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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 03/10/2022 - 15:15 Atualizado em 03/10/2022 - 17:49

Não... Não vou falar de compra de votos, que é crime eleitoral, mas de CAC (custo de aquisição de cliente). 

O CAC é um termo bastante utilizado entre os departamentos de marketing e vendas das empresa e é calculado pela divisão do investimento pelo número de clientes. Quando menor o número final, menor o custo para atrair cada cliente e, por consequencia, mais eficiente o investimento. 

Trazendo essa lógica para a eleição, a divisão fica de despesas de campanha contratadas por número de votos conquistados. 

Em Santa Catarina, o voto mais barato foi o de Alex Alano, por R$ 2,36 por voto, seguido de perto por Décio Lima, com R$ 2,56 por voto. Jorginho, vencedor do primeiro turno, precisou de R4 4,37 por voto. Já o mais o caro foi o de Ralf Zimmer (R$ 156,74). Confira os outros valores abaixo.

Na disputa nacional, o ticket médio cai bastante, com os mais baratos estando no segundo turno. Primeiro com Jair Bolsonaro (R$ 0,30 por voto), seguido por Luís Inácio Lula da Silva (R$ 1,06). O voto mais "caro" entre aqueles que acumularam mais de 0,5% dos votos válidos é o de Soraya Tronicke (R$ 48,04). Confira os outros valores abaixo.

Por Arthur Lessa 30/09/2022 - 00:50 Atualizado em 30/09/2022 - 00:51

Pra conseguir assistir a esse sofrível debate eleitoral de reta final eleitoral, abri o Twitter pra ver o que estão comentando sobre o show de horror transmitido em rede nacional. E dar alguns pitacos, obviamente.

No rolar da timeline, me apareceu o seguinte tweet do humorista Léo Lins: "Por mim o voto podia ser eletrônico, papel, erguendo a mão, salva de palmas… Desde que NÃO fosse OBRIGATÓRIO"

Não consegui evitar de pensar que ele não está certo. Também não está exatamente errado. Mas não está conceitualmente certo, afinal, o voto não é obrigatório. Explico.

Pense numa reunião de condomínio, assembleia de classe, concurso de talentos ou qualquer outra situação em que haja um grupo de pessoas no mesmo ambiente com o propósito de tomar uma decisão em grupo. A dinâmica deste ambiente é quase sempre a mesma. 

Quem é a favor da proposta levanta as mãos, que são contadas e baixadas. Na sequencia levantam as mãos aqueles contrários à proposta, que são contados e baixam os braços. Aqueles que não se posicionam, não levantam as mãos a favor nem contra, automaticamente, se abstem da decisão, não são contados, anulam a própria existência.      

Numa eleição "eleição", como a do próximo domingo, o raciocínio é o mesmo. Ninguém obrigado a votar. Ninguém é obrigado a decidir, a se posicionar, a votar. Só é necessário ir até o local definido em seu cadastro (que é de escolha do próprio cidadão) e confirmar que não se sente capacitado como um ser atuante da sociedade. Como figurante que é, apenas ocupando espaço na cena, pode simplesmente apertar o botão "Branco" e voltar à sua existência vazia. Se ganhasse um pirulito na saída, ninguém reclamaria.

Há também a possibilidade, para os birrentos, de colocar qualquer número que não esteja vinculado a nenhum candidato e anular o voto. Tem o mesmo efeito do voto em branco, mas dá ao indivíduo a sensação de que está enfrentando o sistema, sendo revolucionário. 

Nem aquele que apertou no "Branco", nem o que anulou o voto realmente votou. No máximo os dois serão computados no percentual que é eliminado para o cálculo dos votos válidos, que são aqueles que realmente interessam. Vale sempre ressaltar que voto nulo não anula eleição.

Não votou e não recebeu punição alguma. Não há punição alguma prevista para esta atitude. 

Não sendo proibido não votar, podemos entender que não é obrigatório o voto.

Correto?

Por Arthur Lessa 21/09/2022 - 18:17 Atualizado em 21/09/2022 - 18:31

Em entrevista ao canal BMC News na última terça-feira (20), o diretor financeiro (CFO) da Kepler Weber, Paulo Polezi, falou sobre as perspectivas da agroindústria brasileira, os resultados animadores registrados recentemente, e novos projetos que estão no planejamento de expansão da  empresa, que é a grande líder nacional no setor de armazenagem de grãos. Entre os destaques da entrevista, está a agrotech criciumense Procer. 

