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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 11/11/2018 - 12:45

As coletivas pós jogos de futebol servem para que os envolvidos expliquem o resultado, a escalação, as alterações, enfim todas as incidências da partida.

Normalmente o técnico e alguns jogadores se manifestam e quase sempre as explicações são genéricas, mesmo porque as perguntas são mais no sentido de permitir os profissionais de darem poucas explicações, principalmente quando os resultados são negativos.

Não pode ser somente desta forma. Além de técnicos e jogadores os dirigentes responsáveis pelo planejamento teriam que vir aos microfones dar satisfações aos torcedores ainda mais quando os objetivos não são conquistados.

Estou me referindo a um cenário ideal que infelizmente não é montado pela direção do Criciúma EC.

O presidente e o diretor de futebol simplesmente desapareceram e há muito tempo não dão as devidas explicações pela horrorosa campanha apresentada pelo time na atual temporada.

Não há mais respeito pela história do clube que sem falar em anos recentes, agora em 2018 lutou até o final para não ser rebaixado no campeonato estadual e faltando duas rodadas para encerramento da série B conseguiu ficar pendurado para fugir da terceira divisão do futebol brasileiro. E os dirigentes desaparecem sem dar explicações.

Sobra então para o técnico que a cada entrevista, e olha que ele fala todos os dias, ter que justificar os maus resultados. Fala tanto na ausência dos maiores responsáveis que suas entrevistas não têm mais o poder de convencer aos de melhor boa vontade.

Na última, então chegou ao limite ao afirmar que o empate contra o CRB se deveu à ausência do Jean Mangabeira que pela primeira vez foi a bengala para justificar o péssimo futebol apresentado. 

E mais, afirmou como profundo conhecedor da série B que sempre nas rodadas finais acontecem coisas estranhas. Não foi questionado e assim ficamos sem saber o que de estranho acontece no futebol brasileiro.

De qualquer forma ainda continuo afirmando que o Criciúma não será rebaixado e os 43 pontos já conquistados são suficientes para manter o time na série B, mesmo que muitos ainda duvidem.
 

Por João Nassif 11/11/2018 - 23:59

Os Estados Unidos são os maiores vencedores de provas olímpicas de todos os tempos. Nas 27 Olimpíadas em que estiveram presentes os americanos abocanharam 1.022 medalhas de ouro nos mais diversos esportes.

Além das medalhas de ouro os americanos abocanharam 794 medalhas de prata e 704 de bronze, perfazendo um total de 2.520 medalhas em toda história dos Jogos Olímpicos.

O segundo país mais contemplado em Olimpíadas é a antiga União Soviética com suas 1.010 medalhas em nove participações. Quando foi extinta em 1991 deixou a Rússia como sucessora. Rússia que disputou seis Jogos Olímpicos e ganhou um total de 446 medalhas. Somando as duas nações o total é de 1.456 medalhas.

Deste total 544 são de ouro, 395 da União Soviética 149 da Rússia. 455 são de prata, 319 da União Soviética e 136 da Rússia e são 457 medalhas de bronze, 296 da União Soviética e 161 da Rússia.

Em terceiro pelo número de medalhas conquista está a Grã-Bretanha que participou 28 vezes das Olimpíadas. Os britânicos ganharam 263 de ouro, 295 de prata e 289 de bronze, num total de 847 medalhas.

Na quarta posição está a China que participou de apenas 10 Jogos Olímpicos. Os chineses têm até agora 227 medalhas de ouro, 164 de prata e152 de bronze. No total a China já conquistou 543 medalhas em Olimpíadas.

Fechando o top-cinco vem a França que também esteve presente em 28 Jogos Olímpicos e ganhou 212 medalhas de ouro, 241 de prata e 260 de bronze, total 713 medalhas.

Vale o registro que a posição dos países no ranking olímpico é definida pelo número de medalhas de ouro conquistadas.

O Brasil está numa modesta 35ª colocação com um total de apenas 128 medalhas olímpicas em 22 participações. São 30 de ouro, 36 de prata e 62 de bronze. 
 

Por João Nassif 12/11/2018 - 09:01

Thiago Ávila *

Na temporada mais acirrada da era dos motores híbridos, a Mercedes consegue seu quinto título consecutivo do campeonato de construtores, mas não foi seu melhor ano.

Se alguém merece levar um prêmio esse ano é Lewis Hamilton, que durante metade da temporada teve um carro abaixo da Ferrari e mesmo assim levou o título no braço. Lógico que não se pode desmerecer o trabalho da equipe, já que ela em conjunto com o britânico os fez campeões dos dois campeonatos.

