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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Denis Luciano 04/09/2019 - 00:01 Atualizado em 04/09/2019 - 00:08

Teve visita ilustre nesta terça-feira no Heriberto Hülse. O ex-jogador Edilson, o Capetinha, atacante pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, assistiu o empate em 0 a 0 entre Criciúma e Ponte Preta de um dos camarotes do Majestoso. O Criciúma fez o anúncio por suas redes sociais:

Alô torcida carvoeira!! Estamos recebendo hoje no Majestoso o pentacampeão mundial Edilson!! O Capetinha veio conhecer a estrutura do Criciúma e sentir de perto o calor da torcida do Tigre!!! Seja bem vindo, Edilson Capetinha! O Criciúma abraça o pentacampeão mundial de 2002!!!

Enquanto isso, a nota triste da terça - além do 0 a 0 em casa - foi a demissão de Grizzo. O ex-jogador campeão do Brasil em 91 era um dos auxiliares técnicos do Criciúma e foi dispensado pelo clube. Grizzo chegou a exercer uma interinidade enquanto treinador do time principal no ano passado.

Edilson com o mascote Tigrão em um dos camarotes do HH

 

Por Denis Luciano 30/08/2019 - 13:05

Está lá na página 12 do Diário Catarinense desta sexta-feira: "Florianópolis é a quarta capital em fumantes. Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que 11% da população da nossa Capital admite fumar e que 3% deles consomem mais de uma carteira por dia".

Enquanto houver um fumante a preocupação existirá. Quem é dessa nossa faixa dos 35, 40 anos, conviveu com os tempos em que fumar em qualquer lugar era normal. As pessoas fumavam em ambientes fechados, e falando de três décadas para trás, duas décadas e pouco para trás. Cenas que hoje seriam abomináveis, as pessoas fumavam em inúmeros ambientes, onde hoje não se concebe o cigarro. O cigarro foi colocado da porta para fora.

Foi uma cultura que mudou. As pessoas que fumavam em qualquer lugar não o fazem mais. A modificação dessa cultura é, de três décadas para cá, uma prova incontestável de que as coisas podem mudar. De que, quando houver organização, foco, autodeterminação, e aí falo no sentido individual e coletivo, as coisas podem mudar.

O Brasil era um país de fumantes. Já é um país de muito menos fumantes, ainda tem bastante, mas muito menos do que já teve. Por isso que esses movimentos recentes de enfraquecimento da rigidez perante ao cigarro, mediante o estapafúrdio argumento de que diminuindo amarras em relação ao cigarro nacional vamos coibir o contrabando. Convenhamos. Um argumento que ameaça uma conquista brasileira que foi essa contundente luta com resultados positivos contra o uso do cigarro.

Logo, a mudança de cultura é a grande reflexão positiva desse episódio. Nós temos energia para mudar. Basta que persigamos essa mudança. O cigarro é a grande prova de que mudar vale a pena.

 

Por Denis Luciano 24/08/2019 - 22:45 Atualizado em 24/08/2019 - 22:46

Em um terço das rodadas que o Criciúma disputou até agora na Série B ele terminou na zona de rebaixamento. Em 18 rodadas, seis o Tigre foi Z-4. E agora o Tigre alcança seu pior momento. Vai fechar o fim de semana da penúltima rodada do primeiro turno em penúltimo lugar. 

Com o empate diante do Paraná em 0 a 0, pela manhã, o tricolor chegou a décimo sétimo. Seguiu no Z-4. Nos jogos da tarde, mais duas posições foram perdidas: para o Oeste, que empatou em 1 a 1 com o Vila Nova, e para o São Bento, que surpreendeu goleando o Londrina fora de casa por 4 a 2. Caiu para penúltimo, à frente somente do Guarani. O time de Campinas que joga neste domingo, tem 13 pontos, contra 18 do tricolor. Se vencer o América em Belo Horizonte, o lanterna Guarani ficará a dois pontos do Criciúma.

Menos mal que na terça-feira, vencendo o Oeste - adversário direto - em casa, o Criciúma poderá deixar o Z-4. Mas precisará fazer o que conseguiu apenas quatro vezes em 18 partidas: vencer.

A trajetória

Depois de oscilar entre o décimo sexto (três vezes), décimo quinto e décimo quarto (uma rodada cada), o Tigre conheceu pela primeira vez o grupo de descenso na atual Série B na sexta rodada, após tomar 1 a 0 do Botafogo em Ribeirão Preto. O Criciúma chegava ao décimo oitavo lugar.

Ganhou uma posição mas seguiu no Z-4 na sétima, escapando na oitava rodada com a vitória sobre o Brasil. Viveu o melhor momento na nona rodada. Depois de vencer o Coritiba por 2 a 1, o tricolor alcançou a décima segunda posição, repetindo a colocação na rodada seguinte, mesmo com a derrota para o Vitória por 2 a 0.

A partir daí, só queda, até alcançar a décima oitava colocação na décima quarta rodada, após o revés em casa contra o Operário. Respirou na rodada seguinte, chegando a décimo quinto com o 1 a 0 sobre o Sport, mas depois é só Z-4 de novo, nas três ultimas rodadas contando a atual.

O Tigre rodada a rodada

 

1ª - Criciúma 0 x 1 Cuiabá - 16º lugar

2ª - Ponte Preta 1 x 1 Criciúma - 14º lugar

3ª - Criciúma 0 x 0 América (MG) - 16º lugar

4ª - Atlético (GO) 3 x 1 Criciúma - 16º lugar

5ª - Criciúma 1 x 0 Guarani - 15º lugar

6ª - Botafogo (SP) 1 x 0 Criciúma - 18º lugar

7ª - Criciúma 1 x 1 Vila Nova - 17º lugar

8ª - Brasil 0 x 1 Criciúma - 14º lugar

9ª - Criciúma 2 x 1 Coritiba - 12º lugar

10ª - Vitória 2 x 0 Criciúma - 12º lugar

11ª - CRB 2 x 0 Criciúma - 15º lugar

12ª - Criciúma 1 x 1 Figueirense - 15º lugar

13ª - São Bento 1 x 0 Criciúma - 16º lugar

14ª - Criciúma 1 x 2 Operário - 18º lugar

15ª - Criciúma 1 x 0 Sport - 15º lugar

16ª - Londrina 1 x 1 Criciúma - 18º lugar

17ª - Criciúma 0 x 2 Bragantino - 18º lugar

18ª - Paraná 0 x 0 Criciúma - 19º lugar

Por Denis Luciano 24/08/2019 - 16:50 Atualizado em 24/08/2019 - 16:58

Começou tensa aquela terça-feira. A madrugada havia sido de muitas reuniões a 1,3 mil quilômetros da Praça Nereu Ramos, no Rio de Janeiro. O Palácio do Catete era o epicentro da crise. O presidente Vargas afundava-se na crise dias depois do tiro que acertou o pé de Carlos Lacerda e o que matou o major Rubem Vaz na Rua Toneleiros. Mas não seria nenhum desses o tiro mais famoso da história política brasileira.

Getúlio estava fechado. Mais que o habitual. Em Criciúma, Ézio Lima estava agitado. Isso era normal. O intrépido homem dos cálculos feito grande jornalista tocava os noticiários da Rádio Eldorado. Chegou alarmado naquela manhã de 24 de agosto de 54. Estava claro que algo ruim se arquitetava.

O Repórter Esso era aguardado no rádio Transglobe escorado no canto da janela do segundo piso do Edifício Dom Joaquim. Estava sintonizado na Nacional. 

Oito da manhã. O estampido seco provocou correria no Catete. Dona Darci foi das primeiras a ver o cadáver do marido, o pijama listrado ensopando em sangue no peito. E a filha Alzira viu a carta. "Saio da vida para entrar na história".

Estava dado o tiro mais importante da história do Brasil. Em Criciúma, o estampido seguiu o rastilho de pólvora provocado pelo Repórter Esso. Assim que Ézio Lima ouviu a grave notícia na Nacional, a informação foi ao ar aqui e imediatamente reproduzida na corneta metálica que pendia da velha fachada da antiga Eldorado para a Praça Nereu. Foi um burburinho no Café Rio, ali embaixo, e no Café São Paulo, na outra esquina.

Os da esquerda acusavam Lacerda. Os da direita praguejavam contra o dito heroísmo do velho presidente recém morto. O Brasil entrava na mais grave de tantas graves crises de sua tumultuada história republicana há exatas seis décadas e meia.

Há exatos 65 anos, a tarde daquela terça não tinha nada da tranquilidade deste sábado de memórias e de uma pergunta que ainda lateja: Getúlio se matou por dever ou por temer? A carta testamento não responde.

Por Denis Luciano 20/08/2019 - 12:57

O Criciúma deve aproximadamente R$ 170 mil de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao exercício de 2018, lançado em 2019. Os valores referem-se às áreas do estádio Heriberto Hülse e do CT Antenor Angeloni. Para equacionar o débito, a Câmara aprovou e a prefeitura publicou nesta terça-feira, no Diário Oficial do município, a lei que rege os serviços que o clube deverá prestar para abater e quitar o imposto.

"É uma conciliação que fizemos entre a Fundação Municipal de Esportes e o Criciúma Esporte Clube. Eles tem um lançamento alto de imposto, a taxa de lixo tem que ser calculada com o mesmo padrão, eles não tem isenção de imposto específica. Uma época chegaram a ter, mas estava inviável para o clube", contou a fiscal de Rendas e Tributos da Secretaria da Fazenda de Criciúma, Josiane Bombazar.

"Foi feita uma lei específica para compensação do pagamento dos impostos, inclusive anteriores. Em 2017 foi feito isso, um projeto semelhante de compensação autorizada em lei", explicou Josiane.

O Criciúma deverá desenvolver projetos sociais de interesse do município. Cada projeto terá um cálculo de valor aproximado para abater no devido. A regulação caberá à FME. "O Criciúma cria o projeto social, protocola na prefeitura e a FME vai avaliar, corrigir, ajustar e então aprovar ou não. Somente aí autorizamos ou não o débito do valor devido", detalhou o presidente da FME, Nicola Martins. "Depois disso, a fiscalização da realização do projeto é da AD Criciúma. Eles tem que cumprir aquilo que for aprovado no projeto. É uma opção que o município ofereceu ao Criciúma", completou.

O clube precisa protocolar os projetos ainda nesse ano para conseguir abater o imposto devido, senão o montante será lançado em dívida ativa.

Por Denis Luciano 14/08/2019 - 19:09 Atualizado em 14/08/2019 - 19:14

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, virá a Criciúma nos próximos meses. O convite foi oficializado nesta quarta-feira, 14, pelo deputado federal Daniel Freitas (PSL). A data ainda não está definida, será confirmada na semana que vem conforme a agenda de Mourão.

Na conversa, o deputado entregou uma camisa do Criciúma e explanou suas ações como presidente da Frente Parlamentar do Carvão, colocando ao vice-presidente o potencial do mercado carbonífero na região.

A visita do ministro Sérgio Moro a Criciúma também está confirmada. A data da vinda do titular da Justiça do governo Jair Bolsonaro será acertada em uma reunião entre as assessorias nesta quinta.

Por Denis Luciano 14/08/2019 - 15:09 Atualizado em 14/08/2019 - 15:14

O Criciúma está de olho na negociação da hora que envolve o Corinthians. O Bologna, da Itália, ofereceu 5 milhões de euros, algo em torno de R$ 22,2 milhões pelo jogador. O Corinthians não aceitou vender, e para fechar o negócio pediu 8 milhões de euros ou R$ 35,5 milhões. As informações são do jornalista italiano Gianluca Di Marzio.

