinte e mesmo sofrendo para ultrapassar as fases iniciais, numa campanha fantástica na reta final buscou o acesso como campeão.

De volta à série B o Criciúma trouxe como novidade o técnico Gelson da Silva, ex-jogador que fazia parte do time supercampeão no início da década 1990 e ídolo eterno dos torcedores. 

Gelson da Silva

Gelson fez um grande trabalho junto com o preparador físico Toninho Camarão e o time permaneceu líder durante grande parte do campeonato. Por razoes que muitas vezes o próprio futebol não explica, o técnico depois do time oscilar no início do returno foi sumariamente demitido pelo presidente Moacir Fernandes e o Criciúma não conseguiu manter o nível despencando na classificação.

Depois do Gelson o Criciúma contratou Renê Weber que durou apenas três jogos e três derrotas. Veio para o comando técnico Roberto Cavalo que trabalhou em nove jogos e entre eles o até então interino Luiz Gonzaga Milioli. 

 

O Criciúma terminou a série B de 2007 em sétimo lugar apenas seis pontos abaixo da zona de acesso.

Se em 2007 o Criciúma conseguiu permanecer na série B, o mesmo não aconteceu no ano seguinte. Novamente a troca de treinadores mostrou a falta de planejamento que culminou com nova queda para a série C.

Passaram pelo clube, Leandro Machado, Gelson da Silva que retornou, Edson Gaúcho, Paulo Campos e o Luiz Gonzaga Milioli interinamente em vários jogos.

Em 2009 o Criciúma disputou pela segunda vez a terceira divisão do futebol brasileiro e não repetiu 2006.

Amanhã vou detalhar a campanha do Criciúma na série C de 2009.
 

Por João Nassif 18/12/2019 - 06:10

É difícil dar como certa a classificação do Liverpool para a decisão do Mundial de Clubes no Catar. Em circunstancias normais o Liverpool venceria o Monterrey do México, mas o acúmulo de jogos na temporada e a perda de alguns titulares podem deixar o time inglês pelo caminho e não teríamos a esperada decisão Liverpool x Flamengo.

Mo-Salah

O volante brasileiro Fabinho foi o primeiro desfalque, o zagueiro holandês Lovren o segundo e por último o volante também holandês Wijnaldum. A aposta dos ingleses é no trio atacante, Salah, Firmino e Mané. 

É apenas uma conjectura, mas não impossível. O calendário na Inglaterra é massacrante, algo parecido com o futebol brasileiro, mas ao mesmo tempo os clubes endinheirados se preparam com grandes elencos em número de jogadores e os maiores com qualidade insuperável no planeta.

O Liverpool é entre os grandes o que apresenta o menor grupo de jogadores, por isso os desfalques pesam na formatação do time que completo talvez seja hoje o melhor do mundo e não à toa é o campeão da Europa.

Como o Flamengo, já classificado para a final não tem nada com isso fica na espera, se vier o Liverpool tudo bem e se seu adversário for o Monterrey será muito bem-vindo.

Por João Nassif 17/12/2019 - 10:13

O resumo da participação do Criciúma na série C de 2006, a primeira disputada pelo clube aponta um total de 32 jogos, divididos nas quatro etapas do campeonato.

Na primeira fase do Criciúma disputou seis jogos contra o Brasil de Pelotas, Novo Hamburgo e Marcílio Dias. Venceu quatro jogos, perdeu um e empatou outro. Terminou a fase em segundo lugar no grupo com 13 pontos atrás do Brasil que somou 15.

Na segunda fase o Criciúma também terminou na segunda colocação do seu grupo com 10 pontos empatado com o Noroeste que ficou em primeiro pelo saldo de gols. Os eliminados nesta fase foram o Joinville e a Cabofriense.

Na terceira e penúltima fase novamente o Criciúma terminou em segundo em seu grupo com 10 pontos, o Grêmio Barueri foi o primeiro com 12. Foram eliminados o América Mineiro e o J.Malucelli.

Zé Carlos goleiro artilheiro campeão brasileiro em 2006

Finalmente o octogonal final quando o Criciúma enfrentou o Ipatinga, o Vitória, o Bahia, o Ferroviário do Ceará, o Treze da Paraíba, o Grêmio Barueri e o Brasil de Pelotas.

Chegou ao final com 31 pontos conquistados em nove vitória, quatro empates e apenas uma derrota, para o Ipatinga no Heriberto Hülse. 

A campanha no geral aponta que o Criciúma disputou 32 jogos em toda série C de 2006 com 19 vitórias, sete empates e seis derrotas, portanto um aproveitamento de 67% dos pontos disputados. Marcou 64 gols e sofreu 33.

O artilheiro do Criciúma no campeonato foi o atacante Beto Cachoeira que marcou 12 gols. Dejair foi o segundo com oito gols, seguindo de Marcelo Rosa e Douglas que marcaram sete gols cada um.

Entre os artilheiros destaque para o goleiro Zé Carlos que marcou de falta um gol na goleada por 6x0 sobre o Vitória da Bahia na penúltima rodada.   

Com o título de campeão o Criciúma retornou à série B no ano seguinte ao seu rebaixamento. Subiram com o Criciúma o Vitória, o Ipatinga e o Grêmio Barueri.
 