Em contrapartida, a rival Ferrari se atropelou em erros bobos de estratégia, de pit stop e ainda contou com a ajuda de Vettel com todas as suas rodadas que lhe custaram vitórias preciosas.

Lewis Hamilton/Mercedes o conjunto perfeito

A temporada começou mal para Hamilton e muito boa para Vettel, e até Valtteri Bottas vinha fazendo uma temporada acima do britânico. Os carros se equiparavam nas primeiras corridas, mas até a chegada das férias a Ferrari se mostrava mais forte. Seb tinha tudo para conquistar o pentacampeonato, mas caiu no próprio erro e as vitórias “na sorte” de Hamilton no começo do campeonato ajudaram muito o britânico.

Lewis já havia confirmado o título de pilotos no México, mas ainda faltava o de equipes para a festa ficar completa. Em seu segundo semestre, correndo praticamente sozinho, venceu oito dos nove duelos contra Vettel nos treinos classificatórios, e desses oito, seis se confirmaram em vitórias.

Já Bottas é apenas o quarto colocado no campeonato, atrás até de Raikkonen. Foi importante no início do ano, mas um completo medíocre no restante. Foi o único do Big-6 da F1 (Hamilton, Vettel, Raikkonen, Bottas, Verstappen e Ricciardo) a não vencer este ano. Tudo bem, teve azar na China e Azerbaijão e na Rússia ele foi obrigado a entregar para Hamilton, mas não fez nada que os alemães esperavam. Seu contrato foi renovado por mais um ano, controverso. Ocon já vem há dois anos batendo na porta da Mercedes, uma hora eles vão ter que deixar entrar, e Bottas que trate de melhorar.

A Ferrari não chegou nem a beliscar um resultado melhor que os flechas prateadas no Brasil e os alemães conquistaram o pentacampeonato dos construtores, hegemônico na era híbrida, com Hamilton vencendo mais uma.

A expectativa para 2019 é empolgante. A briga entre Mercedes e Ferrari deve continuar; Leclerc chega para a equipe de Maranello; Renault, Haas e Racing Point devem se aproximar dos líderes... Uma temporada interessantíssima nos aguarda!

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 12/11/2018 - 22:42 Atualizado em 13/11/2018 - 17:54

Depois da espetacular campanha na série B em 2002 que culminou com a conquista do título o Criciúma no ano seguinte retornou à elite do futebol brasileiro.

A participação na série A depois de cinco temporadas pode ser considerada razoável com o time ficando na 14ª posição num campeonato de 24 times jogando por pontos corridos em turno e returno.

O Criciúma realizou 46 jogos obtendo 17 vitórias, nove empates e perdendo 20 jogos. Seu ataque marcou 57 gols contra 69 sofridos pela defesa. Conquistou um total de 60 pontos.

Paulo Baier cobrando pênalti em 2003

Em meio ao primeiro turno o time comandado pelo saudoso Lori Sandri emendou uma sequencia de seis vitórias que deram alento à campanha.

A série começou depois de uma derrota em São Januário por 2x0. Primeiro venceu o Paysandu por 2x0 no Heriberto Hülse. Em seguida foi ao Ceará e ganhou do Fortaleza por 1x0 no Presidente Vargas. A terceira vitória consecutiva foi em casa, 1x0 no Atlético Mineiro.

Depois do Atlético o Criciúma recebeu o Juventude e venceu por 3x0. O quinto jogo foi espetacular. Uma vitória sofrida sobre o Flamengo por 4x3 depois de ter feito 4x0 somente no primeiro tempo perante mais de 18 mil torcedores.

Finalmente a série teve fim no antigo Estádio Olímpico em Porto Alegre com uma vitória contundente por 2x0 sobre o Grêmio.

No jogo seguinte os inesperados do futebol deram as caras. Dois atletas, pilares da campanha tiveram que ser substituídos por lesão ainda na primeira etapa. As contusões do zagueiro Cametá e do volante Paulo César, o PC, desarticularam o time que teve quebrada sua espetacular série invicta.  

Por João Nassif 13/11/2018 - 18:56

Está registrado na história que o primeiro jogo da seleção brasileira aconteceu no dia 21 de julho de 1914 contra o Exeter City da Inglaterra vencido pelos brasileiros por 2x0.

Antes há o registro de vários jogos envolvendo seleções regionais contra times estrangeiros que vinham de passagem pelo Brasil.

O primeiro destes jogos foi realizado no dia 30 de outubro de 1903 no Campo dos Mártires em Salvador na Bahia. Foi o primeiro jogo internacional disputado em Salvador entre um time formado por marinheiros que estavam na cidade e um combinado anglo-brasileiro. A partida terminou empatada em 0x0. 

