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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Thiago 13/12/2021 - 08:28 Atualizado em 13/12/2021 - 12:18

O mundo amanheceu azul e vermelho, com algumas fumaças laranjas. Um novo holandês foi campeão mundial, dessa vez, na Formula 1. Max Verstappen, 24 anos de idade, sétima temporada, 20 vitórias. O mais novo rei da F1 tem números impressionantes com tão pouca idade, ainda mais sabendo que este derrotou um heptacampeão mundial.

Créditos: Reuters

Em 2021, foram 22 corridas e 18 pódios, sendo 10 vitórias e oito segundos lugares. Nas quatro corridas que ficou fora do pódio, ele teve problemas: no Azerbaijão sofreu um estouro de pneu a três voltas do fim, liderando a prova; em Silverstone, tomou um toque de Hamilton na primeira volta, quando disputava a liderança da corrida; na forte chuva da Hungria, Valtteri Bottas deu um 'strike' em metade do grid na largada, Verstappen foi uma das vítimas; e por fim em Monza, onde ele realmente foi culpado pela colisão com Lewis quando voltava dos boxes.

Todas corridas que poderia ter abocanhado tranquilamente um pódio, e tinha potencial para isso. Teríamos um título muito mais lógico em uma temporada mais da mesma, mas quis o destino que fosse épica.

Quem iria dizer que um campeonato disputado em 22 etapas chegaria na última rodada com os dois postulantes ao título exatamente EMPATADOS?

Falando agora de Lewis, mais uma temporada sólida do heptacampeão. Foram oito vitórias e 17 pódios, sendo oito segundos lugares e um terceiro - na Bélgica, corrida que não aconteceu. Das cinco provas que não subiu ao pódio, no Azerbaijão, passou reto na primeira curva quando podia vencer; foi sétimo em Mônaco, pior prova do inglês no ano; quarto na Áustria; encavalou o carro com Vertappen em Monza; e foi quinto na Turquia.

Largando da pole position, Verstappen reage mal e é ultrapassado por Hamilton. Na curva nove, o holandês foi para cima, e Lewis espalha o carro retornando na primeira colocação. A manobra do inglês foi bem controvérsia, mas a direção de prova não interferiu no lance, e a vantagem do heptacampeão foi aumentando gradativamente.

Outro grande lance da prova foi o duelo entre Pérez e Hamilton. O mexicano, que ainda não havia parado, segurou por um pouco mais de uma volta os ataques do britânico. E a distância entre os postulantes ao título foi de dez para um segundo.

Com Lewis se distanciando novamente, o caneco estava na mão, se não fosse por uma batida de Latifi a oito voltas do fim. O carro de segurança entrou e a vantagem, que era de 11 segundos, se tornou nada. O holandês ainda parou para colocar pneus macios e fez uma belíssima ultrapassagem na última volta!

O merecido título veio, suado, na última volta, como numa trama de cinema, mas que coroou o melhor piloto de 2021. Num roteiro de temporada jamais escrito por nenhum cineasta e que realmente vai deixar marcado por anos como uma das melhores competições da história do esporte.

Por Thiago 10/12/2021 - 10:33 Atualizado em 10/12/2021 - 11:00

É domingo de decisão! Hamilton ou Verstappen quem será campeão da F1 2021?

A categoria máxima do automobilismo mundial chega a sua última etapa em Abu Dhabi, numa pista reformada, com menos curvas e mais veloz. Em geral, foram mudadas apenas duas coisas, a chicane das curvas 5 e 6 se tornou um "grampo", e a sequência entre as curvas 11 e 14 viraram tudo um grande cotovelo. Foi reduzido em 273 metros o comprimento da pista e os carros devem ganhar 15 segundos por volta este ano.

Ambos os postulantes ao título estão exatamente empatados com 369,5 pontos, e quem chegar na frente leva o título. Em caso de abandono simultâneo, Verstappen leva vantagem pelo número de vitórias, 9 x 8.

Nesta manhã, o holandês foi o mais rápido no primeiro treino e Hamilton o terceiro. No segundo, inglês superou Verstappen em seis décimos.

Sábado tem a classificação às 10 horas e a corrida no domingo nesse mesmo horário tudo com transmissão da Band.

Por Thiago 04/12/2021 - 17:45 Atualizado em 05/12/2021 - 17:05

Neste sábado, 04, a Porsche Cup encerrou sua temporada de Endurance com uma grande final na prova de 500 km em Interlagos. A dupla da Farben, do criciumense Jeff Giassi e do brasiliense Enzo Elias, conquistou o título geral, depois de marcar pódios em todas as etapas.

Créditos: Edu Bassani

A dupla começou a sexta-feira já fazendo a pole position e mantendo a liderança nas primeiras voltas. Com várias entradas de Safety Car, a dupla acabou perdendo algumas posições nas táticas de parada e retornou na sétima colocação. Principais postulantes ao título, Guilherme Salas e Fran Lara rodaram na primeira volta, e, na parte final da prova, tiveram um pneu estourado na disputa com Thiago Camilo.

