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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 29/05/2020 - 09:22

Novamente, à exemplo do ano anterior o campeonato brasileiro da série B, a Taça de Prata de 1983 foi disputada por 36 clubes divididos em seis grupos com seis times cada um.
Os dois primeiros de cada grupo passaram para a fase seguinte e como não havia uma terceira divisão ninguém seria rebaixado.

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em quatro grupos com três times e sendo que os primeiros colocados passariam para a Taça de Ouro ainda em 1986 e os segundos colocados avançariam para a terceira etapa do campeonato. Nesta etapa além dos quatro segundos colocados da segunda fase participaram outros 12 times vindos da Taça de Ouro, tipo um rebaixamento. As 16 equipes se enfrentaram em confrontos diretos na terceira fase, as oitavas de final.

E assim foram se eliminando até sobrarem os dois que decidiram o título. A final foi entre o Juventus de São Paulo e o CSA de Alagoas que pela segunda vez consecutiva participou da final da Taça de Prata. E novamente foi derrotado. O campeão foi o Juventus que perdeu a primeira em Maceió por 3x1 e venceu em São Paulo por 3x0. Na partida decisiva o time paulista venceu por 1x0 e foi o campeão da Taça de Prata de 1983.

O Criciúma jogou apenas a primeira fase do campeonato em 1983 e foi o último colocado de seu grupo. Perdeu os quatro primeiros jogos que disputou, contra o São Bento de Sorocaba e Londrina fora de casa, ambos por 2x0. 

Em seguida fez dois jogos no Heriberto Hülse e sofreu duas outras derrotas. Para o Esportivo de Bento Gonçalves por 2x0 e para a Portuguesa de São Paulo pela contagem mínima. Teve apenas um empate na última partida num 2x2 contra o Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul. Portanto, em cinco jogos quatro derrotas e apenas um empate. Marcou dois gols e sofreu nove. Guinga e Romário marcaram os gols do Criciúma na Taça de Prata de 1983.

O Criciúma teve três treinadores no torneio. Começou com Varlei de Carvalho, no segundo o jogo o técnico já era Jaime Schmidit que foi demitido após a terceira partida e o clube terminou sua participação com o ex-jogador Vicente como técnico que trabalhou nos dois últimos jogos. 

Por João Nassif 28/05/2020 - 09:32

Se em 1981 a CBF determinou que foram 48 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, chamado de Taça de Prata, em 1982 este número baixou para 36, novamente divididos em seis grupos agora com seis times em cada um.

Os dois primeiros passaram para a segunda fase, com os 12 classificados divididos em quatro grupos de três times cada um. Os primeiros colocados de cada grupo na segunda fase passaram para a Taça de Ouro ainda em 1982. Foram eles: América do Rio de Janeiro, Corinthians, São Paulo de Rio Grande e Atlético Paranaense.

Os segundos colocados: Tiradentes do Piauí, Fortaleza, Uberaba e Campo Grande do Rio de Janeiro passaram para a terceira fase na companhia de outros 12 times que foram desclassificados na primeira divisão. 

Os 16 que estavam na terceira fase, oitavas de final, foram jogando em confrontos diretos até sobrarem dois que decidiram o título. Campo Grande e CSA tiveram que jogar uma partida extra depois do time alagoano vencer em Maceió por 4x3 e o Campo Grande venceu no Rio de Janeiro por 2x1. No jogo final de Campo Grande que foi campeão com a vitória por 3x0.

Em 1982 o Criciúma disputou pela quarta vez o campeonato brasileiro e foi eliminado ainda na primeira fase. Num grupo com o Atlético Paranaense, São Paulo de Rio Grande, Novo Hamburgo, Cascavel e Botafogo de Ribeirão Preto, o time então treinado por Lori Sandri ficou na quinta colocação.

Na terceira rodada o Criciúma em casa venceu o Atlético Paranaense por 4x0, mas perdeu os pontos por ter atuado com um jogador irregular. O jogo foi pela terceira rodada.

Na estreia o Criciúma empatou em 1x1 com o Botafogo no interior de São Paulo, na segunda em casa fez 2x0 no Cascavel, na quarta perdeu para o São Paulo em Rio Grande por 4x2 e terminou com empate em 0x0 com o Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul. 

Não tivesse perdido os pontos para o Atlético Paranaense o Criciúma teria terminado como primeiro colocado em seu grupo.

O artilheiro foi Paulinho Criciúma que marcou quatro gols, inclusive três no jogo contra o time paranaense.

Por João Nassif 27/05/2020 - 09:42

Continuando com campeonatos inchados, o brasileiro da segunda divisão de 1981 foi disputado por 48 clubes divididos em seis grupos com oito times em cada um. Foi denominada Taça de Prata. Pelo regulamento os dois primeiros colocados de cada grupo passariam para a fase seguinte.

