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A Alesc de 2007 no comando do Estado em 2023

Por Redação 03/12/2022 - 17:10 Atualizado em 03/12/2022 - 17:22

O governador eleito Jorginho Mello (PL) assume o comando do Poder Executivo catarinense dia 1º de janeiro de 2023, um domingo. Na posse, é provável que estejam presentes os chefes do Poder Legislativo, Moacir Sopelsa (MDB), do Poder Judiciário, João Henrique Blasi, e também o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Herneus de Nadal. Os quatro têm algo em comum: foram reeleitos deputados estaduais na eleição de 2006. 

A aquela eleição foi marcada pela reeleição de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para o governo do Estado a bordo da chamada tríplice aliança - a coligação que reunia pela primeira vez em primeiro turno o PMDB, o PFL e o PSDB, além de outras legendas menores. Esse grupo conquistaria 27 das 40 cadeiras da Assembleia Legislativa.
Moacir Sopelsa permaneceria no parlamento estadual até os dias de hoje, quando encerra sua carreira de mandatos como presidente da Alesc - mandato que se encerra em fevereiro, com a posse dos deputados eleitos em outubro e a eleição do sucessor no comando da Casa. Jorginho, Blasi e Herneus viveram na legislatura iniciada em 2007 o fim de suas jornadas no Palácio Barriga-Verde e o início da trajetória que os levam aos destinos atuais.

Jorginho Mello (à época no PSDB) exerceu seu quarto e último mandato como deputado estadual com a disposição de realizar o sonho de presidir a Alesc - foi derrotado por um voto na disputa contra Onofre Agostini em 2001, em uma disputa que terminaria na Justiça. Em 2009, foi eleito sem votos contrários, em eleição aberta, dividindo o mandato com Gelson Merisio (Democratas, ex-PFL, na época). Coube-lhe o primeiro ano. No seguinte, 2010, seria eleito deputado federal pela primeira vez.

João Henrique Blasi, pelo PMDB, exerceu apenas o primeiro ano daquele mandato conquistado em 2006. Hoje presidente do Tribunal de Justiça, ele renunciou em 20 de novembro de 2007 para assumir o cargo de desembargador. Teve 31 votos entre os 34 votantes do Conselho Federal da Ordem dos Advogados (OAB-SC) que formaram a lista sêxtupla da entidade e recebeu votos de todos os 47 futuros colegas que formaram a lista tríplice no TJ-SC. Coube a Luiz Henrique confirmar sua indicação. Em dezembro de 2021 seria eleito presidente da instituição.

Em 2023, Santa Catarina terá, então, o Poder Executivo e o Judiciário no comando de egressos da turma de 2006 da Alesc. Em breve, Herneus de Nadal se juntará a eles. A posse como presidente do TCE está marcada para 13 de fevereiro. Ele também interrompeu a carreira de deputado estadual naquele mandato para iniciar a carreira de conselheiro. A despedida foi em 14 de julho de 2009, fechando um processo iniciado com a disputa no plenário da Alesc para definir quem ocuparia a vaga no TCE. Eram 13 candidatos, Herneus recebeu 35 dos 38 votos dos deputados presentes.
A turma dos eleitos em 2006 ainda tem representantes de peso na política estadual.

Na Alesc, permanecem quatro deputados estaduais: Júlio Garcia (PSD), Marcos Vieira (PSDB), Neodi Saretta (PT) e Padre Pedro (PT), todos reeleitos. Deles, apenas Júlio Garcia ficou um período fora do parlamento estadual - entre 2009 e 2018 foi conselheiro do TCE. Aliás, outro integrante daquele grupo é conselheiro - Dado Cherem.
Também tem gente da geração 2006 na Câmara dos Deputados: Pedro Uczai (PT), reeleito, e Ana Paula Lima (PT), que vai exercer o primeiro mandato em Brasília.
Há, ainda, os prefeitos Clésio Salvaro (PSDB), de Criciúma, e Joares Ponticelli (Progressistas), de Tubarão, também eleitos deputados estaduais em 2006. Foi o último mandato de Clésio na Alesc; Ponticelli ficaria até 2015. 

Daquela geração de deputados estaduais, alguns nomes foram derrotados nas urnas este ano. O deputado federal Darci de Matos (PSD) não conquistou a reeleição. Ainda na Alesc, Kennedy Nunes (PTB) e Ada de Luca (MDB) ficaram pelo caminho na tentativa de chegar ao Senado e à Câmara dos Deputados, respectivamente. O deputado federal Rogério Peninha e os deputados estaduais Romildo Titon e Moacir Sopelsa, todos do MDB, não buscaram a reeleição.

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