Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 05/06/2018 - 09:09 Atualizado em 05/06/2018 - 09:39

Está no site internacional da Reuters: Com a aproximação da Copa do Mundo, brasileiros loucos por futebol correm para comprar TVs.

O interessante dessa matéria não são os fatos em si, mas o modo como o nosso comportamento é apresentado para o mundo. 

A matéria começa com "Mesmo faltando mais de uma semana, a Copa do Mundo já teve grande impacto no varejo do autodenominado 'País do Futebol', com o brasileiros loucos por futebol recolhendo novas televisões".

No texto, em inglês, o repórter Gram Slattery destaca o aumento registrado de 25% na produção de aparelhos, fabricadas principalmente por companias internacionais como Panasonic e LG em uma "zona sem impostos no estado do Amazonas", que é a Zona Franca de Manaus.

Sobre as ferramentas de venda, como descontos e promoções, o destaque da matéria é a campanha da rede Magazine Luiza, que provoca: "Você vai assistir à Copa na mesma TV do 7 a 1 (assista o video abaixo)".

Mas a correria pelos aparelhos não é exclusividade do único país presente em todas as Copas. O Peru, que volta ao torneio depois de 36 anos. registrou 25% de aumento nas vendas no último ano. Na terra de Guerrero, inclusive, uma polêmica criada foi o projeto de compra de 60 televisões e frigobares pelo congresso. A população chiou e o projeto foi negado.  

Uma conclusão positiva dessa matéria é, por mais suja que esteja a CBF e/ou a Fifa, segue sendo um catalizador para a economia brasileira e mundial. E, no momento atual, uma das melhores notícias possíveis é aquecimento da economia. 

Por Arthur Lessa 04/06/2018 - 15:53 Atualizado em 04/06/2018 - 16:06

Intencionalmente ou não, na última semana, o meia flamenguista Diego Ribas surpreendeu ao sofrer um surto de "presuncionite" em entrevista pós-jogo e afirmou que a Seleção perde muito em ir pra Copa do Mundo sem um jogador como ele.

A declaração repercutiu em todos os veículos especializados, normalmente tendo como foco a falta de modéstia de Diego, que acumula 50 partidas pela Seleção aos 33 anos, sem nenhuma passagem por Copa.

Como a internet não perde tempo, o caso virou meme do canal De Sola.

 

Por Arthur Lessa 29/05/2018 - 15:36 Atualizado em 29/05/2018 - 16:14

Em entrevista a Ricardo Boechat, na manhã desta terça-feira (29), na rádio BandNews FM, o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi questionado sobre a sua participação e apoio no movimento de protesto nacional dos caminhoneiros.

Na conversa, publicada no video abaixo, Bolsonaro afirmou que não apoia a continuidade do movimento, que avançou demais. "Nós não podemos quebrar o Brasil pra atingir uma classe política ineficiente. O Titanic vai afundar!".  Ele mesmo é vítima do desabastecimento, tanto na cultura de soja quanto na criação de galinhas.

Além disso, quando questionado sobre o apoio aos pedidos de intervenção militar, o deputado afirmou que nunca citou essa possibilidade. 

Por fim, Bolsonaro repetiu que "pra matar o carrapato, não podemos matar a vaca".

 

Por Arthur Lessa 23/05/2018 - 19:00 Atualizado em 23/05/2018 - 19:21

Um país em decadência e sua economia caminha para o colapso.

Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas.

Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.

Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar.

Familiar, não? Preocupante de tão familiar, não é verdade?

O que eu li agora foi um trecho da sinopse do site da Livraria Saraiva pro livro A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, publicado em 1957.

A mesma sinopse inicia assim:

Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.

Neste romance, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade.

Mas até quando eles vão aguentar?

A corrupção, mesmo acontecendo em proporções insustentáveis, não é o problema do Brasil, mas parte dele. Além dos desvios, roubos e maracutaias, o Governo (Máquina, Sistema ou qualquer outro nome pomposo) é incompetente. Então, se pensarmos num encanamento dos recursos saindo de Brasília para a população, além dos canos "acoplados" para desviar parte do fluxo para malas e cuecas, existes o furos da falta de qualidade de gestão que os políticos e administradores públicos apresentam, por vaza outro tanto. No fim de tudo, chegam gotas a quem precisa.

Mais resumidamente, se for pra fazer uma ponte, compra-se material para duas e o orçamento é pra três. Dinheiro some e, se não bastasse, pode crer que a ponte cai.  

Por Arthur Lessa 23/05/2018 - 09:29 Atualizado em 23/05/2018 - 09:35

Está no G1: Correios anunciam suspensão da postagem de encomendas Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje.

Também sentem o efeito dos protestos dos caminhoneiros os serviços de Sedex “comum” e PAC e correspondências terão prazo de entrega alongado.

A operação dos Correios envolve mais de 25 mil veículos, 1.500 linhas terrestres e 11 linhas aéreas que circulam pelo país de norte a sul para distribuição de meio bilhão de objetos.

Ou seja... O consumidor comprou pela internet, fato comum nos dias de hoje, e o produto vai demorar pra chegar, se chegar.

Ok... Então vou comprar na loja física. Não! Porque o caminhão que abasteceria o estoque está preso em alguma BR.

Vou na cidade vizinha, então. Lá tem o que eu quero. Boa sorte na busca por um posto que tenha combustível. Não são todos!

É isso. A greve dos caminhoneiros para a circulação da economia brasileira. É igual sangue. Se para, se tranca na artéria, vira infarto, AVC ou algo que o valha. E isso mata.

Se seguir assim, será que dá tempo de levar o país pro “pronto atendimento”? Onde é o pronto atendimento? Tem gasolina na ambulância?

Por Arthur Lessa 14/05/2018 - 13:35 Atualizado em 14/05/2018 - 14:58

O ex-deputado e ex-governador Leonel Pavan sofreu um acidente vascular cerebral na manhã desta segunda-feira (14) e está internado em estado grave em Bal. Camboriú.

Segundo o filho, Leonel Pavan Júnior, Pavan estava no meio de uma aula de pilates quando sentiu uma forte dor na nuca. Júnior o levou prontamente ao hospital da Unimed, pois o pai já não andava nem falava.

O estado de saúde do peessedebista é bastante grave. Exames estão sendo realizados agora para medir a extensão dos danos.  

Por Arthur Lessa 19/04/2018 - 13:03 Atualizado em 19/04/2018 - 13:26

Tem momentos na vida em que parece que o mundo quer te passar um recado. Tudo gira em torno do mesmo assunto, que aparece das mais diversas formas e vindo dos mais diversos meios. Por outro lado, pode ser só coisa da própria cabeça, que coloca no foco tudo que é possível sobre o tema em si. Sendo o mundo externo ou o mundo da minha cabeça, vamos falar de educação.

Não é supressa pra ninguém que me conhece que eu adoro aprender coisas. Qualquer coisa sobre qualquer coisa. O papel alumínio tem um lado fosco porque a prensa que o fabrica não consegue fazer os dois lados lisos e brilhantes. Aprendi essa semana. Vai pro meu almanaque de cultura pouco útil. Não é à toa que minha família me chama de Guia dos Curiosos (lembra do livro de 1995? Foi o primeiro que li inteiro).

Então, pra mim, aprender é interessante. Conhecer coisas novas é muito empolgante. Quanto mais se aprende, mais fácil se aprende, porque a abundância de informações cria conexões que facilitam o entendimento do material novo. Grava pela lógica, não pela famigerada “decoreba”. Por falar nela, era o meu calcanhar de aquiles na escola. A obrigatoriedade de encher o caderno de textos que o professor escrevia no quadro, além de me entediar, me custava pontos. Sim... Eu perdia os pontos de participação na aula porque meu caderno estava sempre vazio. Eu fazia perguntas, resolvia equações de cabeça, mas não copiava as equações e isso significava que eu não tinha aprendido.

O modelo daquela época (fim dos anos 90, início dos anos 2000) me agoniava, não fazia sentido, não tinha objetivo. Aos 12 anos, estudando numa escola de renome, eu reclamava que não adiantava acertar, saber, provar que entendeu, embasar cada resposta, tinha que obedecer. O modelo moldava todos iguais, eliminava diferenças, desestimulava a busca por alternativas ao método estabelecido. Estilo de educação que privilegia mais a memória que a lógica. Memória, que hoje em dia, é quase dispensável. Lógica, que hoje em dia, é mínimo de sobrevivência em qualquer carreira.

Mas já falei demais de mim... Não é o foco. Foi apenas pra mostrar que gosto conhecer coisas novas, não pela escola, mas apesar dela. O fato que começou a bater no meu rosto como o vento foi como a educação de base, de escola, da segunda metade do fundamental e do ensino médio, afeta a vida futura das pessoas.

