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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 27/05/2025 - 08:06 Atualizado em 27/05/2025 - 08:30

O Ibovespa abriu a semana em alta, com liquidez reduzida em dia de feriado nos Estados Unidos. O principal índice da B3 subiu 0,23%, aos 138.136 pontos. 

O dólar avançou 0,52% frente ao real, cotado a R$ 5,68.

O destaque entre as ações foi Braskem, cujas ações subiram mais de 10% na máxima do dia e fecharam com ganhos de 4,15%. 

O movimento ocorreu após a notícia de que o empresário Nelson Tanure havia feito uma oferta para a aquisição da petroquímica.

No exterior, investidores avaliaram o novo recuo de Donald Trump. O presidente americano disse que estenderia o prazo até 9 de julho para que a UE enfrentasse tarifas de 50% sobre os produtos exportados aos EUA.

Sucesso das Debêntures Incentivadas

Sobre a Renda Fixa, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgou ontem dados sobre as negociações de debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda. 

As emissões somaram R$ 55,2 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, com um crescimento de 64% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. 

O volume é o maior já registrado para esse período na série histórica da, iniciada em 2012. Considerando apenas abril, as empresas captaram R$ 9,2 bilhões, com uma redução de 33,3% ante igual mês de 2024.

Na análise por setores, transporte e logística lidera com 41,7% das captações nos primeiros quatro meses do ano, seguido de energia elétrica (33,3%) e saneamento (13,1%). Já o prazo médio chegou a 15,8 anos, bem superior ao registrado entre janeiro e abril de 2024 (12,1 anos). 

Para hoje, IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do Brasil será divulgado nesta terça-feira, às 9h, pelo IBGE.

O indicador deve avançar 0,44% em maio. Pelo menos é isso que aponta a mediana das projeções de 26 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. As estimativas para maio variam de 0,39% a 0,50%.

Se confirmado esse número, o acumulado de 12 meses do IPCA-15 ficará em 5,49%, que mantém 2% acima da meta e 1% acima da banda de tolerância da inflação, que impacta diretamente na definição da Taxa Selic.

Depois de um dia sem operação, por conta do Memorial Day, as bolsas de Nova York voltam hoje com perspectiva de alta. Os futuros operam com S&P 500 (+1,47%), Dow Jones (+1,28%) e Nasdaq (+1,65%).

Por Arthur Lessa 26/05/2025 - 08:03 Atualizado em 26/05/2025 - 08:44

O Ibovespa abriu a sexta-feira em queda de mais de 1,6%, por conta do pacote de aumento do IOF em diversas operações de seguros, crédito empresarial e câmbio. 

Mas, durante o decorrer do dia, o recuo do Governo Federal em relação à tributação de transferências para fundos offshore foi fazendo preço e o índice fechou em alta de 0,40%, aos 137.824 pontos. 

Na noite de quinta para sexta, o Ministério da Fazenda desistiu dos planos de tributação das transferências de recursos de brasileiros para fundos offshore apenas algumas horas depois que o anúncio do imposto causou grande repercussão negativa. 

Seguindo o mesmo efeito, o dólar abriu em alta de mais de 1,5%, mas fechou o dia caindo 0,27%, cotado a R$ 5,645. 

No exterior, Wall Street foi abalada pelas novas ameaças do presidente Donald Trump de impor tarifas agressivas à União Europeia e à Apple. 

As bolsas caíram, e o dólar atingiu seu menor nível mundial desde dezembro de 2023.

Nos EUA, bolsa de novo só amanhã, já que o mercado fecha hoje devido ao Memorial Day, feriado nacional criado após a Guerra da Secessão para lembrar os homens e mulheres que morreram enquanto serviam nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

Mesmo com bolsas fechadas, nesta segunda-feira o mercado está de olho na decisão de Donald Trump de adiar a tarifa de 50% aos produtos vindos da União Europeia até o dia 9 de julho. 

O novo recuo é mais um sinal de que Trump está disposto a negociar, mas mantém a incerteza dos últimos meses. 

O mercado também fica de olho hoje na divulgação do Boletim Focus, que pode dar pistas do caminho que será tomado pelo Copom na definição da Taxa Selic, no próximo dia 18 de junho.

E a agenda da semana é marcada também pela divulgação amanhã do IPCA-15, também conhecido como “prévia da inflação”, e do PIB do primeiro trimestre na sexta, dia 30.

Falando nisso, a próxima sexta-feira, dia 30, é o último dia para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física e das MEIs.

Não deixe pra última hora.

Por Arthur Lessa 26/05/2025 - 07:29 Atualizado em 26/05/2025 - 08:39

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Por Arthur Lessa 23/05/2025 - 08:09 Atualizado em 23/05/2025 - 08:10

O Ibovespa caiu ontem 0,44%, fechando aos 137.273 pontos, impactada pelos dados do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que apontaram piora no resultado das contas públicas na divulgação. 

O aperto das contas públicos motivaram a criação de um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento.

