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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 30/04/2020 - 13:01

A 15ª Copa do Mundo de 1994 foi disputada nos Estados Unidos e detém até hoje a maior média de público da história. Estiveram presentes nas nove sedes do torneio um total de 3.587.538 espectadores que assistiram os 52 jogos resultando na média de 68.991 pessoas por jogo.

 

Rose Bowl

O maior dos nove estádios que abrigaram jogos do Mundial é o Rose Bowl, localizado em Pasadena, subúrbio de Los Angeles que recebeu 93.689 espectadores no jogo em que os Estados Unidos derrotaram a Colômbia por 2x1. Foi o jogo de estreia dos anfitriões. 

O zagueiro colombiano Escobar que marcou um gol contra e dias depois foi assassinado em seu país.

A final da Copa entre Brasil e Itália também foi jogada no Rose Bowl. O público presente foi o maior do Mundial, com 94.194 espectadores que viram Roberto Baggio perder o pênalti que deu o tetracampeonato à seleção brasileira. 

O menor público foi registrado no Cotton Bowl na cidade de Dallas. Apenas 44.132 pessoas assistiram a Nigéria derrotar a Bulgária por 3x0.  

Foi o último Mundial com 24 seleções, pois a partir de 1998 a FIFA aumentou para 32 países presentes numa Copa do Mundo. 

Por João Nassif 30/04/2020 - 08:14 Atualizado em 30/04/2020 - 08:30

Thiago Ávila *

Na semana passada reuni as cinco melhores equipes dos últimos dez anos, elencando com seu melhor carro, chefe, engenheiro e pilotos. Hoje complementaremos esse grid com as outras cinco filas restantes.

WILLIAMS
A pior década da história da Williams, sem sombra de dúvidas. Apenas uma vitória (bem isolada, inclusive) e no máximo três anos correndo bem. Isso configura o time de Frank em sexto lugar.
- Carro: FW36 (2014). O carro mais lindo da década, praticamente sem bico, foi brilhante no início da era híbrida. Ali parecia ser o reinício de uma das equipes mais vitoriosas do grid. Foram 9 pódios e uma pole histórica com Felipe Massa, que colocaram o time de Grove em terceiro nos construtores.
- Chefe e Engenheiro: Patrick Head e Pat Symonds. Head durou apenas até 2013 na equipe, mas chefiou a única vitória do time, com Pastor Maldonado na Espanha em 2012. Diferente de Claire, que levou uma equipe promissora para o fundo do poço. Já Symonds fez os três melhores carros do time, entre 2014 e 2016 e depois que saiu, a equipe foi por duas vezes a pior.
- Pilotos: Valtteri Bottas e Felipe Massa. A dupla que marcou a melhor época da Williams. O finlandês carregou o time nos quatro anos que passou, que culminou na sua ida a Mercedes. Já Massa foi extremamente importante na reconstrução do time a voltar aos resultados positivos.

FORCE INDIA
A equipe de Vilaj Mallya entrou em falência na metade de 2018 e nesse período conquistou cinco pódios e uma crescente constante que os levou a ser o sétimo lugar da nossa lista.
- Carro: VJM10 (2017). Apesar de nesse ano a equipe não ter conquistado nenhum pódio, foi quando conseguiu os melhores resultados. Foi quarto lugar nos construtores com folga para o restante do grid, com Pérez e Ocon ocupando, respectivamente, os sétimo e oitavo lugares.
- Chefe e Engenheiros: Otmar Szafnauer e Andrew Green. A parceria entre o executivo e o engenheiro iniciou em 2010 com um projeto de colocar a equipe indiana nas cabeças do grid. Não chegou até lá, mas na segunda metade da década, pôs constantemente o nome da equipe entre as cinco melhores equipes do campeonato. A dupla ainda permanece, agora na nova Racing Point, chefiada por Lawrence Stroll.
- Pilotos: Sergio Perez e Nico Hulkenberg. Foram os dois pilotos que mudaram o cenário da Force India. A equipe de fim de pelotão só começou a brigar por pódios graças a essa dupla. Pérez é idolatrado pelo time – tanto pela Force India, quanto pela Racing Point – foi o cara que deu os cinco pódios para a equipe e a grana de seu patrocinador foi o que manteve o time vivo por tanto tempo, já que Mallya era um homem procurado pelo governo indiano com uma longa dívida de 900 milhões de libras. Nico foi uma das primeiras apostas de Otmar e correu bem no período que esteve por lá em 2012 e entre 2014 e 2016.

RENAULT
A Renault conseguiu um feito de sair e voltar da categoria em menos de cinco anos. Nesse período foram quatro pódios, todos na primeira leva da equipe, que configuram no oitavo lugar da lista.
- Carro: 2010. Mais um carro criado por James Alisson. Eu digo, esse cara é um semi-gênio. Os franceses até hoje respiram de uma boa temporada em 2010, na época em que Kubica ainda tinha dois braços para correr e guiava que era uma maravilha. Nesse ano conquistaram três pódios e terminaram em quinto lugar, dois anos antes de ser vendido para a Lotus.
- Chefe e Engenheiro: Cyril Abiteboul e Bob Bell. A dupla foi fundamental no retorno dos franceses à categoria em 2016. Ainda não chegaram aonde queriam, mas o máximo que conseguiram foi terminar em quarto em 2018, um crescimento meteórico para quem tinha acabado de retornar. Apesar disso, ainda existe muitas críticas em relação aos dois, principalmente a Cyril, que constantemente coloca as expectativas acima da realidade.
- Pilotos: Daniel Ricciardo e Robert Kubica. A Renault troca demais seus pilotos. Para se ter uma ideia, em nenhum ano a dupla existiu uma dupla repetida. Escolhi os dois que melhor representa essa instabilidade. Ricciardo teve apenas um ano na equipe e não foi tão mal. O carro era fraco e por isso os resultados podem não ter sido os melhores, mas terminou em nono, atrás apenas de pilotos que correram em carros superiores e de Sainz. Já o polonês também durou apenas um ano e logo já conquistou três pódios para a equipe, além de manter seu desempenho espetacular contra equipes visivelmente mais fortes.