Polezi reforçou que já é comum que os tratores e colheitadeiras das grandes plantações sejam automatizadas, tendo o operador como uma espécie "backup", e o mesmo vale para a armazenagem. Segundo ele, a maior preocupação é controlar questões como a umidade e temperatura dos grãos dentro dos silos, garantindo menor perda de safra. "E quando você coloca essa tecnologia em cima, você consegue controlar isso remotamente, através de programas, de sensores, de predição. [Com isso] você consegue controlar e garantir seu maior poder de venda".

Para garantir a qualidade desses sistemas, além de tercriado o próprio sistema de monitoramento, Sync, a Kepler Weber investe em empresas já consolidadas no mercado. Entre elas está a Procer, que ele cita como referência de digitalização e termometria dos grãos. "Juntando as forças, Kepler e Procer, poderemos avançar mais rápido e atingir tanto os novos projetos, que já saem da fábrica com a tecnologia embarcada, quanto as plantas mais antigas", explica Polezi.

O diretor reforçou ainda que está em fase de conclusão a aquisição de 50% do capital da Procer pela Kepler Weber. 

Confira abaixo o que disse Paulo Polezi, CFO da Kepler Weber.

 

Por Arthur Lessa 16/09/2022 - 11:34 Atualizado em 16/09/2022 - 11:45

A Engie Brasil Energia, sediada em Florianópolis (SC), anunciou em fato relevante nesta quinta-feira, 15, a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, de Candiota (RS), encerrando o processo de desinvestimento da empresa na geração de energia por carvão.

“Estes movimentos foram acompanhados de massivos investimentos em energia eólica e solar, além de infraestrutura de transmissão, que são os nossos vetores de crescimento para contribuir com uma matriz cada vez mais renovável para o país”, destaca Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie.

A térmica, que era a última termelétrica no portfólio da companhia, tem capacidade de 345 megawatts (MW) pode gerar energia suficiente para atender cerca de 1,3 milhão de pessoas. 

Assumem a planta os fundos de investimento em participações Grafito e Perfin Space X, geridos pelas empresas Starboard e Perfin, repectivamente, numa operação de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, dividido entre o preço da venda, no montante de até R$ 450 milhões, e da assunção do endividamento pelos compradores, no valor aproximado de R$ 1,8 bilhão.

A usina tem contratos de longo prazo de venda de energia no mercado regulado até 2044 e um custo variável que gira em torno de R$ 60 por MWh.

Transição para as matrizes renováveis

Desde 2016, a Engie se desfez de quatro térmicas no Brasil, com plano de sair dos combustíveis fósseis. Uma delas foi o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, vendido em agosto de 2021 para a Fram Capital, que pagou R$ 315 milhões pelo ativo de capacidade instalada de 857 MW.

A Engie assumiu um compromisso global de abandonar o carvão até o ano de 2027. No Brasil, a meta era sair do segmento até 2025.

“A ENGIE Brasil Energia caminha para se tornar 100% renovável, um objetivo que vem sendo perseguido há pelo menos seis anos, quando decidimos acelerar a saída das operações a carvão no país em linha com a diretriz global do Grupo ENGIE, direcionando esforços e investimentos aos empreendimentos de geração eólica e solar, além de infraestrutura de transmissão. Após o fechamento da operação de venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, avançaremos em nossa estratégia, nos consolidando como a maior empresa de energia limpa do setor elétrico brasileiro, totalizando 8.096,0 MW de capacidade instalada própria proveniente de fontes renováveis”, declarou Sattamini.
 

Por Arthur Lessa 31/08/2022 - 17:39 Atualizado em 31/08/2022 - 18:21

Se inventassem, não seria fácil de acreditar. Mas aconteceu.

O domínio Bolsonaro.com.br, que desde 2000 era usado pela equipe do atual presidente Jair Bolsonaro, ficou disponível por falta de renovação e foi registrado por Gabriel Baggio Thomaz em 25 de janeiro deste ano. Com posse do endereço eletrônico, Thomaz, ou sua equipe, ou algo do tipo, criou um site que se declara "uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro" e tem como chamada principal o texto intitulado "A Ameaça ao Brasil".

Entre os materiais, além de textos, imagens com referências nazistas, ilustrações com o próprio presidente, além dos filhos e Donald Trump.

