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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
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Por Alex Maranhão 24/02/2025 - 08:08 Atualizado em 24/02/2025 - 08:09

Avaí e Criciúma fizeram um clássico que valia a liderança do campeonato. Duas equipes com várias alterações, mas que não escondiam a grandeza e a magnitude do confronto . Duas camisas pesadas, com uma rivalidade histórica entre a capital e o sul do estado, que ultrapassa gerações.

No jogo, o Criciúma não tomou conhecimento do Avaí e fez 3 a 0 ainda no primeiro tempo, de forma tranquila. Com ousadia e coragem, o técnico Zé Ricardo apostou em três zagueiros e na dupla Popó e João Carlos no ataque. Os dois destruíram o sistema defensivo avaiano.

O Avaí errou muito no clássico, faz parte do jogo, mas o Tigre soube aproveitar as oportunidades. Foi efetivo, matou o jogo com méritos e saiu gigante após uma vitória expressiva no confronto. Com o resultado, o Criciúma assume a liderança e se fortalece depois de algumas atuações abaixo da crítica.

Pensando na fase decisiva do Catarinense, essa vitória dá moral e manda um recado aos adversários: o Tigre está muito vivo na luta pelo tricampeonato catarinense!

Por Alex Maranhão 17/02/2025 - 08:21 Atualizado em 17/02/2025 - 08:26

O Criciúma frustrou seu torcedor mais uma vez. Quando todos esperavam uma postura diferente  uma equipe mais agressiva, mordida, querendo mostrar por que são os atuais bicampeões do estado – não foi isso que se viu. Faltou coragem, ousadia e, principalmente, qualidade ofensiva à equipe de Zé Ricardo.

O jogo (0 a 0) foi feio de se ver. O Criciúma esbarrou na forte marcação do organizado time do Marcílio Dias, que, com seu modelo 4-5-1, povoou o meio-campo e obstruiu justamente o que há de melhor na equipe de Zé Ricardo: o jogo interior com seu losango. O Criciúma teve imensa dificuldade para penetrar na defesa adversária, enquanto o Marcílio assistia confortavelmente ao Tigre rodar a bola próximo à zona defensiva, sem conseguir, de fato, ser ofensivo.

O Criciúma sofreu com a falta de qualidade, principalmente no setor ofensivo. Neto Pessoa, Pópó e Eduardo Mello são bons jogadores, mas estão longe de ser o camisa 9 letal e goleador ao qual o exigente e saudoso torcedor carvoeiro se acostumou a ver. Nomes como Zé Carlos, Léo Gamalho e companhia – que eram cruéis com os adversários, marcando 20, 25 gols por temporada – continuarão ecoando nas arquibancadas do HH. Enquanto a diretoria não assumir o erro, corrigir a rota e entender que qualidade custa caro, não adiantará ter milhões em caixa se os atletas não entregam o que o clube precisa dentro das quatro linhas. Dificilmente o cenário irá mudar sem essa consciência. É preciso coragem e ousadia da direção para fazer o que tem de ser feito.

Parafraseando Niltinho Rebello: “O Tigre namora, mas não beija.” E o campo vem mostrando isso há cinco jogos seguidos.

Por Alex Maranhão 13/02/2025 - 14:28 Atualizado em 13/02/2025 - 14:34

O Criciúma recebeu o Caravaggio ontem (12), no HH, em um confronto que marcou o primeiro duelo na elite estadual entre as duas equipes. No jogo, o Criciúma iniciou dominante, fez um bom primeiro tempo e criou chances, mas esbarrava na falta de qualidade e inspiração de seu sistema ofensivo. Abriu o placar em uma bola parada com Rodrigo, mas parou por aí.

O Caravaggio, diante de todas as adversidades, soube sofrer, baixou suas linhas de marcação, competiu ao extremo e chegou ao empate de pênalti com o capitão Henik (melhor jogador da partida). Na segunda etapa, tudo mudou: o Caravaggio, comandado pelo corajoso Luís Carlos Cruz, percebeu que o bicho papão não era tão feio assim e, logo no início, virou o placar para 2 a 1.

A partir daí, viu-se um Criciúma desorganizado, pouco inspirado, com baixa intensidade e sem poder de fogo, e um Caravaggio que se agigantou, competiu no seu limite, derramou a última gota de suor no Heriberto e deixou tudo em campo para merecer a vitória. O Azulão da Montanha fez valer a força e a fé de um povo simples, guerreiro e que crê em milagres, contando com o incansável senso coletivo de um time que não desistiu e não se acovardou. Uma vitória histórica que premia o esforço, a disciplina e a coragem do time do principado do Caravaggio.

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