Campo dos Mártires - (Salvador-BA)

Em 21 de outubro de 1901, Zuza Ferreira, cidadão baiano improvisou um campo de futebol no Campo da Pólvora que era chamado de Campo dos Mártires, demarcando o espaço do gol com duas pedras gigantes com 10 metros entre uma e outra.

O Campo da Pólvora, nome definitivo a partir de abril de 1905 não tinha arquibancadas e se tornou oficial com a realização dos jogos da Federação Baiana de Esportes Terrestres. 

O público se posicionava pelos quatro cantos do campo que era cercado por cadeiras onde as senhoras se sentavam. Além disso todos tinham que se vestir a rigor, pois o futebol naquela época era feito para a elite.

Atualmente o Campo da Pólvora não existe mais. Em seu lugar foi construída uma estação de metrô da capital baiana. A Estação Campo da Pólvora sob o Largo do Campo da Pólvora.

Por João Nassif 14/11/2018 - 19:10

A Inglaterra é o país que mais cultiva a tradição nas participações em Copas do Mundo. Afinal, os inventores do futebol dificilmente convocam jogadores que jogam em outros campeonatos que não seja a Premier League.

Este conceito foi literalmente aplicado na relação de convocados para o Mundial disputado este ano na Rússia. O técnico Gareth Southgate, também inglês relacionou os 23 jogadores permitidos pelo regulamento, todos eles jogando o campeonato da terra da Rainha.

Inglaterra na Copa da Rússia

Além dos clubes de ponta da Premier League, foram convocados alguns jogadores de times menores do campeonato inglês. Stoke City, Burnley, Crystal Palace são os pequenos times ingleses que tiveram jogadores no grupo que foi à Rússia.

O Everton e o Leicester, times de porte médio também tiveram jogadores convocados, inclusive Pickford do Everton foi o goleiro titular e uma das atrações do torneio. O Leicester campeão inglês há duas temporadas teve dois convocados, o zagueiro titular da seleção Maguire e o atacante Vardy o artilheiro do time.

A lista dos 23 teve cinco jogadores do Tottenham, quatro do Manchester City, outros quatro do Manchester United, dois do Liverpool, além de um do Arsenal e outro do Chelsea.

A seleção brasileira apresentou somente três jogadores que atuavam no país. Dois do Corinthians, o goleiro Cássio e o lateral Fágner e o zagueiro Geromel do Grêmio.

O Manchester City da Inglaterra foi quem cedeu o maior número de jogadores entre os outros 20 que atuam na Europa. O goleiro Ederson, o lateral Danilo, o volante Fernandinho e o atacante Gabriel Jesus. 
 

Por João Nassif 15/11/2018 - 11:56 Atualizado em 17/11/2018 - 12:00

Assim como os jogos Olímpicos, as Copas do Mundo também são integração de povos dos mais variados cantos do planeta Terra. Se nas Olímpiadas quase todos os atletas defendem os países em que nasceram, nos Mundiais de Futebol com suas 32 seleções muitos jogadores que não nasceram no país defendem as cores da terra de origem de seus pais que por um motivo imigraram para outras nações. 

Na Copa do Mundo de 2018 disputada este ano na Rússia, o Marrocos é um exemplo desta situação, pois dos 23 jogadores inscritos apenas seis nasceram no país.

Os outros 17 são filhos de pais imigrantes que se esparramaram por vários países do continente europeu e encontraram no futebol a possibilidade de se tornarem alguém e manter o sustento de seus familiares. Muitos atuam em equipes de ponta nas várias Ligas europeias.

Seleção de Marrocos na Copa de 2018

Oito dos “estrangeiros” nasceram na França, cinco na Holanda, dois na Espanha, um no Canadá e outro na Bélgica.

Todos os jogadores marroquinos que atuam pelo mundo estão bem espalhados pelas diversas ligas europeias, são raros os que atuam nos campeonatos africanos e asiáticos.

Esta diversificação de clubes, mostra que apenas dois jogadores atuam num mesmo time, este time é o Feyenoord da Holanda. Não há mais na relação dos 23 que disputaram a Copa do Mundo dois jogadores num mesmo time.

Nos grandes da Europa um o zagueiro Hakimi pertence ao Real Madrid, o zagueiro Benatia joga na Juventus da Itália e o atacante Ziyech no holandês Ajax. Os demais jogam em clubes de menor expressão do futebol europeu.
 

Por João Nassif 16/11/2018 - 12:01 Atualizado em 17/11/2018 - 12:05

A final da Copa do Mundo de 1954 foi certamente a mais surpreendente entre todas realizadas até agora.