Por João Nassif 16/12/2019 - 09:45

Depois de fechar o primeiro turno da fase final da série C de 2006 em segundo lugar com16 pontos, atrás do líder Ipatinga que somou 18, o Criciúma fez um returno de luxo no octogonal que decidiu o título e os classificados para a série B no ano seguinte.

Completou os sete jogos do returno de forma invicta, começando com um início fulminante de três vitórias consecutivas que alavancaram o time para a primeira posição da fase final.

Venceu dois jogos seguidos fora de casa, o primeiro contra o Brasil por 2x1 com gols do Alex Sandro e Beto Cachoeira e o segundo contra o Treze por 3x2, com os gols sendo marcados pelo Athos, Beto Cachoeira e Badé.

A terceira vitória do Criciúma na abertura do returno foi no Heriberto Hülse contra o Ferroviário por 4x0. Os gols foram marcados por Marcelo Rosa, Fernandinho, Beto Cachoeira e pelo zagueiro Rodrigo.

Com a classificação encaminhada o Criciúma tinha todas as condições de chegar ao título na próxima rodada e o empate em casa contra o Grêmio Barueri garantiu a primeira colocação. O jogo terminou em 2x2 com Dejair e Douglas marcando para o Tigre.

Título conquistado, depois de empatar o jogo seguinte em Ipatinga o Criciúma retornou ao Heriberto Hülse para a apoteose final da campanha espetacular de retorno à série B. 

A goleada histórica em cima do Vitória foi a cereja no bolo do acesso. 6x0 com dois gols de Beto Cachoeira, um de Leandro Guerreiro, um do Alex Sandro e um de Fernandinho e para fechar a goleada um gol de falta do goleiro Zé Carlos.

O último jogo foi em Salvador contra o Bahia e um empate em 2x2, os gols do Criciúma foram marcados por Ricardo Lobo e Rodrigo Silva.

Amanhã o resumo final da campanha do Criciúma na série C de 2006, números e os times que conseguiram o acesso.  
 

Por João Nassif 15/12/2019 - 16:05

A fase final do campeonato brasileiro da série C de 2006, um octogonal, foi disputado em turno e returno por pontos corridos com o acesso dos quatro primeiros colocados para a série B em 2007.

Criciúma x Brasil em 2006

Disputaram o octogonal os clubes baianos Vitória e Bahia, o Ferroviário do Ceará, o Treze de Campina Grande na Paraíba, o Ipatinga de Minas Gerais, o Grêmio Barueri de São Paulo, o Brasil de Pelotas e o Criciúma. 

Com quatro jogos por rodada a fase final do campeonato começou no dia 08 de outubro e o Criciúma no primeiro confronto fez 1x0 no Bahia gol de Athos.

Na segunda rodada o Criciúma arrancou um empate em 0x0 contra o Vitória em Salvador e na seguinte foi derrotado pelo Ipatinga por 2x1 no Heriberto Hülse. O gol foi do Beto Cachoeira.

Depois de um início de octogonal equilibrado o Criciúma engatou uma sequência de quatro vitórias para terminar o primeiro turno na vice-liderança.

Com dois gols de Douglas venceu o Grêmio Barueri por 2x1 no Jaime Cintra em Jundiaí. Foi à Fortaleza e derrotou no Presidente Vargas o Ferroviário também por 2x1 com os dois gols marcados por Marcelo Rosa.

Na sequência fez dois jogos em casa e venceu ambos por 1x0. Primeiro o Brasil de Pelotas com gol de Cláudio Luiz e depois o Treze de Campina Grande com gol de Dejair.

O Ipatinga terminou o turno na liderança com 18 pontos, o Criciúma em segundo com 16, o Grêmio Barueri em terceiro com 12 e o Treze com 10, eram os que ficaram na zona de acesso depois de cumpridas sete rodadas. Vitória, Bahia e Ferroviário fizeram sete pontos e o Brasil ficou na lanterna com apenas quatro pontos.

Amanhã completarei a fase final do octogonal do campeonato brasileiro da série C e os classificados para a segunda divisão em 2007.
 

Por João Nassif 15/12/2019 - 07:35

Thiago Ávila *

Ao longo do ano, os leitores do blog puderam apreciar alguns textos relacionados ao Ranking de pilotos da temporada, em que cada corrida, pontuamos os corredores, de acordo com seu desempenho nas corridas, aos moldes da pontuação da Formula 1 – com o 1º ganhando 25, 2º 18, 3º 15, 4º 12... 10º 1. Fechada a temporada, vamos aos resultados finais, na classificação em ordem decrescente.

GP da Alemanha 2019

20º ROBERT KUBICA – 0 ponto
O polonês já teve seus ótimos momentos, mas depois de sua volta à F1 desde seu acidente de rali de 2011, ficou fragilizado por um braço extremamente danificado. É um ex-piloto em atividade. Se olharmos para a sua temporada podemos dizer: por que a Williams contrataria um piloto sem braço? Enfim, a história era bacana, um piloto que sofrera um acidente grave volta a pilotar um carro de F1 depois de oito anos. Mas não funcionou nem um pouco.

19º GEORGE RUSSELL – 8 pontos
O jovem britânico só fez oito pontos no nosso ranking, mas já merece parabéns. Primeiro que o esperado era que nenhum piloto da Williams pontuasse, por seu carro ser o pior (diria de uma categoria a parte inclusive) e assim não ter como avaliar quando comparado com outros carros medianos. George conquistou esses pontos em um final de semana brilhante na Hungria. Ele chegou a estar praticamente classificado ao Q2, e conquistou o 16º lugar, na frente de nomes como Ricciardo e Perez. Na corrida, chegou a se situar na 14ª posição, uma marca impressionante para uma Williams.

18º ANTONIO GIOVINAZZI – 10 pontos
Uma temporada de estreia que se esperava mais. Quando o carro era bom, tomava uma surra de seu companheiro Kimi Raikkonen. Mas na volta das férias, com o carro pior, o italiano mostrou uma evolução, principalmente na Bélgica e na sua corrida de casa e terminou o segundo semestre melhor que o companheiro.

17º LANCE STROLL – 12 pontos
Stroll teve seus momentos. Não merece estar na Fórmula 1, mas pelo menos não foi tão horrível quanto se esperava. Na Alemanha fez sua corrida dos sonhos, vindo de muito atrás e com uma estratégia excelente quase conquistou um pódio. Mas na Itália fez seu melhor fim de semana. Já mostrou bom desempenho no qualy e na corrida era sétimo até Vettel fazer uma grande burrada de rodar e atrapalhar a corrida do canadense. 

16º KEVIN MAGNUSSEN – 20 pontos
O ano da Haas foi marcado como, primeiramente, o melhor carro do pelotão intermediário, que durou apenas cinco corridas, ao segundo pior carro do grid no restante do campeonato. A maioria dos pontos do dinamarquês surgiram nessas corridas. Na Austrália, foi muito bem e se redimiu do resultado catastrófico do ano passado – em que as duas Haas abandonaram por erro no pit. E na Espanha foi o melhor do resto, com ótimas disputas com Grosjean.

15º ROMAIN GROSJEAN – 28 pontos
Muitos acreditam que K-Mag foi melhor que Romain nessa temporada, a pontuação final também diz isso – 20 x 8. Mas na verdade, ele foi muito azarado o ano todo. Em suas três corridas de melhor desempenho – Austrália, Espanha e Brasil – foi prejudicado por alguma circunstância. A primeira delas foi o déjà-vu em Albert Park. Vindo de um ótimo sexto lugar, o piloto, em sua parada, novamente vê seus mecânicos falhando ao apertar os pneus e sendo forçado a abandonar a corrida. Na Espanha, também sendo o melhor do resto, foi acertado por Magnussen na relargada de um Safety Car, e teve sua asa traseira danificada. Com isso, foi perdendo diversas posições, mas ainda conseguiu terminar na 10ª posição. Por fim, no Brasil, seu melhor desempenho desde a queda da Haas, era sétimo até a entrada do SC, e foi prejudicado estrategicamente, por ter de parar mais uma vez, e acabou terminando fora do top-10.

14º DANIIL KVYAT – 36 pontos
O russo foi surpreendente em sua terceira chance na F1. Mostrou maturidade para querer voltar a ter espaço na Red Bull. Primeiro pela sua regularidade nas primeiras corridas, inclusive sendo melhor que Pierre Gasly – mesmo este estando na equipe principal. Na Alemanha foi seu ápice, a estratégia excelente na corrida maluca, conseguiu colocar o piloto numa posição de quase vitória, e terminou no pódio. Depois de ser preterido por Albon na troca Toro Rosso-Red Bull, perdeu a regularidade na segunda metade, e foi o pior do quarteto da Red Bull.

13º NICO HULKENBERG – 37 pontos
Essa não foi nem de perto uma temporada boa do experiente alemão da Renault. O homem sem pódios ficou muito abaixo do que se esperava no duelo contra Daniel Ricciardo e, já com 32 anos, não é mais o mesmo piloto que sempre briga pelo melhor do resto. Sua primeira metade de temporada foi desastrosa, mas apresentou melhora na volta das férias, fazendo pelo menos umas cinco corridas de médio para bom. Destaco a corrida da Itália como sua melhor, também foi a melhor da Renault, em que terminou em 5º lugar.

12º PIERRE GASLY – 47 pontos
É um dos poucos casos de pilotos que vai melhor na equipe satélite do que na principal. Gasly viveu um ano mágico de estreia no ano passado na Toro Rosso e com isso ganhou uma chance de ouro na Red Bull. E foi terrível! Não se adaptou ao carro e foi extremamente massacrado por Verstappen ao longo do primeiro semestre. Nas férias, recebeu a notícia de que a Red Bull decidiu rebaixá-lo de volta a Toro Rosso, na troca com Alex Albon. Ele se abalou com a decisão, certo? Errado! Gasly voltou a ter seus ótimos momentos na equipe, com direito a um pódio sensacional em Interlagos, vencendo o duelo com nada mais, nada menos, que LEWIS HAMILTON.

11º KIMI RAIKKONEN – 53 pontos
Piloto de primeiro semestre. Acho hipócrita quem fala que Kimi foi um dos piores pilotos do ano, porque no início muitos destes inclusive diziam que ele merecia a vaga de Vettel na Ferrari. Se situou como o melhor do resto no início da temporada, fazendo, por exemplo, uma ótima corrida na Alemanha, chegando a estar em terceiro lugar e sendo uma pedra no sapato de Vettel no meio do pelotão.