Os 12 classificados para a segunda fase foram divididos em quatro grupos com três times. O primeiro colocado de cada grupo se classificou para a Taça de Ouro, correspondente a primeira divisão, ainda no campeonato de 1981. Os segundos colocados em cada grupo da segunda fase da Taça de Prata seguiriam no campeonato até a decisão.

Bahia, Palmeiras, Náutico e Uberaba foram para a Taça de Ouro, enquanto Remo, Anapolina, Guarani e Comercial do Mato Grosso do Sul seguiram para as semifinais. O Guarani eliminou o Comercial e a Anapolina passou pelo Remo. Na decisão deu Guarani com vitória por 4x2 em Anápolis e empate em 1x1 em Campinas.

O Criciúma em 1981 disputou pela terceira vez o campeonato brasileiro. Foi eliminado na primeira fase, ficando em sexto lugar em seu grupo. Somou seis pontos com duas vitórias, dois empates e três derrotas. Marcou oito gols e sofreu 10.

Na estreia derrotou o Novo Hamburgo no Heriberto Hülse por 2x1. No segundo jogo, também em casa foi derrotado pela Inter de Limeira por 3x1. Foi ao Mato Grosso do Sul e perdeu para o Comercial por 2x1.

Voltou para casa para empatar em 0x0 com o Palmeiras. Na sequência fez dois jogos no interior de São Paulo. Venceu o América em São José do Rio Preto por 2x1 e foi derrotado em Araraquara por 1x0 pela Ferroviária.

Terminou sua participação na Taça de Prata de 1981 empatando em casa com o São Paulo de Rio Grande em 2x2.

Laerte e Wescley com dois gols cada um foram os artilheiros do Criciúma no campeonato.
 

Por João Nassif 26/05/2020 - 10:12

Com a fundação da CBF em setembro de 1979, no ano seguinte a entidade promoveu o campeonato brasileiro com duas divisões, sendo que a segunda divisão foi jogada por 64 clubes divididos na primeira fase em oito grupos de oito clubes em cada um deles.

O Criciúma, em 1980, disputou pela segunda vez uma competição nacional e ficou inserido no grupo H junto com Juventus de São Paulo e Comercial de Ribeirão Preto, Atlético Paranaense e Londrina, Brasil de Pelotas e Juventude e também a Chapecoense. 

Pelo regulamento os primeiros colocados de cada grupo disputaram um playoff classificatória para a primeira divisão. Os segundos e terceiros colocados se classificaram para a segunda fase da segunda divisão.

O Criciúma disputou sete jogos e venceu apenas um, por 1x0 contra a Chapecoense no Heriberto Hülse. Empatou duas vezes, 2x2 contra o Brasil em Pelotas e 0x0 em casa contra o Atlético Paranaense.

Sofreu quatro derrotas, duas no Heriberto Hülse contra o Londrina por 2x1 e contra o Comercial por 1x0.

As outras duas derrotas foram fora de casa, contra o Juventude por 3x1 no Alfredo Jaconi e contra o Juventus por 2x1 na Rua Javari.

O Juventus foi para o playoff com 11 pontos e o Criciúma ficou na penúltima posição com apenas quatro pontos conquistados. O Tigre marcou seis gols e sofreu 10. 

David, Serrano, Pradera, Laerte, Hamilton e Jorge marcaram os gols do Criciúma em sua segunda participação em campeonatos brasileiros. 

Tags: CBF Londrina

Por João Nassif 25/05/2020 - 17:20 Atualizado em 25/05/2020 - 17:22

O futebol tem me trazido grandes amizades que fui cultivando ao longo de mais de 50 anos de carreira. Aprendi respeitar os profissionais em todos os níveis, dos que trabalharam em grandes clubes e dos que sofreram com os obstáculos  encontrados em times médios e principalmente pequenos.

Alguns já não estão mais por aí, outros distantes, mas sempre disponíveis quando necessário para um bom papo. Osvaldo Alvarez, o Vadão par tivemposo mundo do futebol nos deixou nesta segunda-feira. 

Conhecia o trabalho do Vadão pela energia e inovações que implantou no futebol paulista, trabalhos que o levaram à grandes clubes e que teve fim no comando da seleção brasileira feminina. Teve uma breve passagem por Criciúma e deixou sua marca com o título catarinense, o último do clube em 2013.

A primeira vez que falei com Vadão foi em uma noite no Estádio Renato Silveira em Palhoça quando o Criciúma derrotou o guarani por 2x1. Após o jogo desci ao gramado, me apresentei e batemos um longo papo. Foi quando pela primeira vez ouvi falar do livro "A Bola não entra por acaso". Vadão afirmou que a publicação deveria ser lida por todos quantos trabalham com o futebo, principalmente os dirigentes.

Depois tivemos novos encontros durante as viagens pelo estado e depois pelo país quando cobria o campeonato brasileiro da série A. Sempre com o Waguinho, seu auxliar até o final da carreira com o gerente Cícero Souza fizemos ótimas resenhas sobre o futebol, paixão de todos nós.

Tivemos várias conversas em todos estes anos, inclusive uma no programa que eu dividia com o Marco Burigo, o Som Maior Esporte. O programa foi irradiado entre o final de 2017 e o início de 2018 e no dia 27/01/2018 a atração do programa foi Osvaldo Alvarez, o Vadão, que descanse em paz. Ouçam agora a entrevista

Tags: Vadão

Por João Nassif 25/05/2020 - 09:35

Foi uma loucura total o campeonato brasileiro de 1979 quando o Criciúma fez sua estreia em competições nacionais. O regulamento foi uma miscelânea difícil de ser entendido e que conseguiu acomodar 94 clubes que disputaram o título sem que houvesse descenso de qualquer um deles. 

Depois da desistência de alguns, de várias fases e os clubes divididos em vários grupos a final foi entre Internacional e Vasco da Gama com o time gaúcho ganhando o campeonato pela terceira vez.

O Criciúma entrou na primeira fase num grupo com 10 clubes que jogaram em turno único por pontos corridos com a classificação dos cinco primeiros para a fase seguinte.

O Criciúma do técnico Leôncio Vieira fez os três primeiros jogos no Heriberto Hülse e na estreia goleou o Operário de Ponta Grossa-PR por 4x0, no segundo jogo derrotou a Caldense de Poços de Caldas-MG por 2x0 e empatou em 0x0 com o Caxias de Caxias do Sul-RS. 

Na sequência fez dois jogos fora de casa e perdeu os dois. Para o Brasil de Pelotas por 3x0 e para a Desportiva-ES por 1x0. Voltou para casa e teve outra derrota, para o Colatina, também do Espírito Santo e ganhou do São Paulo de Rio Grande por 2x1.

Finalizou sua participação com dois jogos fora de casa. Derrotou a Chapecoense no Índio Condá por 1x0 e na última partida perdeu para o Grêmio Maringá no Willie Davis por 2x0.

Resumindo, o Criciúma não conseguiu ultrapassar de fase, pois terminou na sexta posição em seu grupo com nove pontos conquistados por quatro vitórias e um empate. Foi derrotado em outros quatro jogos, marcando nove gols e sofrendo oito.

O artilheiro foi o atacante Helinho que marcou três gols.


 

Por João Nassif 24/05/2020 - 19:05

Thiago Ávila *

A Nascar foi a única categoria profissional importante no mundo do automobilismo a retornar às atividades. Com ela, muitos fãs de esporte a motor que nunca foram chegados à maior categoria norte-americana, estão dando uma chance à competição.

Inclusive, na última semana dediquei todo o meu espaço “Momento do Automobilismo”, no Som Maior Esportes, para comentar sobre a Nascar. E eu acredito que muitos dos ouvintes devem ter ficado com uma pulga atrás da orelha: “O que diabos é Nascar?”

Pois bem, vamos lhe apresentar.

Nascar vem do acrônimo de National Association for Stock Car Auto Racing, resumindo: uma Stock Car americana. Dentro da Nascar, existem diversas divisões, que variam com as mudanças no carro: O da Cup Series, por exemplo, a classe principal, tem motores V8 5.8L, com 750 cavalos de potência e pode chegar a 320 km/h; Já a Xfinity, a segunda divisão, tem especificações parecidas, porém são mais lentos, chegam a 700 cavalos de potência; e por fim, a Truck Series, a terceira mais importante, são camionetes, com praticamente as mesmas especificações da Xfinity, mas são mais lentos por serem mais pesados.

A Nascar ainda tem dezenas de outras classes, quase o mesmo tanto de divisões que tem o campeonato inglês, mas que não são importantes para esse texto, porque não têm transmissão no Brasil.

Três marcas correm na Cup Series: a Ford, com o Mustang, a Chevrolet, com o Camaro, e a Toyota, com o Camry. 40 carros formam o grid, cada um com um número específico, que pertencem à equipe. O 43, por exemplo, é um número lendário da Richard Petty Motorsports, em que o próprio dono, o “The King”, foi heptacampeão.

O calendário da Cup Series tem 36 corridas, a grande maioria delas em circuitos ovais. A única que tem um traçado tradicional, com 11 curvas, é a Watkins Glen, que inclusive já pertenceu ao calendário da Formula 1.

As corridas também são extremamente mais disputadas do que em qualquer outra liga. Um piloto que bate no começo da prova ainda pode ter chances de vencer – na verdade se ele bater no final da prova, ele ainda tem chances de ganhar. Isso se deve a extensividade da prova, o sistema de bandeiras amarelas e os segmentos. 

A corrida é dividida em três partes, os chamados segmentos, em que a cada um terço da prova – mais ou menos, às vezes pode ser até metade – ela é paralisada com bandeira amarela e Safety Car, para juntar o grid e os pilotos fazerem paradas. Além disso, todo caso de acidente com bandeira amarela – o que é muito comum – entra o carro de segurança e o grid se agrupa de novo.

Na corrida da Xfinity da última quinta-feira, por exemplo, o piloto Kyle Busch liderava o último segmento até sofrer uma punição por excesso de velocidade nos boxes e cair para 21º. A 10 voltas do fim, ele já era terceiro e uma bandeira amarela surgiu. O SC reagrupou o grid e liberou faltando três voltas para acabar. Busch pulou para segundo e disputou roda a roda com Chase Briscoe, perdendo por poucos centímetros. Aí, você a emoção que essa categoria fornece. Numa Formula 1 seria quase impossível uma arrancada dessas.

O formato de competição também é um pouco diferente do tradicional “pontos corridos” que outras categorias fazem. A Nascar faz um sistema de playoffs, com 26 corridas na temporada regular e mais 10 na fase final. Os 16 primeiros colocados na temporada regular passam para os playoffs, que são divididas em quatro fases: o top-16, o top-12, o top-8 e a final. Desde o início da fase final, a cada três corridas, quatro pilotos são eliminados até restar os últimos quatro finalistas que disputam o título em condições iguais.

É como se fosse um Brasileirão no formato de mata-mata, quem é que não sente saudades dessa época?

Ficou com vontade de assistir? Então seja bem-vindo! As três principais categorias da Nascar têm transmissão ao vivo do FOX SPORTS 2.

*Jornalista

Por João Nassif 24/05/2020 - 09:11

O Campeonato Britânico de Seleções foi a primeira competição entre seleções disputadas em todo o mundo. Os quatro países do Reino Unido, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda que a partir de 1956 passou a ser Irlanda do Norte, disputaram o torneio que teve sua primeira edição na temporada 1883/1884 e sua última na temporada 1983/1984.

Antes do futebol ser considerado um esporte oficial a partir das Olimpíadas de 1908 os vencedores do Campeonato Britânico de Seleções eram considerados os melhores do mundo.

O torneio foi criado como continuação dos amistosos que as quatro seleções realizavam entre o final da década de 1870 e o início da década seguinte. Até a temporada 1979/1980 o torneio era decidido apenas na contagem de pontos, por isso em vários deles o título foi dividido entre duas ou mais seleções.

Entre 1914 e 1919 o torneio não foi realizado em virtude da Primeira Guerra Mundial. Entre 1939 e 1945 o torneio foi cancelado devido à Segunda Guerra Mundial.

Depois de iniciado na temporada 1980/1981 o torneio foi cancelado nas rodadas finais por conta do conflito na Irlanda do Norte.

A Inglaterra é a maior vencedora com 54 títulos, alguns compartilhados com outros adversários. Em seguida vem a Escócia com 41 títulos, o País de Gales foi campeão em 12 torneios e a Irlanda/Irlanda do Norte tem oito troféus de campeã.

Por João Nassif 23/05/2020 - 08:52

O torneio olimpico é o mais antigo e tradicional torneio internacional do futebol mundial.

Depois de servir como um esporte de demonstração em alguns dos primeiros Jogos o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos atingiu o seu pico em 1920, quando o torneio deve ser considerado como o primeiro campeonato mundial 

Uruguai campeão olímpico

No entanto, com a introdução de uma Copa do Mundo em 1930, o status do torneio diminuiu. Especialmente com a permissão para participar dos Jogos Olímpicos apenas jogadores amadores, o torneio foi por muitos anos dominado por seleções amadoras dos paises da Europa Oriental. 

Para contrariar isto, e aumentar o status do futebol olímpico, os jogadores profissionais foram autorizados a participar a partir da década de 1980. Em 1920 nas Olimpiadas realizadas em Antuerpia na Bélgica os donos da casa ganharam a medalha de ouro, a Espanha ficou com a prata e a Holanda com o bronze.

Até a primeira Copa do Mundo ser disputada o Uruguai venceu as duas edições seguintes às Olimpíadas de Antuerpia. Foi medalha de ouro em 1924 em Paris na França e em 1928 em Amsterdam na Holanda.

Em Paris os uruguaios derrotaram na final a Suíça que ficou com a medalha de prata e em Amsterdam a vitória foi sobre a Argentina. No primeiro jogo decisivo as seleções empataram em 1x1. Foi necessario uma partida extra e aí sim o Uruguai venceu por 2x1.   

Por João Nassif 22/05/2020 - 10:21

Um levantamento do confronto entre Confederações em todas as 21 edições da Copa do Mundo mostra que o número maior de jogos foi entre as seleções europeias e as sul-americanas.

Foram realizados o total de 235 jogos entre as duas Confederações com 96 vitórias dos sul-americanos contra 87 das seleções da Europa e ocorreram 52 empates na história dos Mundiais de Futebol. As seleções da América do Sul marcaram 335 gols contra 319 das europeias.

Seleção brasileira na estreia contra a Iugoslávia na Copa de 1930

Foi na Copa do Mundo de 1962 no Chile que aconteceu o maior número de jogos entre as duas Confederações. Nas 17 partidas realizadas os sul-americanos levaram vantagem com nove vitórias contra cinco das seleções da Europa e foram registrados três empates. 

A Copa com menor número de confrontos entre as Confederações foi em 1934 na Itália. Apenas dois jogos e os dois vencidos pelos europeus.

A seleção brasileira nos seus cinco títulos mundiais enfrentou sempre com vantagem as europeias. 

Em 1958 o Brasil fez seus seis jogos contra europeus com cinco vitórias e um empate. Em 1962 foram quatro confrontos com três vitórias da seleção brasileira e um empate.

Em 1970 novamente o Brasil jogou quatro partidas contra seleções da Europa e venceu as quatro.

Em 1994 a seleção brasileira enfrentou cinco vezes os europeus, venceu três e empatou dois jogos, inclusive a final contra a Itália no jogo decidido nos pênaltis.

Finalmente em 2002 o Brasil jogou outras cinco partidas com os europeus com cinco vitórias, inclusive duas vezes com a seleção da Turquia.

Por João Nassif 21/05/2020 - 23:10

Ouvimos nesta quinta-feira outros depoimentos lamentáveis dos dirigentes do Criciúma. Houve nova convocação da imprensa para que todos ouvíssemos as explicações do ainda presidente Jaime Dal Farra sobre o futuro do clube nos próximos meses de sua gestão que já tem data para terminar.

Da mesma forma que no início da semana tivemos que ouvir o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Henrique Alamini, o presidente do clube seguiu na mesma linha e não acrescentou nada do que já é por demais sabido, a incompetência para administrar o futebol do Criciúma EC.

É lamentável que ainda teremos pela frente mais alguns meses para terminar a atual gestão, pois o futuro bem próximo não sugere uma retomada para que seja recuperado o tanto tempo perdido e devolver ao Criciúma sua dignidade que foi se esvaindo ao longo dos últimos anos.

Uma coisa tem que ficar bem claro para os mais coniventes, o presidente não pode passar como vítima. Por mais torcedor que faz questão de frisar, fez um negócio visando lucro e se teve ou não, foge de meu interesse, mas os ativos que possui podem perfeitamente cobrir o prejuízo alegado. 

Sem receitas, sem perspectivas de sucesso no futebol, a saída prematura serve como pano de fundo para justificar a aventura frustrada de ter comprado algo que não sabia do tamanho e da importância para toda uma comunidade orgulhosa de sua história.  
 

Tags: Criciúma EC

Por João Nassif 21/05/2020 - 10:08

A quarta divisão do campeonato brasileiro chamada de série D foi criada pela CBF para a temporada 2009. 

Com a participação de 39 clubes, alguns selecionados pelas campanhas nos campeonatos estaduais de 2009, alguns pelos estaduais de 2008 e ainda outros pelas campanhas nas taças estaduais.

Os 39 clubes foram divididos em 10 chaves, nove com quatro equipes e uma com apenas três, sempre procurando o critério regionalizado para diminuir os custos, principalmente dos deslocamentos das delegações.

Santa Catarina teve dois representantes nesta primeira edição da série D do campeonato brasileiro: Chapecoense e Brusque.

A Chapecoense foi selecionada por ter sido vice-campeã do estado em 2009. Decidiu e perdeu o título para o Avaí. O Brusque por ter por ter sido campeão da Copa Santa Catarina em 2008. 

Na primeira fase a Chapecoense ficou no Grupo 9 com Londrina, Ypiranga de Erechim e Naviraiense do Mato Grosso do Sul. Avançou para a segunda fase em primeiro lugar em seu grupo.

O Brusque no Grupo 10 disputou com São José de Porto Alegre, Corinthians Paranaense e o Pelotas. Ficou em terceiro lugar e não se classificou.

A Chapecoense eliminou o Corinthians Paranaense na segunda fase. Na terceira fase, oitavas de final superou o Londrina, nas quartas de final derrotou o Araguaia do Mato Grosso e foi derrotada somente nas semifinais quando perdeu para o Macaé.

Na final o São Raimundo do Pará superou o Macaé e ficou com o título.

Os quatro primeiros colocados da série D em 2009 adquiriram o direito de disputar a série C no ano seguinte. São Raimundo, Macaé, Chapecoense e Alecrim do Rio Grande do Norte foram os times do acesso.
 

Por João Nassif 20/05/2020 - 09:10

O campeonato brasileiro da série B de 2012 foi um dos mais exigentes para apuração dos quatro que tiveram acesso à série A no ano seguinte.

A intensa briga pelo acesso fez com que as equipes alcançassem um recorde de pontos pelas quatro primeiras posições estabelecendo um recorde que dificilmente será superado.

Legenda

Sempre projetamos uma pontuação em torno de 64 pontos para o acesso, mas a exigência foi tanta em 2012 que o São Caetano ficou na quinta colocação com 71 pontos e não conseguiu o acesso. Teve o mesmo número de pontos do Vitória que subiu e perdeu a vaga pelo número de vitórias. O time baiano ganhou 21 jogos enquanto o paulista venceu apenas 20 vezes.

O campeão foi o Goiás que conquistou 78 pontos com o Criciúma em segundo com 73. O Atlético Paranaense também com 71 pontos ficou em terceiro superando o Vitória no saldo de gols.

A disparidade das campanhas dos cinco primeiros com o restante dos clubes foi tamanha que o Joinville, sexto colocado, conseguiu apenas 60 pontos.

No rebaixamento não houve surpresa em se tratando de pontos conquistados. A linha de corte ficou em 42 pontos com o CRB sendo o primeiro do Z-4. Guarani com 41, Ipatinga com 31 e Grêmio Barueri com 30 pontos foram os outros rebaixados. 

Por João Nassif 19/05/2020 - 09:42

No dia 18 de maio de 1958 foi escrita a história mais bonita do futebol brasileiro. Que me perdoem os que afirmam que existem outras, mas naquele dia há mais de 60 anos, Pelé e Garrincha jogaram pela primeira vez juntos com a camisa da seleção brasileira.

O jogo preparatório para a Copa do Mundo na Suécia foi no Pacaembu em São Paulo e o adversário a Bulgária. A seleção brasileira venceu por 3x1 com dois gols de Pelé e um do ponteiro esquerdo Pepe.

A edição do dia 17 de maio, véspera do confronto com a Bulgária o jornal “A GAZETA ESPORTIVA” publicava que a mídia europeia tratava Pelé como “um artista da categoria de um Didi”, enquanto Garrincha era visto como “um outro jogador interessante da seleção” que disputava a titularidade com Joel do Flamengo.

Os dois ficaram na reserva nos dois primeiros jogos do Mundial e só foram chamados pelo técnico Vicente Feola como titulares a partir do terceiro jogo contra a União Soviética quando a seleção brasileira encantou o mundo e começou a escalada definitiva rumo ao título.

Pelé e Garrincha participaram juntos em 40 jogos e a seleção brasileira jamais foi derrotada. Foram 36 vitórias e quatro empates e os marcaram, juntos, 55 gols. 

Por João Nassif 18/05/2020 - 09:42

A Copa das Confederações organizada pela FIFA a partir de 1997 é sucessora do Campeonato Intercontinental que foi disputada em Riad, capital da Arábia Saudita em duas edições, em 1992 e 1995. Em 1997 a primeira edição da Copa das Confederações também foi disputada na capital saudita.

Em 1992 a Argentina então campeã sul-americana foi a primeira seleção a vencer o torneio. Com um time recheado de grandes jogadores como Batistuta, Redondo, Caniggia e Simeone os argentinos derrotam na final os anfitriões por 3x1.

Participaram da primeira edição do torneio, além da Arábia Saudita e Argentina, os Estados Unidos campeões da CONCACAF e a Costa do Marfim campeã africana.

Dinamarca

Em 1995 seis seleções participaram do torneio. Arábia Saudita, anfitriã, Japão campeão asiático, México da CONCACAF, Nigéria campeã africana, Dinamarca campeã europeia e a Argentina campeã da primeira edição. A Dinamarca foi a campeã vencendo na final a Argentina por 2x0.

Com a oficialização da Copa das Confederações, também disputada na Arábia Saudita em 1997 o Brasil foi o primeiro campeão. O novo torneio teve novo formato com a participação de oito seleções, representantes de todas as Confederações filiadas à FIFA. Até hoje está mantida a fórmula original do torneio.

Na fase de grupos a seleção brasileira estreou com vitória sobre os donos da casa por 3x0, empatou em 0x0 com a Austrália e derrotou o México por 3x2.

semifinais venceu a República Checa por 2x0 e na final goleou a Austrália por 6x0 com três gols de Romário e três de Ronaldo Fenômeno.

Romário, aliás foi o artilheiro do torneio com sete gols. 
 

Por João Nassif 17/05/2020 - 09:29

A seleção brasileira de futebol teve vários campeões mundiais, muitos bicampeões, mas somente um jogador foi tricampeão. Pelé campeão em 1958, 1962 e 1970. Além dos três títulos mundiais o Rei com seus 12 gols é o segundo maior artilheiro do Brasil em Copas do Mundo. Pelé participou de quatro torneios e somente não marcou em 1966.

Ronaldo Fenômeno é o maior goleador da seleção brasileira em Mundiais. Marcou 15 gols em três Copas e ganhou somente uma, em 2002 na Coréia do Sul e Japão quando marcou oito gols. Quatro foram marcados em 1998 na França e três em 2006 na Alemanha.

Ademir de Menezes

O maior artilheiro do Brasil num único Mundial é Ademir de Menezes que em 1950 jogando em casa marcou nove gols. Ademir jogou apenas uma Copa do Mundo e não conseguiu ser campeão.

A lista de outros jogadores que também marcaram nove gols em Mundiais tem Vavá e Jairzinho. Vavá foi bicampeão em 1958 e 1962 e Jairzinho campeão em 1970.

Na lista dos principais artilheiros da seleção brasileira em Copas do Mundo que não foram campeões aparece também Leônidas da Silva que marcou oito gols nos Mundiais de 1934 na Itália, fez um gol, e no de 1938 na França quando marcou sete gols.

São estes os maiores artilheiros da seleção brasileira em jogos válidos pelas Copas do Mundo.
 

Por João Nassif 16/05/2020 - 21:20 Atualizado em 16/05/2020 - 22:10

Thiago Ávila *

No dia 11 de setembro de 2018 (curiosa data) publiquei isso em meu twitter:
 

Charles Leclerc e Carlos Sainz

Tudo não passava de um mero exercício de imaginação sobre quando Vettel iria sair da Ferrari. Na época, os rumores da aposentadoria do alemão haviam começado. Seb vinha de uma queda de rendimento no segundo semestre, principalmente depois de sua batida na Alemanha, quando tinha tudo para vencer a corrida em casa.

Eu, como um simpatizante do estilo de pilotagem do alemão, imaginava que daria a volta por cima no ano seguinte, principalmente porque nos testes de pré-temporada, ele liderava com uma boa margem. Liderando a Ferrari, ao lado do jovem Charles Leclerc, Vettel conquistaria o inédito título com a Ferrari... mero devaneio.

Seb fez sua pior temporada na carreira, com apenas uma vitória, e completamente destruído pelo companheiro. Vettel parecia um mero coadjuvante no pelotão da frente, à sombra de um jovem de 21 anos.

Nessa terça-feira, um baque: VETTEL ANUNCIA SAÍDA DA FERRARI NO FINAL DE 2020.

A escuderia já parecia não demonstrar mais interesse no tetracampeão depois de oferecer um contrato de apenas um ano, com uma redução drástica no salário de 33 milhões de euros para 12 milhões por ano.

Seb deve ter ficado abalado com seu posto de número um ter sido ameaçado. Mesmo motivo que o fez sair da Red Bull em 2014. A diferença é que agora ele é apenas um piloto experiente de 32 anos – tudo bem, com um currículo invejável – e nenhuma equipe de ponta o deseja. Verstappen e Leclerc são os nomes da vez, Vettel é ultrapassado. Carlos Sainz, de 25 anos, vem para substituí-lo. Ele é o presente, Vettel é o passado.

Voltando a minha postagem profética, eu errei o ano, achei que a relação Seb-Ferrari duraria por mais tempo. 2020 serão os últimos momentos do “Grazie Ragazzi, Forza Ferrari”, vamos aproveitar ao máximo!

https://www.youtube.com/watch?v=C9ytrn1b_0U

Grazie mille, Seb.

* Jornalista


 

Por João Nassif 16/05/2020 - 10:23

A seleção brasileira foi a única a participar de todas as 21 Copas do Mundo que já foram realizadas. Jogou um total de 109 partidas, venceu 73, empatou 18 e perdeu outros 18 jogos. Seis de todos os jogos que o Brasil disputou em Mundiais foram decididos após o tempo regulamentar.

Os dois primeiros aconteceram na III Copa do Mundo em 1938 na França. A primeira partida da seleção contra a Polônia terminou em 4x4 e na prorrogação o Brasil fez 2x1 e ultrapassou a primeira fase. O segundo jogo no mesmo Mundial valendo pelas quartas de final Brasil e Tchecoslováquia empataram em 1x1 no tempo normal e empataram em 0x0 na prorrogação. O empate obrigou os times a se enfrentarem novamente e seleção brasileira foi vencedora por 1x0.

O terceiro jogo da seleção brasileira com prorrogação foi contra a Iugoslávia na Copa da Suíça em 1954. Nos primeiros 90 minutos as seleções empataram em 1x1 e em 0x0 na prorrogação. O empate classificou os dois países para as quartas de final.

A quarta vez foi no Mundial de 1986 no México. O adversário do Brasil nas quartas de final foi a França. Novamente empates em 1x1 e 0x0 na prorrogação. A França venceu nos pênaltis por 4x3.

Em 1994 nos Estados Unidos a seleção brasileira teve seu quinto jogo em Copas do Mundo decidido após o tempo normal e novamente foi aos pênaltis. Desta vez, contra a Itália com dois 0x0, no tempo regulamentar e na prorrogação o Brasil sagrou-se tetra campeão vencendo os italianos por 3x2.

Finalmente em 1998 na França o último jogo da seleção brasileira que foi além dos 90 minutos. Na semifinal contra a Holanda a partida terminou empatada em 1x1 e em 0x0 no tempo extra. Na definição da classificação nos pênaltis o Brasil venceu por 4x2 e foi decidir o título com a França.
 

Por João Nassif 15/05/2020 - 20:03

Carlos Alamini, presidente do CD do Criciúma afirmou que a partir de agora irá garimpar investidor ou investidores para tocar o clube pós Jaime Dal Farra.

A carta renúncia chegou ao clube no dia 23/03, quer dizer, há quase dois meses e durante este tempo os membros do Conselho e da Diretoria executiva não se movimentaram para tentar buscar nova parceria. Estranho que tenham deixado para falar em captação depois de tanto tempo. A não ser que o receptador tenha engavetado o documento.

Mesmo com o rompimento o Jaime continua presidente do clube, portanto ainda com a caneta e enquanto perdurar esta situação dificilmente os senhores do Conselho conseguirão viabilizar novos investidores.

O Estatuto já foi mexido uma vez quando a direção do Conselho queria a continuidade do Jaime sem eleições, então podem alterar novamente, agora com aprovação da maioria dos conselheiros para que seja mudada a presidência do clube.

Quero crer que o atual presidente não colocaria obstáculos, mesmo porque já tornou pública sua saída da gestão do futebol e não teria o menor sentido continuar presidente do clube.

Quando falo em omissão, quero referir que em momento algum o CD cobrou a G.A. pela dilapidação da marca Criciúma forjada em tantos anos de lutas e conquistas.

Só para falar de futebol, seria ótimo se a CBF cancelasse todos os campeonatos sob sua competência. Sem perspectivas, o Criciúma jogar uma série C seria de alto risco para novo rebaixamento, sem time e sem recursos.
 

Por João Nassif 15/05/2020 - 13:35

A Confederação Asiática de Futebol foi fundada no dia 8 de maio de 1954 em Manila nas Filipinas. É a entidade responsável por organizar as competições internacionais do continente asiático e atualmente está sediada na cidade de Kuala Lumpur na Malásia.

Escudo das Índias Orientias Holandesas

A Confederação Asiática de Futebol é composta por quatro membros que representam quatro regiões do continente, cada qual com suas nações o que confere à entidade 46 filiadas.

A Associação de Nações do Sudeste Asiático com 10 nações. A Federação de Futebol da Ásia Central e do Sul com 13 nações. A Federação de futebol do Leste Asiático com também com 10 nações e a Federação de Futebol do Oeste Asiático com suas 13 nações. 

A primeira nação representante do futebol asiático numa Copa do Mundo foi as índias Orientais Holandesas, atual Indonésia que disputou o Mundial de 1938 na França.

A segunda foi a Coréia do Sul que esteve no Mundial da Suíça em 1954 e que voltaria a participar da Copa do Mundo somente em 1986 no México. De lá para cá os coreanos do sul marcaram presença em todas as Copas realizadas, acumulando um total de 10 participações

A partir de 1º de janeiro de 2006 a Austrália passou a fazer parte da Confederação Asiática de Futebol. Era uma reivindicação antiga dos australianos que foi aceita pela FIFA. A Austrália fazia parte da Confederação de Futebol da Oceania.
 

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