Nas voltas finais, Camilo e Cesar Ramos, brigando pela terceira posição, também se enroscaram e trouxeram o Safety Car de volta. Após quase três horas de prova, Ricardo Mauricio venceu uma corrida, Nelsinho Piquet ficou em segundo e a dupla Elias / Giassi conquistou o quarto lugar.

Com o resultado, os pilotos chegaram a 166 pontos. 28 a frente de Pedro Boesel, em segundo, e levaram o título inédito do campeonato de Endurance. Além do geral, a dupla foi extremamente dominante na categoria Trophy, vencendo todas as corridas, e, de quebra, também levou o título na classe Sport.

"A gente liderou todo o primeiro stint, depois a gente se envolveu em várias disputas no meio da corrida. No fim eu só sei que levamos quatro títulos: o overall [somatório da pontuação da Sprint com o Endurance], na Carrera 4.0, na Sport e na Trophy, levamos tudo para casa, este ano é da Farben! ", comemorou Enzo.

"Para quem começou a carreira no virtual sabe como é dificil, é um caminho completamente diferente, nada comum. Hoje também é um dia muito especial, porque minha carreira está completando 20 anos desde que eu comecei no kart. E finalmente veio o meu primeiro título no automobilismo real, tem sido uma jornada muito longa ", também festejou Jeff.

 

Por Thiago 02/12/2021 - 11:36 Atualizado em 02/12/2021 - 11:50

É muito improvável, mas não impossível, Verstappen pode ser campeão já neste domingo, na estreia do GP da Arábia Saudita, em Jeddah.

Oito pontos separam o holandês de Lewis Hamilton. Uma vitória com a volta mais rápida, coloca o britânico exatamente empatado na última rodada, como uma final de campeonato.

Mas se por alguma obra do acaso, Max vencer a prova deste domingo, fazer a volta mais rápida e Lewis for apenas o sexto, já pode entregar o caneco ao piloto da Red Bull. Em caso de apenas vitória, Hamilton precisaria chegar em sétimo para consagrar o holandês.

As outras duas possibilidades são: Verstappen 2º com volta mais rápida, Hamilton 10º; e Verstappen 2º, Hamilton sem pontuar.

Ou seja, no fim das contas, se rolar um enrosco entre os dois e o britânico levar a pior, já pode vibrar o carrossel holandês.

Apesar das possibilidades, essas são todas opções bem improváveis de ocorrer, e o mais esperado é que ambos disputem a vitória frente a frente nessas duas últimas etapas.

É uma final de campeonato de dois jogos: o jogo de ida dará vantagem a um dos finalistas, mas é o de volta que decide o campeão.

Por Thiago 29/11/2021 - 10:38 Atualizado em 29/11/2021 - 14:29

Neste domingo, aos 79 anos, morreu Frank Williams, fundador e proprietário da equipe que leva seu sobrenome por 43 anos.

Me lembro do texto de abertura do documentário sobre a vida do pentacampeão mundial Juan Emanuel Fangio, na Netflix, onde dizia para imaginarmos: "Quantas pessoas diariamente guiam automóveis? Milhões. Quantas pessoas guiam carros de corrida? Centenas de milhares. Quantas pessoas são pilotos profissionais? Milhares. Quantos desses realmente são bons? Centenas deles. E aí temos a Fórmula 1, e desses vinte, seis são pilotos incríveis, mas só um é gênio". Esse texto representa bem o que é a Fórmula 1, o mais alto nível do esporte mais disputado do mundo.

Podemos parafrasear essa afirmação de outra maneira. Imagine: quantas pessoas nesse mundo acompanham Fórmula 1? Milhões delas. Quantas realmente amam o esporte? Milhares. Quantas realmente vivem pro esporte, se doam de corpo e alma? Centenas delas. E acima de todas elas, existe Frank Williams. Poucas vezes vi alguma relação tão forte entre um homem e sua paixão. Frank Williams amou a velocidade mais do que a si mesmo, quando não estava em um carro em movimento, o vício em velocidade o fazia percorrer maratonas, por vezes corria em torno dos circuitos da F1.

O destino quis parar esse ímpeto de velocidade em Frank Williams, o colocou em uma cadeira de rodas, após sofrer um acidente saindo de Paul Ricard em 1986, quando dirigia em alta velocidade para chegar a tempo de um evento de maratona. Frank carregou em seu corpo pelo resto da vida as marcas do seu amor pela velocidade e mesmo assim, Frank continuou a comandar a equipe Williams durante décadas. Trabalhou com alguns pilotos brasileiros como Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Felipe Massa.

Amar a Fórmula 1 é uma tarefa árdua, um jargão popular diz que na F1 os bons momentos são espetaculares, e os maus momentos são horripilantes, apenas leões sobrevivem nessa selva de asfalto, e Frank não só sobreviveu como dominou por 9 títulos de construtores, 7 títulos de pilotos ( incluindo o título de 1987 com o brasileiro Nelson Piquet), 128 pole positions, 114 vitórias, 312 pódios em incríveis 44 temporadas.

Com o passar do tempo, as sequelas do acidente faziam com que precisasse da ajuda de sua filha Claire Williams para liderar a equipe, que passou (e ainda passa) por fases difíceis na categoria. Esses maus resultados, somado aos problemas financeiros, fizeram com que a família Williams optasse por vender a equipe. Frank não está mais na F1, mas a Williams estará por muitos anos, lendas nunca morrem, o nome Williams para sempre estará marcado na categoria, e a única coisa que nos resta a dizer em um momento desses é forças a toda a família, e um gigantesco OBRIGADO, por amar e cuidar da Fórmula 1 mais do que qualquer um que já existiu nesse mundo.

Colaboração: Thiago Santos

Por Thiago 25/11/2021 - 09:39 Atualizado em 25/11/2021 - 11:06

A cena de Lewis Hamilton tremulando a bandeira nacional em frente a milhares de torcedores brasileiros em Interlagos foi impactante. O público presente foi ao delírio com o gesto do piloto da Mercedes, que após vencer uma corrida extraordinária, realizou uma homenagem ao multicampeão e herói nacional, Ayrton Senna. Interlagos é um sucesso, o autódromo parece destinado a grandes eventos, a grandes histórias, a grandes momentos.

Contudo, é importante destacar que antes da bandeirada final diversos movimentos ocorrem para proporcionar o Grande Prêmio em nosso país. Você já se perguntou, por exemplo, como os caríssimos carros de F1 chegam a Interlagos? Ou até mesmo quando você enxerga a troca de pneus nos boxes, como aqueles equipamentos são transportados ao Brasil?

A responsável por "fazer acontecer" tem nome e sobrenome: Maria Regina Yazbek. Ainda pouco conhecida pelos amantes do automobilismo, a empresária atua com descrição nos bastidores. Regina é líder do Grupo Movicarga e da Célere, uma das empresas mais antigas no segmento de logística, e que acompanha a Formula 1 no Brasil desde 1992. O trabalho capitaneado pela profissional é ainda de maior destaque devido ao fato de que apenas o Brasil no calendário da F1 possui uma empresa especializada que atua no setor, visto que em praticamente todos outros GPs, é a DHL que comanda as operações de logística.

O Hora de Acelerar conduziu uma entrevista exclusiva com Maria Regina Yazbek na véspera do GP de São Paulo. A conversa, em formato ping pong, pode ser conferida abaixo!

*Entrevista realizada dia 11 de novembro, véspera do GP de São Paulo.

Hora de Acelerar: Olá Regina, muito prazer estar com você. Você e esse mundo da logística na F1 é muito desconhecido no nosso universo do automobilismo, e acredito que seja uma excelente história saber quem é que comanda essas operações aqui do Brasil.

Regina Yazbek: É uma operação muito bacana, eu falo que a gente faz a parte da cozinha. Por exemplo, agora, tem essa operação back to back, que é México, Brasil e Catar é super corrido, é algo novo, a Formula 1 está colocando mais corridas no calendário e para a gente foi um super desafio esse ano, porque normalmente tem 15 dias de uma corrida e outra, esse ano não tivemos. A gente tem que lidar com várias questões, é uma operação que tem muitos nichos, muitas coisas que a gente não tem ideia de como é o tamanho. Hoje, por exemplo, tivemos um problema grande, os voos atrasaram e chegaram só hoje de manhã em Viracopos (Aeroporto de Campinas/SP). Então a gente tem que fazer uma operação de guerra, trazer tudo para cá (Interlagos), descarregar, montar, e as equipes já estão trabalhando. Nós temos que lutar contra ingerências, que é normal. e estão fora do nosso alcance. Então é uma operação super desafiadora.

Hora de Acelerar: Comentando sobre os 'Back to Backs', teve corrida a pouco no México, agora no Brasil e semana que vem vai ao Catar, que é no outro lado do mundo. Quando que vocês iniciam e terminam todo o trabalho?

Regina Yazbek: Quando as cargas chegam em Viracopos, a gente tem o plano de carga, e descarrega em Interlagos. Aí quando chega no autódromo tem uma equipe nossa especializada nisso, com mais de 90 equipamentos de empilhadeiras para poder tirar essas cargas o mais rápido possível e liberar os aviões, porque também existe a questão de custos, que a gente tem que gerenciar essa operação do ponto de vista financeiro.

HA: E quando chega?

Regina: Não tem um dia certo, tem uma previsão que chegada que é difícil cumprir, porque depende de outras coisas. Eram para chegar todos os voos entre segunda à noite e quarta, e os últimos dois chegaram hoje [quinta-feira].

HA: E quando termina o final de semana, até quando precisam entregar as cargas para a próxima etapa?

Regina: Durante a corrida, enquanto as cargas que eles forem utilizando, se tornarem inutilizadas por alguma razão, elas vão sendo guardadas em cases, padrão Formula 1. E quando acaba a corrida, as equipes trabalham rapidamente para encher esses cases, para fazermos o processo inverso, a gente carrega em Interlagos, e descarrega em Viracopos.

HA: E esse trabalho dura entre domingo e segunda?

Regina: Sim, domingo de noite, até segunda-feira, trabalhando 24 horas.

HA: Quantas toneladas de carga?

Regina: São 1.100 toneladas.

HA: Quantas pessoas são necessárias para fazer toda a operação da Formula 1?

Regina: Na operação de ponta a ponta, de Viracopos a Interlagos, temos mais de 300 pessoas envolvidas.

HA: Quantas viagens são necessárias para transportar tudo isso?

Regina: Mais de 100 viagens de caminhão para carregar tudo.

HA: Vocês começaram lá em 1992. Como começou essa negociação com a Formula 1?

Regina: Era bem diferente, porque a carga era diferente, o dono da F1 era o Bernie Ecclestone. A carga era toda fracionada, não é que nem hoje, que vem todas em cases, eram caixas. Hoje é bem mais sofisticado. E eu era menina, tinha 27 anos. Era um desafio muito grande, a gente não tinha noção de como fazer naquele momento, então foi muito impactante do ponto de vista profissional e pessoal na minha vida, foi muito legal, e é um aprendizado continuo todos os anos.

HA: A FOM descobriu vocês, ou vocês foram atrás deles?

Regina: Eu fui atrás deles. A gente tinha muitos clientes de autopeças, então a Movicarga era uma empresa de renome no segmento. A gente acreditou que a gente podia fazer e fizemos.

HA: Em 2009 você deu uma entrevista, você falou que tinha muitas mulheres na operação de empilhadeiras, isso porque elas eram mais focadas e não iriam se deslumbrar com os carros e os pilotos. Essa filosofia permanece?

Regina: Hoje muita coisa mudou, nosso modelo de negócio mudou, então não existe mais essa distinção. A gente criou esse método há muito anos, porque nós notamos que a mulher tinha um cuidado muito maior com a carga, e para a mulher também era uma coisa muito bacana a ser feita.

HA: Tem bastante gente que se interessa em trabalhar nessa operação por causa da Formula 1?

Regina: Tem, bastante gente. Mas todos os nossos colaboradores, que trabalham aqui, são colaboradores de outras operações. A gente atende a indústria, que é o nosso cliente principal. Então eles vêm dessas operações até como um prêmio para vir trabalhar aqui [no GP de São Paulo], a gente escolhe sempre os melhores.

 

Colaboração: Rafael Machado

Por Thiago 22/11/2021 - 09:50 Atualizado em 22/11/2021 - 10:02

O GP do Catar prometia ser a data em que a Mercedes encaminharia de vez o título de construtores, com as duas Red Bulls largando em posições ruins. Lewis Hamilton fez a parte dele, largou bem, abriu distância, trocas de pneus no momento certo, aquele tipo de vitória tranquila que ele conhece bem muito bem.

Verstappen também fez a sua parte, levou poucas voltas para assumir a segunda colocação e despontar com Hamilton numa faixa de 30 segundos do resto do pelotão, confirmando mais uma vez que esses dois pilotos estão em um patamar diferente dos demais pilotos nessa temporada. Durante toda a prova, Verstappen ameaçou atacar Hamilton, mas não conseguia acompanhar o ritmo do britânico, que manteve seguros 8 segundos de vantagem durante boa parte da corrida. O prejuízo para Verstappen foi menos por ter descolado o pontinho da volta mais rápida, que o garante ainda oito pontos de vantagem para Lewis Hamilton na luta pelo título mundial de pilotos.

Mas competições à parte, vamos para a sensação desse GP do Catar. Após um excelente treino classificatório, Fernando Alonso que iria largar em quinto lugar no grid, com as punições por desrespeito a bandeiras amarelas dadas a Valtteri Bottas e Max Verstappen, Alonso larga em terceiro lugar no Grid atrás apenas de Pierre Gasly e Hamilton. Como já sabemos do talento do espanhol para largadas, dessa vez não foi diferente, tomou a posição que era de Gasly, e se manteve na terceira colocação após ser ultrapassado por Verstappen.

Pérez escalou o pelotão juntamente com Valterri Bottas, a Alpine, para tentar superar a velocidade dessas equipes, partiu para uma estratégia de apenas uma parada para troca de pneus, enquanto o grid se preparava para uma corrida de duas paradas. Bottas abandonou a prova, e Pérez não conseguiu tirar a diferença correndo de pneus médios.

Um pódio que consagra a volta dessa lenda da categoria chamado Fernando Alonso, um terceiro lugar que deve ser aplaudido e muito comemorado.

Colaboração: Thiago Santos

Por Thiago 11/11/2021 - 13:10 Atualizado em 12/11/2021 - 10:08

A Porsche Cup encerrará neste final de semana a temporada de Sprint, em Interlagos, em paralelo com o GP de São Paulo de Formula 1. Após cinco etapas disputadas, a principal categoria monomarca do Brasil chega a sua etapa final, dando suporte à maior categoria do mundo.

O criciumense André Gaidzinski chega muito confiante para a última etapa, visto que tem boas atuações nas vezes que disputou a etapa da Formula 1, conquistando uma pole e um segundo lugar em 2018. Depois de uma temporada de boas atuações, com seis pódios acumulados em dez corridas e o sexto lugar na categoria 3.8 Sport, Gaidzinski chega à Interlagos buscando sua primeira vitória.

Foto: Luca Bassani

“Esse ano batemos na trave várias vezes, foi um ano muito bom, brigamos pelo campeonato até Curitiba, até o acidente, mas estamos andando bem na GT3 Sport. Então nesses quatro anos de Porsche Cup, a gente tem tido uma evolução e esse clima de Formula 1 anima mais ainda. Interlagos é a pista que eu mais andei, onde eu aprendia a andar de carro depois de sair do kart, nos anos 90, então estou em casa”

A previsão para o evento é de casa cheia, com todos os 170 mil ingressos já vendidos. Como é a Formula 1 que comanda todo o final de semana, a Porsche Cup apenas preenche alguns espaços da programação e não terá as garagens dos boxes para utilizar. Um Hospitality Center será instalado na curva da Junção para abrigar pilotos, convidados, patrocinadores e toda a equipe da Dener Motorsports – proprietária da Porsche Cup -, além dos carros, que ficaram estacionados nos arredores e largarão dali.

“A gente fazendo parte disso, com as arquibancadas lotadas, a emoção, o clima, a empolgação é outra. A gente acredita que vai ser até mais forte, porque ano passado não teve Formula 1. Vai ter uma lotação também nos Hospitality Centers e nos paddocks, e existe até uma mudança que a gente está vendo para voltar ao normal. Já que as autoridades liberaram para ter um evento dessa magnitude com público, a gente vê que para 2022 as coisas tendem a voltar ao normal com público de arquibancada”, comentou André, que pela primeira vez no ano correrá com público nas arquibancadas.

No domingo, Porsche Cup também realiza a “Corrida das Estrelas”, com participação de oito pilotos com experiência em Formula 1, e quem vencer levará um Porsche 718 Spyder como prêmio.

Por Thiago 08/11/2021 - 11:56 Atualizado em 08/11/2021 - 12:04

Max Verstappen conquistou a vitória de número nove na temporada e agora se encaminha para o título da principal categoria do automobilismo mundial.

As Mercedes largaram na frente no GP do México, depois da surpreendente pole de Bottas no sábado. Mas o holandês, teve um tempo de reação espetacular, dividindo com os dois adversários e assumindo a frente da corrida.

Bottas ainda sofreu um toque com Ricciardo, que o jogou para o fim do pelotão. Hamilton ficou atrás de Verstappen e perdendo tempo volta a volta.

No final, Perez se aproximou do heptacampeão e quase fez uma dobradinha para a Red Bull, mas ficou por isso mesmo, Vitória de Verstappen por 16 segundos de vantagem.

Faltando quatro corridas para acabar, o holandês tem 19 pontos à frente de Hamilton. E no campeonato de construtores, a Red Bull está apenas um ponto atrás.

Domingo que vem a F1 chega à Interlagos para a edição do GP de São Paulo, que trocou de nome este ano depois das complicações com o Autódromo de Deodoro, que seria construído para ser a nova sede do GP do Brasil.

Por Thiago 04/11/2021 - 11:45 Atualizado em 04/11/2021 - 12:00

A Formula 1 está apenas cinco provas de definir seu grande campeão. 12 pontos separam o líder Max Verstappen do heptacampeão Lewis Hamilton.

12 pontos na F1 atual é praticamente nada, um quarto lugar, ou duas vitórias com o adversário em segundo. Vantagem tão mínima que o campeonato deve ser decidido na prova final, em Abu Dhabi.

Um duelo pelo título que não acontecia desde 2016, com Hamilton e Nico Rosberg, que inclusive eram da mesma equipe. A situação atual não é apenas uma rivalidade entre pilotos, mas sim entre escuderias.

Red Bull e Mercedes estão na mesma balada de McLaren x Ferrari nos anos 70 – o filme Rush é um exemplo claro –, Ferrari x Williams nos anos 90, e mais recentemente Ferrari x Renault, inclusive num duelo muito parecido com o atual: Schumacher, um heptacampeão, contra Alonso, um jovem espanhol de 24 anos.

O GP do México este final de semana, colocará mais uma pimenta neste embate. Hamilton tem duas vitórias nessa pista, Verstappen igualmente duas. Ambos os carros em ritmos muito parecidos, a Mercedes foi mais rápida na Turquia, a Red Bull teve melhor desempenho nos Estados Unidos, e ao contrário do que achávamos no início da temporada, a disputa é mais equilibrada do que parece, não tem como traçar nenhum prognóstico.

Por Thiago 01/11/2021 - 12:09 Atualizado em 01/11/2021 - 12:12

A Nascar definiu seus quatro classificados para a final em Phoenix que acontece domingo que vem. Kyle Larson, Denny Hamlin, Chase Elliott e Martin Truex Jr. garantiram ontem suas vagas por pontos após a etapa de Martinsville, que teve vitória de Alex Bowman.

A Stock Car norte-americana tem um formato único de competição que envolve temporada regular e playoffs, diferente de qualquer outra competição automobilística. Depois de 26 corridas disputadas, os 16 melhores pilotos da temporada regular avançam a uma fase de mata-mata, em que a cada três corridas, quatro pilotos são eliminados, até sobrar os quatro finalistas que disputam o título em uma corrida única no oval de Phoenix.

Larson, campeão da temporada regular, venceu as etapas de Texas e Kansas e já havia garantido sua vaga para a grande decisão, só faltava as outras três. Martinsville, decisão das "semifinais", teve uma das melhores disputas por vitória do ano, com 7 líderes diferentes e 15 mudanças de liderança e que resultou na vitória do #48 Alex Bowman, já eliminado da competição, e que apenas cumpre tabela nessas etapas finais.

Apesar de apenas quatro pilotos disputarem o título, o grid da final estará cheio, com 40 carros na disputa, quem chegar na frente entre os finalistas, vai se sagrar campeão da Nascar Cup Series 2021.

Por Thiago 29/10/2021 - 09:24 Atualizado em 29/10/2021 - 11:47

A Formula 1 e a Nascar tiveram um teste muito interessante neste final de semana. O GP dos Estados Unidos e a Hollywood Casino 400, evento da Stock Car norte-americana, estiveram juntos neste domingo no mesmo horário das 16 horas aqui no Brasil. Dois eventos automobilísticos de níveis altíssimos de audiência, os mais populares do mundo no esporte à motor, juntamente com a MotoGP.

A F1 vive uma de suas melhores temporadas dentre os últimos anos, com a rivalidade entre Max Verstappen e Lewis Hamilton se popularizando no mundo todo, enquanto a Nascar vive um ano muito equilibrado, com 16 vencedores diferentes em 34 etapas realizadas até agora.

Max Verstappen e Kyle Larson, líderes do campeonato, festejaram suas vitórias neste domingo

 

Segundo Adam Stern, jornalista especializado em automobilismo pelo Sports Business Journal, a audiência na TV americana neste final de semana entre os esportes à motor foram:

1º Nascar Cup Series (NBCSN): 2,1 milhões de espectadores

2º Nascar Xfinity Series (NBC): 1,3 milhões de espectadores

3º Formula 1 (ABC): 1,2 milhões de espectadores

4º MotoGP (NBC): 510 mil espectadores.

O mais impressionante desses números brutos é que a Nascar Cup Series, a principal categoria, foi transmitida na rede fechada, a NBCSN, enquanto a F1 teve transmissão em TV Aberta, na ABC, com quase o dobro de audiência. E a Xfinity, segunda divisão da Nascar, ficou à frente da F1, porém essa teve alguns benefícios para estar na segunda posição, já que esteve na NBC, segunda maior rede aberta do país, e num sábado, isolado de outros esportes.

Entre o público de 18-49 anos, a F1 venceu por 374 mil a 354 mil da Nascar Cup. O mundial também teve um público bem maior presente: foram 140 mil pessoas em Austin contra menos de 45 mil em Kansas.

A Formula 1 também teve um aumento enorme em relação aos últimos anos, é a maior audiência de sua história no Circuito das Américas desde que entrou no calendário em 2012.

Enquanto a Nascar perdeu audiência em relação ao ano passado, quando foram 2,5 milhões de espectadores, porém tinha sido transmitido pela TV Aberta.

Por Thiago 25/10/2021 - 10:58 Atualizado em 25/10/2021 - 11:44

Max Verstappen quebrou a hegemonia da Mercedes e venceu em Austin pela primeira vez nos Estados Unidos. Os alemães eram dominantes no Circuito das Américas, já que venceram cinco das últimas seis corridas. A vitória do holandês também contou com mais uma pimenta na rivalidade com Lewis Hamilton, já que a distancia entre os dois foi de apenas 1 segundo.

Foto: Red Bull Content Pool

Vertappen largou na pole position, mas Hamilton, se aproveitando do lado esquerdo da pista, conseguiu assumir a ponta na primeira curva. O piloto da Red Bull fez uma parada antes da programada e deu um bote em Hamilton, que não manteve o mesmo rendimento e perdeu a liderança depois da sua parada.

A corrida virou um jogo de estratégias. Verstappen fez mais uma parada e a Mercedes optou por estender um pouco mais a segunda parada de Lewis. Hamilton tirou uma vantagem de oito segundos e a três voltas do fim partia para uma briga direta pela vitória. Mas Vertappen conseguiu manter a ponta, batendo a Mercedes na estratégia e aumentou sua distancia na liderança do campeonato, que agora é de 12 pontos de vantagem.

Perez foi o terceiro colocado, conquistando, conquistando o seu quarto pódio na temporada e se consolidando de vez no top-4 do campeonato e deixando a Red Bull 23 pontos atrás da Mercedes na disputa do campeonato de construtores.

Por Thiago 21/10/2021 - 11:20 Atualizado em 21/10/2021 - 11:27

Este final de semana veremos mais um embate entre Lewis Hamilton e Max Verstappen na disputa do título da F1 em 2021. Depois de 16 etapas, a disputa chega a uma fase completamente aberta, com o holandês apenas seis pontos a frente do britânico, e os carros da Red Bull e Mercedes praticamente parelhos. O GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, será a primeira de três corridas no nosso continente, que ainda virá ao México e Interlagos antes de partir para o Oriente Médio.

Hamilton tem um motor mais novo, Verstappen não se saiu tão bem no embate com Bottas na Turquia, e é possível que a Mercedes venha num ritmo mais rápido para a corrida desde domingo. A Ferrari também vem crescendo em desempenho nas últimas provas e já se coloca como forte candidata a terminar o ano em terceiro no campeonato de construtores, ultrapassando a McLaren.

Ainda este final de semana teremos MotoGP em Misano, onde o francês Fabio Quartararo pode garantir o seu primeiro título com três corridas de antecedência. E na Nascar, segunda rodada das 'semi-finais' no oval do Kansas pode definir mais um finalista da maior categoria norte-americana.

Por Thiago 16/10/2021 - 18:19 Atualizado em 16/10/2021 - 18:20

Jeff Giassi e Enzo Elias conquistaram mais uma vitória na Porsche Cup Endurance, em Goiânia. Na categoria Carrera 4.0 Trophy, de pilotos menos experientes, a dupla da Farben reinou praticamente do começo ao final nas 2h12 de prova, chegando a disputar posições com pilotos da Stock Car, como Guilherme Salas, Gaetano Di Mauro e Nelsinho Piquet. Na classificação geral foram terceiros, apenas atrás do carro #7, de Miguel Paludo e Denis Dirani, e da dupla do carro #3, de Fran Lara e Salas.

Dirani largou na pole position e liderou do início ao final, chegando, inclusive, a ter mais de 20 segundos de vantagem sobre os demais. Largando da primeira fila, Enzo manteve a segunda posição, que vinha sendo atacada por Gaetano no carro #88. Após perder a vice-liderança, Di Mauro começou a perder rendimento do carro e foi obrigado a fazer uma parada não programada, Enzo recuperava a segunda posição.

Depois começou o ataque de Piquet, que conseguiu a ultrapassagem na volta 12, porém na troca com Rodrigo Mello o carro não manteve o mesmo ritmo e o carro amarelo, agora pilotado por Giassi, retomou a segunda posição, a quatro segundos do líder.

Foto: Luca Bassani

Depois de manter um bom ritmo por 33 voltas, Jeff entregou o carro a Enzo. Há 15 voltas do fim, Salas faz uma excelente estratégia e consegue ultrapassá-lo dos boxes, assumindo a segunda posição da prova e a liderança da classe Sport. “Faltou um pouco de pneu no final para termos uma briga direta com Salas. Mas, no geral, foi bom. Nosso foco é na Trophy, estamos liderando lá e estamos em segundo no geral, não tem como sair daqui melhor do que isso”, comentou o brasiliense.

Jeff saiu bem empolgado com o resultado logo na sua estreia no circuito goiano: "Foi incrível, até porque não conhecia a pista. Não tem maneira melhor do que começar com uma vitória, então é uma pista que vou levar sempre boas lembranças. O time Farben fez um ótimo trabalho, a gente conseguiu colocar um ritmo muito bom, aprendi a pista muito rápido graças a todo o apoio da equipe, do meu companheiro e dos engenheiros".

Guilherme Salas e Fran Lara lideram o campeonato geral com 13 pontos de vantagem sobre a Enzo e Jeff. Já na classe Trophy, eles são líderes absolutos, com 100% de aproveitamento e 24 pontos de vantagem.

A Porsche Cup retorna dia 13 de novembro com a última etapa do campeonato de Sprint, fazendo suporte ao GP de São Paulo da Formula 1.

Por Thiago 15/10/2021 - 16:36 Atualizado em 15/10/2021 - 18:53

A Porsche Cup chega a Goiânia neste sábado para a segunda etapa do campeonato de Endurance. Como nessa etapa temos dois pilotos por carro, o treino de classificação foi dividido em duas baterias, com a média dos tempos de cada sessão definindo a posição de largada.

A dupla do carro #7, Miguel Paludo e Dennis Dirani conquistaram a pole position com o tempo de 1:23,955, apenas 20 milésimos à frente da dupla Enzo Elias e Jeff Giassi, representando o carro #73 da Farben.

Fazendo estreia no circuito goiano, Jeff fez o terceiro melhor tempo na primeira bateria, e Enzo, que venceu a prova curta do último domingo, foi o quinto na segunda sessão. O segundo lugar veio após Ricardo Zonta e Thiago Camilo perderem muito tempo em suas voltas. O P2 quase se tornou pole position, já que Dennis Dirani iria para os boxes para consertar um problema na correia e acabou seguindo na pista para fechar com o melhor tempo da sexta-feira.

Foto: Luca Bassani

Além do segundo lugar geral, a dupla conquistou a pole position na categoria Trophy, de pilotos menos experientes, e estão em busca de um excelente resultado na corrida de amanhã, que acontece a partir das 12:45, com transmissão do SporTV.

Perguntado sobre as características da pista, Enzo, piloto praticamente da casa, conta: "Em Goiânia é um circuito de média a alta velocidade, a gente tem uma curva que é mais baixa, mas temos duas curvas de alta velocidade, uma de média, duas que é pé em baixo. Então é uma pista bem rápida, diferentemente de Interlagos, que é mais sinuoso e tem uma sequencia de curvas grande".