Semana que vem mostraremos os 10 primeiros.

* Jornalista

Por João Nassif 14/12/2019 - 09:50

O campeonato brasileiro da série C de 2006 ia avançando e dos 63 que começaram a competição sobraram apenas 16 para a disputa da terceira fase. 

Os clubes foram divididos em quatro grupos com a classificação dos dois primeiros que formaram a fase final, um octogonal que decidiu o título com a classificação dos quatro primeiros para a série B em 2007.

Técnico Guilherme Macuglia

O Criciúma que conseguiu sobreviver à segunda fase de forma dramática teria pela frente 14 jogos para confirmar o acesso que representaria o retorno imediato à série B depois do rebaixamento no ano anterior. 

Na terceira fase do campeonato o Criciúma foi parar no Grupo 28 ao lado do Grêmio Barueri de São Paulo, do América Mineiro e do J.Malucelli do Paraná.

Começou a caminhada rumo à classificação para a fase final com uma vitória no Heriberto Hülse sobre o Grêmio Barueri por 2x0 com gols de Dejair e Rodrigo Silva. Cláudio Luiz fez o gol da vitória por 1x0 sobre o J.Malucelli no segundo jogo da fase.

O Criciúma fechou o primeiro turno da terceira fase derrotado pelo América em Belo Horizonte por 3x2, com Beto Cachoeira e Dejair marcando os gols do Tigre. Depois desta derrota o presidente Moacir Fernandes contratou o técnico Guilherme Macuglia para o lugar do interino Luiz Gonzaga Milioli.

No returno o Criciúma venceu em casa o América por 2x0 com gols do zagueiro Cláudio Luiz e do atacante Anselmo, também no Heriberto Hülse empatou com o J.Malucelli em 0x0 e mesmo derrotado em Barueri por 1x0 no último jogo da fase conseguiu se classificar em segundo lugar no grupo.

O Grêmio Barueri passou para a fase final em primeiro, enquanto América e J.Malucelli ficaram pelo caminho.

Amanhã o assunto será o primeiro turno do octogonal que decidiu o título de campeão da terceira divisão de 2006 e os quatro clubes que subiram para a série B. 
 

Por João Nassif 13/12/2019 - 11:32

O campeonato brasileiro da série C de 2006 começou com a participação de 63 clubes que foram divididos em 15 grupos com quatro e apenas um com três times. O Criciúma competiu no Grupo 16 e mesmo em segundo lugar se classificou para a segunda fase. O Brasil de Pelotas primeiro colocado no grupo também avançou para a etapa seguinte.

Na segunda fase do campeonato o Criciúma ficou no Grupo 23 ao lado do Noroeste de Bauru, da Cabofriense do Estado do Rio de Janeiro e do Joinville. Foi uma etapa duríssima em que o Criciúma só conseguiu a classificação na última rodada.

Estádio Alair Corrêa - Cabofrio

O Criciúma começou bem a fase derrotando a Cabofriense no Heriberto Hülse por 4x1, com dois gols do Dejair, um do Beto Cachoeira e um do Fernandinho.

No jogo seguinte o Criciúma foi goleado por 5x1 em Joinville. Douglas marcou o único gol do Tigre. Este jogo determinou a queda do técnico Edson Gaúcho que foi substituído pelo Gonzaga Milioli.

No primeiro jogo do novo/velho técnico o Criciúma conseguiu uma vitória dramática em Bauru com um gol solitário do Marcelo Rosa. No início do returno com gol do zagueiro Luciano o Criciúma empatou em casa com o Noroeste. Na sequencia nova derrota para o Joinville por 1x0 gol do volante Ramires.

A situação era desesperadora depois da penúltima rodada. O Joinville liderava o grupo com nove pontos, o Noroeste era o segundo com sete e saldo +3 e o Criciúma também com sete, mas saldo -1. A Cabofriense era a última colocada com seis pontos.

Na última rodada o Criciúma para se classificar estava obrigado a vencer a Cabofriense em Cabo Frio. E foi buscar o resultado ganhando por 3x1 com gols de Marcelo Rosa, Beto Cachoeira e Athos. 

O Joinville que era o líder até a rodada final perdeu em casa para o Noroeste que terminou na primeira posição do grupo. O Criciúma foi o segundo colocado e os dois passaram para a terceira fase que será o assunto de amanhã. 
 

Por João Nassif 12/12/2019 - 13:57

O campeonato da série C de 2006 foi disputado por 63 clubes divididos em 15 grupos com quatro e apenas um com três times. O Criciúma ficou no Grupo 16 teve como adversários o Brasil de Pelotas, o Novo Hamburgo e o Marcílio Dias. O Joinville outro catarinense no campeonato ficou no Grupo 15.

O Criciúma treinado pelo Edson Gaúcho foi derrotado na primeira rodada em Pelotas por 3x2 no dia 16 de julho. Os gols do Criciúma foram marcados por Marcelo Rosa e Delmer. 

 

Criciúma na série C em 2006

Na segunda rodada jogando em casa o Criciúma derrotou o Marcílio Dias por 3x2 com gols do Marcelo Rosa, Douglas e Paulo César. E na rodada final do primeiro turno o Criciúma empatou em 3x3 em Novo Hamburgo. 