SAUBER
Por agora temos a Sauber, que não viveu suas melhores épocas, tanto que foi comprada duas vezes nesse período. Com quatro pódios conquistados, eles ficam na nona posição da lista.
- Carro: C31 (2012). 2012 foi a temporada mais equilibrada da história da F1. Não é à toa que seis equipes diferentes venceram. A Sauber não foi uma dessas, mas conquistou seus quatro pódios nessa época, com uma das duplas mais promissoras do grid: Sergio Pérez e Kamui Kobayashi.
- Chefe e Engenheiro: Peter Sauber e Matt Morris. O fundador do time até hoje foi o melhor manager que a equipe já teve, o único problema foi manter as contas até 2013. Mas se não fosse por ele e James Key, os resultados em 2012 não seriam tão satisfatórios. Já Morris esteve na equipe em seus melhores anos, entre 2011 e 2013, inclusive fazendo o carro deste último, o resultado mais expressivo do time desde então.
- Pilotos: Kamui Kobayashi e Felipe Nasr. Koba era um excelente piloto, pena que não teve tanta oportunidade depois de 2012. Conseguiu um pódio em casa na época, formando uma das duplas mais promissoras do grid com Sergio Pérez. Já o brasileiro foi o único, além de Leclerc, que teve resultados importantes na pior fase da equipe, com o quinto lugar na estreia, sexto lugar na Rússia...

TORO ROSSO
A equipe B da Red Bull fecha a lista. E só está graças aos dois pódios de 2019, senão perderia para a Haas.
- Carro: STR14 (2019). Não poderia ser outro. Foi a temporada mais competitiva da equipe, ainda mais no segundo ano do motor Honda. Kvyat, Albon e Gasly foram fundamentais para manter a equipe na zona de pontuação em praticamente todas as corridas, ainda conquistando dois pódios.
- Chefe e Engenheiro: Franz Tost e James Key. Essa dupla esteve presente na equipe durante desde 2012 e de lá para cá a equipe só evoluiu. James Key inclusive foi contratado para a McLaren em 2020 para desenvolver o carro deste ano, depois da saída do renomado engenheiro Pat Fry.
- Pilotos: Jean-Éric Vergne e Pierre Gasly. Foi complicado fazer essa escolha, já que a STR já teve dez pilotos em dez anos. Vegne foi escolhido pelos seus bons três anos na equipe, na verdade injustíssimo ter sido preterido por Kvyat em 2015 quando uma vaga na Red Bull surgiu. Poderia ter feito o mesmo sucesso que Ricciardo, já que ambos travaram bons duelos em 2012 e 2013. Já Gasly é o piloto que representa a raça taurina. Quando corria na Red Bull foi péssimo, só foi voltar a dar um carro ruim que o cara faz um pódio, vai entender... E ainda teve seu ano de estreia como titular, quando conseguiu um quarto lugar na segunda corrida.

* Jornalista

Por João Nassif 29/04/2020 - 09:33

Vimos no Almanaque da Bola de ontem que Dario, o Dadá Maravilha, é o maior goleador do futebol brasileiro numa única partida de futebol. Marcou pelo Sport Recife 10 gols na vitória por 14x0 sobre o Santo Amaro pelo campeonato pernambucano de 1976.

Vimos também que Dalmar do Cruzeiro em 1966 marcou nove gols na vitória sobre o Renascença por 16x0 pelo campeonato mineiro.

Depois destes dois vem Pelé com artilharia pesada sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. O Rei marcou oito gols em 21 de novembro de 1964 pelo campeonato paulista.

O recorde de gols numa única partida pelo campeonato brasileiro é do atacante Edmundo quando defendia o Vasco da Gama. Em 11 de setembro de 1997 Edmundo marcou todos os seis gols da vitória do Vasco sobre o União São João de Araras em São Januário.

No futebol mundial o recordista de gols em um único jogo é o atacante da Austrália Archie Thompson que marcou 13 gols na partida contra Samoa Americana na vitória da Austrália por 31x0 no dia 11 de abril de 2001. Esta partida foi pelas eliminatórias para a Copa de Mundo de 2002.
 

Por João Nassif 28/04/2020 - 18:54

No pronunciamento de final de tarde o Governador Carlos Moisés atualizou os números dos infectados e mortos pelo COVID-19 e não tocou na questão do futebol que tem deixada aflita a comunidade do esporte em Santa Catarina. 

Federação, clubes, políticos e grande parte da mídia exercem pressão para o retorno do campeonato, invocando a entrada de recursos para os clubes e minimizando o prejuízo que já atinge valores que não conseguimos calcular.

Vamos lá! Retornando o campeonato os clubes irão receber a segunda parcela da televisão, o patrocínio da publicidade estática nos estádios e também na camisa dos atletas. Dá para mensurar o quanto isto representa para cada clube? Possivelmente cada um já tem o cálculo pronto.

Não sei dos valores, mas fui informado pelo presidente da FCF, Rubens Angelotti que os clubes grandes receberão da televisão algo em torno de R$ 200 mil. Não tenho conhecimento das outras receitas que dependem do pagamento dos patrocinadores (anunciantes) que pelo momento não devem estar com bom fluxo de caixa. Penso que o valor total é muito pequeno pelos riscos que todos irão correr.

