O empresário que se virou o dia inteiro, correu pra lá e pra cá, uma reunião atrás da outra, chega em casa, liga a televisão, e fica apavorado.
Vê aquela bagunça no Congresso Nacional.
Deputados parecem estudantes secundaristas, imaturos, birrentos, inconsequentes.
O empresário coloca as mãos na cabeça, e conversa com seus botões - "como esperar que eles resolvam os nós que travam o pais?!".
Por eles, o país pára, emperra, atola!
Porque eles querem guerra - a guerra pelo poder!
No lado de fora, no mundo real, o país avança pela iniciativa privada, pelo setor produtivo.
Ganha espaço no mundo, pela modernidade e novos produtos.
Pela energia e ousadia dos empreendedores e trabalhadores.
Enquanto no ambiente político, temos um país atrasado, envelhecido, onde cada um, via de regra, vê o mundo pelo seu umbigo, pelos seus interesses, e pelas vantagens que tem.
O pais vai bem, e cresce a passos largos, no que depende da iniciativa privada, que está com o pé no acelerador.
Mas, quando precisa do poder publico, seja para aprovar um projeto, uma obra, ou para fazer algum ajuste na legislação, aí tranca, trava, emperra.
O país precisa que o ambiente politico esteja em sintonia com o setor privado.
Que seja facilitador, apoiador, que crie as condições necessárias para o crescimento.
Só isso!
A briga politica sempre vai ter, mas que seja no tempo certo, no momento adequado, com um mínimo de respeito.
A guerra politica não pode ser mais importante que tudo.