Com quatro pontos conquistados o Criciúma terminou o primeiro turno junto com o Novo Hamburgo, o Brasil com nove terminou em primeiro e o lanterna foi o Marcílio Dias que não pontuou.

Na primeira partida do returno o Criciúma em casa goleou o Novo Hamburgo por 6x0 com dois gols do Beto Cachoeira, dois do Douglas, um do zagueiro Cláudio Luiz e outro de Dejair.

Na sequencia venceu o Marcílio Dias em Itajaí por 2x1 com gols do Dejair e Beto Cachoeira e terminou a fase vencendo o Brasil no Heriberto Hülse por 4x0, com dois gols do zagueiro Rodrigo, um do Delmer e um do meia Neném.

O Criciúma ultrapassou a primeira fase da série C de 2006 em segundo lugar com 13 pontos. O líder foi o Brasil que somou 15 pontos o Novo Hamburgo foi o terceiro com sete e na lanterna ficou o Marcílio Dias que não conseguiu pontuar.

Amanhã vou recordar a campanha do Criciúma na segunda fase do campeonato brasileiro da série C de 2006.
 

Por João Nassif 11/12/2019 - 22:31

Novamente uma reunião do Conselho Deliberativo do Criciúma foi de uma pobreza que não sinaliza nada diferente para 2020.

A ausência do presidente do clube, Jaime Dal Farra, já explica a falta de compromisso que poderia ecoar os anseios dos torcedores amargurados com o caos estabelecido no futebol do Criciúma, pelo menos para dar até uma ilusão do que será na próxima temporada.

O presidente mandou subalternos para cumprir a pauta da reunião. E depois quando alguns ainda questionaram, o presidente do Conselho encerrou a sessão numa visível falta de respeito para com o pequeno contingente de conselheiros presentes na ACUC, local da reunião.

As pessoas, torcedores, vão se acomodando por nenhuma possibilidade de mudar o roteiro em função de um contrato que foi redigido na época Antenor Angeloni e não retificado quando da sucessão. Uma coisa é deixar o clube nas mãos do Antenor de tantos serviços prestados ao Criciúma e outra é dar ao Jaime, simples torcedor os mesmos poderes.

Mesmo que amarrado às letras do contrato o Conselho poderia ao menos mostrar indignação sobre o atual destino do clube, mas não, fica como que protegendo a figura do atual presidente que fala quando bem entende e não aparece na primeira reunião após a queda para a série C.  Talvez não tenha vindo para a reunião por não ter o que dizer da mesma forma quando se manifestou há uma semana. 

Está colocado um ponto de interrogação sobre o futuro do Criciúma. E que não insistam com a história de repetir 1991. A insistência é como que uma total falta de respeito a quem deu ao Criciúma sua maior glória.   
 

Por João Nassif 11/12/2019 - 09:13

O ano de 2005 não foi dos melhores para o Criciúma que mesmo conquistando o campeonato catarinense fez uma terrível segunda parte a temporada que culminou com o rebaixamento para a terceira divisão do campeonato brasileiro.

Havia necessidade de uma recuperação imediata e o presidente Moacir Fernandes promoveu uma reformulação no elenco contratando jogadores com status mais elevado e montou um time para conseguir retornar rapidamente à série B.

O começo da temporada não foi como se esperava e no campeonato catarinense o Criciúma não passou da primeira fase sendo eliminado num grupo de seis onde quatro se classificavam.

Contratado como técnico ainda na pré-temporada, Paulinho Criciúma durou apenas quatro jogos no campeonato estadual e foi substituído por Edson Gaúcho que assumia o Criciúma pela terceira vez.

Em meio à competição estadual o Criciúma disputou a Copa do Brasil e avançou até a terceira fase quando foi eliminado pelo Vasco da Gama. Jogou uma partida histórica na segunda fase no confronto contra o São Caetano. Foi derrotado no primeiro jogo no ABC paulista por 4x1 e na volta conseguiu a classificação ao vencer no Heriberto Hülse por 4x0.

Logo após o campeonato estadual o Criciúma disputou o Campeonato Catarinense da Divisão Especial e ficou na segunda colocação perdendo a decisão para o Marcílio Dias.

Com o goleiro Fabiano, os zagueiros Luciano, Rodrigo, Cláudio Luiz, o lateral Fernandinho, os volantes Leandro Guerreiro, Alex Sandro, os meias Douglas, Marcelo Rosa, os atacantes Delmer, Dejair, Beto Cachoeira, entre outros e ainda sob o comando do Edson Gaúcho o Criciúma iniciou sua caminhada de retorno à série B do campeonato brasileiro.

Amanhã vou recordar a primeira fase disputada pelo Criciúma na série C do campeonato brasileiro de 2006.
   

Por João Nassif 10/12/2019 - 09:25

A partir de hoje vou trazer para os próximos Almanaques da Bola a trajetória do Criciúma na série C do campeonato brasileiro. Pela primeira vez em 2006 depois da reformulação do calendário pela CBF o Criciúma disputou a terceira divisão. 

