A entrevista do governador Jorginho Mello (PL) ao jornalista Anderson Silva, do NSC Total, trouxe fatos novos e confirmou especulações que interferem diretamente na montagem do quadro para eleição estadual de 2026.
Primeiro, nada a ver com a eleição de 2026, Jorginho confirmou que o ex-presidente da Fiesc, Mario Cesar da Aguiar, aceitou o seu convite e passará a integrar o Governo assim que retornar de uma viagem ao exterior com a familia. Vai comandar a Invest Santa Catarina, que coordenará as negociação para as parcerias com a iniciativa privada para investimentos no estado.
Depois, Jorginho admite pela primeira vez que o seu vice na chapa para eleição de 2026 pode ser do sul do estado.
Neste caso, o nome mais forte é o do presidente da Assembléia Legislaativa, deputado Julio Garcia (PSD), se tiver o "chapão" com aliança entre PL e PSD.
Mais adiante, confirmou acordo fechado com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre definição dos candidatos ao senado na sua chapa:
"Combinei com o presidente Bolsonaro: “presidente, em Santa Catarina a gente tem que participar”. Daí ele próprio disse: “então eu indico um e você indica outra”. Foi fechado o negócio. Então ele vai indicar um. Se o candidato dele é o Carlos Bolsonaro mesmo, vai ser o Carlos Bolsonaro. Eu vou indicar o outro. Seria a Carol de Toni, mas chapa pura eu não vou indicar. Daí eu vou indicar o Esperidião Amin".
Por fim, um fato novo. Jorginho disse que a deputada Caroline de Toni pode trocar de partido para ser candidata ao senado, com consentimetno do PL:
"A Carol pode ir até para um outro partido. E a gente libera ela do PL. Ela vai pro outro partido, se elege e depois volta (pro PL)".