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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 16/02/2020 - 11:10

Tem um time classificado depois de seis rodadas das nove que compõe a primeira fase do campeonato catarinense. O Marcílio Dias com quatro vitórias e um empate alcançou 13 pontos e a Chapecoense, penúltima colocada somou apenas três nestas seis rodadas.

O time de Itajaí empurrado por uma das mais fanáticas torcidas do estado venceu os quatro jogos que disputou em casa, buscou o empate no Heriberto Hülse e foi derrotado apenas pelo Avaí na Ressacada num jogo de portões fechados.

Ao Marcílio ainda resta um jogo em seu estádio contra o Tubarão que joga logo mais em Concórdia. Nesta reta final da fase de classificação jogará como visitante contra Joinville e Juventus na última rodada.

Não canso de frisar que de todos os times que vi jogar os mais organizados são o Tubarão e o próprio Marcílio Dias. Com o Marcílio já classificado resta ao Tubarão confirmar o bom trabalho do técnico Pingo.

Por João Nassif 16/02/2020 - 10:55

São vários os erros de arbitragem no futebol e alguns ficaram gravados na memória por terem decididos torneios e campeonatos.

Até em Copa do Mundo os erros podem ser decisivos como, por exemplo, na final de 1966 quando foi validado um gol da Inglaterra, anfitriã contra a Alemanha Ocidental. O gol que mudou a história do Mundial.

No Brasil podemos lembrar de alguns erros que também mudaram a história como em 1995 com o árbitro Márcio Rezende de Freitas que validou um gol impedido do Botafogo que decidiu o título.

A decisão da Copa do Brasil de 2002 entre Corinthians e Brasiliense quando o árbitro Carlos Simon anulou um gol legitimo do Brasiliense e validou o gol da vitória corintiana numa jogada irregular.

Mas, nada que se compara ao que fez o árbitro Armando Marques na decisão do campeonato paulista de 1973. Foi o erro mais grotesco da história do futebol brasileiro. 

Santos e Portuguesa decidiam o título no Morumbi. Cada time havia vencido um turno e foram para o jogo final. Dois 0x0, no tempo normal e na prorrogação e a decisão foi para os pênaltis.

O Santos perdeu a primeira e converteu as outras duas. A Portuguesa perdeu as três primeiras, mas ainda tinha chances de empatar. Quando errou o terceiro pênalti Armando Marques se confundiu na contagem e encerrou as cobranças. Festa do Santos.

A confusão foi resolvida logo depois com o árbitro reconhecendo o erro e os dirigentes da Federação Paulista queriam recomeçar as cobranças. Os jogadores da Portuguesa rapidamente deixaram o estádio e houve consenso com os dois times sendo considerados campeões. 

Foi o erro mais grotesco do futebol brasileiro, responsável por colocar asterisco na lista dos campeões paulistas de todos os tempos.
 

Por João Nassif 15/02/2020 - 07:36

O dia 28 de janeiro de 1951 ficou marcado na história pelos títulos conquistados por Vasco da Gama e Palmeiras em seus campeonatos estaduais. Os campeonatos naquela época normalmente começavam num ano e terminava no ano seguinte, assim os dois campeonatos referentes a 1950 coincidentemente terminaram no mesmo dia.

No Rio de Janeiro o Vasco teve como adversário o América, time que fez história no campeonato carioca, uma competição por pontos corridos e o jogo na última rodada definiu o campeão. O Vasco venceu por 2x1, dois gols de Ademir de Menezes que foi o artilheiro do campeonato com 27 gols.

O jogo foi violento ao extremo e teve quatro jogadores expulsos, dois de cada lado.

No campeonato paulista que começou em agosto, a decisão foi épica. O São Paulo que era o bicampeão largou na frente sempre perseguido pelo Palmeiras que no final do primeiro turno venceu o confronto direto por 2x0 e assumiu a ponta.

Quando os dois times chegaram à rodada final o Palmeiras estava um ponto à frente, portanto jogava pelo empate. E foi o que aconteceu.

Mas, antes do jogo caiu um temporal sobre a capital paulista que castigou bastante o gramado do Pacaembu. A partida ficou conhecida como “Jogo da Lama”. Mesmo assim o juiz deu condições para o jogo e o São Paulo saiu na frente logo aos quatro minutos. Gol de Teixeirinha.

O Palmeiras foi empatar somente aos 15 do segundo tempo com o gol do centro avante Aquiles. Foi o gol do título.

28 de janeiro de 1951, data histórica para as torcidas do Vasco da Gama e Palmeiras.
 

Por João Nassif 14/02/2020 - 09:13

A regra atual determinada pela FIFA permite que um atleta com dupla nacionalidade mude de seleção apenas se não tiver atuado em partidas oficiais por outro país.

Em tempos passados não havia esta regulamentação, por isso Luís Monti que disputou o 1º Mundial pela Argentina pode se tornar campeão mundial no segundo defendendo a Itália em 1934.

Outros que disputaram Copas do Mundo por dois países diferentes foram Puskas que jogou em 1954 pela Hungria e em 1962 pela Espanha, José Santamaria pelo Uruguai em 1954 e Espanha em 1962, José Altafini, o Mazzola que jogou pelo Brasil a Copa de 1958 e pela Itália em 1962 e finalmente Prosinecki que disputou a Copa de 1990 pela Iugoslávia e a de 1998 pela Croácia.

Lembrando que a Croácia surgiu como país pela desintegração da Iugoslávia em 1992.

Um exemplo atual permitido pela FIFA é o brasileiro Diego Costa naturalizado espanhol. Diego Costa disputou somente alguns amistosos pela seleção brasileira e quando fez a opção foi liberado para atuar em Copas do Mundo pela seleção espanhola.

A FIFA, entretanto, poderá revisar este conceito atual. Como o mundo globalizado está mudando com a questão imigração muito forte existem problemas de nacionalização em todo o mundo, principalmente na África, Ásia e países da CONCACAF.

Uma das opções é permitir que atletas que atuaram no máximo em duas partidas oficiais por um país possam optar por outro e adquirir condições de participar em competições oficiais.

A discussão é grande sem data para definição.
 

Por João Nassif 13/02/2020 - 10:25

Os Tribunais esportivos do país são verdadeira vergonha na aplicação das punições previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Com seus quase 300 capítulos, na realidade são 287 o Código tem as penas que são aplicadas definidas, mas sempre com a possibilidade de recursos que geralmente dão aos infratores a impunidade que reina em todas as instâncias do judiciário brasileiro.

Esta semana o TJD da Federação Catarinense de Futebol realizou vários julgamentos e as penas aplicadas foram as mais variadas com várias surpresas.

O presidente o Criciúma em entrevista pós jogo de Jaraguá do Sul esbravejou contra a entidade a responsabilizando, no entendimento dele, pelas arbitragens que prejudicam o clube e pelo rebaixamento no campeonato brasileiro. Pegou pena leve de apenas R$ 5 mil de multa e 90 dias de suspensão.

Outro com pena branda foi o Figueirense que sofreu multa de R$ 10 mil e um jogo com portões fechados pela invasão ao gramado de alguns de seus torcedores que se envolveram em conflito com atletas do Avaí.

O volante do Avaí, Bruno Silva pegou um gancho de oito jogos por ter dado um chute num torcedor que acertou seu goleiro reserva. Neste o Tribunal pegou pesado.

Estou curioso para saber o resultado do julgamento dos recursos, pois o TJD como um todo tem um histórico de contemporizar, por isso não age como entidade que teria por obrigação de zelar pelo bom comportamento dos que trabalham no futebol catarinense. 
 
 

Por João Nassif 13/02/2020 - 09:12

A numeração nas camisas dos times de futebol foi aplicada pela primeira vez em 1933 na decisão da Copa da Inglaterra. O jogo foi entre Everton e Manchester City. Os jogadores do Everton usaram camisas numeradas de 1 a 11 e os do Manchester de 12 a 22.

Até então havia muita resistência por partes dos próprios atletas em usar camisas numeradas nas costas, pois alegavam que ficavam parecidos com presidiários. Somente depois de muito tempo é que se deram conta que não havia nenhum problema em repetir os números nos dois times.

No Brasil a numeração nas camisas dos jogadores tornou-se obrigatório em 1947 por proposta da Federação Paulista de Futebol quando foi disputado o campeonato brasileiro de seleções.

Em competições internacionais a numeração nas camisas dos jogadores passou a ser obrigatória a partir da Copa do Mundo de 1950 disputada aqui no Brasil.

Até 1994 as camisas não apresentavam o nome dos jogadores. Em razão da Copa do Mundo daquele ano ser nos Estados Unidos, para agradar os torcedores norte-americanos a FIFA obrigou as seleções identificar seus jogadores com o nome nas costas da camisa.

Esta determinação que permanece até hoje facilita bastante a vida de locutores e fotógrafos esportivos ao identificar os jogadores em campo. 

Por João Nassif 12/02/2020 - 09:09

Um dos maiores domínios de um clube no futebol brasileiro foi protagonizado pelo Santos que ao longo de 15 temporadas venceu 11 campeonatos paulistas.

O reinado começou em 1955, ainda sem Pelé e em 1956 o Peixe foi bicampeão. Não conseguiu o tri em 1957 vencido pelo São Paulo, mas já com Pelé foi campeão em 1958.

Em 1959 disputou e perdeu o supercampeonato para o Palmeiras para se tornar tricampeão nos anos seguintes.

Foi novamente interrompida a sequência em 1963 com o Palmeiras campeão. O Santos retomou a hegemonia se tornando bicampeão em 1964 e 1965. Novamente o Palmeiras se intrometeu e foi campeão em 1966.

Finalmente o Santos encerrou o ciclo extremamente vitorioso em 1969 com um tricampeonato. Somente depois de nove temporadas, em 1978 o Santos voltaria a ganhar um campeonato paulista.

Durante esta fase de domínio quase que completo no futebol paulista o time da Vila Belmiro com o Rei do Futebol à frente venceu duas Libertadores, dois Mundiais de Clubes, ambos em 1962 e 1963. 

Foi também campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1959, 1963 e 1964, pentacampeão da Taça Brasil de 1961 até 1965, campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa que foi a 1ª Taça de Prata em 1968.

Sem contar com diversos títulos de torneios disputados ao redor do mundo.

Se começou lá em 1955 e com o surgimento de Pelé o Santos reinou por muitos anos no futebol brasileiro e quando teve oportunidade de enfrentar as grandes europeias também foi destaque no cenário mundial.
 

Por João Nassif 11/02/2020 - 09:06

A Taça dos Campeões Europeus de futebol, embrião da hoje UEFA Champions League, foi disputada pela primeira vez na temporada 1955/1956.

O torneio teve a participação de 16 clubes e o campeão foi o Real Madrid que venceu na decisão o time francês Stade de Reims no Parc des Princes em Paris.

Os clubes participantes foram escolhidos pela revista francesa L’Equipe baseados na representatividade e prestigio dos clubes na Europa. Um dos escolhidos foi o Chelsea da Inglaterra que foi impedido pela Liga de Futebol Inglesa que via o torneio como intruso nas competições locais.

Entre os clubes convidados estava um representante do Sarre, protetorado desde o final da Segunda Guerra Mundial era administrado pelo França e somente em 1957 é que retornaria à República Federal Alemã. 

Na primeira fase, as oitavas de final, o Saarbrucken, clube do Protetorado do Sarre enfrentou o Milan da Itália e mesmo vencendo o primeiro jogo por 4x3 foi eliminado na partida de volta com a derrota por 4x1.

Depois de duas fases, numa das semifinais o Real Madrid eliminou o Milan depois de vencer em Madrid por 4x2 e ser derrotado na Itália por 2x1. Na outra o Stade de Reims passou pelo Hibernian da Escócia com duas vitórias, por 2x0 na França e 1x0 em território escocês.

Na final disputada em Paris em jogo único o Real Madrid venceu o Stade de Reims por 4x3.

No primeiro torneio dos Campeões da Europa foram marcados 127 gols em 29 jogos com a média de 4,38 gols por partida. Milos Milutinovic do Partizan da Iugoslávia foi o artilheiro com oito gols.
 

Por João Nassif 10/02/2020 - 09:41

Do rebaixamento ao título foi a manchete da matéria assinada pela jornalista Michele Picolo na edição nº 2 da revista A BOLA que editei em novembro de 2006.

A matéria dizia que depois da conquista do estadual de 2005, a esperança da torcida foi reavivada. Quem sabe em breve o retorno à elite do futebol brasileiro. Não foi o que aconteceu.

Criciúma x Vitória-jogo de título

Contratações equivocadas, trocas no comando técnico e falta de planejamento fizeram o tricolor ser rebaixado para a série C. O clube sofria seu maior revés.

No dia 10 de setembro de 2005 o Criciúma terminou sua participação na série B de forma melancólica. Já rebaixado perdeu para o CRB em casa por 2x1. Gritos de protesto vindos das arquibancadas ecoavam no Estádio Heriberto Hülse. Foram três meses sem futebol no Majestoso.

A matéria seguiu detalhando a temporada 2006 com o fracasso no campeonato estadual, a eliminação pelo Vasco da Gama na Copa do Brasil depois de uma virada espetacular sobre o São Caetano e a frustração pela derrota em casa para o Marcílio Dias na semifinal da criada Divisão Especial Catarinense.

Depois de reformular o plantel no início do ano e com contratações pontuais antes da disputa da série C, o Criciúma iniciou sua caminhada para o retorno à segunda divisão do campeonato brasileiro. As dificuldades eram muitas, pois o campeonato foi inchado e 63 clubes entraram na disputa por apenas quatro vagas de acesso.

A fase final foi disputada por oito times com jogos em turno e returno. O time comandado por Guilherme Macuglia estava entrosado e foi vencendo seus jogos principalmente fora de casa para conquistar o acesso acompanhado do título que veio com uma estrondosa goleada sobre o Vitória da Bahia. Um 6x0 no Heriberto Hülse com direito ao gol de Zé Carlos, goleiro que bateu com precisão uma falta e se tornando o único goleiro do clube a marcar um gol.

Por João Nassif 09/02/2020 - 23:55

O resultado acabou sendo muito melhor que o desempenho. O Criciúma conseguiu a segunda vitória no campeonato com um gol de pênalti no início do jogo e depois armou uma forte retranca que garantiu o resultado.

Havia previsão da continuidade de resultados negativos em função da tabela que estampava o Criciuma com dificuldades para conseguir buscar bons resultados em virtude do enfrentamento contra equipes mais qualificadas comparadas com os adversários das primeiras rodadas do campeonato.

O que pudemos ver foi uma equipe beneficiada pelo gol e a partir daí jogando de acordo com o combinado com a dupla de treinadores. A orientação era marcar forte os principais jogadores do Avaí e especular nos contra ataques e principalmente nas bolas aéreas. 

Não havendo uma mecânica de jogo que privilegiasse o setor ofensivo, a ordem era fechar o time e não deixar o Avaí jogar.

E deu certo. Com menos posse de bola o Criciúma deu espaços para o Avaí tocar a bola numa zona neutra do campo e quando tivesse a oportunidade de chegar próximo ao gol a defesa cumpriu um papel decisivo para garantir os três pontos. 

Além de avançar o time na classificação o Criciúma deu têm todos motivos para estancar a crise técnica em fermentação e aumentar a auto estima para o restante do campeonato.

O Avaí continua temdo o poder de reabilitar o Criciúame em seus piores momentos.
   
 

Por João Nassif 09/02/2020 - 09:31

A Copa do Brasil é o torneio mais democrático do futebol brasileiro que permite equipes de níveis médios e pequenos conseguir chegar ao título. É o que está alardeado nos dias de hoje. Mas, não é bem assim.

Se é verdade que equipes desconhecidas de estados sem nenhuma tradição no futebol entrem na disputa, dificilmente estes times ultrapassam a primeira fase. Entram no jogo representantes dos 26 estados do país mais o Distrito Federal.

Quando ainda não participavam os clubes que disputavam a Libertadores ainda havia esperanças de que alguém pudesse repetir o Criciúma de 1991, o Juventude de 1999, o Santo André de 2004 e o Paulista de Jundiaí em 2005.

Em 2013 a CBF resolveu que a partir daí os times brasileiros que jogavam a competição sul-americana entrariam nas oitavas de final fechando os caminhos para os pequenos chegarem ao título.

No início do torneio em 1989 entravam na disputa somente os campeões de cada estado e mais alguns vices de estados mais tradicionais para que 32 times entrassem começassem a competir numa primeira fase com 16 confrontos.

Depois de várias alterações no regulamento, principalmente na relação do número de clubes participantes, com a mudança de 2013 o torneio passou a ser disputado por 86 clubes em várias fases eliminatórias até o confronto final. 

Hoje com a mudança do regulamento da Libertadores que permite a participação de até seis ou sete times brasileiros a Copa do Brasil é disputada por 91 clubes.

Menos mal que a CBF aumentou a premiação dando ao campeão mais de R$ 60 milhões de reais.

Por isso a importância do torneio acentuada pela postura dos clubes que ainda estão na briga pelo título colocando no Campeonato Brasileiro equipes reservas guardando energia para decidir a Copa do Brasil.
 

Por João Nassif 08/02/2020 - 19:20

Thiago Ávila *

Fernando Alonso é um dos pilotos mais habilidosos da história do automobilismo. Seus dois títulos da F1, sua passagem vitoriosa pelo WEC, os bons desempenhos na Indy, IMSA e agora no Rally Dakar só mostram como o espanhol, mesmo com 38 anos ainda é um dos melhores em atividade.

Mas o que fará Dom Fernando daqui para frente? 2021 está aí, como explicado no texto anterior, teremos grandes mudanças na Formula 1, e Alonso tem interesse em voltar a categoria. O problema é: onde? Atualmente Fernando não tem vínculo com nenhuma equipe, nem sequer a McLaren, onde até o início deste ano era embaixador. Além disso, dificilmente uma equipe de ponta abriria as portas para o espanhol depois de conhecer seu histórico de personalidade.

Na Mercedes, por exemplo, se conseguirem renovar com Hamilton, o que parece provável, não há porque Toto Wolff trazer Fernando para a equipe. Mesmo que queiram formar um time dos sonhos, não vejo Alonso sendo essa figura. A Mercedes sabe que Fernando quer ser o número 1, e nesse caso isso não vai acontecer.

Já na Ferrari e na Red Bull, isso também não deve acontecer, já que os futuros dessas equipes estão nas mãos de Leclerc e Verstappen, que renovaram contrato com suas respectivas equipes até 2024. Essas equipes sabem que a chave para um longo sucesso está nesses jovens, não em Alonso.

No final de contas, a única equipe competitiva que deve sobrar é a Renault, já que todo ano muda sua dupla. Os franceses talvez sejam os únicos a sentirem um carinho pelo espanhol, já que foi lá onde ganhou seus dois títulos.

 

Alonso também deve disputar as 500 Milhas de Indianápolis este ano, porém há outro dilema que envolve seu carro. Esta semana, a Honda, fornecedora de motores da equipe Andretti, vetou a participação do piloto em carros clientes. Sem poder correr também na McLaren, restaram pouquíssimas opções para Fernando poder disputar o evento que acontece em 24 de maio.

A rixa Alonso x Honda vem acontecendo desde a época da parceria McLaren-Honda, quando o espanhol, em pleno GP do Japão de 2016, afirmou tem um “motor de GP2”. Além desse episódio, também pesa todas as outras entrevistas que Alonso deu falando horrores da unidade de potência; e também o fato de hoje estar vinculado a Toyota, concorrente da Honda no Japão, na qual disputou o WEC e o Rally Dakar.

Sem Indy e F1, a agenda de Alonso deve ficar quase vazia para os próximos anos.

*Jornalista

Por João Nassif 08/02/2020 - 17:34

As duas novidades apresentadas pelo Criciúma depois do vexame de Santo André têm impactos diferentes. 

Primeiro foi o goleiro Agenor, ídolo da torcida em 2010 depois de ter sido decisivo na campanha do acesso. Era jogador emprestado pelo Internacional, retornou ao Beira Rio em 2011 e depois rodou por alguns times do futebol brasileiro. Caso o Criciúma não tivesse Paulo Gianezini, certamente a contratação do goleiro seria mais impactante para os torcedores. Mas, Agenor é um goleiro do mesmo nível do titular.

Depois o zagueiro Gum. Experiente, no alto de seus 34 anos foi a principal contratação do Criciúma neste início de temporada. O técnico Roberto Cavalo/Wilsão tem encontrado dificuldades para acertar a defesa, fez algumas trocas que não funcionaram numa formatação clássica com dois zagueiros, tentou com três e fracassou em Santo André e agora tem um zagueiro que pode dar a qualidade que a defesa não apresentou até agora. 

Com deficiência em todos os setores do time, se espera que com o Gum o miolo da defesa não cause mais problemas.
 
 

Por João Nassif 08/02/2020 - 17:02

Carlos Alberto Parreira que comandou a seleção brasileira tetracampeã mundial em 1994 é o técnico brasileiro que esteve mais vezes no comando de seleções estrangeiras. Parreira teve 10 passagens por seis seleções diferentes, inclusive em algumas que sob seu comando participaram de Copas do Mundo. 

Carlos Alberto Parreira é formado em Educação Física pela Escola Nacional do Rio de Janeiro em 1966 e no ano seguinte foi enviado pelo Itamaraty para Gana treinar a seleção local numa missão diplomática onde ficou por um ano.

Em Gana fez alguns contatos com a delegação alemã que foi fazer alguns amistosos por lá e quando terminou sua missão diplomática foi estudar na Alemanha.

Na então Alemanha Ocidental ficou conhecendo o técnico Helmut Schön que viria ser o técnico campeão mundial em 1974. Após um convite do treinador acompanhou alguns treinamentos da seleção alemã e assistiu ao amistoso com a seleção brasileira em 1968 quando reencontrou um velho amigo que lhe fez um convite que mudou o rumo de sua carreira.

Admildo Chirol, preparador físico da seleção brasileira convidou Parreira para fazer parte da comissão técnica que preparava a seleção para o Mundial de 1970 no México.

Campeão do Mundo na campanha do tri, Parreira seguiu carreira e em 1994 foi o comandante do tetra nos Estados Unidos. Foi também técnico do Brasil em 2006 no Mundial da Alemanha quando foi eliminado pela França nas quartas de final.

Além da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira foi técnico de seleções em outros Mundiais: do Kuwait em 1982 na Espanha, dos Emirados Árabes em 1990 na Itália, da Arábia Saudita em 1998 na França e da África do Sul anfitriã em 2010.

Treinou também vários clubes grandes do futebol brasileiro: Fluminense, três vezes, São Paulo, Atlético Mineiro, Santos, Internacional e Corinthians.
 

Por João Nassif 07/02/2020 - 09:23

No sul da Inglaterra, um modesto clube da quarta divisão de nome Exeter City, tem como orgulho de seus torcedores o fato de ter enfrentado a seleção brasileira numa excursão que realizou ao país.

Este pequeno time que nunca chegou à elite do futebol inglês possui um lugar de honra na história do futebol brasileiro, pois em 21 de julho de 1914 no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro foi o primeiro adversário da Seleção Brasileira de Futebol.

Depois de uma excursão pela Argentina, o Exeter City, representante da terceira divisão inglesa, mas com status de clube profissional o que ainda não existia no Brasil aceitou o convite de Fluminense e Paysandu para realizar um amistoso contra uma seleção da Federação Brasileira de Sports.

A Federação Brasileira representada por um pool de cartolas chamou para o amistoso os melhores jogadores do Rio de Janeiro e São Paulo, fazendo nascer a primeira Seleção Brasileira de Futebol.

O resultado da partida é contestado por alguns jornais ingleses. A história diz que a Seleção Brasileira venceu por 2x0 com gols de Osvaldo Gomes e Osman. A mídia inglesa da época afirma que houve empate em 3x3. 