O rebaixamento em 2005 foi traumático, pois a CBF havia proposto um regulamento onde 22 clubes jogariam entre si na primeira fase, somente com partidas de ida e a classificação seria em pontos corridos com o rebaixamento dos seis últimos.

Criciúma x Marília em 2005

O Criciúma terminou na penúltima colocação com 19 pontos conquistados por seis vitórias e um empate, sendo derrotado 14 vezes. O ataque marcou 24 gols e a defesa sofreu 45.

Junto com o Criciúma foram rebaixados o Vitória da Bahia, o Bahia, o Anapolina de Goiás, a União Barbarense de Santa Bárbara D’Oeste-São Paulo e o Caxias, último colocado.

A série C de 2006 foi disputada por 63 clubes, divididos em 16 Grupos sendo que um deles teve apenas três. O Criciúma foi colocado no Grupo 16 com o Brasil de Pelotas, o Novo Hamburgo e o Marcílio Dias.

O outro catarinense na terceira divisão em 2006 foi o Joinville.

Pelo regulamento os dois primeiros de cada grupo avançariam para a segunda fase. O Criciúma ficou na segunda posição atrás do Brasil.

No Almanaque de amanhã contarei de que forma o Criciúma enfrentou a temporada de 2006 se preparando para disputar a série C e conseguir retornar à segunda divisão do futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 09/12/2019 - 09:45

Depois de 1990 a CBF decidiu novamente extinguir a disputa da série C e os clubes que jogariam a quarta edição do campeonato foram todos alinhados na segunda divisão que foi disputada por 64 clubes em 1991.

Desta forma a quarta edição do campeonato brasileiro da série C foi disputada em 1992 com a participação de 31 clubes. A CBF não sabia como resolver o impasse criado em função de ter criado uma Divisão Classificatória que seria uma segunda divisão sem nenhum tipo de subsidio.

Muitos clubes desistiram e a entidade se viu obrigada a criar uma terceira divisão que foi chamada de série B, perceberam a confusão?

Depois de muito ir e vir com relação ao número de participantes, finalmente foram confirmados 31 que disputaram a primeira fase. A Chapecoense foi a única representante de Santa Catarina no campeonato. 

Foram formados sete grupos e somente os primeiros colocados passaram para a fase seguinte. Havia a promessa, não cumprida que os classificados na primeira fase jogariam a Segunda Divisão em 1993.

Os sete classificados na primeira fase foram divididos em dois grupos, um com três e outro com quatro clubes.

Num grupo o primeiro colocado foi o Tuna Luso de Belém do Pará e no outro o Fluminense de Feira de Santana da Bahia.

Prevaleceu a melhor campanha do Tuna Luso em todo campeonato, pois perdeu o primeiro jogo na Bahia por 2x0 e venceu em Belém por 3x1.

Tuna Luso, campeão brasileiro da série C de 1992.
 

Por João Nassif 08/12/2019 - 12:35

O presidente Jaime Dal Farra assumiu a GA no final da temporada 2015 em pleno campeonato brasileiro da série B. Quando trouxe Roberto Cavalo para o comando do time faltavam apenas oito jogos para terminar o campeonato e o Criciúma ocupava a 15ª posição com 36 pontos e 10 pontos acima do Z-4.

Depois dos oito jogos o Criciúma deu um salto na classificação pelos 13 pontos conquistados e terminou a série B em 12º lugar.

Para a temporada seguinte foi mantido o técnico que trabalhou nos 38 jogos da segunda divisão e o aproveitamento foi melhor. O time terminou em oitavo com 56 pontos fazendo a melhor temporada na série B desde o advento Jaime Dal farra.

Em 2017 o Criciúma terminou a série B em 13º com 48 pontos apenas quatro acima do Z-4. Uma troca insana de técnicos quase derrubou o time para a série C. Começou o campeonato com Deivid no comando substituído depois de três rodadas pelo Luiz Carlos Winck que foi demitido mesmo com 54% de aproveitamento. Para o seu lugar foi contratado Beto Campos que durou até a penúltima rodada quando foi improvisado Grizzo em seu lugar.

Em 2018 nova agonia para escapar do rebaixamento. A série B começou com Argel Fucks que havia livrado o Criciúma do rebaixamento no campeonato catarinense. Depois de cinco jogos sem vitória Argel foi demitido e contratado Mazola Júnior com a missão de salvar o Criciúma. Deu certo, mesmo que a salvação tenha sido resolvida na última rodada. Mazola fez o básico, fechou o time na defesa e usou a bola parada como grande trunfo com destaque para o volante Liel que com seus oito gols fez o time ganhar pontos importantes para escapar do rebaixamento.

De tanto procurar, finalmente agora em 2019 o Criciúma encontrou a série C. Com uma campanha lamentável sob o comando de Gilson Kleina, Wilsão, Waguinho Dias e Roberto Cavalo, não teve jeito. 

O caminho para a série C foi sendo pavimentado ano a ano e mesmo com uma infraestrutura invejável, a falta de um planejamento profissional derrubou o time e mais, um clube de tanta história e tradição no futebol catarinense e brasileiro.

NÚMEROS: Sob a gestão do Jaime Dal Farra o Criciúma disputou 160 jogos pela série B do campeonato brasileiro. Conseguiu 51 vitórias, 50 empates e foi derrotado em 59 jogos que dão 42,3% de rendimento. Marcou 175 gols e sofreu 185.
 

Por João Nassif 08/12/2019 - 09:02

A terceira edição do campeonato brasileiro da série C foi disputada em 1990. A CBF depois da segunda edição em 1988 havia eliminado a competição do calendário por ser deficitária, por isso não houve o campeonato em 1989.

Voltou em 1990 com a participação de 30 clubes que foram divididos na primeira fase em seis grupos, cada qual com cinco clubes. Santa Catarina não teve representante na série C de 1990, pois Criciúma, Blumenau e Joinville disputaram a série B.

A competição marcou a primeira participação do Paraná Clube em competições nacionais após a fusão do Colorado e Pinheiros.

Os primeiros colocados de cada grupo se classificaram para a fase seguinte. Pelo Grupo A o classificado foi o Paysandu-PA, pelo B o América de Natal, pelo C o América Mineiro, pelo D o Atlético de Goiás, pelo E o Bangu e pelo Grupo F o Paraná Clube. 

Para completar os oito clubes que disputaram as quartas de final foram também classificados os dois melhores segundos colocados, Gama e Fortaleza.

Nas quartas de final o América de Minas eliminou o Paysandu, o América de Natal passou pelo Fortaleza, o Atlético de Goiás superou o Gama e o Paraná Clube eliminou o Bangu.

Nas semifinais o Atlético de Goiás eliminou o América de Natal e o América Mineiro despachou o Paraná Clube.

Na decisão depois de dois empates em 0x0 o Atlético Goianiense foi o campeão derrotando por 3x2 o América Mineiro na cobrança de pênaltis. 
 

Por João Nassif 07/12/2019 - 08:28

Somente sete anos depois voltou a ser disputado o campeonato brasileiro da série C. A primeira edição havia acontecido em 1981 e pela dificuldade da CBF em acertar o calendário do futebol brasileiro, o advento Clube dos 13 em 1987 gerou ainda mais confusão e a entidade resolveu implantar um ano depois a Copa União, dividindo os clubes em três divisões. Portanto, em 1988 voltou a disputa da série C.

Houve uma novidade no regulamento das três divisões. Uma vitória no tempo normal passou a valer três pontos. Jogo que terminasse empatado provocaria uma disputa por pênaltis com o vencedor ganhando dois pontos e o time derrotado ficaria com apenas um. Time derrotado no tempo normal não somaria ponto.

União São João-campeão em 1988

A série C de 1988 foi disputada por 43 clubes divididos na primeira fase em 12 grupos, uns com quatro, outros com três e até com dois clubes em cada um. Os dois primeiros de cada grupo passaram para a segunda fase.

Santa Catarina teve dois representantes no Grupo 11, Figueirense e Brusque e ambos se classificaram, e também no Grupo 12 com a classificação de Blumenau e Marcílio Dias.

Na segunda fase os 24 classificados foram alinhados em seis grupos de quatro e somente o vencedor passou para a fase seguinte. Entre os catarinenses apenas o Marcílio Dias conseguiu se classificar. 

Os seis clubes que ultrapassaram a segunda fase foram divididos em dois grupos de três e o primeiro colocado de cada um disputou o título. O Marcílio Dias terminou na segunda posição no grupo que teve o União São João de Araras como vencedor.

O clube paulista disputou a final com o Esportivo de Passos, Minas Gerais. No primeiro jogo em Passos houve empate em 1x1 e no segundo em Araras outro empate por 2x2.

Por ter somado maior número de vitórias em todo campeonato o União São João foi declarado campeão da série C de 1988.
 

Por João Nassif 06/12/2019 - 09:51

A primeira edição do campeonato brasileiro da série C foi disputada em 1981. A CBF até então não conseguia organizar com critérios o futebol brasileiro em suas divisões e a maioria das competições eram improvisadas atendendo interesses que passavam longe dos interesses técnicos do futebol.

Em 1981 o campeonato brasileiro da terceira divisão foi denominado Taça de Bronze e disputado por 24 clubes que apenas cumpriam tabela com todos sabendo que não haveria rebaixamento e muito menos acesso à segunda divisão.

Na primeira fase os clubes foram divididos em 12 chaves com os vencedores de cada mata-mata se classificando para a fase seguinte. O Figueirense foi o único representante de Santa Catarina e ultrapassou a primeira fase eliminando o Matsubara. O Figueirense venceu em Cambará no Paraná por 1x0 e empatou em Florianópolis em 0x0.

Na segunda fase os vencedores da primeira foram divididos em seis grupos com duas equipes em cada um, O Figueirense foi eliminado pelo São Borja do Rio Grande do Sul e mesmo vencendo em Florianópolis por 1x0 foi derrotado por 3x0 em São Borja.

Na terceira fase foram formados dois grupos com os vencedores da fase anterior, cada grupo com três clubes e os que chegaram em primeiro em cada grupo decidiram o título.
Num grupo o primeiro colocado foi o Olaria do Rio de Janeiro e no outro o Santo Amaro de Recife, Pernambuco.

O Olaria venceu em casa por 4x0 de mesmo derrotado em Recife por 1x0 se tornou o primeiro campeão brasileiro da história da série C.
 

Por João Nassif 05/12/2019 - 09:46 Atualizado em 06/12/2019 - 06:49

O campeonato brasileiro da série C é uma competição equivalente a terceira divisão e é disputado desde 1981.

Desde o primeiro campeonato houve várias mudanças no regulamento até que a CBF em 2009 padronizou a competição que passou a ser disputada por 20 clubes divididos em dois grupos com 10 em cada um e regionalizada da melhor forma possível.

Este novo padrão deveu-se à criação da série D, a quarta divisão, para que pudesse ser implantado o regime de acesso e descenso. Nos primeiros campeonatos eram formados quatro grupos com cinco clubes, formato que durou até 2014 quando foi implantado o formato atual.

Os quatro primeiros na primeira fase de cada grupo da série C se classificam e se cruzam para as quartas de final. Os vencedores desta fase estão automaticamente classificados para a série B no ano seguinte.  

Os dois últimos colocados de cada grupo são rebaixados para a série D.

Desde o primeiro campeonato brasileiro da terceira divisão em 1981 foram disputadas 29 edições. No início em alguns anos o campeonato não foi disputado por questões muito mais políticas e pelo inchaço das divisões principais atendendo outros interesses que não o futebol em sua essência.

Somente a partir de 2001, depois da virada de mesa com a disputa da Copa João Havelange no ano anterior, é que o campeonato passou a ser disputado regularmente.

Dois clubes, Vila Nova e Atlético, ambos de Goiás são os maiores vencedores da série C com dois títulos cada um. Santa Catarina teve três campeões, Avaí, Joinville e Criciúma que venceram uma vez o campeonato.

O maior artilheiro numa única edição da série C é Túlio Maravilha que marcou 27 gols em 2007 quando atuava pelo Vila Nova de Goiás. 
 

Por João Nassif 04/12/2019 - 09:19

Um dos clubes mais arraigados nas tradições do futebol é o Queen’s Park, o mais antigo clube da Escócia fundado em 1867. O Queen’s Park foi criador do futebol arte, nos tempos em que o jogo era praticado na base de chutões e correria. 

Os Spiders, como são conhecidos, são os donos do Hampden Park, o estádio da seleção escocesa que foi durante muito tempo foi o maior estádio do mundo até a inauguração do Maracanã em 1950.

Queen's Park em 1867

O charme do Queen’s Park foi manter um estatuto amador sem se render ao profissionalismo nem quando o futebol começou sua expansão. Mesmo com seu caráter amador o clube integra a Liga de Futebol da Escócia desde 1900.

Disputa regularmente o campeonato escocês oscilando entre a terceira e quarta divisões. Numa decisão histórica tomada no mês passado por seus sócios o Queen’s Park depois de 152 anos se tornou profissional.

Um fator essencial à mudança do estatuto é o próprio estádio que foi construído em 1873 e reconstruído no início do século passado para ampliação das arquibancadas. Em 1997 a Federação realizou uma ampla reforma no local e se tornou administradora do estádio, custeando as obras e garantindo um aluguel ao clube. O contrato de concessão termina em 2020 e a Federação não se mostrou disposta a renovar.

Sem o aluguel do estádio o Queen’s Park precisa de novas receitas e a forma de encontra-las foi tomar o caminho do profissionalismo para manter seus elencos e não tornar seu apequenamento ainda maior.  
 

Por João Nassif 03/12/2019 - 20:52

Parodiando o Rei Juan Carlos da Espanha ao então presidente da Venezuela Hugo Chávez, remeto a frase ao presidente do Criciúma que foi um desastre em sua primeira aparição depois do vexame do rebaixamento.

Cobrei durante muito tempo sua manifestação sobre os erros que cometeu em sua péssima gestão no comando do clube e confesso, fiquei frustrado com o que ouvi. E não foi meu privilégio, ouvi muitos torcedores que ficaram estarrecidos com a série de frases desconexas com a realidade, sem nenhum arrependimento pelos erros cometidos e projetando um futuro baseado apenas na torcida que foi o único segmento que mostrou amor ao clube na reta final da série B.

Transferiu responsabilidades aos profissionais que contratou, mas não disse em momento algum que todos foram dependentes de sua chancela na questão financeira que limitou contratações de mais peso. 

Não fez o pronunciamento que era esperado e ficou aberto às perguntas que como sabemos não vão direto ao ponto. O que os torcedores queriam saber não era quem será o técnico ou diretor executivo, todos queriam saber de que forma o clube pretende resgatar sua autoestima e sua própria história. 

Teve muito mais, sempre no sentido de exaltar sua paixão pelo clube, pelo choro em função do rebaixamento, os erros de arbitragem e sempre a exaltação aos torcedores que inclusive foram alçados ao patamar de maior torcida do Brasil. Lamentável.

Projetar 2020 num cenário parecido com o elenco de 1991 é um sonho inalcançável, o futebol mudou totalmente durante este tempo e somente com os pés no chão e o entendimento dos dias de hoje é que o presidente poderá iniciar uma volta por cima. Não parece o caso.

Mas, para ele e para a cúpula do Conselho do clube que tem como prerrogativa cuidar apenas do patrimônio está tudo certo. O presidente Jaime Dal Farra afirmou com todas as letras que o patrimônio está preservado, inclusive as torneiras do estádio e do CT estão funcionando.
 

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