Por exemplo...

Estava conversando sobre um levantamento estatístico com um jornalista iniciante, mas muito inteligente. Em uma das perguntas, de sim e não, o resultado era quase 80% a pouco mais de 20%. Na hora falei que a manchete para esse dado poderia ser de que “quatro em cada cinco pessoas responderam isso”. Ela não entendeu. E eu fiquei abismado.

A transcrição de 80% para 4/5, é algo básico na minha cabeça. Assim como 75% é 3/4 e 50% é metade. Mas esse não é o caso em si. Me divirto com matemática, sei que não é todo mundo que gosta de “perder tempo” nisso quando pode usar uma calculadora. O que me assustou foi que eu falei que é algo que se aprende no ensino fundamental. Ele me responde, simples e direto: “Você não estudou em colégio público... Não ensinam isso lá”. Calei.

Vi no mesmo dia, em uma entrevista para a Caras, o apresentador Fred, do canal Desimpedidos, indo na mesma linha. Mesmo tendo relações com pessoas famosas e poderosas hoje, ele vem da escola pública e ainda sente os efeitos. Ele contou no vídeo (assista aqui) que isso ficou claro quando ele namorou a Jojoca, do canal Bora Jojoca, que cresceu numa situação financeira melhor e estudou em escola particular. Ele lembrou que ela perguntava “você não aprendeu isso na escola?” e ele falava “não sei nem que palavra é essa que você está usando”.

Conversando sobre isso, um amigo meu me contou que a mãe dele, que trabalhava na rede pública de ensino, não deixava que ele estudasse lá. A cidade é pequena, os professores eram os mesmos no colégio particular e no público, mas a diferença de rendimento era gritante. A explicação que eu ouvi é que “a questão não é o professor. É a cobrança, é o ambiente. É outro mundo”.

[...]

O texto já está gigante e ainda tenho mais pra falar... Então vou dividir em duas (ou três partes).
Na continuação, que deve sair amanhã, exemplos de educação no futebol e meus medos como pai.

Tags: educação

Por Arthur Lessa 16/04/2018 - 16:04 Atualizado em 16/04/2018 - 16:28

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da UFSC divulgou, na tarde desta segunda-feira (16), o edital onde constam as regras do primeiro vestibular do curso de Medicina da UFSC de Araranguá.  As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 24 de abril e 23 de maio. Os candidatos disputarão 60 vagas. As provas serão realizadas entre os dias 7 e 9 de julho, com previsão de início das aulas no dia 31 de julho.

O concurso abrangido pelo Edital nº 6 vai oferecer 430 vagas que não estavam contempladas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e aquelas remanescentes das provas efetuadas em dezembro de 2017. Além da Medicina, principal novidade, o campus da UFSC em Araranguá ainda oferece os cursos de Engenharia de Computação (diurno e noturno) e Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno).

Além da oportunidade de um curso público desse calibre próximo de casa, os candidatos ao Curso de Medicina do Campus de Araranguá do sul catarinense terão a seu favor o argumento de inclusão regional, que consiste em um acréscimo de 20% nas notas do candidato. Terão direito ao benefício os candidatos que cursaram todo o Ensino Médio em escolas regulares e presenciais dos municípios da AMESC, AMREC e AMUREL ou concluíram o Ensino Médio através do ENEM, exame supletivo ou equivalente e comprovarem residência em algum município da mesma região.

 

Por Arthur Lessa 04/04/2018 - 18:49 Atualizado em 04/04/2018 - 18:55

Em entrevista agora há pouco, no programa Ponto Final, na Som Maior FM, o Coordenador do Curso de Medicina da UFSC/Araranguá, Paulo Marcondes, confirmou que o vestibular para o novo curso acontecerá de 7 a 9 de julho deste ano. 

Sobre as inscrições, Marcondes afirmou que estarão abertas assim que for publicado o edital no site da Coperve (Comissão Permanente do Vestibular) da UFSC.

Por Arthur Lessa 04/04/2018 - 10:11 Atualizado em 04/04/2018 - 10:22

Em clima de julgamento do habeas corpus preventivo de Lula e ainda com as saídas de Maluf e Picciani frescas na mente, Os Marcheiros lembraram como é bom ter bons amigos...

