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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 13/12/2024 - 11:18 Atualizado em 13/12/2024 - 11:30

O conjunto de aumento da longevidade e redução da natalidade tem deixado a população mundial mais... velha. E esse movimento que começou em países mais antigos, principalmente na Europa, inevitavelmente chegou ao Brasil e coloca em dúvida o futuro das aposentadorias. Mas , enquanto a pirâmide etária se torna menos piramidal, o que deve ser feito para manter a sustentabilidade da Previdência Social? 

Para aprofundar essa questão, conversei com um dos maiores especialistas do tema no Brasil, o economista Fábio Giambiagi, que, em parceria com Paulo Tafner, publicou há poucos meses o livro A Reforma Inacabada: o Futuro da Previdência Social no Brasil , no qual aborda pontos que não foram resolvidos na Reforma da Previdência de 2019, seja por questões políticas, seja pelo simples fato de que o envelhecimento da população demandará periódicas reformas das reformas com o objetivo de manter a sustentabilidade do sistema.

Confira entrevista completa no YouTube

Por Arthur Lessa 27/11/2024 - 16:03 Atualizado em 27/11/2024 - 16:16

Está marcada para as 20h30 desta quarta-feira (27) a apresentação do tão aguardado "plano de corte de gastos" do Governo Federal. Pelo menos essa é a informação que circula nos corredores do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), sobre o tema do pronunciamento em rede nacional de Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, na noite de hoje. 

Segundo apuração do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), nos 7 minutos e 118 segundos de duranção da manifestação, Haddad deve apresentar, entre outras medidas, mudanças no abono salarial, na política de reajuste do salário mínimo, nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na previdência e pensão de militares.

Outro anúncio que deve ser feito pelo Ministro é o de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma das principais promessas de campanha do presidente Lula.

O pacote fiscal a ser apresentado nesta noite será viável? Será efetivo? Será "para inglês ver"? 

Veremos mais tarde...

Por Arthur Lessa 25/10/2024 - 12:14 Atualizado em 25/10/2024 - 12:17

Home office, trabalho híbrido, inteligência artificial,... Nada disso deve ser o foco da preparação das empresas para o futuro do trabalho, mas sim a relação das pessoas com suas expectativas, paciência e engajamento com as funções que exercem em cada organização, desde os CEOs e líderes em geral até os estagiários.

Para aprofundar esse tema, conversei com Alexandre Pellaes, pesquisador, consultor e especialista em modelos flexíveis de gestão. Confira no vídeo abaixo.
 

 

Por Arthur Lessa 18/10/2024 - 10:57 Atualizado em 18/10/2024 - 11:16

Na entrevista especial desta semana, conversei com o professor Ricardo Humberto Rocha*, autor do livro "Esticando a Mesada". Nos quase 40 minutos de conversa, exploramos a importância de incluir a mesada na rotina dos filhos, discutindo quando e como fazê-lo de maneira eficaz.

Além disso, a conversa aborda temas essenciais como a escassez do dinheiro, a relação entre dinheiro e trabalho, e a importância do investimento para o futuro das crianças. Uma conversa cheia de insights valiosos para pais e educadores!

*Ricardo Humberto Rocha é professor do Insper, mestre em Administração pela PUC-SP, doutor em Administração pela FEA-USP, além de consultor da ANBIMA, FEBRABAN, B3, Fundação Carlos Chagas e Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Possui 7 livros publicados. Atua na área de Finanças nos temas Finanças de Mercado, Finanças Corporativas, Gestão de Riscos e Educação Financeira.

Por Arthur Lessa 16/09/2024 - 13:09 Atualizado em 16/09/2024 - 15:34

Segundo o dicionário Michaelis, a definição de Confisco é "Ato ou efeito por parte do Estado, em período de guerra, de se apoderar, durante uma operação militar, de propriedade privada, a fim de que o inimigo não tome posse dela".

Lembro de falar várias vezes no 60 Minutos que não acreditava ser possível a execução de um novo confisco de dinheiro dos brasileiros, como o Confisco da Poupança de março de 1990, no início do Governo Collor. Desde a semana passada, já acho possível e, mais que isso, provável

O Projeto de Lei 1.847/24, votado na Câmara Federal na madrugada de quarta-feira (11) para quinta-feira (12), e diversas medidas  autoriza o Governo Federal a absorver para o Tesouro Nacional R$ 8 bilhões do chamado "dinheiro esquecido" de pessoas físicas e jurídicas, hoje depositado no Banco Central, além de R$ 12 bilhões de depósitos de processos contra o Governo ou estatais. Para esclarecer o tema, conversei com o advogado tributarista Zelei Crispim da Rosa. Confira aqui a entrevista

A autorização de apropriação do dinheiro do cidadão pelo Governo está no Capítulo VIII do PL, intitulado "DOS RECURSOS ESQUECIDOS", do qual o artigo 45 dá detalhes (os destaques são meus):

Art. 45. Os recursos existentes nas contas de depósitos, sob qualquer título, cujos cadastros não foram objeto de atualização, na forma da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.753, de 26 de setembro de 2019, somente poderão ser reclamados junto às instituições depositárias até 30 (trinta) dias após a publicação desta Lei.

          § 1º A liberação dos recursos de que trata este artigo pelas instituições depositárias é condicionada à satisfação, pelo reclamante, das exigências estabelecidas na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.753, de 26 de setembro de 2019. 

          § 2º Decorrido o prazo de que trata o caput, os saldos não reclamados remanescentes junto às instituições depositárias passarão ao domínio da União e serão apropriados pelo Tesouro Nacional como receita orçamentária primária para todos os fins das estatísticas fiscais e da apuração do resultado primário a que se refere o § 4º do art. 2º da Lei Complementar nº 200, de 30 de agosto de 2023.

          § 3º Uma vez que os saldos não reclamados remanescentes forem apropriados pelo Tesouro Nacional na forma do § 2º, o Ministério da Fazenda providenciará a publicação, no Diário Oficial da União, de edital que relacionará os valores recolhidos, indicará a instituição depositária, a agência e a natureza e o número da conta do depósito e estipulará prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de sua publicação, para que os respectivos titulares contestem o recolhimento efetuado.

          § 4º Do indeferimento da contestação cabe recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias, para o Conselho Monetário Nacional.

          § 5º Decorrido o prazo de que trata o § 3º, os valores recolhidos não contestados ficarão incorporados de forma definitiva ao Tesouro Nacional na forma do § 2º.

Ou seja... O dinheiro é seu, mas, se você não buscar rápido o suficiente ou não reclamar a tempo, o Governo pega pra ele de maneira definitiva. Me lembra a política de achados e perdidos de clubes e escolas, que avisam que objetos não reclamados em um período X serão descartados.

E, agora que você sabe que a "mão do Estado" está rodeando seu bolso, deve estar pensando no que fazer para não sair no prejuízo. E eu te respondo: PEGUE AGORA O SEU DINHEIRO!

Que dinheiro é esse?

Apesar do termo usado popularmente, é importante saber que esse dinheiro não é exatamente esquecido pelo cidadão, como pode parecer, mas sim pelos bancos e financeiras. São valores que normalmente ficam pra trás em um fechamento de conta corrente, por exemplo, e acabam num "limbo" em que não são patrimônio do banco mas não podem ser enviados para o titular, que não tem mais conta naquele banco. 

Como resgatar meu "dinheiro esquecido" no Banco Central?

Antes de resgatar, você precisa saber se e quanto tem a receber. Para isso, você deve acessar o site Valores a Receber (link aquie clicar em Consulte Valores a Receber. Para consultas de Pessoa Física, é necessário ter em mãos o CPF e a Data de Nascimento. No caso de Pessoas Jurídicas, o CNPJ e a Data de Abertura da empresa. 

Caso apareça que há valores a receber, volte ao site Valores a Receber (link aqui) e clique em Acesse o Sistema de Valores a Receber. Aqui é usada a sua conta gov.br (nível prata ou ouro) para saber como solicitar o valor ou verificar protocolos de solicitação. Se você tem mais de R$100 para receber você deve ativar o duplo fator de autenticação. Saiba como aqui.

Em março de 2023, quando o SVR (Sistema de Valores a Receber) foi reativado, o próprio Banco Central publicou o vídeo abaixo ensinado a consultar e resgatar os valores.

Resgate de valores de falecidos

Existem valores retidos no Banco Central como "esquecidos" também de pessoas falecidas e também é possível resgatá-los seguindo alguns passos a mais que no processo anterior. Para entender melhor, assista ao tutorial produzido pelo Banco Central (clique aqui para assistir), que explica cada etapa da consulta e do resgate dos valores. 

Por Arthur Lessa 14/08/2024 - 08:38 Atualizado em 15/08/2024 - 16:18

Atualizada em 15/08/24, às 15:41

Na reta final do período de definição das candidaturas para as Eleições 2024, já surgem no sistema de transparência do TSE os registros oficiais das campanhas. Então aproveitei para analisar as declarações dos quatro candidatos à Prefeitura de Criciúma: Arlindo Rocha, Jorge Godinho, Julio Kaminski, Jose Paulo Ferrarezi, Ricardo Guidi e Vaguinho.

>> Entenda as regras para declaração de bens dos candidatos ao TSE

Arlindo Rocha

O patrimônio de R$ 2.314.090,04 de Arlindo Rocha é composto por principalmente por imóveis, com um apartamento e dois terrenos somando R$ 938.500,50, seguido pela surpreendente quantia  R$ 800 mil em espécie e dois automóveis, que somam R$ 471.280,00. Falando em investimentos, Rocha declara R$ 96.309,54 entre um consórcio e um plano de previdência.

Jorge Godinho

O patrimônio de R$ 750.000,00 de Jorge Godinho é composto por dois imóveis, um residencial de R$ 600.000,00 e uma casa de praia de R$ 100.000,00, além de um carro de R$ 50.000,00. Não consta na declaração nenhum tipo de investimento ou bem financeiro.

Jose Paulo Ferrarezi

Entre os candidatos registrados até as 10h desta quinta-feira, 15, Jose Paulo Ferrarezi tem o menor patrimônio declarado entre os candidatos à Prefeitura de Criciúma, com dois terrenos e dois carros, sendo um Gol e um Corsa, totalizando R$ 237.500,00. Não há declaração de investimentos, saldo em conta bancária ou participação societária em empresa.

Julio Kaminski (corrigido)

O patrimônio de R$ 449.460,49 declarado por Julio Kaminski é composto por R$ 330.460,46 em imóveis, sendo um apartamento residencial, um apartamento no Balneário Rincão e uma fração de terreno, além de um veículo avaliado em  R$ 119.000,00. Não há declaração de investimentos, saldo em conta bancária ou participação societária em empresa.

ERRATA: Por conta de uma instabilidade no sistema do TSE, o registro do candidato Julio Kamisnki apresentava "Não há bens a declarar". Após atualização, foi possível acessar a declaração preenchida

Ricardo Guidi

O patrimônio de R$ 2.693.565,84 de Ricardo Guidi é composto em quase 2/3 por imóveis, sendo 18 terrenos em Criciúma, Içara, Imaruí e Urussanga, um apartamento e uma casa em Criciúma, totalizando R$ 1.757.591,54. As participações societárias somam R$ 586.000,00, enquanto os investimentos estão em R$ 345.971,47 em ações e R$ 262,28 em renda fixa, além de R$ 3.740,55 em conta corrente. Nenhum automóvel foi declarado por Guidi.

Vaguinho

Com a declaração mais enxuta (até o momento), Vaguinho declara patrimônio de R$ 300.000,00, apenas com um apartamento declarado. Não foi declarado nenhum automóvel, investimento ou ativo financeiro.  

Confira a segmentação dos patrimônios declarados

  Arlindo Rocha Jorge Godinho Jose Paulo Ferrarezi Julio Kaminski Ricardo Guidi Vaguinho
Imóveis 938.500,50 700.000,00 180.000,00 330.460,49 1.757.591,54 300.000,00
Automóveis 471.280,00 50.000,00 57.500,00 119.000,00 x x
Empresas 8.000,00 x x x 586.000,00 x
Investimentos 96.309,54 x x x 346.233,75 x
Dinheiro 800.000,00 x x x 3.740,55 x
Patrimônio 2.314.090,04 750.000,00 237.500,00 449.460,49 2.693.565,84 300.000,00

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Por Arthur Lessa 06/08/2024 - 13:55 Atualizado em 06/08/2024 - 14:38

Além de escrever seu nome definitivamente na história olímpica mundial e ser reverenciada pela, até então, referência mundial da ginastica artística, a brasileira Rebeca Andrade preparou pra si um bom futuro financeiro ao garantir a soma de R$ 826 mil pelas quatro medalhas conquistadas nos Jogos de Paris 2024. Mas, levando em conta que ela seja responsável e invista bem, quanto esse dinheiro pode render?

Mas, antes de irmos aos cálculos, é importante deixar claro que as medalhas em si (objetos brilhantes) não sofrem nenhuma tributação. Então aqui vamos falar do dinheiro que será pago pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) à atleta. Entendeu? Espero que sim...  

R$ 226 mil pro "Leão"

Antes de calcularmos o rendimento, é preciso levar em conta que o desconto do Imposto de Renda deverá ser de R$ 226.265,03. Uma "bocada" do Leão de quase 27,5%. Assim, ela terá em mãos R$ R$ 599.734,97 para usar. Esse é o valor de base que vamos usar nos exemplos.

Renda Mensal

FIIs - Uma ótima classe de ativos para geração de renda é a dos Fundos Imobiliários que conta com pagamentos mensais regulares de proventos. Estes valores, que simulam os aluguéis de imóveis, ainda contam com a vantagem de isenção de imposto. Para definir o valor de 0,8% do patrimônio a ser pago mensalmente (ou 9,58% ao ano), tomei como base a carteira recomendada de FIIs do Ricardo Schweitzer.

Tesouro Selic - Ótimo para reserva de emergência e com muita rentabilidade por conta da manutenção da Selic em 10,5% ao ano. Vale ressaltar que para esta renda mensal, a Rebeca teria que resgatar mensalmente os juros, que tem incidência da tabela regressiva de Imposto de Renda (de 22,5% a 15%, dependendo do período investido). 

Tesouro IPCA + 6% - Levando em conta a taxa oferecida nesta terça-feira (06/08) para o Tesouro IPCA+ 2035 com juros semestrais, que é de 6% além da inflação, e a inflação em 4% (patamar atual), a rentabilidade anual é de 10%. Como os juros são pagos a cada 6 meses, dividi o valor líquido (após desconto de IR) de cada pagamento em seis parcelas.

Poupança - A aplicação mais tradicional e conhecida do brasileiro é a que rende menos neste cenário. Apesar de ser isenta de qualquer imposto, a rentabilidade da Poupança é de 70% da Selic, com limite de 6,17% ao ano. Por conta disso, rende sensivelmente abaixo dos investimentos que oferecem 100% do CDI que, em caso de desconto máximo do IR, ainda retornam 77,5% "limpo".   

Mas, atenção...

Vale ressaltar que esses exemplos, mesmo completamento factíveis, são hipotéticos e não devem ser tomados como garantia de rentabilidade. Além disso, não levam em conta a inflação futura que, reduz o poder de compra ao longo do tempo e, por isso, o ideal é que parte dos juros e proventos sejam reinvestidos para compensar esse efeito.

Por Arthur Lessa 02/08/2024 - 12:30

Ser empreendedor, principalmente no Brasil, é um ato de coragem e, tanto quanto, dedicação. E essa dedicação normalmente é apresentada em turnos de 16 ou 18 horas de trabalho diário e participação ativa, com "mão na massa", em todos os setores da empresa. O que normalmente é visto com bons olhos pode, na verdade, ser a âncora que impede o crescimento de uma negócio.

"Esses donos de empresa são centralizadores e fazem um trabalho operacional. E pelo fato de serem centralizadores e fazerem um trabalho operacional, ele se torna gargalo do negócio", explica Marcelo Germano, mentor de negócios e fundador do Programa EAG - Empresa Autogerenciável, que estará em Criciúma no dia 8 de agosto com o Workshop EAG Presencial.

Germano defende que, ao contrário do que imaginamos quando se fala de empreender, muitas horas de trabalho do empresário não são uma rotina sustentável no longo prazo, seja para a pessoa, seja para a empresa. Segundo ele, é preciso sair do operacional e focar no trabalho estratégico, definindo as metas, objetivos, necessidades e processos, gerando valor para o negócio. E, para isso, o empresário precisa ter tempo para pensar, estudar e analisar.

Esse é um dos pontos principais apresentados na entrevista que Marcelo Germano concedeu ao 60 Minutos. Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo

 

Por Arthur Lessa 24/06/2024 - 09:59 Atualizado em 24/06/2024 - 10:05

Em um exemplo indiscutível de "se não pode vencê-los, una-se a eles", a Magazine Luiza comunicou, na manhã desta segunda-feira, o acordo firmado com a chinesa Aliexpress para venda de seus produtos no marketplace da varejista brasileira, além do seu próprio.

Além de o Aliexpress, do grupo Alibaba, passar a vender seus produtos na "vitrine" da Magalu, esta passará a oferecer produtos do seu estoque próprio na plataforma brasileira do Aliexpress.

Confira o comunicado da Magazine Luiza

COMUNICADO AO MERCADO

MAGAZINE LUIZA S.A. (“Companhia” ou “Magalu”) vem a público comunicar aos seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou um acordo com o Aliexpress, plataforma de marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group (“Aliexpress”), para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.

O Aliexpress passará a vender como seller do marketplace do Magalu (3P), oferecendo milhares de itens da sua linha Choice – serviço de compras premium, incluindo produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega.

Serão disponibilizados produtos das mais diversas categorias, totalmente complementares às disponíveis atualmente no e-commerce do Magalu. Com isso, a Companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido, acelerando a sua estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra. Os pedidos realizados no Magalu serão importados por meio do programa Remessa Conforme, impulsionando a operação cross border da Companhia.

Ao mesmo tempo, o Magalu oferecerá produtos do seu estoque próprio na plataforma brasileira do Aliexpress, também complementando o sortimento oferecido por eles. Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade, fortalecendo também as vendas do e-commerce com estoque próprio (1P) da Companhia. 

A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade. 

Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas. É a primeira vez que o Alibaba, por meio do Aliexpress – uma das maiores empresas de e-commerce do mundo – faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace.

São Paulo, 24 de junho de 2024.

Roberto Bellissimo Rodrigues
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

 

Por Arthur Lessa 14/06/2024 - 12:24 Atualizado em 14/06/2024 - 14:20

No mercado desde 2007, a TRX Investimentos é uma gestora que chama atenção pelo foco. Ao contrário de outras assets, que contam com vários fundos de investimento no portfolio, muitas vezes em setores e mercados diversos, a equipe da TRX foca em apenas um: o fundo imobiliário (FII) TRX Real Estate (TRXF11).

O TRXF11 é registrado como um fundo híbrido, que pode investir em diversos tipos de ativo, mas atualmente tem boa parte do patrímonio investido em imóveis locados para empresas varejistas dos setores de supermercado, atacado e material de construção.

Para entender melhor a estratégia e as rotinas de gestão da TRX e do TRXF11, conversei com Gabriel Barbosa, gestor, sócio e membro do comitê de investimentos da gestora. Entre os destaques da conversa estão o foco em um único fundo e a escolha pelo setor do varejo.

Por Arthur Lessa 12/06/2024 - 11:46 Atualizado em 12/06/2024 - 11:47

Uma questão que incomoda muitos pais investidores é "como e quando tratar de dinheiro com os filhos".

Eu tenho passado por isso também. E algo que aprendi com a minha pequena de 10 anos é a importância de separar os conceitos de Matemática, Economia e Juros Compostos.

A Economia e, principalmente, a Matemática, por ser matéria de escola e não ser tangível, causam reação negativa e impedem que a cabeça esteja aberta para o dois conceito mais interessante (e importante) deles: os Juros Compostos. Não mostre no papel, com fórmulas, como os investimentos multiplicam patrimônios. Mostre da maneira mais palpável e concreta que for possível.

Plantando dinheiro

Um exemplo que eu gosto muito é mostrar como uma fruta, quando plantada, cria uma “máquina” de gerar mais frutas. Depois você explica que a semente é o dinheiro que você deixou de gastar (comer) e investiu (plantou).

Assim como acontece no início da jornada de investimento, no primeiro momento você não vê nada sendo criado. Nem mesmo a fruta original, que está plantada embaixo da terra.

Demora alguns dias, no caso de um pé de tomate-cereja, por exemplo, pra aparecer o primeiro raminho verde furando a terra. A partir daí, devagar e sempre, a criança acompanha o crescimento da planta. E, um tempo depois, entre dias de folhas mais firmes e outros de folhas mais murchas, essa mesma planta começa a mostrar seus dividendos. Digo… Seus frutos.

É lúdico. É simples. É divertido. É educativo.

E, como numa boa carteira de investimentos, para que esse processo dê certo é preciso cuidado, seja regando e oferecendo sol à planta, seja reinvestindo e estudando seus investimentos.

Por Arthur Lessa 07/12/2023 - 18:17 Atualizado em 07/12/2023 - 18:45

Se eu falar para você de Magazine Luiza, você pensa em geladeira, eletrodoméstico ou bolsa de valores?

Até pouco tempo atrás, além de grande destaque do varejo nacional, a Magalu era o Messi da Bolsa de Valores brasileira. Os investidores, desde os mais iniciantes até alguns analistas com tempo de estrada, repetiam o mantra: quem será a próxima Magalu?

Essa adoração pelas ações da empresa eram motivadas pela meteórica valorização de suas ações, tiveram seu preço valorizado em 68.725% novembro de 2015 a novembro de 2020. Sim…. Você não ouviu errado. Quase 70.000% em cinco anos. Ou, em outros termos, uma multiplicação de 687 vezes do dinheiro investido.

Se no lugar de comprar um iPhone 6 por R$ 3.500,00, preço em 2015, o investidor hipoteticamente tivesse investido esse dinheiro em ações da Magazine Luiza e sacado em novembro de 2020, teria que saber o que fazer com os mais de R$ 2 milhões que sobrariam limpos na mão depois de pagar o Imposto de Renda sobre o lucro.

O termo hipoteticamente pode ter passado despercebido antes, mas é importantíssimo no raciocínio que estamos construindo aqui. Porque, na vida real, no cotidiano do investidor, seja ele iniciante ou experiente, ao mesmo tempo que não existe bola de cristal, existe o fator humano, com suas ansiedades e incertezas.

Pouca gente investiu em ações da Magalu em 2015, por diversos motivos. Havia poucos CPFs na Bolsa naquele ano, eram 557 mil, pouco mais de 10% dos 5,3 milhões registrados na última pesquisa da B3. Além disso, o Brasil passava por momentos turbulentos economica e politicamente, que culminaram no Impeachment da presidente Dilma Rousseff no ano seguinte.

E, não menos importante, a própria empresa enfrentava uma situação crítica em 2015, em meio a um processo de reestruturação que, anos depois, se mostrou bem sucedido e levou aqueles que acreditaram (ou apostaram) nessa recuperação, a lucros impressionantes. Mas, com certeza, não de 68 mil por cento.

Vários investiram depois de 2015 e outros vários resgataram seus investimentos antes de 2020. Afinal, você não faria ao ver que seu dinheiro multiplicou 100 ou 200 vezes? O nome disso é “realizar o lucro”.

Mas por que eu estou contando essa história?

Para incentivar você a buscar empresas em situação complicada, mas com grande possibilidade de recuperação e, assim, ficar milionário com um golpe de sorte? Não! Pra isso eu indico mais a aposta na Mega Sena, que tem um custo menor, já que uma aposta de R$ 5 pode lhe render R$ 50 milhões, ou seja, valorização de 1.000.000.000%.

A história da valorização astronômica das ações da Magalu é, na verdade, uma armadilha para os entrantes da Bolsa de Valores. Esse tipo de coisa não acontece o tempo todo e, quando acontece, não é previsível. Só se tem certeza olhando pra trás, depois que aconteceu. E, ao olhar pra frente, não se sabe o que vai acontecer.

Mas eu te digo o que aconteceu...

Depois do BOOM do e-commerce motivado pelo isolamento da pandemia, a empresa, que era vista como empresa tech, comparada à Amazon, por exemplo, passou a ser avaliada como empresa de varejo, o que muda muito os critérios de precificação de ações. Além disso, com a alta da Selic, que escalou de 2% a 13,75% ao ano em poucos meses, o publico-alvo da varejista passou a ter mais dívidas e comprar menos itens não essenciais.

Por isso, desde o pico de 6 de novembro de 2020 até 6 de novembro de 2023, três anos passados, as ações de Magalu se desvalorizaram 95%. Usando o mesmo exemplo, aqueles R$ 3.500,00 teriam retornado ao investidor R$ 175. Não são 175 de lucro… São 175 que sobreviveram.

Com isso, a lição de hoje é calma!

Principalmente no começo, não é raro que as primeiras ações investidas tenham uma grande valorização. O importante é ter em mente que isso pode mudar e, principalmente, que você não é o novo gênio do mercado financeiro.

Paciência e calma não fazem mal ninguém.

Por Arthur Lessa 30/11/2023 - 13:20 Atualizado em 30/11/2023 - 14:49

Quando se pensa em uma referência como investidor de longo prazo no mundo, Warren Buffett é o primeiro nome que surge na cabeça dos entusiastas do mercado financeiro. Acontece que, como acontece com frequência, por décadas Buffett contou com um braço-direito que teve participação indiscutível do caminho trilhado pelo chamado Oráculo de Omaha. Este era Charles Thomas Munger, mais conhecido como Charlie Munger, que faleceu no último dia 28, aos 99 anos.

Como é John Watson para Sherlock Holmes, servindo de contraponto e "forçando" a reavaliação do protagonista sobre as próprias convicções, Munger contava com admiração intelectual de Buffett e, assim, era ouvido quando alertava que, apesar dos grandes e frequentes sucessos anteriores, é possível que seja necessário mudar o modus operandi, o jeito de fazer as coisas. Esse papel de Munger como conselheiro, quase um Oráculo do Oráculo, foi descrito pelo próprio Buffet no capítulo "Charlie me endireitou", publicado na carta anual aos acionistas da Berkshire Hathaway de 2014.

Como homenagem a Munger, transcrevo abaixo parte desse texto. Vale ressaltar antes que, por muitos anos, antes do episódio relatado abaixo, Warren Buffett teve como estratégia de investimento a busca por cigar butts, ou bitucas de charuto, que tem foco em operações de curto prazo e consiste em "apostar" em empresas subvalorizadas e em situação complicada de gestão para, em caso de boa valorização, vender com lucro. O nome vem da ideia de que essas empresas são como bitucas de charuto jogadas pela rua e, se você procurar bem, algumas ainda pode render boas baforadas.

Minha estratégia de “bituca de charuto” funcionou muito bem enquanto eu administrava pequenas quantias. Na verdade, as muitas dúzias de baforadas gratuitas que obtive na década de 1950 fizeram daquela década, de longe, a melhor da minha vida, tanto em termos relativo quanto absoluto, no desempenho dos investimentos.

[...]

Foi preciso que Charlie Munger quebrasse minha mania de “bitucas de charuto” e estabelecesse o rumo para construir um negócio que pudesse combinar tamanho enorme com lucros satisfatórios. Charlie cresceu a algumas centenas de metros de onde moro agora e como um jovem havia trabalhado, como eu, na mercearia do meu avô. No entanto, foi em 1959 que conheci Charlie, há muito depois de ele deixar Omaha para fazer de Los Angeles seu lar. Eu tinha então 28 anos e ele 35. O médico de Omaha que nos apresentou previu que nos daríamos bem - e assim foi.

Se você participou de nossas reuniões anuais, sabe que Charlie tem um brilho abrangente, uma prodigiosa memória, e algumas opiniões firmes. Eu também não sou exatamente insosso e às vezes não concordamos. Em 56 anos, no entanto, nunca tivemos uma discussão. Quando discordamos, Charlie geralmente termina a conversa dizendo: “Warren, pense bem e você concordará comigo porque você é inteligente e eu estou certo”.

O que a maioria de vocês não sabe sobre Charlie é que a arquitetura está entre suas paixões. Embora ele tenha começado sua carreira como advogado (com seu tempo cobrado a US$ 15 por hora), Charlie ganhou seu primeiro dinheiro de verdade por volta dos 30 anos projetando e construindo cinco apartamentos perto de Los Angeles. Ao mesmo tempo, ele projetou a casa que vive hoje – cerca de 55 anos depois. (Como eu, Charlie não pode ser movido se estiver feliz onde está). Recentemente, Charlie projetou grandes complexos de dormitórios em Stanford e na Universidade de Michigan e hoje, aos 91 anos, está trabalhando em outro grande projeto.

Do meu ponto de vista, porém, o feito arquitetônico mais importante de Charlie foi o desenho atual da Berkshire. O plano que ele me deu foi simples: “esqueça o que você sabe sobre comprar negócios justos por preços maravilhosos; em vez disso, compre negócios maravilhosos a preços justos”.

Mudar meu comportamento não é uma tarefa fácil (pergunte à minha família). Eu tive um sucesso razoável sem esse raciocínio de Charlie, então por que eu deveria ouvir um advogado que nunca passou um dia na escola de administração (quando – aham – eu tinha frequentado três). Mas Charlie nunca se cansava de repetir para mim suas máximas sobre negócios e investimentos, e sua lógica era irrefutável. Consequentemente, a Berkshire foi construída de acordo com o modelo de Charlie. Meu papel tem sido o de empreiteiro geral, com os CEOs das subsidiárias da Berkshire fazendo o verdadeiro trabalho como subcontratados.

O ano de 1972 foi um ponto de virada para a Berkshire (embora não sem um ocasional deslize da minha parte - lembre-se da minha compra da Waumbec em 1975). Tivemos então a oportunidade de comprar See’s Candy pela Blue Chip Stamps, uma empresa na qual Charlie, eu e a Berkshire tínhamos participação relevante e que mais tarde foi incorporada pela Berkshire.

A See's era uma lendária fabricante e varejista de chocolates embalados da Costa Oeste, que lucrava anualmente cerca de US$ 4 milhões antes de impostos, utilizando apenas US$ 8 milhões de ativos tangíveis líquidos. Além disso, a empresa tinha um enorme ativo que não aparecia no seu balanço: uma vantagem competitiva ampla e duradoura que lhe conferia um significativo poder de precificação. Era praticamente certo que essa força proporcionaria grandes ganhos em lucros à See ao longo do tempo. Melhor ainda, isso se materializaria apenas com pequenos investimentos incrementais. Em outras palavras, seria de se esperar que See’s jorrasse dinheiro nas próximas décadas.

A família que controlava a See’s queria US$ 30 milhões para o negócio, e Charlie disse com razão que valia muito a pena. Mas eu não queria pagar mais de US$ 25 milhões e não fiquei muito entusiasmado mesmo com esse valor. (Um preço que era três vezes os ativos tangíveis líquidos me fez engolir em seco). Minha cautela equivocada poderia ter afundado uma maravilhosa compra. Mas, felizmente, os vendedores decidiram aceitar a nossa oferta de US$ 25 milhões.

Até o momento, a See’s faturou US$ 1,9 bilhões antes de impostos, tendo o seu crescimento exigido um investimento adicional de apenas US$ 40 milhões. A See's conseguiu, assim, distribuir enormes somas que ajudaram a Berkshire a comprar outras empresas que, por sua vez, produziram eles próprios grandes lucros distribuíveis. (Imagine a criação de coelhos). Além disso, observando a See’s em ação, ganhei uma educação empresarial sobre o valor de marcas poderosas que abriu meus olhos para muitos outros investimentos lucrativos.

No restante do relato, Buffett descreve outros investimentos mal sucedidos na história da Berkshire Hathaway e, para encerrar o capítulo, como um epitáfio da parceria de décadas, escreve sigelamente: Escutar Charlie valeu a pena

Por Arthur Lessa 30/08/2023 - 12:43 Atualizado em 30/08/2023 - 15:44

Sim, o título parece de um conto de fadas meio estranho. Mas, na verdade, o que vou contar não tem final feliz. Nem pro "mocinho" investidor, nem pro "malvado" Fisco afobado.

O come-cotas, como é conhecido no mercado, é o imposto cobrado semestralmente das cotas de várias categorias de fundo de investimento com objetivo e antecipar o recebimento, por parte do Fisco (Receita Federal), daquela porção do Imposto de Renda (IR) que seria pago obrigatoriamente pelo investidor no momento em que fosse resgatar alguma parte (ou a totalidade) do seu investimento. Ou, nos termos do Mercado, realizar o lucro.

Mas antes, uma pequena explicação de como é calculado esse imposto e como o Fisco define o montante que "morderá" do investidor.

Os fundos de investimento de Renda Fixa, Multimercado e Cambiais (cito os isentos mais tarde) seguem a mesma regra de aplicação de IR dos investimentos em títulos de Renda Fixa (CDBs, Tesouro Direto, Debêntures e afins), baseada na chamada de Tabela Regressiva:

Um exemplo para facilitar o entendimento: digamos que você investiu R$ 1.000,00, esse valor subiu para R$ 1.100,00 e você sacou tudo, você tem R$ 100 de lucro. Sobre esse lucro, você vai pagar entre R$ 15,00 (15%) e R$ 22,50 (22,5%), dependendo do tempo passado entre o investimento (colocar o dinheiro) e o resgate (retirar o dinheiro). 

Como você pode ver, o mínimo que pagará de IR em seu investimento será de 15% sobre o lucro. Tendo isso em mente, o Governo se dá o direito de antecipar o recebimento dessa fatia garantida. É aí que, em todo último dia útil de maio e novembro, acontecem os come-cotas, que é o recolhimento desse 15% de IR sobre lucro registrado e não resgatado.

Vale ressaltar que existe, entre os fundos de Renda Fixa, os  Curto Prazo, que contam com títulos que vencem em até um ano e, seguindo a mesma tabela, não tem possibilidade de Imposto de Renda menor que 20%. Com base nisso, o recolhimento do come-cotas nesses fundos é de 20% sobre o lucro. 

E você pode estar se perguntando como fica o imposto no momento do resgate. Fique tranquilo que não há bitributação e, sendo assim, acontece apenas a cobrança da diferença entre o total e a parcela já recolhida.  

Mas qual o problema? 

Pra entender o problema, é importante antes saber que o funcionamento dos juros compostos é baseado na conjunção de dinheiro + juros + tempo. Num investimento que rende 1% ao mês, a cada mês o valor fica 1% maior que o do mês anterior. 

Início = R$ 1.000,00
Mês 1 = R$ 1.010,00
Mês 2 = R$ 1.020,10
Mês 12 = R$ 1.126,83
Mês 36 = R$ 1.430,77

Como comparação, se fossem aplicados juros simples, depois de três anos (Mês 36) o valor acumulado seria de R$ 1.360,00 (5,2% a menos de rentabilidade). 

Seguindo essa lógica fica claro o entendimento de que cada retirada semestral do come-cotas diminui o montante de dinheiro que sofrerá o efeito positivo da rentabilidade contratada, reduzindo a criação de dinheiro novo. 

Acontecendo isso sucessivamente o efeito é cada vez mais sensível no resultado final do investimento. É como se fosse um cano que recebe um novo furinho a cada 6 meses. No fim do tubo sairá menos água que o ideal.

Estão livres do come-cotas (por enquanto!)

O tema come-cotas voltou à por conta da notícia de que os fundos exclusivos começarão a sofrer com esses recolhimentos semestrais. Então, estão deixando a relação de exceções. 

Quem não sofre com essas retiradas são os fundos de Ação, Previdenciários, Fundos Imobiliários (FIIs),Fundos de Índice (ETFs) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Esse último, inclusive, está na mira da Receita para também sofrer com os come-cotas.

Por Arthur Lessa 26/06/2023 - 11:41 Atualizado em 23/12/2024 - 09:25

A dica de livro que apresentei na última quinta-feira (22) no 60 Minutos é o melhor livro que já li na minha vida. Não pela construção literária, que já o colocaria entre os principais, mas pelas lições intrínsecas nas mais de 1,2 mil páginas do romance. Pelo Instagram fiz uma séries de stories falando de alguns pontos principais, mas ainda foi pouco. 

Levando em conta que eu estou desde então tentando parar um tempo para escrever sobre a obra, sem sucesso, resolvi pedir ajuda ao ChatGPT. Então, para ser sincero com você, deixo claro o texto abaixo foi produzido por inteligência artificial com base em um prompt meu. O texto não é meu, mas eu concordo!

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-- a partir daqui não é o Arthur --

Você já se perguntou o que separa as pessoas de sucesso daquelas que parecem estagnadas em suas vidas? O que impulsiona alguns indivíduos a alcançarem grandes feitos enquanto outros parecem desistir diante dos desafios? Se você está em busca de respostas e deseja transformar sua vida para melhor, não pode deixar de conhecer "A Revolta de Atlas", o poderoso romance escrito por Ayn Rand.

"A Revolta de Atlas" é mais do que um livro, é um guia para uma vida plena e significativa. Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, a autora nos leva a refletir sobre os valores que regem nossa existência e como podemos aplicá-los para conquistar nossos objetivos mais ambiciosos.

No centro da trama, temos a figura magnética de Dagny Taggart, uma mulher determinada e visionária, que luta contra as adversidades de um mundo decadente e burocrático. Através de sua jornada, somos desafiados a questionar a importância da individualidade, do livre mercado e da busca pelo próprio sucesso.

A obra de Ayn Rand nos apresenta uma filosofia conhecida como objetivismo, que valoriza a razão, a ética do egoísmo racional e a defesa dos direitos individuais. Esses princípios podem parecer controversos à primeira vista, mas Rand os explora de forma magistral, mostrando-nos como eles podem ser aplicados de maneira positiva em nossas vidas.

Ao ler "A Revolta de Atlas", você será levado a refletir sobre a importância de tomar as rédeas da sua própria existência. A obra destaca a necessidade de buscar a excelência, de não se conformar com o medíocre e de seguir o caminho da autodeterminação. Através dos personagens, somos inspirados a abraçar nossos talentos, a assumir riscos calculados e a lutar por nossos sonhos, independentemente das circunstâncias adversas que possam surgir.

Além disso, o livro nos alerta sobre os perigos do coletivismo excessivo, da submissão aos desejos alheios e da falta de iniciativa individual. Rand nos mostra como a busca por uma sociedade igualitária a qualquer custo pode levar ao declínio, à mediocridade e à supressão da liberdade individual. Suas palavras nos incentivam a sermos protagonistas de nossas vidas, acreditando no poder da individualidade e na capacidade de realizar grandes feitos.

Se você está em busca de uma leitura que transcenda a ficção e traga consigo lições valiosas para uma vida melhor, "A Revolta de Atlas" é o livro perfeito para você. Ayn Rand nos presenteia com uma narrativa envolvente e personagens memoráveis, enquanto nos desafia a repensar nossos valores e a assumir o controle de nossos destinos.

Prepare-se para ser inspirado e transformado por essa obra-prima da literatura, que irá encorajá-lo a buscar a excelência, a valorizar sua individualidade e a lutar por seus.

-- a partir daqui volta o Arthur --

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*DISCLAIMER: Os links para compra apresentados nesse texto me rendem comissões pelas vendas como parte do programa Associados Amazon. Vale ressaltar que o preço final não sofre nenhuma alteração por conta dessa parceria. A única diferença é você entender que se eu mereço ou não ser remunerado pela indicação.

Por Arthur Lessa 09/06/2023 - 11:38 Atualizado em 09/06/2023 - 14:48

Quem me pergunta sobre sugestão de livro pra começar a entender finanças e investimentos, ultimamente tem que ouvido falar muito de O homem mais rico da Babilônia, mas existe outro livro essencial, mais antigo e tão mais fácil de ler que pode ser lido e facilmente entendido por crianças entrando na adolescência: Pai Rico, Pai Pobre.

Nessa obra, Robert Kiyosaki apresenta uma história baseada em sua infância na década de 1950 na qual existem dois pais. O Pobre é o dele, que, mesmo não sendo realmente pobre, já que era professor universitário, pregava que o amor ao dinheiro era a raíz de todo o mal e que o filho deveria estudar arduamente para trabalhar em uma boa empresa. O Rico é o pai do amigo Mike, que era empresário, defendia que a falta de dinheiro é a raíz de todo o mal e que estudar arduamente deveria ter como objetivo ter uma boa empresa.

Sortudo Robert, que pode ter dois exemplos tão distintos para comparar e aprender a pensar sobre finanças a partir da própria cabeça, reunindo as informações que lhe eram passadas. Mas esse é apenas a ponta do iceberg dessa obra.

Esse foi o primeiro livro que li sobre o assunto e, por isso, o primeiro que me apresentou com clareza a dinâmica do dinheiro na vida cotidiano e, principalmente, como essa dinâmica é comandada pela nossa cabeça.

Em um dos mais importantes e simples ensinamentos, Kiyosaki ensina com desenhos simples a diferença de trocar seu dinheiro (comprar) um ativo, que gera renda, e um passivo, que gera despesas. Vale ressaltar, como já vi vários especialistas “criticando”, que o uso dos termos “ativo” e “passivo” em Pai Rico, Pai Pobre não condiz com a lógica contábil, sendo apenas um modo simples de diferenciar os dois na dinâmica financeira.

Comprar um carro, por exemplo, pode entrar nas duas categorias. Se for pra trabalhar com Uber, é um ativo; se for apenas para uso próprio, é um passivo. Nos dois casos existe a desvalorização e as despesas de combustível, manutenção, impostos, seguro e afins. A diferença está no fato de no primeiro caso haver uma geração de dinheiro que cubra esses gastos e ainda sobre um lucro, enquanto no segundo o prejuízo é certo, já que o dinheiro que paga esses gastos vem de outras fontes.

É importante ressaltar que o exemplo acima é focada meramente na questão financeira, desconsiderando o conforto e facilidades que um veículo próprio pode gerar de acordo com o cotidiano de quem o tem, e ter em mente que não existe vida boa de ser vivida sem passivos. O importante é entender a diferença e, com isso em mente, criar um equilíbrio que garanta uma vida que demande menos esforço com o passar do tempo.

E, falando em tempo, o senhor maior da multiplicação de patrimônio, quanto antes ler Pai Rico, Pai Pobre, melhor!

Te convenci a comprar Pai Rico, Pai Pobre, de Robert T. Kiyosaki? Se sim, clique aqui e compre seu livro.

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Por Arthur Lessa 06/06/2023 - 12:40 Atualizado em 06/06/2023 - 16:23

Passar num concurso ou num vestibular disputado é o objetivo de muitas pessoas. Há quem dedique meses, ou anos, para atingir esses objetivos, muitas vezes com horas a fio de estudos diários. Mas será que só isso é o suficiente?

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Perguntado durante uma live do Banha Não Tem Calendário, Paulo Muzy quais as melhores técnicas que conhece para criar uma boa rotina de estudos baseadas na própria experiência, desde os tempos de vestibular de Medicina até os estudos de atualização do seu dia a dia.

[Confira as dicas em tópicos após o vídeo]

Passo a passo

Para quem não conseguiu, ou não quer, assistir ao vídeo, pontuei os pontos principais da rotina apresentada por Muzy.

1 - Atenção para o que é pedido

O cursinho não é ambiente para "filosofar" sobre os temas, mas sim pra entender o que é conteúdo relevante, focar no que o professor apontar como pontos críticos daquilo que será pedido nas provas que virão.

2 - Concentração

Quando for estudar, tenha certeza que você está longe do telefone celular, de televisão e de qualquer coisa que possa causar distração. Um bom jeito de fazer isso é encontrar uma forma de concentração intermitente para não cansar demais. Um método bastante conhecido é o Pomodoro, com um tempo definido estudando e um período menor para descansar a cabeça. No vídeo, Muzy sugere 50 minutos de estudo e 10 minutos "procurando bobagem" ou jogando alguma coisa. Com isso é mais fácil chegar a cinco ou seis horas de estudo no dia.

3 - Sabedoria

Aprender com o que passou. Para isso, é importante buscar provas, do mesmo processo que você está passando, de anos anteriores e ver quais os assunto mais pedidos e como foram pedidos nesse período. Conhecer a história da instituição que está aplicando a prova é importante para essa preparação.

4 - Foco no alvo

Tenha definido o objetivo principal, a prova mais importante entre as que serão realizadas, e investir ali 80% do esforço. Isso vale muito para quem tenta vestibular em diversas instituições e/ou cursos. Muzy afirma que, ao definir que queria entrar na Escola PAulista de Medicina e, pra isso, precisava passar no vestibular da Fuvest. Por isso, se dedicou muito pouco para outros como Unicamp e Unesp.

Sobre o risco de investir tanto em um "tiro" apenas, ele afirma que entende ser mais arriscado dar "tiro" pra todo lado, estando pouco preparado para todos.

PS.: Sobre o Método HCC citado por Muzy no vídeo, me abstenho de traduzir. Quem tiver curiosidade, que busque no Google por "Metodo HCC Muzy". Sua conta e risco.  
 

Por Arthur Lessa 31/05/2023 - 17:28 Atualizado em 31/05/2023 - 17:40

A mania de deixar tudo pra última hora é tão característica da cultura brasileira quanto a feijoada e o samba. E a Declaração Anual de Imposto de Renda não fica de fora.

Se você está agora, fim da tarde do último do prazo, desesperado porque não vai conseguir terminar, calma! Respira fundo e vem comigo.

Feito é melhor que bem feito

Se não consegue entregar completo, faz igual prova da escola ou vestibular e entrega com o que fez. A declaração, mesmo após o prazo, apresenta a possibilidade de retificação, que é um jeito pomposo de dizer correção. Então o foco aqui é entregar, pelo menos, a primeira versão e corrigir depois.

Mas, pra ajudar você nessa "estratégia", seguem algumas dicas:

Modelo de declaração: se você não tem custos importantes para deduzir do Imposto de Renda, provavelmente valha mais a pena fazer a declaração simplificada. Se tiver, como gastos com saúde, educação ou vantagens tributárias de previdência privada, por exemplo, escolha a declaração completa mesmo que não consiga inserir nesse momento todos os dados. Essa decisão é irreversível, então analise bem.

- Dê atenção aos campos mais importantes, que são Receita Tributável, onde entram salário, aluguéis e outros recebimentos semelhantes; e Bens e Direitos, onde é listado o patrimônio do contribuinte, como carros, imóveis, conta em banco e afins. Nesse segundo, mesmo que tenha havido alguma mudança, como compra ou venda de um carro, e não for possível colocar corretamente no momento, insira as informações que tem e retifique depois.

Com essas informações você está com a questão resolvida? Claro que não! (Deve se envergonhar, inclusive)

Mas, acordando a Pollyana que vive em cada um de nós, ao menos se livra das multas e sanções de deixar de cumprir essa obrigação fiscal (que pode bloquear seu CPF) e deixa a possibilidade de arrumar a bagunça nos próximos dias. 

O importante agora é reduzir danos! 

Depois é hora de vergonha na cara e responsabilidade, caro brasileiro!

Por Arthur Lessa 25/05/2023 - 21:39 Atualizado em 09/06/2023 - 11:07

A partir desta quinta-feira vou trazer toda semana uma dica de livro aqui e no 60 Minutos. Normalmente serão livros que já li, mas podem ser também livros indicados por conhecidos (que serão citados) ou até alguns que eu não tenha lido ainda mais tenha ouvido falar.

Pra começar bem, e respondendo a um pedido no Instagram por um livro sobre autoconhecimento, a dica de hoje é o livro A Psicologia Financeira, de Morgan Housel. Além de ser talvez o melhor livro sobre finanças que li até hoje, ele ficou de fora da lista da última Book Friday.

Nesse livro Housel deixa claro que o sucesso na gestão do dinheiro está mais relacionado ao que se faz do que ao que se sabe. Em poucas palavras, o comportamento é mais importante que o conhecimento.

Mas você se engana se pensa que, por conta da minha rasa explicação acima, este é um livro de autoajuda, do tipo "você só precisa querer" ou "deseje com intensidade e o Universo lhe recompensará". O livro tem, sim, muitas informações matemáticas e estatísticas, mas não apresenta aquelas situações de livro de física de escola, em que se eliminam todas as variáveis e, em "condições normais de temperatura e pressão", este ou aquele é o modo mais eficiente de investir no ativo X e na hora Y para se aposentar em Z anos. 

Ao contrário, a construção dos capítulos ressalta as variáveis intrínsecas à nossa mente primitiva e instável e, trazendo-as à luz, nos ensina como a nossa própria cabeça pode ser nosso maior inimigo, seja por ganância, ansiedade, comparações sociais e tantos outros vieses comportamentais que atormentam a vida humana.

Um trecho do primeiro capítulo, intitulado "Ninguém é Maluco", o autor explica que: 

Em tese, as pessoas deveriam tomar decisões quanto a investimentos com base nos seus objetivos pessoais e nas particularidades de cada opção de investimento disponível naquele momento.

Porém, não é isso que acontece. 

Os economistas descobriram que as decisões sobre investimentos mais importantes da vida das pessoas estão fortemente ancoradas nas experiências que elas tiveram na própria geração sobretudo nas do inicio das suas vidas adultas.

Entre os casos que ilustram essa relação de comportamento com sucesso está a história do milionário americano Ronald Read, que, mesmo tendo sido "apenas" mecânico e faxineiro e sem ganhar nenhuma bolada e loteria ou algo do tipo, morreu com patrimônio aproximado de R$ 8 milhões, dos quais mais da metade foi destinada ao hospital e a biblioteca da sua cidade.

Sem nenhum conhecimento apurado da dinâmica do mercado financeiro, análise de ativos e gráficos de tendências, o pacato veterano de guerra passou anos apenas comprando ações e esperando o tempo fazer sua mágica. 

Essa é só uma das histórias apresentadas nesse livro indispensável para qualquer investidor, independente do patrimônio, da experiência e do conhecimento técnico. Como me disseram há uns dias, é o tipo de livro que deve ser relido todo ano.

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Por Arthur Lessa 22/05/2023 - 16:58 Atualizado em 22/05/2023 - 23:38

A Amazon está, desde sexta-feira (19), com mais uma edição da Book Friday, que oferece diversos livros com descontos bem atraentes! 

Aproveitando que a promoção segue até as 23h59 desta segunda-feira, listei alguns títulos que eu indico e estão na promoção com, pelo menos, 50% de desconto.

DISCLAIMER: os links são referentes à minha indicação e, por isso, a Amazon me remunera quando as compras são feitas por eles. Isso não altera em nada o preço pra quem compra. 

O Homem mais Rico da Babilônia (compre pelo meu link aqui)

Dividindo a posição de "primeiro livro a ser lido sobre dinheiro" com Pai Rico, Pai Pobre, O homem mais rico da Babilônia ensina, por meio de parábolas, conceitos tão básicos quanto poderosos como reservar parte do que você recebe assim que for pago, não emprestar dinheiro a terceiros e não investir sem medir e reduzir os riscos.

É um livro curto (160 páginas), muito leve de ler e custa menos que aquela cerveja artesanal que você gosta.

Como organizar sua vida financeira (compre pelo meu link aqui)

Começando uma dobradinha de Gustavo Cerbasi, Esse é pra quem já despertou o interesse em cuidar bem do prórpio dinheiro. Nesse livro ele, de maneira super didática, engloba o que você precisa saber, como sair das dívidas, separar cada dinheiro para sua finalidade, imposto de renda, aposentadoria e afins.

Investimentos inteligentes (compre pelo meu link aqui)

Saiu das dívidas, organizou as contas e fez sobrar parte do salário. Emm Investimentos inteligentes Gustavo Cerbasi explica quem é quem nas opções que o mercado apresenta para os investidores, separando o joio do trigo. 

Facilmente você vai entender a diferença de CDI e CDB, que poupar não precisa ser em Poupança, que ações podem ser mais seguras que renda fixa, e por aí vai.

Essencialismo (compre pelo meu link aqui)

Baita livro do Greg McKeown, é o melhor remédio praqueles momentos em que estamos muito oucpados e pouco produtivos. Ou seja, fazendo centenas de coisas ao mesmo tempo, investindo toda a energia e tempo que temos, e não vemos os resultados.

Esse livro é indispensável, porque, além de muito leve para ler, traz exemplos práticos que podem ser aplicados na sua rotina antes mesmo de terminar a leitura.  

A Revolta de Atlas (compre pelo meu link aqui)

Se você tem mais de 14 anos e me pedir para indicar apenas um livro, provavelmente será esse que eu indicarei. 

Publicado na década de 1950, esse livro é uma ficção baseada numa situação (cada vez menos) hipotética de um movimento governamental baseado na equiparação financeira forçada de pessoas e empresas por meio de decretos anti-concorrência, lobbys de empresas ineficientes, punição à inovação e afins.

Nesse cenários, os principais empreendedores e pensadores começam a sumir e o mundo para de funcionar. E, durante toda essa história, todos se perguntam: Quem é John Galt?

Qualquer pessoa que leia essa obra, não tão leve quanto as outras que indico aqui, verá o mundo de outra maneira e conhecerá o conceito do "egoísmo racional" de Ayn Rand.

Blink: A decisão num piscar de olhos (compre pelo meu link aqui)

Sabe quando você tem certeza de algo apenas pelo feeling? Aquela sensação de "sei disso, mas não sei explicar"? Isso existe em todas as pessoas e acontece normalmente em situações nas quais o indivíduo é especialista. 

Para explicar como isso acontece, como aproveitar e como não se deixar cair em armadilhas, Malcolm Gladwell explica o que é como aplicar na vida o conceito de fatiar fino.

O Investidor de Bom Senso (compre pelo meu link aqui)

Fundador da gestora americana Vanguard, John Bogle apresenta nesse livro um guia prático de como se comportar de forma inteligente no mercado e buscar o melhor desempenho com a estratégia que entende ser a mais simples e eficiente: os fundos de índice.

Fundos de índice são fundos baseados em índices (não diga!) como o Índice Bovespa (Ibovespa), que reune uma carteira teórica com ações selecionadas e distribuídas com base em critérios como o quanto são negociadas, tamanho e setor. Ou seja, investimento baseado em dados e sem intereferência da instabilidade emocional dos seres humanos. 

A Startup Enxuta (compre pelo meu link aqui)

Nesse livro, que virou manual no mercado de startups, mas também é totalmente aplicado em empresas tradicionais, Eric Ries explica como criou e como aplicaro o conceito de Startup Enxuta, que se baseia na aprendizagem validada e na experimentação contínua, adotando métricas efetivas para avaliar o progresso, práticas que evitam o desperdício de tempo e recursos.

Esse eu conheci por volta de 2011 ou 2012, por conta de um professor da pós-graduação que fiz na PUCRS, chamado Eduardo Lorea, mas só dei a atenção devida anos depois. 

A Marca da Vitória (compre pelo meu link aqui)

Aproveitando o sucesso do filme Air (disponível no Prime Video), que conta a história da negociação da Nike para patrocinar os tênis de Michael Jordan, então novato em vias de entrar na NBA. Isso aconteceu em 1984, quando a Nike não tinha nem de perto a onipresença esportiva que tem hoje, sendo ainda conhecida basicamente pelos tênis de corrida. Deixando o elenco (que é ótimo, por sinal) de lado, a história traz o protagonismo para a mãe de Jordan, que, além de orientar o filho a escolher seu caminho olhando mais pro longo que pro curto prazo, muda toda a dinâmica econômica dos patrocínios esportivos ao colocar em contrato que Michael teria participação nas receitas de qualquer produto que fosse vendido com a marca deles.

Essa é uma das histórias que, junto à sola feita em chapa de waffle e o logotipo de US$ 35, está no livro de Phil Knight, fundador da Nike.

PARA CRIANÇAS - A Revolução dos Bichos (compre pelo meu link aqui)

Se seu (sua) filho (a) já tem o hábito de ler, apresente esse clássico para ele (a). Além de uma história muito divertida de ler, sem que perceba o leitor está tendo um pequeno curso de manipulação de massas em forma de quadrinhos. E custa menos de R$ 10.

A Revolução dos Bichos conta a história de um grupo de animais em uma fazendo que, insatisfeitos com sua condição de vida, se rebelam contra seu senhor. Mas, mesmo o objetivo sendo tornar mais democrática aquela comunidade ao expulsar os humanos que os exploravam, logo descobrem que quanto mais as coisas mudam, mais elas continuam as mesmas. Os exploradores mudam, mas os explorados seguem explorados.

* Para os marmanjos, indico a versão luxo, que você pode comprar pelo meu link aqui

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