O Tigre é parte da transação, já que detém 35% do vínculo de Gustavo. O Corinthians possui 45% e o Taboão da Serra, clube formador de Gustavo, tem 20%.

A imprensa paulista noticia, nesta quarta-feira, que o Corinthians negocia ainda a ampliação do seu percentual para 60%, e que não encontraria dificuldades com as demais partes, principalmente o Criciúma, que já estaria disposto a ceder uma parte do percentual a que tem direito, para que a transação seja consumada.

Nesta terça o diretor Duílio Alves, do Corinthians, admitiu que jogadores poderão deixar o clube na abertura da janela de transferências internacionais. Gustavo não vive boa fase, e é candidato a ser negociado, até para reforçar o caixa do clube. O contrato do atacante com o Corinthians se estende até o fim de 2020.

Por Denis Luciano 11/08/2019 - 09:13 Atualizado em 11/08/2019 - 09:16

O Criciúma entra em campo às 16h deste domingo em último lugar na Série B. Os 2 a 0 que o Vitória aplicou neste sábado contra o Paraná, em Salvador, empurraram o Tigre para o fim da tabela do Campeonato Brasileiro. Ninguém abaixo. Com 13 pontos, três vitórias e saldo negativo de sete gols, o Criciúma está abaixo de São Bento e Guarani, que somam também 13, e do América, que foi lanterna por um bom tempo e agora abre o Z-4 com 14 pontos.

A situação pode ser transitória. Basta que o Criciúma vença o Sport no Heriberto Hülse. Basta? O Tigre está na lista dos times que menos venceram no campeonato até agora, ao lado dos parceiros de rebaixamento mais o Oeste e o Vila Nova. Tem o Criciúma também o pior ataque da Série B com seus míseros nove gols em 14 partidas, ao lado de Guarani e Vila Nova na patota da pobreza ofensiva.

Será um Dia dos Pais tenso e complicado para o tricolor. Uma semana depois da desastrosa derrota em casa para o Operário de Ponta Grossa que resultou na queda do técnico Gilson Kleina, nem um substituto foi contratado ainda. O Wilsão faz o papel de bombeiro para uma interinidade que precisa de resposta imediata, para que a humilhação da lanterna, com a qual o Criciúma convive nas últimas 12 horas, não se arraste por muito mais tempo.

De uma Série B nivelada por baixo, o Criciúma vai sendo o pior. Alertávamos para isso. Não é de hoje que comentamos - infelizmente - sobre um time fraco, carente de alternativas, sem variações, lento, sonolento e sem qualquer padrão tático. O futebol praticado é de rebaixamento. Um terço do campeonato já foi. Cada ano, um milagre. Ano passado que o diga. 

Mas, é aquela história: o time precisa de apoio, é domingo, é Dia dos Pais e cabe aos tricolores essa responsabilidade. Ir, empurrar, fazer o possível para ajudar a ganhar, sacudir logo a poeira e dar a volta por cima. Estaremos no ar a partir das 14h com o Timaço da Som Maior contando Criciúma x Sport. Comigo nessa os parceiros Mário Lima, João Nassif, Jota Éder, Marco Búrigo, Heitor Araújo, Sandro Medeiros e Diego Córdova. Simbora!

Por Denis Luciano 07/08/2019 - 11:28 Atualizado em 07/08/2019 - 11:30

Para quem sempre reclamou da falta de atrativos na faixa de areia do Balneário Rincão além da própria praia e do mar, uma excelente notícia. O prefeito Jairo Custódio nos confirmou, na manhã desta quarta-feira, 7, que o município está garantindo, via Serviço de Patrimônio da União (SPU), a cedência da orla para uso comercial. Na prática, isso significa que a prefeitura será responsável pela elaboração de projetos arquitetônicos para instalações visando futura exploração comercial na faixa de praia.

Conforme o prefeito, a intenção é fazer algo em torno de seis bares com containers. "Já que não precisam ser estruturas permanentes, para não ter a corrosão com as cheias dos períodos de fora do verão", relata. Logo, serão estruturas temporárias, que a prefeitura vai projetar e edificar e, depois, terceirizar a gestão.

Ainda não há prazos definidos, mas tudo leva a crer que é para breve a montagem. A cedência ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, última etapa antes de tirar o projeto do papel.

Outra: faz algumas semanas fomos saber do pórtico do Rincão. Há um erguido, e não terminado, faz alguns anos, da gestão do ex-prefeito Décio Góes, ali na altura do Bairro Pedreiras, na SC-445. Está incompleto. Não terminaram. O prefeito Jairo pretende fazer um novo, diferente, no mesmo local. Para tanto, já tem projeto elaborado e vai buscar recursos em Brasília. Alguma emenda de deputado federal para viabilizar a obra. O projeto, segundo ele, é arrojado, chamativo, contará com pistas laterais - há espaço para isso ali - e depende da próxima ida do prefeito, ainda sem data marcada, para a capital federal.

O atual pórtico, iniciado e não concluído, deve dar lugar a outro / Foto: Denis Luciano / 4oito

E tem outra meta no horizonte de Jairo Custódio. Dar uma incrementada na estrutura daquele terreno que abriga a Festa da Tainha, no Centro do Rincão, na avenida. A ideia é erguer ali dois quiosques e um restaurante, para servir de estruturas fixas no espaço, e terceirizar depois. É projeto, ainda em busca de recursos.

Enquanto isso, vão de vento em popa as obras da segunda etapa do calçadão da Beira Mar. O tempo tem colaborado, não chove e assim o trabalho é diário. Jairo já prevê a possibilidade de entregar a obra - orçada em mais de R$ 2 milhões com recursos garantidos e que compreende cerca de 1 quilômetro - até novembro. Expectativa de próximo veraneio com dois quilõmetros de orla urbanizada e, quem sabe, os bares-containers na areia. Mais boas novas para o Rincão.

