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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 11/03/2021 - 06:00 Atualizado em 11/03/2021 - 07:59

A CBF bateu o martelo e amparada por decisão da reunião geral virtual que aconteceu na noite de ontem com os representantes de clubes de todas as quatro séries do campeonato brasileiro confirmou a realização das competições sob sua responsabilidade.

Os clubes se mostraram favoráveis para o prosseguimento dos campeonatos estaduais e garantiram seguir todos os protocolos contra COVID-19.

O presidente da entidade Rogério Caboclo usou como base o fato de terem sidos realizados mais de 80 mil testes e taxa de positividade de 2,2%.

A CBF banca testes de 23 atletas e treinador para cada partida, mas não se definiu de que forma se tomarão medidas com relação aos funcionários envolvidos no departamento de futebol que não passam por testagens tão constante quanto atletas e treinadores.

A Federação Catarinense, no embalo da CBF, publicou um dossiê que tem como título “O futebol não é vilão”.

A entidade questiona os decretos municipais em algumas cidades de Santa Catarina que contém lockdown, restrições e proibições das mais diversas.

Faz parte do dossiê o elevado número de testes com um grupo grande de pessoas. No total são quase 11 mil testes realizados em 2020 nos jogos dos campeonatos das três divisões catarinenses.

Afirma que por partida são realizados perto de 100 testes, pois cada clube vai para o jogo com uma delegação de 30 pessoas, contando também com equipe de arbitragem, gandulas, profissionais da saúde e da imprensa.

Cita também o lado social com inúmeras famílias dependendo do futebol para seu sustento.

CBF, Federação Catarinense, cada qual a seu modo buscaram sensibilizar as autoridades para permitir a volta do futebol sem interrupções. A CBF já conseguiu dar sequencia a Copa do Brasil e começar em maio seus campeonatos brasileiros. A FCF depende ainda de negociar com alguns prefeitos a revogação dos decretos que impedem jogos em algumas cidades.

O COVID-19 avança assustadoramente em Santa Catarina e em grande parte do país, as vacinas estão chegando e para o bem do futebol uma regressão na curva da pandemia seria o ideal. 

Tags: CBF FCF COVID-19

Por João Nassif 10/03/2021 - 06:00 Atualizado em 10/03/2021 - 09:59


Está novamente bagunçado o calendário do campeonato catarinense. Com a proibição de jogos em várias cidades a FCF tem que fazer verdadeira magica para remanejar os jogos marcados para cidades que proibiram jogos nos estádios com clubes na série A da competição.

Estão liberados jogos em Brusque, Concórdia, Itajaí e Ibirama, caso o Metropolitano que consiga a liberação no Hermann Aichinger. Nas outras praças, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Tubarão os decretos dos respectivos prefeitos proíbem a realização de jogos.

São quatro jogos que não foram realizados até aqui. Pelo fato da tabela do campeonato ter sido alterada para que a quarta rodada seja realizada daqui a 10 dias, o próximo final de semana será usado para os jogos adiados, três confirmados e um ainda em aberto.

Está em aberto Criciúma x Chapecoense que  a FCF marcou para Jaraguá do Sul, Acontece que o João Marcatto somente será liberado dia 15 e o Criciúma tem estreia marcada em Marília dia 17 pela Copa do Brasil.

Os demais Chapecoense x Avaí está marcado para o dia 11 em Itajaí. Joinville x Marcílio Dias também para o dia 11 em Brusque e Metropolitano x Joinville dia 13 também em Brusque.

Esta era a posição da tabela do campeonato até a noite de ontem. Pode ser que hoje tenhamos novidades e a mais esperada virá de São Paulo, pois a possibilidade de fechar tudo é grande. 

O futebol argumenta se a atividade que mais obedece aos protocolos com teste quase que diariamente nos atletas e agregados. Agora não deixa de ser estranho, os decretos proíbem jogos, mas liberam treinamentos onde o contato é o mesmo das partidas. 


 

Por João Nassif 08/03/2021 - 06:00 Atualizado em 08/03/2021 - 08:02

QUARTA FEIRA DIA 03/03 - O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ganhou as manchetes quando baixou decreto proibindo jogos da Chapecoense na Arena Condá pela situação caótica do município em razão da pandemia.

QUINTA-FEIRA DIA 04/03 – O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro entrou na onda e proibiu Criciúma e Chapecoense quinta-feira no Heriberto Hülse pela terceira rodada do campeonato. 