 

Por Arthur Lessa 29/03/2018 - 11:15 Atualizado em 29/03/2018 - 11:22

Informação está na coluna de hoje do jornalista Marcelo Lula, de Chapecó.  

"O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, denunciou três deputados estaduais ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa. Foram denunciados Luciane Carminatti (PT), Dirceu Dresch (PT) e Cesar Valduga (PCdoB), por quebra de decoro parlamentar, por terem participado no dia 19 de fevereiro de um ato contra a reforma da Previdência, que culminou com o fechamento de sua loja na Avenida Getúlio Vargas em Chapecó. Na oportunidade, a Polícia Militar foi chamada para reabrir o estabelecimento que teve a sua porta trancada com uma corrente fechada com cadeado".

O Conselho deve avaliar a denúncia na próxima quarta-feira (04) e, no caso de aceitação, será aberto um processo por quebra de decoro parlamentar obrigando os deputados a apresentarem as suas defesas. Na sessão desta quarta-feira (28), o deputado Fernando Coruja (MDB) pediu vistas da denúncia.

Por Arthur Lessa 28/03/2018 - 09:42 Atualizado em 28/03/2018 - 09:48

Relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin disse, em entrevista a Roberto D’Avila, na Globo News, que sua família tem recebido ameaças e que está preocupado com isso, a ponto de ter pedido providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e à Polícia Federal.

Veja a matéria da GloboNews sobre as ameaças ao Ministro Fachin

O ministro não especificou de quem ou de onde vêm as ameaças, nem as relacionou a nenhum fato concreto.

Em Brasília, deputados federais cobraram investigação. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a Polícia Federal tem equipes à disposição do STF para investigar as ameaças "inaceitáveis" a Fachin.

Em nota, Cármen Lúcia afirmou que já autorizou o aumento do número de seguranças para escolta permanente do ministro, o que foi confirmado por Fachin na entrevista.

Além da Lava Jato, Fachin também é relator do pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou a ser analisado pelo plenário na última quinta-feira (22).

Na ocasião, Fachin foi contrário à análise do habeas corpus pelo Supremo.

Um Ministro do Supremo relatar que está sofrendo ameaças, por si só, já é aciona um sinal de alerta. Mas, no caso de Fachin, o alerta soa mais alto.

Vale lembrar que, há pouco mais de um ano, o então relator da Lava Jato, Teori Zavascki, foi um dos cinco mortos de um acidente de avião em Paraty, litoral do Rio de Janeiro.

O acidente aconteceu prestes ao ministro homologar as 77 delações da Odebrecht --até ali, o maior acordo de colaboração da operação. Esse contexto levantou dúvidas sobre uma suposta sabotagem na aeronave.

A suspeita foi levantada pelo filho do Ministro, o advogado tributarista Francisco Zavascki, que segue esperando pelo resultado das investigações, que não têm prazo para serem encerradas.

Por Arthur Lessa 27/03/2018 - 10:41 Atualizado em 27/03/2018 - 10:43

Estou preocupado com o rumo que tá tomando a política nacional.

Não é de hoje que a polarização entre esquerda e direita, Lula e Bolsonaro, petralhas e minions e aí por diante, chegou a níveis irracionais.

Mas parece que essa paixão odiosa, ou esse ódio apaixonado, está enterrando de vez a racionalidade.

No domingo, a ex-presidente Dilma Rousseff publicou um texto em seu perfil oficial no Facebook acusando a série O Mecanismo de ser mentirosa e dissimulada.

Na publicação, Dilma afirma que José Padilha manipula os acontecimentos da Operação Lava-Jato para atacar ela e o ex-presidente Lula.

Uma das principais críticas é sobre o termo "estancar a sangria", usado na vida real em uma conversa do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado, na qual Romero diz ser preciso fazer um grande acordo nacional para estancar a sangria da Lava-Jato.

Até aí, tudo bem. A Lava Jato, mesmo tendo exposto que a corrupção da política do país é geral, envolvendo basicamente todos os partidos e boa parte dos políticos, é baseada em fatos ocorridos nos governos do Partido dos Trabalhadores. Assim, acaba sendo ligada com mais força ao PT, que acusa mais o golpe.

Mas o passo seguinte é que revela o fanatismo religioso da questão. Petistas e apoiadores anunciam e dão início a campanha: Vamos cancelar nossas contas no Netflix em protesto!