Mas, prevalece a informação dos jornais do Rio de Janeiro que sacramentou a vitória brasileira por 2x0. Sendo assim, Osvaldo Gomes que viria ser presidente da Federação Brasileira, foi o autor do primeiro gol da história da seleção brasileira. 

Por João Nassif 06/02/2020 - 08:13

No dia 21 de junho de 1970, no México a seleção brasileira alcançava o tricampeonato mundial ao bater a Itália por 4x1.

Exatos 16 anos depois, também em 21 de junho, um sábado o Brasil era eliminado do Mundial de 1986 derrotado pela França nas quartas de final na cobrança de pênaltis, acordando do sonho do tetra campeonato.

Seleção brasileira na Copa de 1986

Lembro bem que já naqueles anos se discutia o calendário do futebol brasileiro, com os gigantismos dos campeonatos nacionais, os conchavos para realização dos campeonatos estaduais e a pouca seriedade dos tribunais esportivos. 

Décadas depois continua o estrangulamento do calendário ainda pelos campeonatos estaduais, os tribunais com leis ultrapassadas continuam atendendo interesses fora do campo de jogo e a principal competição do país sendo esculhambada pela superposição com Copa do Brasil e Libertadores e as datas FIFA que tira dos clubes seus principais jogadores em momentos decisivos das competições.

Voltando a 1986, a seleção brasileira que havia fracassado quatro anos antes na Espanha, tinha todas as condições de buscar mais um título. Mas, quis o destino que ainda no tempo regulamentar Zico perdeu um pênalti deixando o jogo empatado em 1x1 gols de Careca e Platini.

Além do pênalti perdido, Careca e Müller acertaram as traves francesas e nas penalidades máximas Sócrates e Júlio César desperdiçaram para a eliminação da seleção comandada mais uma vez pelo técnico Telê Santana.

A carga pela desclassificação caiu como sempre no colo do treinador, como se as incidências do jogo, pênaltis perdidos e bolas na trave não tivessem nenhuma influência na eliminação. 

Que a baderna vigente no futebol brasileiro não tivesse alguma culpa, pois a CBF estava acéfala com a renúncia do presidente Giulite Coutinho que saiu por não ter conseguido trazer o Mundial para o Brasil, deixando a entidade nas mãos de seus vices, Nabi Abi Chedid e José Maria Marin.

Enfim, a desorganização do futebol brasileiro impediu que craques como Zico, Sócrates, Júnior para citar os mais talentosos se tornassem campeões mundiais. Há quem diga, por pura maldade, que esta geração tenha nascido para perder.
 

Por João Nassif 05/02/2020 - 19:11 Atualizado em 05/02/2020 - 19:11

Esta é a palavra que define o comportamento da dupla Roberto Cavalo/Wilsão. Escalar três zagueiros sem treinamento, com apenas um leve trabalho na véspera do jogo, não poderia ter outro resultado. Uma derrota vergonhosa sem apelação de um time que não sabe de que forma jogar pela falta de um esquema de jogo que já vem desde muito.

A goleada em Santo André é consequência de uma temporada sofrível que o Criciúma vem vivendo na temporada. Até agora são cinco jogos e ao invés de evoluir o time vem decaindo jogo a jogo. As mudanças propostas dão a clara impressão da falta de convicção dos treinadores que não sabem o que fazer numa demonstração clara de falta de capacidade para dar ao time o crescimento na temporada.

Não adianta o tiroteio contra o presidente Jaime Dal Farra que tem contrato em vigência e tem que ser cumprido. As questões que têm que ser atacadas começam pelo problema técnico. A comissão está totalmente descontrolada sem saber por onde arrumar e não adianta apenas assumir a culpa de acordo com a palavra dos responsáveis. 

Agarrar-se ao passado e mostrar um presente completamente negativo pode perfeitamente comprometer o futuro.
 

