Daqui um ano, estarão definidos oficialmente, homologados pelas convenções partidárias, os candidatos a deputado estadual para eleição de outubro de 2026.

Hoje, há mais de 20 nomes listados pela AMESC e AMREC, incluindo deputados candidatos à reeleição e nomes novos.

Os deputados Julio Garcia (PSD) e José Milton Scheffer (PP) não vão disputar reeleição.

José Milton será candidato a deputado federal.

Julio também está "mapeado" para federal, mas poderá ser candidato a vice-governador.

Os deputados Tiago Zilli (MDB), Rodrigo Minotto (PDT) e Jessé Lopes (PL) vão disputar a reeleição.

O deputado federal Luiz Fernando Vampiro (MDB) não tem projeto definido. A tendência é que seja candidato a estadual, e provavelmente em outro partido. Provalmente, o PSD.

A ex-deputada Ada de Luca (MDB) também está em duvida, mas avalia ser candidata a estadual.

O delegado Ulisses Gabriel (PL), chefe da polícia civil no estado, com candidatura bem encaminhada para estadual, mora em Criciúma, tem vínculos com Orleans (onde já morou) e nasceu em Turvo. Por isso, pode ser incluido na lista da candidatos da AMESC ou AMREC. Inlcusive, ele pode ser lançado candidato por Turvo. Por isso, nas listas abaixo ele é incluído pela AMESC.

O empresário Guilherme May (PSD) anunciou intenção de ser candidato, mas já disse que está em sintonia com Ulisses. Se ele for candidato, vai apoiá-lo e trabalhar na coordenação da campanha. 

A prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), que chegou a ter sua candidatura a estadual tratada como fato consumado, decidiu que não vai para a eleição.

A prefeita de Içara, Dalvânia Cardoso (PL), diz que ainda não decidiu. Admite que pode disputar eleição para estadual. Mais facil se puder voltar ao PP. Vai tratar sobre isso com o Governador Jorginho Mello, que a levou para o PL.

Os nomes listados hoje como candidatos a deputado estadual pela AMESC são:

deputado Tiago Zilli (MDB), candidato a reeleição, Evandro Scaine (PP), prefeito de Arroio do Silva, Ulisses Gabriel (PL) e Motinha (Republicanos), filho do ex-deputado Manoel Motta.

Na AMREC a definição do quadro depende da definição do ex-prefeito Clesio Salvaro (PSD). 

Se ele for candidato, deve fazer votação histórica em Criciúma, forçando os concorrentes a buscar mais votos em outras regiões. Deve afastar vários candidatos da eleição.

Mas, ele quer ser vice de João Rodrigues (PSD) na disputa pelo Governo, e tem dito a pessoas da sua relação que na hipotese de não ser vice, só vai disputar eleição em 2028, para prefeito. Não será candidato a nada em 2026. 

O PSD deve fazer apelo pela sua candidatutra a deputado estadual porque será uma vaga certa. 

Os nomes listados como hoje como candidatos a deputado estadual pela AMREC são:

deputados Jessé Lopes (PL) e Rodrigo Minotto (PDT), Clesio Salvaro (PSD), Marcelo Gollen (NOVO), Aldinei Poteleck (Republicanos), Marcos Machado (MDB), Guilherme Colombo (PL), Guilherme May (PSD), Arleu da Silveira (PSD), Jorge Koch (MDB), Irani Alberton (PP), Dalvania Cardoso (PL), Arlindo Rocha (PT), Laerte Silva, prefeito de Jaguruna (PODEMOS), Dr daniel (PDT), Tati Rodrigues (PDT), Jefferson Monteiro (Republicanos), Acelio Casagrande (Republicanos), Ada de Luca (MDB) e Vampiro (MDB).

Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, indicado pelo pai para ser candidato ao Senado por Santa Catarina, participou agora pela manhã de manifestação "Reaja Brasil", em Criciúma, a favor da anistia, do impeachment do ministro Alexandre de Morais e contra o PT.

Ele me disse que veio a Criciúma para agradecer à consideração e apoio dos aliados e apoiadores.

"É um momento dificil que o país está passando. Eu vim dar um abraço e dizer que a gente precisa estar unido porque o que sobra do pais é a liberdade e sem a liberdade não tem a economia e não tem como prosperar. Vim aqui porque sei que todos estão compreendendo não só a dor do meu pai, mas de todos os presos políticos no país", afirmou.

Sobre a possível candidatura ao Senado, ele disse que sempre freqüentou o estado, que o Adélio Bispo (que deu a facada no seu pai) veio em Santa catarina atrás dele, que conhece várias cidades, e tem muitos amigos. Entrevista completa, amanhã, 7h, na Som Maior.

Não disse nem que será, nem que não será candidato. Mas, a sua presença pode ser compreendida como um gesto de "aproximação" e "aquecimento" para uma possivel campanha.  

O vereador Renan Bolsonaro (PL), de Balneário Camboriú, também filho do ex-Presidente, estava presente.

Os dois, Renan e Carlos, preferiram não fazer discurso.

Milhares de pessoas participaram do ato, ao lado do Shopping Criciúma.

O deputado Luiz Fernando Vampiro, que é do MDB, mas alinhado com as pautas bolsonaristas no Congresso, participou do ato.

Além dele, os deputados federais Daniel Freitas, Julia Zanatta e Ricardo Guidi, o deputado estadual Jesse Lopes, e a prefeita de Içara, Dalvânia Cardoso, todos do PL.  

O vereador Charles Cargnin (PL) liderou uma carreata que partiu de Içara, pela Via Rápida, e se juntou à manifestação de Criciúma.

O prefeito Vaguinho (PSD) foi na Câmara Municipal, se reuniu com os vereadores, mas não conseguiu convencê-los para que votassem na sessão de hoje, com dispensa de anáise das comissões técnicas, o projeto de sua iniciativa que prevê a implantação do Programa Municipal de Internação Involuntária de Dependentes Químicos e de Pessoas com Transtornos Mentais. 

Os vereadores chegaram a aprovar por maioria de votos que o projeto fosse votado com dispensa dos pareceres das comissões técnicas, mas precisava ter aprovação por unanimidade para que fosse incluido na ordem do dia, e teve quatro votos contrários, de veredores dos PL - Nicola Martins, Obadias Benones, Joares de Jesus e Luiz Fontana.

Nos bastidores, aconteceram discussões acaloradas, inclusive entre o Prefeito e alguns Vereadores.

O encaminhamento de hoje rompe uma espécie de "armistício" que havia sido firmado entre o Prefeito e sua bancada de apoio na Câmara com a bancada do PL, que faz oposição.

Os vereadores do PL se pronunciaram favoraveis ao projeto, mas queriam mais tempo para discutir e apresentar emendas.

O projeto será aprovado logo que for incluído na ordem do dia, com pelo menos 12 votos a 4. Provavelmente na sessão de amanhã, terça-feira, que será itinerante, realizada no distrito de Rio Maina.

O programa que será instituido (depois de o projeto aprovado), vai permitir a internação involuntária (ou compulsórias), realizada sem o consentimento da pessoa, desde que a pedido de familiar, representante legal ou servidor público da área da saúde ou assistência social, mediante laudo médico e quando esgotadas outras alternativas terapêuticas extra-hospitalares disponíveis na rede pública.

A internação involuntária, de acordo com o projeto, terá duração apenas pelo tempo necessário à desintoxicação ou estabilização clínica, com prazo máximo de 90 dias nos casos de dependência de drogas, e poderá ser encerrada a qualquer tempo por decisão médica ou por solicitação da família ou responsável legal.

O Ministério Público terá que ser comunicado de toda internação feita.