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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Denis Luciano 07/08/2019 - 11:28 Atualizado em 07/08/2019 - 11:30

Para quem sempre reclamou da falta de atrativos na faixa de areia do Balneário Rincão além da própria praia e do mar, uma excelente notícia. O prefeito Jairo Custódio nos confirmou, na manhã desta quarta-feira, 7, que o município está garantindo, via Serviço de Patrimônio da União (SPU), a cedência da orla para uso comercial. Na prática, isso significa que a prefeitura será responsável pela elaboração de projetos arquitetônicos para instalações visando futura exploração comercial na faixa de praia.

Conforme o prefeito, a intenção é fazer algo em torno de seis bares com containers. "Já que não precisam ser estruturas permanentes, para não ter a corrosão com as cheias dos períodos de fora do verão", relata. Logo, serão estruturas temporárias, que a prefeitura vai projetar e edificar e, depois, terceirizar a gestão.

Ainda não há prazos definidos, mas tudo leva a crer que é para breve a montagem. A cedência ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, última etapa antes de tirar o projeto do papel.

Outra: faz algumas semanas fomos saber do pórtico do Rincão. Há um erguido, e não terminado, faz alguns anos, da gestão do ex-prefeito Décio Góes, ali na altura do Bairro Pedreiras, na SC-445. Está incompleto. Não terminaram. O prefeito Jairo pretende fazer um novo, diferente, no mesmo local. Para tanto, já tem projeto elaborado e vai buscar recursos em Brasília. Alguma emenda de deputado federal para viabilizar a obra. O projeto, segundo ele, é arrojado, chamativo, contará com pistas laterais - há espaço para isso ali - e depende da próxima ida do prefeito, ainda sem data marcada, para a capital federal.

O atual pórtico, iniciado e não concluído, deve dar lugar a outro / Foto: Denis Luciano / 4oito

E tem outra meta no horizonte de Jairo Custódio. Dar uma incrementada na estrutura daquele terreno que abriga a Festa da Tainha, no Centro do Rincão, na avenida. A ideia é erguer ali dois quiosques e um restaurante, para servir de estruturas fixas no espaço, e terceirizar depois. É projeto, ainda em busca de recursos.

Enquanto isso, vão de vento em popa as obras da segunda etapa do calçadão da Beira Mar. O tempo tem colaborado, não chove e assim o trabalho é diário. Jairo já prevê a possibilidade de entregar a obra - orçada em mais de R$ 2 milhões com recursos garantidos e que compreende cerca de 1 quilômetro - até novembro. Expectativa de próximo veraneio com dois quilõmetros de orla urbanizada e, quem sabe, os bares-containers na areia. Mais boas novas para o Rincão.

Falamos disso hoje no Jornal da Nove da Som Maior. Está no podcast:

 

Por Denis Luciano 11/08/2019 - 09:13 Atualizado em 11/08/2019 - 09:16

O Criciúma entra em campo às 16h deste domingo em último lugar na Série B. Os 2 a 0 que o Vitória aplicou neste sábado contra o Paraná, em Salvador, empurraram o Tigre para o fim da tabela do Campeonato Brasileiro. Ninguém abaixo. Com 13 pontos, três vitórias e saldo negativo de sete gols, o Criciúma está abaixo de São Bento e Guarani, que somam também 13, e do América, que foi lanterna por um bom tempo e agora abre o Z-4 com 14 pontos.

A situação pode ser transitória. Basta que o Criciúma vença o Sport no Heriberto Hülse. Basta? O Tigre está na lista dos times que menos venceram no campeonato até agora, ao lado dos parceiros de rebaixamento mais o Oeste e o Vila Nova. Tem o Criciúma também o pior ataque da Série B com seus míseros nove gols em 14 partidas, ao lado de Guarani e Vila Nova na patota da pobreza ofensiva.

Será um Dia dos Pais tenso e complicado para o tricolor. Uma semana depois da desastrosa derrota em casa para o Operário de Ponta Grossa que resultou na queda do técnico Gilson Kleina, nem um substituto foi contratado ainda. O Wilsão faz o papel de bombeiro para uma interinidade que precisa de resposta imediata, para que a humilhação da lanterna, com a qual o Criciúma convive nas últimas 12 horas, não se arraste por muito mais tempo.

De uma Série B nivelada por baixo, o Criciúma vai sendo o pior. Alertávamos para isso. Não é de hoje que comentamos - infelizmente - sobre um time fraco, carente de alternativas, sem variações, lento, sonolento e sem qualquer padrão tático. O futebol praticado é de rebaixamento. Um terço do campeonato já foi. Cada ano, um milagre. Ano passado que o diga. 

Mas, é aquela história: o time precisa de apoio, é domingo, é Dia dos Pais e cabe aos tricolores essa responsabilidade. Ir, empurrar, fazer o possível para ajudar a ganhar, sacudir logo a poeira e dar a volta por cima. Estaremos no ar a partir das 14h com o Timaço da Som Maior contando Criciúma x Sport. Comigo nessa os parceiros Mário Lima, João Nassif, Jota Éder, Marco Búrigo, Heitor Araújo, Sandro Medeiros e Diego Córdova. Simbora!

Por Denis Luciano 14/08/2019 - 15:09 Atualizado em 14/08/2019 - 15:14

O Criciúma está de olho na negociação da hora que envolve o Corinthians. O Bologna, da Itália, ofereceu 5 milhões de euros, algo em torno de R$ 22,2 milhões pelo jogador. O Corinthians não aceitou vender, e para fechar o negócio pediu 8 milhões de euros ou R$ 35,5 milhões. As informações são do jornalista italiano Gianluca Di Marzio.

O Tigre é parte da transação, já que detém 35% do vínculo de Gustavo. O Corinthians possui 45% e o Taboão da Serra, clube formador de Gustavo, tem 20%.

A imprensa paulista noticia, nesta quarta-feira, que o Corinthians negocia ainda a ampliação do seu percentual para 60%, e que não encontraria dificuldades com as demais partes, principalmente o Criciúma, que já estaria disposto a ceder uma parte do percentual a que tem direito, para que a transação seja consumada.

Nesta terça o diretor Duílio Alves, do Corinthians, admitiu que jogadores poderão deixar o clube na abertura da janela de transferências internacionais. Gustavo não vive boa fase, e é candidato a ser negociado, até para reforçar o caixa do clube. O contrato do atacante com o Corinthians se estende até o fim de 2020.

Por Denis Luciano 14/08/2019 - 19:09 Atualizado em 14/08/2019 - 19:14

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, virá a Criciúma nos próximos meses. O convite foi oficializado nesta quarta-feira, 14, pelo deputado federal Daniel Freitas (PSL). A data ainda não está definida, será confirmada na semana que vem conforme a agenda de Mourão.

Na conversa, o deputado entregou uma camisa do Criciúma e explanou suas ações como presidente da Frente Parlamentar do Carvão, colocando ao vice-presidente o potencial do mercado carbonífero na região.

A visita do ministro Sérgio Moro a Criciúma também está confirmada. A data da vinda do titular da Justiça do governo Jair Bolsonaro será acertada em uma reunião entre as assessorias nesta quinta.

Por Denis Luciano 20/08/2019 - 12:57

O Criciúma deve aproximadamente R$ 170 mil de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao exercício de 2018, lançado em 2019. Os valores referem-se às áreas do estádio Heriberto Hülse e do CT Antenor Angeloni. Para equacionar o débito, a Câmara aprovou e a prefeitura publicou nesta terça-feira, no Diário Oficial do município, a lei que rege os serviços que o clube deverá prestar para abater e quitar o imposto.

"É uma conciliação que fizemos entre a Fundação Municipal de Esportes e o Criciúma Esporte Clube. Eles tem um lançamento alto de imposto, a taxa de lixo tem que ser calculada com o mesmo padrão, eles não tem isenção de imposto específica. Uma época chegaram a ter, mas estava inviável para o clube", contou a fiscal de Rendas e Tributos da Secretaria da Fazenda de Criciúma, Josiane Bombazar.

"Foi feita uma lei específica para compensação do pagamento dos impostos, inclusive anteriores. Em 2017 foi feito isso, um projeto semelhante de compensação autorizada em lei", explicou Josiane.

O Criciúma deverá desenvolver projetos sociais de interesse do município. Cada projeto terá um cálculo de valor aproximado para abater no devido. A regulação caberá à FME. "O Criciúma cria o projeto social, protocola na prefeitura e a FME vai avaliar, corrigir, ajustar e então aprovar ou não. Somente aí autorizamos ou não o débito do valor devido", detalhou o presidente da FME, Nicola Martins. "Depois disso, a fiscalização da realização do projeto é da AD Criciúma. Eles tem que cumprir aquilo que for aprovado no projeto. É uma opção que o município ofereceu ao Criciúma", completou.

O clube precisa protocolar os projetos ainda nesse ano para conseguir abater o imposto devido, senão o montante será lançado em dívida ativa.

Por Denis Luciano 24/08/2019 - 16:50 Atualizado em 24/08/2019 - 16:58

Começou tensa aquela terça-feira. A madrugada havia sido de muitas reuniões a 1,3 mil quilômetros da Praça Nereu Ramos, no Rio de Janeiro. O Palácio do Catete era o epicentro da crise. O presidente Vargas afundava-se na crise dias depois do tiro que acertou o pé de Carlos Lacerda e o que matou o major Rubem Vaz na Rua Toneleiros. Mas não seria nenhum desses o tiro mais famoso da história política brasileira.

Getúlio estava fechado. Mais que o habitual. Em Criciúma, Ézio Lima estava agitado. Isso era normal. O intrépido homem dos cálculos feito grande jornalista tocava os noticiários da Rádio Eldorado. Chegou alarmado naquela manhã de 24 de agosto de 54. Estava claro que algo ruim se arquitetava.

O Repórter Esso era aguardado no rádio Transglobe escorado no canto da janela do segundo piso do Edifício Dom Joaquim. Estava sintonizado na Nacional. 

Oito da manhã. O estampido seco provocou correria no Catete. Dona Darci foi das primeiras a ver o cadáver do marido, o pijama listrado ensopando em sangue no peito. E a filha Alzira viu a carta. "Saio da vida para entrar na história".

Estava dado o tiro mais importante da história do Brasil. Em Criciúma, o estampido seguiu o rastilho de pólvora provocado pelo Repórter Esso. Assim que Ézio Lima ouviu a grave notícia na Nacional, a informação foi ao ar aqui e imediatamente reproduzida na corneta metálica que pendia da velha fachada da antiga Eldorado para a Praça Nereu. Foi um burburinho no Café Rio, ali embaixo, e no Café São Paulo, na outra esquina.

Os da esquerda acusavam Lacerda. Os da direita praguejavam contra o dito heroísmo do velho presidente recém morto. O Brasil entrava na mais grave de tantas graves crises de sua tumultuada história republicana há exatas seis décadas e meia.

Há exatos 65 anos, a tarde daquela terça não tinha nada da tranquilidade deste sábado de memórias e de uma pergunta que ainda lateja: Getúlio se matou por dever ou por temer? A carta testamento não responde.

Por Denis Luciano 24/08/2019 - 22:45 Atualizado em 24/08/2019 - 22:46

Em um terço das rodadas que o Criciúma disputou até agora na Série B ele terminou na zona de rebaixamento. Em 18 rodadas, seis o Tigre foi Z-4. E agora o Tigre alcança seu pior momento. Vai fechar o fim de semana da penúltima rodada do primeiro turno em penúltimo lugar. 

Com o empate diante do Paraná em 0 a 0, pela manhã, o tricolor chegou a décimo sétimo. Seguiu no Z-4. Nos jogos da tarde, mais duas posições foram perdidas: para o Oeste, que empatou em 1 a 1 com o Vila Nova, e para o São Bento, que surpreendeu goleando o Londrina fora de casa por 4 a 2. Caiu para penúltimo, à frente somente do Guarani. O time de Campinas que joga neste domingo, tem 13 pontos, contra 18 do tricolor. Se vencer o América em Belo Horizonte, o lanterna Guarani ficará a dois pontos do Criciúma.

Menos mal que na terça-feira, vencendo o Oeste - adversário direto - em casa, o Criciúma poderá deixar o Z-4. Mas precisará fazer o que conseguiu apenas quatro vezes em 18 partidas: vencer.

A trajetória

Depois de oscilar entre o décimo sexto (três vezes), décimo quinto e décimo quarto (uma rodada cada), o Tigre conheceu pela primeira vez o grupo de descenso na atual Série B na sexta rodada, após tomar 1 a 0 do Botafogo em Ribeirão Preto. O Criciúma chegava ao décimo oitavo lugar.

Ganhou uma posição mas seguiu no Z-4 na sétima, escapando na oitava rodada com a vitória sobre o Brasil. Viveu o melhor momento na nona rodada. Depois de vencer o Coritiba por 2 a 1, o tricolor alcançou a décima segunda posição, repetindo a colocação na rodada seguinte, mesmo com a derrota para o Vitória por 2 a 0.

A partir daí, só queda, até alcançar a décima oitava colocação na décima quarta rodada, após o revés em casa contra o Operário. Respirou na rodada seguinte, chegando a décimo quinto com o 1 a 0 sobre o Sport, mas depois é só Z-4 de novo, nas três ultimas rodadas contando a atual.

O Tigre rodada a rodada

 

1ª - Criciúma 0 x 1 Cuiabá - 16º lugar

2ª - Ponte Preta 1 x 1 Criciúma - 14º lugar

3ª - Criciúma 0 x 0 América (MG) - 16º lugar

4ª - Atlético (GO) 3 x 1 Criciúma - 16º lugar

5ª - Criciúma 1 x 0 Guarani - 15º lugar

6ª - Botafogo (SP) 1 x 0 Criciúma - 18º lugar

7ª - Criciúma 1 x 1 Vila Nova - 17º lugar

8ª - Brasil 0 x 1 Criciúma - 14º lugar

9ª - Criciúma 2 x 1 Coritiba - 12º lugar

10ª - Vitória 2 x 0 Criciúma - 12º lugar

11ª - CRB 2 x 0 Criciúma - 15º lugar

12ª - Criciúma 1 x 1 Figueirense - 15º lugar

13ª - São Bento 1 x 0 Criciúma - 16º lugar

14ª - Criciúma 1 x 2 Operário - 18º lugar

15ª - Criciúma 1 x 0 Sport - 15º lugar

16ª - Londrina 1 x 1 Criciúma - 18º lugar

17ª - Criciúma 0 x 2 Bragantino - 18º lugar

18ª - Paraná 0 x 0 Criciúma - 19º lugar

Por Denis Luciano 30/08/2019 - 13:05

Está lá na página 12 do Diário Catarinense desta sexta-feira: "Florianópolis é a quarta capital em fumantes. Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que 11% da população da nossa Capital admite fumar e que 3% deles consomem mais de uma carteira por dia".

Enquanto houver um fumante a preocupação existirá. Quem é dessa nossa faixa dos 35, 40 anos, conviveu com os tempos em que fumar em qualquer lugar era normal. As pessoas fumavam em ambientes fechados, e falando de três décadas para trás, duas décadas e pouco para trás. Cenas que hoje seriam abomináveis, as pessoas fumavam em inúmeros ambientes, onde hoje não se concebe o cigarro. O cigarro foi colocado da porta para fora.

Foi uma cultura que mudou. As pessoas que fumavam em qualquer lugar não o fazem mais. A modificação dessa cultura é, de três décadas para cá, uma prova incontestável de que as coisas podem mudar. De que, quando houver organização, foco, autodeterminação, e aí falo no sentido individual e coletivo, as coisas podem mudar.

O Brasil era um país de fumantes. Já é um país de muito menos fumantes, ainda tem bastante, mas muito menos do que já teve. Por isso que esses movimentos recentes de enfraquecimento da rigidez perante ao cigarro, mediante o estapafúrdio argumento de que diminuindo amarras em relação ao cigarro nacional vamos coibir o contrabando. Convenhamos. Um argumento que ameaça uma conquista brasileira que foi essa contundente luta com resultados positivos contra o uso do cigarro.

Logo, a mudança de cultura é a grande reflexão positiva desse episódio. Nós temos energia para mudar. Basta que persigamos essa mudança. O cigarro é a grande prova de que mudar vale a pena.

 

Por Denis Luciano 04/09/2019 - 00:01 Atualizado em 04/09/2019 - 00:08

Teve visita ilustre nesta terça-feira no Heriberto Hülse. O ex-jogador Edilson, o Capetinha, atacante pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, assistiu o empate em 0 a 0 entre Criciúma e Ponte Preta de um dos camarotes do Majestoso. O Criciúma fez o anúncio por suas redes sociais:

Alô torcida carvoeira!! Estamos recebendo hoje no Majestoso o pentacampeão mundial Edilson!! O Capetinha veio conhecer a estrutura do Criciúma e sentir de perto o calor da torcida do Tigre!!! Seja bem vindo, Edilson Capetinha! O Criciúma abraça o pentacampeão mundial de 2002!!!

Enquanto isso, a nota triste da terça - além do 0 a 0 em casa - foi a demissão de Grizzo. O ex-jogador campeão do Brasil em 91 era um dos auxiliares técnicos do Criciúma e foi dispensado pelo clube. Grizzo chegou a exercer uma interinidade enquanto treinador do time principal no ano passado.

Edilson com o mascote Tigrão em um dos camarotes do HH

 

Por Denis Luciano 04/09/2019 - 10:19 Atualizado em 04/09/2019 - 10:22

Não foram poucas as cenas que colocaram próximos, na noite desta terça-feira, 3, o atacante Léo Gamalho e o zagueiro Renan Fonseca. Separados por oito pontos e com oito times entre eles na classificação da Série B, Criciúma e Ponte Preta viram um ponto em comum no confronto que terminou em 0 a 0 no Heriberto Hülse: a semelhança física entre ambos.

Fora a grande quantidade de memes que tomou conta das redes sociais desde a noite passada, Gamalho e Renan são velhos conhecidos. "Grande centroavante, grande amigo, pessoa da melhor qualidade", disse o jogador da Ponte, ao deixar o gramado no intervalo da partida.

Não ficou claro quem se inspirou em quem no visual, mas tudo indica que começou com Léo Gamalho, o mais experiente dos dois. O avante tricolor tem 33 anos, enquanto o defensor da Ponte está com 29.

Na bola, Renan foi menos comedido que Gamalho ao avaliar o jogo sem gols no Majestoso. "Nosso sentimento é de um jogo fácil para nós, mas não acertamos três passes seguidos. Estamos tomando as decisões erradas e não estamos conseguindo nem ficar com a posse nem sair com a bola. Vamos ajustar para no segundo tempo, com a bola no chão" disse o zagueiro, ainda no intervalo.

Após a partida, Gamalho citou um Criciúma melhor. "Difícil o jogo, a gente no segundo tempo teve um ímpeto melhor, criamos algumas chances. Não conseguimos fazer, no próximo jogo tentar melhorar", destacou.

Por Denis Luciano 04/09/2019 - 15:38 Atualizado em 04/09/2019 - 15:40

Uma das referências nacionais em utensílios de cozinha e muito forte na metalurgia, a Tramontina é alvo de assédio do prefeito Clésio Salvaro. Hoje cedo ele embarcou rumo a Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, para um encontro com o presidente da empresa. Em um vídeo postado nas redes sociais, Salvaro detalhou a agenda.

"Embarcando agora para o estado do Rio Grande do Sul, cidade de Carlos Barbosa, onde terei encontro com Clóvis Tramontina. Aqui tudo sob controle, tudo certinho, posso viajar com tranquilidade. Farei o convite para que venham trazer uma fábrica deles para a nossa cidade", destacou.

A Tramontina possui atualmente dez unidades fabris no Brasil, oito no Rio Grande do Sul, uma no Pará e uma em Pernambuco. São mais de 8 mil funcionários que trabalham na fabricação de 18 mil itens. Possui ainda 11 unidades no Exterior e exporta para mais de 120 países.

"Criciúma está se destacando na geração de novos empregos. Este ano, até julho, foram 1.851 novos empregos gerados na cidade, esta é a cidade de grandes oportunidades", apontou Salvaro, citando um dos argumentos que pretende utilizar com Tramontina.

Por Denis Luciano 07/09/2019 - 19:17 Atualizado em 07/09/2019 - 19:18

O Criciúma não mudou de posição na rodada. Já o Figueirense despencou para a zona de rebaixamento. O Tigre vem de empate, 0 a 0 com a Ponte Preta. O Figueira, idem, 0 a 0 com o São Bento. O azar do time da Capital é que o Oeste venceu o Guarani fora de casa, 3 a 2, e escapou do Z-4.

O Figueirense vem despencando na tabela faz tempo. Chegou a ser sexto colocado, sua melhor classificação, duas vezes: na sexta rodada, quando venceu o Brasil em casa por 1 a 0, e na nona, quando goleou o América por 4 a 0 em Belo Horizonte. Essa foi, no dia 13 de julho, a última vitória do Figueira no campeonato: vai fazer dois meses. Um jejum de 12 rodadas. O gráfico abaixo mostra bem o drama do alvinegro da Capital na Série B.

O gráfico do Figueirense na Série B / Fonte: CBF Futebol

Ainda neste sábado, a Série B teve o empate em 0 a 0 entre Botafogo e América (MG) em Ribeirão Preto. Em Ponta Grossa, o Operário bateu o Cuiabá, 2 a 2. Antes, na quinta, CRB 1 x 2 Paraná. Na terça, Vila Nova 0 x 2 Vitória e Brasil 1 x 0 Londrina. Ainda neste sábado jogam Sport x Bragantino e a rodada será concluída dia 15 com Coritiba x Atlético (GO).

São Bento e Figueirense ficaram em 0 a 0. Os dois estão no Z-4

A rodada, no fim das contas, até foi boa para o Criciúma. O Tigre com seus 23 pontos segue um à frente do Z-4, e tem mais um time entre ele e o rebaixamento: o Oeste. 

A turma de baixo:

12 - América, 26 pontos

13 - Londrina, 25 pontos

14 - Vitória, 24 pontos

15 - Criciúma, 23 pontos

16 - Oeste, 23 pontos

17 - Figueirense, 22 pontos

18 - Vila Nova, 21 pontos

19 - São Bento, 20 pontos

20 - Guarani, 19 pontos

Na próxima rodada, na terça-feira, o Criciúma visita o América. Se ganhar, alcança o time mineiro nos 26 pontos. Ainda da turma de baixo, na quinta o Vila Nova visita a Ponte Preta. Na sexta o São Bento pega o Botafogo em Ribeirão Preto e o Oeste joga em casa contra o Operário. No sábado tem Londrina x Coritiba e Vitória x Guarani. No domingo, Figueirense x Sport.

Por Denis Luciano 10/09/2019 - 15:02 Atualizado em 10/09/2019 - 15:05

Causou grande repercussão nas redes sociais, nas últimas semanas, a divulgação da cópia de um Projeto do Executivo (PE) que concede R$ 500 mil ao CTG Pedro Raymundo, em Criciúma. A Câmara aprovou o PE na noite desta segunda-feira, 9, com 12 votos favoráveis e cinco ausências. Abaixo, o projeto:

Autoriza o Poder Executivo do Município de Criciúma a conceder subvenção ao CTG Pedro Raymundo.

 

Art.1º Fica concedido ao Centro de Tradições Gaúcha Pedro Raymundo – CTG, entidade de direito privado sem fins lucrativos, declarada como de utilidade pública pela Lei Municipal nº 2.127, de 2 de abril de 1986, a subvenção de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

 

§ 1º. A subvenção citada no caput deste artigo é classificada como subvenção social, nos termos do artigo 12, § 3º, I, da Lei 4.320/64, e se destina ao fomento dos eventos de relevância social, artística e cultural que se realizarão no 19º Rodeio Crioulo Nacional de Campeões, 9º Jogos Tradicionalistas e 15º Festival Nacional de arte e Tradição Gaúcha, entre 23 a 26 de janeiro de 2020, na sede do CTG Pedro Raymundo.

 

§ 2º. A transferência citada no caput deste artigo será destinada par cobrir despesas de custeio dos eventos citados no § 1º deste artigo, de acordo com Plano de Trabalho apresentado pelo CTG Pedro Raymundo à municipalidade.

 

§ 3º. O CTG Pedro Raymundo prestará contas da verba recebida, na forma e prazos estabelecidos pelo Poder Executivo de Criciúma.

 

Art.2º A despesa de que trata o artigo anterior correrá à conta de dotação específica da Lei Orçamentária.

 

Art.3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Paço Municipal Marcos Rovaris, 16 de agosto de 2019.

Detalhe, os R$ 500 mil são integralmente federais. Acontece que diretores do CTG passaram os últimos anos indo a Brasília, com frequência, tentando o apoio da União para eventos de envergadura nacional que serão realizados em Criciúma e envolvem o tradicionalismo. Esses eventos ocorrerão não somente no CTG, mas em outros espaços da cidade, como o Parque das Nações e a Satc, trazendo mais de 7 mil pessoas para a cidade, conforme a justificativa do PE que reproduzimos abaixo:

Senhor Presidente, Senhoras Vereadoras e Senhores Vereadores,

Remeto à análise e aprovação dessa Colenda Câmara Legislativa o incluso Projeto de Lei, que “Autoriza o Poder Executivo do Município de Criciúma a conceder subvenção ao CTG Pedro Raymundo”.

Por via da presente lei, pretende-se dar acesso à cultura, lazer e desporto para um público estimado de 28.000 pessoas, algo em torno de 7.000 pessoas por dia de evento, proporcionando-lhes recreação, competição e conhecimento.

A municipalidade visa difundir e proporcionar a realização, em nosso município, de evento nacional e de edição bienal, conforme se pode verificar do incluso Plano de Trabalho.

Diante do exposto, solicito a apreciação do incluso Projeto de Lei, nos termos do art. 34 da Lei Orgânica Municipal.

Atenciosamente,

Clésio Salvaro

Prefeito Municipal de Criciúma

Esse recurso está no caixa da prefeitura, que não pode simplesmente entrega-lo aos organizadores do evento. Precisa desse aval da Câmara. É verba federal, é para a União que os promotores terão que prestar contas. O custo global do evento é de R$ 1,5 milhão, e o que falta está sendo buscado com apoiadores particulares e também com emendas parlamentares.

Não tem 1 centavo sequer da prefeitura de Criciúma na operação, e o importante: será um evento de grande resultado econômico para a cidade. Ocorre a cada dois anos, vai movimentar 7 mil pessoas por dia, lotando rede hoteleira, restaurantes e comércio de Criciúma em um período crítico, de esvaziamento, entre 23 e 26 de janeiro. A estimativa de quem organiza é que o faturamento para a cidade poderá chegar a R$ 2 milhões, senão mais.

Por Denis Luciano 14/09/2019 - 22:05 Atualizado em 14/09/2019 - 23:25

Assim como setembro reservou uma excelente notícia, com o repasse de R$ 22, 5 milhões formalizado nesta sexta-feira para a recuperação da Rodovia Jorge Lacerda, outubro trará outra grande novidade para a região. O governador Carlos Moisés anunciará - possivelmente em uma nova visita ao sul - recursos para a pavimentação da Rodovia Jacob Westrup, acesso de Forquilhinha a Maracajá e BR-101.

Esse anúncio deverá ocorrer no segundo semestre de outubro. Questionamos o governador a respeito em entrevista na manhã deste sábado em Rio Cedro Alto, Nova Veneza, onde fomos conferir a inauguração da NVA 353. Perguntamos se Moisés já poderia anunciar que o próximo investimento do Estado em infraestrutura a sair do papel é a Jacob Westrup. Ele, como se esperava, tangenciou, mas não negou a prioridade.

"Eu não posso anunciar, essa rodovia foi trazida para o Governo do Estado, já iniciou uma parte. Vamos ter que alocar recursos, ou de financiamentos ou fonte própria. Não decidimos ainda, teremos que revisar o projeto. Eu nunca prometo sem recursos garantidos. O dia que estiver maduro, vamos colocar. Está no nosso radar, sabemos que é uma necessidade da comunidade", disse.

A efetivação da Jacob Westrup vem sendo uma das pautas prioritárias do deputado Rodrigo Minotto (PDT) que, por sua vez, tem andado muito próximo a Moisés. Essa agenda no sul mostrou que, hoje, no círculo do governador, dois dos mais íntimos deputados estaduais são Minotto e Luiz Fernando Vampiro (MDB). E os dois, por sinal, vem aparecendo muito juntos em inúmeras agendas. Outro dia, no velório de Walmor de Luca em Içara, ao conceder uma entrevista, Vampiro chegou a sugerir que Minotto também fosse ouvido. Estão afinados. Vampiro deu uma prova cabal com a declaração de sexta-feira na Unesc, quando disse que "tenho orgulho desse governador", ao elogiar o emprego de recursos próprios pelo Estado para execução de obras.

Sobre Minotto, não é de hoje a proximidade dele com o governador. No começo de junho, o secretário de Infraestrutura, Carlos Hassler, chegou a dizer em uma entrevista na Rádio Som Maior que não havia qualquer indicativo de liberação de recursos para a Jacob Westrup. Mas Minotto entrou no circuito, foi ao governador e conseguiu algum aceno, que agora vai se cristalizando. Tanto que, no fim de julho, estivemos acompanhando uma plenária regional da Facisc realizada em Forquilhinha na qual esteve o secretário Hassler. A certa altura, o deputado Minotto, também presente, afirmou:

"Posso adiantar que até setembro o governador vai dar a notícia da Jacob Westrup".

Em seguida, o deputado completou: "ele pediu reserva para essa informação, mas tive que me adiantar". Isso lá no dia 22 de julho. Ato contínuo, o secretário disparou que "o deputado está melhor informado que eu sobre o que pensa o governador. É o deputado falando. Eu não posso falar tudo o que eu quero, o deputado pode. A gente não tem informação alguma para dar hoje".

Confira também - Governador deve anunciar novidades para a Jacob Westrup

O que falta pavimentar da Jacob Westrup compreende 5,744 quilômetros em Forquilhinha e 2,207 em Maracajá. O projeto original apontava um custo de R$ 29 milhões. Caiu para R$ 21 milhões e, depois, para R$ 13 milhões. Agora, com as contrapartidas que as prefeituras de Forquilhinha e Maracajá estão oferecendo, o custo final deve ficar em R$ 8 milhões. É esse dinheiro que Carlos Moisés está reservando no caixa e vai anunciar no fim de outubro. Essa é a informação. Basta aguardar. 

Por Denis Luciano 16/09/2019 - 13:25

O futebol de Santa Catarina está diante de uma constrangedora e inédita perspectiva: de ter quatro times rebaixados na mesma temporada do Campeonato Brasileiro. Se as séries A e B terminassem hoje, esse seria o destino dos quatro melhores ranqueados do futebol barriga-verde: Chapecoense e Avaí, na A, Criciúma e Figueirense, na B.

Os quatro encontram-se nas respectivas zonas de rebaixamento. Na Série B, o Criciúma é 17º com 23 pontos. Está um ponto atrás de Vila Nova e Vitória, os mais próximos fora do Z-4. Hoje, conforme o portal Chance de Gol - especialista em estatísticas de futebol - o risco de descenso do Tigre é de 61,6%. É elevado, mas hoje é o menor índice entre os quatro catarinenses das duas principais divisões. Isso quer dizer que, de cada 100 resultados possíveis na Série B a partir de agora, 61 rebaixam o Criciúma. 

Chances de queda na Série B

São Bento - 75,0%

Figueirense - 63,6%

Guarani - 61,7%

Criciúma - 61,6%

Vitória - 54,1%

Vila Nova - 46,7%

Brasil - 11,6%

Oeste - 9,7%

Situação um pouco mais delicada no momento vive o Figueirense, com seu risco de 63,6%, 22 pontos somados e em penúltimo lugar.

Na Série A, em termos percentuais, a condição dos catarinenses é mais dramática. O Avaí, lanterna com 13 pontos, não tem o pior índice conforme o Chance de Gol: está com risco de 87,7%. A Chapecoense, vice-lanterna com 14 pontos, tem a chance maior de queda hoje: 95,5%.

Chances de queda na Série A

Chapecoense - 95,5%

CSA - 94,4%

Avaí - 87,7%

Goiás - 41,2%

Cruzeiro - 37,1%

Fluminense - 28,7%

Fortaleza - 5,5%

Vasco - 5,2%

Por Denis Luciano 23/09/2019 - 08:37 Atualizado em 24/09/2019 - 02:33

O Criciúma ganhou cinco vezes em 23 jogos. O Figueirense, quatro. Essa é a única vantagem que faz do Tigre penúltimo, e não último da Série B. A décima derrota, que veio na sexta-feira, 20, 1 a 0 para o Atlético Goianiense, desencadeou protestos no estádio Heriberto Hülse. Também pudera. Não era para menos.

São quatro vitórias, quatro empates e quatro derrotas jogando em casa. Muito aquém das médias históricas que sempre fizeram do Majestoso a arrancada - ou para boas campanhas, ou para recuperações necessárias -.

O término da partida de sexta deu o start para dois momentos complicados. O primeiro, o protesto no pátio do Majestoso. Nada anormal. Faz parte do ritual. Não ganha, a torcida chia. Estranho seria se fosse diferente. Os 5.295 tricolores que foram ao estádio tinham o direito de se indignar. Não houve excessos, e a Polícia Militar cumpriu o seu papel. Se sirene no pátio e gritos como "fora Dal Farra" e "time sem vergonha" forem classificados como baderna, estaremos fora do contexto democrático e de nervos à flor da pele que condiz com o futebol.

Veio o sábado e, com ele, a segunda etapa dos ruídos pós décima derrota no Campeonato Brasileiro. Não é a primeira vez que faixas são estendidas naquela grade do Heriberto Hülse, próximo ao estacionamento dos jogadores. Também pacífico. Direito do torcedor. Mais que direito, até um dever, na medida em que a campanha só piora.

Sobre a campanha, uma breve consulta ao Chance de Gol, portal de estatísticas de futebol, indica que o Criciúma é hoje o time com maior chance de rebaixamento à Série C. Tem 69,9% de risco de descenso, enquanto o lanterna Figueirense tem risco menor, de 58,9%. Maior chance de cair, pelo cenário atual, tem conforme as contas do Chance de Gol o Vila Nova (66,5%) e o Vitória (65,8%).

O que explica isso? O perfil dos confrontos que cada time tem pela frente, os locais das partidas conforme a campanha dos concorrentes. Em suma, a tabela do Criciúma é um pouco pior que a desses rivais diretos. A matemática atual aponta que, com 45 pontos, a chance de não cair é de 97%. Mas para chegar nos 45 o Tigre precisa, praticamente, dobrar o seu rendimento. Somar mais 22 pontos nos 15 jogos que tem pela frente. Estamos tratando de sete vitórias e um empate, ou de seis vitórias e quatro empates. Situação delicadíssima.

Por Denis Luciano 23/09/2019 - 17:05 Atualizado em 23/09/2019 - 17:10

Em 2006 o então prefeito Anderlei Antonelli editou uma lei para denominar Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski um novo espaço a ser construído no Parque Centenário. A construção nunca saiu do papel. Tornou-se outro de tantos planos que ficaram na teoria.

Agora, 13 anos depois, a homenagem lançada na última sexta-feira pelo prefeito Clésio Salvaro suscitou um debate. É que Salvaro pretende criar o Parque Centenário Altair Guidi, conferindo ao ex-prefeito falecido em janeiro de 2018 a honraria. Foi na gestão de Altair, em 1980, que o parque foi inaugurado, por ocasião do centenário de colonização de Criciúma.

Confira também - Blog Adelor Lessa: O nome do parque

Veio à tona uma interpretação de que o Parque Centenário não poderia ganhar outro nome já que Maximiliano Gaidzinski, de saudosa memória, batizava a área. Mas não é bem assim.

O Parque Centenário é o conjunto de todos os aparelhos existentes no grande quarteirão, incluindo o Paço Municipal. Aí vem a lei do então prefeito. Em 2006, por ocasião da inauguração do Pavilhão José Ijair Conti, Antonelli designou de Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski para a união de quatro aparelhos: o Teatro Elias Angeloni, o Memorial Dino Gorini, o Ginásio Walmir Orsi e o Pavilhão José Ijair Conti. Isso tudo explicado pelo próprio Anderlei Antonelli.

Logo, não há problemas, à luz da lei, de designar Parque Centenário Altair Guidi o espaço todo. O tema está na pauta da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira. O vereador Zairo Casagrande questiona. Ele entende que há sobreposições de homenagens. Com a resposta - o texto acima explica - está a prefeitura.

Confira também - Zairo Casagrande questiona homenagem no Parque Centenário

Por Denis Luciano 23/09/2019 - 23:55 Atualizado em 24/09/2019 - 02:48

Santa Catarina segue mandando nas lanternas. Chapecoense em último, Avaí em penúltimo na Série A. Figueirense em último, Criciúma em penúltimo na Série B.

Mas houve um pequeno movimento na Série A. Os avaianos deixaram a lanterna com a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético (MG) na noite desta segunda-feira, 23, na Ressacada. Com o resultado, garantido com gol de Jonathan aos 24 minutos do primeiro tempo, o Avaí chegou a 16 pontos, contra 14 da Chapecoense. Mais à frente, ainda no Z-4, Fluminense e Cruzeiro com 18 pontos. O CSA, com 19, é o primeiro fora do rebaixamento.

O Avaí, que chegou a ficar 16 rodadas sem vencer, o turno inteiro sem ganhar em casa, alcança a terceira vitória nos quatro últimos jogos. Foram 12 rodadas em último lugar. O próximo compromisso será quinta-feira, em Porto Alegre, contra o Grêmio.

Por Denis Luciano 24/09/2019 - 10:42 Atualizado em 24/09/2019 - 10:48

Caiu como uma bomba a notícia de que o Figueirense estava desistindo da Série B do Campeonato Brasileiro, em função da grave crise financeira que o clube vem vivendo. Essa informação consta de um comunicado encaminhado pela Elephant, a antiga gestora do clube, à CBF. Ocorre que uma liminar obtida pelo Conselho Deliberativo, em nome do clube, tirou a validade do documento lavrado pela empresa.

"O Conselho não admite essa possibilidade de desistência e está trabalhando muito para levar o Figueirense até o fim do campeonato. Essa desistência não vai ocorrer, e o Conselho conseguiu uma liminar ontem à noite que o ampara como porta voz oficial do clube. A Elephant não trata mais sobre Figueirense desde o fim do contrato entre ela e o clube, já que o rompimento ocorreu na quinta-feira da semana passada", informou a pouco ao blog o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti.

Com isso, o Figueirense segue na Série B. "A palavra oficial do clube é o Conselho, e não a Elephant. A CBF nos orientou que, mesmo mandando aquele documento, ele não tem validade. Se os jogadores entrarem em campo, o jogo é mantido, não vem qualquer determinação contrária da CBF", assegurou o presidente. "Os jogadores estão com o Conselho, estão fechados, vão entrar em campo. Não tem desistência", reforçou.

Mas Angelotti lembra que, conforme determina o regulamento geral de competições, a CBF encaminhou o documento da Elephant ao STJD. "O Tribunal ainda não notificou o clube, mas o Tribunal também está recebendo hoje a liminar que o Conselho garantiu, logo a liminar mata o documento que a empresa mandou", explicou Angelotti. 

O presidente da FCF ainda tentou, nesta segunda-feira, um acordo entre as partes. Buscou uma reunião entre Cláudio Honigham, da Elephant, e Francisco de Assis, presidente do Conselho do Figueirense. "Mas não conseguimos a reunião. Não existe mais possibilidade de acordo, o rompimento está feito e as discussões futuras vão para a Justiça", anunciou. "Um absurdo o que a Elephant está fazendo, pedindo R$ 3 milhões pelo rompimento do contrato. Os conselheiros não aceitam, isso não existe", frisou.

Uma das discussões é a titularidade da dívida do Figueirense, hoje calculada em R$ 120 milhões. "Quando a Elephant assumiu o clube devia R$ 90 milhões. Depois, a Elephant gerou uma dívida de R$ 27 milhões, mais ou menos, de 2017 para cá. Essa é a dívida da empresa. O resto é do clube", interpretou Angelotti. 

Não existe qualquer ameaça ao jogo de hoje do Figueirense contra o Bragantino. "Negativo. Os jogadores vão entrar em campo. Tanto o jogo da Série B quanto a participação do Figueirense na Copa Santa Catarina seguem normais", enfatizou. "O atraso nos pagamentos aos profissionais é pequeno hoje, algo de direitos de imagem. Tem mais dívidas com fornecedores, pessoal da base, ajuda de custo, funcionários, lavanderia e outras do cotidiano", concluiu.

Por Denis Luciano 25/09/2019 - 19:55 Atualizado em 25/09/2019 - 20:01

A especulação do fim da tarde é das mais fortes: que o Criciúma definiu pelas demissões do técnico Waguinho Dias e do diretor executivo de futebol João Carlos Maringá. O clube ainda não confirma.

Waguinho não está em Criciúma. Chega ainda nesta noite. Conversou conosco por telefone. "Eu não sei de nada. Ninguém me procurou. Mas pode ser que eu seja comunicado de algo na reunião da manhã", fios e o técnico. 

Nesta quinta tem uma conversa entre o presidente Jaime Dal Farra, Maringá e Waguinho. Não será surpresa se Roberto Cavalo esteja vindo por aí...

Waguinho já comandou o Criciúma em cinco jogos, com dois empates e três derrotas.

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