Falamos disso hoje no Jornal da Nove da Som Maior. Está no podcast:

 

Por Denis Luciano 07/08/2019 - 00:13 Atualizado em 07/08/2019 - 00:24

O anúncio oficial deve vir nesta quarta-feira, 7, mas Roberto Cavalo vai assumir o Criciúma. A convicção foi transmitida na noite desta terça-feira pelo jornalista Luiz Ademar no seu blog Futebol Caipira, que trata de assuntos do futebol do interior de São Paulo. O jornalista assegura que Roberto Cavalo deixou o Botafogo de Ribeirão Preto, que está no G-4, para assumir o Criciúma, que está no Z-4 da Série B, pois ganhará o dobro do que recebia. 

Diz o jornalista:

Ele (Roberto Cavalo) decidiu deixar o cargo nesta terça-feira após receber proposta salarial para ganhar o dobro no comando do Criciúma, que dispensou Gilson Kleina, e está na zona do rebaixamento, na 18ª colocação na tabela de classificação, com apenas 13 pontos.

 

Sem ambição para colocar o Botafogo no grupo de elite do futebol brasileiro em 2020 e pensando única e exclusivamente no alto salário que receberá no Criciúma, Roberto Cavalo alegou estar pressionado no cargo. Jogo de cena! Ele pediu demissão de olho no novo salário.

O Criciúma ainda trata com reservas do assunto, mas a confirmação oficial é questão de horas. Rafael Jaques, do São José de Porto Alegre, foi sondado. Hemerson Maria, ex-Figueirense, também. Luiz Carlos Winck e Waguinho Dias foram lembrados. O 4oito apresentou um perfil dos cinco nesta terça.

Ainda no Blog do Ademar o jornalista lembra que esta troca, de Kleina por Cavalo, será a nona entre os times na atual Série B. Confira a postagem completa.

Por Denis Luciano 05/08/2019 - 13:36 Atualizado em 05/08/2019 - 13:39

O ambiente está agitado nos bastidores do Criciúma. A informação do domingo, de que o presidente Jaime Dal Farra e o técnico Gilson Kleina estariam tratando da saída do profissional e de um ajuste referente a multa rescisória, causou diversas interpretações. Algumas delas, inclusive, desabonadoras ao próprio Kleina, treinador do mais alto quilate na sua trajetória.

Para dirimir essas dúvidas e direcionar o rumo do Criciúma a partir de agora, o clube agendou uma entrevista coletiva para as 14h30min desta segunda no estádio Heriberto Hülse. A princípio, deverão participar Dal Farra, Kleina e o diretor executivo de futebol João Carlos Maringá.

A Rádio Som Maior e o 4oito vão transmitir ao vivo.

A situação de Kleina e do Criciúma foi a pauta principal do Debate Aberto desta segunda. Confira!

 

Por Denis Luciano 05/08/2019 - 00:25 Atualizado em 05/08/2019 - 00:27

Gilson Kleina pediu uma reunião com o presidente Jaime Dal Farra na manhã deste domingo. Na conversa, colocou do seu desejo de deixar o Criciúma, salientou que não vem conseguindo mobilizar os jogadores e reconheceu as dificuldades que vem enfrentando na Série B. Essa informação foi o destaque do nosso Programa Papo de Bola, neste domingo à noite, na RTV Criciúma.

Não chegou a ser um pedido de demissão, mas Kleina deixou clara a intenção de sair. Só não oficializou o desligamento ainda pois, no decorrer da conversa, requereu o pagamento da multa rescisória. Solicitou algo em torno de R$ 430 mil. Dal Farra argumentou, fez uma contraproposta mas não houve acerto. Kleina ainda não saiu. Ele segue técnico mas, depois dessa, o ambiente claro que não é dos melhores. Isso tudo horas depois do tropeço de sábado, derrota por 2 a 1 em casa para o Operário, resultado que consolidou o Criciúma em antepenúltimo, na zona de rebaixamento da Série B.

Parece ser questão de horas para ser consumada a saída de Gilson Kleina. Com o ajuste da multa, é provável que muito em breve seja oficializado o rompimento.

Na entrevista coletiva de sábado, depois da derrota para o Operário, Kleina foi questionado pelo Jota Éder, do Timaço da Rádio Som Maior. "Você consegue tirar algo mais, mais rendimento desse time?", perguntou o repórter. Kleina começou com um argumento técnico, mencionou os desfalques, disse que "trabalho não falta" e citou um "vida que segue". Depois, continuou na análise do jogo e se esquivou da questão da reportagem. "A sorte tem que voltar para o Criciúma", chegou a dizer.

O diretor de futebol João Carlos Maringá veio na sequência e usou palavras de Dal Farra para dizer que "o Kleina segue com a gente", tratou de convicção e do desejo da diretoria de continuar com o treinador até o fim. A certa altura, indagado sobre a multa rescisória, Maringá afirmou que "a multa é maior para o Kleina pedir para sair do que nós manda-lo embora". "A hora que o kleina achar que não tem condições de reverter, ele abre mão da multa", disse. "Se o Kleina chegar e falar que não consegue mais, é outra coisa", completou.

Já há uma lista rondando os bastidores do Criciúma, para a provável saída de Gilson Kleina. Os candidatos a técnicos que passam pelas ideias do presidente Dal Farra são Hemerson Maria, que saiu faz pouco do Figueirense; Roberto Cavalo, que está no Botafogo de Ribeirão Preto; e Waguinho Dias, finalista da Série D pelo Brusque. A segunda-feira promete ser longa no Heriberto Hülse. E o Tigre, no Z-4, volta a campo domingo que vem em casa contra o Sport Recife. No Dia dos Pais.

Por Denis Luciano 25/07/2019 - 20:09

Teve queda de técnico hoje no futebol catarinense. Ney Franco não resistiu ao rendimento de apenas 35% em 18 jogos e foi demitido pela Chapecoense nesta quinta-feira. Em carta postada na rede social, o treinador agradeceu a oportunidade  no clube. Confira:

"Foi um privilégio vivenciar intensamente a Chapecoense, mesmo que por pouco tempo. Ficarei na torcida para que o clube permaneça na elite do futebol brasileiro, encantando fãs do futebol e unindo pessoas de todos os cantos do Brasil"

Ney Franco venceu cinco jogos, empatou quatro e perdeu nove no comando da Chape.

Kleina não foi procurado

Havia a expectativa de que a Chapecoense pudesse procurar Gilson Kleina. Mas essa expectativa não avançou. Fontes em Chapecó asseguram que a Chapecoense vai apostar no auxiliar técnico do clube, Emerson Cris, que já comandará o time na próxima rodada, fora de casa, contra o Bahia. Há uma forte tendência para que ele seja efetivado. O próprio presidente Plínio Arlindo De Nês Filho ressaltou, nesta quinta, a confiança em Emerson.

Por aqui, o diretor João Carlos Maringá confirmou, em contato com o Timaço da Som Maior, que a Chapecoense não procurou Kleina. 

Logo, vida que segue para o técnico do Criciúma por aqui. Ele que completou nesta terça, na derrota para o CRB, 60 jogos no comando do Tigre, somando esta e a passagem anterior. Os números não são muito animadores, com 23 vitórias, 13 empates e 24 derrotas na soma das temporadas de 2003, 2004 e a atual, com aproveitamento de 45,5%.

Por Denis Luciano 10/07/2019 - 15:08 Atualizado em 10/07/2019 - 15:13

Gostem ou não de Paulo Henrique Amorim, mas ele era um homem que gerava debate. Que suscitava a controvérsia. Que mexia. E tinha conhecimento. De economia, falava muito bem, embora não fosse possível concordar com tudo. Ou talvez você concordasse com muito pouco, ou quase nada. Mas era uma voz crítica, que cativava o debate e colaborava, nesses tempos difíceis, com o cultivo da imprensa livre, democrática, ampla e plural.

Tinha as convicções dele, natural, inerente do ser humano. O exercício de um direito. E claro que, por isso, gerava discórdia muitas vezes. Havia quem o adorasse, e quem dele não gostasse. Mas convenhamos, viveu do risco de opinar, de cativar ou não, deixando de lado o conforto que para muitos o muro oferece.

A partida do Paulo Henrique Amorim no dia em que a reforma da Previdência tem sua crucial votação na Câmara me faz pensar na pressa. Na pressa que pode ser danosa. Senão vejamos. Essa reforma é abrangente demais. Ampla, enorme, imensa. Não está ela sendo debatida a toque de caixa em nome de uma necessidade que, convenhamos, já existe faz muito tempo? Será prudente apressar um debate que precisaria ser mais aprofundado, ponto a ponto? E estará efetivamente preparado o atual Congresso para uma missão tão importante?

Há quem diga que essa reforma está sendo discutida há anos, foi preparada desde Lula, Dilma e Temer, mas não é bem assim. A retirada de estados e municípios foi de agora. Ainda ontem o presidente Bolsonaro falava de sacar a segurança pública do texto. E há muitas controvérsias. Muitas dúvidas.

A pressa é inimiga da perfeição. Frase velha, surrada porém tão necessária quanto útil nessas horas de debates acirrados por paixões alojadas em polos. Até essa divisão dramática que o Brasil vive, com esse olhar ambidestro preocupante, torna a reforma perigosa para todos com essa pressa toda. Um pouco de prudência seria muito importante.

Tudo isso para dizer que hoje é Dia da Pizza, e não gostaríamos que uma reforma que valerá para as futuras gerações não terminasse em pizza. Comentamos a respeito hoje no Jornal das Nove. Está no podcast:

 

Por Denis Luciano 08/07/2019 - 13:37

O Criciúma está na véspera de sua volta à Série B. Passado o recesso para a Copa América, feita a intertemporada com muitos treinos, o Tigre confia que chegou a hora de saltar na tabela. "Nossa esperança é que o pior já passou", me disse o diretor executivo de futebol tricolor, João Carlos Maringá, em um interessante bate papo na noite passada no nosso Programa Papo de Bola, na RTV Criciúma.

"Temos um grupo bom e confiamos", enfatizou, quando questionado sobre contratações. "Não adianta contratar jogadores do mesmo nível ou inferiores aos que temos aqui", argumentou. E há o cuidado com as finanças também. "Não adianta trazer um jogador de R$ 30 mil igual aos que temos, pois o Criciúma prima por pagar em dia. Nós não atrasamos salário", disse, salientando o cuidado com os limites orçamentários do Criciúma. Ou seja, o Tigre não vai fazer loucuras.

Nesse sentido, há uma clara intenção de resgatar alguns jogadores que já estão no elenco e não vem sendo muito aproveitados. Um desses casos foi Reis. "Ele não vinha jogando fazia uns 50 dias, começou a treinar muito bem, entrou nos jogos e deu resposta", comentou Maringá, lembrando que Reis é um dos casos que exemplificam a nova leitura que o técnico Gilson Kleina vem fazendo de determinados atletas. Tanto que Reis passou de atacante a meia. E cresceu contra Vila Nova e Brasil de Pelotas.