Também motivou o movimento do índice a queda dos papéis da Petrobras, que caíram 1,32% acompanhando a baixa de 1,29% do petróleo no mercado internacional.

O dólar inverteu o sinal e fechou em alta ante o real. A moeda americana subiu 0,32%, cotada a R$ 5,66. 

No exterior, os principais índices de ações americanos ficaram perto da estabilidade, com investidores preocupados com a dinâmica fiscal do país. 

Mas o fato do dia mesmo aconteceu depois do fechamento das bolsas e foi a pataquada do Ministério da Fazenda no aumento do IOF, Imposto sobre Operações Financeiras. 

Ficou claro que o raciocínio de gasto é vida empenhado pelo Governo atual não está funcionando e a conta foi jogada para o cidadão brasileiro por meio de aumento de impostos.

Num anúncio apenas, o Governo atingiu:

  • Contas internacionais (Nomad, Wise,…)
  • As empresas que precisam tomar crédito
  • Os fundos de previdência  
  • Fundos de investimento com ativos estrangeiros
  • Investidor estrangeiro

O anúncio causou revolta no mercado e na população, tanto pelo aumento nominal dos custos com impostos, quanto pelo viés de controle financeiro, podando a liberdade de o cidadão investir em outras economias ou, por que não, viajar, já que até comprar moeda estrangeira em espécie teve o imposto triplicado.

E, pra piorar, o Ministro Fernando Haddad e a Fazenda, de novo, voltaram atrás ainda na noite de ontem e retiraram as mudanças na tributação de fundos nacionais que investem no exterior e para remessas ao exterior com fins de investimento.

E esse retorno, apesar de reduzir parte do impacto, é ruim por dois motivos. Primeiro porque, de novo, mostra a falta de convicção do Governo ou que seguem trabalhando com o conceito de tubo de ensaio.

Além disso, fica a impressão de que o Governo recuou do arrocho ao contribuinte. E isso não aconteceu. Lançaram vários impostos novos, tiraram dois ou três. O resto fica.

Movimento ruim, perspectivas ruins…

Por Arthur Lessa 22/05/2025 - 08:57 Atualizado em 22/05/2025 - 08:58

O Ibovespa caiu com força ontem, recuando 1,59% e fechando aos 137.881 pontos. 

O movimento contou com alguma realização de lucros, mas seguiu principalmente os movimentos também negativos das bolsas americanas.

Dow Jones caiu 1,91%, S&P 500 caiu 1,61% e Nasdaq caiu 1,41%.

Já o dólar, deixando de lado a gangorra que normalmente acontece com i Ibovespa, também caiu 0,46% ante o real e fechou o dia cotado a R$ 5,64.

Esse movimento de quedas generalizadas é efeito do pessimismo que voltou ao radar dos investidores. 

A preocupação é sobre a capacidade dos EUA de controlar o crescimento de seu déficit fiscal, que ameaça seu status de porto seguro para investimento de todo o mundo.

Esse tema foi destacado pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, durante a participação no Fórum Econômico do Catar. 

Segundo ele, o déficit orçamentário é um problema pior que os desequilíbrios comerciais e deve ser prioridade do Governo Federal. 

E pra piorar, como efeito do rebaixamento da nota de crédito pela agência Moody’s, os EUA tem enfrentado um problema de captação de dinheiro pelos títulos do Tesouro. 

Ontem a demanda fraca no leilão de ativos das Treasuries no valor de US$ 16 bilhões impulsionou os juros pagos pelos títulos de dívida do governo dos EUA a patamares históricos, acima de 5% ao ano.

E isso impacta também no Brasil e na Selic, já que, mesmo perdendo a nota máxima, a economia norte americana segue sendo uma economia sensivelmente mais seguro e atraente para investimentos que o Brasil.

Então, se sobem os juros por lá, sobem os juros aqui. Ou, pelo menos, fica mais difícil de cair.

Por outro lado, as intempéries enfrentadas pela economia americana, que tem afetado inclusive as empresas listadas nas bolsas de Nova York, deve seguir incentivando o fluxo de capital estrangeiro para empresas da bolsa brasileira, que pode resultar em valorizações pontuais de algumas empresas, mesmo que o índice não replique essa valorização na mesma medida.

Por Arthur Lessa 21/05/2025 - 08:12 Atualizado em 21/05/2025 - 08:17

 

O Ibovespa fechou acima dos 140.000 pontos pela primeira vez nesta terça-feira (20). O principal índice da B3 avançou 0,34%, para 140.109 pontos.

O dólar avançou 0,26% ante o real, cotado a R$ 5,67.

As ações da Gol subiram 12,09% com o anúncio de que espera deixar o Chapter 11 nos EUA (processo similar à recuperação judicial no Brasil) depois que uma corte de Nova York aprovou seu plano de reestruturação. 

E, enquanto o mercado ainda sente o impacto da redução de rating de crédito da economia americana, o Morgan Stanley anunciou a elevação da classificação das ações do Brasil para overweight, que é equivalente a indicação de compra.

O banco citou aos clientes que a indicação é baseada no potencial início de uma mudança na política fiscal, de olho nas eleições de 2026, o fim da alta da Selic e os valuations baratos das ações na nossa bolsa.

No cenário macroeconômico, investidores aguardam o anúncio de medidas fiscais apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Nos EUA, as bolsas de Nova York recuaram após o rali dos últimos dias. O S&P 500 caiu 0,39%, enquanto Nasdaq e Dow Jones tiveram baixas de 0,38% e 0,27%, respectivamente.

E, agora, dois destaques de empresas brasileiras negociadas em Nova York

O conselho de administração da XP aprovou um novo programa de recompra de ações equivalente em dólares norte-americanos de até R$ 1 bilhão. 

Segundo comunicado da XP, as ações poderão ser recompradas a preço de mercado, ou em transações privadas, no período de 21 de maio de 2025 até a conclusão do programa de recompra, ou 31 de dezembro de 2026, o que acontecer primeiro, a depender de condições de mercado.

Recompra de ações, principalmente no mercado americano, tem o objetivo de remunerar o acionista ao valorizar os papéis reduzindo as ações em circulação no mercado e, muitas vezes, cancelando essas ações. Quanto menos ações uma empresa tem, maior é o pedaço da empresa representado em cada uma.  

E mais um baque para os investidores do Nubank.

Dias depois de ver Warren Buffet anunciando a venda de todas as ações que tinha do banco, o Nu anunciou a saída de Youssef Lahrech, atual presidente e diretor de Operações, deixará os cargos executivos após quase seis anos na companhia. 

As duas funções executivas serão assumidas pelo CEO e cofundador do Nubank, David Vélez, de acordo com a fintech. Segundo comunicado da instituição, as mudanças ajudarão a otimizar a eficiência e a velocidade das operações.

Esta é a segunda mudança feita pelo Nubank na estrutura da diretoria neste ano. Em março, a fintech anunciou que Vélez retomaria o comando direto da liderança, para simplificar as operações. Com isso, cinco executivos passaram a reportar a ele de forma direta, entre eles Lahrech.

Por Arthur Lessa 20/05/2025 - 07:40 Atualizado em 20/05/2025 - 08:52

O Ibovespa renovou sua máxima histórica no primeiro pregão da semana, fechando nos 139.636 pontos. Uma valorização de 0,32%. 

O movimento foi impactado pelas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de que as taxas de juros devem continuar em nível muito restritivo. 

Essa fala deixa no ar mais uma vez a previsão de estarmos chegando ao fim do ciclo de aperto de juros.

O Banco do Brasil ontem teve mais um dia de quedas, ainda no efeito dos resultados ruins registrados no primeiro trimestre. Foram mais 2,57% de desvalorização, fechando a R$ 25,04. Foram 14,8% de queda em apenas dois pregões. 

O principal impacto sentido pelo BB vem do setor agro, que tem sofrido financeiramente, registrando inadimplência e, em muitos casos, recuperações judiciais.

E pode ainda piorar antes de melhorar, já que a chegada da gripe aviária ao país pode causar prejuízo mensal de US$ 300 milhões. Essa projeção do BTG Pactual considera que os países que impuseram bloqueio de importação das aves brasileiras representam 42% do valor exportado em 2024.

No mercado de Fundos Imobiliários, destaque de ontem foi o anúncio de venda de todo o portfólio de imóveis do SARE11, administrado e gerido por empresas do grupo Santander, para o BTLG11, fundo imobiliário logístico do BTG Pactual.

A conclusão do negócio, que deve movimentar R$ 476 milhões, depende de aprovação em Assembleia convocada pela gestão do SARE11, que conta hoje com cerca de 30 mil cotistas.

No câmbio, o dólar perdeu força em todo o mundo por conta do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s na última sexta-feira (16). 

A moeda americana caiu 0,25% contra o real e fechou cotada a R$ 5,655.

Por outro lado, a redução de classificação dos EUA não impactou as bolsas de Nova York, que fecharam em alta na segunda-feira.

O índice Dow Jones foi a que mais subiu (0,33%), seguido pelos movimentos tímidos do S&P500 (0,09%) e Nasdaq (0,02%).

Por Arthur Lessa 19/05/2025 - 08:49 Atualizado em 19/05/2025 - 08:49

O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 0,11%, em reação a balanços de empresas listadas. 

No acumulado da semana, o índice acumulou alta de 1,96%.

O destaque negativo do último pregão ficou com o Banco do Brasil, que caiu mais de 12,5% depois de o resultado do balanço do primeiro trimestre ficar abaixo do esperado.

A bolsa também foi impactada pela criação da MBRF, empresa nascida da fusão anunciada da Marfrig, que viu suas ações dispararem 21,35%, e BRF, que teve alta de 0,78% das ações.

Já o dólar caiu 0,19% ante o real na sexta-feira, cotado a R$ 5,67. Na semana, entre altos e baixos, a moeda americana valorizou apenas 0,25%.

No exterior, os principais índices de Nova York estenderam a alta iniciada com o anúncio da trégua na guerra comercial entre EUA e China. 

Pro radar de hoje, o principal destaque é a agência de risco Moody's, que rebaixou a nota de crédito soberana dos Estados Unidos de AAA, maior possível, para AA1. O fato é histórico, já que desde 1917 a Moody's mantinha a nota de crédito na economia americana no nível máximo.

O anúncio teve efeitos já na sexta-feira, com as taxas de títulos americanos subindo e os ativos dos EUA apresentando perdas no after market.

A decisão da Moody’s se baseia principalmente no crescimento persistente da dívida pública americana e dos gastos com juros.

Segundo a agência, a relação dívida/PIB dos EUA deve saltar de 98% em 2024 para 134% em 2035. No mesmo período, o déficit anual pode passar de 6,4% para quase 9% do PIB.

A Moody’s foi a última das três grandes agências a retirar o rating máximo dos EUA. 

A S&P Global tomou essa decisão em 2011, e a Fitch seguiu o mesmo caminho em agosto de 2023. 

A Moody’s havia sinalizado esse risco em novembro do ano passado, quando alterou a perspectiva da nota americana para negativa.

Além do impacto de imagem, que é algo mais subjetivo, a classificação de risco impacta diretamente na possibilidade de investimento de fundos soberanos e de pensão, em empresas e países. 

Se a nota cai, muitos desses fundos são literalmente obrigados a desinvestir nesses ativos.

O impacto da nova classificação da economia norte-americana já está fazendo preço no pré-mercado, com os futuros de Wall Street operando em baixa, com S&P 500 (-1,18%), Dow Jones (-0,79%) e Nasdaq (-1,57%).

Já o futuro do índice EWZ, que acompanha o Ibovespa em Nova York, cai 0,43% na prévia do pregão.

E no Brasil, além dos impactos que virão certamente dos EUA, devemos acompanhar os impactos da crise aviária que chegou no Brasil e deve afetar, entre as empresas da Bolsa, principalmente a catarinense BRF. 

Por Arthur Lessa 16/05/2025 - 07:56 Atualizado em 16/05/2025 - 08:16

Descolo dos ruídos sobre preocupações fiscais, o Ibovespa fechou ontem em alta de 0,66%, aos 139.334 pontos. É a primeira vez que o índice fecha acima dos 139.000 pontos.

Essa alta acontece apesar da notícia divulgada pelo Estadão de que o governo estuda novas medidas de estímulo para impulsionar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de olho nas eleições de 2026.

As medidas incluiriam um aumento no valor do Vale Gás e uma linha de crédito especial para motoristas de aplicativos.

Haddad até tentou amenizar o impacto afirmando que as medidas cumprirão as diretrizes  do arcabouço fiscal, mas sem muito resultado.

É importante ressaltar que o impacto dessas medidas na economia não se restringe a popularidade do presidente.

Medidas de distribuição de renda e aumento de crédito são fatores geradores de inflação, que é exatamente o que o Banco Central vem tentado enfrentar e que levou a taxa Selic aos quase 15% ao ano que vem hoje.

Por isso eu digo, e temos hoje outro exemplo, que o Governo segue pisando no acelerador enquanto o Banco Central pisa no freio

Por conta disso, o dólar subiu 0,83% e fechou cotado a R$ 5,68

Entre as principais negociações do dia, destaque negativo para as ações da Eletrobras, que estão do FGTS de muitos brasileiros. Elas recuaram 5% após a divulgação do balanço da companhia registrando prejuízo líquido ajustado de R$ 81 milhões no primeiro trimestre de 2025. 

Por outro lado, informação importante no mercado foi o anúncio de fusão da Marfrig com a BR Foods. A nova empresa terá o nome de MBRF Global Foods Company, que deve ser redomiciliada, levando a sede para os Estados Unidos.

Marcos Molina, controlador e presidente dos conselhos das duas empresas, afirmou ao Valor que a administração vem preparando a BRF para este momento há três anos, desde que a Marfrig assumiu o controle da companhia de aves e suínos.

A efetivação do negócio se dará pela troca de cada ação da BRF por 0,85 ação da Marfrig.

A nova empresa MBRF nasce como uma das maiores do setor no mundo, presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão, Qualy, Banvit e Bassi.

No exterior, o S&P 500 subiu pela quarta sessão consecutiva, dando continuidade ao rali desta semana após acordo entre EUA e China.

S&P 500 subiu 0,65%, Dow Jones teve alta de 0,41% e Nasdaq caiu 0,18%.

E, pra fechar, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou ontem que o Tesouro pretende ampliar o horário de negociação dos títulos Tesouro Selic para 24 horas por dia, 7 dias na semana. Segundo ele, a mudança deve ser implementada entre setembro e outubro.