Por Thiago 11/10/2021 - 09:45 Atualizado em 11/10/2021 - 13:30

A Farben finalmente sorriu na Porsche Cup. Depois de nove provas batendo na trave, Enzo Elias conquistou enfim a pole neste domingo e venceu de ponta a ponta, no autódromo Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia.

Mas o piloto brasiliense não teve tanta facilidade, pelo contrário, foi uma de suas corridas mais difíceis da temporada. Por toda a corrida sofreu ataques de Marçal Muller e Pedro Boesel, conseguindo conter as investidas.

Foto: Luca Bassani

Após o vice-campeonato em 2020, Enzo vem numa temporada complicada, com alguns abandonos e provas complicadas, como nas duas etapas que fez em Curitiba, e esse resultado o coloca de novo com esperanças de título, agora 22 pontos atrás do líder Marçal Muller.

“Não tenho palavras para descrever esse momento. Tem sido uma temporada muito difícil para nós, mas estamos voltando para o campeonato e para a disputa mostrando onde podemos e onde vamos brigar sempre, no topo”, disse o brasiliense.

Essa também foi a primeira vitória geral de um representante da região de Criciúma, no caso a equipe Farben, depois de já ter vencido na categoria Trophy da Endurance em Interlagos, dessa vez eles saem de vez como os melhores do domingo.

Por Thiago 07/10/2021 - 11:01 Atualizado em 07/10/2021 - 11:09

O GP da Turquia abre o final de semana com um dilema: Mercedes vai ou não vai trocar o motor de Lewis Hamilton? Isso tudo porque o britânico já esgotou sua cota de unidades de potência na temporada, e uma hora ou outra terá que realizar mais uma troca para se manter vivo na disputa com Max Verstappen.

No GP da Rússia, tinha sido a vez do holandês de largar do fim do grid, que conseguiu uma recuperação espetacular para terminar em segundo. Domingo, o jogo deve se inverter, se for mesmo confirmado a troca.

A regra permite que cada piloto utilize no máximo três unidades de potência durante o ano, e praticamente todo o grid já realizou uma terceira troca, o que acarreta em punição. Alguns, inclusive, já estão no quinto motor, como no caso de Valtteri Bottas, que forçou a mudança na etapa passada para atrapalhar o piloto da Red Bull.

Hamilton já tem duas unidades bem gastas e uma quebrada depois do GP da Itália, quando se chocou com Verstappen. Agora basta saber se a Mercedes vai optar pela troca agora ou vai aguentar com o motor por mais tempo, mas a troca é inevitável.

Por Thiago 04/10/2021 - 11:40 Atualizado em 04/10/2021 - 11:44

Em mais uma das matérias que gravei em Curitiba cobrindo a Porsche Cup, entrevistei nada mais nada menos que Dener Pires, proprietário da competição brasileira da maior categoria monomarca do mundo. Com 16 anos de existência, o campeonato se tornou a segunda principal atração do automobilismo nacional, estando no mesmo patamar da Stock Ca. Isso graças a um formato único, que não existe em nenhuma outra competição de Porsche ao redor do mundo: a monogestão. Um homem, dono de mais de 40 carros e que ainda cuida de toda a estrutura da categoria, além de engenheiros, mecânicos, imprensa, fornecedores, etc.

Confira abaixo a entrevista completa.

 

Por Thiago 30/09/2021 - 11:11 Atualizado em 30/09/2021 - 11:11

Em entrevista exclusiva ao @HoradeAcelerar, Rachel Loh contou em detalhes as funções desempenhadas por um engenheiro de pista. Rachel lembra que sua primeira ocupação profissional no automobilismo foi como engenheira de dados. “Engenheiro de dados é aquele que cuida do sistema de aquisição de dados, que instala os dados, faz a interpretação, dá feedback pro piloto, para os engenheiros e para os mecânicos.”

Mas e o engenheiro de pista? Pois então...este profissional, que também pode ser chamado de engenheiro de performance, “cuida do setup do carro, define a calibragem, define a estratégia, fica no rádio com o piloto”. Loh destaca a satisfação de ter migrado de uma engenheira de dados para uma engenheira de pista, pois é um passo acima hierarquicamente na equipe. “É uma responsabilidade muito maior”.

Ao longo da entrevista Rachel também versa sobre a importância da relação de confiança entre piloto e engenheiro de pista. “O segredo do sucesso de ganhar campeonatos é ter essa relação bem resolvida para você ter sucesso nas corridas. Na Stock Car é muito difícil.”

Atualmente, Rachel Loh trabalha diretamente com o piloto César Ramos. Mas destaca que a equipe A.Mattheis possui uma plataforma horizontal, o que permite que todos engenheiros tenham liberdade para trabalhar com todos carros.

A engenheira da Ipiranga Racing finaliza seu discurso contando que no dia a dia, na pista e na oficina, sua principal função é “o acompanhamento junto com os outros engenheiros da manutenção e do desenvolvimento dos carros, produzindo diversos relatórios de desempenho''. “Meu trabalho é registrar tudo muito bem”.

Colaboração: Rafael Machado

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