O próximo a seguir esse roteiro deve ser Bruno Cosendey. O volante que veio emprestado do Vasco e pouco jogou, teve boas atuações contra Chapecoense e Metropolitano mas depois perdeu espaço. "Ele vem vindo muito bem nos treinos. Falamos para todos, que não desistam. Daqui a pouc otem oportunidade, tem é que estar pronto para jogar. E o Cosendey é um caso", reafirmou o diretor. "É um campeonato longo, todos serão úteis", enfatizou.

Maringá batendo um papo conosco ontem à noite

O Criciúma diminuiu o ritmo na busca por um lateral esquerdo. "Procuramos bastante até uns 40 dias atrás, depois percebemos a evolução do Marlon, que está muito bem, e o Caíque se convenceu que ele precisa, no nosso grupo, ser lateral esquerdo também. Então hoje entendemos que estamos bem servidos por ali", comentou.

E o Foguinho vem aí. O volante contratado junto ao Caxias só não chegou ainda pois o clube gaúcho segue avançando na Série D do Brasileiro. Ontem eliminou o Cianorte e garantiu vaga nas quartas de final. "Na pior das hipóteses, para nós, ele vem no fim do mês", contou Maringá.

Sobre jogadores para o meio campo, o dirigente não nega que o clube ainda está no mercado, mas com dificuldades. "Eles (os jogadores) sabem que estamos avaliando, mas que está difícil conseguir. Tentamos o Dudu, que já jogou aqui, aquele ex-Coritiba e Fluminense, mas ele renovou com o clube árabe", revelou.

Os atacantes da casa

A sorte não anda soprando muito a favor de Léo Gamalho. "Ele tem que se benzer", resumiu Maringá. Ele segue sendo o principal trunfo ofensivo do Criciúma. Mas sem ele, a aposta está depositada em Lúcio Flávio. "O Lúcio está treinando muito bem, o William (Hauptmann, preparador físico) fez um trabalho especial com ele", afirmou.

E tem outros dois nomes que já está na casa e o Criciúma acredita no crescimento de ambos: Ceará e Pedro Bortoluzzo. "O Ceará estava em término de contrato, a gente tinha bastante dúvida se ele permaneceria. Ele tem custo baixo e treinou muito bem nas duas últimas semanas. Ë muito leve, rápido e tem treinado muito bem", enfatizou Maringá. Sobre Bortoluzzo, Maringá observa que "ele está voltando de lesão, não começou bem o ano mas acreditamos que pode evoluir". E tem Julimar ainda, que treina bem, conforme o diretor.

O que vem por aí

Maringá faz uma projeção sobre o futuro do Criciúma na Série B. "Em seis a sete rodadas estaremos estáveis, entre os oito. No nível que temos, podemos chegar ali e beliscar. O acesso é um sonho, não é uma promessa. É uma fissura. Temos de dez a doze concorrentes em nível muito igual", concluiu o dirigente.

Nesta terça tem Criciúma x Coritiba às 21h50min no Majestoso, com cobertura do Timaço da Som Maior a partir das 20h.

Por Denis Luciano 08/07/2019 - 10:42 Atualizado em 08/07/2019 - 10:45

O Criciúma ainda tem a expectativa de contratar o atacante Vico, do Grêmio. O jogador foi alvo de uma sondagem na segunda quinzena de maio e o assédio foi reiterado na última sexta-feira, 5, quando do jogo-treino do Tigre no CT do clube gaúcho, em Porto Alegre. O técnico Gilson Kleina conversou com o colega do Grêmio, Renato Gaúcho, sobre o jogador.

"Sim, o Kleina e o Renato são amigos, o Kleina fez sim uma sondagem, perguntou se eles poderiam liberar o Vico. O Renato ficou de pensar, tem chances. O Renato gosta muito dele", confirmou o diretor executivo de futebol do Criciúma, João Carlos Maringá. "Ele é um canhoto que joga muito bem pelas extremidades, faz um papel de meia atacante pela esquerda também. Se o Grêmio liberar e o Vico não estiver muito fora dos nossos padrões financeiros, queremos trazer sim", reforçou.

Vico jogou no Gauchão contra Aimoré e Caxias e também defendeu o Grêmio na Copa do Brasil diante do Juventude
Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

Mas há um problema. A boa campanha que o atacante Everton fez na Copa América, com a Seleção Brasileira - ele terminou como craque da decisão, artilheiro e campeão - poderá atrapalhar os planos do Criciúma. É que fala-se em uma proposta de 50 milhões de euros do Bayern de Munique pelo jogador e, caso saia o negócio, o Grêmio abriria espaço para Pepê e Vico serem mais aproveitados.

Em busca de outros reforços, Maringá fez contato com o técnico Luiz Felipe Scolari e o executivo de futebol Cícero Souza, do Palmeiras. "Eles nos informaram que no Palmeiras não contam com jogadores em condições de jogar a Série B e disponíveis para empréstimo", lamentou o diretor do Criciúma.

Ele confirmou que houve um interesse do Tigre pelo meia Vitinho, que o Palmeiras emprestou ao São Caetano no último Campeonato Paulista. "Mas ele está indo para a Europa", informou.

Vitinho, meia do Palmeiras e que esteve emprestado ao São Caetano, também interessou ao Criciúma

Com essas dificuldades, e mais as limitações de orçamento, tudo indica que o Criciúma vai seguir sem mais reforços por um bom tempo. O único acertado "já faz 70 dias", lembra o próprio Maringá, é o meia Foguinho, do Caxias. Ocorre que o clube gaúcho classificou-se ontem para as quartas de final da Série D. Vai brigar pelo acesso à Série C contra Brusque ou Boavista (RJ). "Na pior das hipóteses para nós, se o Caxias for até a decisão, ele se libera no fim de julho. Então no máximo em agosto já estamos com o Foguinho aqui reforçando o nosso elenco", garantiu Maringá, lembrando que esse jogador tem características semelhantes as de Wesley e Eduardo. "É uma alternativa a eles", pontuou. "Vai agregar muito", concluiu.