Em resposta às críticas que o seriado da Netflix recebeu de parte do público, o cineasta José Padilha, criador da série, afirmou que "para quem sabe ler" é possível separar a série da realidade. Além disso, defende que a "realidade dos fatos" não é tão clara assim.

Além disso, ele disse que essa discussão é boboca.

Boboca...

Nem a minha filha, de três anos, usa a palavra boboca. Ela diz que é coisa que bebê fala...

Mas, falando em O Mecanismo, em entrevista ontem ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o juiz federal Sérgio Moro disse que assistiu a série e deu sua opinião.

Por Arthur Lessa 23/03/2018 - 15:49 Atualizado em 23/03/2018 - 18:31

Depois de duas visitas a Brasília, em menos de 30 dias, o governador Eduardo Pinho Moreira recebeu, na sexta-feira (23), o telefonema do presidente Michel Temer confirmando o repasse de R$ 100 milhões, a serem liberados em 10 parcelas, até o final do ano, para a área da saúde.

Para Moreira, a conquista é resultado da união de esforços entre Estado e o Fórum Parlamentar Catarinense, além da sensibilidade do Governo Federal, que garantiram a resposta quase que imediata do presidente e do ministro Ricardo Barros, da Saúde.

Os deputados Jorginho Mello, Rogério Peninha Mendonça, Carmen Zanotto e o secretário Acélio Casagrande também comemoram a notícia. O valor ajuda a equacionar a dívida do setor, sendo que a dívida da União para com o Estado na área da Saúde, de um total de R$ 212.909.318, ao ano.

“Passáramos a ter essa garantia para os próximos dez meses. Isso vai dar condição de mais agilidade, mais serviço, tirando as pessoas das filas, e vem em uma boa hora”, afirmou Casagrande.

Por Arthur Lessa 22/03/2018 - 16:25 Atualizado em 22/03/2018 - 16:38

O vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris, aceitou o convite do ex-deputado e ex-conselheiro do TCE/SC Julio Garcia e vai migrar do PSDB para o PSD. A filiação provavelmente acontece neste sábado (24), no mesmo ato de filiação de Garcia, em Criciúma.

Em entrevista ao Programa Adelor Lessa na manhã desta quinta-feira (22), Julio Garcia falou sobre a honra que seria (já que ainda não havia definição) de receber Ricardo Fabris nos quadros do partido, mas descartou possibilidade de candidatura do novo partidário já em 2018. "O PSD no Sul de Santa Catarina está decidido. Ricardo Guidi candidato a Deputado Federal e Julio Garcia candidato a Deputado Estadual".

 

Por Arthur Lessa 22/03/2018 - 14:46 Atualizado em 22/03/2018 - 15:55

Nome forte entre os possíveis canditatos do MDB ao governo catarinense, o empresário Udo Döhler, anunciou nesta quinta-feira (22) que cumprirá o mandato de prefeito de Joinville até o final, em 2020, e, assim, está fora da disputa estadual.

Além de referência do partido no Estado, Döhler era tido como o elo que manteria a aliança entre o PSD e o PMDB.

Por Arthur Lessa 19/03/2018 - 14:34 Atualizado em 19/03/2018 - 14:43

É mais ou menos isso que aconteceu mesmo. A situação é tão surreal que parece que não existe conversa dentro da Folha.

Enquanto às 13h43, no site do jornal, uma matéria manchetava “Desembargadora diz não se arrepender de declaração sobre Marielle”, nove minutos depois colunista Mônica Bergamo, em seu blog, postava que “Desembargadora que acusou Marielle diz na internet que se precipitou”.

Vamos na sequência...

Na primeira matéria citada, o terceiro parágrafo é o seguinte:

Depois de questionada, disse que não conhecia Marielle e que apenas havia replicado comentário que vira em páginas de amigos. "Em momento algum me referi ao meu cargo. Ali eu estava discutindo como uma cidadã comum que paga imposto e que lê o Facebook", disse ela a O Dia (jornal do Rio de Janeiro).

Vamos ler de novo, em negrito: "Ali eu estava discutindo como uma cidadã comum que paga imposto e que lê o Facebook".

Sabemos que o uso atual da maior rede social do mundo em países como Brasil e EUA não é aquela imaginada pelo garoto Mark Zuckerberg. É, sim, um disseminador de, entre outras coisas, notícias dolosamente falsas e endereçadas a desinformar e criar ódio.

Mas, senhora desembargadora! O argumento é que você é “uma cidadã que lê o Facebook”? Se esse é o nível de informação de alguém nos altos níveis do Judiciário, o que posso esperar da planície?

