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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 01/11/2021 - 06:26 Atualizado em 01/11/2021 - 08:28

Quando um time tem prioridade para buscar o gol na bola parada tem que ter qualidade nos cruzamentos, sejam de escanteios ou de faltas laterais. O Criciúma priorizou este tipo de ataque e não obteve sucesso em mais de uma dezena de situações para gerar sequer um golzinho.

Teve alguns arremates de fora da área em que apenas um exigiu defesa do goleiro do Ituano, outros foram desperdiçados por falta de qualidade nas finalizações. Apesar de poucas jogadas pelas beiradas do campo, o Criciúma foi impotente para conseguir o gol que seria o da tranquilidade para o acesso.

A expulsão do Claudinho no final do primeiro tempo não foi sentida, pois o time voltou mais decidido para a etapa final quando teve o domínio da posse de bola, mas incapaz de criar situações para deixar o Ituano desconfortável no jogo. 

O time do Mazola Júnior que veio para se defender a conquistar o empate foi cirúrgico em sua proposta. Marcou forte pela entrada da área, dominou com tranquilidade e eficiência a bola aérea e teve o contra-ataque, sua principal jogada, sem as opções para vencer o jogo, pois não teve chances de gol e o esquema montado pelo técnico lhe deu o acesso.

O técnico Cláudio Tencati explicou na coletiva pós jogo sua estratégia. Tem a teoria da melhor qualidade, mas se percebe que faltam jogadores com capacidade para praticar seus ensinamentos.

A situação do Criciúma ficou difícil, mas não desesperadora. A vitória do Botafogo sobre o Paysandu no complemento da rodada colocou um molho maior na última rodada.

O time paraibano assumiu a segunda posição e depende de uma vitória simples em Itu para garantir a vaga. O Criciúma tem que vencer de qualquer maneira o Paysandu em Belém e ficar na expectativa do jogo entre Ituano e Botafogo.

Mais uma vez Criciúma ficou devendo, mas o importante é que continua vivo mesmo não dependendo de suas pernas para chegar série B. 


 

Por João Nassif 24/10/2021 - 09:41 Atualizado em 24/10/2021 - 10:33

O Botafogo da Paraíba tem pouca ou quase nenhuma relevância no cenário do futebol brasileiro, sua maior conquista foi o título da série D em 2013. Não tem comparação com o que o Criciúma representa em termos nacionais.

Então, não vejo como os árbitros comandados pela CBF prejudiquem o Criciúma de forma deliberada. Sem contar a representatividade em nível estadual comparando os clubes de Santa Catarina com os da Paraíba, com todo respeito.

Os erros acontecem em todas as esferas da arbitragem brasileira e entre estes erros, no jogo de ontem houve uma penalidade clara não marcada a favor do Criciúma aos 50 minutos do segundo tempo.

Ok, erro do árbitro e omissão do VAR, mas o futebol que o Criciúma apresentou foi da pior qualidade. As mudanças do técnico Cláudio Tencati para superar as ausências dos suspensos Dudu Vieira e Léo Costa não responderam de forma positiva.

Depois de um primeiro tempo sofrível quando não chutou uma bola contra o gol do Botafogo e teve em seu goleiro Gustavo um verdadeiro herói com no mínimo três defesas espetaculares, além de ver duas bolas contra suas traves, o placar contra de 1x0 acendeu uma alerta e seria logica alguma mudança para o segundo tempo.

Sem alterações o goleiro Felipe fez a primeira defesa somente aos 11 minutos, quer dizer, com os acréscimos da primeira etapa o Criciúma demorou uma hora para acertar o gol pela primeira vez.

Cláudio Tencati começou as alterações somente aos 19 minutos e nada aconteceu até a entrada do atacante Minho no lugar do Silvinho que novamente fez uma má partida. Entrando aos 36 minutos, Minho agitou o ataque pelo lado esquerdo, conseguiu alguns cruzamentos e cavou a falta que na cobrança originou o pênalti não marcado.

Resumindo, sem teoria da conspiração, o resultado não foi bom para o Criciúma apesar de ainda manter a segunda posição no grupo e depender apenas de suas próprias pernas. Mas, terá que jogar muito mais para conseguir o tão sonhado acesso.
 


 

Por João Nassif 23/10/2021 - 12:34 Atualizado em 23/10/2021 - 12:40

Cresci ouvindo e muitas vezes vendo Pelé desfilar toda a exuberância de seu futebol. 

