Uma questão que incomoda muitos pais investidores é "como e quando tratar de dinheiro com os filhos".
Eu tenho passado por isso também. E algo que aprendi com a minha pequena de 10 anos é a importância de separar os conceitos de Matemática, Economia e Juros Compostos.
A Economia e, principalmente, a Matemática, por ser matéria de escola e não ser tangível, causam reação negativa e impedem que a cabeça esteja aberta para o dois conceito mais interessante (e importante) deles: os Juros Compostos. Não mostre no papel, com fórmulas, como os investimentos multiplicam patrimônios. Mostre da maneira mais palpável e concreta que for possível.
Plantando dinheiro
Um exemplo que eu gosto muito é mostrar como uma fruta, quando plantada, cria uma “máquina” de gerar mais frutas. Depois você explica que a semente é o dinheiro que você deixou de gastar (comer) e investiu (plantou).
Assim como acontece no início da jornada de investimento, no primeiro momento você não vê nada sendo criado. Nem mesmo a fruta original, que está plantada embaixo da terra.
Demora alguns dias, no caso de um pé de tomate-cereja, por exemplo, pra aparecer o primeiro raminho verde furando a terra. A partir daí, devagar e sempre, a criança acompanha o crescimento da planta. E, um tempo depois, entre dias de folhas mais firmes e outros de folhas mais murchas, essa mesma planta começa a mostrar seus dividendos. Digo… Seus frutos.
É lúdico. É simples. É divertido. É educativo.
E, como numa boa carteira de investimentos, para que esse processo dê certo é preciso cuidado, seja regando e oferecendo sol à planta, seja reinvestindo e estudando seus investimentos.