Os clubes e vejo pelo Criciúma que já dispensou, não renovou com vários atletas, já demitiu um grande número de funcionários tentando se adequar às dificuldades surgidas nos últimos 40 dias. Então, sem futebol, creio que todos já fizeram o enxugamento necessário. 

Sem novas receitas deverão antecipar outras medidas, mas mesmo que o campeonato seja completado, ao final todos ficarão sem calendário. A menos que a CBF atropele o protocolo e faça a bola rolar sem público nos estádios.

Vale a pena o risco?
 
 

Por João Nassif 28/04/2020 - 09:51

No futebol brasileiro o atacante Dario, o Dadá Maravilha, é o autor do maior número de gols em uma partida. 

O recorde foi estabelecido no dia 07 de abril de 1976 na Ilha do Retiro quando Dario defendia o Sport e seu time venceu o Santo Amaro pelo placar de 14x0 em jogo válido pelo campeonato pernambucano. Dario marcou 10 gols neste jogo. O técnico do Sport era Mario Travaglini.

Numa entrevista, anos depois, Dario confessou que conhecia alguns jogadores do Santo Amaro e afirmou que eles trabalhavam durante o dia para jogar à noite e se alimentavam de sanduiches.

O técnico, cheio de táticas, faz isso, faz aquilo e o Dario disse; “Seu Mário, por favor, como é que um time que trabalha o dia todo e se alimenta de sanduiches pode jogar contra a gente? Marcamos por pressão, deu câimbras neles, aí eu fiz 10 gols. Os caras ficaram com fome, abatidos, tadinhos”, disse Dario numa entrevista no Roda Viva da TV Cultura em 1987. 

Em 1976 Dario não conseguiu o título estadual, pois foi vendido para o Internacional de Porto Alegre antes de acabar o campeonato pernambucano.

Depois de Dario o jogador com maior número de gols numa única partida foi Dalmar que em 1966 marcou nove gols contra o Renascença no dia 20 de novembro pelo Cruzeiro em jogo válido pelo campeonato mineiro.

Por João Nassif 27/04/2020 - 09:15

Depois de duas Copas consecutivas serem jogadas na Europa, Suíça em 1954 e Suécia em 1958, a competição retornou à América do Sul, 12 anos depois se ter sido disputado no Brasil. 

Escolhido pela FIFA, o Chile começou os trabalhos para montar a infraestrutura necessária para sediar o evento, liderado pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, então presidente da Confederação Sul Americana de Futebol. 

Brasil x México no Estádio Sausalito

O Estádio Nacional teve sua capacidade aumentada para 75 mil espectadores e foi construído um novo estádio em Viña Del Mar, o Saulsalito. 

Quando os preparativos estavam no auge, em maio de 1960 o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9.5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história recente. O tremor que deixou mais de cinco mil mortos e 25 por cento da população chilena desabrigada colocou dúvidas sobre a capacidade do Chile em sediar o Mundial depois da tragédia. 

Em face dos problemas, Carlos Dittborn pronunciou a frase que seria o slogan não oficial da Copa: “Porque não temos nada, faremos tudo”. A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde. 

Por ironia do destino, Carlos Dittborn faleceu 32 dias antes do início do Mundial vítima de parada cardíaca. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem. 

Cinquenta e seis países se inscreveram para as eliminatórias. Novamente havia 14 vagas disponíveis, pois, o Chile país anfitrião e o Brasil, último campeão estavam automaticamente classificados.

A Copa foi disputada com 10 seleções europeias, cinco sul-americanas e o México.
 

Por João Nassif 26/04/2020 - 10:19

A primeira edição da Copa do Brasil foi realizada em 1989. A CBF instituiu o torneio buscando a integração dos clubes de todo país, privilegiando os campeões estaduais. Em Federações com maior representatividade os vice-campeões também foram convidados a participar.

A competição foi disputada por 32 clubes divididos em 16 grupos de dois times cada, enfrentando-se em jogos de ida e volta. Os mandos das partidas de volta na primeira fase foram dos campeões das Federações que obtiveram maior renda bruta ao longo dos respectivos campeonatos em 1988.

A Copa do Brasil de 1989 foi disputada em cinco fases, depois da primeira vieram as oitavas de final, as quartas, semifinais e final. Como critério de desempate caso houvesse nos confrontos empate em pontos e no saldo de gols passava a valer o gol marcado fora de casa, o chamado gol qualificado.

Santa Catarina foi representada por Avaí e Blumenau, campeão e vice do estadual de 1988. Na primeira fase o Avaí foi logo eliminado pelo Vitória da Bahia. Os baianos venceram o jogo de ida por 2x0 jogando em Salvador. De nada adiantou o Avaí ter vencido o segundo jogo na Ressacada por 1x0.

Já o Blumenau conseguiu passar de fase com um empate em 1x1 jogando no Estádio do SESI e vitória por 1x0 contra o Operário de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.

Nas oitavas de final o Blumenau foi derrotado duas vezes por 3x1 pelo Flamengo com o segundo jogo sendo realizado no Maracanã.

O Grêmio foi o campeão da I Copa do Brasil derrotando na final o Sport Recife. No primeiro jogo 0x0 na Ilha do Retiro e na volta os gaúchos venceram no Estádio Olímpico por 2x1.   

Por João Nassif 25/04/2020 - 08:41

Poucos sabem que o jogo de abertura e a final do Mundial de 2022 no Qatar serão realizados numa cidade que ainda está em construção. 

Lusail City será uma das sedes da Copa do Mundo e foi planejada para receber uma população de até 450 mil pessoas com um custo de 45 bilhões de dólares, cerca de 170 bilhões de reais na cotação atual.

A cidade terá áreas habitacionais, resorts, distritos comerciais, shoppings, centros de lazer, um campo de golfe e muitas outras instalações.

Atualmente, além da rodovia que leva até a cidade que não existe, Lusail City já tem uma grande arena onde foi realizado o Mundial de handebol de 2015, um centro de tiro e um autódromo onde são realizadas provas de MotoGP no país.

O projeto da nova cidade foi iniciado em 2004, seis anos antes do Qatar ser escolhido para sediar o Mundial-2022. A rede hoteleira já tem mais de 20 hotéis em funcionamento e vários outros em construção.

A Lusail City será finalizada em 2020 e está localizada no norte do país a 23 quilômetros da capital Doha. O Lusail Iconic Stadium, palco da abertura e da final da Copa do Mundo terá capacidade para 86 mil espectadores.

Qatar tem uma extensão territorial de apenas 11.571 km² e uma população de 2,7 milhões de habitantes, fazendo com que os jogos aconteçam em lugares próximos uns dos outros, diferente dos últimos Mundiais, pois tanto no Brasil como na Rússia os deslocamentos entre as cidades-sede eram muito mais demorados.

Por João Nassif 24/04/2020 - 13:08

A IV Copa do Mundo em 1950 foi a primeira depois da Segunda Grande Guerra que terminou em 1945. Depois de 12 anos a FIFA voltava a promover o torneio, depois da França ter sediado o terceiro Mundial em 1938.

Havia no Brasil grande expectativa pela conquista do primeiro título de uma Copa do Mundo. A seleção brasileira ainda não havia tido uma chance tão grande, jogando em casa e com o apoio de uma torcida prá lá de fanática.

Em 1950, o maior do mundo

Para fugir ao domínio alemão o presidente da FIFA, Jules Rimet, havia transferido a sede da entidade da ocupada França para a neutra Suíça, onde se encontra até hoje. Destruídos e abalados pela longa guerra, nenhum dos países europeus tinha condições de sediar a IV Copa do Mundo.

As autoridades brasileiras resolveram construir no Rio de Janeiro, capital da República, o maior estádio do mundo, o Maracanã com capacidade para 200 mil espectadores.

Pela primeira vez o troféu da Copa passaria a ter o nome do presidente da FIFA, Jules Rimet, um dos principais responsáveis pela existência dos Mundiais. Também pela primeira vez as seleções usariam números nas camisas dos jogadores.

33 países se inscreveram para a disputa das eliminatórias com a Argentina ficando de fora pelo mau relacionamento com os dirigentes de futebol do Brasil.

A FIFA decidiu que as 16 seleções classificadas seriam divididas em quatro grupos com quatro seleções em cada grupo. Com a desistência da Escócia, Turquia e Índia o número de participantes ficou reduzido a apenas 13.

A Inglaterra fazia sua estreia numa Copa do Mundo e o Uruguai voltaria a participar depois de ter vencido o título em 1930.

Depois de 22 jogos e 88 gols marcados o Uruguai derrotou a seleção brasileira no último jogo da fase final e se sagrou bicampeão mundial de futebol.
 

Por João Nassif 23/04/2020 - 14:57

Em tempos passados a seleção brasileira não se reunia com a frequência de hoje, não havia superposição do calendário e muito menos se falava em datas FIFA. 

A seleção pouco viajava para enfrentar adversários europeus e os confrontos eram muitos mais entre os sul-americanos. Poucos amistosos, mas muitos jogos valendo pelo campeonatos sul-americanos e disputas valendo taças com alguns países da vizinhança. 

Seleção brasileira nos anos 1960

Contra o Uruguai a seleção brasileira disputava a Copa Rio Branco, contra os argentinos a Copa Roca, contra o Paraguai a Taça Osvaldo Cruz e contra o Chile o troféu Bernardo O’Higgins.   

Em todos estes torneios a seleção brasileira levou vantagem, inclusive no Superclássico das Américas disputado contra a Argentina em substituição à Copa Roca.

Em sete edições do troféu Bernardo O’Higgins de 1955 até 1966 o Brasil venceu quatro e o Chile duas, com o empate na última edição as duas seleções foram declaradas vencedoras. 

Contra o Paraguai na disputa da Taça Osvaldo Cruz entre 1950 e 1976 a seleção brasileira venceu todas as oito edições que foram realizadas.

A Copa Rio Branco foi disputada entre 1931 e 1976. O Brasil venceu sete das 11 edições e como aconteceu no Bernardo O’Higgins em 1967 o título ficou dividido, pois Brasil e Uruguai empataram os três jogos realizados.

Finalmente a disputa com a Argentina entre 1914 e 2014 resultou em 11 vitórias da seleção brasileira e apenas quatro dos argentinos. Estão computados os jogos pela Copa Roca e pelo Superclássico das Américas. Em 1971 o título também foi dividido. 

Por João Nassif 22/04/2020 - 19:02

Em janeiro de 2010 o Criciúma entrava num processo falimentar e dois meses depois, em pleno campeonato estadual estava em vias de perder pela inadimplência todo seu plantel e o desastre com o fechamento de suas portas era iminente. O Criciúma estava presente pelo segundo ano consecutivo na série C do campeonato brasileiro.

Depois de muitas articulações veio para o palco o “ex-várias vezes presidente” Antenor Angeloni que fez um alto aporte financeiro e rapidamente colocou o clube em condições de seguir na temporada.

Sem chances de vencer o campeonato catarinense Antenor Angeloni jogou todas suas fichas no técnico Argel Fucks com o objetivo de subir para a série B. Ao mesmo tempo zerou todas as pendencias, inclusive as tributarias e foi fazendo captação no Ministério do Esporte para conclusão do CT que viria ser modelo no país.