Até o fim da tarde desta quarta-feira (31), já havia sido apurado pelo portal Metropole que Gabriel declara morar em Curitiba, é empresário e venceu licitações com o governo federal durante a gestão Dilma Rousseff.  

Em busca na ferramenta Wayback Machine, que arquiva imagens antigas de sites, é possível confirmar que o endereço hospedava um site favorável ao presidente pelo menos até abril de 2021.

De acordo o site do Correio Brasiliense, não se sabe porque Carlos Bolsonaro perdeu o prazo de renovação do domínio e a equipe jurídica da campanha de Bolsonaro deve apresentar ainda nesta quarta um denúnica contra Thomaz junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Por que isso é tão incrível?

Primeiramente é importante saber que domínio é o endereço, não o site. É literalmente apenas o www.sitedofulano.com.br . Por se tratar de algo tão simples, também é extremamente barato. Registrando um endereço que esteja disponível pelo site de domínios  Registro.BR, por exemplo, o custo é de no máximo R$ 40 por ano (renovação por períodos maiores tem desconto).

O que deve ter acontecido é que período de "validade" do domínio venceu sem que os responsável pela manutenção do site tenham notado, não foi renovado, foi congelado (que acontece se não há renovação) e voltou a ficar livre para quem quisesse usar.

Gabriel quis... E está usando.

Por Arthur Lessa 29/07/2022 - 11:17 Atualizado em 29/07/2022 - 14:19

Jogando pra torcida, o Governo Federal excomungou o lucro das estatais, tendo como alvo principal a Petrobras. Acontece que a crise apertou, a situação atual (crise, pandemia, inflação, eleição,…) tornou inevitável o lançamento de benefícios mil, na chamada PEC Kamikaze, que impactarão fortemente o caixa do Planalto.

Sendo assim, o diabo vira anjo, o problema vira solução e, humildemente, o Executivo solicitou antecipação dos “estupradores” dividendos das listadas Petro e Banco do Brasil, além da Caixa e do BNDES.

A petroleira, obediente, já fez sua parte. Anunciou na noite desta quinta-feira (28) a distribuição de R$ 88 bilhões, ou R$ 6,73 por ação. Tendo como base o fechamento de quinta, o dividend yield (DY) dessa distribuição sozinha ficam em 20,84% para PETR4 e 19,38% para PETR3. O pagamento será dividido em duas tranches de R$ 3,366 em 20 de agosto e 31 de agosto. A data de corte (DATA COM) será dia 11 de agosto.

Por conta desse anúncio, às 11h15 desta sexta-feira a ação ordinária (PETR3) tem alta de 5,87%, a R$ 36,77, e a preferencial (PETR4) tem alta de 4,52%, a R$ 33,75. Nesses preços, os DY ficam em 18,30% e 19,94%, respectivamente. Se somarmos as distribuições pagas desde setembro de 2021, o yield é de 44,66% e 40,99%, respectivamente.

Este monstruoso dividendo renderá R$ 32,1 bilhões em dividendos ao Governo Federal, sendo R$ 25,2 bilhões destinados ao Tesouro e R$ 7 bilhões ao BNDES.

Por Arthur Lessa 28/07/2022 - 13:57 Atualizado em 28/07/2022 - 14:34

Adoro frases de efeito, daquelas que em poucas palavras nos trazem grandes reflexões, como “nem tudo o que reluz é ouro” ou “melhor um pássaro na mão que dois voando”. Não precisa dizer mais nada. Ela se completa em si mesma.

Existem também aquelas que servem como gatilho para lembrar de uma lição passada por outra pessoa. Um exemplo legal desse tipo é “vaca não dá leite”, repetida em palestra por Mário Sergio Cortella. Ela sozinha não ensina nada… Na verdade, nem faz sentido. Primeiro porque está incompleta, segundo porque precisa do contexto, que eu apresento abaixo.

Cortella conta que prometia a seus filhos, desde que eles eram pequenos, que quando estes completassem 12 anos de idade, o pai os revelaria qual era o segredo da vida. E eles teriam o compromisso de não revelar para os irmãos mais novos.

Diz ele que todos aprenderam e, por isso, são bem-sucedidos em suas carreiras.

Um deles, André, o mais velho, não aguentando de ansiedade, acordou o pai às 4 horas da madrugada do dia em que completou os aguardados 12 anos.

- Pai…

- Oi, filho.

- Hoje é meu aniversário…

- Que bom, filho! Parabéns!

- Então… Hoje eu tô fazendo 12 anos…

- Que bom! Fico feliz.

- Então, pai… Hoje é o dia em que você vai me contar o segredo da vida!

- É verdade, filho.

E contou, como contou para os outros.

- O segredo da vida é: Vaca não dá leite.

- An?

- Vaca não dá leite… Você tem que tirar!

Esse é o segredo da vida, segundo Cortella. E você, ao ver a frase completa, pode já ter concordado. Mas vamos desenvolver essa ideia, segundo o próprio professor.

Para conseguir o leite você precisa:

  • Acordar as 3 horas da manhã;

  • Entrar no curral;

  • Amarrar a vaca (pra ela não fugir);

  • Amarrar as pernas da vaca (pra ela não te dar um coice);

  • Amarrar o rabo da vaca;

  • Entrar no meio daquela bosta toda;

  • Sentar num banquinho;

  • Segurar na teta dela;

  • E, só então, ordenhar!

Convenhamos… A vaca definitivamente não dá leite!

O sentido dessa história é entender que não se deve esperar que a vida te entregue nada. A vida (Vaca) não te dá leite (sucesso, dinheiro, conquistas, cargos,…). Você tem que ir lá e tirar o leite dela.

Mais que reforçar a importância do ouvinte entender isso, Cortella expressa a necessidade de que esse conceito seja passado para as próximas gerações.

Segundo ele, “se nós criarmos as novas gerações com a ideia de que vaca dá leite, eles poderão ser medíocres. Porque aguardarão que as coisas venham”.

Além dessa lição, o video abaixo tem uma lição extra baseada em Bill Gates e Mark Zuckerberg.

Mas, pra reforçar a ideia na sua cabeça, não vou dar o “leite”. Aperte o play e vá tirar!

 

Por Arthur Lessa 25/07/2022 - 17:48 Atualizado em 25/07/2022 - 17:50

É destaque de agora no UOL: "Governo pede a Petrobras, Caixa, BB e BNDES antecipação de dividendos para bancar auxílios"

A justificativa para o pedido não traz nenhuma novidade. Com a previsão de redução de arrecadação e aumento de custos públicos, ambos decorrentes da PEC Kamikaze (ou dos Benefícios), o Governo Federal precisa realmente reforçar seu caixa. Mas o que chama atenção é o passado recente.

Acompanhamos há meses uma série de críticas de diversas autoridades do Planalto ao fato de estatais darem lucro, incluindo o ministro Paulo Guedes, especialista no Mercado Financeiro. A Petrobrás, alvo favorito dos ataques por conta dos aumentos sucessivos do preço dos combustíveis, o que pega mal em ano de "renovação de contrato" do Executivo, chegou a ser relegada. Virou filho pródigo. O presidente chegou a falar que a União não tinha comando sobre a empresa, que a Petro não é estatal, que era um absurdo distribuir dividendo porque só enchia os bolsos dos investidores internacionais. Como é batida essa imagem do monstro "investidor internacional", não? Parece o Homem do Saco dos meus tempos de criança.

Agora, quando a conta aperta, os mesmos que batiam vem pedir favor. Seguindo a linha do video da Magalu de semana passada, consigo imaginar alguém em Brasília pedindo que sejam distribuídos "aqueles proventos gostosos o mais rápido possível, por favor". Mas, oras bolas... Não era um pecado dar lucro? Mas agora que precisa, são esses lucros que vão salvar a lavoura?

Não estou criticando o pedido. Entendo que seja o que justifica ter empresas estatais. Petrobras e Banco do Brasil, com ações na B3, e Caixa e BNDES, de capital fechado, são empresas. E, como tal, tem o lucro como sinal de eficiência. A alma de uma empresa é o lucro. Se não tem lucro, não é empresa. É agência, autarquia, secretaria ou algo do tipo. 

O que é preciso é que nós, brasileiros e, principalmente, aqueles que são investidores, não tenhamos memória curta. É importante lembrar do ontem para bater com o hoje e ver quem tem constância e quem se contradiz. E estes, ao discutir consigo mesmos, devem ser ouvidos com um pé atrás.

E, para contextualizar, vale lembrar que, apenas em 2022, o Governo, como acionista majoritário que é, recebeu só da Petrobras o montante de mais de R$ 32 bilhões. Entre 2019 e 2021 foram R$ 35 bilhões. Ou seja, se tem alguém que não pode reclamar dos dividendos das estatais é o Tesouro Nacional.
 

Por Arthur Lessa 18/07/2022 - 16:24 Atualizado em 18/07/2022 - 17:04

Em um vídeo, provavelmente produzido para ser encaminhado diretamente a clientes com bom crédito, a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da Magazine Luiza, anuncia que quem estiver assistindo tem crédito pré-aprovado e deve procurar um vendedor de uma das lojas da rede para comprar o que precisa no crediário, "lembra aquele carnezinho gostoso". (Falando em crediário, tratei disso no Toda Sexta - acesse aqui)

Até aí, tudo bem! O varejo está passando por dificuldades e o discurso de "crédito pré-aprovado" é bastante batido em outros mercados como carros e cartões de crédito. 

Foi no fim do vídeo que a internet, que não perdoa, caiu em cima. Depois de explicar a oferta, Luiza, que é a cara da empresa, pede aos clientes "vão o mais rápido possível" para as lojas, fechando o pedido com um sofrido "por favor".

Pode ser apenas um roteiro mal escrito, ou mal interpretado, até por não se tratar de uma material voltado às redes sociais? Pode (e acho que seja o caso)... Mas que passa uma sensação de desespero, como acusado pela fintwit, isso passa...

Confira o video e tire suas conclusões

Esse episódio me lembra uma história que o João Nassif sempre gosta de contar. Segundo ele, uma rádio do interior de São Paulo, décadasa atrás, rodava uma propaganda sintética em que pedia "anuncie nessa rádio, pelo amor de Deus!".

Por Arthur Lessa 15/07/2022 - 13:36 Atualizado em 15/07/2022 - 13:43

Semana que vem tem Money Week, da EQI.

A corretora catarinense EQI Investimentos promove na próxima semana, entre os dias 18 a 22 de Julho, o evento Money Week, com palestras voltadas a todos os tipos e experiências de investidores. As inscrições, assim como todo o evento, são online e gratuitas pelo site do evento (link para inscrição). 

Entre as atrações estão André e Carol Dias (Irmãos Dias), Danilo Luiz (lateral da Seleção Brasileira), Luiz Razia (apresentador e ex-piloto), Oliver Stuenkel (especialista em relações internacionais), entre outros. De acordo com Gabriela Tuon, sócia da EQI, em entrevista ao 60 Minutos, as palestras serão realizadas sempre a partir das 15h pela plataforma do evento. 

Por que eu estou divulgando o evento? Simplesmente porque acho que é uma oportunidade imperdível de entender como o Mercado pensa o Mercado.

O mesmo vale para outros, como Expert XP, BTG Talks, CEO Conference, entre outros. 

Por Arthur Lessa 30/06/2022 - 11:09 Atualizado em 30/06/2022 - 15:31

A Procer, empresa criciumense de principal player nacional na automação de armazenagem de grãos, é destaque hoje na B3, bolsa de valores brasileira por conta do fato relevante publicado na manhã desta quinta-feira (30) da Kepler Weber, destaque do mercado agro brasileiro, anunciando que celebrou Memorando de Entendimentos (“MOU”) preliminar com objetivo de aquisição de 50% mais uma quota da Procer Automação Ltda.

A integração que a Kepler Weber está promovendo da Procer no seu ecossistema promete bons resultados por conta da complementaridade dos negócios. Enquanto a primeira é destaque mundial na produção de silos, a segunda é destaque na gestão de qualidade dos insumos armazenados dentro desses silos, por meio da combinação de váriso tipos de sensores ligados a um sistema de inteligência artificial proprietário. Com isso, o produto entregue chega mais completo ao consumidor final.

Outra informação importante publicada é que, mesmo com a aquisição de mais de metade da Procer, a Kepler Weber não terá exclusividade no serviço. Segundo comunicado da empresa, "a Procer seguirá com a estratégia de 'amplo licenciamento' de seus produtos e tecnologias, atendendo de forma independente a todos os fabricantes de silos e equipamentos, e a Kepler Weber será mais um dos clientes Procer".

De acordo com o comunicado, os atuais sócios da Procer permanecem na sociedade. A conclusão da operação e a transferência das quotas estão sujeitas ao cumprimento de processos de diligência, obtenção de autorizações e outra burocracias e condições usuais em operações dessa natureza.

A Procer conta hoje com uma equipe de 150 colaboradores, atende todo o mercado nacional e diversos países na América do Sul. Em 2021, a Receita Líquida da Procer foi de R$ 31,5 milhões. 

A história da Procer foi tema de uma entrevista com Murilo Schneider, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, no 60 Minutos em setembro de 2021.

Por Arthur Lessa 29/06/2022 - 14:41 Atualizado em 29/06/2022 - 14:49

Como diz a cultura popular, "de graça, até injeção na testa". Quem está seguindo essa máxima é a Guardian Asset, gestora dos fundos imobiliários (FIIs) GALG11, de imóveis logísticos, e GAME11, de recebíveis (CRIs), que está distribuindo cotas para investidores que já tenham algum FII na carteira.

Para ganhar uma cota

Quem tiver interesse em receber gratuitamente uma cota do FII GAME11, cotado neste momento a R$ 10, deve preencher um cadastro no site da promoção com nome, documentos, telefone, e-mail e o nome de um fundo imobiliário que tenha na carteira. Para participar, clique aqui no link da promoção.

Se o contemplado já for investidor de um dos fundos da gestora, citados acima, o prêmio é dobrado e ele recebe duas cotas.

O prazo para cadastro encerra nesta quinta-feira (30) e há um limite de 30 mil cotas para a promoção, que segue ordem de chegada.

Não existe almoço grátis

Você pode estar se perguntando o motivo de uma gestora estar distribuindo essa quantidade de cotas, avaliadas em cerca de R$ 300 mil sem receber nada em troca. Foi a primeira coisa que pensei. E a resposta provável tem três letras: CAC.

CAC é custo de aquisição de clientes, ou seja, quanto um negócio investe para cada cliente adquirido. Nos negócio digitais, muitas vezes as estratégias de aquisição são baseadas na mais que antiga "amostra grátis". 

Entendo que, neste caso, a gestora está investindo R$ 10 para cada pacote de informações de investidor que recebe, chamado nesse meio de lead. É a partir desses leads que são distribuídas aquelas campanhas que você recebe por e-mail ou celular. E isso feito a partir do cadastro realizado pelo próprio cliente, sem nenhuma compra de banco de dados de terceiros. 

Entendo porque, por motivos óbvios, a empresa não deixa claro que "estamos comprando seus dados com esse brinde".

Por Arthur Lessa 17/05/2022 - 10:15 Atualizado em 17/05/2022 - 11:32

Segue cada vez mais complicada a relação entre o empresário Elon Musk, e quase dono do Twitter, e a direção da rede social. E a principal questão de conflito são as contas falsas na plataforma.

Enquanto oficialmente, em documentos enviados à SEC (Security and Exchange Comission, a CVM americana), o Twitter afirma haver menos de 5% d econtas falsas e "bots" (programas de mensagens automáticas focados em distribuição de fake news) entre seus usuários, Musk afirma que essa fatia é muito mais que 20%.

Na sua conta do Twitter (ironia, não?), na manhã desta terça-feira, 17, o talvez-ex-futuro-dono da rede escreveu: 

"20% de contas falsas/spam, enquanto 4 vezes o que o Twitter afirma, pode ser muito maior. Minha oferta foi baseada na precisão dos registros da SEC do Twitter. Ontem, o CEO do Twitter se recusou publicamente a mostrar prova de <5%. Este acordo não pode avançar até que ele o faça"

A manifestação desta semana confirma as especulações da semana passada, quando o bilionário suspendeu as negociações, afirmando na sequencia que seguia comprometido com a transação, apontando a informação de números de contas falsas como ponto de dúvida, mas deixando em suspenso se acreditava que havia mais ou menos.

Para piorar a situação, vale ressaltar que no dia anterior, 16, o mesmo Musk cutucou Paraj Agrawal, CEO do Twitter, publicando um emoji de cocô para ironizar os dados apresentados pelo diretor.  Agrawal havia postado textos explicando o esforço de sua empresa para combater as contas utilizadas por robôs.

 

Por Arthur Lessa 13/05/2022 - 13:49 Atualizado em 13/05/2022 - 14:16

A Rede de Investidores Anjo de Santa Catarina (RIA/SC) desempenha um papo muito importante na dinâmica do ecossistema de startups, criando e intermediando a relação entre startups que precisam de recursos e investidores que veem valor e tem interesse em apostar nesses projetos. 

Ecossistema, inclusive, é o termo usado por tratar os projetos/empresas como organismos vivos, que nascem, crescer e dão frutos. E, pra isso, precisam ser nutridos. É nessa função que entram os anvestidores anjo. 

Pra entender melhor como funciona essa relação e quem pode fazer parte dessa rede, conversei no 60 Minutos com Fábio Ferrari, diretor do RIA/SC, e com Rafael Rocha, empreendedor e investidor anjo

Confira o programa:

Por Arthur Lessa 11/05/2022 - 18:36 Atualizado em 11/05/2022 - 18:40

A última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), realizada nos dias 3 e 4 de maio, encerrou confirmando o aumento de mais 1% na Selic, elevando a taxa básica de juros para 12,75% a.a., e perspectiva de novo aumento de mais 0,5% em julho. 

Para explicar os efeitos dessa escalada vertiginosa dos juros no Brasil (e no Mundo), formamos uma mesa redonda no 60 Minutos da última sexta-feira (6) com os especialistas:

- Anselmo Freitas (empresário do setor de fomento empresarial)
- Thiago Fabris (doutor em economia)
- Alceu Pacheco (autor do livro "Juro que é Simples")
- Thiago Raymon (analista CNPI e gestor de ativos)

 

Por Arthur Lessa 25/04/2022 - 16:45 Atualizado em 25/04/2022 - 17:18

Depois de muitas polêmicas, pressões e "hostilidade" (explico abaixo em Aquisição hostil), Elon Musk conseguiu concluir a compra do Twitter (TWTR34), nesta segunda-feira (25), por 44 bilhões de dólares. O valor é ligeiramente superior aos US$ 41 bilhões anunciados pelo próprio Musk como "oferta final e inegociável".

De acordo com a CNN, o conselho do Twitter esteve reunido no domingo para avaliar a oferta de Musk de comprar todas as ações da empresa que ele não possuia (Musk detinha 9,2% das ações no momento) por US$ 54,20 cada.

Durante a manhã desta segunda-feira já circulava nos bastidores a informação de que o Conselho da empresa estaria trabalhando nos preparativos para consolidar o negócio, aprovado por unanimidade.

Com a compra de todas as ações pelo bilionário, o Twitter, empresa de capital aberto desde 2013, volta a ser uma empresa de capital fechado. E com dono.

Aquisição hostil

O fato de Musk oferencer um prêmio (valor acima) de quase 40% sobre o valor de mercado da ação da empresa, foi visto como uma aquisição hostil, que é como se chama no mercado os tipos de movimento que uma empresa (ou investidor com tal potencial) lança mão para tomar o controle de outra empresa "na marra". Pode acontecer assim, como o bilionário fez, de anunciar e inflar o preço para deixar os acionistas sem opção, pode ser de maneira mais discreta, adquirindo pouco a pouco e/ou com ajuda de terceiros, consolidando a mudança de comando "no susto". 

Confira o comentário de Alê Koga falou sobre a (ainda) possibilidade dessa aquisição de Elon Musk:

 

Por Arthur Lessa 25/04/2022 - 12:00 Atualizado em 25/04/2022 - 12:16

O mercado financeiro mundial vem acompanhando a "batalha" do Twitter, uma das poucas redes sociais relevantes que não é Google nem do Meta (Facebook), para se proteger da aquisição hostil de Elon Musk, trilionário dono da Tesla. Os principais portais de informações econômicas dão conta, na manhã  desta segunda-feira (25), que está próximo um acordo para venda da empresa a Musk, em um negócio de 54,20 dólares por ação em dinheiro.

Falei sobre essa operação, no 60 Minutos do último dia 22, com a publicitária e especialista em cultura digital Alê Koga. Confira no vídeo abaixo.

 

Por Arthur Lessa 18/02/2022 - 05:49 Atualizado em 18/02/2022 - 06:54

O Banco Central do Brasil (BCB) liberou, na última segunda-feira (14), a consulta de valores a receber que foram esquecidos por cidadãos e empresas em instituições bancárias brasileiras desde 2001. O montante passa de R$ 8 bilhões e os “esquecidos” somam mais de 28 milhões, entre CPFs e CNPJs. A consulta deve ser feita no site valoresareceber.bcb.gov.br.

Infelizmente, como já alertamos no 60 Minutos durante toda a semana, já existem golpistas usando essa movimento para aplicar golpes nos menos avisados. Eu mesmo recebi um e-mail de um dos “amigos do alheio”, como gosta de chamá-los o Cel. Márcio Cabral, nosso especialista em segurança. É a imagem abaixo.

É possível notar o cuidado de usar a logomarca do Banco Central e o mesmo padrão de desenho das letras que é aplicado na página oficial e real, fazendo se passar por comunicação oficial. Mas não é. No nome do remetente aparecia Banco Central, mas o endereço era [email protected]. Você acha que Roberto Campos Neto, presidente do BC, pediu emprestado o e-mail de promoções do Restaurante Nanquim?

Além do mais, por que motivo o Banco Central do Brasil, uma instituição que não tem foco no atendimento ao público, mas sim às instituições financeiras, iria chegar ao ponto de mandar e-mail para cada um dos 28 milhões de beneficiados informando sobre o saldo a resgatar se já abriu um site específico pra isso?

É importante estar atento o tempo todo para não cair nesses golpes.

Para ajudar você a se proteger dessas arapucas, no Toda Sexta dessa semana eu listei algumas medidas simples e eficazes de proteção. Confira as dicas clicando aqui.

Por Arthur Lessa 17/12/2021 - 11:21 Atualizado em 17/12/2021 - 11:32

Muitos negócios evoluem de maneiras que nós nem imaginamos. Nem mesmo depois de ter acontecido!

Uma característica natural do ser humano é entender, subconscientemente, que a situação atual vai se perpetuar. Seja para o bem, seja para o mal. Se você está endividado, pensa que nunca sairá dessa situação. Se está num momento de grandes rendimentos, já começa a se imaginar curtindo a aposentadoria nas Ilhas Gregas.

Um exemplo (perigoso) muito repetido e conhecido é de jogadores de futebol que perderam tudo. Quando se destacam e chegam a ganhar salários de seis dígitos, e os que chegam nesse nível vivem isso por algo em torno de 15 anos, sendo que os primeiros 10 com valorização maior a cada ano. A maioria deles tem certeza que isso vai durar pra sempre, gastam quase tudo, não investem no futuro, não se reinventam e quebram, como empresas.

Confira o texto completo no Toda Sexta

Por Arthur Lessa 16/12/2021 - 16:16 Atualizado em 16/12/2021 - 17:04

Eram 4 da manhã da terça-feira, dia 23 de novembro, quando o empresário Ricardo Faria, de 46 anos, pegou seu jato Citation CJ3 no aeroporto Catarina, em São Roque, São Paulo, e rumou para Baixa Grande do Ribeiro, no interior do Piauí.

O parágrafo acima é o primeiro da matéria principal da edição mais recente da revista Exame, que estampa o empresário criciumense na capa. Faria se tornou o grande nome de 2021 do agronegócio brasileiro por conta do investimento de R$ 1,8 bilhões na Insolo, que o colocou na posição de 5º maior produtor de grãos do país em área plantada. Em um país conhecido com o “celeiro do mundo”, isso é muita coisa!

Ao apresentar a história empreendedora de Faria, a reportagem desfaz a imagem criada por boa parte do Mercado de que ele seria uma “novato” no setor. Acontece que, segundo ele próprio, a Lavebrás, rede de lavanderias que foi de seus primeiros grandes negócios, pode ser chamado de uma desvio de rota, já que o setor do campo já chamava a sua atenção. Antes dela surgiu a confecção de uniformes, que tinha como grande cliente a Perdigão. Dos uniformes (feitos e lavados), entrou de vez no setor no início dos anos 2000, com a criação da Granja Faria.

Mas o que esperar de 2022?

Com avanços tecnológicos intensificando a produtividade, a área plantada, que na safra 2021/2022 está em 120 mil hectares, deve aumentar para 150 mil hectares, alçando a receita de R$ 1 bi para R$ 1,3 bi. Com esses números, Ricardo Faria é possivelmente o maior proprietário individual de terras no Brasil, já que as maiores tem controle pulverizado, como a SLC Agrícola, listada na B3 sob o ticker SLCE3.

E, se já está deste tamanho, podemos esperar um IPO?

Em entrevista concedida em novembro, que você pode conferir abaixo, citava que abrir capital não era prioridade do momento para a companhia, que se manteria investida com capital proprietário, mas não descartava a possibilidade. O tema também foi abordado na matéria da Exame, a possibilidade segue estudada, mas sem definição de momento.

 

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