A FIFA escolheu a Suíça para sediar o V Mundial da história pela sua neutralidade na Segunda Guerra Mundial e por isso poupada da destruição que o conflito impôs a outros países. Foi a primeira Copa do Mundo na Europa depois da guerra.

A Hungria dominava o futebol europeu quando da época do Mundial, estava invicta a quatro anos e chegou à Suíça como a grande favorita. E foi logo confirmando seu favoritismo impondo duas goleadas na primeira fase, 9x0 contra a Coréia do Sul e 8x3 sobre a Alemanha Ocidental. Os alemães jogaram com meio time de reservas.

Depois nas quartas de final despachou a seleção brasileira na vitória por 4x2 e vencendo o Uruguai nas semifinais também por 4x2.

Os alemães foram mais modestos e antes da goleada sofrida contra a Hungria já haviam vencido a Turquia por 4x1. Pelo regulamento foram obrigados a fazer um jogo desempate com a mesma Turquia e venceram por 7x2.

Nas quartas de final a Alemanha Ocidental derrotou a Iugoslávia por 2x0 e nas semifinais a Áustria por 6x1.

Alemães com a Jules Rimet em 1954

Na grande final a Hungria como já havia feito nos jogos anteriores começou com força total e com oito minutos já faziam 2x0. Os alemães diminuíram dois minutos depois e aos 18 empataram o jogo.

Aos poucos foi prevalecendo o preparo físico e o fato da Alemanha Ocidental ter poupado titulares no jogo da fase de grupos foi preponderante para que no final vencesse por 3x2. O gol da vitória foi marcado aos 39 do segundo tempo.

A Hungria foi vitima do favoritismo que havia derrotado a seleção brasileiro na Copa do Mundo de 1950.
 

Por João Nassif 17/11/2018 - 14:07

O Football Leaks é um site investigativo que revela situações sigilosas do mundo do futebol, seja salários de jogadores, taxas de transferências, informações sobre contratos de atletas e movimentação politica entre os clubes e Federações.

O site divulgou recentemente pela revista alemã Der Spiegel documentos que mostram que os clubes mais poderosos da Europa estão se articulando para a criação de uma Superliga Europeia que seria uma ameaça ao futuro do futebol. Esta ameaça seria de acordo com a Associação de Ligas Europeias que representa 35 ligas profissionais de 28 países chegando ao total de 939 clubes.  

O projeto está sendo aprimorado para entrar em operação em 2021. A ideia seria a formação de um campeonato com 16 clubes. 

Os 11 fundadores, Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Arsenal, Liverpool, Manchester City, Chelsea, Juventus, Milan, Bayern Munique e PSG. Portanto cinco da Inglaterra, dois da Espanha, dois da Itália e um da Alemanha e França. Estes 11 não poderiam ser rebaixados por 20 anos.

Além desses seriam inicialmente convidados Internazionale, Roma, Atlético de Madrid, Borussia Dortmund e Olympique de Marseille. 

Essa Superliga é uma ameaça clara à Champion League e também às ligas nacionais.

A Associação das Ligas Europeias tem expressado forte repúdio à iniciativa, pois todos seus filiados apoiam o modelo esportivo europeu no qual os mecanismos de promoção e rebaixamento estão no coração de qualquer competição.

A FIFA foi ainda mais radical na proibição da criação da Superliga. Seu presidente Gianni Infinito ameaçou proibir jogadores que disputarem uma eventual Superliga de jogarem torneios nacionais, a Eurocopa e até mesmo a Copa do Mundo.

E mais, o secretario geral da entidade, corroborando o chefe disse: “se você rachou, você rachou. Não fica com um pé dentro e outro fora”.

Vem aí uma queda de braços de final imprevisível.

 

Por João Nassif 18/11/2018 - 12:23

A FIFA definiu em janeiro do ano passado que a partir da 23ª edição a Copa do Mundo passará a ser disputada por 48 seleções. Este Mundial em 2026 terá sede compartilhada entre os Estados Unidos, México e Canada.

Antes a edição de nº 22 será disputada em 2022 no Qatar.

Com tantas seleções participantes do torneio não teremos mais sede única e sendo assim vários países limítrofes ao redor do planeta já estão se movimentando para sediar o Mundial de 2030.

A mais comentada até agora é a candidatura conjunto entre Uruguai, Argentina e Paraguai que seria uma forma de levar a Copa do Mundo ao berço no ano de seu centenário.

A Inglaterra deverá vir com força para sediar a Copa de 2030 em parceria com Escócia, País de Gales, Irlanda e Irlanda do Norte.