Por Denis Luciano 05/07/2019 - 10:42 Atualizado em 05/07/2019 - 10:50

A camisa do Criciúma ganha três novas marcas a partir da próxima segunda-feira. Em ato às 11h, na Sala de Imprensa Clésio Búrigo, o presidente Jaime Dal Farra recepciona os novos parceiros. Trata-se de um patrocinador master, que vai ocupar o principal espaço da camisa, à frente, outro parceiro que vai expor sua marca na altura dos ombros, e um terceiro nas costas, dentro do número.

"Vamos manter um segredo aí para não estragar a surpresa. Mas são três empresas, duas da região e uma de fora", confirma o diretor comercial e de marketing do Criciúma, Julio Remor.

Mas o blog já apurou quem é o novo patrocinador master. Trata-se de um antigo parceiro do Criciúma que aditivou o seu investimento. É a Cristalcopo, do empresário Anselmo Freitas, que estará expondo sua marca no principal espaço da camisa, onde esteve até algum tempo atrás a Caixa.

Anselmo Freitas com Dal Farra em 2016, quando a Cristalcopo estava nas costas da camisa tricolor

Os valores dos três novos parceiros somados vão dar um fôlego ao caixa do Criciúma, mas ainda não resolvem o déficit apontado recentemente pelo presidente Dal Farra, de cerca de R$ 1 milhão ao mês. "Diminui o déficit, mas ainda não resolve. Precisamos de mais apoio", confirma Remor. As novas marcas já estarão na camisa a ser usada pelo Tigre na terça contra o Coritiba.

Mais sócios

O clube conta com mais sócios para melhorar as contas. E a campanha de recadastramento para adequação ao novo sistema continua. Cerca de 1,8 mil associados já fizeram o cadastro novo e estão aptos a assistir Criciúma x Coritiba na próxima terça-feira. "Vamos estender o horário de funcionamento da secretaria para este sábado até 17h e na segunda-feira até as 20h", informa Remor. O diretor projeta que o clube alcançará a marca de 2,2 mil sócios recadastrados, dos cerca de 3,6 mil que possui adimplentes. "Vão ficar mais de mil de fora, sem condições de entrar. Daí vamos pensar em um plano B para terça-feira", observa.

As novas catracas estão em fase de instalação no estádio Heriberto Hülse. "Quem já fez a carteirinha nova está no sistema novo. O cabeamento das catracas está sendo feito, os pontos de espera também, e tudo estará pronto para o jogo de terça", confirma Remor. O dirigente lembra que sócios em atraso poderão quitar suas dívidas pagando R$ 100, independente do tamanho do débito, e assim voltarão ao quadro para assistir os jogos do Tigre.

Criciúma x Coritiba jogam às 21h30min de terça, na volta do Tigre à Série B depois da Copa América, e estaremos conferindo com o Timaço da Som Maior.

Por Denis Luciano 02/07/2019 - 23:57 Atualizado em 03/07/2019 - 00:14

O Próspera faz coisas. O Time da Raça conseguiu, via Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), converter uma derrota por 6 a 0 em uma vitória por 3 a 0. Foi o seguinte. Na primeira rodada da Série B do Campeonato Catarinense, a equipe criciumense foi a Itajaí enfrentar o Almirante Barroso no estádio Camilo Mussi. Foi há exatamente um mês, no dia 2 de junho. Com uma atuação desastrosa e repleto de desfalques - o clube não conseguiu inscrever todos os seus jogadores a tempo da estreia - o Próspera tomou 6 a 0. Uma derrota incontestável. Uma atuação amplamente superior do adversário, justificada pelo placar.

Mas o resultado acabou contestável. O Barroso foi denunciado ao TJD por atrasar o jogo diante do Próspera em 38 minutos por falta de médico no estádio Camilo Mussi. Disse a denúncia da Procuradoria:

Clube Náutico Almirante Barroso, entidade filiada à FCF, uma vez que, conforme se depreende da súmula, partida iniciou-se com 38 (trinta e oito minutos) de atraso, face a ausência de médico da partida. Responde então a denunciada pelo previsto no art. 191, III, c/c 206, do CBJD/2009.

A comissão disciplinar decidiu aplicar R$ 200 de multa por minuto de atraso, totalizando o débito em R$ 7,6 mil e, pior que isso, a perda dos pontos da partida em favor do Próspera, sendo proclamado o time de Criciúma, antes perdedor por 6 a 0, vencedor por 3 a 0. Está escrito na decisão:

Juntada defesa escrita pelo dr. Eduardo Luiz. Por unanimidade de votos conhecer da denúncia e, por maioria aplicar a pena de R$ 200 (duzentos reais) por minuto de atraso, considerando o atraso de 38 minutos, totaliza-se a pena em R$ 7.600,00 (sete mil e seiscentos reais), e perda de pontos em favor do adversário, considerando o adversário vencedor pelo placar de 3x0, comm fulcro no art. 206, inciso 1o do CBJD c/c art. 84 inciso 1o do RGC, vencidos o auditor relator e o auditor Cláudio Roberto Koglin, somente quanto a dosimetria, que aplicavam pena de R$ 100,00 (cem reais) por minuto de atraso. Fica determinado o prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento da obrigação, sob pena das sanções previstas no art. 223 do CBJD. Foi requerido lavratura de acórdão.

Como fica

Com isso tudo, o Próspera soma 3 pontos, salta dos 9 que possui em sexto para 12 pontos na quarta posição, a 1 ponto do Juventus (tem 13 pontos), o terceiro, e 2 pontos do Concórdia (que soma 14 pontos), o vice-líder. O Barroso cai de 19 para 16 pontos. O saldo do Próspera melhorou bastante, passando a 4 gols positivos, com 9 marcados e 5 sofridos. O Barroso caiu para saldo de 3 gols positivos, com 9 marcados e 6 sofridos.

Série B - Classificação

1 - Almirante Barroso, 16 pontos*

2 - Concórdia, 14

3 - Juventus, 13

4 - Próspera, 12**

5 - Fluminense, 11

6 - Inter de Lages, 10

7 - Camboriú, 7

8 - Blumenau, 6

9 - Guarani, 4

10 - Barra, 4

* Perdeu 3 pontos no TJD

** Ganhou 3 pontos no TJD

Como o Próspera enfrenta o Juventus em casa nesta quarta-feira, pela oitava rodada da Série B, pode, em caso de vitória, ser o vice-líder até a noite. É que o Time da Raça joga às 15h no Mário Balsini e o Concórdia encara o Guarani de Palhoça às 19h em casa.

Série B - Oitava rodada, nesta quarta

Às 15h, em Criciúma - Próspera x Juventus

Às 15h, em Lages - Internacional x Fluminense

Às 15h, em Indaial - Blumenau x Barra

Às 19h, em Concórdia - Concórdia x Guarani

Às 20h30min, em Itajaí - Almirante Barroso x Camboriú

Uma excelente notícia para esquentar a partida da tarde desta quarta em Criciúma.

Confira também - Um adversário direto no caminho do Próspera

Por Denis Luciano 01/07/2019 - 14:22

Ontem pela manhã havia uma equipe de profissionais da Oi promovendo a retirada de orelhões, telefones públicos na área central de Criciúma. Foram retirados pelo menos quatro do entorno do Terminal Central e um da Rua Itajaí. Esses telefones foram removidos dentro de uma orientação da Anatel, que tem desde o fim do ano passado, a partir de um decreto do então presidente Michel Temer, a liberação para retirar orelhões considerados inviáveis, com custo acima do que arrecadam. Há um estudo da Anatel apontando que telefones que faturavam R$ 40 arrecadam menos de R$ 4 atualmente, e que existem aparelhos que passam semanas sem receber ou fazer uma ligação sequer. Tudo por consequência do avanço da telefonia celular.

Essa retirada de orelhões pelo Brasil ocorre com o decreto que atualizou as obrigações das operadoras de telefonia. Pelas novas regras, os orelhões não são mais um investimento obrigatório. Agora, as empresas tem que canalizar recursos para levar o 4G para regiões carentes de telefonia móvel. Antigamente havia a obrigação de quatro aparelhos para cada mil habitantes. Agora a obrigação é de um aparelho para cada 1,5 mil habitantes.

Entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019, o Brasil desativou 482.522 orelhões, 56% dos 854,3 mil aparelhos que existiam país afora até o começo do ano passado. Na contramão disso, o país tem mais de 250 milhões de linhas de telefones celulares em operação.

 

Ponto da Rua Itajaí, no Centro, onde havia um telefone público, retirado pela Oi com autorização da Anatel
Foto: Vanderlei Silva / Especial

A norma da Anatel obriga, porém, a ter orelhões em universidades, parques de exposições, escolas, hospitais, aeroportos, hospitais, rodoviárias, presídios ou qualquer lugar público onde já existiam aparelhos. A distância entre os aparelhos passa de 300 para 600 metros. Todo dia, 120 orelhões são retirados das ruas do Brasil. Santa Catarina, em 2014, tinha 30.298 orelhões.

Essa retirada em Criciúma continua. Serão retirados mais alguns de bairros e outros da área central.

 

Por Denis Luciano 01/07/2019 - 13:32

O grande tormento do brasileiro na primeira metade dos anos 90 era a inflação. Um pouco menor do que aquela que levava pelo ralo o nosso dinheiro nos anos 80, mas ainda era um problema seríssimo. Tempos em que havia os remarcadores, os sujeitos contratados pelos supermercados para, de maquininha em punho, passar de produto em produto, até três vezes por dia - ou mais, conforme o tamanho da crise - para trocar os preços. Encontrar um litro de leite por um preço em cruzeiros logo cedo, outro ao meio dia e um terceiro valor, mais alto, no meio da tarde, era algo corriqueiro. E isso quando havia produtos nas gôndolas. Tempos em que se fazia filas para comprar pão, carne e, também, o leite.

Eis que o ministro Fernando Henrique Cardoso apresentou, no governo Itamar Franco, o Plano Real. Primeiro, a esquisita URV, a Unidade Real de Valor que convertia os preços estratosféricos e descontrolados em uma medida cambial que prometia estabilizar os números até que a nova moeda pudesse entrar em circulação. E assim foi em 1º de julho de 1994. Os brasileiros começaram a sentir o prazer de comprar com moedas, algo que há muito não se fazia. As antigas notas do finado cruzeiro real, o último estágio da antiga e moribunda moeda, deram lugar a notas coloridas, vistosas, bonitas, desejadas e com valor. As moedas eram perseguidas e bem guardadas. Cada real valia um dólar quando da estreia da nova moeda brasileira, o equivalente a CR$ 2.750 (os cruzeiros reais).

Aqui em Criciúma, a cena resgatada na manhã desta segunda-feira pelo jornalista Nei Manique em postagem no Facebook ilustra como foram aqueles novos tempos em Criciúma há exatamente um quarto de século.

25 anos do Real

 

No dia 30 de junho de 1994, uma quinta-feira, soldados do 28º GAC montaram guarda no entorno da agência do Banco do Brasil em Criciúma. A operação garantiu a chegada dos primeiros lotes de Real, a moeda que entraria em vigor no dia seguinte. (Arquivo / Jornal da Manhã)

Claro que as moedas de Real não compram que compravam há 25 anos, e as cédulas, fruto da inflação que não é mais galopante mas ainda existe, não contam com tanto valor assim. Mas o Real vem garantindo o quarto de século mais estável desde os tempos dos mil-réis do Império.

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