Em quantas ocasiões saí de Jacareí com o pai, santista, ou mesmo passando o final de semana na casa da vovó em São Paulo pude ir ao Pacaembu ver a máquina que era o Santos, comandada pelo já então Rei do Futebol.

Como palmeirense sofri muito nos pés daquele artista e poucas vezes tive o sabor de ver meu time vencê-lo.

Se tenho alguma frustração nestes tantos anos acompanhando o futebol, seja como torcedor ou como comentarista é não ter conhecido Pelé pessoalmente. Mas, vendo ao vivo ou pela televisão pude comprovar com toda certeza que se tratou do maior gênio que o futebol produziu.

Ao longo dos anos surgiram comparações, Johan Cruijff, Diego Maradona, Ronaldo Fenômeno e mais recentes Messi e Cristiano Ronaldo. Nada igual, já disse César Luís Menotti, somente quando algum outro for tricampeão mundial e marcar mais de 1.200 gols.

Pelé está completando 81 anos neste 23 de outubro. 
 

Por João Nassif 17/10/2021 - 11:37

Assistindo os melhores momentos pude comprovar o acerto das expulsões que mudaram completamente o destino do jogo de ontem no Heriberto Hülse.

Na primeira o volante Dudu Vieira entra de maneira perigosa no lateral do Botafogo que se estivesse com a perna no chão poderia ter sofrido uma fratura, tal a violência do choque. Dudu Vieira foi com a sola da chuteira no meião do adversário.

Na segunda, o outro volante Léo Costa depois de caído, inexplicavelmente deu um chute rosto do jogador do Botafogo que estava se levantando depois do choque entre ambos.

Por mais que os torcedores tenham pressionado árbitro e jogadores do Botafogo e o próprio técnico Cláudio Tencati tenha discordado da primeira expulsão, o VAR funcionou como diz o protocolo, chamou o árbitro e mostrou o lance em vários ângulos para confirmar a violência das jogadas e gerar as expulsões.

Sem um volante expulso aos seis minutos do primeiro tempo o técnico Cláudio Tencati mudou a estratégia e se obrigou a montar duas linhas de quatro em seu setor defensivo deixando apenas Henan à frente.

Com Fellipe Matheus e Silvinho pelos lados, a ideia era proteger os laterais e buscar explorar os corredores para encaixar uma contra ataque e chegar ao gol. O time foi eficiente na marcação com nenhuma solução ofensiva.

Com a segunda expulsão fechou ainda mais a defesa com marcação da intermediaria para trás e novamente buscando o contra ataque já com Higor como único atacante, jogador com mais presença física e velocidade que Henan. Teve alguns ataques promissores, mas com deficiência no último passe e nas conclusões.

O Botafogo inexistiu ofensivamente. Com muita posse bola por ter jogadores a mais em momento algum teve chances claras de gol, apenas arremates de fora da área que não levaram perigo ao goleiro Gustavo.

Gustavo, aliás que além de bom goleiro está sendo notado também pela cera ostensiva na reposição e quase sempre caído para matar tempo, mostrando satisfação pelos resultados dos jogos, seja ganhando ou como empatando como ontem. 

Resumindo, a tão esperada vitória que daria o passe decisivo para o acesso foi prejudicada pelas expulsões, responsáveis pela frustração do grande número de torcedores que finalmente puderam entrar no estádio.

A torcida foi exemplar, apoiou, pressionou e no final aplaudiu o esforço dos jogadores que sobraram em campo. Foi novamente a torcida que estávamos acostumados a ver no Heriberto Hülse.
 

Por João Nassif 14/10/2021 - 06:12 Atualizado em 14/10/2021 - 08:48

O Criciúma precisava de uma mudança por completo na forma de trazer de volta a confiança aos torcedores e fazer reviver os velhos tempos de conquistas e afirmação.

Depois de desastrosas campanhas nos últimos anos, sob nova direção o clube viveu momentos de aflição com a queda no campeonato catarinense e mesmo com a ótima campanha na Copa do Brasil havia dúvidas com relação a uma virada de eixo que fez aumentar o nível da aflição de sua grande torcida.

Foi rapidamente providenciado um novo comando técnico que sob a chefia do Paulo Baier que resgatou a identidade do clube e que além da Copa do Brasil fez uma excelente campanha na primeira fase do campeonato brasileiro.

Para a reta final a direção optou pela troca de comando e trouxe Cláudio Tencati que se não era a primeira opção mostrou ser um profissional experiente e que com muita competência conseguiu mostrar sua capacidade nos poucos dias que pode trabalhar função das duas competições que estavam em seu caminho.

Traçando como alta prioridade o campeonato brasileiro, deixando a Copa SC num segundo plano a nova comissão técnica conseguiu nos primeiros jogos de cada competição duas vitórias fora de casa, feito inédito nos últimos anos.

O resultado de Itu com o time titular colocou o Criciúma com um pé na série B do brasileiro, insisto na opinião que já subiu. O resultado de ontem em Florianópolis com um time completamente reserva e recheado de jogadores da base conquistou uma vitória que depois de alguns fracassos na Copa SC sinalizou com grande possibilidade de classificação.   

E assim caminha o Criciúma para superar estes dois desafios. Com um espírito competitivo que supera com sobras o início da série C e com as circunstâncias favoráveis que o futebol propicia o clube está prestes a conseguir seus objetivos numa reta final de temporada.

EM TEMPO – Em Florianópolis o goleiro Roberto visto em seus grandes momentos foi o responsável pela vitória, quebrando um tabu de mais de cinco anos. Fez no mínimo três defesas de alto nível que garantiu o resultado.


 

Por João Nassif 13/10/2021 - 04:55 Atualizado em 13/10/2021 - 10:29

Depois do empate na rodada de abertura da segunda fase da série C, o Criciúma reinou soberano na segunda e terminou na ponta da classificação. O empate em Belém entre Paysandu e Botafogo foi o melhor resultado para o Tigre que foi o único vencedor na rodada.

 

Os mais precavidos ainda pregam cautela com relação ao futuro. Concordo, pois afinal o futebol é feito de surpresas e a liderança depois de duas rodadas não é definitiva quanto ao acesso. Mas, não tenho nenhum receio em afirmar que o Criciúma está com os dois pés na série B em 2022.

Não é nenhum sonho nem arroubo de torcedor, é apenas a observação de quem viu o time jogar e acredita na manutenção do padrão de jogo que foi fundamental para a vitória em Itu.

Sem desmerecer o grande trabalho do Paulo Baier que resgatou a identidade do clube depois de vários anos de fracasso e a queda no campeonato catarinense, a chegada do Cláudio Tencati foi fundamental para que o eixo fosse mudado e com seus conceitos e a motivação dos jogadores o futebol apresentado marcou uma virada na página e a certeza do sucesso final.

Nem quero me resguardar afirmando que o futebol é uma caixinha de surpresas, portanto continuo afirmando que o acesso é uma realidade.


 

Por João Nassif 11/10/2021 - 05:46

Quando um técnico assume numa reta final de temporada e na obrigação de fazer o time alcançar o grande objetivo da temporada, há o risco do discurso inicial não ser comprovado em campo.

Cláudio Tencati foi o escolhido pela direção do Criciúma para colocar sua experiencia a serviço do clube e fazer com que o time reagisse para encontrar uma fórmula que pudesse garantir o acesso.

Nada é definitivo, mas a amostragem do que se viu em Itu é promissora, pois o novo técnico mostrou que sua teoria pode ser bem executada desde que os jogadores comprem sua ideia de jogo.

Paulo Baier que reergueu o Criciúma depois dos fracassos sucessivos nas últimas temporadas, inclusive com o descenso para a segunda divisão do campeonato estadual deste fez um excelente trabalho e tirou o clube do buraco para uma classificação no campeonato brasileiro.

Obteve resultados, mas não conseguiu o desempenho necessário para dar confiança na segunda fase da série C.

Os tempos são outros, novo técnico, nova filosofia. Cláudio Tencati foi cirúrgico na motivação do plantel juntamente com sua comissão técnica e dirigentes e já no primeiro jogo implantou um sistema que além da mobilização mostrou variações para o aproveitamento das características de cada um que foram à campo contra o Ituano.

E deu certo com uma vitória que pode ser decisiva para que o Criciúma consiga o tão sonhado acesso.

Por João Nassif 07/10/2021 - 05:22

Fico só imaginando o que o técnico Cláudio Tencati viu no jogo de ontem contra o Avaí. Será que se arrependeu de ter aceitado o convite para finalizar a série C com o Criciúma?