Outra novidade prevista pelo Tesouro, a ser anunciada depois da ampliação de horário do Tesouro Selic, está sendo chamada de “poupança de emergência”. Segundo Ceron, a ideia é ter uma caixinha mais clara de um investimento adequado, sem que o investidor corra riscos caso precise utilizar esse recurso.

Por Arthur Lessa 15/05/2025 - 07:51 Atualizado em 15/05/2025 - 07:51

O Ibovespa fechou a quarta-feira em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos, um dia depois de conquistar nova máxima histórica no pregão de terça. 

Entre os destaques do dia ficou a Azul, que derreteu 16% depois de apresentar o balanço do primeiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido ajustado de R$ 1,8 bilhão.

Já o dólar subiu 0,42% frente ao real, fechando o dia cotada a R$ 5,63. 

Nos EUA, S&P 500 e Nasdaq fecharam em alta, enquanto Dow Jones fechou em queda.

Aqui do lado, a Argentina anunciou ontem um plano para reduzir e, talvez, abolir os impostos de importação cobrados sobre eletrônicos. 

O objetivo é baixar os preços desses produtos, que chegam a custar o dobro do que no Brasil e nos Estados Unidos.

De acordo com o porta-voz da Presidência, é “ridículo” um cidadão viajar a outro país para adquirir um aparelho por preços mais baratos. 

O plano inclui a redução de impostos sobre celulares, televisões, videogames e ar-condicionados importados.

No radar de hoje, os dados de vendas no varejo de março. As projeções apontam para uma alta de 1%, ante avanço de 0,5% no mês anterior.

E na área bancária, depois de Bradesco e Itaú, é a vez do Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre. Os dados serão publicados após o fechamento dos mercados.

É consenso entre analistas da Bloomberg, Goldman Sachs e XP a expectativa de um resultado mais tímido em decorrência, principalmente, do aumento de provisões referentes ao setor de crédito rural.

E, pra fechar:

Ontem, em entrevista ao Wall Street Journal, Warren Buffet falou sobre a decisão de deixar o comando da Berkshire Hathaway, dando espaço a Greg Abel, de 62 anos.

Buffet, de 94 anos, assumiu o comando da companhia em 1965, aos 34 anos de idade.

Segundo ele, não houve um "dia mágico” ou um evento marcante para a decisão, mas alguns sinais cotidianos apontaram que seria o momento de passar o bastão, como episódios de desequilíbrio e outros de esquecimentos de nome.

Junto a isso, Warren afirma que vê há anos que Greg tem entregado cada vez mais energia ao trabalho enquanto ele próprio tem conseguido entregar cada vez menos.

Em resumo: Warren Buffet sentiu que a idade chegou… aos 94 anos.

Por Arthur Lessa 13/05/2025 - 07:42 Atualizado em 13/05/2025 - 09:44

O Ibovespa fechou o pregão de ontem de lado, com alta de 0,04%, aos 137.563 pontos. A alta colocou o índice em nova máxima para o ano. 

A segunda-feira foi de otimismo nos mercados globais após Estados Unidos e China concordarem em reduzir temporariamente tarifas mútuas sobre seus produtos. 

O dólar avançou 0,53%, cotado a R$ 5,68.

Já no exterior, o alívio nas tensões comerciais teve como reflexo a alta das bolsas em Wall Street e na Europa. 

O S&P 500 saltou 3,26%, enquanto o Nasdaq Composite subiu 4,35%. Na Europa, o Stoxx 600 avançou 1,21%.

Na temporada de resultados, a Petrobras reportou lucro de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 48,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. 

A receita de vendas da estatal subiu 4,6% nos primeiros três meses de 2025, para R$ 123,14 bilhões, ante os R$ 117,72 bilhões do mesmo período de 2024.

A Petrobras anunciou também o pagamento de dividendos e JCP no valor de R$ 11,72 bilhões em duas parcelas nos meses de agosto e setembro. 

A primeira, no valor de R$ 0,45458310 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de agosto de 2025, sob a forma de juros sobre capital próprio.

A segunda parcela, em R$ 0,45458309 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 22 de setembro de 2025. 

Desse valor, R$ 0,30844749 sob a forma de dividendos, e R$ 0,14613560 sob a forma de juros sobre capital próprio.

O yield dessa distribuição sobre o preço de fechamento de segunda (12) da PETR4, de R$ 31,77, é de 2,86%. 

E no radar de hoje dos investidores estará a ata do Copom, publicada pelo Copom às 8h. 

O Comite do Banco Central definiu, na semana passada, pelo aumento da Selic de 14,25% para 14,75%, mas não deixou claro o próximo movimento. 

Existem duas apostas no Mercado: fica como está para, depois, iniciar ciclo do baixa ou sobe para 0,25%.

Por Arthur Lessa 12/05/2025 - 09:54 Atualizado em 12/05/2025 - 09:56

Bom dia Adelor, bom dia ouvinte, bom dia investidores

O Ibovespa fechou a sexta-feira com leve alta de 0,21%, aos 136.511 pontos. Na semana, o índice fechou em alta de 1,02%.

A alta da sexta-feira teve como protagonista o Itaú, que valorizou 5,41% e fechou na máxima histórica R$ 37,23.

Por outro lado, o último pregão foi cruel com as companhias aéreas. A Gol fechou com queda de 25,21%, enquanto a Azul caiu 11,89%.

Já o dólar, na gangorra que faz com a nossa bolsa, recuou 0,11% e fechou cotado a R$ 5,65. 

Já nos Estados Unidos, Wall Street encerrou a semana com um tom mais cauteloso, na véspera de negociações comerciais entre EUA e China. 

Os índices S&P 500, Nasdaq e Dow Jones apresentaram pouca variação ao longo do dia e fecharam praticamente de lado. 

E para hoje, três fatos estarão com destaque no radar do investidor.

O primeiro é para a trégua firmada entre EUA e China, que anunciaram acordo de 90 dias com suspensão da maior parte das tarifas recíprocas enquanto negociam outros termos.

Tanto EUA irá reduzir de 125% para 10% o imposto de importação dos produtos importados da China, quanto a China para os produtos americanos.

Sobre a novela do Banco Master, dois fatos importantes.

Um é a queda da liminar que impedia a assinatura do contrato de compra de 58% do Master pelo BRB (Banco Regional de Brasília).

O desembargador João Egmont Lopes, que derrubou a liminar, ressaltou que a concretização do negócio ainda depende da aprovação do Banco Central e do Cade e, portanto, não há urgência que justifique uma liminar para barrar o negócio.

Outro fato sobre o Master é o empréstimo de R$ 4 bilhões concedido pelo FGC, Fundo Garantidor de Crédito. 

A ideia desse aporte de socorro tem o objetivo de dar tempo ao banco para que encontre soluções para o problema de liquidez que tem enfrentado atualmente.

O Master fechou 2024 com mais de R$ 7,5 bilhões de títulos a vencer até junho, além de outro R$ 8,4 bilhões no segundo semestre.

Aí o investidor que tem títulos do Master na carteira pode estar se perguntando: E agora?

E eu respondo:

Se você não tem, não compre

Se você tem, não compre mais.

Outra medida importante é entender se a soma dos seus títulos do Master está abaixo do limite de R$ 250 mil, somando o valor investido e o rendimento previsto até o vencimento. Se estiver, dentro do limite, apenas acompanhe

Se algo acontecer com o Master que impeça o pagamento, o FGC tem saldo para compensar os investidores.

Por Arthur Lessa 08/05/2025 - 08:09 Atualizado em 08/05/2025 - 08:11

Deu a lógica.

Deu o esperado.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou ontem a expectativa do Mercado e subiu a taxa Selic em 0,5%, de 14,25% para 14,75%.

No comunicado, um ponto de atenção é a identificação de que, apesar de a inflação se manter acima da banda de tolerância da meta, é possível identificar uma moderação no movimento, o que é um bom sinal.

Mas o ponto mais importante a ser analisado no comunicado é sobre a próxima reunião. 

Ao contrário das últimas reuniões, desde o ano passado, não há uma indicação do que acontecerá na próxima reunião, no fim de junho.

Ao citar que "o estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária”, o Comitê deixa no ar a possibilidade de termos chegado ao final do ciclo de alta da taxa de juros.

Esse mudança depende, principalmente, de três pontos:

  • Como irá evoluir a política comercial dos EUA com outros países nos próximos meses;
  • O comprometimento do Governo com a gestão fiscal, principalmente nas questões de gastos e segurando medidas de incentivo ao crédito, que aquecem a economia, gerando inflação;
  • A resiliência das inflações do mercado de trabalho e do setor de serviços;

Para o investidor de Renda Fixa, isso significa que o CDI passa a render quase 1,15% ao mês. Líquido de imposto, vai de 0,89% a 0,97% por mês. 

Já a poupança, não muda, já que a rentabilidade dessa modalidade é de 70% da Selic, com limite de 0,5% ao mês.

Nas bolsas

E ontem, o Ibovespa fechou em compasso de espera, esperando a definição dos juros no Brasil e nos EUA. 

O principal índice da nossa bolsa caiu 0,09%, aos 133.398 pontos.

Assim como no Brasil, o Fed divulgou no meio da tarde o que o Mercado já esperava: manutenção da taxa de juros no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano. 

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que não há pressa em ajustar as taxas de juros, acrescentando que as tarifas do governo Trump podem levar a um aumento da inflação e do desemprego.

Essa decisão mantem a atratividade do mercado americano para o capital estrangeiro, o que jogou o dólar pra cima, que fechou em alta de 0,62% sobre o real, cotada a R$ 5,75.

Já nas bolsas americanas, S&P 500 subiu 0,43%, Nasdaq teve alta de 0,27% e Dow Jones avançou 0,70%.

Por Arthur Lessa 29/04/2025 - 11:09 Atualizado em 29/04/2025 - 11:11

 

A Anbima divulgou, na manhã desta terça-feira, a 8ª edição do relatório da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, com dados sobre a participação e preferências da população brasileiro quando o assunto é investimentos e finanças pessoais.

Para apresentar e explicar os principais dados dessa pesquisa, te convido pra acompanhar a live do 60 Minutos de hoje.

Assista o vídeo abaixo ou clique aqui para assistir e participar com perguntas

 

Por Arthur Lessa 28/04/2025 - 09:30

Quem já viajou em avião de qualquer companhia aérea, foi obrigado a assistir a seguinte instrução de segurança: 

"Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Coloque a máscara de oxigênio primeiro em você, e só depois ajude os outros”.

A lição está no trecho final: Coloque a máscara primeiro em você.

Caso você tente colocar a máscara numa criança antes e não fizer isso rápido, não a salvará e, além disso, morrerá junto.

Por que isso é importante?

A lição simples, mas não simplória, é: garanta o seu bem antes de buscar o bem dos outros. Trazendo para as finanças, não faz sentido tentar resolver os problemas dos outros antes de garantir que você está seguro.

Diga não agora para dizer sim depois 

Caso um familiar lhe pedir um empréstimo e esse dinheiro não está sobrando, simplesmente não empreste. Se emprestar e cobrar, será odiado. Se não receber de volta um dinheiro que lhe faz falta, terá ódio pelo devedor.

Por outro lado, se você teve a firmeza de dizer não quando foi necessário e chegou ao ponto de sobrar dinheiro para boas ações e surgir o mesmo pedido, de novo não empreste. Mas, desta vez, se você entende que a pessoa que pediu merece, dê o dinheiro sem esperá-lo de volta.

Isso pode ser visto mor muitos como egoísmo. E é mesmo. Mas nem todo egoísmo é ruim. Alguns tipos, por outro lado, são saudáveis e necessários.

O que eu quero que você lembre

Você é responsável primeiro pelo seu bem. Quem prioriza o bem dos outros, não faz bem pra ninguém.

E isso vale pra amor, carreira e, inclusive, dinheiro.

Por Arthur Lessa 23/04/2025 - 16:50 Atualizado em 23/04/2025 - 17:12

Um estudo do Banco Mundial traduziu em números o que muitos já sabiam: a Previdência Pública está fadado à falência!

O estudo, divulgado pelo Valor Econômico, aponta que a idade mínima para aposentadoria em 2045 será de 72 anos, subindo para 78 anos em 2060.

Porque isso é importante

Segundo levantamento de 2024 da Anbima, mais de 92% dos aposentados brasileiros tem o INSS como principal fonte de renda. Ou seja, se a previdência pública quebrar, os aposentados do Brasil estarão para a miséria ou, no melhor dos casos, dependerão de familiares.

O que fazer?

Estando óbvio que não é responsável depender apenas da Previdência Pública para custear seus gastos na terceira idade, é importante investir o quanto antes em planos de previdência privada. Entre as vantagens desse investimento, estão:

  • Previsibilidade: Pelo sistema de capitalização, o que você investe é seu e estará disponível quando precisar, da maneira que você decidir; 
  • Menos impostos: Além de poder deduzir até 12% da renda bruta no Imposto de Renda, os planos de previdência contam com um tabela regressiva de Imposto de Renda que chega a 10%, enquanto o mais baixo da Renda Fixa é de 15%; 
  • Fugir do inventário: Além da rentabilidade semelhante à dos fundos “normais”, planos de previdência tem caráter de seguro e tem seus recursos transferidos para os beneficiários registrados sem necessidade de inventário e burocracias caras;

Para saber mais

Confira no vídeo abaixo a minha análise sobre o futuro trágico da Previdência Pública e o que você precisa saber sobre planos de Previdência Privada.

 

Por Arthur Lessa 21/04/2025 - 11:39 Atualizado em 21/04/2025 - 11:49

Empreender não precisa ser sinônimo de abrir um negócio do zero. No Brasil, milhares de pessoas iniciam a jornada empresarial com uma franquia.

Entre os pontos positivos estão o modelo de negócio já validado, custo incial altamente previsível, os padrões e processo já estabelecidos e a marca já consolidada. Mas também existem os pontos negativos, como a pouca flexibilidade imposta pelos padrões da marca, que devem ser seguidos à risca.

Não é a toa que esse mercado conta com mais de 195 mil pontos de operação de mais de 3 mil marcas, gera mais de 1,7 milhões de empregos diretos e representa pouco mais de 2% do pib brasileiro, com cerca de R$ 273 bilhões de faturamento em 2024.

Para saber mais sobre franquias, e como escolher aquela que mais encaixa no seu perfil, confira a minha conversa com André Belz, fundador da Rockfeller Idiomas e diretor regional da Associação Brasileira de Franchising

 

Por Arthur Lessa 21/04/2025 - 09:20 Atualizado em 21/04/2025 - 09:33

Aproveitando que estamos na temporada 2025 da Declaração de Imposto de Renda, referente ao movimento financeiro de 2024, trago a seguinte proposta: aumente a sua restituição em 2026.

Via de regra, o cidadão comum paga mensalmente o imposto de renda referente ao salário que recebe.

Levando em conta que o imposto foi pago durante o ano, e que é possível deduzir da renda os gastos com saúde, educação e dependentes, a declaração é o momento de recalcular o imposto e, como resultado, receber de volta do Governo o que foi pago a mais.

O que muitos não sabem é que existe mais um tipo de dedução, que, com a orientação correta, possibilita uma redução de até 12% da renda tributável, que é a base de cálculo do imposto: Previdência Privada.

Num exemplo simplista, se o cidadão paga 20% de imposto sobre uma renda de R$ 100 mil, serão R$ 20 mil pagos à Receita. Tendo R$ 12 mil investidos em um plano de previdência PGBL, a renda tributável desce para R$ 88 mil e o imposto, nos mesmos 20% sobre a renda, baixa para R$ 17,6 mil. 

São R$ 2.400,00 a menos de imposto, que voltarão em forma de restituição de forma totalmente legal. 

Isso sem contar com outros fatores benéficos de investir em Previdência, como o próprio fato de investir para o seu "futuro eu", portabilidade de investimento e imposto de renda reduzido no momento do resgate do dinheiro.

Mas, por se tratar de uma modalidade com condições bastante específicas e que não pode ser alterados posteriormente, é importante contar com a orientação de um profissional de confiança e independente para a contratação.

Precisa de ajuda para aproveitar as vantagens de um plano de previdência? Clique aqui 

Por Arthur Lessa 11/04/2025 - 10:27 Atualizado em 11/04/2025 - 10:30

Em meio à "Guerra Fria Tributária" travada entre EUA e China, conversei com Ricardo Schweitzer sobre investimentos internacionais e em small caps, focos de duas das carteiras recomendadas oferecidas em seu portfolio. A carteira Internacional, inclusive, foi lançada em janeiro de 2025 e grande parte do patrimônio em Renda Fixa.

Com passagens por Sicredi, Empiricus e Nord Research, Ricardo Schweitzer é analista de investimentos CNPI.

Confira a entrevista completa abaixo (estreia às 12h15 de sexta)

 

Por Arthur Lessa 09/04/2025 - 09:32 Atualizado em 09/04/2025 - 09:38

Ray Dalio, uma das vozes mais influentes do mercado atual, afirma que as tarifas de Trump são apenas ruído; o verdadeiro problema que vamos enfrentar é o colapso dos sistemas globais. Segundo ele, o dinheiro está se afogando em dívidas, a política está uma bagunça com populistas se chocando e a geopolítica está mudando de "somos todos amigos" para "cada país por si".

Como o artigo é longo (confira aqui a íntegra), resumi os cinco pontos críticos que levam Dalio a defender a ideia de que estamos vendo o fim do mundo como o conhecemos hoje.

  1. A ordem monetária/economica está se desintegrando pelo fato de as grandes economias estarem baseadas em dívidas insustentáveis e crescentes. Enquanto devedores, como os EUA, seguem contraindo dívidas cada vez mais caras, outros, como a China, já tem créditos demais acumulados. Além disso, a relação de dependência comercial da China, que vive de vender seus produtos fabricados a baixo custo para os EUA, com os EUA, que não vivem sem os produtos baratos vindos da China, que agora se movimentam como inimigos.
  2. A ordem política doméstica está se desintegrando ´por conta dos desequilibrios dos níveis de educação, de oportunidades, de produtividade de renda e riqueza e valores. Essa falha do sistema cria um cenário fértil para ascensão de populistas, tanto de esquerda quanto de direita, que leva à frigilização do Estado de Direito e, posteriormente, a regimes autocráticos.
  3. A ordem mundial geopolítica internacional está se desintegrando pelo fim da era de uma potência dominante que dita a ordem que outros países seguem. A postura cooperativa adotada até então pelos EUA dá lugar a uma abordagem de "América em primeiro lugar". 
  4. Atos da natureza (secas, inundações e pandemias) são cada vez mais perturbadores, e
  5. Mudanças surpreendentes na tecnologia, como a IA, terão alto impacto em todos os aspectos da vida, incluindo a ordem monetária/dívida/econômica, a ordem política, a ordem internacional (afetando as interações entre os países econômica e militarmente) e os custos dos atos da natureza.

No artigo, Ray Dalio afirma que o mundo já viu cenários muito semelhantes ao atual pouco antes de grandes mudanças da economia mundial e, voltando ao início, deixa o alerta para que você não cometa o erro de pensar que o que está acontecendo agora é principalmente sobre tarifas.

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