Disputou a série B do campeonato brasileiro em 2011, ainda no auge da lua-de-mel com a torcida e com enorme crescimento do quadro de sócios que com o acesso em 2012 atingiu a incrível marca de 15 mil, prometendo uma série A de qualidade. 

Começou 2013 com o gerente Cícero Souza, com o técnico Vadão e depois de oito temporadas voltou a ser campeão catarinense. Manteve-se na série A e deslumbrava uma sequência inédita em função da ótima gestão e da aplicação financeira no futebol com a contratação de jogadores identificados com a primeira divisão nacional.

Quando tudo parecia caminhar para muitos anos de glória, o presidente idolatrado pela comunidade cometeu um pecado que se tornou mortal em pouco tempo. Deixou de lado a gestão profissional no futebol e apostou em amadores que sem qualquer experiencia foram enfiando os pés pelas mãos e levando o barco para águas profundas. Sempre com a benção do presidente.

A queda para a segunda divisão e a desilusão com a própria maneira de continuar no clube, quase no final de 2015 vendeu a empresa e o clube foi aos poucos retornando aos velhos tempos de insucessos.

Quem comprou, Jaime Dal Farra, ou não tinha o suporte financeiro do ex-dono ou apenas viu a possibilidade de entrar num mercado que hoje é um dos maiores do mundo.

Sem uma gestão profissional aos poucos foi perdendo sócios, receitas e chegou até a pedir ajuda a todos como se não fosse simplesmente o dono de um grande negócio. Ninguém põe dinheiro no negócio alheio.

E hoje, depois do retorno à série C e afetado por uma pandemia o clube viverá seu pior momento da década sem que haja perspectiva de uma pequena luz no final do túnel. Mas, se serve como consolo, não é privilegio apenas do Criciúma, a crise que vive o futebol brasileiro e mundial irá afetar clubes grandes e pequenos sem previsão de como será o futuro.

    

Por João Nassif 22/04/2020 - 08:59

A seleção brasileira foi a única do planeta que esteve presente em todas as 21 Copas do Mundo que foram disputadas até hoje. 

Nestas 21 edições a seleção brasileira penta campeã mundial foi comanda por 15 treinadores sendo que apenas um permaneceu no cargo após ter conquistado o título de campeão.

Mário Jorge Lobo Zagallo, campeão em 1970 na campanha do tri no México foi o comandante em 1974 na Alemanha Ocidental onde foi somente o quarto colocado.

Vicente Feola, o primeiro campeão mundial no comando da seleção brasileira em 1958 foi substituído por Aymoré Moreira que ganhou o bicampeonato em 1962 no Chile. Feola retornou ao comando em 1966 na Inglaterra quando a seleção fez sua pior campanha sendo eliminada na primeira fase.

Depois de Zagallo em 1974 a seleção teve no comando Telê Santana em duas Copas, 1982 e 86 e Sebastião Lazaroni em 1990. Ambos não tiveram sucesso e o Brasil só foi de tornar tetra campeão em 1994 sob o comando de Carlos Alberto Parreira.

Parreira cedeu lugar para que Zagallo novamente assumisse o comando técnico, mas como fracassou na França em 1998 abriu caminho para que Luiz Felipe Scolari conquistasse o penta campeonato em 2002 no Japão e na Coréia do Sul.

A partir deste Mundial e nos próximos quatro seguintes a seleção brasileira nunca mais foi a mesma e abriu passagem para que a Europa voltasse a comandar o futebol mundial vencendo quatro Copas na sequência.  
 

Por João Nassif 21/04/2020 - 19:24

A pandemia cujo prazo para o final é absolutamente incerto irá ferir o futebol sem nenhuma complacência. Ferimento que levará à falência um percentual muito grande de clubes.

Sem receitas, pois os patrocinadores também sofrem com a pandemia, os sócios torcedores vão perdendo seus empregos e não pagam as mensalidades, sem jogos as televisões não repassarão as cotas programadas e aqueles clubes que conseguiram cumprir seus compromissos neste primeiro mês de quarentena não terão receitas para manter o fluxo de caixa.

Sem contar que mesmo antes do COVID-19 muitos já estavam inadimplentes com atletas, funcionários e fornecedores. Poucos irão sobrevier ao mês de maio. Por isso a insistência no retorno dos campeonatos até com portões fechados. 

Penso que de nada irá adiantar se os órgãos responsáveis permitirem a retomada do futebol, pois não vejo como clubes e federações conseguirão receitas para cumprir seus compromissos, além do risco iminente de contágios que certamente ocorrerão pelo envolvimento de centenas de pessoas em cada jogo.

Faço este comentário com muita tristeza, pois também sou profissional do futebol trabalhando num segmento importante nesta área, mas não posso concordar com qualquer retorno enquanto o vírus estiver circulando entre nós.

Se os que pleiteiam o retorno fazem questão de frisar que a prioridade é a vida, que a vida seja preservada e não colocada em risco com a retomada das competições.   

 

Por João Nassif 21/04/2020 - 09:01

Um incidente em 1920 deu início à grande rivalidade entre Brasil e Argentina que perdura até nos dias de hoje.

O estopim foi a partida amistosa marcada para o dia 06 de outubro no Campo do Barracas em Buenos Aires.

Na véspera um jornal argentino publicou um desenho da seleção brasileira como macacos e alguns jogadores se recusarem a entrar em campo e a partida foi iniciada com a equipe brasileira integrada por apenas sete jogadores e completada por quatro argentinos.

O público argentino presente no Campo protestou contra os reforços argentinos e a partida foi disputado com apenas sete jogadores de cada lado.

Por esse motivo, muitas publicações não consideram como oficial o jogo de 06 de outubro de 1920.

Osvaldo Gomes que ainda jogava pelo Fluminense estava com a delegação brasileira apenas como dirigente e entrou em campo para completar o time brasileiro.

O jogo com sete para cada lado terminou com a vitória dos argentinos por 3x1. O gol brasileiro foi marcado pelo atacante Castelhano. 

Apesar do nome, Castelhano era brasileiro nascido na cidade gaúcha de Santana do Livramento. Seu nome Cipriano Nunes da Silveira. Como tinha sotaque de quem morava em Rivera no Uruguai ganhou o apelido de Castelhano.

Na época do amistoso em Buenos Aires, Castelhano jogava pelo Santos o segundo time de sua carreira. Ele que começou no 14 de julho de sua terra natal. 

Por João Nassif 20/04/2020 - 16:57 Atualizado em 20/04/2020 - 17:15

Thiago Ávila *

Se montássemos um grid com as dez melhores equipes da década, cada um com seu melhor carro, seus melhores pilotos e engenheiros, como seria? Primeiramente é válido lembrar que a década de 10 só acaba no final deste ano, mas como se popularizou que a década terminou em 2019 e 2020 é um ano perdido, nos rendemos ao senso comum. Hoje começamos com os cinco primeiros, durante a semana fechamos o grid.

MERCEDES

Os alemães sem sombra de dúvidas foram os melhores destes últimos dez anos. Foram seis títulos consecutivos, com 93 vitórias e um domínio absurdo na era híbrida.

- Carro: W07 (2016). Foi o ano de maior domínio dos flechas prateadas, com 19 vitórias em 21 corridas. Sendo que essas duas restantes foram perdidas na Espanha - quando Hamilton e Rosberg se bateram na primeira curva - e na Malásia – quando o motor de Lewis estourou nas voltas finais.

- Chefe e Engenheiro: Toto Wolff e James Alisson. O austríaco moldou a equipe hexacampeão mundial, trazendo Hamilton e montando uma das equipes de engenheiros e estrategistas mais competentes da história. Já o britânico foi, na minha opinião, o melhor projetista da década. Além de montar os competitivos carros da Renault e Lotus no início desse período e ter um papel importante na evolução da Ferrari na nova era, foi fundamental nos últimos três títulos da Mercedes. No mais recente, inclusive, conseguiu uma retomada gigantesca depois de maus resultados na pré-temporada e levou os alemães para uma de suas temporadas mais avassaladoras.

- Pilotos: Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Não tem muito o que falar, foram os dois campeões pela equipe. O melhor da década e um de seus maiores rivais. Nico ainda supera os outros pois foi o único que correu de igual para igual com Lewis por quatro anos e ainda levou uma delas.

RED BULL

Tirando a Mercedes, a marca de energéticos completa os outros quatro títulos da década. Com 58 vitórias e um domínio na primeira metade, é a segunda melhor equipe dos últimos dez anos.

- Carro: RB9 (2013). O RB9 foi o carro quase perfeito dos austríacos. Foram 13 vitórias em 19 corridas, uma das obras primas de Adrian Newey. E justamente na melhor fase de Sebastian Vettel, que conquistou um recorde de nove vitórias consecutivas.

- Chefe e Engenheiro: Christian Horner e Adrian Newey. A dupla dos sonhos de qualquer equipe. Horner chegou jovem, mas arrumou a casa deixada pela Jaguar em 2005. Em cinco anos o britânico fez a equipe levar o primeiro caneco, e até hoje segue sendo um dos chefes mais desejados da F1. Newey é um gênio, não tem discussão. Já tinha feito diversas máquinas campeãs nos anos 90 e foi o cara que projetou os quatro RBs vencedores.

- Pilotos: Sebastian Vettel e Max Verstappen. Um é tetracampeão, o outro é um talento enorme. O que pesa ainda a favor do holandês em relação a outros candidatos é a temporada de 2019, na qual foi uma pedra no sapato de Hamilton, mesmo com um carro visivelmente inferior.

FERRARI

Os tifosi não poderiam ficar de fora do top-3. Com 28 vitórias, a única temporada fraca nesse período foi em 2014.

- Carro: SF71H (2018). Foi o único carro que se bateu de frente com a Mercedes. Na primeira metade, foram dominantes, mas na volta das férias tiveram uma queda, mesmo que ainda se mantiveram no topo com boas chances de quebrar a hegemonia dos alemães.

- Chefe e Engenheiro: Maurizio Arrivabene e Mattia Binotto. Nenhum dos dois foram lá excelentes chefes. Binotto é um excelente engenheiro, ele foi o ‘cabeça’ dos carros de 2017 e 2018. E Maurizio, apesar de errar demais nas estratégias, tinha um forte espírito de liderança e a dupla com Mattia quase parou a Mercedes.

- Pilotos: Fernando Alonso e Charles Leclerc. O espanhol levou a equipe nas costas entre 2010 e 2014, quando o carro não era lá essas coisas. Foram três vice-campeonatos, sendo dois perdidos na última corrida. Já o monegasco em apenas um ano já conquistou o coração do torcedor ferrarista. Duas vitórias e sete poles, além de bater o experiente Vettel, cavam seu lugar no time dos melhores da Ferrari na década.

MCLAREN

A década da equipe 12 vezes campeã mundial é divida em duas partes: a era Hamilton e a pós-Hamilton. Com 18 vitórias, os britânicos se encontram na quarta posição da nossa lista.

- Carro: MP4-26 (2011). O desempenho do MP4-26 foi um dos mais impressionantes da era pré-híbrida, caindo curiosamente no pior ano da carreira de Hamilton (a sorte do britânico foi ele ter ido para a Mercedes nos anos seguintes). Foram seis vitórias e apenas três corridas fora do pódio. Ao contrário de Lewis, foi um excelente ano para Button, que foi vice-campeão.

- Chefe e Engenheiro: Ron Dennis e Paddy Lowe. Depois da saída de Dennis foi só ladeira abaixo na McLaren, apesar de Ron já dar sinais de ‘passar da validade’ com as intrigas com Alonso em 2007, a perda de desempenho em 2012 e a contratação de Magnussen em 2014. Já Paddy foi o responsável pelos três carros da era Hamilton, os únicos que botaram a McLaren brigar por vitórias.

- Pilotos: Jenson Button e Carlos Sainz. Rodízio de pilotos na McLaren foi o que não faltou. Foram oito em dez anos. Muita gente fraca (Magnussen, Pérez, Vandoorne...), outros excelentes (Hamilton e Alonso), mas dois escolhidos. Button levou o time nas costas após a saída de Hamilton e aguentou o tranco quando inventaram de fazer parceria com a Honda. Já Sainz, em apenas um ano na equipe, foi um dos principais responsáveis por recolocar a McLaren ao patamar de equipe competitiva, inclusive alcançando um pódio inédito desde 2014.

LOTUS GP

É impressionante em pleno século XXI termos o nome Lotus vinculado em um dos principais times do século. Durou apenas quatro anos, mas já serviu para se colocar como a quinta melhor equipe da década.

- Carro: E20 (2012). A temporada de estreia da equipe já foi brilhante. James Alisson montou um carro que levou o time a uma vitória, dez pódios e o retorno sensacional de Raikkonen, que terminou a temporada em terceiro. O carro também tinha um dispositivo polêmico mas legal, o chamado duplo DRS, que dava mais velocidade de reta quando se abria a asa traseira. No período antes das férias, a equipe fez oito pódios, na volta os outros times já haviam passado por cima.

- Chefe e Engenheiro: Éric Boulier e Nick Chester. O chefe comandou a Lotus nos dois primeiros anos da equipe, no auge da parceria com James Alisson. Éric foi demitido após Alisson ir para a Ferrari e a equipe perdeu seu rendimento. Nick Chester esteve no projeto dos quatro carros e assumiu o posto de diretor de engenharia após a saída de Alisson.

- Pilotos: Kimi Raikkonen e Romain Grosjean. Não foi tão difícil escolher, além deles só Pastor Maldonado correu. Kimi é detentor de 100% das vitórias do time, Romain levou dez pódios. Fechamos por aqui.

* Jornalista

 

Por João Nassif 20/04/2020 - 09:35

Em 2003 o campeonato brasileiro da série A passou a ser disputado por pontos corridos. A competição foi disputada por 24 clubes o mesmo acontecendo em 2004. 

Em 2005 o número de competidores diminuiu para 22 e a partir de 2006 o formato permanece inalterado com 20 clubes disputando em turno e returno por pontos corridos.

Edmundo caiu com o Vasco da Gama em 2008

A partir de 2003 quando foi implantado o sistema atual e sem casuísmos adotado o rebaixamento somente em duas edições não aconteceu a queda de clubes que já foram campeões brasileiros.

A primeira foi em 2006 quando foram rebaixados Ponte Preta, Fortaleza, São Caetano e Santa Cruz. A segunda foi agora em 2018 com as quedas do Sport, América, Vitória e Paraná.

Os campeões brasileiros rebaixados na era dos pontos corridos são os seguintes:
2003 – Bahia
2004 – Guarani e Grêmio
2005 – Coritiba e Atlético-Mineiro
2007 – Corinthians
2008 – Vasco da Gama
2009 – Coritiba
2010 – Guarani
2011 – Atlético Paranaense
2012 – Palmeiras
2013 – Vasco da Gama e Fluminense que caiu em campo, mas foi salvo pelo STJD e não disputou a série B em 2014. 
2014 – Bahia e Botafogo
2015 – Vasco da Gama
2016 – Internacional
2017 – Coritiba
2019 - Cruzeiro
 

Por João Nassif 19/04/2020 - 09:54

A seleção brasileira venceu duas das seis primeiras edições do Campeonato Sul-Americano. O Uruguai é o maior vencedor com três títulos e a Argentina ganhou apenas um.

A seleção brasileira foi campeã em 1919 e 1922, ambos torneios disputados aqui no Brasil.

Somente depois de 15 edições é que a seleção brasileira conquistou o campeonato pela terceira vez e novamente em casa. Foi em 1949 um ano antes da Copa do Mundo que seria disputada no país.

O campeonato contou com a participação de oito seleções e todas se enfrentaram em turno único, Argentina e Venezuela não vieram disputar a competição. Os jogos foram disputados nos estádios de São Januário e General Severiano no Rio de Janeiro, no Pacaembu em São Paulo e no Independência em Belo Horizonte.

Nos sete jogos que realizou a seleção brasileira venceu seis e foi derrotada apenas uma vez. Perdeu para o Paraguai na última rodada por 2x1.

Com esta vitória o Paraguai igualou o Brasil em pontos, pois cada um venceu seis jogos e foi necessária uma partida extra para se saber o campeão.

No dia 11 de maio em São Januário perante mais de 55 mil torcedores a seleção brasileira impôs ao Paraguai uma goleada de 7x0. Além desta goelada a seleção brasileira conseguiu outras como 10x1 sobre a Bolívia, 9x1 em cima do Equador e 7x1 sobre o Peru.

No total o Brasil marcou 46 gols em oito jogos. O artilheiro do campeonato foi Jair da Rosa Pinto com nove gols.

Por João Nassif 18/04/2020 - 08:14

Sem contarmos as duas primeiras edições das Copas do Mundo, a seleção brasileira foi eliminada na primeira fase somente na 8ª edição em 1966 na Inglaterra.

Em 1930 e em 1934 o Brasil não ultrapassou a primeira fase, muito devido à rivalidade entre cariocas e paulistas que dominavam o futebol naqueles velhos tempos.

A partir de 1938 a CBD escalou sempre força máxima até 1966. Em 1938 a seleção brasileira foi terceira colocada, em 1950 vice-campeã com direito a tragédia, em 1954 caiu na segunda fase, as quartas de final e foi bicampeã em 1958 e 1962.

Convocados do Brasil para a Copa de 1966

A preparação para o Mundial da Inglaterra foi cercada de soberba. Foram convocados 44 jogadores, inclusive um deles por erro da comissão técnica da CBD. Depois de convocar 43 atletas para os amistosos que determinariam os 22 inscritos, um dirigente percebeu que haviam sido chamados poucos jogadores do Corinthians. Resolveram então inscrever o zagueiro Ditão. 

A secretária encarregada de datilografar os nomes de batismo dos jogadores escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo a comissão técnica não desfez o mal-entendido, confirmou o jogador do Flamengo e a bobagem ficou por isso mesmo.

Outro fator de polemica foi o comunicado enviado pela Federação Inglesa alertando que o café consumido por habito entre os brasileiros era considerado estimulante. A CBD respondeu o assunto teria que ser tratado com o Instituto Brasileiro do Café, e mais, que o chá bebido pelos ingleses era muito mais estimulante.

Já era sabido desde o início que os europeus fariam de tudo para que o Brasil não vencesse por três seguidas a Copa do Mundo. A caça à Pelé foi intensa e praticamente alijou o Rei dos jogos decisivos. A desorganização da preparação também ajudou para a eliminação precoce da seleção em gramados ingleses. 

Depois de 1966 a seleção brasileira jamais foi eliminada na primeira fase de um Mundial de Futebol. 
 

Por João Nassif 17/04/2020 - 09:19

Saindo do mundo da bola, pauta maior deste espaço, hoje quero falar de uma modalidade que não é popular, mas tem praticantes em larga escala por aqui no sul catarinense e certamente por todo país e muito pelo mundo a fora.

Xadrez. Um esporte que exige inteligência e muita concentração. Sua origem é controversa, mas se afirma que foi inventado na Ásia. A versão mais difundida nos dias de hoje é que nasceu na Índia e rapidamente se espalhou pela China, Rússia, Persa e Europa onde foram estabelecidas as regras atuais.

O primeiro campeonato mundial de xadrez que se tem notícia foi disputado em 1886 com sede nos Estados Unidos e vencido por Wilheim Steinitz, judeu do Império Austríaco.

Durante muitos anos os russos dominaram a modalidade revelando vários campeões mundiais que ficaram na história como o primeiro deles Alexander Alekhine, franco-russo que foi campeão entre 1937 e 1946.

De 1937 até o ano 2000 somente enxadristas russos foram campeões mundiais. Apenas um intruso entre eles que foi o norte-americano Bobby Fischer que derrotou Boris Spassky no campeonato mundial disputado na Islândia em 1972. Dois anos depois Fischer foi derrotado pela revelação russa Anatoly Karpov.

 

A partir da virada do século o predomínio mundial foi mesclado por enxadristas de outros países como a Índia, Uzbequistão, Bulgária, Ucrânia até 2013 quando o norueguês Magnus Carlsen assumiu o trono e hoje é o tetra campeão mundial.

Inclusive a manutenção do título aconteceu há poucos dias quando Carlsen derrotou o norte-americano Fabiano Caruana num confronto muito equilibrado. Depois de uma batalha de 12 empates em 19 dias o norueguês venceu no tie-break por 3x0. 
 

Por João Nassif 16/04/2020 - 09:40

Em 1988 foi criada pela CONMEBOL a Supercopa da Libertadores da América. A Supercopa foi disputada pelos campeões da Libertadores até então.

Desde 1960 quando surgiu a Taça Libertadores teve 13 vencedores até 1988 e todos participaram do novo torneio.

O sistema de disputa foi eliminatório com a formação de seis grupos com dois times em cada um mais o Nacional do Uruguai que foi de stand bye.

Racing campeão da 1ª Supercopa da Libertadores

A primeira fase foi praticamente um confronto entre clubes brasileiros e argentinos. O Cruzeiro eliminou o Independiente, o Grêmio passou pelo Boca Juniors, o Flamengo pelo Estudiantes. Somente o Santos foi eliminado pelo Racing.

Nas outras duas chaves o Argentino Juniors eliminou o Peñarol e o River Plate superou o Olímpia do Paraguai.

Nas quartas de final o Nacional que havia ficado de fora na fase anterior eliminou o Flamengo. O Grêmio foi eliminado pelo River Plate e o Cruzeiro derrubou o Argentino Juniors. Quem ficou de stand bye foi o Racing.

semifinais os vencedores foram Racing que eliminou o River Plate e o Cruzeiro despachou o Nacional.

O primeiro jogo da final foi em Buenos Aires e o Racing derrotou o Cruzeiro por 2x1. No jogo da volta em Belo Horizonte houve empate em 1x1. Com estes resultados o Racing foi o campeão da primeira Supercopa da Libertadores.

Depois de 10 edições o torneio foi encerrado 1997. Entre os brasileiros o Cruzeiro foi campeão em 1991 e 1992 e o São Paulo em 1993.

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