Nem Umberto Eco, grande pensador da comunicação, que afirmou que “as mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade”, podia esperar que a preguiça intelectual chegasse a tal ponto.

Como seres pensantes que somos temos a obrigação de pensar! De ter certeza do que estamos falando!

A internet é uma ferramenta de informação facilitada. Lembro quando ela começou a se popularizar, por volta de 1996, quando eu entrava na segunda metade do ensino fundamental. Era fascinante conversar com pessoas de outros lugares do mundo pelo IRC, ver fotos do mundo digitando as palavras certas, ter qualquer pergunta respondida em tempo real.

Aí hoje, que a internet está até nas geladeiras, é usada pra ver desafio da canela, adolescente berrando pra ganhar likes, haters hateando os famosos e, o pior de tudo, as redes sociais e suas fakes News deixando as pessoas atordoadas, mal informadas e, por que não, menos inteligentes...

Ah... E na segunda postagem, a colunista Monica Bergamo reproduz parte manifestação de mea culpa da desembargadora, que afirma que “no afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada, noticias que circulavam nas redes sociais. A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema”.  

Por Arthur Lessa 13/03/2018 - 15:38 Atualizado em 13/03/2018 - 16:30

Circulou o mundo a entrevista exclusiva do ministro Henrique Meirelles para o Programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior FM.

Foram mais de 15 minutos de conversa ao vivo nos quais o comandante da Fazenda Nacional tratou de crise, crescimento econômico atual e futuro, Santa Catarina e, como não poderia deixar de ser, sua candidatura à Presidência nas eleições deste ano.

Desde a entrevista com o ex-presidente Lula, em julho de 2017,  uma entrevista na Som Maior não dava tanta repercussão. E, dessa vez, o que foi falado no 100,7 Mhz sul catarinense chegou ao centro financeiro do mundo: Nova Iorque. Ou melhor, como diria Jorge Ben, deu no New York Times.

Bom momento

  

Além de dezenas de veículos de abrangência nacional, a entrevista foi destaque no site do jornal norte-americano The New York Times, que pegou como gancho o momento em que Meirelles afirma que “está estudando a proposta de concorrer à Presidência em outubro e sua pesquisa está mostrando que o momento é propício para que ele entre na disputa”.

O mesmo viés foi tomado por veículos nacionais, como o site do jornal Valor, referência na área de economia, que, além de reforçar a importância das pesquisas para a decisão do dia 7 de abril, abordou também o posicionamento político do economista, ao transcrever a parte da entrevista em que o Ministro afirma que "existe um espaço muito grande, o espaço do centro. A grande maioria da população brasileira está nesse centro, não é parte dos extremos, e está esperando um candidato que incorpore essa visão de reformas, de modernização da economia”.

A análise otimista de Meirelles do cenário para as eleições também foi o gancho do site Gazeta Online, que destacou a defesa de Meirelles à manutenção do esforço de ajuste fiscal, já que, segundo ele, “foi a questão fiscal que gerou essa instabilidade na economia”.

A entrevista de hoje foi destaque também na agência de notícias Reuters, que teve seu material reproduzido com destaque em portais como UOL Economia, Terra, Bol,  e Extra.  

Efeito Temer

Outro ponto bastante destacado pelos veículos foi a confiança do ministro de que as altas taxas de rejeição do presidente Michel Temer não prejudicariam uma possível candidatura sua. O Jornal do Brasil, por exemplo, destacou o momento em que Meirelles afirma que "a economia vai muito bem e a população vai entender isso. A população vai entender quem é o responsável pela melhora da economia".

A mesma linha foi seguida no site da revista Istoé, que ressaltou que a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas pesquisas eleitorais, outro fator que poderia dificultar a candidatura, não preocupam Meirelles, que entende que ainda assim haveria espaço para a sua candidatura.

O outro lado

Mas nem só de positivismo se trata a repercussão da entrevista. O site Brasil 247, por exemplo, afirmou que “desconectado da realidade e à frente de uma economia com desempenho medíocre e desemprego recorde, o ministro Henrique Meirelles diz que os dados reforçam sua candidatura presidencial”.

Por Arthur Lessa 06/03/2018 - 16:03 Atualizado em 06/03/2018 - 17:00

O jornalista William Waack foi o convidado desta segunda-feira (5) do Programa do Porchat, na Record. E, como não podia deixar de ser, veio a tona durante a entrevista o polêmico vídeo, que custou o emprego na Rede Globo, em que ele faz uma piada racista enquanto esperava para entrar no ar. 

Não foi a primeira vez que ele tratou do assunto, mas, provavelmente pelo estilo do programa, foi o momento em que ele falou mais abertamente sobre o tema, mostrando sua indignação não só com o próprio vazamento do vídeo, retirado de um arquivo que não foi nem iria  ao ar, já que se tratava de imagens de bastidores, mas também pelas consequências.

Em dado momento da entrevista, após afirma que se arrepende do que falou, ele disse "eu sou um cara normal, falo palavrão, falo coisa fora de hora, xingo sem querer... Não é normalm quem acha que todo mundo é santinho. A hipocrisia nesse caso é fenomenal!".

Mais pra frente ele diz que o que aconteceu com ele é efeito da era em que vivemos, em que "cada um pega o que quer e fala o que quer na internet e acabou", e citou a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, que citou o caso, em palestra na PUC de Belo Horizonte, como sendo um exemplo de "constrangimento da liberdade de expressão".

Assista o trecho em que o assunto é tratado.     

Essa questão de piadas mal colocadas e polêmicas é um assunto delicado e vem se repetindo com uma certa frequencia nos últimos anos. Além desse caso, lembro de outros dois parecidos. Não são iguais, mas tem elementos semelhantes:

1 - CASO WAACK: Na espera para entrar no ar ao vivo, mas com a câmera já gravando  (praxe de qualquer produção televisiva), o jornalista William Waack faz uma piada indiscutivelmente racista e desrespeitosa. Longe de mim querer defender ou abonar o ato, mas era algo que não seria compartilhado com mais de 5 ou 6 pessoas naquele momento. O problema foi que aquele registro, que era privado, foi difundido globalmente (com o perdão do trocadilho). É semelhante ao filho que fala pro vizinho que "meu pai diz que o senhor é um bêbado vagabundo", mas em proporções astronômicas. A falta de noção daquele momento vale o fim da carreira de uma pessoa?

2 - CASO ARANHA: Não era famosa, nem lembro o nome dela, mas a torcedora gremista que, por um conjuntura de azares, foi filmada no momento em que chamava o goleiro Aranha de "macaco" virou símbolo do racismo no futebol. Será? Ela é o catalizador do ódio racial da sociedade? Ela é a única nos estádios de futebol que xinga, e que xinga nesse sentido? Valeu como punição pra ela a perda da própria segurança, já que chegou a ter a casa incendiada?

3 - CASO RAFINHA: Rafinha Bastos, âncora do CQC, programa de humor jornalístico da Band, fez uma piada sobre Wanessa (Camargo), que estava grávida. Ele disse que "comeria ela e o bebê". De novo, piada ruim, desrespeitosa. Mas alguém achou mesmo que ele estaria na porta da maternidade esperando a oportunidade? Ele também perdeu o emprego por conta dessa piada. E olha que ele era apresentador de um programa de humor.

De novo, não defendo o que falaram, nem vou dar uma de Voltaire e "defender até a morte o direito de dizê-lo", mas é importante refletir sobre as circustâncias e contextos dos acontecimentos e, principalmente, avaliar a intensidade da punição. Quanto falta pra que essa questão chegue no ponto de causar morte, como acontece no futebol? 

Se pensar bem, não é assim que o problema vai ser resolvido, no berro.

E outra... Tem muita gente roubando nosso dinheiro, nossa saúde, nossa segurança, nossa educação e não recebendo migalha dessa indignação. 

Por Arthur Lessa 28/02/2018 - 18:43 Atualizado em 28/02/2018 - 19:04

Com o comunicado em mãos desde ontem nas mão do reitor Ubaldo Balthazar, a Universidade Federal de Santa Catarina está trabalhando no último passo para a implantação do Curso de Medicina: o vestibular.

Em entrevista no Ponto Final, agora há pouco,  o coordenador eleito do curso, Paulo Marcondes, deixou claro que o certame acontece ainda no primeiro semestre de 2018, já que as aulas iniciam em agosto. Segundo ele, uma reunião com a Coperve (Comissão Permanente do Vestibular da UFSC) para definir estes detalhes dessa edição extraordinária do concurso. "O vestibular pode acontecer até julho, mas o curso começa em agosto".

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito