Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito

Congresso pressiona pelo recuo do IOF, Haddad ameaça que Governo pode parar

Por Arthur Lessa 29/05/2025 - 08:22 Atualizado em 29/05/2025 - 08:23

O Ibovespa fechou em queda ontem de 0,35%, aos 138.888 pontos, com investidores avaliando incertezas sobre o IOF e a divulgação da ata do Fed nos EUA.

Já o dólar avançou 0,89% ante o real, cotado a R$ 5,70.

O movimento ruim do mercado brasileiro é reação à incerteza em relação ao aumento das alíquotas do IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, que segue pressionando a perspectiva de resultado das empresas listadas. 

Um dos destaques do dia foi para a Azul, que recuou 3,74% depois de anunciar o pedido de recuperação judicial, acionando a proteção no Chapter 11 nos Estados Unidos. 

Por conta desse pedido, tanto a Fitch quanto a S&P Global rebaixaram o rating da companhia, de risco elevado de calote para o estado de calote de fato (default).

As duas agências já haviam rebaixado os ratings da Azul recentemente para CCC-, diante do elevado risco de a companhia entrar com um pedido de recuperação judicial.

E lá fora, a preocupação com os rumos da economia americana foram reforçadas pela ata da última reunião do Fed, realizada em maio, que reforçou que a abordagem cautelosa é apropriada diante da incerteza econômica. 

Por conta desse recado do banco central americano, os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq 100 tiveram perdas.

E ontem, depois de uma reunião que pareceu animadora com o presidente Isaac Sidney, da Febraban, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há alternativas para o aumento do IOF. 

Essa declaração foi dada depois da reunião com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, para discutir o tema. 

Haddad afirmou o seguinte: “Nesse momento, não [há alternativa para o IOF]. Nós recebemos da Febraban (federação de bancos) uma série de sugestões, estamos analisando e falei dos problemas constitucionais de você prever receita imediata”, afirmou. “No momento essa não é a decisão tomada sobre o decreto”, falou.

O ministro disse ainda que alertou os parlamentares sobre os impactos de uma eventual queda da medida, e sinalizou a possibilidade de “shutdown“, que é quando a máquina pública fica impossibilitada de funcionar pela indisponibilidade de recursos.

No Congresso, já foram protocolados mais de 20 projetos para derrubar o decreto do Governo.

E, segundo o que disse o deputado Valdir Cobalchini à Som Maior na manhã desta quinta, “se o Governo não recuar do aumento do IOF, será uma vitória acachapante pela derrubada do IOF”.

Copyright © 2025.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito