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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 25/07/2020 - 08:29

Vou dar uma pequena pausa na sequencia de jogos do Criciúma na série B de 2002 que voltarei a reviver com os textos da revista “Mais uma estrela” que editei logo após o final do campeonato. Segunda-feira retornarei ao assunto.

Lori Sandri

Hoje, quero abordar um tema sobre o Criciúma e sua trajetória coberta de glórias ao longo da história. Houve diversos dissabores que devem ficar no esquecimento, pois os sucessos sempre serão lembrados com muito orgulho pelos torcedores e pela comunidade do sul catarinense.

O jogo contra o Flamengo em 1982 foi sem dúvida o primeiro grande momento na história do clube. O Comerciário ficou alguns anos afastado do futebol profissional e no seu retorno teve as dificuldades naturais de um time desacostumado das competições mais exigentes. 

Mesmo assim em seu primeiro campeonato estadual disputado depois do retorno ficou na terceira colocação para no ano seguinte trocar de nome com o surgimento do Criciúma E.C.

Sem nenhum brilho nas temporadas seguintes, veio 1982 e o amistoso contra o Flamengo, então o campeão mundial de clubes. 

E foi uma grande comoção no estado. Com a presença de todos os campeões, com o fanatismo da torcida rubro negra o Heriberto Hülse acolheu o primeiro grande público de sua história e todos puderam ver uma atuação de gala dos comandados de Lori Sandri que venceram por 4x2. 

Foi a primeira grande vitória do clube que com o passar dos anos se tornaria multi campeão, mas aquela vitória está até hoje no coração de todos quantos tiveram o privilégio de presenciá-la.
 

Por João Nassif 24/07/2020 - 09:53

Na página 16 da revista “Mais uma estrela”, que editei logo após a conquista pelo Criciúma do título da série B de 2002 a descrição foi do primeiro jogo do time fora de casa pela segunda rodada do campeonato.

Foi escrito assim: “Apesar da derrota na primeira partida jogada fora de casa, o Criciúma mostrou um futebol, ousado, fazendo prever que este ano, na contramão da história, o time conquistaria fora do Herberto Hulse as vitórias que lhe daria a classificação.

América-MG em 2002

Começou o jogo em cima do América, teve chances de gol e quando, em indecisões da zaga tomou dois gols relâmpagos, não conseguiu manter o mesmo ritmo.

Mais uma vez Delmer foi o goleador do time, marcando o gol de honra no final do jogo. Juca e Dejair disputavam posição e nem um nem outro estavam tendo bom rendimento.

O América, pela sua tradição, também era considerado favorito para a classificação e a derrota foi bem absorvida. O Criciúma terminou a segunda rodada na décima-primeira posição”.

O Criciúma jogou com Roberto, Paulo César Baier, Luciano, Turato, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César (Robson), Dejair (Juca); Carlos Henrique (Cléber Orleans), Delmer

O árbitro foi Etevaldo Batista de Araújo do Distrito Federal que expulsou o volante Edinho aos 27’do 2º tempo.

A informação na página 16 da revista “Mais uma estrela” registrava que o maior goleador da história do Criciúma EC em todos os campeonatos nacionais que disputou foi Soares que marcou 24 gols entre 1989 e 1994. O segundo foi Vanderlei que marcou 23 gols entre 1986 e 1992

Por João Nassif 23/07/2020 - 09:36

A campanha do Criciúma na série B de 2002 teve início no dia 11 de agosto e a revista “Mais uma estrela” registrou da seguinte forma:

“Poucos acreditavam que no dia 11 de agosto, o Criciúma estaria iniciando uma trajetória que culminaria com o acesso à primeira divisão do futebol brasileiro.

Naquele domingo, na estreia contra o Jundiaí, ainda não havia um time definido: o técnico não tinha em mãos todos os jogadores e pelo planejamento traçado o grupo atingiria seu melhor condicionamento após a quarta ou quinta rodada.

O Jundiaí vinha credenciado, inclusive com a expectativa de que seria um dos classificados. O Criciúma definiu a vitória no primeiro tempo com dois gols de Delmer. O Jundiaí cresceu na etapa final, não o suficiente para ameaçar o resultado, apesar do pênalti perdido no final do jogo.

Edson Gaúcho, por reclamação foi expulso no primeiro tempo.

Vários times venceram na primeira rodada, pelos critérios, o Criciúma terminou em primeiro junto com o XV de Piracicaba”.

O Etti-Jundiaí havia sido campeão da série C em 2001

O Criciúma jogou com Roberto, Paulo César Baier, Luciano, Turato, Alonso; Edinho, Cléber Gaúcho, Paulo César, Dejair (Juca); Carlos Henrique (Cléber Orleans) e Delmer.

O árbitro foi o gaúcho Fabrício Neves Correa e o atacante Marcinho do Jundiaí chutou para fora um pênalti aos 45 do segundo tempo.

No rodapé da página 15 que registrou a estreia do Criciúma, uma mensagem da comissão técnica: “O atleta vitorioso é o que cria resultado e um ambiente competitivo”. 
 

Por João Nassif 22/07/2020 - 10:49

Logo após a conquista pelo Criciúma da série B de 2002, editei a revista “Mais uma estrela” que trouxe na página 03 o seguinte editorial:

“O torcedor do Criciúma não poderia ficar privado de um documento como este que terá um valor inestimável, pois, afinal de contas, ficará para a posteridade a maior conquista do clube em seus 54 anos de existência.

A segunda estrela supera a conquista da Copa do Brasil, pois foi conseguida depois de verdadeira batalha envolvendo 26 times espalhados pelas cinco regiões do país.

Lance da final de 2002

O time viajou mais de 75 mil quilômetros em quatro meses, acumulou horas e horas de concentração, jogando na média uma partida a cada três dias e conseguiu o maior rendimento de toda sua história em competições nacionais.

O leitor poderá acompanhar a sequência de jogos com as fichas técnicas – foram 31 -, o resumo dos números de toda história do clube nos campeonatos brasileiros. A edição traz o currículo de cada jogador e sua participação na conquista, além de fotos das partidas jogadas em casa.

A preparação psicológica dos atletas será mostrada através das mensagens e de algumas cartas que a comissão técnica preparou, tornando cada jogador um guerreiro que buscava vencer a batalha disputada a cada jogo.

Enfim, um documento histórico que será guardado com todo carinho por quem sempre acreditou na força do TIGRE CAMPEÃO BRASILEIRO.

Este documento histórico é uma referência à memória de Clésio Burigo, pioneiro em registrar toda a história do Criciúma EC com um arquivo invejável guardado com carinho por seus familiares”. 

Amanhã o histórico do jogo de estreia do Criciúma na série B de 2002
 

Por João Nassif 21/07/2020 - 09:28 Atualizado em 21/07/2020 - 11:32

A partir de hoje, aqui neste espaço vou contar em detalhes toda trajetória do Criciúma na conquista do campeonato brasileiro da série B em 2002.

Logo que o campeonato terminou publiquei a revista “Mais uma estrela”, referencia à segunda conquista nacional do clube que havia sido campeão da Copa do Brasil em 1991.

A revista descreveu jogo a jogo a campanha que começou sem muitas pretensões no 11 de agosto com uma vitória em casa sobre o Jundiaí de São Paulo e culminou com a conquista do título sobre o Fortaleza por 4x1 no Heriberto Húlse no dia 07/12.

Como acompanhei à época pela Rádio Eldorado sob o comando do Adelor Lessa que montou uma equipe com profissionais que se dedicaram o tempo todo para dar aos torcedores as informações e todas as emoções de uma grande campanha.

A equipe foi formada com os narradores Mário Lima e Jotha Del Fabro, comigo fazendo dupla de comentaristas com Milioli Neto, com os repórteres Luiz Fernando Siqueira, o Pelotinha, e Roberto Costa e o Marco Burigo no plantão.

Cobrimos todos os 31 jogos do Criciúma, dentro e fora de casa e com a vivencia das partidas editei “Mais uma estrela”, que contou com o planejamento gráfica da Ieda Matos, que também trabalhou na diagramação com o Márcio Costa que também tratou das imagens, com as fotos do Júnior David, do Nilton Alves e do Thiago Gaspar e com a revisão do Ronaldo David.

Com este material em mãos, amanhã foi transcrever o editorial e nos dias seguintes a campanha jogo a jogo da brilhante conquista do Criciúma EC.

Por João Nassif 20/07/2020 - 10:55

Thiago Ávila *

Esse final de semana tivemos mais uma etapa da Formula 1, com o GP da Hungria. E Lewis Hamilton, mais uma vez mostrando porque é um hexacampeão, vencendo com ‘um pé nas costas’. 

O britânico foi absurdamente mais rápido de sexta à domingo, liderando treinos, classificação e a prova de ponta a ponta. Sua Mercedes já era rápida, mas Hamilton conseguiu colocar 26 segundos de vantagem sobre Max Verstappen, e ainda aproveitou para fazer uma parada a mais que o rival para fazer a volta mais rápida da corrida e ganhar um ponto extra. Essa é a sua oitava vitória em Hungaroring, se igualando ao recorde de vitórias em uma mesma pista de Michael Schumacher em Magny Cours, na França.

Chegada do campeão no GP da Hungria

Além de Hamilton, outro destaque vai para Max Verstappen. Sob muita chuva, o holandês bateu o carro na volta de formação do grid, antes ainda da largada, quebrando a suspensão da roda dianteira esquerda e a asa. A equipe Red Bull conseguiu arrumar o carro tudo em menos de 10 minutos e o piloto pode fazer a prova. 

Não só pode correr, mas voar. Na largada, saiu de sétimo para terceiro; em seguida fez uma boa ultrapassagem em Stroll; e voltou em segundo depois da parada no box logo na quarta volta, quando a pista já estava seca. Valtteri Bottas, quem deve ser seu principal rival no ano, foi o único que ameaçou sua vice-liderança. 

O finlandês era mais rápido durante toda a corrida, tanto que chegou no holandês duas vezes. Mas a estratégia foi o que minou uma possível segunda colocação. Bottas fez uma parada a mais que Verstappen e mesmo conseguindo tirar a diferença de 22 segundos em 20 voltas, ainda precisava de mais uma volta para passar o arrojado holandês.

Mas o grande destaque da corrida vai para a estratégia da Haas. Kevin Magnussen e Romain Grosjean iriam largar de 16º e 18º, respectivamente, mas optaram por parar nos boxes... NA VOLTA DE APRESENTAÇÃO. A pista já estava secando da forte chuva que passou minutos antes da largada, e nada mais propício do que usar pneus de pista seca.

Os pilotos deram o ‘pulo do gato’ e aproveitaram que todo o grid parou entre a primeira e a quarta volta para assumirem a terceira e a quarta colocação. Magnussen foi mais resistente, segurou a posição de pódio até a volta 17, quando Lance Stroll tinha um carro mais rápido. Em um carro extremamente lento, o dinamarquês ainda conseguiu terminar em nono, segurando Sainz e Leclerc logo atrás dele, e somando os primeiros pontos da Haas em 2020. Grosjean foi 15º.

Hamilton agora assume a liderança do campeonato com 63 pontos, cinco à frente de Bottas, e Verstappen é o terceiro com 33.

* Jornalista

Por João Nassif 20/07/2020 - 09:32

A Iugoslávia já foi considerada uma das melhores seleções do mundo, mas sua lista de conquistas é pequena, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1960 e o Campeonato Mundial Sub-20 em 1987.

Em Copas do Mundo seus melhores desempenho foram dois quartos lugares, no primeiro mundial em 1930 no Uruguai e depois em 1962 no Chile. Na Eurocopa foi duas vezes vice-campeã, em 1960 na França e em 1968 na Itália.

Iugoslávia no Mundial de 1930

Com a desintegração da Iugoslávia a partir de 1991 a seleção nacional também foi desmembrada, dando lugar a cinco novas seleções: Sérvia e Montenegro, Croácia, Macedônia, Bósnia e Eslovênia.

Mais recente, em 2003 a seleção Servo-montenegrina também se desmembrou como os próprios estados e surgiram as seleções de Montenegro e da Sérvia, esta considerada pela FIFA como sucessora da Iugoslávia.

Em 2008 o Kosovo, um enclave no território sérvio declarou sua independência de forma unilateral e é reconhecido como país independente por 111 países membros da ONU, inclusive as potencias Estados Unidos, Japão, França, Itália e Reino Unido.

Assim como a Sérvia, Brasil, Rússia, China entre outros não reconhecem Kosovo como país independente.

Somente em 2016 a Federação Kosovar de Futebol foi aceita pela UEFA e pelo FIFA, participando das competições organizadas pelas duas entidades.

A participação da Iugoslávia e das seleções que surgiram com sua desintegração ainda será contada neste espaço.
 

Por João Nassif 19/07/2020 - 09:35

A história da Alemanha em Copas do Mundo teve início em 1934 na Itália quando ficou na terceira colocação. Na Copa seguinte na França em 1938 os alemães foram eliminados pela Suíça numa partida desempate ainda na primeira fase, as oitavas de final.

Em razão da Segunda Guerra Mundial o Mundial só voltaria a ser disputado em 1950 e ainda em processo pós-guerra a Alemanha não veio ao Brasil. 

Alemanha campeã em 1990

Na Conferência de Potsdam logo após o final da Guerra a Alemanha foi dividida em duas, a República Federal da Alemanha, chamada de Alemanha Ocidental e a República Democrática da Alemanha, chamada de Alemanha Oriental. 

Esta divisão durou até 1989 quando as mudanças políticas ocorreram na Alemanha Oriental e a derrubada do Muro de Berlim permitiu a reunificação.

De 1954 a 1990 a Alemanha Ocidental conquistou três títulos Mundiais, logo na primeira participação foi campeã na Suíça, depois venceu em casa em 1974 e na Itália em 1990.

A FIFA considera para efeito estatístico a Alemanha e a Alemanha Ocidental como um único país. Em contrapartida a Alemanha Oriental disputou apenas uma Copa do Mundo, justamente a realizada na Alemanha Ocidental em 1974.

No resumo a Alemanha disputou 19 Copas do Mundo, ficou de fora apenas da primeira em 1930 e da quarta em 1950. Disputou nestes Mundiais todos 109 jogos com 67 vitórias, 20 empates e 22 derrotas. Marcou 226 gols e sofreu 125. Foi quatro vezes campeã mundial.

A Alemanha Oriental que disputou apenas uma Copa do Mundo disputou seis jogos com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou cinco e sofreu cinco gols.

Por João Nassif 18/07/2020 - 09:23

No Almanaque da Bola de hoje vou contar como surgiu o futebol americano.

Futebol americano, conhecido nos Estados Unidos simplesmente como football  é um esporte de contato em equipe que surgiu de uma variação do rugby e que recompensa a velocidade, agilidade, capacidade tática e força bruta dos jogadores que se empurram, bloqueiam e perseguem uns aos outros, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante uma hora de tempo de jogo, que se transforma em três ou quatro de tempo real.

É frequente ver no futebol americano uma metáfora para a guerra, com muita violência pessoal e estratégias elaboradas a ter lugar dentro do campo, com jogadores pesados e fortes a empurrar-se mutuamente com cada grama do seu peso, e com uma linha de frente claramente definida, que se move para trás e para a frente ao longo do campo, separando as equipes de ataque e defesa.

O futebol americano na sua forma atual surgiu de uma série de três jogos entre a Harvard e a McGill, de Montreal, em 1867. Os jogadores de McGill jogavam segundo as regras do rugby, ao passo que os de Harvard jogavam o jogo de Boston, mais próximo do futebol europeu. 

Como era frequente acontecer nesses tempos de quase inexistência de regras universais, as equipes jogavam com alternância de regras de modo a que ambas tivessem uma hipótese justa de vencer.

Nas próximas edições vou contar um pouco mais deste esporte que é o mais popular entre os norte-americanos.   

Por João Nassif 17/07/2020 - 09:43

O rugby é um esporte coletivo de intenso contato físico. Teve origem na Inglaterra e foi inventado como uma variação do futebol, tanto que no início era chamado de “Rugby Football”. 

Uma lenda bem difundida fala que o rugby surgiu de uma jogada irregular do futebol na qual um jogador do Colégio de Rugby teria pego a bola de jogo com as mãos e corrido com ela até a linha de fundo adversaria em 1823.

A fundação da Federação Inglesa de Futebol deu-se em outubro de 1863 com a presença de 21 clubes que praticavam o futebol e o rugby. 

Devido a um desentendimento na aplicação das regras os clubes de rugby se retiraram da Federação e fundaram em janeiro de 1871 a Rugby Football Union, a primeira entidade controladora do esporte no mundo. As primeiras regras do rugby foram oficializadas em junho de 1871. 

Com o correr dos anos foram ocorrendo variações e hoje a mais praticada é o Rugby de Quinze. 

O primeiro jogo internacional de rugby foi disputado em março de 1871 na Escócia com vitória dos donos da casa sobre a Inglaterra. Os escoceses marcaram um gol e um try e os ingleses apenas um try.

Try no rugby é quando um jogador encosta a bola no chão da área de gol do adversário. Se a bola cair ou não for encostada não vale pontos.

Em 1883 foi realizado o primeiro campeonato internacional de rugby com a presença da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda. A Inglaterra foi campeã. 

Por João Nassif 16/07/2020 - 09:54

Em 1999 foi criada a Copa Sul que no ano seguinte se transformou em Copa Sul-Minas que teve vida curta com apenas quatro edições sendo a última em 2002.

A Copa Sul foi disputada por 12 clubes de janeiro a março de 1999 e disputa final aconteceu em abril. As 12 equipes foram divididas em três grupos com quatro em cada um e a classificação para a segunda fase dos dois primeiros de cada grupo.

No grupo A, Coritiba, Criciúma, Grêmio e Tubarão, no B, Caxias, Figueirense, Internacional e Paraná de no grupo C, Atlético, Avaí, Grêmio Maringá e Juventude.

Pela ordem de classificação passaram para a segunda fase no A Coritiba e Grêmio, no B Internacional e Paraná e no C Atlético e Juventude.

Na segunda fase os seis times foram divididos em dois grupos. Como somente os clubes do Paraná e Rio Grande do Sul conseguiram classificação cada grupo da segunda fase foi disputado entre os clubes de cada estado. Ficou assim, no Grupo 1 Paraná, Atlético e Coritiba, e no 2 Grêmio, Internacional e Juventude.

O Paraná foi o primeiro colocado no Grupo 1 e o Grêmio no Grupo 2, assim as duas equipes foram para a decisão do título.

O primeiro jogo foi em Porto Alegre e o Grêmio venceu por 2x1. No jogo da volta em Curitiba o Paraná ganhou por 2x0. O jogo desempate foi também disputado na capital paranaense e o Grêmio venceu por 1x0

O Grêmio foi o campeão da Copa Sul de 1999.
 

Por João Nassif 15/07/2020 - 09:25

Nos anos 1960 e depois no começo deste século foram feitas algumas tentativas para consolidar uma competição regional no sul do país como forma de dar calendário aos clubes que não encontravam espaço para disputar os campeonatos brasileiros cujas fórmulas eram modificadas a cada ano atendendo prioritariamente os interesses dos grandes clubes do país.

Mais recente houve o movimento para criação da Primeira Liga com clubes do sul do país e alguns do Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas que também pela falta de apelo e patrocínio acabou não vingando. Mas, houve diversas iniciativas para que os clubes que não estavam nas competições nacionais pudessem ficar em atividade na complementação do calendário.

Em 1986, por exemplo, foi inventado um torneio chamado de Brasil Sul com algumas equipes que ficaram de fora do campeonato brasileiro.

Matsubara de Cambará e Grêmio Maringá, Internacional de Santa Maria e São Paulo de Rio Grande, Figueirense e Hercílio Luz, foram os clubes do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que participaram do Torneio Brasil Sul de 1986.

O torneio foi disputado entre novembro e dezembro e com todos jogando entre si, por pontos corridos em turno e returno terminou com o Matsubara em primeiro lugar com 12 pontos ganhos. O Grêmio Maringá foi o segundo colocado com 11 pontos.

O Figueirense ficou em terceiro com 10 pontos e os demais terminaram empatados com nove pontos ganhos. 

Por João Nassif 14/07/2020 - 09:44 Atualizado em 15/07/2020 - 19:05

A Federação Catarinense de Futebol promoveu em 1962 o Torneio da Legalidade que foi o Primeiro Campeonato Sul-Brasileiro Interclubes. Participaram do torneio os finalistas dos campeonatos estaduais do Sul do Brasil de 1961.

Grenal do Torneio da Legalidade

Os seis participantes foram os seguintes: de Santa Catarina o Metropol campeão e o vice Marcílio Dias. Do Rio Grande do Sul o campeão Internacional e o Grêmio que foi vice. O Cornélio Procópio, campeão paranaense em 1961 não pode participar e em seu lugar foi convidado o Coritiba, também participou vice-campeão o Operário de Ponta Grossa. 

O campeonato foi disputado em dois turnos no sistema de pontos corridos. O Grêmio foi campeão invicto com 17 pontos, obtendo sete vitórias e três empates nos 10 jogos que disputou. Só lembrando, em 1962 vitória valia dois pontos e empate um.

O Marcílio Dias foi o vice-campeão com 12 pontos. O outro representante catarinense, o Metropol ficou na lanterna com apenas cinco pontos. O time de Criciúma venceu apenas um jogo, empatou três e sofreu seis derrotas.

A única vitória do Metropol foi sobre o Coritiba por 2x1 no Estádio Euvaldo Lodi. O Internacional teve o ataque mais positivo com 19 gols marcados e a defesa mais vazada foi a do Metropol que sofreu 25 gols.

Por João Nassif 13/07/2020 - 21:26 Atualizado em 13/07/2020 - 23:49

Como numa mesa de poker, Federação Catarinense de Futebol e SC Clubes pagaram alto para ver as cartas do coronavírus, achando que o COVID-19 estava blefando e perderam colocando em risco dezenas de profissionais que trabalham com este esporte fantástico que é o futebol.

A dupla pensou que fazendo um protocolo que foi na contramão do que pregavam os especialistas poderia ludibriar a pandemia e o que se viu foi um grande fracasso. Não se aposta com jogo fraco contra um adversário que a cada dia mostra seu poder e ficou provado que foi uma mera aventura a retomada do campeonato com a primeira rodada das quartas de final. 

Campeonato suspenso sem previsão de retorno. Felizmente a interferência da Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado colocou um ponto final nesta aposta que já se previa perdida. 

Sem mais fichas para nova aposta os dirigentes devem aguardar instruções de quem realmente sabe lidar com a pandemia e se for preciso terminar o estadual em meio ao campeonato brasileiro se este realmente começar como está previsto no começo do próximo mês.  
 

Por João Nassif 13/07/2020 - 09:39

O campeonato paulista de 1958 poderia ser um campeonato comum, disputado por 20 equipes por pontos corridos como era comum naqueles tempos.

Tornou-se um dos maiores campeonatos de todos os tempos, pois o Santos de um Pelé ainda nos primórdios da carreira foi campeão marcando o absurdo de 143 gols com a fantástica e inédita média de 3,76 gols por jogo.

Pelé que quando começou o campeonato ainda não era o Rei do Futebol, voltou coroada da Suécia como campeão mundial disputou 30 dos 38 jogos do Santos e marcou 58 gols, quase dois gols por partida.

Na campanha o Santos construiu algumas goleadas que ficaram marcadas na história, ganhou por 10x0 do Nacional de São Paulo, 9x1 no Comercial da capital, 8x1 e 7x1 no Guarani e 8x1 no Ypiranga também de São Paulo, 7x3 no Jabaquara e outras menos extravagantes.

Nos 38 jogos o time da Vila Belmiro ganhou 29, empatou seis e foi derrotado em apenas três oportunidades. Perdeu para o Noroeste em Bauru por 1x0, para o Taubaté por 3x2 e para a Ferroviária em Araraquara por 2x1.

A defesa levou 40 gols fazendo um saldo de 103 gols.
 

Por João Nassif 12/07/2020 - 22:26

Thiago Ávila *

A Formula 1 retornou ao circuito de Spielberg este final de semana (na verdade, nem saiu de lá) para a segunda etapa da temporada. Novamente uma corrida muito movimentada, mas um resultado final já esperado.

Primeiro, falando do treino classificatório, uma loteria. Chuva intensa, os carros melhoravam suas voltas a cada segundo que passava. Com isso até George Russell, com uma Williams, conseguiu ir ao Q2. A equipe britânica não ia a segunda sessão de classificação desde 2018. Max Verstappen, o mestre da chuva, era o favorito a pole, mas encontrou um inspirado hexacampeão voando. Lewis Hamilton foi 1,2 segundos mais rápido que o holandês, uma distância absurda para os padrões da F1.

Lewis Hamilton na linha de chagada

E na corrida, um domínio absoluto do inglês, praticamente de ponta a ponta, Verstappen nem chegou a ameaçar o reinado de Lewis. Para ficar ainda melhor a festa da Mercedes, Valtteri Bottas ainda conseguiu ultrapassar o holandês há cinco voltas do fim.

Mas a prova movimentada ficou por conta da disputa pela quarta colocação. Albon, Pérez, Ricciardo, Stroll, Sainz e Norris. Seis carros muito próximos brigando pelo ‘melhor do resto’. As disputas começaram com Pérez em nono, que conseguiu ultrapassar Sainz depois do espanhol ter saído mal dos boxes. Depois ainda teve um bom duelo com Lance Stroll e conseguiu a quinta posição de Daniel Ricciardo. O mexicano ainda fez, por três vezes consecutivas, a volta mais rápida e colou na traseira de Alex Albon.

Nesse tempo, Stroll e Ricciardo iniciaram uma nova disputa pela sexta posição, e Lando Norris passava Carlos Sainz. Na penúltima volta, Pérez e Albon se enroscam, e o bico do mexicano quebra. Norris faz ultrapassagem dupla em Stroll e Ricciardo e o canadense ganha a posição do australiano. O britânico da McLaren ainda consegue tempo para ultrapassar Pérez e garantir o quinto lugar. Pérez, Stroll e Ricciardo ainda cruzam a linha de chegada praticamente juntos, mas sem nenhuma mudança de posições.

O fantástico quinto lugar de Norris, que largou de 9º, colocou o piloto da McLaren em terceiro no campeonato, com 26 pontos, apenas atrás dos dois gigantes da Mercedes: Bottas com 43 e Hamilton com 37.

* Jornalista

Por João Nassif 12/07/2020 - 08:56

Conforme vimos no Almanaque da Bola de ontem está se discutindo até hoje o campeão brasileiro de 1987. Depois de toda confusão e o rompimento entre o Clube dos Treze e a CBF, acabou resultando um campeonato mais enxuto com apenas 24 clubes em 1988 e pela primeira vez foi obedecido o sistema verdadeiro com acesso e descenso.

O sistema de pontuação foi alterado em caráter experimental. Cada partida passou a valer três pontos. Em caso de vitória no tempo normal o time vencedor ficava com os três pontos e o perdedor com zero. Em caso de empate cada equipe ficava com um ponto e o terceiro ponto era disputado em cobranças de pênaltis.

Final -Bahia x Internacional

Essa pontuação valia somente na primeira fase, nas demais prevalecia a pontuação tradicional que à época era de dois pontos ao vencedor e em caso de empate um ponto para cada equipe.

Na primeira fase os 24 clubes foram divididos em dois grupos. No primeiro turno (12 rodadas) os clubes de um grupo enfrentaram os clubes do outro. No segundo turno (11 rodadas) os clubes se enfrentaram dentro do próprio grupo. Classificaram-se para a fase seguinte os dois primeiros colocados de cada grupo em cada um dos turnos. Os quatro últimos colocados na classificação geral foram rebaixados à série B de 1989.

Os classificados do primeiro turno foram Fluminense, Internacional, Vasco da Gama e Grêmio. Sport, Flamengo, Cruzeiro e Bahia se classificaram pelo segundo turno. Bangu, Santa Cruz, Criciúma e América do Rio de Janeiro foram os times rebaixados.

Os oito classificados foram agrupados na segunda fase para a disputa das quartas de final, os vencedores passaram às semifinais até que Bahia e Internacional sobraram para a decisão do título.

O campeonato terminou somente em 1989, no dia 15 de fevereiro os finalistas se enfrentaram na Fonte Nova em Salvador com vitória do Bahia por 2x1. No jogo da volta no Beira Rio terminou empatado em 0x0, assim o Bahia se tornou campeão do campeonato brasileiro de 1988, também conhecido como II Copa União.


 

Por João Nassif 11/07/2020 - 19:30

Precisou a intervenção da Superintendência de Vigilância em Saúde Estadual para que a Federação Catarinense suspendesse a rodada de amanhã pelas quartas de final do campeonato.

omo afirmei diversas vezes a retomada era prematura e certamente teríamos confirmação de profissionais infectados colocando em risco todos envolvidos num jogo de futebol. Mas, queriam porque queriam a volta do campeonato e Federação  e SC Clubes de tanto insistir conseguiram fazer os jogos de ida das quartas de final e somente uma medida superior fez com que os dirigentes interrompessem a competição.

Menos mal, assim certamente entenderão o momento que o Estado vive com o crescimento da presença do COVID-19 e parem com estas ideias completamente fora do contexto e esperem por melhoras para a vida seguir com normalidade.

Por João Nassif 11/07/2020 - 14:03

Primeiro foi a Chapeocense, agora o Criciúma que confirmou dois atletas positivados para o Covid-19 com o silêncio dos outros clubes.

Continuam brincando com a pandemia. É impressionante a irresponsabilidade dos que comandam o futebol em Santa Catarina. 

Será que estão esperando algum atleta ou integrantes de comissão técnica ser internado, para não dizer coisa pior, para enfim parar com esta absurda retomada do campeonato?   
 

Por João Nassif 11/07/2020 - 10:15

Vou trocando a prosa aqui no Almanaque da Bola, depois de uma série com uma pequena retrospectiva sobre as eliminatórias aos Mundiais de Futebol, aliás, mais adiante voltarei ao assunto para ir completando a história.

Voltando ao normal deste espaço o assunto hoje é campeonato brasileiro que nos primórdios era chamado de campeonato nacional. 

Até hoje está em discussão o dono do título de 1987. A CBF veio à público anunciar que passava por grave crise financeira e não tinha condições de organizar o campeonato nos moldes de anos anteriores.

A entidade afirmou que estava atrás de um patrocinador e caso não conseguisse tentaria um acordo com os clubes para que estes arcassem com as despesas da competição. E foi o que aconteceu.

Os principais clubes do Brasil querendo um campeonato mais rentável reagiram e fundaram uma nova entidade denominada Clube dos Treze que organizou um campeonato próprio que recebeu o nome de Copa União, nome fantasia para o campeonato brasileiro de 1987.

O regulamento do campeonato brasileiro de 1986 determinava 28 clubes na primeira divisão em 87. Como o Clube dos Treze montou o campeonato com apenas 16 clubes, os demais se rebelaram e a CBF para resolver o impasse criou um campeonato com 16 equipes que não estavam na Copa União.

A Copa União passou a ser chamada de Módulo Verde e o campeonato organizado pela CBF de Módulo Amarelo. Para atender outros clubes que não estavam em nenhum dos dois módulos a CBF inventou mais dois Módulos, o Azul e o Branco. 

Para valer mesmo os dois primeiros que foram vencidos por Flamengo e Sport Recife. Oficialmente a CBF confirmou o Sport como campeão brasileiro. O Flamengo se dá o direito de ser o campeão e esta discussão se tornou interminável, inclusive chegando às instancias máximas da Justiça comum. Até quando?  

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