Transitar ao longo deste ano pela Rodovia Jorge Lacerda, o acesso sul a Criciúma, continuará sendo um exercício de perícia e sorte para desviar dos buracos e preservar a integridade do veículo. Mas essa realidade corre algum risco de mudar em 2019. Foi o que apontou nesta manhã, em entrevista ao Jornal das Nove da Som Maior, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR Criciúma), João Fabris.

"Ainda em 2018 não tem chance. Mas é bem provável que para 2019 tenhamos o projeto concluído e o orçamento definido", reforçou. O projeto original foi considerado caro demais pelo Estado, que desde o final de 2015 é o titular da rodovia, até então municipal. "Um novo projeto de restauração foi então solicitado pelo secretário Vampiro (Luiz Fernando Cardoso) e ele está ficando pronto", detalhou o secretário regional.

Conversei depois com o vereador Ademir Honorato (PMDB), da Comissão de Obras da Câmara e observador atento da questão Jorge Lacerda, também por ter base significativa naquela região de Criciúma. Ele vê como promissora a possibilidade de a Jorge Lacerda ganhar capa nova de asfalto no ano que vem. São dez quilômetros e a operação não é tão simples, vai demandar alguns milhões de reais.

Enquanto isso, a revitalização da SC-445 continua, com previsão de conclusão em setembro. Ali, tudo leva a crer que ocorrerá o contrário de Criciúma. Feita a obra, Içara assumirá a titularidade da Rodovia Paulino Búrigo a transformando em uma estrada municipal. Nas fotos, flagrantes do caos do asfalto na Jorge Lacerda.

E a fonte não poderia ser melhor. O próprio Argel Fucks tornou público, nesta segunda-feira, o interesse do Criciúma no atacante Zé Carlos. De imediato, a informação chegou em Curitiba, com a imprensa de lá repercutindo a possível saída do camisa 9 do Paraná. "Questionado no Paraná, Zé Carlos entra na mira do Criciúma", mancheteia o jornal Tribuna do Paraná. A reportagem destaca que o jogador de 34 anos chegou sob desconfiança no clube, estreou perdendo um pênalti em clássico contra o Atlético e depois, em mais três partidas como titular, continuou em branco.

"Atacante do Paraná é oferecido ao Criciúma", destaca o portal Bem Paraná. Nele, é informado que o gerente de futebol do clube, Rodrigo Pastana, ligou para Argel oferecendo Zé Carlos. Além do fraco desempenho dele, a troca de treinador - saiu Wagner Lopes, ex-Criciúma, e entrou Rogério Micale - é apontada como outra razão para a possível perda de espaço do atacante.

O técnico do Criciúma comentou ainda, em entrevista nesta segunda-feira na Rádio Eldorado, que o lateral direito Sueliton também interessa. Outros nomes citados com boas credenciais por Argel foram do lateral esquerdo Marlon e do zagueiro Fábio Ferreira. Argel estará no Debate Aberto da Som Maior nesta terça, a partir das 12h.

A Câmara patrocinou uma triste cena ontem à noite. Ocorre que, não faz muito, o Legislativo havia aprovado projeto do vereador Zairo Casagrande (PSD) que barrava uma bitributação que vinha abatendo moradores de condomínios de Criciúma, e são muitos, face à crescente verticalização da cidade. Ocorre que condôminos vinham pagando duas vezes a Cosip, a tarifa de iluminação pública. Pagavam a primeira vez enquanto unidades, e a segunda vez enquanto partes do que é cobrado dos próprios condomínios. Uma clara bitributação, tão clara que a Câmara aprovou o projeto.

Lá foi o projeto para o gabinete do prefeito. Clésio Salvaro (PSDB) vetou. Também pudera, transformada em lei a pauta faria o município perder receita. E nesses tempos bicudos, renunciar receita, mesmo que ela seja fruto de bitributação do já castigado cidadão, não se recomenda. Feito o veto, dentro do ritual, voltou o projeto à Câmara. Cabia aos vereadores, então, de forma coerente, derrubar o veto e aprovar de novo o projeto já chancelado na origem no Legislativo. Certo? Errado. Houve uma virada de quatro votos - dois do PMDB, um do PRB e um do PSC - e assim o veto foi mantido. Logo, a Câmara que aprova é a mesma Câmara que reprova o mesmo projeto e o povo dos prédios vai continuar pagando duas vezes pelo mesmo imposto. Trocando em miúdos, quem mora em apartamento, os milhares de criciumenses nesta condição, pagam duas vezes para ter o poste iluminado na frente de casa. A esse custo, que não falte um bico de luz bem cuidado e eficiente então nessa por vezes escura e obscura Criciúma.

Em tempo: votaram com o projeto e derrubando o veto, além do autor, os vereadores Salésio Lima e Camila do Nascimento (PSD), Júlio Kaminski (PSDB), Ademir Honorato (PMDB) e Paulo Ferrarezi (PMDB). Zairo Casagrande já promete: vai à Justiça e retornará com o projeto em fevereiro de 2019. Trato mais do assunto em instantes, no Jornal das Nove da Som Maior.

O Criciúma anunciou oficialmente, na tarde desta terça-feira, a contratação do lateral direito Sueliton. Duas horas antes, questionado no Debate Aberto sobre o jogador, o técnico Argel Fucks foi discreto, mas lembrou que ele, aos 31 anos, está no auge da forma e vinha jogando no Mirassol. A essa altura, ele já estava pela cidade. Tanto que, pouco depois das 16h, Sueliton corria por um dos gramados do CT em um teste monitorado pelo fisiologista Lucas Jorge. Reforça as análises com exames médicos nesta quarta e, em seguida, deve ser liberado para assinar o contrato e ser apresentado.

Sueliton chega ao melhor estilo "treina e joga". Não será surpresa, portanto, se Argel já o colocar entre os titulares contra o Concórdia. O treino apronto da quinta à tarde vai determinar. Enquanto isso, a negociação com Zé Carlos continua. O atacante, oferecido pelo Paraná, "é caro", conforme diz o próprio treinador, mas parece que Argel encontrou meios de sensibilizar o presidente Jaime Dal Farra, até então tido como "mão fechada", Palavras do próprio Argel.

Mas o Criciúma não fica restrito a Zé do Gol. Na lista tricolor há outros nomes de atacantes, entre os quais Lucão, que defendeu o Tigre com sucesso no ano passado, e João Paulo, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo e atualmente no Caxias. "O Lucão está na reserva no Goiás", lembra o técnico, esperançoso da possibilidade de repatriar o atacante. Se virão ainda mais reforços? Argel deixou claro hoje na Som Maior. Esperava dois laterais - um já veio -, um zagueiro, um volante e um atacante. E tudo ainda para o Campeonato Catarinense. "Temos até o dia 16 para inscrever", repete sempre.

O novo Tigre vai tomando forma. Tem oito decisões em busca da dignidade no Catarinense.

Foram mais de duas horas papeando com o Argel ontem. Uma hora no Debate Aberto, na Som Maior, e outra hora e mais à tarde, no CT, enquanto titulares treinavam na academia, reservas corriam bastante e Sueliton fazia seus testes para assinar contrato. Em uma das conversas, a primeira, entre intervalos e voltas, entre perguntas e respostas, vários instantes de pura filosofia e prática da bola no papo entre Argel e os nossos craques Sarandi e Itá.

Lá pelas quantas, o capitão Itá, com a sua veemência habitual, puxou alguma conversa sobre psicologia no futebol. Eis que o Argel lascou. "A melhor psicologia é salário em dia". Se colocando como "pai, psicólogo, professor e técnico". Ele assume todos esses papeis quando questionado se um psicólogo poderia ajudar a resolver os problemas do Criciúma em campo. "Ele levantou o astral da turma aqui. Até os funcionários estão trabalhando mais contentes". Esse precioso relato nos foi feito pelo volante Barreto no papo da tarde passada com os repórteres no CT.

Argel pai? Que o digam dois jovens desse elenco do Criciúma. Com Jean Mangabeira e Andrew, a relação parece ser essa já nos primeiros dias. Mangabeira é o amuleto de Argel, o "novo Henik", assumindo o papel que o volante teve em 2013 naquela recuperação do Criciúma. "O Henik era reserva do reserva e quando colocamos, marcava todo mundo", lembra o técnico, com saudades. "Falei para o Mangabeira o mesmo que disse para o Henik aquela vez, toma a bola e passa". Assim, Argel sintetiza a ordem do "simplifica" para a volantada tricolor. E Andrew? Recuperado daquelas dores pós pancada do goleiro do Hercílio Luz, volta com moral. Será titular do Criciúma em Concórdia, já que as dores no joelho vão afastando Eltinho depois da derrota para o Figueirense. Argel enche Andrew de elogios.

E o Argel professor? Quem tem a bagagem dele, mesmo ainda sendo um jovem, precisa ser ouvido com respeito. Folclores à parte, as dezenas de histórias que ele nos empilhou ontem, alegrando a tarde e cativando inúmeras gargalhadas, expõem a bagagem de um cara vencedor na bola e que hoje está aqui, ao nosso alcance, compartilhando experiências. Mesmo assim, fiquei com a última frase dele nos bastidores da Som Maior ao Itá e ao Sarandi. "Vão num sábado pela manhã lá no treino ver a gente trabalhar e trocar ideia". Argel pede ajuda a quem sabe. Isso é muito bom. O Argel professor atacou também ontem à tarde, antes do papo conosco, ao conversar por uns 15 minutos com Barreto e Douglas Moreira, conforme acusa a foto abaixo que clicamos. Ali, certamente trocou muitas ideias sobre o Tigre sem Mangabeira e com Christian como primeiro volante. A dupla é fundamental no losango que Argel quer ver, com Élvis à frente, ligando com o ataque de João Paulo e Maílson. A reação passa por essa dupla, e por esse papo.

A movimentação foi curiosa na manhã desta quarta-feira no gramado do Heriberto Hülse. Após vistoria recente por uma equipe credenciada pela CBF, o Criciúma recebeu determinação de diminuir em 7 centímetros o comprimento do campo de jogo. A regra vale para o Campeonato Brasileiro nas séries A, B e C e visa a unificação das medidas em 105 x 68 metros, conforme orientação da Fifa. 

"Diminuímos os 7 centímetros, ajustamos a trave e agora está tudo de acordo", confirma o diretor administrativo do Criciúma, Carlos Zanelatto. Homens trabalhavam na mudança da linha de fundo na goleira do Colegião, a escolhida para a alteração. A trave precisou ser deslocada, tendo a necessidade de uma nova escalação dos dois buracos para a fixação e concretagem no subsolo. Imaginava-se que a altura da trave também fosse passar por alguma regulagem, mas não foi necessário. As traves do Heriberto Hülse medem os recomendados 2m44cm de altura por 7m32cm de largura.

E o gramado? Ele continua com as manchas resultantes da aplicação recente de um produto, e ainda não foi corrigido. O problema, garantem os funcionários do Criciúma, é mais visual do que prático, já que não há buracos nem será preciso repor a grama nos pontos atingidos.

O comentário é forte nos bastidores do Criciúma. E ganhou mais fôlego com a presença no estádio Heriberto Hülse, no último domingo, do desembargador aposentado Gilvan de Pinho Tavares, 78 anos. Há décadas ligado ao Cruzeiro, do qual foi presidente, firmou amizade recente com Jaime Dal Farra, de quem foi convidado de honra no camarote da presidência na partida em que o Tigre perdeu para o Figueirense por 1 a 0.

Amigos em comum aproximaram Tavares e Dal Farra. Como o ex-dirigente do Cruzeiro representa um grupo poderoso, e com ambições de ampliar investimentos no futebol, foi natural que das conversas surgisse a possibilidade de um namoro com o Criciúma. Ao conhecer o modelo de gestão do Tigre, Tavares, que recentemente presidiu a Primeira Liga, percebeu a oportunidade de gerir um clube de torcida, com história, com peso de camisa e potencial.

Dal Farra está fora do ar esta semana. Ainda no domingo à noite partiu para Porto Alegre, onde descansa por recomendação de amigos e até de médicos, tamanho era o nível do seu esgotamento. Mas os contatos, ele não deixa de fazer. Hoje, conversou duas vezes por telefone com Róbson Izidro, que deverá na próxima segunda-feira ser empossado assessor da presidência. Trocaram ideias, estabeleceram pautas e Dal Farra combinou que na sexta-feira reaparece em Criciúma, no sábado estará em Concórdia para assistir o jogo e na próxima segunda-feira reúne-se com Izidro para aprofundar futuras medidas. Izidro garante que não sabe do negócio com Tavares e que em momento algum o presidente tratou disso com ele.

Mas as informações são vistosas, de boas fontes e algumas citam até um valor: R$ 17 milhões. Seria este o investimento de Tavares para adquirir a GA de Dal Farra. Mas no meio disso há muita água a correr debaixo da ponte: é preciso a aprovação do Conselho Deliberativo e o acerto com Antenor e Arnaldo Angeloni, os proprietários originais da empresa. E mais: o futuro parceiro estaria requerendo contrato até 2030, o que é considerado demasiado por conselheiros e lideranças do Criciúma. Prazo menor, ele não quer.

Se onde há fumaça, há fogo, está claro que Dal Farra chega no limite do seu investimento. Há quem diga que "o dinheiro acabou", tanto que o Criciúma requereu, há pouco, antecipação de R$ 500 mil dos R$ 6,8 milhões de cota de TV na Série B do Brasileiro a que tem direito. Mas uma conclusão é clara: se o negócio não sair, Dal Farra pode não vender a GA, mas ganhou um parceiro que poderá ajudar com jogadores e, quem sabe, intermediando algum patrocínio.

Enquanto isso, o técnico Argel espera pelos reforços. Zé Carlos? Em Curitiba comenta-se que o salário de R$ 100 mil dele no Paraná será, em caso de vinda, metade pago pelos paranistas, metade pelo Criciúma. Topará Dal Farra arcar com R$ 50 mil mensais para um atacante de 35 anos cuja última passagem não agradou? Pesa a favor o histórico anterior, de artilheiro em 2012. Sem se abalar por isso, o Tigre vai a Concórdia precisando ganhar em nome da digna permanência na Primeira Divisão.

A meta de lançar a nova camisa do Criciúma em um dos próximos jogos de março no Heriberto Hülse - Tubarão dia 11 ou Brusque, dia 18 - está abortada. Ainda sem os patrocinadores de camisa fechados, a produção nem iniciou. A Embratex, que faz os uniformes, também está sem contrato com o Tigre, a exemplo de parceiros importantes, como a Caixa Econômica Federal. "A conversa para renovar com a Caixa está bem adiantada, mas ainda não assinada", afirma o gerente de marketing do Tigre, Weslei Raupp. Porém, não é esta a impressão que rola no mercado da bola. Há indicativos de que a Caixa não continuará com clubes de Série A, mantendo as parcerias na Série A. A aguardar.

Há ainda últimos ajustes, detalhes no desenho da nova camisa, a serem submetidos ao presidente Jaime Dal Farra. "Mas a escolhida é aquela, pela torcida. São pequenos ajustes. A inspiração em 1991, a gente não abre mão", assegura o empresário Beto Spillere, o fabricante. 

Houve reclamações sobre possível falta de camisas do Tigre para compra na Loja Tigremaníacos. O fornecedor recebeu hoje uma encomenda para fabricar e entregar mais, ainda do modelo de 2017, mas o marketing tricolor assegura que não há falta. "As araras estão cheias. Tem a do ano passado, a de 2016 e tem as comemorativas de 70 anos", confirma Raupp.

E tem mais novidades no comercial e marketing do Tigre que vamos compartilhando por aqui e contaremos na Som Maior FM e em A Tribuna. Na foto abaixo, Beto Spillere e a inspiração, a camisa de 91. Essa pertence ao Grizzo.

O adversário é direto e a vitória é inadiável. Com isso em mente, o técnico Argel Fucks testou um Criciúma mais ofensivo no coletivo da tarde desta quinta-feira no CT do bairro Cristo Redentor. Sem o volante Jean Mangabeira para encarar o Concórdia, Argel testou Barreto e depois Christian na função. Ponderou que Barreto não é primeiro, mas segundo volante, e que Christian é zagueiro de origem, e que Mangabeira é o único primeiro volante de ofício do elenco.

De resto, começou com Carlos Eduardo mas logo colocou Sueliton na lateral direita. Apresentado e já colocado no BID, o lateral vai para a estreia. Na esquerda, Andrew ganhou a posição de Eltinho, que chegou a treinar um tempo entre os reservas mas ainda não está 100% fisicamente. 

Mas o maior indicativo da ofensividade necessária é a opção pelos atacantes João Paulo e Maílson nos flancos e Lucas Coelho centralizado. Argel defende que, com este trio, o Criciúma teve seu melhor momento na derrota para o Figueirense. Assim, o Tigre do treino e que se encaminha para Concórdia tem Luiz, Sueliton, Sandro, Nino e Andrew, Barreto (Christian), Douglas Moreira e Élvis, João Paulo, Lucas Coelho e Maílson.

Amanhã o Tigre nem treina. Viaja cedo para Florianópolis onde às 13h toma o voo para Chapecó. De lá, vai para Concórdia. O auxiliar Galego, foto abaixo, será o técnico do Criciúma no sábado, já que Argel cumprirá suspensão. 

O Criciúma tem exatos 3.489 sócios em dia. Este o número apontado ontem, no final da manhã, com o fechamento das adesões e cancelamentos de fevereiro. Para quem já teve 15 mil, é obviamente uma cifra que pode aumentar. Mas é fato que a quantidade de associados está diretamente associada ao resultado de campo. Tanto que o ápice recém citado refere-se ao auge do acesso de 2012 e da presença na Série A, nos dois anos seguintes. Depois, só caiu.

Para conter a sangria, e fazer a arrecadação com sócios retomar a importância do passado recente - já foi a segunda maior fonte de receitas do clube, atrás somente das cotas de TV - o Criciúma elaborou um novo plano que está posto na rua. É o Plano Empresa, pelo qual o empresariado poderá associar grupos de funcionários com condições facilitadas. Para grupos de até 15 torcedores, cada um paga R$ 59,90 ao mês. Para grupos acima de 30, o valor cai para R$ 49,90 por cabeça. Um belo desconto, pensando que a modalidade atual mais comum cobra R$ 90 por sócio torcedor.

Mais detalhes no jornal A Tribuna desta sexta-feira.

Sueliton chegou e vai para o jogo. Enquanto o lateral direito era apresentado no CT, o Boletim Informativo Diário (BID) da CBF acusava a regularização do jogador, já autorizado portanto a estrear com a camisa tricolor. Tudo muito rápido. Bem ao estilo do que vinha anunciando Argel: chegar, treinar e jogar. Este é um contundente recado daquilo que está óbvio: a falta de opções do Criciúma.

Outro recado neste sentido vem da lista de jogadores convocados para a viagem hoje iniciada rumo ao oeste. A lista tem dois goleiros, quatro laterais, quatro volantes, quatro meias, quatro atacantes e... três zagueiros. Três zagueiros? Sim, os titulares Sandro e Nino e o reserva Christian, que poderá jogar como volante em Concórdia, conforme a dúvida que o treinador deixou evidente no treino de ontem.

Argel começou a semana citando Christian como opção a Jean Mangabeira, mas ontem iniciou testando Barreto, que o próprio Argel qualifica não como primeiro, mas como segundo volante. Ou seja, além de poucos zagueiros com experiência para uma dureza como a luta contra o rebaixamento no Catarinense, o Criciúma tem pouquíssimos volantes de ofício, o primeiro, de imposição. Tanto é que Mangabeira está viajando com o grupo, mesmo não podendo jogar em Concórdia. Assistirá o jogo no Domingos Machado de Lima e, a partir de domingo, entra na roda para ser titular na quarta contra a Chapecoense.

Viajaram:

Goleiros - Luiz e Vinícius

Laterais - Sueliton, Andrew, Carlos Eduardo e Eltinho

Zagueiros - Sandro, Nino e Christian

Volantes - Barreto, Douglas Moreira, Eduardo e Jean Mangabeira

Meias - Élvis, Caio, Alex Maranhão e Luiz Fernando

Atacantes - João Paulo, Lucas Coelho, Maílson e Kalil

Ah, e cabe lembrar que Argel não estará no banco. É tudo com o Galego, o auxiliar que algumas vezes já substituiu o treinador. "Estamos há sete anos juntos e não é a primeira vez que ele vai me substituir", lembra. Em 2013, Argel foi expulso na segunda partida pelo Tigre, uma derrota por 4 a 1 para o Flamengo no Rio, e na rodada seguinte foi Galego quem orientou o time, em um 1 a 1 diante do Goiás em Goiânia. Na foto abaixo, Galego e Andrew, atrações tricolores deste sábado.

Outra anotação da lista dos convocados de Argel: um atacante no banco. Claro que por conta da opção por escalar três na linha ofensiva. Kalil chegou a treinar um período entre os titulares no lugar de Lucas Coelho, assim como, no meio, Caio foi testado no lugar de Alex Maranhão que, por sua vez, substituía Élvis a certa altura. Caio tem recebido elogios de Argel.

Ok, foi contra o Concórdia. Mas os 5 a 2 do Criciúma na noite de sábado inflaram a confiança dos tricolores, que vinha desmaiada. O Tigre ainda está em sétimo lugar, ainda está a dois pontos da zona de rebaixamento, mas agora a tabela se fez boa demais. Ao receber Tubarão, Brusque, Inter de Lages e Hercílio Luz - quatro dos cinco piores times do campeonato - no Heriberto Hülse, o Criciúma tem tudo para, com segurança, assegurar uma posição confortável entre o quarto e quinto lugares no Catarinense. O susto passou.

Mas e o que fica? É preciso jogar primeiro. E quarta será uma prova de fogo. Argel volta à área técnica - não que sua ausência tenha pesado tanto assim no sábado -, Jean Mangabeira volta ao time e o esquema deverá mudar de novo. O time mudará. Há no ar a impressão de que, com Mangabeira, Argel retoma uma postura mais conservadora. Não vai com três atacantes para cima já que a Chapecoense não é o Concórdia.

Não será surpresa, portanto, que o time a sair jogando na Arena Condá seja aquele que iniciou contra o Figueirense antes da hecatombe do gol de João Paulo aos 45 segundos que desarvorou tudo. Argel deixou claro, ao final daquela sua reestreia, que o esquema posterior, com os três atacantes (o mesmo usado com sucesso em Concórdia), era o seu plano B. É de se cravar, portanto, um Criciúma de Luiz, Sueliton, Sandro, Nino e Andrew, Jean Mangabeira, Barreto, Douglas Moreira e Élvis, João Paulo e Maílson. Há virtudes? Várias. Se a maioria aí repetir a atuação de Concórdia, o Tigre vai à Arena Condá com chance de trazer ponto ou até pontos.

O Criciúma segue em Chapecó. Acertadamente. Deixou Concórdia ontem pela manhã, descansou já na terra da Chapecoense e hoje treina no CT Água Amarela. O time já rendeu mais fisicamente, foi visível. E há algo mais orgânico no rendimento técnico, algo como um pega, passa e vai, olhando adiante. O time foi mais rápido. A equipe fez em campo o que treinou na semana, e treinou mais. E melhor. Não faz dez dias ainda que Argel treina o time, mas já há uma digital. E isso é um bom sinal.

Suficiente para a Série B? Não. E quem diz isso é o cara de confiança do Argel. "Estamos com os pés no chão e cientes que a nossa briga é para não cair". Ao dizer isso em resposta a uma pergunta nossa em Concórdia, o auxiliar Galego manda aquele recado que o técnico o tempo inteiro transmite à diretoria: os reforços. Dois ou três até o dia 16 de março e mais uns quantos para o Campeonato Brasileiro. Zé Carlos, o atacante, já esteve mais distante. Marlon, o lateral esquerdo que está no Mirassol, é agenda certa para a Série B. E falta muito ainda para esse Tigre dar alguma confiança para o Nacional. Para o Catarinense, dará para o gasto.

Agora vai? É o título da nossa matéria de hoje no jornal A Tribuna sobre o jogo de Concórdia, e o rastilho já vai se espalhando. A galera tricolor gostou, bateu na tecla conosco desde o Futebol Som Maior de sábado e aplicou hashtag, criou arte e está pelas redes dos tricolores por aí: #agoravai. Confiar é preciso.

A Câmara de Vereadores de Içara trata com efervescência nos bastidores sobre o reajuste (ou reposição salarial como estão chamando) dos vencimentos dos assessores parlamentares. Dando tudo certo, os salários saltarão para R$ 6,2 mil, não muito menos do que recebe um vereador. A princípio, seriam 13 votos a favor, dos 15 possíveis, mas a pressão da opinião pública parece que já vai alterando o placar. Comentamos no Jornal das Nove.

O Criciúma treinou pela manhã em Chapecó. E folgou à tarde. Descanso necessário. Tempo para o técnico tricolor colocar muita coisa em dia. Entre uma espiada e outra em vídeos da Chapecoense, trocou uma ideia conosco por telefone. Está muito determinado. Com uma fala clara, transparente, esbanja confiança e vê nítida evolução nos primeiros dias de trabalho. E confia no efeito positivo da primeira semana de treinos. Foi a única colheita positiva da eliminação na Copa do Brasil. Com ela, o time forçosamente folgou no meio da semana passada e Argel teve todos os dias para arrumar a casa.

"Sinto que os jogadores estão entendendo o que temos pedido", destaca. Ele vê o time mais organizado e, pensando no entrosamento, não titubeia. "O time reagiu bem, estamos em processo de evolução, a hora é de repetir o time". Logo, a esperada escalação do volante Jean Mangabeira não vai acontecer. O pupilo de Argel esperará no banco. "Mas vou aproveitar ele", revela. Ou seja, Mangabeira virou parte do plano B. O plano A, agora, é entrar em campo na Arena Condá na quarta-feira com três atacantes.

É ousadia demais? "Olha, o time pode ter três atacantes e nem ser ofensivo demais". Argel bate na tecla de um Criciúma solidário, no qual todos marquem, todos mordam, todos corram atrás e todos ataquem também. Para fazer a antítese do suposto ofensivismo, ele volta a lembrar do Figueirense que ganhou do próprio Tigre na reestreia de Argel faz dois domingos. "Eles vieram com três volantes e um atacante, mas não quer dizer que era uma retranca", avalia.

Assim, lá vai o Criciúma encarar a Chape com Luiz, Sueliton, Sandro, Nino e Andrew, Barreto, Douglas Moreira e Elvis, João Paulo, Lucas Coelho e Maílson. Havia três preocupações físicas maiores, todas superadas. "O Sueliton suportou bem, o Andrew até pensamos em tirar e colocar o Eltinho em Concórdia mas ele pediu para ficar e o Lucas Coelho (foto abaixo, conversando com Argel) também tá reagindo legal", revela o treinador.

Para o técnico, o Criciúma jogou nos 5 a 2 como treinou durante a semana. "Sem chutão", define. Argel apronta o time no treino final da tarde desta terça-feira no CT da Chapecoense. Ainda preocupado com a parte de baixo da tabela. "Precisamos chegar aos 21 pontos", conclui. Faltam nove para o objetivo. E sete jogos.

Outro dia, em uma conversa sobre o Criciúma, Argel referiu alguns jogadores que ele gosta. Não foi claro sobre a vinda ou não dos citados. Mas Sueliton estava lá. E veio. E Zé Carlos estava lá, e vem negociando. E Ewerton Páscoa estava lá. Hoje rolou a informação de que o zagueiro está na lista de pedidos que Argel fez para a diretoria de futebol. Não que tenham havido movimentos mais consistentes para trazê-lo, ao menos externamente admitidos pelos dirigentes, mas Páscoa se enquadra perfeitamente no perfil que o treinador vem traçando para as contratações desejadas. Ele entraria naquela conta do chegar e jogar.

Páscoa fez parte do time campeão catarinense, ainda com o técnico Oswaldo Alvarez, e depois do elenco que manteve o Criciúma na Série A em 2013, já com Argel no comando. Vem daí a relação dos dois. Jogou toda aquela temporada no Tigre. Depois saiu para defender o Sport Recife (em 2014 e 2015), Ceará (2016), Náutico e Guarani (2017). Na atual temporada disputou quatro das dez partidas do Red Bull Brasil na Série A-1 do Campeonato Paulista. Jogou contra Palmeiras (derrota por 2 a 1), Santo André (empate, 1 a 1), Ferroviária (empate, 0 a 0) e Linense (vitória, 2 a 1).

E o atacante Zé Carlos ainda não está descartado. O jogador baixou sua pedida salarial e tem dito a amigos que gostaria muito de jogar por aqui. Tem feito esforços nesse sentido. Há quem diga existir uma diferença de apenas R$ 5 mil entre o que ele quer e o que o Criciúma estaria disposto a pagar. Mas, ao que tudo indica, o Tigre não anuncia nem Zé nem qualquer outro reforço - Páscoa poderá vir ainda no Catarinense - ao menos até sexta-feira. É que na sexta o presidente Dal Farra anunciará Róbson Izidro como novo assessor da presidência, com poderes sobre todos os setores do clube. Logo, nos entendimentos de hoje ficou encaminhado que o anúncio deverá ocorrer já com a delegação de volta de Chapecó, onde na quarta-feira o Criciúma enfrenta a Chapecoense.

O Criciúma finalmente chegou a um acordo com o atacante Zé Carlos. O acerto entre o clube e o jogador ocorreu no final da tarde desta segunda-feira. O Tigre firmou um "contrato de produtividade". Detalhes do mesmo serão expostos na apresentação do atleta, que ocorrerá de quarta-feira em diante. O anúncio oficial pelo Criciúma será feito nesta terça.

Zé Carlos está no Paraná, onde romperá o contrato até amanhã. O gerente de futebol Rodrigo Pastana está facilitando a vinda de Zé, tanto que ele ofereceu o jogador para o Criciúma. Em Curitiba, Zé não desempenhou um bom futebol. Jogou quatro partidas e não fez gols pelo clube paranaense.

O atacante atendeu a reportagem da Rádio Som Maior e do jornal A Tribuna nesta noite. Comentou que está muito bem fisicamente, mas que sua última partida pelo Paraná foi no dia 22 de fevereiro, quando o time perdeu por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, no Maranhão, e foi eliminado da Copa do Brasil. Garantiu que tem condição de chegar e jogar, "só depende do Argel". Mas é comedido nas promessas. "Só posso prometer algo quando o contrato estiver assinado".

Ele afirmou, ainda, que em nenhum momento a pedida salarial foi problema. Zé tem, em duas passagens pelo Tigre, 80 jogos e 57 gols marcados. O seu grande momento foi em 2012, artilheiro da Série B com 27 gols na ocasião. Na segunda passagem, em 2014, disputou apenas nove jogos e não balançou a rede.

A qualquer momento o Criciúma anuncia, oficialmente, a contratação do atacante Zé Carlos. O acerto veio ontem, no fim da tarde, após uma sucessão de conversas entre o atleta e dirigentes. A transação começou a ser delineada no dia 22, justamente no dia do último jogo dele e da contratação de Argel Fucks pelo Tigre. O atacante rompe hoje com o Paraná e é aguardado amanhã em Criciúma. Daí, testes físicos, assinatura de contrato e os mais otimistas apontam a chance dele aparecer já no domingo contra o Tubarão. Julgo difícil, mas...

Hoje, em A Tribuna, tem entrevista que fizemos ontem à noite com Zé Carlos. A princípio reticente, depois empolgado, por fim cuidadoso de novo, o Zé do Gol está empolgadíssimo. Ele chega com 34 anos e um currículo de 57 gols em 80 jogos com a camisa tricolor. Na primeira passagem, sucesso entre 2011 e 2013. Na segunda, mal, com nove partidas e nenhum gol em 2014. Abaixo, o bate papo:

A Tribuna - De volta, Zé Carlos?

Zé Carlos - Não posso falar nada ainda (risos)

AT - Está feliz?

ZC - Muito. Fiz uma boa pré-temporada aqui.

AT - É chegar e jogar?

ZC - Sim, só depende do Argel

AT - Está empolgado?

ZC - Por mim já estava aí. Conversei hoje (ontem) com o Pastana (Rodrigo, gerente do Paraná), amanhã (hoje) voltamos a conversar.

AT - Falta algo?

ZC - O Criciúma fazer o anúncio.

AT - E o salário?

ZC - Não é problema. A discussão não era essa.

AT - Você não deu certo no Paraná?

ZC - Eu cheguei acima do peso. Baixei, estou em forma. Joguei algumas vezes. Joguei na Copa do Brasil, depois o técnico não me usou mais pois estava negociando com o Criciúma.

AT - O que você espera nessa volta?

ZC - Só posso prometer algo depois de assinar o contrato.

Acertado com o Criciúma, o atacante Zé Carlos poderá reestrear com a camisa do Tigre no domingo contra o Atlético Tubarão. É a informação que vem de Chapecó, onde o time está concentrado à espera do jogo desta quarta frente à Chapecoense. Zé já formalizou a rescisão no Paraná e viaja para Criciúma na madrugada, chegando pela manhã. A intenção é que o atacante já treine no CT com o auxiliar Grizzo amanhã.

Zé não joga desde o dia 22, mas vinha treinando e se encontra fisicamente em dia, é o que garante o próprio jogador. O Criciúma vinha tentando alterar o horário da partida diante do Tubarão, antecipando das 20h para as 17h, mas não teve sucesso até agora. É pouco provável que consiga. O clube já nutre expectativa bastante positiva de um grande público para o confronto de reestreia do artilheiro, caso se confirme a escalação dele.

É a tendência, ainda, que Zé seja apresentado oficialmente na sexta-feira. O acerto só foi possível pois o atacante diminuiu bastante a pedida salarial, se encaixou no teto do Criciúma e parte do seu salário será por rendimento: ou joga pelo menos 45 minutos por jogo, ou não ganha essa parcela variável. 

E sobre a saída dele lá do tricolor paranaense, não parece deixar muitas saudades por lá conforme noticiou hoje o jornal Tribuna do Paraná. Conto mais do Tigre daqui a pouco, 18h50min, no "De Olho no Tigre" na Som Maior, e nesta quarta no jornal A Tribuna.

O Criciúma está ajudando a agitar o mercado da bola. Ainda mais depois que o técnico Argel Fucks disse que, após os acertos com Sueliton e Zé Carlos, o Tigre ainda poderá contratar até oito jogadores pensando no Campeonato Brasileiro. Três são os nomes da hora: o atacante Cléo Silva, o zagueiro Ewerton Páscoa e o lateral esquerdo Marlon.

Cléo, o da foto abaixo, foi indicado sob muitos elogios por Argel. Ele vem disputando o Campeonato Paulista pelo Novorizontino, que hoje pega o Santos em casa. Tem 28 anos e disputou a última Série B pelo rebaixado Luverdense. Caiu no Brasileiro também em 2016, quando passou pelo Joinville. Jogou ainda no Botafogo de Ribeirão Preto naquela temporada. Em 2015 defendeu Cuiabá, Boa Esporte e Parauapebas do Pará. Em 2014 jogou por Rio Preto (SP) e Itumbiara (GO) e em todos esses anos teve empréstimos a partir do Novorizontino.

Páscoa é velho conhecido da torcida tricolor. Foi assunto ontem aqui no blog. É outra aposta de Argel. Marlon, lateral esquerdo (foto abaixo), já está verbalmente acertado. Terminando o Paulistão no Mirassol - que hoje joga contra o Corinthians - ele vem reforçar o Tigre na Série B ou, quem sabe, ainda no Estadual. É consenso que o Criciúma precisa de um lateral esquerdo e Marlon tem o handcap de quem disputou 96 jogos com a camisa do Criciúma entre Série B de 2012 (era titular no acesso) e todo o ano de 2013. Está hoje com 32 anos e depois que deixou o Tigre passou por Vasco, Paysandu, Bahia, Capivariano (SP), Águia de Marabá (PA), Brasil e Mirassol.

E Nino? Veio de Curitiba hoje a notícia de que o Atlético Paranaense está interessado no zagueiro do Tigre. No Criciúma, o discurso é firme. "Ele só sai em caso de venda. O Atlético quer por empréstimo, colocaria algum jogador no negócio, mas assim ele não sai", assegura o gerente de futebol Emerson Almeida.

A novidade mesmo chega nesta quarta. Zé Carlos, recém contratado, já deve treinar à tarde no CT.

Zé Carlos tem uma meta ousada. Quer marcar de 20 a 25 gols no que resta desta temporada. Se alcançar o número máximo apontado, ele soma aos atuais 57 anotados em 80 jogos com a camisa tricolor e chegaria a 82. Empataria com Soares como o segundo maior artilheiro, ficaria a dois da igualdade com Vanderlei e a três de se isolar como o goleador máximo da história do Criciúma. "Ficaria em boas mãos", nos disse o Vanderlei Mior, polido e de categoria como sempre, em entrevista publicada hoje no jornal A Tribuna.

Vanderlei se coloca como algo fora do comum no futebol brasileiro: um não centroavante artilheiro de um clube médio. "Geralmente os clubes grandes e médios tem centroavantes como artilheiros. Eu era meia", lembra. O antigo ídolo aposta que Zé Carlos tem condições de tomar dele a honraria. "Ele é um especialista dentro da área", cita. Mas Vanderlei menciona o potencial físico e a condição psicológica como fatores decisivos para ele chegar lá.

No bate papo conosco, ainda, Vanderlei comparou Zé com Soares, o vice-artilheiro histórico. "O Zé lembra muito o Soares. O biotipo parecido, a forma de jogar também". Tem mais em A Tribuna hoje, confere lá!