Estou fazendo apenas uma reflexão, mas o técnico como profissional que é vai cumprir o contrato e procurar dentro do possível fazer o melhor. Isto seria o lógico, mas pelo rendimento do time sob sua observação não basta apenas fazer o possível, terá que fazer muito mais. Podemos afirmar que será uma tarefa gigantesca para que o clube alcance a série B em 2022.

O time contra o Avaí ficou próximo do titular, quem não vinha começando os jogos sob o antigo comando sempre entravam e não conseguiam acrescentar, por isso as fracas atuações apesar de alguns resultados que levaram o time à esta fase do campeonato.

Agora na hora verdade não bastam apenas os resultados que certamente não serão favoráveis se não houver uma mudança radical no comportamento dos jogadores. Não falo em qualidade que dificilmente será mostrada, me refiro a uma suprema busca, apesar de entender que não houve má vontade nas más apresentações até então.

A missão do novo técnico é gigantesca. Fazer o time jogar muito, mas muito mais do que fez até agora sob pena de ficar pelo caminho. Tencati tem um nome a zelar. Se nunca foi um técnico de ponta teve bons momentos com times médios do futebol brasileiro.

Certamente será este o maior desafio de sua carreira e espero que apesar do que viu ontem possa encontrar a fórmula mágica ao fazer o time mudar seu história na competição e alcançar o acesso que é o que todos querem por aqui. 

 

Por João Nassif 06/10/2021 - 05:12 Atualizado em 06/10/2021 - 08:35

Quando um clube contrata um treinador no início de uma temporada cria uma expectativa sobre o andamento dos trabalhos sempre na esperança de que o melhor aconteça. Não deixa de ser uma aposta. 

Quase sempre é o técnico que monta o plantel, indicando jogadores que se adaptem ao seu esquema de jogo para cumprir com sucesso os desafios que terá pela frente. A vida útil deste técnico depende dos resultados e de boa convivência de vestiário. Caso contrário é demitido.

Quando o clube contrata um treinador numa reta final de competição é sinal que dobrou a aposta na esperança de obter resultados e atingir os objetivos da temporada.

O novo comandante pega um elenco que não é de sua autoria, tem pouco tempo para entender o grupo e principalmente para montar uma estrutura que consiga os resultados definidos pela direção do clube. É como fazer mágica para alcançar os objetivos.

O Criciúma apostou em Paulo Baier que vinha de campanhas vitoriosas pelo Próspera. Como jogador se tornou ídolo por tudo que fez e somando estas questões foi contratado para tirar o clube do buraco em que se meteu com o rebaixamento no campeonato estadual.

Montou um novo grupo de jogadores que afirmavam nas entrevistas que compraram a filosofia do técnico e certamente lhe mostraram respeito principalmente pelo seu histórico como jogador.

Os resultados tanto na Copa do Brasil como na primeira fase da série C foram alcançados, a convivência no vestiário era positiva, faltou um desempenho mais adequado à expectativa e o tropeço na abertura da segunda fase do campeonato brasileiro foi o fator determinante e sua demissão.

Agora o clube faz nova aposta, esta de alto risco que é a contratação do Cláudio Tencati. Com qualquer treinador que viesse neste momento o Criciúma estaria apostando alto, pois com o barco andando e com somente cinco rodadas pela frente é real o perigo do clube ficar pelo caminho.

Mas, vamos lá! São somente cinco jogos, por isso e sem fazer um juízo maior sobre o novo técnico restou a esperança que a troca tenha sido positiva e que os resultados devolvam o Criciúma à série B do campeonato brasileiro.  

 

Por João Nassif 04/10/2021 - 16:40

Sob o comando do técnico Paulo Baier o Criciúma teve bons resultados na série C, mas o desempenho do time deixou muito a desejar.

A invencibilidade em casa foi importante para a classificação na primeira fase, mas fora de casa a campanha foi horrível com apenas uma vitória e o desempenho ainda pior.

Culpa do técnico? Possivelmente. Culpa dos jogadores? Certamente. Repetindo o enredo de anos anteriores o grupo atual com jogadores de boas referências na carreira não conseguiram aqui repetir o que já apresentaram de positivo em outros clubes.

Somando culpas e resultados a pontuação na primeira fase foi muito boa e o empate contra o Paysandu foi o motivo principal pela demissão do técnico. O futebol brasileiro ainda vive de resultados, pensei que sob nova direção o Criciúma poderia mudar este conceito, não foi possível e novamente o clube cai no lugar comum.

Quem virá é a grande incógnita. Existem nomes disponíveis no mercado, mas não arrisco, afinal minha função não é indicar treinador. O clube tem gente que ganha para isso. 

Apenas espero que a escolha seja consciente e aquele que chegar possaa fazer melhor e devolver a todos a esperança do acesso, abalada com o empate na abertura da segunda e decisiva fase do campeonato.
 

Por João Nassif 04/10/2021 - 05:30 Atualizado em 04/10/2021 - 07:51

Não foi pior, mas o resultado do jogo de estreia do Criciúma na segunda fase da série C pode ser o motivo para o clube não conquistar o acesso.

Vamos ser realistas, o futebol que o Criciúma vem jogando está dentro do padrão das atuações que são vistas desde o início do campeonato. Já cansei de afirmar que a invencibilidade dentro de casa foi apenas circunstancial, tipo joga mal, mas o que vale é o resultado. Concordo, mas também alertei que uma hora a bolinha salvadora não iria entrar e já são dois jogos com empate em zero dentro do Heriberto Hülse.

Nem foi me referir ao jogo contra o Hercílio Luz, afinal jogou o time reserva que por indução apresentou o mesmo padrão de jogo do titular. Somando já são três jogos sem vitórias dentro de casa, onde se esperava sempre vencer.

Tenho ouvido com atenção as explicações do técnico Paulo Baier após os jogos. Percebo que ele enxerga os problemas, fala sobre a falta de jogadas pelos flancos que não saem com qualidade, quando saem. Pela falta de jogadas trianguladas que não envolvem o adversário. Pelo isolamento sistemático dos jogadores de área, tudo que vem sendo repetido desde o início. 

E aí? Tem como consertar?

É inadmissível num jogo decisivo como o de ontem o time chutar apenas uma bola no gol, pelo Maranhão que pelo alto exigiu a intervenção do goleiro do Paysandu. Talvez a bola nem entrasse, mas vamos lá, criou uma chance, apenas uma em quase 100 minutos de jogo.

Agora é enfrentar o Ituano, único vencedor do grupo e ainda fora de casa. Se o jogo contra o Paysandu era decisivo para a sequência da campanha, o jogo de domingo em Itu terá caráter dramático por ser ainda mais decisivo, pois não perder será como manter a sobrevivência e ainda continuar mantendo o sonho do acesso.

Nem os poucos mais de 2 mil torcedores que foram ao Heriberto Hülse puderam empurrar um time que em momento algum teve competência para chamar a torcida na busca do resultado esperado por todos.

Por João Nassif 28/09/2021 - 16:52 Atualizado em 28/09/2021 - 16:58

A CBF definiu hoje a tarde juntamente com o Conselho Técnico dos clubes da série C que os portões serão abertos ao público já na primeira rodada da segunda fase.

A quantidade de público nos jogos vai depender da liberação das autoridades de cada estado que irá receber as partidas.

Além da receita que os clubes irão arrecadar com a presença de público, a CBF dará aos oito clubes participantes da segunda fase R$ 200 mil que sem dúvida ajudarão diminuir os prejuízos causados pela pandemia e o fechamento dos estádios durante mais de um ano.
 

Tags: Série C CBF

Por João Nassif 28/09/2021 - 05:09

A CBF divulgou na tarde de ontem a tabela detalhada do primeiro turno da segunda fase da série C. 

A ordem dos jogos já era conhecida desde o início da noite de domingo quando terminaram todos os jogos da primeira fase. O Criciúma irá estrear contra o Paysandu domingo as 18:00hs no Heriberto Hülse.

Jogará na segunda rodada contra o Ituano fora de casa no dia 11/10, uma segunda-feira as 20:00hs e terminará o primeiro turno enfrentando o Botafogo-PB em casa no dia 16/10 as 19:00hs.

A tabela é boa para o Criciúma? Pode ser desde que faça, como tem feito o dever de casa e arranque na fase com vitória que lhe dará ótimas condições para a busca de pontos fora de casa.

Como é uma tabela chamada de espelho, no segundo turno a ordem dos jogos se invertem e o Criciúma começará enfrentando o Botafogo fora de casa, receberá o Ituano para encerrar a fase em Belém do Pará.

Considerando que vença seus jogos em casa um ponto ou mais nos jogos fora deverá decidir o acesso contra o Ituano em pleno Heriberto Hülse.

Este ano o formato da série C repete 2020 quando pela primeira vez o campeonato foi disputado em duas fases para definição dos clubes que conquistaram o acesso.

Em 2020 os times de um grupo que subiram foram Vila Nova e Brusque com 10 e 09 pontos respectivamente e do outro Remo também com 10 e Londrina com 09 pontos.

Quer dizer, mantendo a tendencia e projetando equilíbrio, é possível o acesso com 09 pontos. Portanto, se o Criciúma conseguir os 100% de aproveitamento dentro de casa talvez não precisa pontuar como visitante. 
 

 

Por João Nassif 27/09/2021 - 05:03

No final de semana começa a fase da série C que realmente vale e tudo que foi construído até agora vai ficar somente na história, pois os quadrangulares da segunda fase é que irão definir os times que jogarão a série B em 2022.

Avaliando o Criciúma fica a imagem da invencibilidade no Heriberto Hülse e as derrotas fora de casa. Aliás, a única vitória como visitante lá em Erechim, um ponto fora da curva, é que colocou o Criciúma ainda na luta pelo acesso.

Claro que a derrota contra o Figueirense no último sábado pode ter sido em razão do Paulo Baier ter optado por um time totalmente reserva, mas sem garantias pelo histórico da vitória com o time titular.

Agora será para valer. O começar em casa é positivo e se o time conseguir manter o rendimento sair com uma vitória é fundamental num torneio com tiro curto de apenas seis rodadas. 

Para que esta vitória se torne realidade o Criciúma terá que jogar muito mais do que tem feito até agora. Comparada com a campanha do Paysandu, os dois terminaram cada qual em sua chave com os mesmos 30 pontos e a vantagem do Criciúma está no número de vitórias, nove contra oito. Deixo claro que é apenas um comparativo, pois a realidade das duas chaves é diferente e a do time paraense foi muito mais equilibrada.

O técnico adotou um modelo de jogo que se não foi bem executado, seja por qualidade ou pela falha do próprio modelo pelo menos serviu para acumular os pontos que deram a classificação. Paulo Baier também pode observar em ritmo de jogo os reservas nas partidas pela Copa SC e no jogo contra o Figueirense.

Nesta mescla entre titulares indiscutíveis e prováveis reservas para emergências, na hora da verdade o Criciúma terá que melhorar o desempenho para alcançar o acesso.

 

Por João Nassif 23/09/2021 - 04:40 Atualizado em 23/09/2021 - 08:41

Depois de uma série de duas derrotas e um empate no campeonato brasileiro, além da derrota na estreia da Copa SC, o Criciúma conseguiu duas vitórias consecutivas nos dois últimos jogos, a primeira que garantiu a classificação para a segunda fase da série C e a segunda ontem jogando em Jaraguá do Sul.

As duas vitórias, importantes pelos resultados, continuaram mostrando um time deficiente tecnicamente e com muitas dificuldades para apresentar um bom rendimento. 

Contra o Mirassol fez um gol no início e depois repetiu as más atuações na temporada e se fez o placar de 3x0 foi muito pelo desinteresse do adversário sem mais nenhum objetivo no campeonato.

Contra o Juventus que foi desclassificado na primeira fase da série D o Criciúma conseguiu encontrar os gols somente depois que o time de Jaraguá do Sul teve um jogador expulso.

Deixando claro que até aqui os resultados prevaleceram mesmo com o time não fazendo bons jogos.

Tenho procurado ser realista no meu conceito de futebol. A continuar com este desempenho a exigência da segunda fase da série C poderá ser um elemento altamente comprometedor para que o acesso seja alcançado.

O Criciúma jogou esta segunda partida da Copa SC com o time titular e o que vi foi preocupante, pois repito, somente conseguiu se impor depois que o adversário teve seu zagueiro expulso. 

Faltam 10 dias para o início do quadrangular decisivo da série C, creio que tempo de sobra para o técnico Paulo Baier dar formas definitivas ao time. Ainda fica a dúvida, se até agora com jogos espaçados, portanto com muito tempo para treinamentos o Criciúma não encontrou um caminho para um bom desempenho, em 10 dias será possível melhorar o rendimento?


 

Por João Nassif 19/09/2021 - 10:10 Atualizado em 20/09/2021 - 07:45

Depois de várias tentativas para definir a classificação o Criciúma finalmente conseguiu passar de fase no campeonato brasileiro. A vitória sobre o Mirassol era esperada por ser um adversário sem mais nenhuma pretensão e o Criciúma conseguiu vencer com naturalidade.

Foi um jogo morno com o Mirassol acertando as traves por duas vezes, mas teve problemas defensivos que permitiram ao Criciúma com mais apetite marcar os três gols pela segunda vez na competição. A primeira foi contra o Oeste também no Heriberto Hülse por 3x1.

A campanha foi boa pelos resultados em casa onde o rendimento foi de 92,6%. Fora de casa o rendimento caiu violentamente para 20,8% ainda faltando o jogo final contra o Figueirense.

O técnico Paulo Baier desabafou no final sobre algumas críticas que vem recebendo, invocando seu passado no clube e no presente quando começou um trabalho do zero, pois a terra estava arrasada e conseguiu a classificação.

Teve méritos ao conseguir fazer os jogadores entenderem sua filosofia e aplicarem em campo, preservando o fator local há muito tempo esquecido por tantos quantos vestiram a camisa tricolor nos últimos anos.

Se o desempenho no Heriberto Hülse é espetacular, não é o mesmo como visitante, por isso a dúvida com relação ao acesso. Sabemos ser necessário continuar soberano em seus domínios, mas a busca de pontos fora de casa será fundamental para garantir a série B em 2022, alvo maior da temporada.
 

Por João Nassif 16/09/2021 - 23:03 Atualizado em 16/09/2021 - 23:05

Ontem em Sete Lagoas-MG pude ver o mais deprimente em um jogo de futebol. E não estou me referindo à um jogo da Liga de minha cidade, mas de uma partida pelo segundo campeonato brasileiro mais importante do calendário. 

Cruzeiro e Operário em campo, jogo 1x1 até os segundos finais, gol do Cruzeiro validado pelo árbitro e com as reclamações do time paranaense o gol foi revisto pelo VAR para decidir se houve ou não a bola no braço do jogador do Cruzeiro que deu o passe para o gol da vitória aos 52 do segundo tempo.

Procedimento normal quando existe a dúvida mesmo que a decisão do campo seja contrariada. O gol foi invalidado depois de mais de 10 minutos de uma confusão, corriqueira pelos gramados do futebol brasileiro. 

Falo em corriqueira, pois a cultura dos jogadores, técnicos e dirigentes não tem o menor pudor ou mesmo a educação para que tenham atitude mais profissional e deixarem de pressionar os árbitros numa clara demonstração de buscar vantagens, seja de um lado ou do outro.

Pressão absurda, jogadores, técnicos, dirigentes foram para cima do árbitro tentando condicionar a decisão que convenhamos, foi incentivada pela TV com a famigerada Central do Apito que ontem foi ocupada pelo ex-árbitro Paulo César Oliveira que afirmou o lance ser inconclusivo.

Muito bem, com a avaliação do árbitro de vídeo o pessoal do Cruzeiro se achou no direito de pressionar a arbitragem ainda mais usando o que disse o PC Oliveira como argumento para exigir a validação do gol.

Em tempo, o árbitro era o catarinense Rodrigo D’Alonso Ferreira, também conhecido por ser um “chama confusão”. Alguns participantes do jogo foram expulsos, inclusive o técnico do Cruzeiro Wanderley Luxemburgo que apelou para o argumento do lance inconclusivo para pressionar o árbitro.

Foi triste e lamentável o que foi visto no interior mineiro. Minha opinião do lance inconclusivo, houve acerto na decisão do VAR, mas fica a marca lamentável do comportamento daqueles que fazem o futebol brasileiro. 


 

Por João Nassif 16/09/2021 - 05:15 Atualizado em 16/09/2021 - 09:22

De novo, confesso que esperava mais do Criciúma no jogo de ontem contra o Hercílio Luz. Fui para o Heriberto Hülse depois de 18 meses em razão da pandemia na esperança de ver um time, mesmo que reserva mostrar um pouco de futebol para começar a Copa SC me dando a certeza da classificação.

Só não contava com o excelente jogo apresentado pelo Hercílio e principalmente pela péssima partida do time ontem comandado pelo Luciano Almeida. Claro que o interino montou o time de acordo com o titular Paulo Baier, suspenso, e o vexame só não foi maior pela quantidade de gols perdida pelo Hercílio.

Aliás, o Hercílio montado as pressas para a Copa mostrou um excelente coletivo e algumas individualidades que surpreenderam e conseguiu executar uma estratégia sem ser incomodado pelo adversário.

Olhando para o Criciúma de ontem fico sem apontar algum jogador que tenha tido uma atuação pelo menos regular. Foi um time apático, sem qualidade, disperso em campo e facilmente dominado pelo Hercílio.

Dou desconto por ser um time reserva que foi a campo com alguns jogadores que já tiveram passagens pelo time principal e as alterações com uma pilha de jogadores da base não poderiam funcionar, pois não se pode colocar estes jogadores para resolver o que os mais experientes não fizeram.

Não quero me alongar na avaliação do time e seu rendimento. Só aviso que sábado quando realmente o jogo tiver sua importância por ser decisivo se o time que irá a campo contra o Mirassol tiver o mesmo comportamento dos reservas poderá correr riscos de classificação.

Se saí do Heriberto Hülse frustrado, fico imaginando o sentimento das 470 almas que pagaram ingresso na esperança de ver, depois de muito tempo seu time do coração. Certamente com a mesma frustração e cheio de dúvidas com a classificação no campeonato brasileiro.


 

Por João Nassif 13/09/2021 - 14:17 Atualizado em 14/09/2021 - 07:48

A Federação Catarinense de Futebol e os clubes conseguiram uma grande vitória junto às autoridades sanitárias do estado e a partir de quarta-feira os estádios poderão receber torcedores num máximo de 30%, sem qualquer limitação.

O protocolo que deverá ser cumprido de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado obriga quem for aos estádios comprovar que foram vacinados com a segunda dose. Quem não estiver vacinado poderá entrar, mas com a obrigatoriedade de apresentar o teste antígeno sem reagente.

Os menores de 12 anos não poderão de maneira alguma entrar nos estádios. 

O percentual de 30% de presença de público será modificado para 40% a partir de 1º de outubro. Será vedada a presença de torcida visitante nos jogos da Copa SC e na decisão da série B do campeonato catarinense que também irá começar na próxima quarta-feira.

Ficou de bom tamanho, agora resta saber se a Copa SC terá um apelo forte para que os torcedores assistam aos jogos no volume de 30% permitidos pelo governo.
 

Por João Nassif 13/09/2021 - 09:26 Atualizado em 13/09/2021 - 13:15

O que parecia definitivo até três rodadas atrás se tornou uma incerteza faltando dois jogos para terminar a primeira fase da série C. Estou falando da classificação do Criciúma para continuar sonhando com o acesso.

Nos últimos três jogos o Criciúma ganhou apenas um ponto e a imensa gordura adquirida pelas sete vitórias no Heriberto Hülse, com o rendimento recente diminuiu bastante tanto que vai jogar a penúltima rodada precisando da vitória para definir a classificação.

 

Menos mal que o Mirassol, adversário do próximo sábado, já não tem mais o que fazer no campeonato. Com a vitória sobre o Paraná o time paulista não corre mais o risco de rebaixamento e não tem a mínima possibilidade de classificação.

Neste jogo só a vitória interessa ao Criciúma, outro resultado poderá criar uma situação perigosa, pois na última rodada terá que ir ao Scarpelli enfrentar um Figueirense que se vencer o Botafogo em Ribeirão Preto jogará a partida final precisando da vitória.

Caso o Figueirense não vença o Botafogo o Criciúma estará classificado independente de seu resultado contra o Mirassol.

Perceberam que o Criciúma tem um percentual alto de possibilidade de classificação, mas para que não dependa do resultado de Ribeirão Preto terá que jogar muito mais do que produziu até agora.

É bom o esquema de jogo proposto pelo técnico Paulo Baier? Qualquer sistema é bom dependendo da execução dentro de campo.

O técnico está propondo um tipo de jogo incompatível com a capacidade dos jogadores? Pode ser, mas as opções tanto de esquema como de jogadores são limitadas e por isso o time não tem conseguido mostrar eficiência, principalmente nos jogos fora de casa.

No Heriberto Hülse, mesmo não jogando bem alcançou bons resultados, mas nesta altura do campeonato insuficientes para dar a certeza do acesso. Há tempo para um ajuste e para encontrar uma forma definitiva de jogar e poder brigar com sucesso na segunda fase do campeonato.

 

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