Marrocos que perdeu a disputa pela sede em 2026 não abandonou seu projeto e possivelmente juntará forças com Argélia e Tunísia.

Ainda há interesses expressos de Camarões juntamente com o Egito, da Espanha com      Portugal e da Coréia do Sul com Coréia do Norte, Japão e China.

A todas estas intenções o primeiro ministro da Bulgária declarou recentemente que os Balcãs devem ter sua proposta com seu país se candidatando juntamente com a Sérvia, Grécia e Romênia.

Com todas estas prováveis candidaturas certamente teremos uma verdadeira guerra politica entre os países que se propõe a acolher a grande festa do futebol mundial. Depois de várias experiências como será o impedimento à corrupção? 

 

Por João Nassif 19/11/2018 - 10:25

A rodada final da série B que será jogada no próximo sábado reservou emoções nas brigas pelo acesso e descenso com o envolvimento de 10 times, metade dos participantes, nas ponto de cima e de baixo na classificação.

Na briga pelo acesso, Avaí, Ponte Preta, CSA e Atlético-GO ainda tem chances sendo que a missão mais fácil é do CSA que mesmo fora de casa irá enfrentar o já rebaixado vice lanterna Juventude. Mesmo fora do G-4 o time alagoano conta com o confronto direto entre Avaí e Ponte Preta que com qualquer resultado confirmará o acesso de apenas um. O Avaí joga pelo empate. 

Ainda que remotamente o Atlético-GO poderá subir desde que haja empate na Ressacada e o CSA seja derrotado em Caxias do Sul.

A tendência é que Avaí e CSA façam companhia ao Fortaleza em Goiás na elite em 2019.

Na ponta de baixo a pior situação é do Paysandu que é obrigado a vencer em casa o Atlético-GO e torcer para que o Criciúma ou Oeste não vençam seus jogos. Se empatar só não cairá se o Criciúma perder no Heriberto Hülse para o Sampaio Correa por três gols de diferença. Perdendo na Curuzu para o time goiano vai para a série C no ano que vem.

Ainda sob riscos Criciúma, Oeste e CRB, todos jogando em casa, têm a missão teoricamente mais fácil. Sampaio Correa, Boa, adversários de Criciúma e Oeste, respectivamente já estão rebaixados. O Figueirense adversário do CRB não deve assustar, pois faz uma campanha horrorosa nesta reta final.

Figueirense e São Bento ainda poderão ser rebaixados, mas o saldo de gols de ambos é melhor que dos demais, portanto os riscos são pequenos.

Deve sobrar para o Paysandu preencher o quadro final do descenso.
 

Por João Nassif 19/11/2018 - 13:25 Atualizado em 19/11/2018 - 14:43

Virou moda no Criciúma os presidentes incompetentes na gestão do futebol torcer contra os outros times catarinenses que disputam com melhor rendimento competições nacionais.

Só para refrescar a memória dos torcedores, o Criciúma que estava na série A em 2014 foi rebaixado, enquanto Avaí e Joinville que disputaram a B no mesmo ano foram promovidos para a elite em 2015. O Joinville como campeão e o Avaí quarto colocado.

Com estes dois acessos e mais Chapecoense e Figueirense que permaneceram na série A Santa Catarina ficou com quatro clubes na primeira divisão do futebol brasileiro na temporada 2015.

E aí o então presidente Antenor Angeloni que viu o futebol do Criciúma fracassar pela incompetência do dirigente escalado por ele largou a pérola: “Vou torcer para que os quatro caiam para a segunda divisão no final do campeonato”.

O mesmo falou o atual, Jaime Dal Farra, que veio aos microfones colocar a série B deste ano sob suspeita pela ascensão do Paysandu que coloca em risco a classificação do Criciúma. Sem provas, num absoluto gesto de desespero o presidente do clube de tamanha história e tradição jamais poderia embarcar nesta paranoia para encobrir sua desastrada gestão no futebol. E mais, afirmou com todas as letras que vai torcer para o rebaixamento do Figueirense por ter perdido de virada para o Paysandu na penúltima rodada. 

Que o Criciúma é a grande história do futebol catarinense não se discute. Mesmo a Chapecoense que já jogou Libertadores não tem nenhum título nacional. 

Por isso o Criciúma é digno de respeito a começar por seus dirigentes que mordidos pela soberba preferem atacar os outros clubes ao invés de olharem para seus próprios umbigos e reconhecerem a incapacidade de gerenciar o futebol de um clube historicamente vencedor e dar satisfações à sua torcida fiel e ultimamente sofredora.
 

Por João Nassif 19/11/2018 - 22:21 Atualizado em 20/11/2018 - 06:26

As Confederações de futebol, UEFA e CONMEBOL decidiram fazer uma Recopa Intercontinental que seria realizada em 1968/1969. O torneio tinha como clubes participantes os vencedores da Taça Intercontinental até 1967.

Lembrando que a Taça Intercontinental começou a ser disputada em 1960 em jogos de ida e volta entre os vencedores da Liga dos Campeões da Europa e o vencedora da Libertadores da América.

O grupo sul-americano na Recopa Intercontinental foi formado com o Santos do Brasil campeão da Libertadores em 1962/1963, com o Peñarol do Uruguai campeão em 1960/1961/1966 e o Racing da Argentina em 1967.  

Somente dois clubes europeus aceitaram participar, o Real Madrid e a Internazionale de Milão, sem que o clube espanhol se retirou antes de disputara a classificação.

Os três times sul-americanos jogaram partidas em turno e returno para se apurar o finalista da Recopa.

O campeão foi o Santos que venceu o Racing duas vezes, em São Paulo por 2x0 e em Buenos Aires por 3x2. Teve uma vitória sobre o Peñarol por1x0 no Maracanã e uma derrota por 3x0 em Montevideo.

A decisão da Recopa Intercontinental teve primeiro jogo no San Siro em Milão e o Santos venceu por 1x0. 

Não houve o jogo de volta, pois o time italiano abandonou o torneio. Portanto, Santos campeão da única Recopa Intercontinental realizada na história.

Os europeus desde sempre não dão muita importância em confrontos com os sul-americanos.
 

Por João Nassif 20/11/2018 - 16:28

A Copa Sul-Americana foi criada pela CONMEBOL em 2002 para substituir as Copas Mercosul e Merconorte para se tornar o segundo maior torneio de clubes da América do Sul.

O sistema de classificação foi sendo alterado ao longo do tempo e hoje a se dá por mérito com a definição dos participantes através das suas respectivas competições nacionais. Todos os 10 países filiados à entidade têm representantes no torneio.

Em 2013, por exemplo, os representantes brasileiros na Copa Sul-Americana eram extraídos do campeonato brasileiro da série A de 2012 e incluídos também os quatro clubes promovidos da segunda divisão.

O Criciúma que havia conquistado o acesso em 2012 pode participar da competição continental. Foi a segunda vez que o clube disputou um torneio internacional, a primeira foi a Taça Libertadores em 1992.

Nas primeiras fases da Copa Sul-Americana de 2013 a disputa era entre clubes do mesmo país. O Criciúma teve que enfrentar a Ponte Preta em jogos de ida e volta. 

O Criciúma tinha recentemente vencido o campeonato catarinense sob o comando do técnico Vadão e no primeiro jogo que teve como palco o Heriberto Hülse foi derrotado pelo time campineiro por 2x1. Depois deste jogo Vadão foi demitido.

No jogo da volta em Campinas o placar final foi um 0x0. O Criciúma estava desclassificado. 

O Tigre ainda disputou pela segunda vez a Copa Sul-Americana em 2014. Foi classificado por ter sido 14º colocado na série A do campeonato brasileiro em 2013.

Foi novamente eliminado na primeira fase no confronto contra o São Paulo. Apesar de ter vencido em casa por 2x1 perdeu no Morumbi por 2x0. 


 

Por João Nassif 21/11/2018 - 19:52

No campeonato catarinense de 1986 o Criciúma reinou soberano e venceu todas as três etapas antes do hexagonal final que decidiu o título. 

O Criciúma que até então não havia conseguido vencer uma única Taça entre tantas que havia disputado desde 1978 quando substituiu o Comerciário EC ganhou na sequência a Taça Governador, a Taça 25 anos da Universidade Federal de Santa Catarina e a Plínio De Nez, antes de levantar a Taça Pedro Lopes pela conquista de seu primeiro campeonato.

Alguns dias antes do início do hexagonal decisivo o Criciúma teve sua primeira experiencia internacional. Passava pelo Estado a seleção da Indonésia numa excursão em que buscava aprender com os brasileiros como fazer futebol.

No dia 08 de julho o Criciúma goleou a seleção visitante por um elástico 7x0 com arbitragem de Dalmo Bozzano.

O atacante Osmair fez três gols e a goleada foi completada por Jorge Veras, Colonetti, Vanderlei e pelo volante Jairo.

O time que o técnico Zé Carlos mandou a campo: Luiz Henrique, Sarandi, Sílvio Laguna, Solis e Itá; Jairo, Carlos Alberto e Vanderlei; Edemílson, Osmair e Jorge Veras. 
Entraram no segundo tempo: Ado, Treze, Colonetti e Rudi. 

Por João Nassif 22/11/2018 - 14:59

Criciúma viveu nos anos 1960 uma fase de ouro no futebol catarinense. Sempre com quatro clubes participando dos campeonatos estaduais, vários títulos conquistados pelo Metropol e Comerciário e com boas campanhas do Atlético Operário e Próspera.

No final da década os clubes não conseguiram mais se sustentar, terminou o ciclo de ouro do carvão que obrigou Metropol e Atlético Operário encerrarem suas atividades no futebol. 

O Comerciário sem os rivais não teve condições de bancar boas equipes e também fechou o departamento de futebol. 

Sobrou apenas o Próspera que bancado por empresa do governo resistiu até 1975 quando foi rebaixado e encerrou seu ciclo profissional.

O último campeonato do Time da Raça foi disputado por 13 clubes com todos se enfrentando em turno e returno. Houve divisão em duas chaves para efeito de classificação. Na chave A seis e na B sete clubes.

O regulamento dizia que os quatro primeiros de cada chaves estariam classificados para a segunda etapa, enquanto os dois últimos da A e os três últimos da B seriam rebaixados.

O Próspera caiu no grupo B e ficou em último lugar com apenas nove pontos conquistados. Foi o pior desempenho entre todos os participantes.

O campeão estadual em 1975 foi o Avaí que enfrentou o Figueirense na decisão. 

Junto com o Próspera foram rebaixados o Caxias de Joinville, o Guarani de São Miguel D’Oeste, o Hercílio Luz de Tubarão e o Carlos Renaux de Brusque. 

Por João Nassif 23/11/2018 - 17:26

O confronto entre seleções nos Jogos Olímpicos foi realizado pela primeira vez em 1906 nas Olimpíadas realizadas em Atenas, Grécia, entre os dias 22 de abril e 02 de maio. Vale ressaltar que estes Jogos não foram reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O COI instituiu a frequência de quatro anos para a realização dos Jogos e como em 1904 a III Olimpíada havia sido disputa em Saint Louis nos Estados Unidos os Jogos seguintes seriam realizados em Londres no Reino Unido.

De qualquer forma as Olimpíadas de 1906, mesmo não oficial teve o futebol entre seleções disputado pela primeira vez na história.

Quatro times entraram no torneio. A Dinamarca, a seleção grega formada por jogadores de Atenas e Salônica e outros dois times gregos com jogadores de duas das maiores cidades do país à época com um ou outro estrangeiro nas suas formações.

Um time da Esmirna composto por mercadores estrangeiros oriundos da Inglaterra, França e Armênia. Outro de Tessalônica formado por vários artistas vindo de várias partes do mundo.

Nos dois primeiros confrontos valendo como semifinais a seleção da Dinamarca derrotou a seleção de Esmirna por 5x1. No outro jogo a seleção grega derrotou o time de Tessalônica por 5x0.

No jogo final Dinamarca venceu a Grécia por 9x0 com todos os gols marcados no primeiro tempo. Os gregos não retornaram para a segunda etapa.

Com a desistência da seleção da Grécia Esmirna ficou com a medalha de prata goleando Tessalônica por 12x0.


 

Por João Nassif 24/11/2018 - 12:38

A história mostra que o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol foi realizado em 1971 e tem como campeão o Atlético Mineiro.

Entretanto a CBF em 1974 unificou os títulos da antiga Taça Brasil disputada desde 1959 e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão de 1967 até 1970.

Sendo assim, o Campeonato Brasileiro de 1971 foi a 15ª edição do Campeonato Brasileiro que durante alguns anos foi chamado de Campeonato Nacional.

Enfim, há muita discussão sobre os títulos da Taça Brasil e do Robertão serem ou não campeonato brasileiros ou nacionais, como queiram.

Muito bem, quando começou em 1971 a competição teve participação de mais clubes de estados que não faziam parte do Torneio Roberto Gomes Pedrosa para ser atingido o total de 20. 

Ceará, Sport do Recife e Atlético Mineiro foram incorporados ao campeonato que foi dividido em duas chaves com 10 times cada uma com a classificação dos seis primeiros para a segunda fase.

Em pé da esq.p/dir: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir, Oldair, tec. Telê Santana
Agachados: Ronaldo, Lola, Dario, Humberto Ramos, Tião

Nesta primeira fase os times em princípio jogaram dentro da chave e depois contra adversários do outro grupo em apenas um turno para classificação geral.

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em três chaves e somente o primeiro colocado de cada uma disputaria o triangular final.

Chegaram à decisão do campeonato Atlético Mineiro, São Paulo e Botafogo. No primeiro jogo o time mineiro venceu o São Paulo por 1x0 no Mineirão. Em seguida o São Paulo derrotou o Botafogo por 4x1 no Morumbi.

A partida final foi no Maracanã e o Atlético que jogava por um empate venceu o Botafogo por 1x0 com gol do lendário Dario, o Dadá Maravilha.

Assim o Atlético Mineiro treinado por Telê Santana com toda controvérsia é considerado vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol.

Por João Nassif 25/11/2018 - 13:44

Com a vitória inevitável sobre o Sampaio Correa o Criciúma confirmou presença na série B em 2019. 

O futebol profissional de hoje requer capacidade para um planejamento consistente e acima de tudo uma gestão profissional. Foi tudo o que o Criciúma não apresentou nesta temporada.

O técnico Mazola Júnior na coletiva final criticou a forma como o clube trabalhou a temporada com troca de diretores executivos, treinadores e preparadores físicos com contratações de jogadores debilitados fisicamente e muitos fora de ritmo de jogo, enfim deixou escancarada a forma amadora como o futebol foi tratado pelo presidente e sua equipe.

Mazola tem vendido a ideia de profundo conhecedor da série B e deu a receita para que o Criciúma possa ser diferente na próxima temporada. Elogiou em excesso o presidente e seu diretor executivo. Jaime Dal Farra pela administração do clube como um todo e Nei Pandolfo pelo conhecimento da função.

Como deu todas explicações da forma como o futebol tem que ser planejado que até pensei que poderia se candidatar a diretor executivo. Fiquei aliviado quando explicou que seu sonho é trabalhar como técnico na série A. Não deu garantias de renovação de contrato, mas com certeza continuará no clube se for radicalmente mudado o conceito da gestão na área do futebol.

Ficou valorizado por ter conseguido manter o time na série B, mas apresentou um futebol pobre, sem conseguir se impor com mais vitalidade sobre adversários de menor porte técnico e sem a história e estrutura de um clube com histórico vencedor. Só escapou, pois seu futebol foi o melhor entre os piores. Depois de tudo que ouvi na coletiva final cheguei à conclusão que Mazola Júnior não será o técnico do Criciúma em 2019. 

E para finalizar, a torcida. Encheu o estádio e foi para o embate final se solidarizar com a instituição. Apoiou o tempo todo, sofreu até os 25 do segundo tempo e saiu do estádio com o sentimento de dever cumprido.

Que fique bem claro, a presença de todos foi pelo clube, não pelo presidente, técnicos ou jogadores. O torcedor lutou até o momento de relaxamento para manter vivo um clube que está em mãos de quem sabe pouco em matéria de futebol e que por detalhes não jogou tudo para a lata do lixo da história.   
 

Por João Nassif 25/11/2018 - 20:45

A história mostra que o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol foi realizado em 1971 e tem como campeão o Atlético Mineiro.

Entretanto a CBF em 1974 unificou os títulos da antiga Taça Brasil disputada desde 1959 e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão de 1967 até 1970.

Sendo assim, o Campeonato Brasileiro de 1971 foi a 15ª edição do Campeonato Brasileiro que durante alguns anos foi chamado de Campeonato Nacional.

Enfim, há muita discussão sobre os títulos da Taça Brasil e do Robertão serem ou não campeonato brasileiros ou nacionais, como queiram.

Muito bem, quando começou em 1971 a competição teve participação de mais clubes de estados que não faziam parte do Torneio Roberto Gomes Pedrosa para ser atingido o total de 20. 

Dario no momento do gol do título em 1971

Ceará, Sport do Recife e Atlético Mineiro foram incorporados ao campeonato que foi dividido em duas chaves com 10 times cada uma com a classificação dos seis primeiros para a segunda fase.

Nesta primeira fase os times em princípio jogaram dentro da chave e depois contra adversários do outro grupo em apenas um turno para classificação geral.

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em três chaves e somente o primeiro colocado de cada uma disputaria o triangular final.

Chegaram à decisão do campeonato Atlético Mineiro, São Paulo e Botafogo. No primeiro jogo o time mineiro venceu o São Paulo por 1x0 no Mineirão. Em seguida o São Paulo derrotou o Botafogo por 4x1 no Morumbi.

A partida final foi no Maracanã e o Atlético que jogava por um empate venceu o Botafogo por 1x0 com gol do lendário Dario, o Dadá Maravilha.

Assim o Atlético Mineiro treinado por Telê Santana com toda controvérsia é considerado vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol.
 

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