Por João Nassif 05/02/2020 - 09:19

O primeiro campeonato brasileiro foi disputado em 1971 depois da CBD ter extinguida a Taça de Prata, colocando 20 clubes na competição. Como a moda daquela época era o formulismo, foram formadas duas chaves de 10 com 10 times em cada uma. 

Pelo regulamento na primeira fase os times se enfrentaram si e a classificação era na própria chave. Quer dizer cada time fez 19 jogos com a classificação dos seis primeiros de cada grupo.

Telê Santana campeão com o Galo

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em três grupos de quatro equipes e o enfrentamento foi dentro do próprio grupo com jogos em turno e returno.

Somente os primeiros colocados de cada grupo é que decidiram o título num triangular em turno único.

No grupo A da segunda fase o São Paulo foi o primeiro colocado eliminando Corinthians, América do Rio de Janeiro e Cruzeiro.

No grupo B quem se classificou foi o Atlético Mineiro que deixou de fora Internacional, Santos e Vasco da Gama.

E no grupo C o classificado foi Botafogo com Grêmio, Palmeiras e Coritiba eliminados.

Na decisão do título o Atlético Mineiro derrotou o São Paulo por 1x0 no primeiro jogo com gol do Oldair. O São Paulo venceu o Botafogo por 4x1 e na decisão no dia 19 de dezembro o Galo Mineiro que jogava pelo empate derrotou o Botafogo por 1x0 no Maracanã. Dario fez o gol do título.

O time do Atlético treinado por Telê Santana foi campeão com Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Lola, Dario e Tião.
 

Por João Nassif 04/02/2020 - 09:30

Poucos sabem a origem do campeonato brasileiro de futebol. 

Tudo começou em 1933 com a criação pelas Federações de São Paulo e do Rio de Janeiro do Torneio Rio São Paulo que com dizia o nome somente participavam clubes dos dois estados.

Depois de ter sido disputado outras duas vezes em 1934 e em 1940, somente a partir de 1950 é que foi inserido no calendário anual das duas Federações. 

Em 1954 passou a ser denominado Torneio Roberto Gomes Pedrosa em homenagem ao ex-goleiro da seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1934 e que faleceu em 1954 quando era presidente da Federação Paulista.

Em 1967 o torneio foi ampliado com a participação de clubes de outros estados, abandonando o nome popular de Torneio Rio-São Paulo passando a ser denominado apenas Torneio Roberto Gomes Pedrosa, chamado popularmente de “Robertão”.

Devido a sua ampliação e com caráter nacional, foi encampado pela então CBD passando a ser denominado Taça de Prata e a partir daí passou a ser considerado edições do Campeonato Brasileiro.

Em 1971 a CBD estendeu o direito de participação a todos os estados do país interessados e foi formado o Campeonato Nacional, a primeira competição oficial que premiou os vencedores com o título de “Campeão do Brasil”.

O Campeonato Nacional durou até 1999, pois em 2000 depois de uma longa batalha judicial foi disputada a Taça João Havelange com 108 times divididos em quatro módulos, Verde, Amarelo, Azul e Branco.

Com a normalização em 2001 a competição passou a ser denominada Campeonato Brasileiro que aos poucos foi ganhando credibilidade e hoje é disputado em quatro divisões com acesso e descenso respeitados.
 

Por João Nassif 03/02/2020 - 09:50

Em todas as entrevistas pós jogo o técnico Roberto Cavalo pede paciência e afirma que com o tempo o time vai melhorar e chegar ao ideal. Só não deu prazos para que tal aconteça. Os jogos vão acontecendo e não se percebe nenhum crescimento técnico e tático em relação ao jogo anterior.

As justificativas, além das questões de arbitragem são sempre as mesmas, o plantel foi montado com atraso, pouco tempo para treinamento, muitos jogadores da base, muitas estreias que sentem o peso da camisa, toda sorte de argumentos para mascarar a dificuldade em dar um melhor padrão ao time e desta forma a campanha fica comprometida.

A primeira parte, com quatro rodadas, a teórica barbada de enfrentamento aos times do segundo escalão ficou para trás. Agora virão confrontos mais pesados contra times que brigarão pelo título, sem contar o próximo jogo contra o Santo André pela Copa do Brasil.
 

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