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Onda de resgates de fundos e queda de juros na Europa

Por Arthur Lessa 05/06/2025 - 08:38 Atualizado em 05/06/2025 - 09:37

O Ibovespa fechou ontem em queda, em dia de pouco movimento nas bolsas no Brasil e no exterior. O principal índice da B3 caiu 0,40%, aos 137.000 pontos.

O movimento negativo foi influenciado, principalmente, pela Petrobras. As ações preferenciais da Petro caíram 2,75%. Entre os papéis mais negociados, o da Magazine Luiza (MGLU3) registrou queda de 2,05%, e a Cogna (COGN3) subiu 4,65%.

O dólar subiu diante do real. A moeda americana registrou alta de 0,17% e fechou cotada a R$ 5,645.

Em Nova York, as bolsas fecharam o dia sem direção única. O índice Dow Jones caiu 0,22%, a 42.427 pontos, o S&P 500 ficou de lado, a 5.970 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,32%, a 19.460 pontos.

Investidores americanos reagiram à divulgação de dados econômicos mais fracos nos EUA, o que alimentou as expectativas de mais cortes nos juros americanos este ano. Isso levou a uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, já que são atrelados às taxas básicas.

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Também ontem, o Tesouro Nacional captou US$ 2,750 bilhões com emissão de bonds de cinco anos e a reabertura de emissão de bonds de dez anos. 

O governo brasileiro emitiu US$ 1,5 bilhão em papéis de 5 anos, oferecendo retorno de 5,68% ao ano, que corresponde a um spread de 175,5 pontos-base acima da Treasury de referência. Já para vencimento em 10 anos, o Tesouro emitiu US$ 1,25 bilhão, com retorno de 6,73% e pagamento de cupons semestrais. 

Com essa emissão, o Tesouro ampliou em 50% o montante originalmente emitido, totalizando US$ 3,75 bilhões em circulação.

E no Brasil, dados da Anbima apontam que os cotistas dos fundos de investimentos resgataram, em maio, pouco mais de R$ 14 bilhões desses produtos, descontando as aplicações. A saída foi bem abaixo da debandada de quase R$ 68,5 bilhões de abril. 

A categoria que mais sofreu foi a dos fundos multimercados, que tem políticas de investimento mais amplas e podem apostar em altas e baixas e em praticamente qualquer ativo, como ações, commodities, juros e moedas. O saque nessa classe, o resgate liquido foi de R$ 16,2 bilhões.

Por outro lado, a classe que mais recebeu aportes nesse mês foi a de debêntures incentivadas, que tem sido beneficiados pelo patamar alto da Selic e isenção de impostos, além dos fundos de participação (FIPs) e fundos alocados em FIDCs.

E pra hoje, na Zona do Euro, expectativa para a definição da taxa de juros pelo Banco Central Europeu, que está marcada para a manhã de hoje. Com a inflação divulgada abaixo da expectativa do mercado, principalmente pela desaceleração no setor de serviços, a aposta é de queda de 0,25% na taxa de juros no bloco, que estão hoje em 2,4% ao ano. 

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