SEXTA-FEIRA DIA 05/03 - A Federação reuniu os clubes num Conselho Arbitral e remarcou Chapecoense x Avaí para o próximo dia 11 em Concórdia e Criciúma x Chapecoense para o dia 14 em Jaraguá do Sul. Só lembrando que o jogo Chapecoense x Avaí pela primeira rodada foi adiado por falta de ambulância em Chapecó.

SÁBADO DIA 06/03 – O prefeito de Chapecó revogou o decreto e autorizou Chapecoense x Avaí para a Arena Condá. Acontece que o jogo foi marcado para Concórdia pelo Conselho Arbitral e não pode ser alterado a revelia do Conselho.

A pressão das forças do futebol foram fortes e rapidamente reverteram a situação, dando a impressão de que em Chapecó o COVID-19 está sob controle.

João Rodrigues, velho político jogou para a torcida, por isso vai e vem de acordo com a conveniência. Como Clésio Salvaro foi na pilha do João Rodrigues, também deverá revogar seu decreto.. 

Por João Nassif 06/03/2021 - 13:04 Atualizado em 06/03/2021 - 13:07

Tenho sido uma voz entre muitas que não gostariam da continuidade do calendário do futebol brasileiro. Sei de todas as implicações que uma paralisação traria problemas sociais e de comprometimento das finanças dos clubes.

Como tenho recebido diversas manifestações favoráveis ao prosseguimento do calendário, inclusive de clubes e da própria Federação Catarinense resolvi fazer deste post o último relacionado a este assunto.

Mas, para deixar mais uma vez clara minha opinião, vou reportar uma Nota Oficial emitida pelo Atlético Goianiense com um forte apelo para a continuidade, invocando ser o futebol uma das poucas atividades que monitora com grande frequência seus componentes e ajudam evitar a propagação do vírus. 

Diz a Nota: 
05/03/2021
A grande vantagem que temos diante da pandemia de Covid-19 é a ciência. O Atlético Goianiense acredita convictamente na ciência e, por isso, o clube reitera que não há local mais seguro que o ambiente do futebol.

Controle

Semanalmente atletas e staff são testados pelo menos duas vezes, com controle interno de infectados e profissionais que apresentam qualquer tipo de sintoma. Do ponto de vista científico o futebol brasileiro não contribui para propagação do vírus, já que existe o controle de todos os envolvidos em treinamentos e jogos.

Sob responsabilidade dos clubes, os atletas ficam restritos e sob aporte do ambiente de trabalho, com orientações de médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos que ajudam os profissionais no dia a dia. Com a paralisação do futebol, perderemos a oportunidade de monitorar todos os envolvidos e, com isso, a tendência é um aumento do número de casos de infecção pelo vírus.

Atualmente os clubes de futebol estão muito mais preparados para lidar com a situação em referência ao ano passado. O futebol serve de exemplo para todos, já que se as pessoas fossem testadas da maneira que os clubes atualmente testam seus jogadores, o país estaria melhor resguardado.
Questão econômica

Caso o futebol seja suspenso novamente, os clubes estarão comprometidos do ponto de vista financeiro, sufocando suas folhas salariais e, inevitavelmente, demissões e suspensões de contratos serão concretizadas. São profissionais das áreas administrativa, comercial, serviços gerais, cozinha e, com certeza, do departamento de futebol profissional e de formação de atletas, que estão sob risco de perderem os seus empregos.
Torcida

Já são quase 12 meses sem a presença das torcidas nos estádios de futebol. É importante frisar que o futebol é a grande paixão do brasileiro e, por isso, é grande incentivador para que as pessoas busquem ficar em casa para acompanhar seus clubes do coração. Isso ajuda os governos a manter as famílias isoladas dentro de casa.
Conclusão

Posto todos os pontos, o Atlético Goianiense reitera a sua posição de ser frontalmente contra a paralisação do futebol. O clube entende que o momento exige maiores cuidados, entretanto, também exige atitude firme de todos os envolvidos. O futebol se mostrou um ambiente seguro e que deve ser o exemplo para toda a sociedade no controle e combate a pandemia.
 

Atlético Clube Goianiense
Diretoria

O clube goiano é a favor do “fique em casa”, fazendo coro a governantes que impedem as pessoas de trabalhar. Pela Nota o futebol mantém empregos e salários, não importa o povo. Sou totalmente contra o FICAR EM CASA e não falo mais nisso.
 

Tags: Atlético-GO

Por João Nassif 05/03/2021 - 06:00 Atualizado em 05/03/2021 - 10:34

A paralisação dos campeonatos catarinense, paranaense e cearense devido a COVID-19 colocou uma questão relevante sobre o andamento e o encerramento dos campeonatos em todo país.

A CBF ainda não se manifestou, inclusive divulgou a tabela da Copa do Brasil com 40 jogos na primeira fase e resultou num debate sobre a paralisação de todo futebol brasileiro que ganhou proporções após as declarações do técnico Lisca que fez um apelo aos dirigentes para interromper a Copa do Brasil.

O presidente da Comissão Nacional de Combate e Prevenção à violência nos estádios, comissão do MP quer a suspensão de todas as competições nacionais como medida para conter o avanço da COVID-19. O Ministério Público vai recomendar que a CBF suspenda todos os jogos de futebol no Brasil.

A Comissão entende que o futebol não é atividade essencial. As atividades essenciais constam nos decretos estaduais. A CBF ainda não se manifestou. Estas são as informações de ontem.

Agora minha opinião. 

A CBF tem tratado o futebol como uma atividade isolada e se apega nos protocolos que segundo ela estão sendo respeitados por todos os clubes na prevenção. 

O que temos visto desde que a pandemia foi decretada é que vários clubes sofreram com surto da COVID-19 e foram obrigados a jogar, portanto não vejo como a entidade mudará sua postura. Somente se obrigada por governadores e prefeitos como aconteceu em Santa Catarina.

Pelo calendário do futebol brasileiro nos primeiros meses do ano são disputados os campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e mais início da Libertadores, da Sul-Americana e as eliminatórias para a Copa do Mundo.

Mexer neste calendário é problema, mas o potencial de entidades contrárias pode fazer com que o futebol seja interrompido.

Por João Nassif 04/03/2021 - 06:00 Atualizado em 04/03/2021 - 07:49

Quando a pandemia foi decretada em março do ano passado as competições de todos os calendários estavam em pleno andamento. Houve paralisação de todas as competições e o mundo esportivo ficou na expectativa de seu reinício o que aconteceu seis meses após.

A fase final da Champions League foi toda disputada em Portugal e os atletas confinados numa bolha com rigoroso esquema de segurança sanitária. O Mundial de Clube da FIFA realizado no Catar também foi realizado dentro de uma bolha.

Na NBA houve o mesmo procedimento. As equipes foram para a zona de isolamento em Orlando na Flórida com regras criadas pela entidade com investimento de U$ 170 milhões. Foram disputadas as partidas finais da fase regular em todos os play-offs no ESPN Wide World of Sports Complex.

Tanto na Champions como na NBA e certamente em outros esportes as bolhas foram criadas para proteção total aos jogadores e agregados.

Num campeonato regular de futebol é impossível que sejam criadas bolhas para as disputas. Campeonatos brasileiros e os estaduais não podem jogar em bolhas que ficam inviáveis do ponto de vista financeiro.

 

Por isso, especificamente aqui no Brasil tanto a CBF como as Federações criaram protocolos de segurança que nem sempre são seguidos pelos clubes e principalmente pelos atletas.

Por isso é que temos a informação quase que diariamente de clubes com surtos do COVID-19, o desfalque em vários jogos e até a impossibilidade de colocarem os times em campo pelo grande número de jogadores positivados.

O bom senso manda ir-se alterando o calendário, mas como esperar bom sendo daqueles que organizam o futebol brasileiro?
 

Por João Nassif 03/03/2021 - 18:00

A iniciativa foi do prefeito de Chapecó, João Rodrigues cancelando por 15 dias jogos do campeonato catarinense na Arena Condá. Um telefone e o prefeito de Criciúma seguiu o mesmo procedimento e cancelou no Heriberto Hülse.

No arrastro do relator todos os prefeitos de cidades com clubes no campeonato catarinense decretaram o cancelamento dos jogos a partir de amanhã, por no mínimo 15 dias. Quer dizer, o campeonato estará suspenso por este período, mesmo com a relutância da Federação e da Associação de Clubes.

No momento em que Santa Catarina passa por sua maior crise em razão da pandemia precisou que os prefeitos tomassem as medidas necessárias com a omissão dos organizadores do campeonato.
 

Por João Nassif 03/03/2021 - 06:00 Atualizado em 03/03/2021 - 15:04

No sorteio de ontem da Copa do Brasil deu Marília como adversário do Criciúma na estreia do torneio. Pelo sistema organizado pela CBF os jogos foram divididos em 10 chaves na primeira fase, na segunda os confrontos serão entre os vencedores da primeira e os dois vencedores de cada chave, 20 clubes no total cruzarão com os 12 pré-classificados e na terceira fase começarão os mata-mata.

Caso o Criciúma ultrapasse o Marília em jogo no interior de São Paulo enfrentará o vencedor de Gama x Ponte Preta. Pelo regulamento o Criciúma jogará pelo empate contra o Marília e caso se classifique na segunda fase havendo empate a decisão será por pênaltis.

O time do Hemerson Maria terá a vantagem do empate para ultrapassar a primeira fase, vale lembrar que na edição 2020 o Criciúma também tinha a vantagem do empate, mas sucumbiu frente ao Santo André derrotado fragorosamente por 4x1.

Nova competição, vida nova. Para conseguir avançar o Criciúma terá que melhorar muito pelo futebol que vem jogando. Ainda não está definido quando será a partida, dia 10 ou 17 deste mês, por isso a necessidade de uma reviravolta na forma de atuar que tem sido muito ruim neste início de campeonato estadual.

Por João Nassif 02/03/2021 - 06:00 Atualizado em 02/03/2021 - 10:39

Amanhã terá início a Copa do Brasil-2021. Durante a tarde na sede da CBF haverá o sorteio para a primeira fase com 80 clubes divididos, pelo ranking da entidade, em oito potes. Os melhores ranqueados serão colocados nos potes A, B, C e D e os demais nos potes seguintes.

Santa Catarina terá seis clubes no torneio, Avaí, Criciúma, Figueirense, Brusque e Joinville, além da Chapecoense que entrará somente na terceira fase por ter sido campeã da série B do Brasileirão 2020. 

O sorteio terá os clubes colocados nos quatro primeiros potes, enfrentando os colocados nos potes E, F, G e H. O sorteio será direcionado para os clubes do pote A enfrentarem os do pote E, os do B contra os do F e por aí vai.

O Criciúma estará colocado no pote C e irá enfrentar um dos clubes colocados no pote G que são os seguintes: 4 de Julho-PI, Atlético de Alagoinhas-BA, Uberlândia-MG, Cascavel-PR, Juventude-MA, Madureira-RJ, Goianésia-GO, Marília-SP, Rio Branco-ES, faltando definir se Esportivo-RS ou Santa Cruz-RS disputarão o torneio.

Por estar mais bem colocado no ranking, o Criciúma jogará a primeira fase contra um dos clubes do pote G em jogo único e de acordo com o regulamento terá a vantagem do empate. 

A Copa do Brasil terá sua primeira rodada na próxima quarta-feira, dia 10 e o complemento no dia 17.

Por João Nassif 01/03/2021 - 06:00 Atualizado em 01/03/2021 - 07:14

Não posso deixar de comparar os inícios de Criciúma e Próspera no campeonato catarinense. São duas realidades, mas de certa forma o caminho vai sendo traçado para ambos que buscam cada qual o seu objetivo na competição.

O Criciúma empatou na estreia jogando em casa contra o Hercílio Luz que teve um jogador expulso aos 33 minutos do primeiro tempo quando vencia por 1x0. Com um a mais não soube segurar a vantagem e tomou o empate aos 30 do segundo tempo.

Na segunda rodada com uma atuação desastrosa perdeu em Jaraguá do Sul e ficou numa posição incomoda e teve ligado um sinal de alerta com relação ao futuro no campeonato.

O Próspera começou com derrota para o Joinville, jogo como mandante. Tomou o gol aos 48 do segundo tempo.

Ontem o mesmo Hercílio Luz que empatou com o Criciúma enfrentou o Próspera no Heriberto Hülse, teve um jogador expulso no início do segundo tempo quando o jogo estava empatado em 1x1. O Próspera diferente do que fez o Criciúma foi à frente e conquistou a vitória por 3x2.

Como afirmei, são duas realidades, mas o objetivo do Próspera vai tendo um início mais consistente. 

Trocando a prosa, precisou o Joinville ter 22 jogadores infectados com o COVID-19 para a Federação adiar o jogo contra o Marcílio Dias. De acordo com o Art. 25 do Regulamento do campeonato o Joinville não tinha 13 jogadores à disposição para a realização da partida.

O jogo foi adiado na manhã de ontem e o Marcílio Dias vai reivindicar o ressarcimento das despesas que fez com relação à logística e hospedagem na preparação para o confronto.

É um direito do time de Itajaí, mesmo porque a possibilidade de surto no plantel do Joinville era grande, pois na manhã de sábado o clube já informava que era oito jogadores infectados e teve o pedido negado pela Federação para adiamento do jogo. A entidade fez prevalecer o Art. 25 do Regulamento.
 

Por João Nassif 28/02/2021 - 12:01

O Art.25 do Regulamento do Campeonato Catarinense é claro ao estabelecer que as partidas somente poderão ser adiadas na hipótese de um clube ficar com menos de 13 atletas registrados na competição.  Este artigo entrou no regulamento em função da possibilidade de jogadores testarem positivo para a COVID-19, por decisão do STJD, baseado no protocolo da UEFA (União Europeia de Futebol).

O Estatuto do Torcedor obriga o clube mandante de uma partida a disponibilizar uma UTI móvel (ambulância) em seu estádio para que o jogo possa ser realizado.

Tivemos nos últimos dias duas ocorrências que não têm ligação, mas um jogo foi adiado e outro marcado sem que o bom senso prevalecesse.

Em Chapecó o jogo entre Chapecoense e Avaí que seria realizado hoje foi adiado sem data definida de acordo com o Estatuto do Torcedor.

O Joinville confirmou na manhã de ontem 19 pessoas que testaram positivo, sendo 12 jogadores e sete do staff do futebol. O clube pleiteou junto a Federação Catarinense o adiamento do jogo contra o Marcílio Dias e a entidade negou o pedido confirmando a partida para hoje a tarde. O Regulamento é claro em seu Art. 25.

O Estado vive um momento crítico com o avanço do vírus, muitas atividades sofrem restrições pelo decreto do governo e o futebol é das poucas atividades não essenciais que segue normalmente. Presta obediência ao Estatuto do Torcedor, mas não contraria seu regulamento.

É uma vergonha, primeiro por não zelar pela saúde dos atletas, o Joinville jogou quinta-feira contra o Próspera e não há garantias de que algum jogador infectado tenha atuado no jogo. E os que tiveram contato com os infectados do JEC estarão no jogo contra o Marcílio.

E segundo a insistência em cumprir o calendário pode afetar muita gente e a conta chegará muito alta.
 

Por João Nassif 27/02/2021 - 20:16

Diferente do que foi na estreia do campeonato e não estou falando do resultado o Criciúma em Jaraguá foi um arremedo de time e a derrota inevitável contra um adversário que entrou no campeonato apenas com espírito voltado contra o rebaixamento.

O técnico Hemerson Maria alterou o sistema em relação ao primeiro jogo e na coletiva tentou justificar a alteração, mas foi tímido quando afirmou que havia treinado com três zagueiros na pré-temporada. Somente no intervalo corrigiu o erro e mesmo assim não conseguiu melhorar o rendimento do time que sucumbiu pela falta de criatividade e muito pela ausência de conclusões.

O Criciúma foi do início com três zagueiros ao final do jogo com quatro atacantes que representou o desespero na busca da virada do marcador. E foi penalizado com uma derrota contundente que não deixou nenhuma dúvida sobre a supremacia do adversário.

Ainda não é hora de terra arrasada, mas se não houver um crescimento e principalmente resultados nos próximos jogos certamente estaremos vendo a repetição de um filme de terror de anos anteriores.
 

Por João Nassif 26/02/2021 - 06:00 Atualizado em 26/02/2021 - 07:29

O campeonato brasileiro que terminou nesta quinta-feira ficará na historia como o mais disputado, mas alguns times que poderiam chegar ao título deixaram a impressão que não queriam ser campeões.

O São Paulo em determinado momento sinalizou que venceria depois de muitos anos, chegou a ficar na rodada 27 sete pontos a frente dos segundos colocados, Atlético-MG e Flamengo e a nove do Internacional.

Foi perdendo forças com reflexo na desclassificação na Copa do Brasil e na troca do comando com a demissão do técnico Fernando Diniz. Na rodada 31 foi ultrapassado pelo Internacional e foi gradativamente ficando longe da disputa. Deixou escapar um título que muitos consideravam ganho.

O Internacional assumindo a liderança caminhava forte e consistente para o título. Foi mantendo uma diferença de quatro pontos em relação ao Flamengo até a derrota para o Sport em pleno Beira Rio quando a vantagem despencou para apenas um ponto. 

Até que na penúltima rodada foi ultrapassado pelo time carioca quando perdeu o confronto direto. Chegou na rodada final dois pontos atras, precisando vencer o Corinthians no Beira Rio e torcer para o Flamengo não derrotar o São Paulo no Morumbi.

O Flamengo foi derrotado e o Inter impotente para vencer em casa, assim como aconteceu quando enfrentou o Sport do Recife. Cinco pontos que deixou de ganhar em casa custaram ao Internacional um título que não ganha desde 1979.

E o Flamengo, hem? Veio margeando a liderança durante quase todo o campeonato e somente na penúltima rodada consegui ficar na primeira posição. Não teve capacidade para ganhar um título com as próprias pernas. Perdeu para o São Paulo e ficou alguns minutos na dependência do Corinthians segurar o Inter.

Chegou ao bicampeonato e teve lá seus méritos como qualquer clube vencedor, mas dependeu muito da fragilidade de seus concorrentes na hora da decisão.

Somente o futebol explica tantas alternativas numa competição de 38 rodadas.
 

Por João Nassif 25/02/2021 - 06:00

O gol marcado pelo lateral Léo aos seis minutos de jogo deixou a impressão de que o Criciúma venceria com facilidades um time que veio da série B do campeonato estadual.

Esta impressão ficou mais forte aos 32 minutos com a expulsão do atacante do Hercílio Luz. Até então o Criciúma dominava o jogo, havia perdido alguns gols por erros de finalização, mas estava soberano contra um adversário que não levou nenhum perigo ao gol do Gustavo.

O Hercílio conseguiu controlar a desigualdade numérica, fechou seu setor de marcação e levou o placar para o intervalo.

No segundo tempo o Criciúma continuou perdendo gols e ao mesmo tempo dando campo aos contra-ataques e o jogo foi adquirindo novas formas com o Hercílio conseguindo se impor e criando algumas chances até que por volta de 30 minutos conseguiu o empate.

Foi como uma crônica anunciada, o Criciúma não conseguia matar o jogo e como quem não faz toma, ficou impotente para alcançar a vitória, mesmo continuando a errar nas chances de chegar ao gol.

O técnico Hemerson Maria colocou em campo basicamente o time que havia treinado contra o sub-23 do Grêmio. Mudou duas peças com o mesmo conceito, teve alternativas pelos lados do campo e o empate amargo deveu-se à total incapacidade nas finalizações. Foram várias chances desperdiçadas, problema a ser resolvido sob pena do time sofrer em todo campeonato.

Mesmo com o empate vejo a possibilidade de crescimento, o time foi montado em um mês e necessita de mais tempo de treinamento, tanto físico para alguns como de finalização para outros. 

Hemerson Maria na coletiva apontou os problemas e pediu tempo para um melhor ajuste de suas linhas. Vou dar este tempo ao técnico, sei que é trabalhador, enxerga bem o jogo e saberá como resolvê-los.

Vamos ver sábado em Jaraguá se o time terá o crescimento esperado e volte com um resultado positivo, apagando a frustração da estreia.
 

Por João Nassif 24/02/2021 - 05:41 Atualizado em 24/02/2021 - 07:06

O histórico do título do campeonato brasileiro será colocado na conta de três cartões vermelhos que podem ter decidido o campeonato. Dois deles já são realidade, enquanto o terceiro poderá ser visto quinta-feira na rodada final.

Por partes, o primeiro dado a Uendel, lateral do Internacional na partida contra o Sport em pleno Beira-Rio. Com 10 a menos o time gaúcho não confirmou a vantagem de quatro pontos sobre o Flamengo, perdeu o jogo e ficou ao alcance do time carioca.

O segundo, o mais polemico e que será alvo de eternas discussões foi o aplicado ao lateral Rodinei do Internacional que perdeu o jogo e caiu para a segunda colocação ultrapassado pelo Flamengo que assumiu a liderança.

E o terceiro dado ao lateral Reinaldo do São Paulo no jogo de segunda-feira. jogo em que o time paulista foi derrotado pelo lanterna e já rebaixado Botafogo.

O Internacional estava envolvido nas duas primeiras expulsões e não teve forças para vencer e garantir a liderança e possivelmente o título.

Com relação ao São Paulo que também não conseguiu derrotar o lanterna com um a menos, se a situação já era ruim ao perder um de seus principais jogadores fica ainda numa posição mais difícil para conseguir derrotar o líder do campeonato. A expulsão de Reinaldo pode ter um peso considerável.

Por isso é que afirmo, as três expulsões podem contar a história do bicampeonato do Flamengo. 
 
 

Por João Nassif 23/02/2021 - 06:00 Atualizado em 23/02/2021 - 07:35

O Próspera depois de 14 anos retorna ao convívio dos grandes times de Santa Catarina e vem credenciado pela sequência de títulos que o trouxe para a primeira divisão. Campeão da série C, da série B e finalmente na A, sonho alimentado durante tantos anos. 

Manteve a base de 2020, contratou diversos jogadores para ampliar e qualificar o plantel, manteve o técnico, campeão nas duas campanhas, reestruturou toda sua gestão e por questões ainda em aberto não vai poder mandar jogos em seu reduto, o Mário Balsini.

Pouco importa, afinal a pandemia não permite jogos com torcida, por isso irá mandar seus jogos no Heriberto Hülse, à exceção da estreia que será em Tubarão.

Fez vários jogos treinos, teve o plantel em movimento e isso é um ponto favorável. Pelo histórico e pela novidade deverá ter como objetivo ficar entre os oito e avançar para a segunda fase.

O Criciúma deixa claro que superou o descenso, mesmo com obsessão do retorno à série B do campeonato brasileiro. Trocou o comando administrativo e com profissionalismo que há muito não se via contratou vários jogadores indicados em sua grande maioria por um técnico experiente e conhecedor do futebol catarinense.

Trabalhou forte na pré-temporada com apenas um jogo treino, mas mostrou contra o sub-23 que o técnico propôs uma forma de jogar adaptada às características dos jogadores, muitos deles já trabalharam com Hemerson Maria em outros clubes.

Como sempre entrará no campeonato para ganhar, mas a concorrência é muito forte. Se chegar à semifinais poderá se considerar vitorioso, pois saiu do zero para encarar uma temporada exigente ao extremo. 
 

Por João Nassif 22/02/2021 - 06:45 Atualizado em 22/02/2021 - 07:23

Se concordamos que Rafael Claus é o melhor árbitro do Brasil, tenho a certeza de que todos os outros não tem capacidade para comandar um jogo de futebol. 

O histórico das competições mostra fragilidade dos árbitros e de uns anos para cá a instituição da arbitragem de vídeo deixou a todos com insegurança perdendo a autoridade máxima e demonstrando total dependência do VAR.

O jogo de ontem escancarou esta dependência que muitas vezes induz ao erro o árbitro do jogo. Uma falta, uma chamada do VAR, uma conversa e um cartão vermelho completamente fora de propósito. O próprio jogador que sofreu a falta ficou envergonhado com a expulsão.

O Internacional reclama e muito, a expulsão mudou o curso do jogo e pode ter decidido o campeonato a favor do Flamengo. Só não concordo com a teoria da conspiração declarada por um dirigente colorado.

Faltou critério ao Claus, sem dúvida mas, todos, eu disse todos, os clubes sofreram com erros de arbitragem nestas 37 rodadas até agora no campeonato. Erraram árbitros de campo, assistentes, árbitros de vídeo, enfim todos os componentes de uma arbitragem.

Por isso peço que todos sejam mais bem capacitados o que só será possível se houver a profissionalização em todos os níveis o que parece não ser do interesse da CBF. 

Por João Nassif 21/02/2021 - 06:00

Para Francisco Novelletto, vice-presidente da CBF o Palmeiras tem que enfrentar esta maratona insana de jogos por estar disputando várias competições até o final.

O técnico palmeirense, Abel Ferreira tem reclamado da sequência de jogos e o cartola que é responsável pelo calendário ironizou e mandou perguntar ao presidente do clube se estava satisfeito pela receita, um valor espetacular que recebeu como premiação pelos dois títulos e pela classificação em outras duas competições.

A receita no entender do Novelleto supera qualquer desgaste dos jogadores pelo acúmulo de jogos. Mesmo com plantel recheado e de bom nível técnico os atletas não são máquinas e como vencedores são obrigados a cumprir um calendário definido por pessoas que têm no futebol apenas interesse de promoção pessoal para não falar de outros objetivos. 

Tenho manifestado que sou contra os campeonatos estaduais no modelo atual com 18 datas que engolem o calendário e espremem competições muitos mais importantes como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana.

Mas, os presidentes de Federações que compõe o colégio eleitoral nas eleições para a CBF são agraciados com as datas para suas competições, estas entidades faturam e o cabresto é inevitável.

Somente os clubes, se tiverem coragem para formar Ligas é que poderiam por um fim na forma como os dirigentes das entidades que comandam o futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 20/02/2021 - 06:00 Atualizado em 20/02/2021 - 08:11

A edição da revista TODA SEXTA, produzida pela equipe de redação da Rádio Som Maior FM e do portal www.4oito.com.br, trouxe excelente matéria sobre os técnicos dos dois times de Criciúma que estarão depois de muito tempo disputando juntos a primeira divisão do futebol catarinense.

O técnico do Criciúma, Hemerson Maria e Paulo Baier comandante do Próspera foram entrevistados pelos repórteres Heitor Araújo e Paulo Monteiro. O Heitor é responsável pela cobertura do dia a dia do Tigre e o Paulo pelo setor do Time da Raça.

São duas ótimas matérias que visam, além do aspecto técnico o lado pessoal de cada um nesta profissão de muitas incertezas pela cultura de resultados do futebol brasileiro.

Hemerson Maria com 20 anos como treinador viveu quase a metade da carreira trabalhando a base de Avaí e Figueirense. Conquistou dois títulos relevantes: campeão catarinense pelo Avaí em 2012 em seu primeiro trabalho no profissional e o campeonato brasileiro da série B pelo Joinville em 2014.

Paulo Baier com carreira mais curta, começou em 2017 no Toledo-PR quando pendurou as chuteiras. Trabalhou em apenas três clubes, além do time paranaense treinou o Brusque e o Próspera em duas oportunidades. E foi com o Próspera que conquistou seus dois únicos, da série C em 2018 e agora em 2020 da série B pelo campeonato catarinense.

São dois técnicos de diferentes gerações que se encontram, ambos com personalidades fortes que agregam humildade, honestidade e trabalho e que certamente darão alegrias para os torcedores dos dois times da Capital do Carvão neste campeonato estadual que está próximo de seu início. 

Por João Nassif 19/02/2021 - 05:40 Atualizado em 19/02/2021 - 07:12

 Antes de qualquer competição fazemos um exercício de previsão sobre eventuais favoritos para ganhar o título. É assim no mundo todo, em Ligas com apenas dois, outras com três e muitas com vários candidatos.

O próprio campeonato brasileiro com seus 12 clubes tidos como grandes são candidatos em potencial. Se depurarmos veremos que sobram menos, possivelmente metade que não têm permitido que algum de fora desta elite consiga vencer o campeonato.

Fiz esta divagação para falar especificamente do campeonato catarinense. Hoje são seis, alguns vitoriosos nos últimos anos, outros que não são campeões há muito tempo e tem até novidade com potencial de ser campeão. 

Chapecoense com quatro títulos, Figueirense com dois e Avaí com um são os vencedores nas sete últimas edições. O Criciúma não é campeão desde 2013 e o Joinville não consegue vencer o campeonato desde 2001. A novidade que pelo histórico recente se credencia para o título é o Brusque que foi campeão pela primeira e única vez em 1992.

Tenho muitas dúvidas pelo passado recente e mesmo assim coloquei o Joinville neste pelotão, mas não creio que tenha forças para brigar pelo título.

Mesmo com 12 clubes neste campeonato o campeão deverá sair destes seis ou cinco, sendo que os demais lutarão por vaga na série D e principalmente para se manter na primeira divisão.

Já dei minha opinião sobre um campeonato com 12 clubes. Repito, acho um exagero, haverá desequilíbrio, pois, será disputado em turno único com larga vantagem para os que estão classificados em todas as séries do campeonato brasileiro.

A vantagem que pode ser hipotética pela ausência de público é que Chapecoense, Avaí, Brusque, Criciúma e Figueirense jogarão seis das 11 partidas da primeira fase em seus estádios. Mas, não deixa de ser um privilégio, pois terão menos viagens e por certo um desgaste menor.

Alguém arriscaria um palpite sobre quem será o campeão?
 

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